Queen Move Bonus Epilogue - Kennedy Ryan

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BÔNUS DE MOVIMENTO DA RAINHA

EPÍLOGO
KENNEDY RYAN
KIMBA
“ HÁ UMA gota de leite nesta casa que não está presa em seu corpo?”
Eu olho para cima de uma panela de macarrão fervendo lentamente para encontrar meu
marido parado na porta da cozinha. Eu não sei quem parece mais exausto, Ezra ou nossa
filha recém-nascida de cara irritada enrolada em seus braços.
"Ela está com fome?" Meus seios estão um pouco apertados e doloridos. “Ah, eu aposto
ela é. Quer trocar? Eu vou alimentá-la se você terminar o almoço das crianças?
“Eu posso terminar nosso almoço,” Noah fala, sua dignidade de adolescente parecendo
completamente ofendido pela implicação que ele precisa cuidar.
“Se não estivéssemos sendo tão cuidadosos com a dieta de Mai,” digo a ele, andando
para tirar Audre de Ezra. "Eu totalmente deixaria você, Noah."
Ezra aninha seu rosto no cabelo escuro de Audre antes de entregá-la a mim e mergulha
para dar um beijo demorado em meus lábios. Eu me afasto um pouco e observo as linhas de
tensão em seu rosto bonito. Toque seu
cabelo cortado rente, desordenado como se ele estivesse enfiando os dedos nele.
"Edições que estão causando problemas?" Eu pergunto.
Ele suspira e pressiona sua bochecha na palma da minha mão. “Eles iriam
2 KENNEDY RYAN
muito melhor se este livro não fosse lançado tão cedo. Ou pelo menos é assim
sempre sente. Quanto mais próximo o prazo, mais difícil o livro.”

“Desculpe, querida.” Eu ofereço um beicinho empático enquanto ele caminha até a
fogão.
Ele dá de ombros e olha para dentro da panela, uma careta torcendo seus lábios
carnudos. “Então o que temos? De que são feitos esses macarrão?
Cartão?"
“Aham.” Eu pego os olhos de Ezra significativamente e dou uma sutil ponta de minha
cabeça em direção a Mai. “Lembra que dissemos que todos comeríamos as coisas que Mai
tem que comer para sua nova dieta?”
"Oh. Miiiiiiito. Sua expressão clareia sob o olhar atento de sua filha da mesa da
cozinha. "Está certo. Se Mai é alérgica—”
“Somos todos alérgicos,” Noah termina, revirando os olhos, mas puxando um dos
cachos escuros e sedosos de sua irmã. “Macarrão de papelão para todos.”
Mai abre um sorriso rápido. De muitas maneiras, mesmo tão jovem, é claro que ela
tem uma natureza mais parecida com o pai do que Noah. Noé é a vida do
festa, o sucesso instantâneo. Mai é uma observadora, mais lenta para falar, contida,
contente consigo mesma do jeito que Ezra sempre foi quando éramos crianças. Ela
provavelmente não se importaria se ela comesse papelão e o resto de nós comesse bolo.
“Na verdade, é macarrão de couve-flor.” Eu toco o nariz de Mai e ela ri.

“Vai ser delicioso.”
"Hmmm." Ezra finge um yum arrebatador. “Mal posso esperar. OK. Eu tenho
isto. Você alimenta Audre antes que ela comece a derrubar a casa aos gritos.
"Você sabe como ela faz", eu digo. “Não é mesmo, garotinha?”
Audre se contorce em meus braços, seu rostinho enrugando com o que eu
só posso assumir são fome e aborrecimento.
"Você tem uma chamada de Zoom esta tarde?" Esdras pergunta.
“O que o entregou?” Passo a mão pela calça do pijama de flanela e pela blusa de
cambraia. “A festa lá embaixo e os negócios lá em cima?”
“Talvez sim.” Ezra ri e mexe o macarrão.

“Deixe-me alimentá-la para que ela possa dormir através do meu zoom.” Saio da
cozinha rapidamente e sigo para o corredor, gritando no meu
Epílogo de bônus de movimento da rainha 3
ombro. “O molho está fervendo e há pão de alho sem glúten no forno.”
Antes mesmo de chegar às escadas, uma carranca infeliz prefacia o lamento que
se desenrola do corpo quente de Audre com um volume surpreendente. Mesmo com a
boca escancarada em um grito que mostra as gengivas, Audre Gale Stern é linda. Uma
massa de cachos pretos cobre sua cabeça e suas bochechas redondas brilham com
saúde. Ela mal tem três meses, e assim que eu acho que sei com quem ela se parece,
seu rosto mudou na manhã seguinte e eu não tenho mais certeza. O nariz ousado de
seu pai definitivamente repousa sob meus olhos escuros. Isso é tudo o que eu tenho.
Quando chego ao berçário, gotas de leite vazam e pontilham minha blusa.
"Estabeleça-se. Eu tenho o seu almoço aqui.

Eu caio no planador, desabotoo minha blusa e abro as abas do meu sutiã de
amamentação. As narinas de Audre se dilatam ao sentir o cheiro de leite, e sua boca
de botão de rosa começa a torcer, instintivamente buscando sustento. Meus seios
estão inchados e túrgidos, mais do que prontos para suprir. Audre se agarra como se
não tivesse comido em três dias em vez de três horas atrás.
“Olha o que você fez.” Eu toco a mancha molhada na minha blusa. “Agora vou ter
que me trocar antes da minha reunião.”
Seus olhos alertas se fixam nos meus e ela dá um tapinha no meu peito, abrindo-a
mão minúscula em uma estrela do mar.
“Ok, você está certo. Era tanto minha culpa. eu não deveria ter
esperou. Somos uma equipe, menina. Eu bombeio e você engole.”
Nós nos estabelecemos em um ritmo, ela sugando e acariciando meu peito. Eu
deixando o vai e vem, a frente e a traseira do planador me embalar em algum tipo de
paz. Eu tento alimentar a Audre aqui no berçário o máximo que posso. É o lugar mais
– às vezes o único – sereno em nossa casa, especialmente quando temos Noah e Mai,
que costumava ser metade do tempo, mas ultimamente tem sido a maior parte do
tempo. Aiko e Chaz foram em missão de mochila pela Europa. Eu sei o quanto Aiko se
sacrificou ao longo dos anos, atrasando certos aspectos de sua carreira. Ezra e eu
queremos vê-la carregando uma câmera e perseguindo seus sonhos, seja pelas
planícies africanas ou pelo Himalaia.
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alcance. Passar de nenhum filho para três em tão pouco tempo tem sido muito,
mas o melhor tipo de lote. Minha vida, meu coração parece se expandir mais a
cada dia para acomodar nossa família de retalhos, e nosso amor é o que une
tudo. Nosso compromisso o fio que segura tudo
seguro.
O sol se inclina através das cortinas abertas do berçário, lançando luz e calor
em Audre e em mim. Entre o leite e o balanço e o silêncio, ela logo adormece.
Sua cabeça pende e meu mamilo se solta de sua boca. Cílios longos flutuam em
suas bochechas felpudas e meu coração aperta.
Muitas vezes pensamos em milagres como coisas concedidas a nós. Mas e

os milagres pelos quais você tem que lutar? Para trabalhar sem garantia. Ainda é
um milagre? Eu olho para Audre e considero todas as razões pelas quais meus
braços deveriam estar vazios agora. Penso naquele precioso primeiro bebê que
nunca conseguimos ver, nunca conseguimos segurar. De todas as agulhas e
tratamentos e consultas médicas. E lágrimas. E decepção.
E depois a alegria.
Sim, existem milagres que parecem mais merecidos do que garantidos, mas
ainda assim desafiam todas as probabilidades e, com uma virada ou circunstância
diferente, podem não ter ocorrido. Ainda são milagres.
E eu estou segurando o meu. Meu pequeno universo. Audre é tudo para nós.
Ezra não se cansa dela. Também não se cansa de mim, por falar nisso. Meu
médico só nos liberou para fazer sexo há algumas semanas, e fazemos um uso
notável do nosso tempo, considerando que temos um recém-nascido, carreiras
exigentes e as agendas lotadas de Noah e Mai para gerenciar. Eu posso ser uma
bagunça exausta e com cheiro de leite na metade do tempo, mas isso não parece
diminuir o apelo, e meu marido encontra tempo e oportunidade para me foder
sempre que pode.
Nunca mude.
“Bem, isso não demorou muito.”
Afasto meus olhos de um dos amores da minha vida para olhar para o outro.
Ezra preenche a porta do berçário, os braços cruzados sobre o peito largo.
“Fora como uma luz.” Eu dou a ele um sorriso e aceno para o nosso sono
bebê. "Você quer fazer as honras?"
Ele se aproxima e levanta Audre do meu peito, mas não antes de se

inclinar para beijar a curva molhada de leite do meu peito. Ele se afasta para
colocá-la cuidadosamente em seu berço, aparentemente inconsciente de
que mesmo aquele simples contato me ilumina. As novas mães não deveriam
estar cansadas demais para ter tanto tesão? Talvez eu esteja compensando
o tempo perdido. Tive uma gravidez difícil, passando as últimas semanas
em repouso. Seguido de parto induzido um mês antes do parto de Audre.
Com tantas complicações, não pudemos fazer sexo nos últimos dois meses
da minha gravidez. Meu corpo pode estar pensando que vou privá-lo de Ezra
a qualquer momento, então, em algum nível atávico, exige satisfação
consistente. Como quando você pula refeições, seu corpo às vezes pensa
que você pode morrer de fome e retém calorias apenas por precaução. Há
muita merda acontecendo no Chez Stern.
Nenhuma objeção.
Eu me junto a Ezra no berço, e nós dois olhamos para nossa filha.

Seus dedos se entrelaçam com os meus e eu descanso minha cabeça em
seu ombro. Por um momento, a gratidão quase me oprime, crescendo a
partir do meu centro onde eu carregava minha filha e chegando ao meu
coração, acariciando o amor que a fez. Na minha profissão, participei de
algumas coisas notáveis. Eu vi a história se desenrolar a partir do trabalho
de minhas mãos, do trabalho de minha mente. As pessoas olham para mim
e veem uma série de realizações das quais se orgulham, e eu estou. Mas
nada me deixou mais orgulhoso do que esta vida, esta família que criei com Ezra.
Uma família encontrada e feita de amor.
"Ela é outra coisa, hein?" ele sussurra, apertando minha mão.
Nós somos esses pais; aquelas pessoas que passam uma quantidade
excessiva de tempo apenas olhando para nosso bebê, medindo minutos em
sua doce respiração. Ezra desliza o braço em volta da minha cintura e me
puxa para o calor duro de seu corpo. Olho para ele e sou imediatamente
apanhado pelo desejo escurecendo seus olhos de violeta africana. Ele
provavelmente lê a resposta de assentimento em minha expressão, fareja
em meus feromônios porque ele me vira e mergulha no meu peito. Eu não
abotoei minha blusa e apenas puxei as abas do sutiã de amamentação, sem
me preocupar em abri-lo. Com os lábios, ele empurra os painéis de lado e
leva meu mamilo em sua boca, chupando, lavando, esbanjando a umidade.
6 KENNEDY RYAN
pico com a língua. Este homem com quem me casei não pode dobrar meus joelhos com
nada mais do que isso, e ele sabe disso, sua respiração solta uma risada sobre minha pele
quando eu fico mole contra ele.
"Eu amo seus seios depois de alimentá-la", diz ele, movendo a cabeça para chupar o
outro, abrindo-se sobre mim, tomando meu seio quase completamente dentro do calor de
sua boca. “Talvez você devesse amamentar. . .Eu não sei . . .três anos? Quatro?”
Eu rio roucamente, mesmo quando minha boceta aperta, pulsando como meu coração
bate entre minhas pernas.
“Nós conversamos sobre isso, Ez. Um ano e estou fora.”
Ele me leva de volta alguns metros até ficarmos em um canto sombrio
do berçário, escondido da luz do sol.
“Podemos negociar?” Uma mão desliza no cós da minha calça do pijama, na minha
calcinha, seu polegar preguiçosamente acariciando meu clitóris e o dedo médio empurrando
dentro de mim. Eu fico molhada, agarro seu cabelo, e empurro meus quadris no ritmo de
foder com os dedos que ele estabelece, com o fogo que ele começa abaixo.
Negociar?
Mal consigo me lembrar do que estávamos falando e o único pensamento que consigo
agarrar com a mão dele na calça do meu pijama é que a flanela é altamente inflamável.
"Como regra, eu nunca tomo decisões importantes enquanto um homem está me

tocando", eu suspiro, os olhos bem fechados.
“Um homem?” Ezra faz uma pausa em minhas calças. “Há apenas um homem, Tru.”
“Certo, certo,” eu corro para fora, enrolando-se com necessidade contra sua mão,
implorando para ele se mover e acariciar e empurrar. “Eu nunca negocio quando meu
homem está me tocando. Você. Só você."
“Esta parece ser uma discussão que vale a pena ter. Nós-"
Bip. Bip. Bip.
"O que é isso?" Eu pergunto atordoado, querendo esse pau enquanto a Audre dorme
e as crianças estão ocupadas, mas lúcidas o suficiente para serem curiosas.
"Apenas o alarme no meu relógio", ele murmura na encosta do meu
ombro, empurrando a gola da blusa para longe do meu pescoço.
"Merda." Eu aperto meus dedos em seu cabelo e descanso minha testa
contra o dele. "Estou atrasado. Eu preciso ir."
"Você está brincando certo?" O dedo médio empurra mais fundo, um deslizamento
sensual.
“Zoom, lembra?” Eu o beijo, deixando minha língua roçar brevemente

dele antes de se afastar de nossos gemidos mútuos. "Estou atrasado."
“Eu odeio o seu trabalho,” ele brinca, inclinando-se no canto contra a parede e me
observando por baixo das pálpebras pesadas.
“Eu mal trabalhei.” Abotoo minha blusa apressadamente e a coloco dentro do meu
pijama. “Tenho sorte de que me deixaram chegar atrasado para ajudar na campanha.”
Ele me dá um olhar irônico porque nós dois sabemos que eu poderia estar na
campanha do presidente se eu quisesse. Maxim me pediu, mas Audre teve precedência.
Eu só tenho consultado em uma base muito limitada agora que atingimos uma rotina com
ela. Estou na porta, quando duas grandes mãos me agarram pela cintura por trás.
“Depois do jantar,” Ezra sussurra em meu ouvido. “Depois que as crianças vão
dormir e antes da alimentação de Audre à meia-noite.”
Eu inclino minha cabeça para trás para espiar por cima do ombro para o esculpido
planos de seu rosto, para encontrar aqueles olhos nublados. "É um encontro."
Corro pelo corredor até o meu escritório e percebo meu telefone na mesa ao lado do
meu laptop, iluminado com alertas. Mensagens e chamadas perdidas de Lennix.
“Estou tão atrasado?” Eu murmuro, clicando no link Zoom. Na janela de pré-

visualização, minha única maquiagem é brilho labial nude, uma única camada de rímel e
corretivo para camuflar as olheiras sob meus olhos. Manchas de leite como faróis
pontilham a blusa. "Excelente. Milky Mama se apresentando para o serviço.”
Há dez janelas já abertas, o que significa que sou um dos últimos a entrar.
“Desculpe o atraso pessoal, eu...” Minhas palavras param quando percebo que cada
rosto está grave em sua pequena janela na tela. "E aí? Algo errado?"
“Kimba, ei,” a voz de Lennix me alerta que ela está presente. Eu não tinha percebido
que ela estava na chamada. Ela às vezes é, mas é raro. Ela está em uma posição única.
Como primeira-dama, ela é a substituta mais eficaz de Maxim na campanha, mas também
é uma das pessoas que o pegaram
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eleito em primeiro lugar. Na maior parte, neste ciclo ela permaneceu em sua pista e
confiou na equipe que montamos para fazer bem o seu trabalho.
Entre lutar pelo presidente e manter seus deveres como primeira-dama, ela realmente
não teve muita escolha. Ela está aqui agora, porém, sua expressão bem desenhada
nas caixas de Brady Bunch na tela.
"Eu tentei ligar para você", ela continua.
"Oh sim. Eu sei." Eu olho do telefone na minha mão de volta para a tela. “Eu
estava no berçário alimentando Audre. Desculpe. Meu telefone estava no escritório. O
que está acontecendo?"
"Desculpe o atraso também", diz Felita, franzindo a testa, seu olhar percorrendo
as pequenas caixas de Zoom. “Onde está Bill? E Howard? Tudo certo?"
A Felita, junto com a maior parte da equipe da minha firma está trabalhando na
campanha de reeleição. Eu me envolvi o máximo que pude, mas uma gravidez difícil
e um recém-nascido me tornaram mais eficaz do que o habitual. Eu provavelmente
teria feito muito mais do que deveria, então Ezra colocou o pé no chão com firmeza.
Obrigado Senhor.
“Eu estava apenas atualizando todo mundo, e ainda não é público”, diz Lennix
com os lábios apertados. “Mas Bill e Howard sofreram um acidente de carro algumas
horas atrás. Ambos estão em estado crítico.”
A respiração estrangula na minha garganta e eu coloco a mão sobre o meu
coração. O casal trabalhou comigo e com Lennix em várias campanhas, incluindo a
primeira corrida presidencial de Maxim. Na minha ausência, Howard tem liderado o
esforço de reeleição. Bill seria o próximo na fila para liderar a equipe. Perder os dois
de uma vez três meses antes da eleição é devastador.
"São eles . . .” Deixo a palavra não dita. Perguntando se eles estão “bem”
seria bobo. A condição crítica nunca é aceitável por qualquer padrão.
Lennix conecta nossos olhares na tela. Ela está mantendo a calma para todos,
mas eu a conheço desde que éramos calouros da faculdade tentando parecer que
tínhamos nossas coisas juntas na orientação. Reconheço o pânico reprimido, embora
ninguém mais o reconhecesse.
“Compartilharemos mais detalhes à medida que os tivermos”, diz Lennix. “Tudo o
que sabemos agora é . . .”
Ela engole, fechando os olhos, o esforço para se recompor visi
ble. “Tudo o que sabemos agora é que é sério. Tudo o que podemos fazer é orar e
manter o foco. O primeiro debate é daqui a um mês. O presidente e eu estamos na
trilha esta semana, sem mencionar nossas responsabilidades habituais”.
E uma criança.
Lennix não diz isso, mas como uma nova mãe fazendo malabarismos em casa
com meu compromisso com esta campanha, sei que ela sente a tensão de estar tão
ocupada em um estágio tão crucial do desenvolvimento de seu filho Owen.
“Nossa infraestrutura pode sustentar isso”, diz Lennix. “Todos vocês têm
atualizações e atribuições, escritórios de campo. Continuaremos funcionando e
encontraremos alguém para substituir Bill em breve. Enquanto isso, vamos ouvir onde
tudo está.”
Um silêncio breve e apertado segue sua declaração. Ninguém quer falar. Embora
seja absolutamente necessário que permaneçamos no curso, e Bill e Howard não
esperassem nada menos de nós, é difícil deixar de lado a emoção e a incerteza para
fazer negócios como de costume. O silêncio se prolonga até meus nervos parecerem
esticados em um rack.
"Vamos verificar com os estados do campo de batalha primeiro", eu finalmente
digo, mantendo minha voz suave e uniforme. “Fe, você tem esses números de
pesquisas na Flórida?”
"Um sim." Felita pisca algumas vezes, sua expressão refletindo as mudanças de
marcha em sua cabeça. “Eles parecem muito bons, considerando que estamos sendo
martelados por anúncios lá embaixo.”
Assim que ela termina, chamo os líderes do escritório de campo para cada região,
obtendo um relatório sobre onde estamos, fazendo anotações à medida que
avançamos. É como respirar, assumir o controle. Eu sei como fazer isso. Ser esposa e
mãe, madrasta, esses papéis são relativamente novos para mim, e às vezes não tenho
certeza se estou entendendo direito. Mas isso, fazer campanhas e ser aquele que
todos procuram para liderança, isso eu poderia fazer dormindo.
"Ok, pessoal", diz Lennix depois que a última pessoa compartilha sua atualização.
"Por hoje é isso. Vamos chamá-lo por enquanto. Vou verificar com o hospital e informá-
lo como eles estão fazendo. Eles vão passar por isso. Todos nós vamos.”
Saio do Zoom e mal fechei meu laptop quando meu

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o telefone vibra, o nome e o rosto de Lennix na tela.

"Ei." Minha voz está baixa e não surpresa. Eu esperava essa ligação.
Eu não sei o que ela vai dizer, mas eu sabia que ela iria querer esclarecer tudo. É o que
temos feito nos últimos vinte anos.
“Kimba, Jesus.” Lennix solta um longo suspiro sobre a linha.
"Não é bom."
Fecho os olhos e caio de volta na cadeira do escritório, suas almofadas macias
fazendo pouco para me confortar.
“Ambos estão em cirurgia. Bill tem um ferimento na cabeça e Howard sofreu lesões
internas extensas”.
"Você falou com a mãe de Howard?"
Ambos os pais de Bill estão mortos, mas Howard está incrivelmente perto de
sua família, especialmente sua mãe.
"Ainda não. eu não tenho. . .Deus, tem sido muito.
"Está bem. Eu entendi. Vou ligar para ela assim que desligarmos. Lennix, eu sei
que isso é muito. Você sabe que não pode liderar esta acusação. Precisamos de você
na trilha. Quem temos em mente até eles voltarem?”
Ela não fala. Ela não precisa. Eu já sei. Eu ouço o apelo que ela não consegue
expressar. Temos um sinal de morcego privado.
Quando um de nós precisa de algo, o outro vê a luz no céu e vem correndo. Sempre foi
assim.
Sempre será.
"Eu preciso falar sobre isso com Ez." Minhas palavras vêm suaves com resignação.
“Desculpe até perguntar,” Lennix diz cansado, nem mesmo se incomodando comigo
para esconder a exaustão em sua voz. “Eu sei que Audre é jovem.
Você ainda está amamentando e ela nem está dormindo a noite toda. Noah e Mai estão
lá.”
Ezra tem um livro para entregar, acrescento silenciosamente.
“Maxim não pode perder, Lennix.” Minha voz tem a resolução que ela deveria saber
agora. “Ele é bom para o país. Vocês dois estão, e esta campanha não será prejudicada.
Temos o primeiro debate em menos de um mês. Ele ainda está indo para o rancho para
se preparar?
“Sim, em duas semanas iremos para Wyoming e nos agacharemos lá para nos
preparar.”
“Isso é tão difícil quanto foi da primeira vez. Uma corrida de três vias nunca é fácil.
Temos a vantagem do titular, mas para aqueles que não gostam de todos os movimentos
progressistas que o presidente fez, especialmente em torno do meio ambiente, ter um
histórico de governo pode funcionar contra ele.”
“Eu sei, e os democratas e republicanos apresentaram candidatos mais fortes desta

vez.” Lennix faz uma pausa, e eu ouço sua hesitação antes que ela diga. “Vamos dar
um jeito, Kimba, se for preciso. Se não puder, Maxim e eu entendemos. Eu não posso
nem imaginar ir na trilha quando Owen era tão jovem. Pedir para você fazer isso é...
“Tecnicamente você não perguntou,” eu digo, permitindo que um pouco de humor

alivie meu tom. "Então você está dizendo que não precisa de mim?"
"Oh, diabos, sim, precisamos de você." A risada de Lennix é breve e rouca.
“Tudo o que pudermos fazer para que isso funcione para você, nós faremos. Tenho a
sensação de que Ezra não ficará muito feliz com isso.”
"Sim, bem-"
Um choro lamentoso ecoa da babá eletrônica na minha mesa.

“Merda,” eu digo, pegando o monitor. “Audre acordou cedo de seu cochilo. Deixe-
me ligar de volta depois de falar com a mãe de Howard e Ezra.
OK?"
"OK. Obrigada garota."
"Você já sabe. Vos amo."
Ando pelo corredor até o berçário, abrindo a porta para ver os bracinhos e perninhas
de Audre se debatendo, o vermelho escorrendo sob as bochechas morenas e macias.
“Quem disse para você acordar, garotinha?” Eu pergunto, alcançando o berço e

puxando-a para mim. Eu a balanço um pouco por alguns segundos, e seus olhos
começam a piscar lentamente. Eu provavelmente deveria tê-la deixado chorar um pouco,
mas seu cochilo da tarde geralmente é o mais leve. Se ela chorar por muito tempo, ela
acorda completamente e acaba ficando mais irritada. Ela está piscando lentamente e
sonolenta número quatro quando a porta se abre e Ezra entra.
"Ela está bem?" ele pergunta. "Eu ouvi o monitor do bebê e sabia que você estava
em sua chamada."
“Já está voltando a dormir.”
“Aquela soneca da tarde é a mais complicada.”
12 KENNEDY RYAN
"Sim." Eu a coloco de volta no berço e me viro para encará-lo. "Eu preciso

falar com você sobre alguma coisa.”
Sobrancelhas grossas e escuras se erguem sobre a curiosidade em seus olhos.
Ele inclina a cabeça em direção à porta, indicando que deveríamos discutir isso em
outro lugar. Eu lidero o caminho para o nosso quarto, não querendo fazer isso no
escritório. Eu preciso estar em um lugar que se pareça com o nosso; onde desabafamos
completamente, e não há lugar mais íntimo do que o nosso quarto. Ele se senta na
beira da cama e eu me acomodo cuidadosamente em seu colo, ligando meus braços
atrás de seu pescoço e me inclinando para ele.
“Recebemos más notícias na ligação.” Eu traço as letras em seu YLA
suéter. “Howard e Bill sofreram um acidente de carro.”
"Tru, eu sinto muito." Ele passa uma grande mão pelo meu cabelo, hoje em uma
prensa de seda e pendurado direto nos meus ombros. "Como eles estão?
O que nós sabemos?"
Aproveito os próximos minutos para compartilhar os poucos detalhes que tenho. Depois de
ele ouve o quão grave é a situação deles, eu o sinto endurecer debaixo de mim. Ele
não é estúpido. Ele sabe que sou a próxima escolha natural para liderar a campanha.
Que eu era a primeira escolha de Maxim . Se eu não tivesse engravidado, já estaria
na trilha.
“O que você não está dizendo?” ele pergunta, beijando minha orelha e apertando
minha mão.
“Eu sei que é o pior momento possível para eu sequer considerar isso, mas—”
"Eles querem você na trilha", ele termina, seu tom resignado e não satisfeito.
“Lennix nem perguntou.”
"Boa. Então não vá.” Ele olha para mim com firmeza, segurando meu olhar sem
pedir desculpas.
“Eu não quero ir, Ez.”
"Excelente. Então não.
"Bebê."
Ele me tira de seu colo e se levanta, caminhando até a janela e puxando as
cortinas.
“Audre tem três meses, Tru,” ele diz sem tirar os olhos do nosso jardim abaixo.
"Eu sei."
“Você ainda está amamentando.”

“E ela não está dormindo durante a noite. E temos Noah e Mai para o próximo mês.
Eu sei de tudo isso, Ezra.”
“Mas você sabe o quanto eu vou sentir sua falta?” Ele vira a cabeça,
segura meus olhos. “Porque essa é a verdadeira merda. Eu não quero que você vá.”
Não posso mais ficar deste lado da sala. eu atravesso, embrulho
meus braços em volta de sua cintura e inclino minha cabeça contra suas costas.
"Eu sei", eu sussurro no tecido grosso de seu moletom. “Acredite, eu não quero ir, mas
acho que tenho que ir. Maxim é o melhor para este país e não podemos deixar que isso
ponha em risco suas chances. Eu não posso, mas se você realmente não quer que eu
vá. . .”
“Eu não quero que você vá. Eu não quero que Audre vá. Ele cruza um antebraço
musculoso sobre o meu em seu estômago. “Mas eu não quero que ele
perder e eu sei que você nunca pararia de se perguntar se poderia ter feito a diferença.”
"Nunca." Eu balanço minha cabeça em suas costas.
"OK."
Dou a volta para encará-lo e apoio minha bunda no parapeito da janela. "Tem certeza
que?"
"Droga, Tru." Ele solta um suspiro cansado. “Eu disse tudo bem. É melhor você fazer
as malas antes que eu mude de ideia.
“Mona vai ajudar com as crianças até Aiko voltar,” eu corro para assegurá-lo. “Assim
como nossas mães. Vou encontrar alguns dias aqui e ali para voltar para casa. Eu prometo."
Ele joga a cabeça para trás e olha para o teto. “Casei com uma garota que quer mudar
o mundo.”
"Mas você sabia disso", eu digo, sentindo liberdade suficiente para provocar apenas
um pouco. “Sem devoluções ou reembolsos, amigo.”
"Retornar?" Ele desliza as mãos da minha cintura para segurar minha bunda. "Eu vou
levá-lo do jeito que eu puder.
Eu olho para a babá eletrônica silenciosa na minha mesa de cabeceira, deslizo minha
mão pelo seu peito, passando por seu cinto e aperto seu comprimento endurecido através
de sua calça jeans. "Enquanto sua filha está dormindo parece uma boa hora para me levar,
Sr. Stern."
EZRA
DE MUITAS MANEIRAS, minha vida está em completa desordem.
Minhas edições para o próximo livro estão atrasadas.
A escola acabou de começar na YLA e todos os objetivos, tarefas, orçamentos que exigem minha
atenção são como tentáculos nadando ao meu redor em um oceano de caos.
Eu posso estar me afogando.
Mas nada disso parece importar agora. Não agora com minha equipe e alunos de vários estados
em Atlanta. Não com Noah e Mai sendo mimados com segurança por minha mãe em casa. Não quando
vou ver minha esposa e minha filha pela primeira vez em quase três semanas.
Ela e Audre estiveram com o presidente em seu rancho em Wyoming se preparando para o debate.
Na verdade, eles nos convidaram para sair por alguns dias, mas Noah tinha um teste e começou a jogar
futebol. Mai acabou de começar as aulas de natação. Sua dieta está sob controle, mas mal. É melhor
ficar em casa onde tudo é controlado e consistente. Não era o melhor momento para levar toda a nossa
família embora, mas Aiko e Chaz acabaram de chegar em casa e podem manter o forte por um ou dois
dias enquanto eu vou para a Carolina do Norte, onde sem dúvida toda a nação concentrou sua atenção.
O primeiro debate presidencial.

Kimba não tem ideia de que estou aqui. Lennix realmente sugeriu isso. Ela disse
que poderia dizer que estar longe de mim estava afetando Kimba.
Inferno, isso me afetou. Conversamos todos os dias pelo FaceTime. Insisti em fazer
disso um ritual para que Audre não me esquecesse. As coisas mudam tão rapidamente
nesta fase, e eu odeio não estar lá nem para o menor desenvolvimento. De alguma
forma, vê-los todos os dias e não poder tocá-los só me faz sentir mais falta deles.
O SUV que Lennix mandou para o aeroporto me deixou no Hill Hall, o auditório onde
o debate está acontecendo no campus da UNC-Chapel Hill. Felita também está envolvida
e me mandou uma mensagem alguns minutos atrás. Assim que entro no salão lotado no
amplo saguão, vejo Fe segurando Audre. E meu coração bate contra minha caixa
torácica. Deus, eu senti falta dessa garotinha. Atravesso a massa de pessoas tagarelando,
mal notando qualquer um dos rostos ao meu redor porque estou tão focada em alcançar
minha filha.
"Você conseguiu", diz Felita, deslocando Audre em seu braço esquerdo para me
abraçar com o direito.
"Sim, obrigado por configurar isso." Eu me agacho um pouco para poder olhar nos
olhos escuros e brilhantes de Audre. "Ei. Lembre de mim?"
Um sorriso beatífico ilumina seu rosto, arredondando suas bochechas e
esticando sua boca molhada e brilhante.
"Sim você faz." Eu a pego de Felita e me aninho em seu cabelo, mais grosso e mais
comprido mesmo em apenas um mês. Por um momento, a emoção pica meu coração,
doce e dolorosamente ao sentir seu corpo pequeno e contorcido. Você não pode obter
isso no FaceTime. O perfume fresco do pó. O pequeno peso doce e os pequenos dedos
afilados tocando meu rosto. Eu a aperto com força contra mim e fecho meus olhos,
apenas balançando um pouco por um segundo e saboreando tê-la novamente.
"Bom vôo?" Felita pergunta, olhando para o relógio. Ela foi doce em fazer isso, mas
eu sei que ela ainda está trabalhando.
"Sim. Olha, você não tem que tomar conta de mim. Coloque-nos em algum lugar até
Kimba acabou. Nós ficaremos bem."
"Ela vai ter um acesso de raiva quando descobrir que você está aqui."
O sorriso de Felita se alarga e franze os cantos dos olhos. "Você é tudo
16 KENNEDY RYAN
ela fala. Quero dizer, quando ela não está mandando em todo mundo, é claro.
"Claro." Eu penteio o saguão lotado. “Onde podemos assistir ao debate?”
"Por aqui." Felita abre caminho entre a multidão e desce um corredor. “Este é
realmente um auditório de música. Nós requisitamos algumas salas de prática e
montamos monitores. Se você quiser estar com o resto da equipe, podemos ir para
aquele que designamos como nosso centro de comando, ou você pode...
“Não, vamos ficar bem aqui.”
"Tem certeza que?" O telefone de Felita vibra e ela faz uma careta de desculpas
antes de atender. “Ei, sim. Estou a caminho agora.”
Ela desliga e desliza o telefone no bolso de sua saia lápis.
“Fe, vá em frente. Nós ficaremos bem."
A incerteza roça suas feições por um momento. "Tem certeza que? Acho que você
deve ter tudo o que precisa até que isso acabe.”
Um cercadinho portátil está instalado no canto e a bolsa de fraldas de Audre está
em um sofá encostado na parede. Há uma bandeja cheia de hors d'oeuvres pesados e
garrafas de água em uma mesa no centro da sala. Um apartamento
monitor de tela mostrando um auditório cheio e um palco vazio repousa sobre um

daqueles velhos carrinhos AV.
"Ei. Temos comida, fraldas e mamadeiras?” Eu levanto as duas sobrancelhas

interrogativamente porque se não tivermos garrafas haverá problemas.
"Sim! Garrafas no saco de fraldas. Eu tenho que ir, mas vamos enviar
Kimba assim que terminar, a menos que você queira vê-la antes?
"Não. Ela precisa se concentrar. Nós ficaremos bem. Agora vá antes que ela venha
te caçar.
"Exatamente." Felita olha para o telefone. “Ela está explodindo minhas mensagens.”
Ela se vira para a porta e sorri por cima do ombro. "Você tem
meu número se precisar de alguma coisa.”

“Sim, mas devemos ser bons.”
Uma vez que a porta se fecha atrás dela, eu estudo o bebê surpreendentemente
quieto em meus braços.
"Não tem nada a dizer ao seu velho?" Eu pergunto, pressionando meu nariz no
dela.
Ela borbulha e ri baixinho, mas longos cílios pairam sonolentos sobre seus olhos.
“Ah. Entendo. Com sono, hein? Vamos te alimentar e dormir.” eu olho para
a mesa. “Papai vai comer também.”
Pego algo com camarão e o que parece ser queijo feta da bandeja de comida.
Um flash de vermelho na tela chama minha atenção periférica.
Eu olho de volta para o monitor e meu batimento cardíaco acelera novamente,
chutando a minha respiração por um segundo. Kimba está usando o cabelo do jeito
que eu mais gosto. Cachos texturizados livres e mal domados ao redor de seu rosto
atraente. As palavras “roupa de poder” vêm à mente. O material escarlate é tão bem
costurado que parece que foi costurado em seu corpo inteiro
curvas. Ela está malhando para perder os últimos quilos de bebê, mas eles se
estabeleceram em todos os lugares certos e eu acho que ela está exuberante e
fantástica. Especialmente nu.
Deus, parece que faz tanto tempo desde que eu estava no mesmo quarto com
minha esposa nua. Claro, nós tivemos um pouco de sexo por telefone a longa
distância, ofegando e gemendo enquanto assistimos um ao outro gozar com nossas
próprias mãos, mas não é a mesma coisa.
Ela verifica o microfone no pódio e aperta os olhos para a multidão, cobrindo os
olhos com uma mão. Por um segundo, é como se ela estivesse olhando diretamente
para mim e o desejo que está sempre logo abaixo da superfície me atravessa. Nem
mesmo apenas para sexo, mas para estar perto dela. Em algum nível, sempre
acreditei que Kimba e eu somos almas gêmeas. Mesmo quando eu não queria
admitir; queria ignorá-lo porque eu não tinha ideia de como poderíamos ficar juntos,
estava lá. Uma certeza oculta de que ela era minha outra metade, nascida no mesmo
dia, sob o mesmo signo e sol. Fios invisíveis e tensos nos prendem, esticando-se
quando estamos separados pela distância. Enrolados ao nosso redor, nos
pressionando juntos quando estamos perto. Isso é o que eu sinto agora, esses laços
inquebráveis puxando entre nossas almas, e a saudade é quase insuportável.
O gorgolejo de Audre me distrai de sua mãe na tela. Eu amo que Noah e Mai
tenham meus olhos, os olhos de minha mãe, mas Audre tem os de Kimba, e eu sou
muito grata por isso agora. É uma evidência de que o
18 KENNEDY RYAN
vínculo que sentimos desde o nascimento, escolhemos na vida. Escolhemos o compromisso

um com o outro. Escolhemos o destino.
No momento em que olho de volta para a tela, Kimba se foi e os moderadores do debate
estão estabelecendo regras e configurando o formato. O campo pode ser ainda mais competitivo
neste ciclo eleitoral do que no anterior, com os dois candidatos homens e uma mulher
envolvidos em um discurso robusto e inteligente. Além das pesquisas que todo mundo vê, sou
casado com a mulher que mantém o dedo no pulso desta corrida, e sei que é ainda mais
apertado do que parece com base em seus dados internos. Audre adormece atrás da
mamadeira, mas não a coloco no cercadinho. Já faz um tempo desde que eu a segurei e não
quero deixá-la ir.
Depois de cerca de uma hora, o debate termina e não tenho certeza do que fazer. Eu
queria dar espaço para Kimba se concentrar, mas também quero o máximo de tempo possível
com ela. Eu finalmente coloco Audre na caneta e pego meu telefone para mandar uma
mensagem para Felita quando a porta se abre.

Um tornado de seda vermelha atravessa a sala e me ultrapassa. eu
tropeçar com o impulso e o peso de Kimba enquanto ela envolve seus braços e pernas em
volta de mim como Whitney Houston naquela vez que Bobby saiu da prisão. Meus braços se
apertam reflexivamente ao redor dela, e depois que o choque de sua aparição repentina passa,
eu me afasto para espiar seu rosto.
"Você está aqui", diz ela, seus olhos brilhantes e quase incrédulos.
"Estou aqui." Eu empurro uma mecha de cabelo de seus olhos e prendo meu
braços sob a bunda. "Como você descobriu?"

“Lennix me contou assim que o debate acabou.” Kimba descansa ela
testa contra a minha. “Eu exigi saber onde você estava e corri, de salto agulha e tudo, por este
lugar como uma mulher selvagem.”
"Eu amo minha mulher selvagem", murmuro no canto de sua boca.
— Por que você ainda não me beijou?
Ela o faz então, e é tão suave e urgente e decadente e desesperado quanto eu imaginei
que seriam todas aquelas noites em que nossa paixão foi destilada através de plástico, fios e
ondas de rádio. É a intimidade tátil de línguas e dentes e lábios e respiração.
"Eu senti sua falta", diz ela, soltando uma pequena risada sobre meus lábios.
“Pelo que você está acontecendo lá embaixo, você também sentiu minha falta.”
"Oh, eu sou tão duro quanto as Montanhas Rochosas", eu admito desnecessariamente desde que ela
pode sentir minha excitação entre suas pernas. “Quando podemos sair daqui?
Podemos foder e pedir serviço de quarto antes mesmo de Audre acordar.
"Eu quero aquilo." Ela sopra uma respiração cansada. “Eles me dizem que temos
um quarto no Carolina Inn. Você e Audre podem ir na minha frente.
Eu endureço, não apenas em minhas calças, mas em minha atitude. "Tru, venha com a
gente, baby."
“Eu tenho imprensa.” Ela revira os olhos, dedos finos acariciando minha nuca e
correndo para o meu cabelo. "Você sabe que estou tão animado para isso quanto uma
colonoscopia."
“Você vai ser incrível.” Deixo de lado minha impaciência para encorajá-la porque ela
fica nervosa com sua gagueira voltando para a câmera. “A propósito, o presidente foi
ótimo. Vocês fizeram um trabalho maravilhoso preparando-o.”
“Maxim Cade, apesar do que ele gostaria que você acreditasse, é um dos maiores
políticos de nossa geração. Ele poderia aparecer frio e correr em círculos ao redor deles,
mas você está certo. Ele se preparou bem e isso mostrou”.
“Quanto tempo essa prensa vai levar?” Eu pergunto, esperando não parecer tão
impaciente quanto me sinto. Fui um verdadeiro patriota sendo separado de minha esposa
e bebê recém-nascido pela causa no último mês e mais dois pela frente. Meu amor pelo
país tem bolas azuis e eu quero Kimba. Agora.
“Talvez uma hora?” Ela desliza as pernas para baixo até ficar em pé e se afasta,
ajustando o paletó de seu terno. “Fe tem um carro para levar você e Audre ao hotel para
que ela possa se acomodar para passar a noite. Estarei assim que puder.”
“Não demore. Já não temos muito tempo.”

Ela balança a cabeça, sua boca macia se estabelecendo em uma linha firme. "Eu sei.
Vamos."
Quando ela abre a porta, Felita está no corredor, cabeça baixa para
seu telefone, dedos voando pelo teclado. "Preparar?"
"Certo." Pego Audre e sua bolsa.
“Vou trazer o pacote e brincar”, diz Kimba. "Você continua."
Sem dar a mínima para Felita estar olhando, eu me curvo para beijar Kimba
completamente. Um daqueles beijos de busca da alma, por todos os direitos, você
20 KENNEDY RYAN
deve ter apenas uma ou duas vezes na vida, mas quando você se casa com sua alma
gêmea, são uma ocorrência diária.
"Vos amo." Ela acaricia a cabeça de Audre e se vira, voltando
enfermarias. "No hotel."
É uma curta distância de carro, já que o Carolina Inn fica ao lado do campus,
praticamente uma extensão dele. Uma rápida pesquisa no Google revela que a
universidade realmente é a proprietária. Há um charme discreto nisso; uma elegância
sutil com a qual me importo menos quanto mais tarde fica. O dia está me pegando.
Tenho um recém-nascido que pode acordar a qualquer momento e preciso de uma
cama para deitá-lo e um lugar para esperar minha esposa. Estou agradecendo aos
deuses do leite materno que Audre está dormindo depois de sua última mamada.
Tiro meus sapatos, subo em uma das camas queen size e ligo a televisão. A
cobertura do debate está na maioria dos canais, e navego neles até encontrar uma
entrevista com Kimba.
“Como você acha que o presidente Cade se saiu esta noite, Kimba?”
"Não é como eu acho que ele fez", diz Kimba, seu sorriso cauteloso e confiante.
“É como o povo americano pensa que ele fez. Ele demonstrou a liderança aspiracional
que expandiu a imaginação de nosso país sobre o que é possível; o que podemos
fazer para restaurar este planeta e até descobrir o que está além do mundo que
vemos com nossos olhos hoje, mas ele também articulou políticas para lidar com a
dor muito real daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza. Ele está pedindo aos
mais ricos de nós que renuncie um pouco para que a classe média em declínio possa
se expandir. Como vimos ao longo de sua presidência, o progressismo não precisa
ser um inimigo dos negócios, e nosso governo não precisa ser tão grande que as
pessoas não demonstrem o espírito independente em que este país foi fundado. E
ele está sempre procurando maneiras de equilibrar o campo de jogo para essas
comunidades marginalizadas com séculos de cartas empilhadas contra elas. Essa é
a vantagem de um presidente politicamente independente. Ele não está em dívida
com a plataforma de um partido em particular. Ele encoraja as melhores ideias que
irão posicionar nossa nação como a líder global que deveria ser, não importa de onde
essas ideias se originem. Serviu bem ao povo americano nos últimos quatro anos, e
não tenho dúvidas de que servirá mais quatro.”
Porra, minha garota é boa.

“Vamos ver se as pesquisas confirmam isso depois desta noite”, o comentarista
responde com um sorriso que desaparece um pouco quando ele se aproxima de sua
próxima pergunta. “Agora você entrou como gerente de campanha mais tarde no jogo
porque o gerente anterior e seu marido sofreram um grave acidente de carro. Alguma
atualização sobre Howard e Bill Wilson?
“Agradecemos a todos que enviaram mensagens e orações.” A luz ansiosa presente
nos olhos de Kimba para a pergunta anterior diminui um pouco para esta. “Howard e Bill
estão se recuperando, lenta mas seguramente.
Eles estarão melhores a tempo da posse do presidente Cade.”
Com esse comentário e uma piscadela rápida, ela muda a conversa de volta para o
tópico em questão. Ela se desvencilha da entrevista e segue em frente, deixando o
repórter para pegar um representante de uma das outras campanhas.
Movo meus braços um pouco, já que eles parecem ter adormecido embalando
Audre contra meu peito. Estou considerando a melhor coisa a fazer para ela dormir
quando o cartão-chave apitar a porta aberta. Kimba entra, parecendo cansada e bonita,
seu terno vermelho um pouco murcho, seus cachos um pouco mais lisos. Ela fecha a
porta e se inclina contra ela, segurando a alça de uma mala com rodinhas.
"Então não foi um sonho, Sr. Stern", diz ela, empurrando a porta
e cruzando para a cama. “Você está aqui.”
"Eu sou." Eu me inclino para encontrá-la no meio do caminho para um beijo que
começa como uma simples saudação, mas o tempo separado e a proximidade tentadora
acendem a chama. Eu deslizo uma mão na massa de cachos texturizados e Audre se
mexe entre nossos peitos. Nós ainda, segurando uma respiração compartilhada enquanto
esperamos e assistimos. Ela mexe a garupa, suga o ar algumas vezes, suspira, se
acomoda.
“Eu tenho uma cama portátil para ela,” Kimba sussurra, se afastando lentamente
como se um movimento em falso pudesse acordar nossa filha durante a noite, o que
poderia muito bem acontecer. Ela desempacota o que eu me lembro vagamente de ser
chamado de ninho de aconchego de sua mala e o coloca na outra cama. Ela
cuidadosamente levanta Audre do meu peito e a coloca na segurança da cama portátil.
Atravesso para ficar atrás de Kimba, abraçando-a, pressionando meu peito contra suas
costas. Ela se inclina para mim, seus ombros
22 KENNEDY RYAN
relaxando contra mim, e desliza uma mão para tocar meu rosto.
Segurando-a, olhando com admiração para a linda garotinha que fizemos,
um pensamento corre solto pela minha mente.
Vamos ter outro.
Já ouvi mulheres falarem de ovários contraídos quando veem recém-
nascidos, mas a sensação geralmente passa quando o bebê está fora de
vista. Audre não estará fora de vista, mas esse sentimento passa. Já tive o
suficiente desde que ela nasceu para perceber isso. Eu não sei se outro bebê
está nas cartas para nós. Meus braços apertam em torno de minha esposa
quando me lembro da dor de cabeça de nosso primeiro bebê perdido, e tudo
o que precisou de seu corpo para nos dar Audre. Kimba ainda está se
aproximando da menopausa, e não quero fazê-la passar por isso novamente.
Se ela realmente quiser tentar, nós podemos, mas eu tenho tudo que preciso.
Tive uma improvável segunda chance com a garota com quem me casei aos
seis anos e perdi por vinte anos. Tivemos um bebê quando todas as
probabilidades indicavam que nunca teríamos. E eu tenho Noah e Mai. Posso
parar por aí com as bênçãos. Todo o resto — as ofertas de livros e a escola
de sucesso, a carreira de Kimba, nossa linda casa — é tudo supérfluo. Minha
família é o centro do meu mundo, e não preciso acrescentar nada a isso para
torná-lo mais ou melhor.
“Poderíamos ficar aqui a noite toda admirando nossa filha e esperando
que ela acordasse para sua alimentação à meia-noite,” Kimba diz suavemente,
esfregando sua bunda de volta em mim. “Ou podemos foder e aproveitar ao
máximo essa janela de oportunidade.”
Eu empurro o cabelo para longe de seu pescoço, abrindo minha boca,
saboreando a curva aveludada. “Esse último. Eu escolho esse.”
Ela se vira para mim, já tirando a jaqueta vermelha dos ombros. Seus
seios se esticam contra uma camisola de cetim, os mamilos tão rígidos que
posso ver sua forma claramente através do tecido fino. Sento na beirada da
cama e a puxo para ficar entre minhas pernas. Sua jaqueta cai no chão,
rapidamente seguida pela camisola. Seus seios estão na altura dos olhos,
perfeitos, pesados e cheios. Não consigo resistir a pressioná-la apenas o
suficiente para tomar uma ponta florescente entre meus lábios. Gemendo,
ela desabotoa o botão que prende sua saia, balançando as curvas
exuberantes de quadris, bunda e coxas para fora da bainha. Ela me encara, nua, exceto
por um pedaço de seda. Eu seguro sua bunda em minhas mãos e a empurro para trás apenas o
suficiente para que eu possa mergulhar para saboreá-la através da calcinha.
"Jesus", diz ela, alargando um pouco as pernas, permitindo-me um melhor acesso ao nó
apertado de carne através de sua calcinha úmida. Ela me empurra para trás por um ombro, e eu a
deixo, deitada esperando seu próximo movimento. Ela monta minha cintura, se levanta, suas
pernas mais afastadas com a largura do meu peito. Ela paira sobre meu rosto e puxa sua calcinha
para o lado, expondo sua fenda para minha boca faminta. Eu a trabalho em um frenesi de gemidos
abafados e soluços ofegantes, sua expressão se contorcendo com êxtase contido. Eu aperto sua
bunda no tempo com a adoração da minha língua e meus dentes, mordendo seu clitóris e os lábios
macios. Ela fica mais molhada e é como querosene no fogo do jeito que me deixa mais quente e
mais louco por ela. Sabendo que faço isso com ela; ver essa mulher poderosa que comanda os
destinos políticos, à mercê da minha boca e deleitando-se com minha adoração, ao mesmo tempo
me refaz e me desfaz.
Ela goza espetacularmente, as costas arqueadas, a cabeça jogada para trás, o pescoço
exposto, os seios espremidos entre suas próprias mãos, os quadris balançando em um ritmo
irracional sobre a minha boca. Eu quero estendê-lo pelo maior tempo possível, e eu lambo em suas
fendas e chupo ela, seca depois de tanto tempo com uma tela e minha mão.
“Eu não posso. . .” Suas palavras quebram em um choro, em lágrimas que riscam seu rosto.
“Eu senti falta disso, Ez. Eu amo Você."
Minha resposta é tão óbvia, tão evidente no prazer que sinto em vê-la satisfeita – que a amo
mais do que tudo – quase esqueço de falar, mas faço enquanto a guio para a cama ao meu lado.
"Eu também te amo, Sra. Stern." Sussurro as palavras sobre seu umbigo e olho para a outra
cama para ver se acordamos Audre. Por mais contidos que tenhamos sido, nossa filha às vezes
pode ter o sono leve. Não sou egoísta, mas também não sou altruísta . Por mais que eu adorasse
ver minha esposa pegar a dela, eu também quero a minha. Estou me desfazendo por dentro, meu
controle se dissolvendo, derretendo como cera, pensando em estar dentro dela depois das últimas
semanas separadas.
Ela fica ali, atordoada, sorrindo como um gato bêbado, me considerando por baixo das
pálpebras encapuzadas enquanto eu tiro meu suéter e calça.

24 KENNEDY RYAN
e breves. Ela segura meu olhar, passando os dedos pelo interior de uma coxa magra até que
eles desapareçam dentro de sua boceta. Eu congelo, sempre fascinado e excitado quando
ela se ama; se despede.
"Merda", ela engasga, arqueando o pescoço, uma perna se endireitando enquanto a

outra se dobra mais alto, o calcanhar cavando no colchão. "Apenas mantendo-o molhado
para você, Ez."
Eu me movo rápido, rastejando na cama para consumar nosso reencontro, mas mesmo
com o sangue pulsando em minhas veias, eu paro para vê-la, beijando as minúsculas estrias
em sua cintura, estrias vestigiais; prova de que ela carregava o legado do nosso amor dentro
dela. Ela abre as pernas, um aceno desinibido, envolvendo-me, ligando-se às minhas costas.
A corda frágil do meu controle se rompe, e estou dentro dela. Sua boceta me agarra
possessivamente, como se lembrasse dessa comunhão de carne lisa; molda-se à minha
forma engrossada e endurecida. Eu engancho um braço sob seu joelho, arrastando-a mais
aberta e bato dentro até o suor escorrer pelo meu rosto. Meus grunhidos e seus gemidos
são amordaçados e selvagens.
Eu pressiono a mão dela na cama, unindo nossos dedos ao lado do travesseiro e olho
para o poço escuro e insondável de seu olhar. Ela é uma correnteza; o tipo de mulher que
poderia ser traiçoeira, que poderia levar um homem fraco, um homem inseguro, embora. Um
homem com tanto a provar na presença dela não consegue apreciar seu poder. Eu não sou
nenhuma dessas coisas. Eu não sou esse homem e nunca fui.
Fomos criados juntos um para o outro, complementando curvas e ângulos, pontos

fracos e fortes. Em Gênesis, Deus colocou Adão para dormir e fez Eva de sua costela. Ela
era literalmente a mulher dos seus sonhos. E eu me pergunto se em algum momento antes
desta vida, eu caí em um sono profundo e Kimba foi tirado dos desejos embutidos dentro de
mim; tão perfeitamente adequado para mim que ficou claro assim que nos conhecemos que
a nossa deveria ser uma história para sempre. Sonhei com ela e acordei para uma vida com
ela, a menina da minha infância, a mulher dos meus sonhos. A esposa da minha juventude
e velhice e tudo mais.
Não confiando em mim mesma para ficar quieta o suficiente, eu enterro meu rosto no
travesseiro ao lado de seu pescoço, soltando um rugido abafado quando gozo. Os braços dela
e as pernas ficam apertadas ao meu redor, e ela beija meu ombro, meu braço, seus lábios
esvoaçando sobre as partes de mim que ela pode alcançar. Eu me afasto e encontro seus
olhos emoldurados por cílios cravados de lágrimas, nossos olhares se segurando até que
nós dois abandonamos sorrisos largos.
"Agora é assim que você fode", ela sussurra, passando a mão para baixo
minhas costas para segurar minha bunda.
“E nós nem acordamos Audre.” Rolo para me esticar ao lado dela e traçar a curva de
seu quadril, o plano de seu estômago. "Posso te fazer uma pergunta?"
"Você acabou de fazer", ela brinca, inclinando-se para me beijar. “Deus, o gosto da
minha boceta em seus lábios. Este é o melhor."
"Acordado." Eu rio e puxo o edredom sobre nós enquanto o quarto
fica mais frio. “Mas posso te fazer uma pergunta?”
“Depois disso, você pode me perguntar o que quiser, e eu responderei.”
“Você acha que somos almas gêmeas? Você acredita neles?”
A risada desaparece de seus olhos, de sua expressão como a chama de uma vela que
se apaga lentamente. “Eu acredito que você é o único para mim e que ninguém na terra
poderia te fazer mais feliz porque ninguém poderia te amar mais.”
“Isso são almas gêmeas? Essa conexão foi forjada fora do tempo?
Destinado? Você acredita em coisas assim?”
“Acho que mesmo que coisas assim existam, tudo acontece no contexto do livre
arbítrio, dos caminhos divergentes que as vidas tendem a tomar. Acho que o destino, o
destino em um mundo como o nosso, ainda é uma coisa incrivelmente frágil.
O destino são possibilidades, não garantias, e não importa como acabamos aqui, juntos,
foi um milagre. Não estou no negócio de tomar milagres como garantidos.”
Eu estudo a beleza ousada de seu rosto, olho para Audre dormindo em seu pequeno
ninho e penso em Noah e Mai e nossa família lutada. Sobre todas as confusões que
passamos para chegar a este momento.
Para ter um ao outro.
"Nem eu, Tru", eu sussurro em sua nuvem de cachos e a seguro

ao meu lado o mais próximo que posso. "Nem eu."
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escreve para mulheres de todas as esferas da vida, capacitando-as e colocando-as
firmemente no centro de cada história e no comando de seus próprios destinos. Seus
heróis respeitam, valorizam e perdem a cabeça pelas mulheres que conquistam seus
corações.
Kennedy e seus escritos foram apresentados em Chicken Soup for the Soul, USA
Today, Entertainment Weekly, Glamour, Cosmo, TIME, O Mag e muitos outros. Ela
tem uma paixão por aumentar a conscientização sobre o autismo. Cofundadora do
LIFT 4 Autism, um leilão anual de livros beneficentes, ela apareceu no Headline News,
Montel Williams, NPR e outros meios de comunicação como defensora das famílias
ASD. Ela é
uma esposa para seu amante vitalício e mãe para um filho extraordinário.

Queen Move Bonus Epilogue - Kennedy Ryan

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BÔNUS DE MOVIMENTO DA RAINHA

"Edições que estão causando problemas?" Eu pergunto.

sempre sente. Quanto mais próximo o prazo, mais difícil o livro.”

“Na verdade, é macarrão de couve-flor.” Eu toco o nariz de Mai e ela ri.

“Talvez sim.” Ezra ri e mexe o macarrão.

Epílogo de bônus de movimento da rainha 3

ombro. “O molho está fervendo e há pão de alho sem glúten no forno.”

Quando chego ao berçário, gotas de leite vazam e pontilham minha blusa.

"Estabeleça-se. Eu tenho o seu almoço aqui.

Muitas vezes pensamos em milagres como coisas concedidas a nós. Mas e

Epílogo de bônus de movimento da rainha 5

Ele se aproxima e levanta Audre do meu peito, mas não antes de se

Eu me junto a Ezra no berço, e nós dois olhamos para nossa filha.

"Como regra, eu nunca tomo decisões importantes enquanto um homem está me

Epílogo de bônus de movimento da rainha 7

“Zoom, lembra?” Eu o beijo, deixando minha língua roçar brevemente

“Estou tão atrasado?” Eu murmuro, clicando no link Zoom. Na janela de pré-

Epílogo de bônus de movimento da rainha 9

Saio do Zoom e mal fechei meu laptop quando meu

o telefone vibra, o nome e o rosto de Lennix na tela.

Epílogo de bônus de movimento da rainha 11

“Eu sei, e os democratas e republicanos apresentaram candidatos mais fortes desta

“Tecnicamente você não perguntou,” eu digo, permitindo que um pouco de humor

Um choro lamentoso ecoa da babá eletrônica na minha mesa.

“Quem disse para você acordar, garotinha?” Eu pergunto, alcançando o berço e

"Sim." Eu a coloco de volta no berço e me viro para encará-lo. "Eu preciso

“Lennix nem perguntou.”

Epílogo de bônus de movimento da rainha 13

“Você ainda está amamentando.”

"Nunca." Eu balanço minha cabeça em suas costas.

DE MUITAS MANEIRAS, minha vida está em completa desordem.

Minhas edições para o próximo livro estão atrasadas.

atenção são como tentáculos nadando ao meu redor em um oceano de caos.

Eu posso estar me afogando.

O primeiro debate presidencial.

Epílogo de bônus de movimento da rainha 15

"Claro." Eu penteio o saguão lotado. “Onde podemos assistir ao debate?”

“Não, vamos ficar bem aqui.”

“Fe, vá em frente. Nós ficaremos bem."

monitor de tela mostrando um auditório cheio e um palco vazio repousa sobre um

"Ei. Temos comida, fraldas e mamadeiras?” Eu levanto as duas sobrancelhas

meu número se precisar de alguma coisa.”

Epílogo de bônus de movimento da rainha 17

vínculo que sentimos desde o nascimento, escolhemos na vida. Escolhemos o compromisso

quero deixá-la ir.

mensagem para Felita quando a porta se abre.

eu me afasto para espiar seu rosto.

braços sob a bunda. "Como você descobriu?"

lugar como uma mulher selvagem.”

"Eu amo minha mulher selvagem", murmuro no canto de sua boca.

— Por que você ainda não me beijou?

ondas de rádio. É a intimidade tátil de línguas e dentes e lábios e respiração.

Epílogo de bônus de movimento da rainha 19

“Não demore. Já não temos muito tempo.”

Epílogo de bônus de movimento da rainha 21

Porra, minha garota é boa.

Epílogo de bônus de movimento da rainha 23

suficiente para que eu possa mergulhar para saboreá-la através da calcinha.

"Jesus", diz ela, alargando um pouco as pernas, permitindo-me um melhor acesso ao nó

“Eu senti falta disso, Ez. Eu amo Você."

pálpebras encapuzadas enquanto eu tiro meu suéter e calça.

"Merda", ela engasga, arqueando o pescoço, uma perna se endireitando enquanto a

Fomos criados juntos um para o outro, complementando curvas e ângulos, pontos