Ebook CJA 164 Subseção

E-BOOK
DA JOVEM
ADVOCACIA
164ª SUBSEÇÃO SANTA ISABEL
1ª Edição
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
164ª SUBSEÇÃO - SANTA ISABEL
Vagner Peres dos Santos Lobo

Presidente
Adalberto Tadeu Galvão Junior
Vice-Presidente
Natália Sayuri Nagano de Oliveira

Secretária-Geral
Renata Barbosa Cambre Galvão
Secretária-Geral Adjunta
Paulo Vitor Miranda Barbosa
Tesoureiro
COMISSÃO DA JOVEM ADVOCACIA
Dauane Aparecida de Campos Oliveira

Presidente
Colaboradores
Antonio Claudio de Souza Gomes

Relator na XVIII Turma Disciplinar do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP
Giovana Castilho Nascimento Saul

Membro da CJA
Gisele dos Santos Ferreira

Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor; Vice-presidente da Comissão da Mulher
Advogada
Henrique Cardoso da Rocha

Membro da CJA
Ingrid Zanini Souza Gomes

Presidente da Comissão da Mulher Advogada
Juliana Almeida Magalhães

Presidente da Comissão de Direito do Trabalho e Relacionamento com o TRT 2ª Região de
Arujá
Márcia Chagas Teixeira

Vice-presidente da Comissão de Direito Previdenciário
Magno Junior Caraça Campos

Contador
Matheus Salles Souza

Presidente da Comissão Especial de Saúde
Paulo Sérgio Gomes

Presidente da Comissão de Direito de Prerrogativas e de Defesa da Cidadania e Direitos
Humanos
Considerações iniciais do
Presidente da subseção
Começo dizendo do meu orgulho em exercer a Advocacia. Ah,

quanta honra carrega essa magnífica profissão!
Perante milhares de colegas de profissão, jovens Advogados e

Advogadas, somos apenas crianças... Mas, quando, pois,
estiverem a elaborar uma petição, a participar de uma
audiência ou a proferir uma sustentação oral, saibam que
nesses atos estão a realizar todos os gigantes que nos
precederam e a com eles compartilhar o que a todos nos une: o
amor pelo Direito e pela Advocacia.
A Subseção de Santa Isabel da OAB/SP, será sempre a casa

da Advocacia, conte(m) sempre com essa Diretoria.
Dr. Vagner Peres dos Santos Lobo | OAB/SP 270.962

Presidente da 164ª Subseção OAB/SP - Santa Isabel

E-book da CJA 164ª Subseção | 3

temáticas
1 A Comissão da Jovem Advocacia | Palavra da Presidente ___ 5
2 164ª Subseção e sua estrutura ______________________________ 6
3 Comissões da Subseção _____________________________________ 8
4 Certificação digital _________________________________________ 10
5 Noções básicas de como administrar um escritório _________ 13
6 Tributação da Advocacia __________________________________ 16
7 Publicidade jurídica | Marketing ___________________________ 22
8 Contrato de prestação de serviços advocatícios ___________ 26
9 Tabela de honorários advocatícios OAB-SP ________________ 31
10 Peticionamento eletrônico _________________________________ 33
11 Custas processuais & Cálculos judiciais ____________________ 34
12 OAB JURIS ________________________________________________ 38
13 Portal OAB | Intimações gratuitas _________________________ 39
14 Audiências na prática _____________________________________ 41
15 Prerrogativas da Advocacia _______________________________ 50
16 Ética & Processo Disciplinar ________________________________ 51
17 Assistência judiciária | Defensoria Pública & OAB-SP ______ 57
18 Escola Superior de Advocacia (ESA) _______________________ 62
19 Convênios com a Subseção ________________________________ 63
20 Endereços | Telefones úteis | E-mails institucionais _________ 65
21 Conclusão _________________________________________________ 71
A COMISSÃO DA JOVEM ADVOCACIA
PALAVRA DA PRESIDENTE
A CJA da 164ª Subseção da OAB/SP – Santa Isabel, na pessoa de sua

Presidente e membros colaboradores, nesse triênio de 2022/2024,
revitalizando a incessante busca pela Justiça despendida em nosso
mister, intenta ampará-los(as) e contribuir com seu aperfeiçoamento
profissional no exercício da democracia.
Nessa perspectiva, pretendendo facilitar o amplo acesso aos(às)

Colegas a temas relevantes, que vão desde questionamentos que
surgem no início da carreira profissional até a rápida busca de
conteúdos práticos utilizados no dia a dia, criamos este e-book.
O intuito maior deste projeto não é exaurir todas as matérias aqui

expostas, mas sim apresentar de forma sucinta e em uma linguagem
didática os temas mais relevantes e de suma importância a serem
conhecidos pelos(as) Advogados(as).
Sem muitas delongas, ficamos honrados em poder colaborar de

alguma maneira com os(as) Colegas, e contamos com o
imprescindível apoio e integração de todos(as) à Instituição e à
Classe, a fim de dilatar o exercício da Advocacia, nos colocando
sempre à disposição.
Dra. Dauane Apª. de Campos Oliveira | OAB/SP 405.010

Presidente da CJA 164ª Subseção OAB/SP - Santa Isabel


164ª Subseção e sua estrutura
Hoje a 164ª Subseção conta com uma nova sede, possuindo

auditório, sala de reunião, computadores e estrutura de apoio
para uso dos(as) Advogados(as), além de 2 salas de
coworking.
A criação das salas de

coworking fornece um local
físico aos Advogados(as) para
uso profissional, especialmente
àqueles que não tem um
escritório próprio.
Frisa-se que a utilização das

dependências da Subseção não
é capaz de ensejar vinculação
com a atuação profissional de
comqualquer Advogado(a) e não
possui finalidade mercantil.
O uso das salas de coworking é

permitido aos Advogados e
Advogadas com inscrição
regular na OAB-SP e
habilitados ao exercício da
Advocacia.
aS funcionalidadeS das salas de

coworking deveM ser feitaS com
moderação!

Para tanto, existem algumas regras a serem observadas,
dentre as quais:
Contatar a Subseção via e-mail institucional, abaixo informado,

para agendamento de dia e horário para utilização da sala de
acordo com a disponibilidade existente.
A responsabilidade é exclusiva do(a) Advogado(a) quanto a

informação ao cliente acerca do dia, horário e endereço do
atendimento, não podendo ser delegada à Subseção.
A utilização da sala limita-se a cada Advogado(a) a 1 vez ao dia,

por um período máximo de 1 hora, no máximo 2 vezes por semana.
O funcionamento das salas de coworking é compreendido das

09h00 às 17h00, de segunda à sexta-feira, apenas em dias úteis.
É vedado ao(a) Advogado(a) a utilização do endereço da

Subseção para envio / recebimento de correspondência.
É vedado ao(a) Advogado(a) o fornecimento do telefone da

Subseção ao cliente para fins de recado / atendimento pessoal.
Importante destacar que a integralidade do regulamento para

utilização das salas de coworking pode ser consultada junto à
Secretaria da Subseção.
Ficou alguma dúvida? Conte com as nossas colaboradoras:
Andressa | Flávia | Márcia | Simone
(11) 4656-4420 (11) 95077-6809
santa.isabel@oabsp.org.br

COMISSÕES DA SUBSEÇÃO
A fim de manter sua ampla atuação na sociedade e em prol da

Classe, além da Diretoria eleita, atualmente a Subseção
possui 21 Comissões, sendo elas:
1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
2. CULTURA E EVENTOS
3. DEFESA DA CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
4. DEFESA DO CONSUMIDOR
5. DIREITO DO TRABALHO E RELACIONAMENTO COM TRT 2ª.
REGIÃO DE ARUJÁ
6. DIREITO MILITAR
7. DIREITO PREVIDENCIÁRIO
8. DIREITO PÚBLICO
9. DIREITO URBANÍSTICO E AMBIENTAL
10. DIREITOS DE PRERROGATIVAS
11. ESPECIAL DE SAÚDE
12. ESPORTE E LAZER
13. ÉTICA E DISCIPLINA
14. IGUALDADE RACIAL
15. INFÂNCIA E JUVENTUDE
16. JOVEM ADVOCACIA
17. MULHER ADVOGADA
18. OAB VAI À ESCOLA
19. RELACIONAMENTO COM A OAB/SP
20. REPRESENTAÇÃO DA OAB EM IGARATÁ
21. TERCEIRO SETOR
É importante destacar que todas as Comissões, além do(a)
Presidente e/ou Vice, para seu pleno exercício, contam com a
atuação de membros que detêm o interesse de contribuir com
a Gestão de alguma forma.
Elas podem ser compostas por membros efetivos

(Advogados(as) regularmente inscritos na OAB),
colaboradores (não Advogados(as)) e consultores
(Advogado(a) ou não, porém especialista na matéria afeta à
Comissão).
Àquele(a) que possuir interesse em integrar como membro

alguma de nossas Comissões, pode entrar em contato com a
Secretaria da Subseção ou diretamente com o(a) Presidente
para a efetiva nomeação.
Atuar como membro de Comissão integra a cidadania a ser

exercida por toda a Advocacia!

CERTIFICAÇÃO DIGITAL
Já há algum tempo, a perspectiva dos processos

físicos tem se tornado quase inexistente nos Tribunais
de todo o País.
Dessa forma, surgiram ferramentas que possibilitam o acesso

eletrônico não só aos processos digitais e assinatura de
documentos eletrônicos, mas à diversos sistemas, que tendem
a facilitar cada vez mais o dia a dia dos(as) Advogados(as),
trazendo-lhes economia financeira, logística, agilidade, e o
mais importante, tudo com validade jurídica.
Assim, traremos aqui as principais ponderações sobre a

certificação digital, que se tornou ferramenta essencial ao
trabalho dos(as) Advogados(as), e deve ser observada tão
logo disponibilizado o número de inscrição como Advogado(a)
nos quadros da OAB.
O certificado digital é um documento eletrônico,

pessoal e intransferível, que resulta na
identificação segura de pessoas físicas ou jurídicas,
através da criptografia, sendo apto a assinar
documentos digitais.

A OAB-SP, através da Autoridade Certificadora AC-OAB,
possui meio facilitador da emissão do certificado digital
exclusivo aos(as) Advogados(as) regularmente inscritos(as),
inclusive com preço diferenciado e dados adicionais que os
outros certificados não vinculados à Classe não são capazes
de englobar, o que pode ser usufruído através do link:
https://www.oabsp.org.br/servicos/ac-oab
Para tanto, é necessário ao(a) Advogado(a):
1- Estar regular com a OAB
2- Realizar a compra do certificado digital OAB
3- Realizar o pagamento (boleto / cartão de crédito)
4- Agendar horário junto à Subseção (validação presencial)
5- COMPARECER À SUBSEÇÃO PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO
Cabe lembrar que para a utilização do certificado digital é

necessário realizar a instalação de um drive, conforme modelo
escolhido para emissão.
As orientações são encontradas junto ao link:
https://www.acoab.com.br/instale.html
Quando da validação presencial, é

necessário estar portando a
documentação obrigatória,
informada no link acima.

Dúvidas frequentes
O(A) Advogado(a) pode realizar a

emissão do certificado em sua carteira
Onde posso emitir o
profissional (emitida após junho/2011) ou
certificado? em token homologado, já disponibilizado
no sistema da AC-OAB para compra.
Comprei meu Não. A primeira validação é feita apenas

certificado. Posso de forma presencial, mediante
realizar a validação agendamento na Subseção e
apresentação de documentos.
de forma virtual?
O sistema de segurança limita a 3

tentativas o acesso incorreto na
digitação de senha, quando haverá
Esqueci minha senha, automaticamente o bloqueio e perda do
e agora? certificado. Assim, aconselha-se o
devido cuidado com a senha, para que
não haja necessidade de nova emissão e
pagamento.
Sim. O certificado possui validade de até

Existe validade para
3 anos, devendo ser renovado dentro
utilizar meu desse período para que não perca a
certificado? validade e se torne inutilizável.
Ao renovar meu Sim, mas somente na primeira

renovação. A segunda exige a emissão
certificado, posso
de novo certificado e, por consequência,
fazer o procedimento realização de nova validação presencial,
apenas de forma com a apresentação de documentos
eletrônica? para conferência.
Caso o armazenamento do certificado seja feito na carteira

profissional, é necessária a aquisição de uma Leitora de Cartão
Criptográfico OAB para viabilizar seu funcionamento.

noções básicas de como
administrar um escritório
“Sou Advogado(a) com OAB e tudo”,

mas e agora?
Pois bem, diante do avanço tecnológico acelerado,

o mundo num todo tem se tornado muito mais
acessível, o que inclui também a facilidade do
exercício da Advocacia, incluindo-se aqui a sua
atuação individual, atendimento a clientes,
realizações de audiências, publicidade jurídica e
ética, entre infindáveis possibilidades.
Apesar disso, muitos(as) Colegas ainda preferem ter seu

próprio escritório para que possam exercer suas atividades
advocatícias tête-à-tête.
Assim, sem prejuízo do conteúdo abarcado no próximo tópico,

traremos aqui, algumas orientações básicas àqueles(as) que
se amoldam na temática de como administrar um escritório.

Quem já não ouviu a seguinte frase:
Ah, é Advogado(a)? Vai demorar mais de

década para se tornar conhecido e ter uma boa
carteira de clientes.
Sabemos, entretanto, que narrativas assim

encontram-se ultrapassadas, tal como ocorre
com a expectativa de angariar clientes que
chegam diretamente na porta do seu
escritório.
Pode acontecer? Pode. Mas em tempos em que a internet se

faz presente à grande parte da população, atitudes como
essas tem se tornado raras.
Diante de uma Advocacia mais dinâmica, que se assemelha

até mesmo a atividade empresarial, é necessário que não só
o(a) Jovem Advogado(a), mas todos os(as) Advogados(as)
atuantes, tenham ciência de que ao exercer a profissão como
autônomos, não possuem inicialmente uma constância no
recebimento de honorários.
Então vale se atentar para um

planejamento financeiro por
períodos (mensais /anuais) que além
de atender o orçamento previsto de
acordo com as possibilidades
individuais, considere:

as despesas básicas que a
profissão e a mantença de as possíveis entradas de
um escritório originam valores oriundos do
(anuidade profissional, exercício da Advocacia,
aluguel, conta de que podem ser incertas e
internet, água, luz, oscilantes.
celular, tributos, etc.)
A partir disso, estabelecer um fluxo de caixa é essencial para

a manutenção do escritório, aconselhando-se que o(a)
Advogado(a) elabore planilha ou um método ao qual melhor se
adapte para que exista um controle efetivo das possíveis
entradas e saídas fixas, havendo assim melhor
aproveitamento e efetivo conhecimento de suas finanças.
É óbvio que todos esperam prosperar, e é o que desejamos

aos(as) Colegas, mas vale atentar-se aos pequenos detalhes
que fazem parte do cotidiano advocatício, sem nunca
esquecer de seus objetivos que devem ser sempre renovados
em busca do sucesso profissional e pessoal.

TRIBUTAÇÃO da advocacia
Sendo uma profissão com amplo leque de

áreas de atuação, o(a) Advogado(a) pode
exercer suas atividades de diversas formas
e em diversos regimes tributários, sejam
eles em regime CLT, como profissional liberal
ou pessoa jurídica. Assim, é muito importante
saber as espécies de tributação e quais as
vancomo pessoa física ou jurídica.
vantagens de atuar
Aqui abordaremos apenas a tributação do

profissional que atua como pessoa física
(profissional liberal) ou pessoa jurídica.
Para tanto, deixaremos alguns parâmetros definidos a título

exemplificativo para que possa ser feita a comparação entre
um regime tributário e outro, utilizando a primeira faixa de
tributação do Anexo IV do Simples Nacional, abaixo
demonstrada:

Tributação do(a) advogado(a) como pessoa física
Atuando como pessoa física (profissional liberal) o(a)

Advogado(a) estará sujeito aos seguintes impostos:
Imposto de renda Pessoa Física (IRPF)
Esse imposto vária entre 7,5% até 27,5%. Quando o serviço prestado
for realizado para outra pessoa física deve ser recolhido através do
carnê Leão, e quando realizado para pessoa jurídica o imposto já é
retido diretamente pelo tomador do serviço.
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
O(A) Advogado(a) por ser considerado(a) um profissional liberal,

quando prestar serviço para outra pessoa física deverá recolher como
contribuinte individual a alíquota de 20% sobre os rendimentos, e nos
casos de prestação de serviços para pessoas jurídicas o recolhimento
é realizado pela própria empresa tomadora, porém na alíquota de 11%
sobre os serviços pagos, valores esses que serão descontados do
pagamento realizado ao(a) Advogado(a) prestador(a).
* O recolhimento deve ser limitado ao teto estipulado pelo INSS.
Imposto Sobre Serviços (ISS)
O imposto em questão é determinado pela autoridade municipal,

podendo variar entre 2% a 5%.
* Cada Prefeitura tem lei própria para determinar a alíquota aplicada a cada tipo de
serviço, podendo variar dentro dessas porcentagens ou até mesmo em valores fixados
em reais.
Tributação do(a) advogado(a) como pessoa jurídica &

O Simples nacional
Como pessoa jurídica o(a) Advogado(a) pode constituir uma

sociedade unipessoal de Advocacia ou uma Sociedade
Simples conjuntamente a outros(as) Advogados(as). Nesse
caso o(a) Advogado(a) pessoa jurídica estará sujeito(a) aos
seguintes impostos:
Documento de Arrecadação do Simples Nacional
(DAS)
Trata-se de uma guia em que vários impostos são recolhidos em
documento único. No caso da atividade de Advocacia que é tributada
pelo Anexo IV do Simples Nacional, são eles: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep,
Cofins, IPI, ICMS, ISS, totalizando 4,5% sobre o faturamento.
Contribuição Previdenciária Patronal (CPP)
Incide sobre a folha de pagamento dos empregados, prestadores de

serviço autônomos ou pró-labore dos sócios e sua alíquota é de 20%.
É um imposto cobrado fora do DAS no Simples Nacional para
atividades enquadradas no Anexo IV.
o regime de tributação conhecido como Simples

Nacional costuma ser o mais adequado no início da
carreira DOS(AS) ADVOGADOS(aS) devido as baixas
alíquotas de impostos, custos e burocracia.
COMPARAÇÃO ENTRE OS REGIMES TRIBUTÁRIOS
Nessa simulação levaremos em conta duas situações. Uma

com faturamento de R$ 15.000,00 mensais e outra com
faturamento de R$ 7.500,00 mensais, analisando os custos
em cada modelo.
* O rendimento médio de R$ 15.000,00 por mês importa em faturamento máximo anual

de R$ 180.000,00, sendo o valor utilizado para aplicação do limite da primeira faixa de
tributação constante na Anexo IV do Simples Nacional.

É importante frisar que tanto as despesas dedutíveis, assim
como a despesa com contador utilizadas nas simulações
acima são meramente fictícias.
Cada Advogado(a) tem as

particularidades e gastos inerentes a sua
atividade, como aluguéis, consumo de
energia, água, material de escritório, entre
outros.
Na simulação consideramos 15% de despesas dedutíveis em

relação ao total do faturamento, assim como os gastos com
contador, em razão de cada pessoa jurídica possuir as suas
singularidades, complexidade, movimentação e exigências.
Os valores cobrados pelos serviços contábeis variam de

acordo com cada situação particular, o que é ajustado e
negociado em uma reunião realizada entre o contador e o(a)
Advogado(a) antes do início da abertura da empresa. A título
exemplificativo, são alguns dos fatores considerados:
Número de emissão de notas fiscais;

Faturamento;
Movimentações financeiras;
Número de funcionários;
Valor de mercado;
Número e complexidade de declarações.

Referidos aspectos aumentam ou diminuem o valor dos
serviços contábeis.
Já em relação ao ISS, utilizamos a título de

elucidação o percentual de 2%, por ser a
alíquota mínima encontrada, porém algumas
prefeituras estipulam valores fixos, o que
também pode variar em relação a simulação
aqui apresentada.
Resultado da simulação
É fato que alguns valores apresentados se tratam apenas de

parâmetros fictícios para auxiliar na realização da simulação,
porém é necessário frisar que na maioria dos casos, assim
como nos exemplos demonstrados é bem mais vantajoso
ao(a)v
ao(a) Advogado(a) abrir um CNPJ do que
atuar como pessoa física, pois isso traz
além do benefício econômico, diversos
outros que serão exemplificados a
seguir:
Pagamento de menos impostos: Como visto na simulação, é uma

das maiores vantagens, já que a economia se torna muito grande se
comparada com a realização das atividades como pessoa física.
Distribuição de lucros: Com a realização da contabilidade correta

e a escrituração fiscal, após fechamento do balanço da empresa e
conforme estipulado no contrato social é possível realizar a
distribuição de lucros da sociedade aos sócios e esses lucros são
isentos de impostos. Dessa forma o profissional não tem que se
preocupar com sua evolução patrimonial, retenções em malha fina,
etc., desde que seja bem amparado e utilize a pessoa jurídica com
responsabilidade.

Acesso a melhores linhas de crédito: Em geral as instituições
financeiras costumam oferecer linhas de crédito com menores taxas
e juros mais baixos às pessoas jurídicas, o que favorece em muito o
profissional na hora que precisar reformar seu escritório, comprar
equipamentos, veículos ou realizar uma expansão do seu negócio.
Participação de licitações públicas: Como Pessoa Jurídica o(a)

Advogado(a) pode participar de licitações em causas de valores
bem acima do comum, o que pode lhe render honorários
vultuosamente maiores.
Atendimento a outras pessoas jurídicas: O Simples fato de

possuir CNPJ também facilita o acesso a prestação de serviços a
empresas, pois muitas vezes estas preferem contratar Sociedades
Advocatícias, seja pela emissão de nota fiscal por parte do
prestador, ou pela organização interna da empresa, sendo um fator
que abre um leque muito grande de clientes.
Frisamos que esta foi uma breve demonstração e

comparação da tributação inerente a atividade de
Advocacia como pessoa física (profissional liberal) ou pessoa
jurídica (optante pelo Simples Nacional).
É claro que existem muitos outros detalhes

sobre cada um dos aspectos tributários
de ambos os regimes e, embora em grande
parte das vezes seja mais vantajoso atuar
como pessoa jurídica, também existirão
casos em que a atuação como pessoa
física se torna mais
físicavantajosa, seja pelo abatimento de
algumas despesas ou pelo tipo de serviço e nicho de mercado
que o(a) Advogado(a) decide atuar.
o importante é estar atento(a) as vantagens e desvantagens de

cada um deles, sempre buscar se manter na legalidade, e se
possível com a orientação de um contador de sua confiança,
que poderá realizar uma análise minuciosa e apresentar qual a
forma de tributação mais adequada às suas especificidades.

publicidade jurídica | MARKETING
Apesar da publicidade para Advogados

(as) e escritórios de Advocacia ser um
tema minimamente tratado durante a
graduação, sabemos que na prática é
conteúdo de extrema relevância, capaz
de gerar várias dúvidas, especialmente
sobre a forma correta de se realizar a
publicidade jurídica.
A primeira pergunta a ser feita é:

advogado(a) pode fazer publicidade?
Sim. A publicidade jurídica é regulamentada pelo

Código de Ética e Disciplina da Advocacia, bem como
pelo Provimento 205/2021, não havendo, contudo, a
uti do termo “propaganda”.
utilização
Isso porque, apesar do vocábulo “propaganda” ser

popularmente utilizado como sinônimo de “publicidade”,
detém conotação mercantilista, de modo que visa alcançar
público maior e demanda um lucro superior ao empresário e
comerciante, enquanto a publicidade é considerada como
uma informação mais discreta e sem alardes.
Tem-se como regra a ser respeitada pelos(as) Colegas que:
A publicidade pode ser praticada por

ADVOGADOS(As), entretanto, é dever destes(As)
observar a discrição e moderação na sua prática!

Nesse aspecto, vale expor a respeito de
DISCRIÇÃO e MODERAÇÃO, especialmente
porque, segundo o Tribunal de Ética e Disciplina
da OAB-SP, não há a venda de produtos
pelos(as) Advogados(as), mas sim, a prestação
de serviço especializado.
a mercantilização profissional que enseja, inclusive,

a captação de clientela é extremamente vedada.
Cabe observar que o exercício da publicidade de forma

imoderada é incompatível com a Advocacia, além de que a
prática de mercantilização, configura-se como infração
disciplinar punível administrativamente, sem prejuízo, ainda, de
possível responsabilização civil e criminal.
Assim sendo, almejando diminuir

questionamentos, o Conselho Federal da
OAB regulamentou o Provimento 94/2000,
que regulava a publicidade, definindo
conceitos primordiais a ela inerentes, bem
comoe ilícitos em sua prática, os veículos de
como os meios lícitos
publicação permitidos e os proibidos, e os cuidados que o(a)
Advogado(a) deve tomar quando de suas manifestações
públicas, Provimento este que foi revogado em 2021.
Para tanto, foi instituído o Provimento

205/2021, para regular o marketing jurídico,
permitido aos(as) Advogados(as), desde que
respeitadas a objetividade e veracidade das
informações, trazendo ainda conceitos básicos
a serem ponderados, além da observância à
publicidade jurídica e instituição da criação de
Con
instituição da criação de Conselho Regulador do Marketing
Jurídico, que detém caráter consultivo.
O provimento vigente acima referido pode ser consultado em
sua integralidade através do link:
https://www.oab.org.br/leisnormas/legislacao/provi
mentos/205-2021?provimentos=True
Sem prejuízo, vale destacar alguns itens regulamentados,

permitidos e proibidos:
A publicidade profissional deve possuir apenas caráter informativo,

observando a discrição e sobriedade.
Utilizar placa identificativa do escritório, a ser fixada neste, sem

luminosidade inerente a farmácias e lojas de conveniência.
Divulgar informações objetivas, inerentes ao(a) Advogado(a) ou à

sua sociedade, com moderação e discrição, nos meios de
comunicação (eletrônicos ou escritos).
Vincular serviços advocatícios com outras atividades, ou até

mesmo divulgação conjunta de tais atividades, exceto a de
magistério.
Empregar orações | expressões persuasivas, de auto exaltação ou

de comparação.
Distribuir brindes, cartões de visita, material impresso e digital, de

maneira indiscriminada, seja em locais públicos, presenciais ou
virtuais, exceto em eventos de interesse jurídico.
o marketing jurídico é permitido na advocacia,

desde que praticado com observância aos
preceitos éticos, além de atendimento às restrições
dispostas no estatuto da advocacia, código de
ética e disciplina, regulamento geral e
provimentos.

MAS E COMO FICA A PUBLICIDADE NOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO?
Apesar da flexibilização trazida em tempos

que a internet se tornou indispensável e
utilizada como meio principal para os
profissionais atingirem seu público-alvo,
importante destacar que a publicidade é
proibida em inúmeros outros meios, a
exemplo de rádios, televisão e panfletagem.
Assim, cumpre ressaltar alguns permissivos ou não quanto a

utilização de anúncios nos meios de comunicação, inerentes
a publicidade profissional:
NÃO É PERMITIDA a utilização indiscriminada de aplicativos

aptos a responder de forma automática a consultas jurídicas
e a potencial cliente.
É PERMITIDA a aquisição de palavra-chave em rede de

busca (Google ADS, por exemplo), desde que respeitada a
ética profissional.
É PERMITIDA a criação de conteúdos, palestras e artigos tão

somente em caráter técnico informativo.
É PERMITIDA a realização de vídeos e lives em redes sociais

e Youtube, desde que respeitada a ética profissional.
É PERMITIDO o custeio e impulsionamento nas redes sociais,

contanto que não abranja publicidade com oferta de
serviços advocatícios.
Por fim, frisa-se que os atos inerentes a publicidade

profissional devem ser exercidos com cautela, e desde que
estes não sejam vedados pelo Código de Ética e Disciplina.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS
A fim de delimitar os serviços a serem

prestados ao cliente, aconselha-se que
o(a) Advogado(a) elabore contrato, até
mesmo almejando assegurar o
recebimento pela contraprestação aos
serviços advocatícios prestados, numa
eventual execução contratual.
Tanto é assim que há previsão acerca da cobrança de

honorários advocatícios na Lei n° 8.906/94 - Estatuto da
Advocacia, bem como no Código de Ética e Disciplina da
OAB.
Portanto, em que pese a necessidade de

elaboração e adequação pessoal de cada
Colega ao seu instrumento, apresentamos a
seguir estrutura contratual básica como meio de
orientação:
1 Qualificação completa do cliente
Para pessoa jurídica, inserir os dados completos do sócio

constante no contrato social atualizado da empresa.
Inserir em todos os casos e-mail, celular e/ou telefone fixo do

cliente ou de seu responsável.
2 Qualificação completa do(a) Advogado(a) /

sociedade
Aos(as) Advogados(as) "autônomos", aconselha-se a inserção do

termo conjunto à profissão, para fins de efeitos tributários.
3 Objeto do contrato
Discriminar o máximo possível, buscando evitar prejuízos a

quaisquer das partes.
Delimitar os serviços prestados (atos processuais / grau de

jurisdição).
Por exemplo: Especificar qual ação será proposta | ato praticado | se a
ação já estiver em curso, indicar o número do processo, localidade - foro
em que tramita, nome da parte adversa.
4 Valor dos honorários
Tratado especificamente na página 31 e seguintes (Tabela de

Honorários Advocatícios OAB-SP).
5 Forma de pagamento
Pode ser importe/percentual fixo e/ou de êxito.
Inserir cláusula para hipótese de atraso ou não pagamento dos

honorários convencionados (integral ou parcial), com as
penalidades oriundas (juros de mora, multa e inserção de índice
de atualização monetária).
6 Hipóteses de rescisão contratual
rescisão pelo cliente
Advogado(a) deve elaborar um distrato a ser assinado por ambas

as partes | Cliente pode enviar notificação com aviso de
recebimento acerca da revogação dos poderes com referência
ao(s) processo(s) de atuação.
Pode haver pedido amigável para substabelecimento sem

reserva de poderes, mas não é ato obrigatório ao(a)
Advogado(a).

rescisão pelo(A) ADVOGADO(A)
Elaborar distrato a ser assinado por ambas as partes | Enviar

notificação quanto a renúncia dos poderes, especificando os
dados processuais pormenorizadamente.
A renúncia / distrato deve ser juntada no processo para que

ocorra a retirada do nome do(a) Advogado(a) dos autos / sistema
informatizado.
A não juntada nos autos da renúncia ao mandato é considerada

como abandono de causa, podendo ensejar representação ética
do(a) Advogado(a).
Em qualquer dos casos a(s) procuração(ões) outorgada(s) e

seu(s) poder(es) fica(m) revogada(s).
7 Honorários de sucumbência
Pertencem tão somente ao(a) Advogado(a)/sociedade, quando

fixado.
Deixar claro o risco da sucumbência reversa ou recíproca, em

caso de total/parcial improcedência da ação ou dos pedidos do
cliente, sendo o pagamento de exclusiva responsabilidade deste.
8 Honorários contratuais e despesas em aberto
Em hipótese de rescisão contratual ou até mesmo desistência

da demanda pelo cliente, pode haver a cobrança de valores
inerentes aos honorários contratuais, a fim de resguardar os
serviços prestados pelo(a) Advogado(a).
Em caso de acordo entre o cliente e a parte adversa, não deve

haver prejuízo ao recebimento dos honorários contratuais
pactuados e de eventual sucumbência.
Ao cliente cabe o dever de pagamento das despesas judiciais e

extrajudiciais necessárias ao fiel cumprimento do objeto
contratual (custas processuais, dispêndio com viagens, etc.).

O(A) Advogado(a) deve apresentar a comprovação das
despesas por meio de recibos, notas fiscais, ou documentos
hábeis.
Para pagamento de referidas despesas pode ser estabelecido

prazo para reembolso pelo cliente.
9 Direitos e deveres do(a) Advogado(a) e do cliente
Ambos devem manter seus dados atualizados, especialmente

endereço, celular / telefone fixo, e-mail.
A prestação dos serviços advocatícios é sempre obrigação de

meio, nunca de resultado.
O(A) Advogado(a) deve devolver todos os documentos originais

pertencentes ao cliente, caso haja, mediante recibo de entrega.
Com a extinção / arquivamento do processo / regular

cumprimento de sentença, todos os poderes outorgados ao(a)
Advogado(a) serão revogados de forma automática.
O cliente deve declarar ciência e concordar com todo o teor

contratual, tendo sido esclarecidas eventuais dúvidas,
rubricando / assinando todas as folhas do contrato.
É obrigação do cliente fornecer a documentação necessária,

provas, informações e subsídios solicitados em tempo hábil, sob
pena de sua exclusiva responsabilidade.
Vale constar que eventual visualização com senha pessoal a

processo eletrônico dever ser informada pelo cliente ao(a)
Advogado(a), para tomada de eventuais providências que se
façam pertinentes.
São de responsabilidade exclusiva do cliente as informações

prestadas para o ingresso das medidas necessárias.
O contrato não possui caráter personalíssimo, quanto menos

exclusivo, se o caso.

10 Foro de eleição
Preferencialmente o mais benéfico ao(a) Advogado(a).
CUIDADOS
Especificar que em hipótese de acordo ou levantamento de valores, a

quantia deverá ser depositada diretamente na conta do(a) Advogado(a)
/ sociedade, assegurando assim, a compensação dos honorários
pactuados.
Os valores devidos ao cliente devem ser repassados a este, sob pena

de representação ética e responsabilização cível/criminal.
Vale preferir realizar a comunicação com o cliente por e-mail, apto a

resguardar seu arquivamento.
Não prestar informações a terceiros estranhos à demanda, exceto se

houver expressa autorização do cliente com especificação dos dados
pessoais do terceiro.
Constar a entrega de toda a documentação apresentada pelo cliente.
Além da assinatura das partes, deve haver a presença de 2

testemunhas.
**A presença das testemunhas enseja na consecução de título executivo para a
hipótese de inadimplência.
***Caso não haja a presença das testemunhas, ou ainda o contrato seja
elaborado de forma verbal ou através de outros meios, o documento ensejará
apenas, caso necessário, objeto para ajuizamento de ação de cobrança ou
ação monitória.
Inserir cláusula de confidencialidade, em respeito à LGDPI.
Lembramos que a confecção contratual deve

sempre se pautar na ética e deveres inerentes
a ADVOCACIA!

tabela de honorários
ADVOCATÍCIOS oab-sp
A precificação de honorários, sem sombra de dúvidas, é uma

das maiores dificuldades de todo(a) Advogado(a) em início de
carreira.
Para fins de parâmetro, a OAB-SP criou uma

tabela com valores base referentes as
principais atividades realizadas pelos(as)
Advogados(as).
É por esse motivo que os honorários advocatícios devem

seguir os valores estabelecidos na tabela supracitada, a fim
de valorizar nossos serviços e não comercializar a profissão,
considerando ainda todo investimento realizado pelo(a)
Advogado(a) com a graduação e especializações com o
intuito de realizar um atendimento apropriado ao cliente.
A tabela de honorários advocatícios da OAB-SP pode ser

acessada junto ao link:
https://www.oabsp.org.br/servicos/tabelas
Uma dica muito importante no momento de

precificar os honorários é verificar as
reais condições do seu cliente, observar se
ele possui condições de arcar com os
honorários solicitados ou não e, em caso
negativo, tentar facilitar a forma de
pagamento.

Além disso, o(a) Advogado(a) deve sempre
colocar no papel os gastos que possuirá
com a realização da prestação de
serviços, como por exemplo, locomoção,
internet, telefone, sulfite, alimentação,
etc.
Outra questão a ser considerada na

precificação dos honorários é analisar a
dificuldade do serviço a ser realizado e
quanto do seu tempo será necessário para
consecução do(s) serviço(s), a fim de
estabelecer um valor por sua hora de
trabalho.
Não bastasse isso, o(a) Advogado(a) deve

ponderar a sua competência profissional, bem
como os costumes do local em que os serviços
serão prestados.
seguindo tais dicas, não haverá dificuldade na

precificação de honorários!
Você se tornará um(a) profissional que cobra o justo pelos

seus serviços e não se sentirá frustrado na profissão.
Importante lembrar que os valores

cobrados pelo(a) Advogado(a) inferiores à
tabela pré-estabelecida pela OAB-SP não
são capazes de garantir a efetiva
contratação, além de poder configurar
falta ética.
a cobrança de valores insignificantes enseja na

desvalorização da Classe!

PETICIONAMENTO ELETRÔNICO
Em razão de cada Tribunal possuir sistema próprio de envio de

petições eletrônicas, que desencadeiam a necessidade de
acesso específico para sua execução, trazemos aqui os links
utilizados no Estado de São Paulo.
Sistema e-SAJ:
https://www.tjsp.jus.br/
Sistema PJe:
https://ww2.trt2.jus.br/
https://trt15.jus.br/
https://www.trf3.jus.br/
Apesar da grande maioria dos Tribunais utilizarem a mesma

plataforma eletrônica, cada um possui configurações
específicas, pormenorizadas em manuais existentes junto aos
sites dos Tribunais, que precisam ser verificadas para sua
plena utilização.
Assim, configurado o sistema, para a realização do cadastro

em cada Tribunal e execução de protocolo é imprescindível a
utilização do Certificado Digital.
Cuidado! Cada Estado possui plataformas específicas, o que

torna necessário verificar a forma de cadastro e
protocolo utilizada no local e suas peculiaridades.

CUSTAS PROCESSUAIs &
CÁLCULOS JUDICIAIS
A judicialização de processos depende do

pagamento de custas processuais em
qualquer esfera judicial e em qualquer
instância.
O Código de Processo Civil, em seu artigo 82 preceitua que:
salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça,

incumbe às partes prover as despesas dos atos que
realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o
pagamento, desde o início até a sentença final ou, na
execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no
título
Sendo assim, o(a) Advogado(a) deve informar seu cliente

sobre as despesas do processo, bem como os riscos da sua
pretensão para evitar surpresas futuras.
Quanto vai
Uma das principais perguntas que surgem no custar
atendimento com o cliente é: Doutor(a)?
De fato essa é uma das principais preocupações do cliente.

Logo, além dos honorários contratuais e sucumbenciais, as
custas e despesas processuais que são inerentes a qualquer
processo devem ser informadas de forma clara ao cliente.
As custas fazem parte do processo judicial e

extrajudicial, sendo este, por vezes, mais oneroso
do que o primeiro.

Buscando auxiliar a Advocacia, selecionamos dois sites que
possibilitam o acesso às custas processuais:
https://www.oabsp.org.br/servicos/tabelas/tabela-de-custas
https://www.aasp.org.br/suporte-profissional/custas/sao-paulo/
Sugerimos que a consulta seja feita sempre com

cautela, atentando-se as datas de atualização.
Nos processos judiciais e extrajudiciais há possibilidade de

solicitar a gratuidade da justiça, devendo o(a) Advogado(a)
verificar se o cliente possui os requisitos necessários para se
beneficiar da gratuidade.
No Código de Processo Civil (art. 98 a

102) encontramos características e
peculiaridades do benefício da
gratuidade da justiça, devendo o(a)
Advogado(a) conferir a legislação antes
da realização do pedido.
JUDICIAL: O(A) Advogado(a) pode solicitar a gratuidade a

qualquer tempo e em qualquer instância, para um ou para
todos os atos.
EXTRAJUDICIAL: De acordo com a legislação atual, a

gratuidade de atos pelo cartório só deve ocorrer em razão da
prática de registro, averbação ou qualquer outro ato
necessário à efetivação de decisão judicial ou à
continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha
sido concedido.

QUESTÕES PERTINENTES ÀS CUSTAS E GRATUIdade da
justiça
É necessário pagar Sim, tanto para desarquivamento de

custas para processos na empresa terceirizada,
desarquivar assim como processos digitais movidos
processo digital? para a fila “processo arquivado”. (*)
Nos Juizados
Especiais Cíveis, a Sim. Mas caso opte por interpor recurso
parte é dispensada inominado, será necessário arcar com
do pagamento de as despesas processuais. (**)
custas do processo?
Com relação a Não. A Corregedoria Geral de Justiça do

Tribunal de Justiça do Estado de São
taxa de mandato,
Paulo publicou o Comunicado CG nº
ainda é necessário
1.415/2021 dando ciência aos
o pagamento no
magistrados e servidores do órgão
ajuizamento da sobre a dispensa do recolhimento da
ação? respectiva taxa. (***)
Atualmente quando da distribuição da

Quais custas devo ação cível é necessário, em regra,
somente o recolhimento de 1% sobre o
recolher quando
valor da causa e o recolhimento das
ajuízo uma ação?
guias de citação postal ou oficial de
justiça.
Se a justiça gratuita
Não. Em caso de deferimento do juiz em
for deferida pelo
primeira instância, é dispensando o
juízo, é necessário
recolhimento das custas para a
pagar as custas do interposição de recurso.
recurso?
(*) Saiba mais acessando o link:
https://www.tjsp.jus.br/IndicesTaxasJudiciarias/DespesasProcessuais/TaxaDesarquiv
amentoAutos

(**) ATENÇÃO: O preparo deve ser recolhido no prazo de 48 horas seguintes à
interposição do recurso, sob pena de deserção.
(***) Decisão do Plenário do STF – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5.736:

declarou inconstitucional a lei paulista que cobrava dos outorgantes de
procuração a taxa de mandato.
CÁLCULOS JUDICIAIS
Existem várias ferramentas adquiridas de forma

paga pelos(as) Advogados(as) para elaboração
de cálculos judiciais, cabendo ao(a) mesmo(a),
caso queira, obter a que melhor se amolde às
suas necessidades.
Contudo, especificamente no que tange ao Direito do

Trabalho, temos hoje o Pje-Calc Cidadão, que é um Sistema
de Cálculo para utilização em toda a Justiça do Trabalho
como ferramenta padrão de elaboração de cálculos
trabalhistas e liquidação de sentenças, visando a
uniformidade de procedimentos e confiabilidade nos
resultados apurados processualmente.
É destinado À Advogados(as), peritos e ao

público em geral, contendo as mesmas
funcionalidades da versão utilizada nos
Tribunais do Trabalho.
O Instalador e o Manual da Ferramenta do Pje-Calc Cidadão

podem ser baixados junto ao link:
https://www.trt8.jus.br/pjecalc-cidadao/instalando-o-pje-calc-
cidadao
Ressalta-se que o uso do sistema unificado de cálculos

trabalhistas (Pje-Calc), a partir de 2021, é facultativo para
usuários externos, como Advogados(as), sendo obrigatório,
entretanto, para usuários internos dos Tribunais.

oab juris
Sabemos que o pleno exercício da Advocacia ultrapassa o

exclusivo conhecimento do teor das legislações vigentes,
abarcando entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
aplicados às mais diversas matérias.
A partir disso, a OAB através de seu Conselho Federal criou

juntamente à empresa parceira, a ferramenta OAB JURIS.
Referido aparato se trata de

inteligência artificial em prol da
Advocacia, apta a contribuir com a
rotina dos(as) Advogados(as) que
atuam em prol da efetiva aplicação
do Direito, abarcando a
jurisprudência dos Tribunais
Superiores, bem como dos principais
Tribunais de todo o País.
A utilização da OAB JURIS é simples

e fácil, bastando aos(às) Colegas
acessar o link abaixo, e fornecer o
número da OAB, CPF, data de
nascimento e número de segurança
existente na carteira profissional ou
então fazer login com seu
certificado digital.
https://acesso.oab.org.br/login?
returnUrl=%2Fconnect%2Fauthorize%2Fcallback%3Fclient_id%3DJuris%26response_type%3Did_token
%2520token%26scope%3Dopenid%2520profile%26redirect_uri%3Dhttps%253A%252F%252Fjuris.legala
bs.com.br%252Fauth%252Fredirect%26response_mode%3Dform_post%26acr_values%3Dtenant%253A
Juris%26state%3D6a6s55d4a5a45s7d5656asd%26nonce%3D8ds8f88as6ads87das

Portal OAB | intimações gratuitas
Por efeito da celeridade empregada

no dia a dia dos(as) Advogados(as),
que buscam cada vez mais meios
que facilitem suas atividades
essenciais, a leitura cotidiana do
Diário Oficial tem se tornado
escassa.
A partir disso, buscando meio eficaz e de rápido acesso, a

OAB-SP criou um portal na internet no qual há a possibilidade
de acompanhamento das publicações junto ao Diário Oficial,
voltada à Advocacia paulista, e o melhor, de forma gratuita.
Link para obtenção: https://www.oabsp.org.br/
Para acesso integral ao portal é necessário

cadastrar um login e senha, a partir do
número de inscrição junto à OAB, ou ainda
manter seu acesso através do certificado
digital.
Inúmeras funcionalidades
são encontradas junto
ao Portal OAB.

Dentre elas, a questão das intimações
gratuitas é de suma relevância,
especialmente pela necessidade de
ciência dos andamentos processuais e
consequente contagem de prazos para
tomada das medidas necessárias pelo(a)
Advogado(a).
Não menos importante, vale dizer que o portal da OAB

disponibiliza além de notícias vinculadas à Classe, e-mail
institucional, solução de conteúdos financeiros, central de
currículos, balcão de oportunidades, acesso a funcionalidades
e informações vinculadas à assistência judiciária, ouvidoria,
entre outros.
Além disso, sabendo da atuação dos(as)

Colegas em estados diversos, o que por
certo enseja na necessidade de acesso às
publicações destes, a OAB-SP disponibiliza
a possibilidade de acompanhamento de
publicações de até 5 estados extras, a
serem escolhidosserem
pelo(a) próprio(a) Advogado(a), mediante
inclusão sistêmica, havendo o prazo de 2 dias úteis para
efetivo envio dos informativos inerentes ao estado
cadastrado.
Para tanto, basta acessar o link:
https://recortedigital.oabsp.org.br/historico/Estado
sExtras.aspx
lembramos que como toda ferramenta digital, as intimações

gratuitas disponibilizadas podem estar sujeitas a falhas,
orientando que os(As) Colegas estejam sempre atentos(As) às
demandas que patrocinarem.

Audiências na prática
Considerando a existência de
audiências presenciais que passam a
ser substituídas pelas virtuais, é
necessário ao(a) Advogado(a)
conhecer algumas peculiaridades.
Passamos assim a expor as características de cada tipo de

audiência nas principais áreas de atuação do Direito.
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DA AUDIÊNCIA CÍVEL
Falando um pouco sobre a prática cível,

aplicada subsidiariamente a outras áreas, o
artigo 334 do Código de Processo Civil, trata
da audiência de conciliação ou mediação, que
é aquela que, via de regra, deverá ser
designada pelo juiz, com no mínimo 30 dias de
antecedência, e o réu deverá ser citado com
pelopreenchero
pelo menos 20 dias, quando a petição inicial preencher todos
os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido.
A conciliação e mediação contribuem para descongestionar

o Judiciário, sendo maneiras adequadas para solucionar os
conflitos, e havendo acordo entre as partes, que deverão
estar acompanhadas de seus procuradores - salvo no Juizado
Especial, nas causas com valor de até 20 salários mínimos -
exigem apenas a sua homologação pelo juiz, quando então o
processo é extinto.
Sem o acordo, inicia-se o prazo para que o réu
apresente sua contestação.
Cumpre informar que nos moldes do § 4º, do

artigo 334, do CPC, a audiência não será
realizada em duas hipóteses:
Se as partes manifestarem expressamente o

desinteresse em acordo amigável;
Quando a autocomposição não for admitida.
Já no artigo 358, do CPC temos a audiência de instrução e

julgamento – AIJ, que ocorre em dia e hora designados pelo
juiz.
Farão parte dela o juiz, as partes –

autor/requerente e réu/requerido,
seus(uas) Advogados(as), testemunhas –
caso haja necessidade - e os auxiliares da
justiça (escrevente, Ministério Público).
Novamente o juiz tentará conciliar as partes. Caso ocorra, o

processo é finalizado, senão, conforme dispõe o artigo 361, do
CPC, serão produzidas as provas orais, com os interrogatórios
na seguinte ordem, preferencialmente:
Peritos e/ou assistentes técnicos – caso haja;
Depoimentos pessoais das partes, sendo primeiro autor,

depois o réu;
Inquirição das testemunhas arroladas pelo autor e pelo

réu.
Logo após a instrução, havendo condições, o juiz profere a

sua sentença em audiência ou no prazo de 30 dias, conforme
artigo 366, do CPC.
Importante lembrar que o artigo 368 do CPC dispõe que:
A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.
Entrementes, o(a) Advogado(a) é essencial

desde a orientação do seu cliente até em
saber que cada tipo de audiência tem suas
peculiaridades e exigem abordagens e
estratégias exclusivas, seja realizando
atividades da Advocacia, como a
elaboração de perguntas fundamentais
para elucidar os fatos e deduzir alegações, seja preparando
seu cliente em como se comportar diante do juiz e na
fiscalização do trabalho do judiciário.
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DA AUDIÊNCIA criminal
No processo penal, é preciso que o(a)

Advogado(a) se antecipe sempre, parecido com
o que ocorre no jogo de xadrez. A Teoria dos
Jogos deve estar na mente de todo(a)
Advogado(a) que deseja atuar na área criminal.
Na audiência não é diferente. a
A partir do momento em que você aceita um caso criminal,

começa uma corrida contra o tempo.
Diferente da área cível e trabalhista, aqui,

em regra, não possuímos audiência de
conciliação (somente nos casos de
transação penal no Juizado Especial
Criminal e Acordo de Não Persecução
Penal).
A audiência de instrução e julgamento prevista no art. 400,

CPP deve ser realizada no prazo máximo de 60 dias.
O objetivo da audiência de instrução é a produção de prova,
oitiva de testemunha e interrogatório do acusado.
O rito obedecerá a seguinte ordem:
Ofendido/vítima;
Testemunhas de acusação (*);
Testemunhas de defesa (*);
Esclarecimentos dos peritos (**);
Acareação (***);
Reconhecimento de pessoas e coisas;
Interrogatório do acusado.
(*) Na instrução poderão ser inquiridas até 8 testemunhas arroladas pela acusação e 8
pela defesa.
(**) Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.
(***) ACAREAÇÃO: Confronte entre as partes, testemunhas ou outros participantes de

processo judicial, que prestaram informações divergentes. Este instituto está previsto no
CPC, em seus artigos 461/463, e no CPP, artigo 229. O momento para a acareação é
após a colheita de prova oral, podendo ser realizada na fase de inquérito policial
(solicitado pelo Delegado de Polícia, Juiz, Ministério Público, ou Advogado(a)) e na fase
judicial (solicitado pelo Juiz, Ministério Público ou Advogado(a)).
AUDIÊNCIA DE ACORDO DE NÃO

PERSECUÇÃO PENAL
Este acordo pode ser considerado como instituto pré-

processual que prestigia o direito negocial entre o
representante do Ministério Público e o investigado.
Para sua homologação será realizada audiência na qual o juiz

deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do
investigado na presença de seu defensor.
JECRIM - JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
Audiência preliminar: É a primeira audiência,

oportunidade que os envolvidos têm para chegar a um
acordo entre si, fazendo uma composição civil, ou com
o Ministério Público, instituindo uma transação penal.
Para a composição civil a audiência será

conduzida por um conciliador. Não havendo
retratação ou composição, a audiência passa
a ser conduzida pelo juiz, visando uma
transação penal.
Nessa primeira audiência ainda não é o momento de

apresentar defesa, podendo as partes indicar suas
testemunhas.
Audiência de instrução: Seguirá a mesma ordem das

audiências na justiça comum, mas será mais simples,
apenas com a colheita das declarações da vítima,
testemunhas de acusação e defesa e interrogatório
do acusado, abrindo para debates orais.
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DA AUDIÊNCIA

TRABALHISTA
Assim como nas demais searas, a audiência trabalhista é um

ato solene, que conta com o comparecimento das partes,
Advogados(as), funcionários da Justiça e do Juiz do Trabalho.
Ao(À) Advogado(a): É fundamental que o profissional se

prepare para o momento da audiência. Ler o processo como
um todo é um dever.

Às partes e testemunhas: É importante estar ciente da
importância da audiência trabalhista, estar preparado e
bastante familiarizado com os fatos do processo.
Na audiência são realizadas tentativas de

conciliação (acordo) e as partes e
testemunhas são ouvidas para a decisão ser
proferida pelo Juiz em audiência, ou depois
de saneado o processo.
Embora a audiência trabalhista, em regra,

seja una (em uma
sejaaudiência deveriam acontecer todos os
atos relatados anteriormente), a prática revela que essa
previsão, que inicialmente privilegiava a celeridade, acabou
causando o efeito contrário, em decorrência das matérias
trabalhistas serem complexa, e por isso, na maioria dos casos,
a audiência acaba sendo prorrogada.
O que acontece na prática, é que as

Varas Trabalhistas contam com
procedimentos próprios de praxe,
algumas adotam a audiência UNA,
outras prorrogam por diversos motivos,
seja existência de perícia,
complexidade, dentre outros.
Algumas Varas dividem as audiências, de forma que a primeira

tem como objetivo o recebimento de defesa e concessão de
prazo para manifestação da outra parte, para somente após
ser realizada a audiência de instrução, onde serão coletados
os depoimentos das partes e testemunhas.
No dia a dia é muito raro que as decisões sejam

proferidas ao fim da audiência, diante da
inviabilidade oriunda da extensa pauta das
Varas do Trabalho.

PRINCIPAIS AUDIÊNCIAS TRABALHISTAS
Audiência de conciliação: Voltada à tentativa de pacificação

das partes e, não havendo acordo, a audiência de instrução é
agendada.
Audiência de instrução: Destinada a produção de provas,

sendo o momento em que as partes devem levar suas
testemunhas.
Audiência de julgamento: Data designada para o Juiz

prolatar a sentença do processo, sendo que, em regra, é
dispensado o comparecimento das partes, devendo o(a)
Advogado(a) para tanto, verificar os termos da notificação.
Na colheita de depoimentos, diferentemente do que ocorre nas

audiências cíveis, por exemplo, o(a) Advogado(a) não pergunta ao
seu próprio cliente. É necessário elaborar a pergunta ao juiz e este é
quem faz as perguntas ao cliente.
Durante a audiência é importante se atentar para o que é reduzido a

termo. Um erro material no momento da elaboração da ata pode
acarretar grande prejuízo.
Também é preciso ficar atento a toda e qualquer informação. Não

tenha medo de se colocar, de questionar, de utilizar o “pela ordem”
em momentos oportunos.
É IMPORTANTE QUE O ADVOGADO SE PREPARE PARA ATUAR COM

MAESTRIA EM TODAS AS AUDIÊNCIAS CONFORME SUAS
ESPECIFICIDADES E PARA CRESCER EM SUA CARREIRA!

DO POSICIONAMENTO nA SALA DE AUDIÊNCIA
CÍVEL
JUIZ(A) ESCRevente
ADVOGADO(A) ADVOGADO(A)
autor RÉU
criminal
JUIZ(A) ESCRevente
promotor(A) ADVOGADO(A)
de defesa
réu
trabalhista
JUIZ(A) ESCRevente
ADVOGADO(A) ADVOGADO(A)
empregador empregado
| preposto
Na prática podem haver alterações a depender de cada juízo.

dicas e recomendações
Independentemente da área, para quem está

começando é válido ir a campo para assistir
audiências de outros Colegas e observar como estes
se colocam e procedem.
Estudar o processo com antecedência e se preparar

para a Audiência, seja ela qual for, é de suma
importância e lhe trará bons resultados.
Estar devidamente trajado(a) é um detalhe importante

a ser observado, que valorizará seu profissionalismo.
Chegar com antecedência (audiência presencial) é

essencial para verificar se está tudo em ordem com a
pauta de audiência, além de ter tempo hábil para
colher informações adicionais com o cliente /
testemunha(s).
Cabe lembrar que a carteira da OAB é documento

pessoal que deve ser apresentado pelo(a)
Advogado(a) em audiência, existindo hoje a facilidade
de seu acesso e validade por meio digital.
O(a) advogado(a) tem o direito de ingressar livremente nas

salas e dependências de audiência, nas salas e sessões de
tribunais, podendo permanecer sentado ou em pé, conforme
sua preferência, e retirar-se, independentemente de pedido de
licença, o que lhe é assegurado nos termos do artigo 7° da
lei n° 8.906/1994 - estatuto da Advocacia e da oab.

Prerrogativas da ADVOCACIA
A Advocacia, além de profissão, possui

função social e é essencial ao estado
democrático de direito, pois a atuação
do(a) Advogado(a) impacta a vida do
cidadão que busca a garantia de seus
direitos.
O artigo 133, da Carta Constitucional de 1988 estabelece

que:
O advogado é indispensável à administração da

justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos
limites da lei
Neste sentido, gozam os(as) Advogados(as) de algumas

garantias legais que estão expressas na Lei 8.906/1994 –
Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil,
especificamente nos artigos 6º e 7º.
Dessa forma, nas palavras do Dr. Paulo Sérgio Gomes,

Presidente da Comissão de Direito de Prerrogativas:
Exigir e fazer valer as prerrogativas do(a)

advogado(a) não é só exaltar a profissão, é
antes de tudo, garantir ao cidadão, o acesso ao
judiciário e órgãos públicos e o direito a ampla
defesa e ao contraditório. Sem prerrogativas e
garantias aos(as) advogados(As), não haverá
defesa de direitos.

ÉTICA & PROCESSO DISCIPLINAR
A Advocacia se encontra positivada na

Constituição Federal em seu artigo 133, acima
transcrito, bem como, na lei n° 8.906, de 4 de
julho de 1994, nesta em conjunto com a Ordem
dos Advogados do Brasil.
O exercício da atividade da Advocacia é

privativo dos inscritos na Ordem dos
Advogados do Brasil, assim como a
denominação de Advogado(a), o(a) qual,
apesar de exercitar ministério privado,
presta serviço público e exerce função
social.
Trata-se, assim, de atividade profissional de elevado conceito

no seio da malha social e de extrema importância na
condução das precípuas finalidades atribuídas legalmente à
OAB, as quais compreendem a defesa da Constituição, da
ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos
humanos e da justiça social, numa incessante batalha pela
boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e
pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.
Fácil concluir que o(a) Advogado(a), a Advocacia e a

Ordem dos Advogados do Brasil, são indissociáveis,
sendo a simbiose entre todos uma realidade
inescapável.

Da ética do(a) advogado(A)
Inicialmente, antes de tudo, necessária uma rápida análise

sobre a definição do que vem a ser ética em si.
Ética, do ponto de vista etimológico, deriva do grego

“ethos” – caráter, costume – tendo como ingrediente
fundamental a avaliação moral de um indivíduo ou
coletividade destes.
Assim, definimos como ético um

comportamento que esteja em consonância
com aquilo que admitimos ser moralmente
aceitável e vice-versa.
Ressalte-se, porém, que tanto a ética como a moral figuram

como questões debatidas no campo da filosofia e, assim, são
de difícil compreensão universal, pois ultrapassam o espectro
daquilo que está positivado na legislação de cada nação.
Não obstante, todos nós cultivamos nossa

própria moral e princípios éticos que
norteiam nossa jornada de vida,
respondendo individualmente pela prática
que disso decorre.
Aos(As) Advogados(as), por outro lado, a Lei n°

8.906/94, em seu art. 31, estabelece
regramento claro sobre o tema, regulando-o da
seguinte forma: “O advogado deve proceder de
forma que o torne merecedor de respeito e que
contribua para o prestígio da classe e da advocacia.”,
cont
complementando o comando legal com o disposto no art. 33,
que faz referência ao Código de Ética e Disciplina.
sem dúvida, a grandeza da profissão

exige adequada responsabilidade.
Das infrações e sanções disciplinares
A Lei 8.906/94 dispõe acerca das infrações

disciplinares e as sanções cabíveis, no capítulo
IX, do seu título I. (artigos 34 a 43).
Nesse capítulo da lei de regência mencionada, encontram-se

a definição das infrações por tipo (art. 34), as sanções e a
dosimetria para a aplicação das penas (arts. 35 a 40), a regra
de reabilitação depois do cumprimento da pena (art. 41) e, por
fim, a regra da prescrição (art. 43).
Essas normas legais, em conjunto com os

enunciados contidos no Código de Ética,
formam a parte material atinente ao
arcabouço dos tipos infracionais que definem
os limites morais do(a) Advogado(a).
do processo disciplinar
A fim de apurar eventual infração praticada

por Advogado(a), a Lei 8.906/94 estabelece,
no âmbito da OAB, jurisdição disciplinar a ser
exercitada, em regra, pelo Conselho
Seccional do local em que se der a
práticaseccional
prática infracional, exceto se esta for praticada perante o
Conselho Federal, circunstância em que a competência
originária será deste para processar e julgar a questão.
As regras processuais, no contexto da Lei

8.906/94, encontram-se dispostas no seu
título III (artigos 68 a 77) e no Código de Ética,
nos artigos 55 a 71, além disso, orbitam regras
processuais nos regulamentos federal e
seccional, bem como, regimentos internos.
O processo disciplinar obedece subsidiariamente as regras do
processo penal comum em primeiro plano e, depois, do CPC.
As Seccionais, de acordo com o § 1º, do art. 70,

da Lei 8.906/94, devem estruturar Tribunal de
Ética de Disciplina para o julgamento dos
processos disciplinares.
Do Tribunal de Ética e Disciplina de São Paulo e Órgãos

Recursais
A Seccional de São Paulo da OAB, estruturou o seu Tribunal

de Ética e Disciplina, dividindo-o em Turmas.
A 1ª Turma denominada Deontológica tem

jurisdição em todo território do Estado,
competindo-lhe responder consultas
visando orientação e aconselhamento
aos(as) Advogados(as), além das
atribuições que o regimento interno do
tribunal lhe acomete, exceto a de cunho
disciplinar.
As demais turmas possuem competência disciplinar com

abrangência territorial limitada ao território das Subseções
que a compõem.
Excetua-se da regra acima exposta a 5ª Turma, a

qual também tem jurisdição em todo o Estado
e julga apenas os casos de inadimplência
perante a OAB, que constitui infração
capitulada no inciso XXIII, do art. 34, da lei n°
8.906/94.

O Tribunal é composto de Advogados(as) com
mais de 5 anos de atuação profissional
efetiva, ilibada reputação e notório saber
jurídico, sendo um presidente, um vice-
presidente, um corregedor, um corregedor-
adjunto, um relator presidente de turma para
ca
cada turma, um relator vice-presidente de turma para cada
turma, trinta relatores para a 1ª turma e até sessenta
relatores para as demais turmas, incluídos nestes o presidente
e vice de cada turma.
Atualmente o Tribunal conta com 27 turmas,

sendo 8 estabelecidas na capital e as demais
distribuídas pelo território do Estado.
Além dos relatores, as turmas podem contar

com Advogados(as) auxiliares, dispensado o
tempo mínimo de inscrição, para funcionar
como assessores, secretários de turma,
instrutores, defensores dativos e
assistentes.
As Turmas Disciplinares julgam os

processos disciplinares em primeira
instância e os recursos de suas decisões
são apreciados pelas Câmaras Recursais,
compostas por conselheiros da Seccional.
O Conselho Seccional da OAB São Paulo se divide em dez

Câmaras e cinco grupos de câmaras, sendo nove câmaras
destinadas a apreciar recursos oriundos das turmas
disciplinares.

Os grupos de câmaras têm competência para apreciar
recursos internos interpostos contra decisões das câmaras,
sendo que o conselho Seccional delibera no caso de
aplicação da pena de exclusão do inscrito ou, ainda, em
primeira instância quando a representação envolver Dirigente
de Subseção ou Conselheiro.
Por fim, das decisões proferidas pelas Câmaras,

Grupos de Câmaras ou pelo Pleno do Conselho
SecCional, cabe recurso ao Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil.
Este rápido resumo acerca da ética e

disciplina, a que todos(as) Advogados(as) se
sujeitam perante a Ordem dos Advogados do
Brasil, tem o objetivo de estampar um singelo
panorama do importante papel que o(a)
Advogado(a) detém na sociedade e para com
o seu cliente, sua responsabilidade moral,
trazendo de forma simples uma breve incursão normativa
sobre a tipicidade material das infrações éticas e o processo
disciplinar respectivo, sem olvidar uma breve descrição da
estrutura do Tribunal de Ética e Disciplina da nossa Seccional
paulista.
Ao(a) jovem Advogado(a), podemos salientar que a Advocacia

é atividade que merece ser cultivada constantemente com o
estudo e o pensar de cada profissional e, segundo os dizeres
do Dr. Antônio Claudio de Souza Gomes, atual relator na XVIII
Turma Disciplinar do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP:
O saber jurídico é a alavanca que lhe trará, ao longo do

tempo, a sabedoria e vontade de travar sempre a necessária
luta pelo direito e pela justiça, dando-lhe a certeza, quando
estiveres mais maduro, que cada passo dado foi valioso e
enriquecedor na carreira e na vida. Sucesso!
Assistência judiciária |
Defensoria Pública & OAB-SP
A OAB-SP possui convênio com a

Defensoria Pública do Estado de São
Paulo para atendimento à população que
necessite de atendimento jurídico
gratuito e se amolde nos requisitos
necessários para tanto.
Vale dizer que a Assistência Judiciária,

além de ser meio de exercício da
cidadania, é extremamente válida aos(as)
jovens Advogados(as) para que tenham
contato prático com as mais diversas
situações dentro da área de atuação
escolhida, ensejando-lhes vasto
conhecimento e experiência.
O Convênio existente não invalida a atuação institucional da

Defensoria Pública. Pelo contrário, só a complementa!
E como funciona?
Inicialmente, o(a) Advogado(a) interessado

deve fazer sua inscrição no convênio junto ao
site da Defensoria Pública, cuja
disponibilização ocorre anualmente, e é sempre encaminhada
disponibilização
aos(as) Advogados(as) pelo e-mail institucional da Subseção,
com as orientações e prazos pertinentes.
Aos interessados na mantença do convênio, cabe

lembrar sobre a necessidade de revalidação que
ocorre no mesmo período de inscrição dos(As)
novos(As) interessados(aS).

Para inscrição, é necessário ao(a) Advogado(a) informar:
Nome;
Data de nascimento;
Sexo;
E-mail institucional (OAB-SP);
Número da OAB;
RG;
CPF;
Endereço profissional;
Telefone para contato;
Fórum e área(s) de atuação;
Dados bancários para pagamento dos honorários;
Número do INSS;
Deficiência (se possuir);
Raça/cor;
Grau de instrução;
País de nascimento;
Existência de dependentes.
Após a homologação dos conveniados, o(a) Advogado(a)

inscrito(a) passará a receber nomeações para prestar seu
atendimento, que podem ser consultadas no Portal do
Advogado vinculado à DPE-SP.
Aos(as) Advogados(as) conveniados, entre os

direitos e deveres inerentes, cabe a
realização de triagem não remunerada do
assistido(a) para nomeação de Defensor, se
for o caso, visto que a Subseção não possui
instalação da Defensoria Pública.
A triagem é realizada na sede da Subseção,
conforme escala encaminhada pelo e-mail
institucional ao(a) Advogado(a)
conveniado(a), podendo ser integrada por 1
ou 2 Advogados(as) - cuja atuação ocorre
de forma conjunta no atendimento -,
devendo ser observados os documentos e requisitos
essenciais para deferimento da nomeação de Defensor(a).
Os requisitos e documentos essenciais são encontrados

junto a Deliberação CSDP n° 89/2008 e modificações
seguintes, bem como na Lei n° 1.060/50, destacando-se que
durante a triagem a Subseção fornece lista e termos de fácil
acesso para consulta, o que não dispensa, entretanto, o
pleno conhecimento aos termos pelo(a) Advogado(a) atuante
no Convênio.
Diante da atuação do(a) conveniado(a), é
paga pela DPE-SP uma contraprestação
pela prestação de serviços, conforme valores
estipulados em tabela de honorários
própria.
Para tanto, respeitados os procedimentos

previstos no convênio firmado pela OAB-SP e
DPE-SP, em momento oportuno, é emitido
pelo Cartório competente pela demanda
judicial a certidão de honorários, com os
dados necessários, a fim de ser efetivado o
pagamento
paga pela DPE-SP diretamente na conta bancária
informada pelo(a) conveniado(a).
Destaca-se que o pagamento é efetuado após 60 dias,

contados do protocolo da certidão de honorários, comumente
no dia 01 de cada mês, ou dia útil subsequente, caso recaia
em final de semana/feriado.
Quanto a referida certidão, o(a) Advogado(a) conveniado(a)
deve, alternativamente e a sua escolha:
Imprimir o arquivo em papel A4 com tinta preta, assinar

preferencialmente com caneta azul, e protocolar no
balcão da Subseção.
Enviar a certidão devidamente assinada de forma

manuscrita, em formato PDF e com tamanho máximo de
200 kbps, ao e-mail institucional da Subseção.
aj.santaisabel@oabsp.org.br
Protocolar diretamente junto ao site da OAB-SP.
Caso o(a) Advogado(a) opte pela última opção, basta acessar:
https://www.oabsp.org.br/
Em seguida deve:
Entrar na área restrita efetuando login com o certificado

digital > Assistência Judiciária > Cadastro de certidões.
O arquivo da certidão de honorários deve estar em

formato PDF, com tamanho máximo de 200 kbps, sendo
desnecessária sua impressão e assinatura manuscrita,
visto que é assinado digitalmente pelo sistema.
De qualquer sorte, vale o acesso ao vídeo abaixo,

disponibilizado pela Comissão de Assistência Judiciária da
Seccional de São Paulo, acerca do protocolo de certidão:
https://drive.google.com/file/d/1OHt-
jKkNIJ3_XoXI6MywJPW6uvl-ixi1/view?usp=sharing

O acompanhamento das certidões cadastradas,
inclusive com consulta do percentual previsto
para pagamento, pode ser feito também junto ao
site da OAB, mediante acesso restrito com
certificado digital pelo(a) Advogado(a).
DICAS IMPORTANTES!
Antes do protocolo da certidão, verifique todos os

dados e códigos inerentes à nomeação e
procedimento/ação, o que é de exclusiva
responsabilidade do(a) Advogado(a), para evitar a
desnecessária devolução e não pagamento da
certidão.
Ao(A) Advogado(a) conveniado(a) cabe sempre o dever

de manter sempre atualizado os seus dados cadastrais,
a fim de evitar eventuais aborrecimentos quanto ao
recebimento de certidões.
Se o(a) Advogado(a) optar pela atuação em nome de

sua Sociedade Advocatícia, é necessário o cadastro
sistêmico de conta bancária PJ.
A conta bancária deve ser obrigatoriamente mantida

junto ao Banco do Brasil, na modalidade conta
corrente.
Para informações mais detalhadas sobre o convênio,

inclusive tabela de honorários vigente:
https://www2.defensoria.sp.def.br/dpesp/Defau
lt.aspx?idPagina=5859
Escola Superior de Advocacia (ESA)
Coadunando com a necessidade de

atualização e aprimoramento dos(as)
Advogados(as), aumentando assim, sua
expertise, dentre inúmeras instituições
existentes para esse fim, a OAB possui
a Escola Superior da Advocacia – ESA.
Possuindo vários núcleos de ensino, a ESA disponibiliza de

forma presencial e virtual incontáveis cursos de extensão,
pós-graduação, além de cursos lecionados por profissionais
renomados do Direito.
Para acesso: https://esa.oab.org.br/home
São algumas das finalidades da ESA:
- Incentivar o desenvolvimento das atividades

das Escolas Superiores de Advocacia dos
Conselhos Seccionais da OAB;
- Instituir práticas educacionais inovadoras, no
âmbito da atuação profissional da advocacia;
- Promover intercâmbio com entidades
congêneres das profissões jurídicas, nacionais e
estrangeiras, integrando as ações de interesse
mútuo.
Vale expor que muitos cursos são

disponibilizados gratuitamente, além da
existência de descontos que facilitam seu acesso.

CONVÊNIOS COM A SUBSEÇÃO
Comércios
A 164ª Subseção, através da Comissão de Defesa do

Consumidor, almejando a representatividade de interesses de
seus inscritos, vem realizando a negociação de convênios e
parcerias com empresas de diversos segmentos locais,
dentre os quais:
Acessórios femininos (bolsas, joias, semijoias e bijuterias)

Casa e construção
Docerias e confeitarias
Esportes e lazer
Estética automotiva (carro e moto)
Estética e beleza corporal
Farmácias
Festas e eventos
Hotelaria
Imobiliárias
Informática (manutenção e serviços)
Lojas de cosméticos
Lojas de presentes
Óticas
Papelarias (office e personalizados)
Petshop e cuidados veterinários
Restaurantes, lanchonetes, bares e choperias
Saúde e bem estar
Serviços e manutenção
Supermercados
Transportes (empresa de turismo)
Vestuário (feminino e masculino)
O objetivo maior é a existência de benefícios, sendo eles

descontos e/ou bônus aos Advogados, Advogadas,
estagiários e estagiárias, inscritos na Ordem dos Advogados
do Brasil do Estado de São Paulo-SP, e em alguns casos, aos
seus familiares (pais, avós, cônjuges e filhos).
A concessão de benefícios na compra de

produtos e/ou serviços oferecidos pela
empresa conveniada, se dará mediante a
apresentação da Carteira de Profissional
expedida pela OAB-SP, seja ela física e/ou
digital e documento comprobatório do
parentesco declarado do familiar, devendo
o(a) Advogado(a) estar presente.
Para conhecer os comércios parceiros, vale acessar as redes

oficiais da Subseção, e para informações mais detalhadas
sobre os benefícios oferecidos, basta entrar em contato com
nossas Colaboradoras via e-mail institucional e/ou telefone.
oab_santaisabel oabsantaisabel
(11) 4656-4420 (11) 95077-6809
santa.isabel@oabsp.org.br

Endereços | telefones úteis
e-mails institucionais
Santa Isabel
Agência Banco do Brasil

Av. da República, n° 130 - Centro
Agência Caixa Econômica Federal

Praça da Bandeira, n° 44 - Centro
Anexo Fiscal
Rua Dioscorides Marcondes dos Santos Freire, n° 20 - Centro
Câmara Municipal
Praça Pref. Hyeróclio Eloy Pessoa de Barros, n° 33 - Jd. Monte Serrat
Cartório (Civil)
Av. Manoel Ferraz de Campos Salles, n° 127 - Centro
Cartório (Imóveis)
Av. da República, n° 334 - Centro
Cartório (Notas e Protestos)

Av. Manoel Ferraz de Campos Salles, n° 25 - Centro
Cartório (Eleitoral)
Rua João Pessoa, n° 58 - Centro
Conselho Tutelar
Rua Vereador Roberto de Almeida Machado, n° 93 - Vila Nova

Defesa Civil
Rua América, n° 200 - Parque São Benedito
Delegacia de Polícia
Praça dos Expedicionários, n° 13 - Centro
Destacamento da Polícia Militar

Av. Cel. Bertoldo, n° 597 - Centro
Fórum
Praça da Bandeira, s/n° - Centro
Juizado Especial Cível e Criminal

Avenida Manoel Ferraz de Campos Sales, n° 20 - Centro
OAB - 164ª Subseção Santa Isabel

Praça da Bandeira, n° 25 - 1º Andar - Centro
Prefeitura
Avenida da República, n° 297 e n° 530 - Centro
Secretaria de Educação
Avenida da República, 297 – Centro
Secretaria de Saúde
Avenida Guilherme Alfieri, 332 – Pq. São Benedito
Secretaria de Trânsito
Rua Joel de Souza, 910 - Brotas
IGARATÁ
Câmara Municipal de Igaratá

Rua Jose Mendes de Souza, n° 74 - Centro
Cartório Civil e de Notas

Rua Moacir Prianti Chaves, n° 21 - Centro
Delegacia de Polícia | 4658-1044

Rua Irineu Priant Chaves, n° 295 - Centro

Prefeitura Municipal | 4610-0471
Av. Benedito Rodrigues de Freitas, n° 330 - Centro
Arujá
Câmara Municipal
Rua Rodrigues Alves, n° 51 - Jardim Albino Neves
Cartório Civil
Av. João Manoel, 600 - Centro
Cartório Eleitoral
Rua Albino Rodrigues Neves, n° 394 - Center Ville
Delegacia de Polícia
Praça Bartolomeu Bueno, n° 7 - Centro
Fórum
Rua Albino Rodrigues Neves, n° 394 - Center Ville
Prefeitura Municipal
Rua José Basílio Alvarenga, 90 - Vila Flora Regina
Vara do Trabalho
Rua Major Benjamin Franco, 88 - Centro
outros
Defensoria Pública de Mogi das Cruzes

Rua Francisco Martins, n° 30 - Jardim Armênia
Defensoria Pública do Estado de São Paulo

Rua Boa Vista, n° 150 - Centro Histórico de São Paulo

Santa Isabel
1ª. Promotoria de Justiça | 4656-3836

1º. Ofício Cível | 4635-7961
1º. Ofício Criminal | 4635-7954
2ª. Promotoria de Justiça | 4656-1995
2º. Ofício Cível | 4635-7960

2º. Ofício Criminal | 4635-7958
Administração Geral | 4635-7951
Anexo Fiscal | 4635-7901

Banco do Brasil (Agência) | 2898-3350
Banco do Brasil (Fórum) | 4656-2663
Câmara Municipal | 4656-2144
Cartório (Imóveis) | 4657-1856 / 4657-1877

Cartório (Notas e Protestos) | 4656-3269 / 4656-3669
Cartório (Registro Civil) | 4657-5855
Cartório Eleitoral (Sta. Isabel/Igaratá) | 4656-4616 / 4656-2311 /

4657-4444
Central de Mandados | 2928-9153
CMDCA | 4657-1701
Conselho Tutelar | 4657-1701

Delegacia de Polícia | 4656-2211 / 4656-3511
Destacamento da Polícia Militar | 4656-4809
Distribuidor | 4635-7952
Gabinete 1ª Vara | 4635-7955
Gabinete 2° Vara | 4635-7963
INSS | 4656-7269
Juizado Especial Cível e Criminal | 2928-9152
OAB 164ª Subseção | 4656-4420 / 95077-6809

Prefeitura Municipal | 4656-1000 / 4657-4305
PROCON | 4657-4453
Serviço Social | 2928-9151
Vara das Execuções | 4635-7957
IGARATÁ
Cartório Civil e de Notas | 4658-1142

CMDCA | 4658-1318
Conselho Tutelar | 97455-7808

Delegacia de Polícia | 4658-1044
Arujá
Banco do Brasil (Fórum) | 4651-5714

Cartório Civil | 4655-4345
Cartório Eleitoral | 4653-2006

CMDCA | 4655-8436 / 4655-2436
Conselho Tutelar do Município | 4653-1166 / 4652-9252

Delegacia de Polícia | 4655-3111 / 4655-3222

Vara do Trabalho | 3468-7201

outros
Defensoria Pública de Mogi das Cruzes | 4725-5029

Defensoria Pública do Estado de São Paulo | 3105-4641
1 Ofício Judicial | staisabel1@tjsp.jus.br

2 Ofício Judicial | staisabel2@tjsp.jus.br
Administração | santaisabeladm@tjsp.jus.br
Anexo da Infância e da Juventude | staisabelinf@tjsp.jus.br
Anexo das Execuções Criminais | staisabelvec@tjsp.jus.br

CEF (levantamento de alvará) | ag1199@caixa.gov.br
CEJUSC | cejusc.staisabel@tjsp.jus.br
CMDCA | cmdca@santaisabel.sp.gov.br
Distribuição de mandados | staisabelsadm@tjsp.jus.br
Juizado Especial Cível | staisabeljec@tjsp.jus.br
Promotoria de Justiça | pjsantaisabel@mpsp.mp.br
Seção de Distribuição Judicial | santaisabel@tjsp.jus.br

Serviço Social | staisabelservicosoci@tjsp.jus.br
Setor de Conciliação | staisabelcons@tjsp.jus.br
Setor de Execuções Fiscais | santaisabelsef@tjsp.jus.br

Vara do Trabalho | vtaruja01@trtsp.jus.br

CONCLUSÃO
Esperamos que com este conteúdo possamos ter contribuído com

você, Colega Advogado(a) e, caso tenha alguma dúvida, ou até
mesmo durante o exercício da Advocacia surjam questões em que se
sinta desconfortável ou inseguro(a), não tenha medo de procurar esta
Subseção, na pessoa de seus Diretores, da Presidente desta Comissão
ou, ainda, de seus membros.
Não somente a Jovem Advocacia, mas a Classe em geral, precisa ter

em mente a posição privilegiada que todos ocupamos, no sentido de
sermos interpretes de conceitos tão robustos e abstratos que as
legislações e situações cotidianas nos apresentam e, diante disso, é
óbvio que nem sempre conseguiremos sozinhos ter o conhecimento
jurídico, técnico e prático para exercer nosso mister em determinadas
circunstâncias.
E é exatamente aqui que se revela a importância das constantes

trocas entre os(as) Advogados(as) e até mesmo estagiários(as) de
Direito, sem que haja qualquer receio ao se colocar perante outro(a)
Colega para uma simples conversa ou até mesmo para pedir uma
orientação.
Além disso é de máxima importância que o(a) Advogado(a) não se

iluda com o brilhantismo ou até mesmo adjetivos que a sociedade
atribui à profissão.
O(A) Advogado(a) deve ter em mente que durante o exercício da

profissão surgirão momentos de dificuldades, que nem tudo se
apresentará de maneira tão fácil ou glamurosa, mas que as situações
adversas não resultam no espelho de sua competência.
Pelo contrário, referidas situações servem para o crescimento
profissional e pessoal do(a) Colega.
É preciso sopesar também que não se pode separar seu lado pessoal
do dever de ser instrumento de função social e de administração da
justiça.
Por diversas vezes, iremos nos deparar com situações injustas, mas
precisamos ter a ciência de que, quando o Estatuto atribui o título de
função social ao Advogado(a), ele não está atribuindo por mero
status classista, mas sim para agirmos como tal.
Desta maneira, é imperativo que diante de situações formadas pelos

vícios de caráter, social ou até mesmo legal, atuemos de forma a
combater as injustiças causadas por tais acontecimentos, sejam elas
cometidas por nossos clientes, amigos, colegas ou familiares, o que
muitas vezes irá nos colocar em situações desvantajosas, ou mesmo
contrária a nossos interesses.
Por isto, é tão importante uma atuação virtuosa, nobre e justa, para
que possamos fazer valer o título de Advogado(a) que carregamos,
bem como para que com o "pouco" conhecimento que adquirimos ao
longo dos 5 anos de bacharelado, somado à cursos de
especialização, infindável estudo e a experiência profissional,
possamos contribuir para com a sociedade de maneira construtiva,
atuando ativamente em causas sociais, políticas, entre outras,
agregando sempre valor a profissão e ao meio em que vivemos.
Desejamos sucesso aos(às) Colegas, e como dito reiteradamente, nos

mantemos sempre à disposição para o que for necessário.
Comissão da Jovem Advocacia

164ª Subseção da OAB/SP - Santa Isabel

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E-BOOK

Vagner Peres dos Santos Lobo

Natália Sayuri Nagano de Oliveira

COMISSÃO DA JOVEM ADVOCACIA

Dauane Aparecida de Campos Oliveira

Antonio Claudio de Souza Gomes

Giovana Castilho Nascimento Saul

Gisele dos Santos Ferreira

Henrique Cardoso da Rocha

Ingrid Zanini Souza Gomes

Juliana Almeida Magalhães

Márcia Chagas Teixeira

Magno Junior Caraça Campos

Matheus Salles Souza

Paulo Sérgio Gomes

Começo dizendo do meu orgulho em exercer a Advocacia. Ah,

Perante milhares de colegas de profissão, jovens Advogados e

A Subseção de Santa Isabel da OAB/SP, será sempre a casa

Dr. Vagner Peres dos Santos Lobo | OAB/SP 270.962

E-book da CJA 164ª Subseção | 3

A CJA da 164ª Subseção da OAB/SP – Santa Isabel, na pessoa de sua

Nessa perspectiva, pretendendo facilitar o amplo acesso aos(às)

O intuito maior deste projeto não é exaurir todas as matérias aqui

Sem muitas delongas, ficamos honrados em poder colaborar de

Dra. Dauane Apª. de Campos Oliveira | OAB/SP 405.010

E-book da CJA 164ª Subseção | 5

Hoje a 164ª Subseção conta com uma nova sede, possuindo

A criação das salas de

Frisa-se que a utilização das

O uso das salas de coworking é

aS funcionalidadeS das salas de

E-book da CJA 164ª Subseção | 6

Contatar a Subseção via e-mail institucional, abaixo informado,

A responsabilidade é exclusiva do(a) Advogado(a) quanto a

A utilização da sala limita-se a cada Advogado(a) a 1 vez ao dia,

O funcionamento das salas de coworking é compreendido das

É vedado ao(a) Advogado(a) a utilização do endereço da

É vedado ao(a) Advogado(a) o fornecimento do telefone da

Importante destacar que a integralidade do regulamento para

Ficou alguma dúvida? Conte com as nossas colaboradoras:

Andressa | Flávia | Márcia | Simone

(11) 4656-4420 (11) 95077-6809

E-book da CJA 164ª Subseção | 7

A fim de manter sua ampla atuação na sociedade e em prol da

Elas podem ser compostas por membros efetivos

Àquele(a) que possuir interesse em integrar como membro

Atuar como membro de Comissão integra a cidadania a ser

E-book da CJA 164ª Subseção | 9

Já há algum tempo, a perspectiva dos processos

Dessa forma, surgiram ferramentas que possibilitam o acesso

Assim, traremos aqui as principais ponderações sobre a

O certificado digital é um documento eletrônico,

E-book da CJA 164ª Subseção | 10

Para tanto, é necessário ao(a) Advogado(a):

1- Estar regular com a OAB

2- Realizar a compra do certificado digital OAB

3- Realizar o pagamento (boleto / cartão de crédito)

4- Agendar horário junto à Subseção (validação presencial)

5- COMPARECER À SUBSEÇÃO PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO

Cabe lembrar que para a utilização do certificado digital é

As orientações são encontradas junto ao link:

Quando da validação presencial, é

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