Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Acolhimento e Integração
0.1. Objectivos....................................................................................................................4
0.2. Metodologia.................................................................................................................4
1. ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÃO.................................................................................5
Conclusão.................................................................................................................................14
Bibliografia..............................................................................................................................15
3
0. INTRODUÇÃO
Atualmente a gestão do capital humano nas empresas é considerado com uma grande
vantagem competitiva no mercado de trabalho (Cunha, Rego, Cunha, Cabral-Cardoso,
Marques e Gomes, 2010.) As organizações estão inseridas no atual contexto competitivo,
onde as mudanças, económicas políticas e socias são fatores de grande impacto no ambiente
de trabalho e nas relações entre os trabalhadores. Os trabalhadores enfrentam uma
ambiguidade considerável quando entram para uma organização e a ansiedade relativa ao seu
desempenho e adaptação é elevada.
0.1. Objectivos
0.1.1. Objectivo Geral
Compreender o processo de Acolhimento e Integração das Pessoas nas
organizações
0.2. Metodologia
1. ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÃO
Snell (2006) descreve este processo como um processo estratégico a ser desenvolvido,
em vez de uma atividade de curto prazo ou de prazo limitado. O autor defende ainda que este
faz a ponte entre a hipótese de surgir um novo talento na empresa e a obtenção real dessa
eficiência.
Como grupo acreditamos que esse processo é bastante importante em, qualquer organização
por isso que é necessário se saber para que ela serve e quais são os responsáveis por
assumirem esse processo.
Assim, cabe à organização promover uma maior compreensão e dedicação nas fases iniciais
do processo de integração, que são elas:
Armstrong (2014) argumenta que existem quatro objetivos principais para que as
empresas estabeleçam estratégias num processo de acolhimento e integração, sendo eles:
As organizações que optam por uma abordagem formal são organizações que procuram
desenvolver um processo estratégico, o que significa que existem políticas, valores, normas,
rotinas e procedimentos documentados, que irão ajudar os novos colaboradores a se
ajustarem à cultura organizacional e a compreenderem melhor quais as suas funções e o seu
propósito na organização (Bauer, 2010). Dois exemplos desta abordagem, são as empresas
multinacionais Microsoft e L’Oreal. A Microsoft, criou o programa New Employee
Orientation (NEO), onde atribui, aos novos colaboradores, mentores que ajudam a
desempenhar a sua nova função e que os guiam durante todo o processo; e a L’Oreal,
desenvolveu o programa de acolhimento L’Oreal Fit, que beneficia a orientação individual e
permite um maior suporte dos RH para todos os colaboradores da empresa, com o principal
objetivo de desenvolver relações bem-sucedidas, comprometidas e mutuamente benéficas
com cada um dos colaboradores” (L’Oreal, citado por Bauer, 2010, p. 2).
Todavia, também existem empresas que optam por uma abordagem informal, onde as
organizações não possuem qualquer tipo de políticas ou estratégias formalizadas.
8
Em vez disso, aplicam uma aprendizagem não planeada. Desta forma, o novo elemento
adquire conhecimento sobre a sua nova organização e respetiva função de modo pró-ativo e
autónomo.
Diversas pesquisas da autora demostram que as organizações que trabalham com uma
abordagem formal de integração são mais eficientes do que aquelas que usam uma
abordagem informal (Bauer, 2010).
Contudo, não existe nenhum método de acolher e integrar os novos membros que seja mais
bem-sucedido à realidade organizacional do que outro, embora se possa afirmar pela visão
dos autores, que existem dimensões comuns que permitem que um processo seja eficaz.
Desta forma, cabe ao gestor de RH delinear uma estratégia que seja adequada à dinâmica da
cultura na qual o novo colaborador está inserido e aos objetivos organizacionais que se
pretenda ver a ser atingidos (Carter, 2015).
(Armstrong, 2014). É essencial que o novo colaborador sinta verdadeiramente apoio por parte
da sua chefia nesta fase de transição, especialmente tendo em conta que o acolhimento da
chefia tem um impacto positivo no bem-estar dos colaboradores e nas suas atitudes perante a
organização e o trabalho (Luthans & Peterson, 2002).
O processo de integração é mais longo que o do acolhimento, uma vez que a sua
finalidade é que o colaborador conheça a função e conheça as pessoas com as quais irá
interagir no seu trabalho. Este período de integração pode ser variável no tempo; no entanto,
independentemente da duração, o mais importante é que o novo colaborador seja bem
preparado, de forma a demonstrar bons desempenhos no futuro.
Em seu estudo, Teodoro (2015) explica que o processo de integração abrange três
aspectos, sendo eles:
10
Na integração, o novo membro da equipe tem acesso a informações que lhe permitirão
conhecer o seu papel dentro da organização, esclarecendo seu campo de atuação,
apresentando a equipe de trabalho e o público externo, definindo suas responsabilidades e
enfatizando o valor de sua contribuição para os resultados a serem obtidos. Além disso, são
abordados temas que envolvem as normas e procedimentos da organização, estrutura
organizacional, remuneração, benefícios, avaliação de desempenho, critérios de promoção,
dentre outros (Araújo et al, 2012).
A partir das leituras dos autores acima citados, como grupo acreditemos que a
integração é um processo de recepção e também facilitador da socialização organizacional
dos membros recém-admitidos. Um processo que busca adaptar o novato à organização,
evitando que ele seja simplesmente colocado em seu posto de trabalho, sem quaisquer
orientações e informações necessárias para o desempenho de seu trabalho, para o sucesso em
sua atuação profissional e para o bom relacionamento com outros funcionários antigos.
Tal efeito negativo também é apontado por Machado (2013), quando afirma que a
ausência de processos estruturados de integração, capazes de receber, orientar e acolher os
novos colaboradores, desencadeia críticas e descontentamento.
Práticas de integração geralmente são executadas pela área de gestão de pessoas, que
desempenha o papel de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores (Gil, 2008).
Segundo o autor, a integração oferece ao novo colaborador informações sobre a história da
organização, direitos e deveres dos colaboradores, características do cargo, etc.
Assim, verifica-se que há várias estratégias que podem ser utilizadas com o intuito de
acolher e integrar o novo colaborador. Para além disso, tais estratégias não devem ser
encaradas como excludentes, mas complementares. Caberá à organização decidir qual o
método considera o mais adequado e o mais viável aos objetivos a serem alcançados.
De modo que se compreenda melhor, que o acolhimento e integração são dois processos
diferentes que tem uma relação simbiótica, ou de complementaridade, buscamos as
diferenças apontadas por Ferreira (2008),
No entanto, é preciso ter em conta que as organizações gastam muito tempo e recursos
na implementação do processo de recrutamento e na escolha certa do candidato, portanto, é
igualmente importante as organizações dedicarem tempo ao apoio do novo elemento durante
o processo introdutório da melhor maneira possível e sem se deixar descurar (Snell, 2006;
Bauer & Fard, 2021)
Para além disso, quando os novos membros se sentem integrados, eles questionam
mais, ficam mais abertos a novas aprendizagens e ganham uma maior vontade em arriscar, o
que faz a organização evoluir (Bauer, 2013).
Conclusão
O processo de integração de novos profissionais envolve muito mais do que uma simples
contratação. Inclui a colaboração de toda a equipa para que os novos colaboradores se
adaptem facilmente à organização da empresa e reduzam o tempo de aprendizagem das suas
novas funções. C
15
Bibliografia