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PROVA BIMESTRAL

SÉRIE / ANO: 8º TURMA: 4º BIMESTRE NOTA:


VALOR:
DATA: / / 2022 10 pontos

ALUNO (A):

Gabarito
A B C D A B C D
1 6
2 7
3 8
4 9
5 10

1. Sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, é correto afirmar que:
a) ocorreu sem nenhum transtorno para a população do Rio de Janeiro, que recepcionou os nobres portugueses de forma
planejada, sem que fossem necessárias grandes mudanças na cidade.
b) teve como causa direta a invasão das tropas francesas ao território português como forma de forçar a adesão do país
luso ao bloqueio continental.
c) foi provocada pela ameaça inglesa de invasão ao Brasil, caso Portugal aderisse ao Bloqueio Continental ao comércio
britânico, imposto por Napoleão Bonaparte no decreto de Berlim, emitido em 1806.

2.Considere o texto abaixo:


Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, Dom João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas
(28 de janeiro de 1808) […] A abertura dos portos foi um ato historicamente previsível, mas ao mesmo tempo
impulsionado pelas circunstâncias do momento.
(Adaptado de: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp. 2002, p. 122)

As “circunstâncias do momento”, a que o texto se refere, incluíam

a) a ajuda da Inglaterra concedida à fuga da família real, no contexto da ocupação francesa de Portugal, que levou Dom
João VI a precisar quebrar o pacto colonial para beneficiar as “nações amigas”, principalmente a Inglaterra.
b) o emprego das reformas pombalinas, que tiveram o apoio de Dom João VI, uma vez que cediam às pressões externas
da Inglaterra e às internas, da elite colonial, pela ampliação das possibilidades de comércio e a liberação das manufaturas.
c) a grave crise financeira vivida pela Coroa devido ao esgotamento das jazidas de ouro no Brasil e às despesas com o
combate às tropas de Napoleão na Europa, situação que obrigou a Coroa a decretar a liberação do comércio para as nações
europeias, incluindo a Inglaterra.
d) o controle marítimo do tráfico negreiro exercido pela Inglaterra, que interrompeu o fornecimento de mão de obra
escrava, impulsionando o Brasil para atividades comerciais e manufatureiras, dada a dificuldade na manutenção da
plantation.

3. “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande
alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não
precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia
Schwarcz. As Barbas do Imperador.)

O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como:

a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu.
b) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia.
c) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte.
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias.
4. Sobre a vinda da Coroa Portuguesa para o Brasil, é correto afirmar que:

a) A abertura dos portos brasileiros às nações amigas beneficiou principalmente à Inglaterra.


b) Apesar da vinda da família real para o Brasil, o monopólio comercial de Portugal continuou.
c) O bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte foi a gota d´água para a mudança da sede da corte.
d) O tratado de 1810 estabelecia que a taxa alfandegária sobre produtos portugueses vendidos para o Brasil subiria para
30%.

5. Em 1808, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi criado com a finalidade de aclimatar espécies vegetais provenientes
de diversos lugares do mundo. Com isso, esperava-se criar condições para produzir bens apreciados na Europa. Hoje, essa
instituição científica desenvolve pesquisas sobre a flora de áreas protegidas, contribuindo para a conservação ambiental.

Sobre o contexto de criação dessa instituição, é correto mencionar

a) a fundação da cidade do Rio de Janeiro, planejada para ser a nova capital, em substituição a Salvador.
b) a Independência do Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a capital da República recém-criada.
c) a transferência da Corte de Portugal para o Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a capital do império português.
d) o reinado de D. Pedro II, responsável por diversas iniciativas na área das ciências, sobretudo na capital do país à época.

6. A chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820, entre seus desdobramentos, contribuiu para a declaração da
independência do Brasil, uma vez que:

a) entre as reivindicações do movimento estava a volta de D. João VI a Portugal e a recondução do Brasil à condição de
colônia.
b) o seu caráter liberal não aceitava o regime monárquico, pretendendo instituir o parlamentarismo no Brasil e em Portugal.
c) a Abertura dos Portos do Brasil, em 1808, e o Tratado de 1810 fortaleceram a economia portuguesa que passou, então,
a exigir a presença da corte.
d) na organização das cortes gerais e na Constituinte, a presença de deputados brasileiros não foi permitida.

7. Durante as discussões pela independência do Brasil, o iluminismo foi uma das correntes filosóficas que influenciou este
processo. Assinale a alternativa que expresse a influência do Iluminismo na independência do Brasil.

a) A defesa das noções de liberdade entre os seres humanos e igualdade entre todas as pessoas e nações.
b) O movimento ilustrado foi essencial para a elaboração da Constituição de 1824 que previa um poder exclusivo para o
Imperador, o Poder Moderador.
c) As ideias iluministas serviram de ponto de partida para a abolição da escravidão ocorrida logo após a independência.
d) O iluminismo não teve muita influência no Brasil, pois imperava uma forte censura na colônia portuguesa.

8. Observe atentamente o quadro de Pedro Américo, “Independência ou Morte”.

Independência ou Morte, Pedro Américo, 1888. Museu Paulista, São Paulo


Assinale a alternativa correta sobre esta obra:

a) A obra não teve nenhuma importância na construção do imaginário brasileiro, ao permanecer oculta durante quase todo
o século XX.
b) A pintura exalta a figura de Dom Pedro I como o único protagonista do processo emancipatório brasileiro.
c) A função do quadro era apenas decorativa, pois se tratava de uma encomenda de Dom Pedro II para conservar a memória
do pai.
d) A pintura é extremamente fantasiosa, pois o dito fato, na realidade, não ocorreu.

9. O reconhecimento da independência do Brasil por Portugal foi selado pelo Tratado do Rio de Janeiro, em 1825, que
dizia:

Art. 6.º – Toda a propriedade de bens de raiz, ou móveis, e ações, sequestrados, ou confiscados, pertencentes aos súbditos
de ambos os soberanos, de Portugal e do Brasil, serão logo restituídos, assim como os seus rendimentos passados,
deduzidas as despesas de administração, seus proprietários indenizados reciprocamente pela maneira declarada no art. 8.º

Art. 7.º – Todas as embarcações e cargas apresadas, pertencentes aos súbditos de ambos os soberanos, serão
semelhantemente restituídas ou seus proprietários indenizados.

Estes problemas foram resolvidos:

a) Pela mediação da França e com empréstimos cedidos por este país.


b) Com uma sangrenta guerra entre Portugal e Brasil.
c) Através do pagamento de uma indenização a Portugal com créditos cedidos pela Inglaterra.
d) Numa disputa internacional que somente seria resolvida com a intervenção dos Estados Unidos.

10. Sobre a Independência do Brasil é correto afirmar:

a) a independência do Brasil se faz com ativa participação popular, praticamente impulsionada pelo povo.
b) estimulou a criação de várias comunidades autônomas que foram legitimadas através da Constituição de 1824.
c) a elite agrária, defensora do liberalismo político, lutava não apenas pela emancipação política, mas também a
implantação de uma república.
d) o projeto vencedor contemplava a manutenção da escravidão, a separação entre Brasil e Portugal e a continuidade de
Dom Pedro no trono.
BOA PROVA!

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