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Robinson Crusoe é um romance escrito por Daniel Defoe e publicado originalmente


em 1719 no Reino Unido. Epistolar, confessional e didático em seu tom, a obra é
a autobiografia fictícia do personagem-título, um náufrago que passou 28 anos em uma
remota ilha tropical próxima a Trinidad, encontrando canibais, cativos e revoltosos antes
de ser resgatado. O livro foi originalmente publicado na forma de folhetins em The Daily
Post, sendo o primeiro romance-folhetim.[1]

https://minhasatividades.com/robinson-crusoe/

na mesma página das minhasatividades https://youtu.be/66UUaFDGS9Y


https://querobolsa.com.br/enem/literatura/robinson-crusoe (resumo)

Introdução
“Robinson Crusoé” é um romance escrito pelo autor inglês Daniel Defoe e publicado
originalmente em 1719, sendo primeiramente publicado na forma de folhetins no jornal
“The Daily Post” no Reino Unido.

A obra é epistolar, ou seja, é narrada em forma de cartas, além de possuir um tom


didático e de confissão, sendo também uma autobiografia fictícia do personagem-
título, que naufraga e é obrigadO a viver em uma ilha tropical.

É interessante sabermos também que o livro é bem detalhista na questão da geografia


do local e de todas as ações que Crusoé faz para sobreviver. Além disso, ele traz um
debate importante sobre o povo europeu do século XVIII, já que Crusoé tenta escravizar
um indígena canibal quando o encontra, navega em busca de escravos e até mesmo
assume um papel de colono no Brasil, o que demonstra muito o pensamento
colonialista dos europeus daquela época.

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Resumo do livro
No começo da obra, nós somos apresentados a Robinson Crusoé, o protagonista da
história e um jovem inglês com muita ânsia por aventuras. Seus pais queriam que ele
seguisse uma carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único
lugar por toda vida e, por isso, decidiu embarcar em uma viagem de navio junto com um
amigo.

Durante a rota, eles foram pegos por uma forte tempestade, em que Crusoé prometeu
que se retornasse com vida faria faculdade de Direito e construiria uma família, mas
assim que o tempo melhorou, ele esqueceu as promessas e ficou mais tranquilo.

Porém, em um certo dia, Crusoé acabou sendo escravizado por piratas que tomaram seu
navio. Ele conseguiu fugir por pouco usando um bote de pesca, mas ficou à deriva por
muito tempo, até ser resgatado por alguns portugueses, que o levaram para o Brasil.

No Brasil, Robinson Crusoé conseguiu comprar terras e acabou se tornando um


fazendeiro muito rico. Porém, ele acaba recebendo uma proposta dos outros fazendeiros,
que disseram-lhe de que se ele fosse o capitão de um navio para buscar escravos,
dividiriam o lucro.

Com isso, ele foi para o mar de novo, agora como capitão de um navio. Mas, dessa
vez, o navio naufragou devido a uma tempestade com furacões muito forte, em
que apenas Crusoé sobreviveu, conseguindo nadar até terra firme.

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No dia seguinte, ele percebeu que estava em uma ilha deserta. O navio havia ficado
encalhado nas proximidades da ilha e, por isso, ele improvisou um jangada para
recolher tudo que precisava para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora,
colchões, cordas, lonas e madeira. Ele só deixou pra trás as moedas de ouro, já que em
uma ilha deserta não tinham valor algum. Ele apelidou a ilha de Ilha do Desespero.

Enquanto aguardava por socorro, Robinson Crusoé precisou tomar algumas atitudes


para sobreviver, já que tudo que tinha recolhido do navio seria suficiente apenas para
alguns dias. 

Primeiramente, construiu uma casa em cima de uma árvore, assim estaria protegido de
animais selvagens. Depois, ele sentiu a necessidade de complementar sua alimentação,
caçando animais da ilha. Com o tempo, também iniciou um rebanho de cabras e
uma plantação de arroz e trigo.

Após um terremoto, ele decidiu construir uma casa mais no interior da ilha, pois
percebeu que a sua era muito frágil, ficando com uma casa na praia e outra no campo.

Porém, Crusoé tinha a ideia fixa de sair da Ilha do Desespero. Para isso, iniciou
a construção de canoas, mas nenhuma delas era boa o suficiente para ele conseguir sair
daquele lugar.

Em um certo dia, Crusoé acaba parando em um local que nunca tinha visitado na ilha, e
lá encontrou uma pegada de ser humano. Nesse ponto, ele já morava na Ilha de modo
solitário há 15 anos. Por fim, tomou coragem e resolveu voltar naquela parte onde tinha
avistado a pegada. Lá, ficou com muito medo, pois encontrou uma fogueira recém
apagada e ossos humanos, porém, continuou por um tempo vigiando aquele local.

Certo dia, um dos prisioneiros dos canibais fugiu. Crusoé matou dois canibais que
seguiram o prisioneiro e, com isso, os dois estabeleceram uma relação naquele
momento. Como era sexta-feira, Crusoé passou a chamar o indígena de Sexta-
Feira e passou a escravizá-lo.

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Crusoé ensinou para Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro,
Sexta-Feira deveria chamá-lo de Amo, pois achava que este devia-lhe respeito pela vida
salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual antropofágico (comer carne humana), já
que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a crença de que comer carne humana era
correto. Terceiro, ensinou que era importante andar vestido, para isso deu-lhe algumas
roupas. Quarto, ensinou a língua inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a
usar armas de fogo, para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carne assada e
salgada de animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.

Além disso, vários habitantes da ilha vizinha foram resgatados, entre eles, o pai de
Sexta-Feira e Lope, um espanhol. Eles disseram que a Ilha do Desespero era melhor
para viver, já que na ilha de Sexta-Feira não tinha material para fazer canoas, além de
enfrentarem ataques frequentes da tribo rival.
Finalmente, num certo dia, alguns piratas desembarcaram na ilha. Crusoé os
aprisionou e tomou-lhes o navio, conseguindo  retornar para a Inglaterra depois de
27 anos vivendo na Ilha do Desespero.

Na Inglaterra, viu que seus pais já haviam falecido. Com o tempo, foi refazendo sua
vida, casou-se com uma moça, Isabel, e teve dois filhos. Viveu financeiramente bem,
pois resgatou suas terras do Brasil que davam-lhe bons rendimentos.

Quando seus filhos ficaram adultos e sua esposa faleceu, Robinson Crusoé aproveitou a
viagem de um sobrinho para rever a Ilha do Desespero, encontrando o pai de Sexta-
Feira e Lope espanhol, além de mais 60 pessoas. Despediu-se da Ilha novamente e
seguiu para o Brasil.

Durante o percurso, seu navio foi cercado por indígenas. Eles atiraram flechas em
Crusoé, mas Sexta-Feira entrou na frente e foi morto, deixando Crusoé  muito
abalado por perder o companheiro de tantos anos, pois ele já estava vendo o indígena
como um amigo, e não mais apenas como seu escravo.

No final, Crusoé terminou seus dias no Brasil como fazendeiro, desfrutando de


riqueza e conforto, com seus filhos morando na Inglaterra e sendo felizes.

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Personagens principais
Robinson Crusoé: Protagonista da obra, é um jovem inglês faminto por aventuras, que
acaba naufragando em uma ilha deserta e sobrevivendo sozinho por muito anos lá.
Acaba encontrando-se com algumas pessoas, inclusive o indígena Sexta-feira, a quem
escraviza. Por fim, consegue sair da ilha e viver uma vida mais estável.

Sexta-feira: Indígena canibal que teve sua vida salva por Robinson, sendo escravizado
por ele. Com o tempo, a relação dos dois acaba sendo mais de amizade do que de
servidão, e Sexta-feira acaba dando sua vida para salvar seu amo das flechas de uma
tribo indígena que os atacou perto do Brasil.

https://www.obichinhodosaber.com/conto-robinson-crusoe/ (forma como lida com a religião


– vídeo da sra) + texto 88 paginas

https://youtu.be/fkt8sxfxfOk (resumo animado) no final palavra mágica #resiliência”

https://youtu.be/KHfaS8bQYcg

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