Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
643-72
Curso
Curso ESA
ESA
do
do Brasil
Brasil
HISTÓRIA
HISTÓRIA
Período Joanino
Período Joanino e Independência
PPrrooffeessssoorr GGaabbrriieell KKeellllyy
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
Curso ESA
3) “Assim, seis dias após seu desembarque na Bahia, D. João decretou a abertura
dos portos brasileiros às ‘nações amigas’, isto é, ao comércio internacional.”
(COTRIM, 2012, p. 451).
Graças à medida tomada pelo príncipe regente D. João, é correto afirmar que:
(A) o tráfico transatlântico de africanos escravizados entrou em decadência.
(B) a indústria instalada na colônia finalmente pôde se desenvolver
plenamente.
(C) o Brasil adquiriu autonomia administrativa e independência nas relações
exteriores.
(D) a metrópole portuguesa perdeu o monopólio comercial que tinha sobre a
colônia.
(E) o Império Português conseguiu se livrar da dependência em relação aos
ingleses.
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
5) No dia 1 de abril de 1808, após se instalar com sua Corte no Rio de Janeiro, o
príncipe regente D. João tomou uma importante medida ao revogar um antigo
alvará que havia sido publicado em 1785 pela rainha D. Maria I. Com isso:
(A) o Brasil adquiria plena autonomia administrativa.
(B) os portos brasileiros foram abertos a navios estrangeiros.
(C) a instalação de fábricas na colônia estava autorizada.
(D) Portugal pôde expandir seu território para além do Meridiano de
Tordesilhas.
(E) o Brasil adquiria status político semelhante ao de Portugal.
7) “Em tese, a abertura dos portos às ‘nações amigas’ aplicava-se a outros países,
além da Inglaterra, que desejassem comercializar com o Brasil. Por isso, o
governo inglês procurou obter privilégios para seus produtos.” (COTRIM, 2012,
p. 451).
EU
EUMILITAR
MILITAR..CURSO
CURSOESA
ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
10) Durante o Período Joanino, pode-se afirmar que a assinatura dos Tratados
de Aliança e Amizade e Comércio e Navegação, em 1810, beneficiaram
sobremaneira os:
(A) franceses.
(B) portugueses.
(C) ingleses.
(D) holandeses.
(E) espanhóis.
15) “Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e
Algarves. Com essa medida, o Brasil adquiria autonomia administrativa e
deixava de ser, na prática, colônia de Portugal.” (COTRIM, 2012, p. 451).
A atitude descrita no trecho acima foi tomada por D. João de modo a:
(A) atender às pressões inglesas por maior participação no comércio brasileiro.
(B) agradar as elites cafeicultoras do centro-sul, que não desejavam a
independência.
(C) acatar as reivindicações dos revolucionários antiabsolutistas portugueses.
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
26) Em 1815, uma importante medida tomada pelo governo do príncipe regente
D. João conferiu autonomia administrativa ao Brasil. Tratou-se da:
(A) abertura dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal.
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
28) No dia 1 de abril de 1808, um alvará publicado pelo príncipe regente D. João
liberou as atividades industriais no Brasil, então uma colônia portuguesa.
Ainda assim, a medida não levou ao desenvolvimento da indústria em terras
brasileiras. Uma série de motivos explica o não florescimento das manufaturas
naquele momento, EXCETO:
(A) a forte concorrência comercial exercida pelos produtos manufaturados
ingleses, mais baratos e de melhor qualidade.
(B) a grande quantidade de trabalhadores escravizados no Brasil impedia a
formação e a consolidação de um mercado consumidor robusto.
(C) faltava, na colônia, capital suficiente para investimentos em máquinas, mão
de obra especializada no trabalho fabril e tecnologia industrial.
(D) a Tarifa Alves Branco, promulgada pelo governo português, reduziu os
impostos sobre importações, impossibilitando com isso a troca de tecnologias
com o exterior.
(E) produtores e comerciantes ingleses empenharam-se em impedir a expansão
das indústrias locais, uma vez que desejavam manter o domínio sobre o
mercado brasileiro.
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
29) Seis dias após chegar ao Brasil em 1808, D. João decretou a abertura dos
portos brasileiros ao comércio internacional. Terminava, assim, o monopólio
português sobre o comércio brasileiro, característico do sistema colonial.
Contudo, alguns poucos produtos seguiram sendo monopolizados pela Coroa
Portuguesa, a exemplo do:
(A) pau-brasil.
(B) café.
(C) anil.
(D) couro.
(E) chá.
GABARITO
1) C
R: Gente, questão tranquila, mas pode gerar dúvidas. Com a pressão francesa
para que Portugal aderisse ao bloqueio econômico, a única saída para manter
a antiguíssima aliança com a Inglaterra seria fugir para a colônia. Com essa
fuga, o Príncipe regente D. João transferiu todo o aparato administrativo para
o Brasil, para poder governar o império a partir da colônia.
2) A
R: Vamos usar a lógica: ninguém faz nada de graça. Se a Inglaterra ajudou a
Corte Portuguesa a fugir, foi com alguma intenção. Logo após aportarem no
Brasil, D. João decretou a abertura dos portos às nações amigas. Isso significa
que o antigo pacto colonial teria fim com a maioria dos itens. A Inglaterra foi
a maior beneficiada, pois agora poderia negociar diretamente com os colonos
brasileiros. Um enorme mercado consumidor para manufaturas inglesas foi
aberto.
3) D
R: Como dito anteriormente, a abertura dos portos pôs fim ao monopólio
comercial da metrópole sobre a colônia. É claro que a Inglaterra tinha interesse
oferecendo ajuda para a fuga da Corte Portuguesa, pois assim poderiam exigir
favores, como a abertura dos portos. Agora a Inglaterra poderia explorar
diretamente o novo mercado consumidor e negociar diretamente com a
colônia.
4) B
R: Como visto anteriormente, a Inglaterra aproveitou a proteção que deu para
a Corte Portuguesa fugir de Portugal e pediu para que os portos da colônia
fossem abertos para mercadorias inglesas. Sendo assim, seis dias após chegar
na Bahia, D. João decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas,
dando fim ao pacto colonial (também chamado de exclusivo metropolitano).
5) C
R: Lembra que nas aulas anteriores falamos sobre as séries de leis usadas para
manter o controle sobre a colônia e a mineração? O alvará de 1785 decretado
pela rainha D. Maria I proibia a instalação de fábricas na colônia brasileira.
Sendo assim, os colonos eram obrigados a importar itens manufaturados de
Portugal, até mesmo itens básicos. As únicas fábricas permitidas eram as de
tecido para fabricar roupas de escravizados. Com o fim do alvará, agora a
colônia poderia ter fábricas.
6) D
R: Mesmo com a abertura dos portos e a liberação da manufatura do Brasil, não
havia investimento para compra de máquinas e faltava mão de obra
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
11) A
R: ATENÇÃO AO ENUNCIADO. A questão pede uma instituição de relevância
cultural criada por D. João entre 1808 e 1821. A alternativa correta é o Jardim
Botânico. Com a Corte no Brasil, a colônia teria que ficar similar à sua
metrópole para agradar a nobreza. Para atender aos desejos da Corte, D. João
criou instituições financeiras, acadêmicas e culturais como: o Banco do Brasil;
q Academia Militar da Marinha e o Hospital Militar; o Jardim botânico; a
Biblioteca Real; A Imprensa Régia e a Academia de Belas-Artes (DICA: visitem o
Museu Nacional de Belas Artes no RJ!)
12) A
R: D. João ordenou a invasão de tropas portuguesas à colônia de Caiena (atual
Guiana Francesa) em 1809 por represália à invasão das tropas napoleônicas a
Portugal. Foi feito por retaliação contra os franceses. Durante o período
joanino, foram conquistados dois territórios: a Guiana Francesa (1809) e a
Província Cisplatina (1817). D. João VI ordenou ações militares contra a Guiana
Francesa e a Cisplatina como represália contra a França e contra a Espanha –
esta última por ter se aliado aos franceses durante as Guerras Napoleônicas.
13) B
R: Durante o período joanino, foram conquistados dois territórios: a Guiana
Francesa (1809) e a Província Cisplatina (1817). D. João VI ordenou ações
militares contra a Guiana Francesa e a Província da Cisplatina. A questão se
refere à região do Rio da prata, então dá para responder por dedução que se
trata da Província Cisplatina (atual Uruguai).
14) C
R: Com a derrota de Napoleão, as nações vitoriosas se reuniram no Congresso
de Viena para restaurar a antiga ordem absolutista na Europa. O problema é
que só seriam reconhecidas as dinastias instaladas nas respectivas capitais das
monarquias existentes antes das Guerras Napoleônicas. Como D. João não
queria retornar à Lisboa, seria necessário que o Congresso reconhecesse o
Brasil como capital do Império Português. Sendo assim, D. João elevou o Brasil
à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Devemos ressaltar que o
Brasil passou a ser um reino, não mais uma colônia. Agora o Brasil estava no
mesmo nível de Portugal e assim conquistou a autonomia administrativa.
15) D
R: Como vimos na questão anterior, D. João precisaria retornar, pois o
Congresso de Viena só iria reconhecer as dinastias que estivessem instaladas
nas respectivas capitais das monarquias existentes antes das Guerras
Napoleônicas. A solução para não retornar foi elevar o Brasil à categoria de
reino, de modo a obter reconhecimento da dinastia de Bragança no Congresso
de Viena.
16) E
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
R: Além dos altos impostos cobrados para sustentar o estilo de vida da Corte,
houve uma grande seca que trouxe prejuízos para a agricultura e provocou
fome no Nordeste em 1816. A queda no preço do açúcar e do algodão também
deve ser considerada, por conta da concorrência das colônias caribenhas na
produção de açúcar e da concorrência norte-americana na produção de
algodão. Em 1817, surgiu um levante que ficou conhecido como Revolução
Pernambucana. Os revoltosos tinham como objetivo proclamar uma República
inspirada nos ideais da Revolução Francesa. Os revoltosos conseguiram tomar
o poder na região após resistirem à prisão e assim fundaram um governo
provisório que durou até D. João VI reprimir com suas tropas e reconquistar a
região. O governo dos revoltosos extinguiu alguns impostos, elaborarou uma
Constituição e decretou a igualdade entre todos (exceto para os escravizados,
claro).
OBS: Vale ressaltar que a Revolução Pernambucana foi a única rebelião
emancipacionista anterior à independência que passou da fase de
conspiração. Os rebeldes tomaram o poder por cerca de 75 dias.
17) D
R: A Revolução Pernambucana surgiu por conta da insatisfação com os
impostos abusivos para sustentar o estilo de vida da Coroa e de uma grande
seca que trouxe prejuízo para a agricultura e provocou fome no Nordeste em
1816. A queda no preço do açúcar e do algodão também deve ser considerada,
por conta da concorrência das colônias caribenhas na produção de açúcar e da
concorrência norte-americana na produção de algodão. Tento em vista todos
os fatores, revoltosos se reuniram e conseguiram tomar o poder em
Pernambuco. O governo provisório construído no local foi baseado nas ideias
do Iluminismo e da Revolução Francesa: extinguiu alguns impostos, elaborou
uma Constituição; decretou a igualdade entre todos (exceto mulheres e negros);
decretou a liberdade religiosa e a de imprensa. Os rebeldes tomaram o poder
por cerca de 75 dias.
18) C
R: Pensem bem: com o Brasil elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e
Algarves, a ex-colônia ganhava cada vez mais protagonismo em detrimento da
própria metrópole. O fato da Corte estar no Brasil e a autonomia administrativa
que a colônia, agora reino, ganhou, descontentou os habitantes de Portugal.
Começou a crescer entre os portugueses o desejo de que o Brasil voltasse a ser
uma colônia.
Nesse contexto, surge um movimento em 1820 conhecido como Revolução
Liberal do Porto, que exigia a volta do rei a Portugal e a formação de uma
Assembleia Constituinte que limitaria os poderes de D. João VI, tornando a
monarquia portuguesa uma monarquia constitucional. Os revoltosos também
EU MILITAR . CURSO ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
24) D
R: O primeiro país a reconhecer o Brasil como nação independente foram os
Estados Unidos. Vocês lembram da Doutrina Monroe? Ela foi instituída em
1823 pelo então presidente norte-americano James Monroe e estabeleceu que
os estadunidenses se colocariam contra quaisquer interferências europeias no
continente americano. Os EUA gostariam de acabar com a influência europeia
na América, e desejavam estender sua influência para a América do Sul, bem
como comercializar livremente com o novo país.
25) C
R: Galera, como vocês sabem, a independência foi liderada por grandes
proprietários de terra e por grandes comerciantes que temiam perder a
autonomia administrativa e a liberdade comercial; a Inglaterra, por ser antiga
aliada dos portugueses, só reconheceu a independência do novo país após o
governo português fazer o mesmo (não queriam perder apoio, né?); a
independência não mudou as condições de vida da maior parte da população
brasileira, e a escravidão foi mantida intacta no novo país. A alternativa
incorreta é a Letra C, pois a Revolução Liberal do Porto pedia justamente o
contrário: que o Brasil voltasse a ser uma colônia submissa a Portugal.
26) D
R: Questão bem tranquila. O macete é lembrar do ano: 1815. Se tiver essa data
e a questão falar sobre autonomia administrativa, então está falando da
elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
27) E
R: A questão se refere à Revolução Pernambucana de 1817. A revolução teve
início com o descontentamento da população em relação à fome causada pela
seca, aos altos impostos cobrados pela Coroa e à queda do comércio do açúcar
e do algodão produzidos em Pernambuco. A revolta se baseou em ideais
iluministas e em ideais da Revolução Francesa. O governo dos revoltosos
extinguiu alguns impostos, elaborou uma Constituição e decretou a igualdade
entre todos (exceto para os escravizados, claro). Também apoiaram a liberdade
religiosa e de imprensa.
28) D
R: Bom, vou falar sobre a alternativa incorreta. A Tarifa Alvares Branco surgiu
em 1844, já no Segundo Reinado do Império do Brasil. Ela veio com o objetivo
de estimular a industrialização taxando itens estrangeiros. Aumentou as taxas
de importação para a casa dos 30%, quando não havia similar nacional, e para
a casa dos 60%, quando havia produto similar nacional. É claro que isso
descontentou a Inglaterra, que estava acostumada com uma taxa muito menor.
OBS: essa era a alternativa incorreta, pois é incompatível com o período pedido.
Vamos falar mais sobre a tarifa na aula de Segundo Reinado.
EU
EUMILITAR
MILITAR..CURSO
CURSOESA
ESA
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72
29) A
Alguns produtos não entraram no acordo da abertura dos portos. O monopólio
português sobre nosso comércio foi extinto, exceto para alguns poucos
produtos como o sal e o pau-brasil.
30) D
R: Gente, a questão pede a medida que auxiliou no processo de emancipação
política brasileiro. A elevação do Brasil à categoria de reino foi a medida que
impulsionou a autonomia administrativa da agora ex-colônia. Agora, o Brasil
estava em “pé de igualdade” com Portugal, possuindo o mesmo status político
que a metrópole.
Licensed to Dilene Gama Vidal Aguiar - dilenevaguiar@gmail.com - 668.996.643-72