Você está na página 1de 4

A economia política dos descobrimentos

ALENCASTRO, L.F

-0 O expansionismo preemptivo: noção de expansionismo


preventivo à Espanha e França;

-1 Caráter marítimo mercantil;

-2 Feição colonial e povoadora mais tarde: Brasil;

-3 Crítica à noção de colônia de povoamento X Exploração

* Recupera o conceito de “Port of Trade” de K. Polanyi:


porto de trato; feitoria; fortaleza
* rede de enclaves e feitorias até a Restauração em 1640;
* Ausência de uma História nacional a partir da missa rezada
em Porto Seguro;
* América Portuguesa: arquipélago de zonas econômicas
dispersas no estado do Brasil e e estado do Maranhão
* A exploração do ouro no século XVIII : emerge uma
verdadeira territorialidade
-4 Divisão inter-regional do trabalho ; mercado

-5 Receitas régias baseadas na circulação : daí a importância da


Sisa : imposto sobre compra e a venda

-6 Desenvolve um sistema fiscal de atribuição: venda de


concessões de comércio e arrematação tributárias

-7 Dentro da política de Dom e Contra Dom ; direitos sagrados do


Rei

-8 Poder monárquico extrai renda e se associa ao


comércio externo: evita conflitos com classe senhorial
-9 Papel da ortodoxia católica ao impedir grupos de
origem judaica a investir internamente; dá cobertura aos
privilégios aristocráticos
-10 Setores mercantis mais modernos impedidos de
avançar: burguesia de negócios no ultramar

-11 Vasta imigração para várias partes do Império


-12 América Portuguesa: criação dos engenhos como
unidades de produção e ocupação territorial
-13 Angola: Controle de redes de trocas terrestres
desembocando no tráfico
-14 Ásia: rede de feitorais e comércio; extrativismo;
disputas com Holanda

A concepção corporativa de sociedade


HESPANHA, A. M
-15 Crítica às noções de Estado Absoluto; Centralização:
sem força explicativa
-16 Peso de poderes locais, câmaras, instituições
eclesiásticas
* Poder real compartilha poderes com outras hierarquias;

* Direito da coroa limitado pelos usos e práticas jurídicos locais

* Oficiais régios com muita autonomia

* Idéia de centralização mais inadequada quando aplicada


ao império ultramarino;
* Ausência de um projeto colonial da expansão
* Ausência de um estatuto colonial unificado
* Importância dos costumes e normas locais: direito
privado pelo público
* A centralização política para ser eficiente derivava de
uma hierarquia entre os vários níveis da administração

* daí os oficiais mais periféricos anulavam ou


distorciam ordens;
* Governadores com muita autonomia: doavam
sesmarias
* Os Tribunais da Relação (Ba e RJ) atuavam como
tribunais supremos do reino; controlavam todos os atos do
governo; bastante autonomia; juízes defendiam os
poderes locais;
* As Câmaras Municipais:espaço das elites locais

-17 Venda de cargos teoricamente proibida: asseguravam


direitos de hereditariedade: repeitavam-se direitos dos
fidalgos
-18 Século XVIII: novos ofícios podiam ser concedidos a
quem oferecesse “donativos”—torna-se uma mercê

Você também pode gostar