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CURSO Psicologia

DISCIPLINA Psicologia Cognitiva

PERÍODO/TURMA 4º período – noturno

PROFESSOR Tiago Canuto Vieira

ALUNO(A): Caroline Gawleta

Claudia Batista
Heloiza Cristina da Silva Estudo dirigido

Ketlin Melnick
Marcela Roberta Kohl

Identificação de Crenças Intermediárias

Crenças intermediárias são pressupostas regras e atitudes que norteiam nossas

ações, são ideias profundas de como o mundo funciona ou deve funcionar.

A crença intermediária pode estar por trás de pensamentos automáticos, fazem a

pessoa adiar uma mudança ou causa um sentimento de insegurança. Pode-se identificar

uma crença intermediária trabalhando primeiro nos pensamentos automáticos,

construindo junto com o paciente uma conceituação que vincula de maneira lógica os

pensamentos automáticos e crenças em níveis mais profundos.

1. A técnica da seta descendente é uma das mais importantes e mais utilizadas,

inicia-se de um pensamento automático importante que causa sofrimento, formulando

perguntas e decrescendo em cada pergunta, assumindo o pensamento automático como

sendo verdade até chegar uma crença intermediária ou central. Para identificar a crença

Central ou Nuclear se pergunta “o que isso significa sobre você?”.

2. Evocando diretamente uma regra ou atitude é perguntar de forma direta se

o paciente tem ou não uma determinada regra, que tipo de regra e qual é a opinião dele

sobre determinado assunto ou temática.


Exemplo:

Terapeuta: Então é mesmo muito importante para você se sair muito bem no seu trabalho

de educadora voluntária?

Paciente: ah, sim.

Terapeuta: Você se lembra da nossa conversa sobre ter alguma regra em relação a este

assunto? Sobre ter que se sair muito bem.

Paciente: Na verdade não tinha pensado nisso, eu acho que tenho que fazer qualquer

coisa para me sair realmente bem.

Modificação de Crenças Intermediárias

Inúmeras estratégias são úteis na modificação de crenças intermediárias e

nucleares. Algumas crenças podem mudar com facilidade, mas muitas demandam esforço

conjunto durante bastante tempo. Deve-se perguntar ao paciente o quanto ele acredita

atualmente em determinada crença (0-100%), tanto no aspecto “intelectual” quanto

“emocional”, para avaliar se é necessário trabalhar mais nessa crença. É importante que

o paciente acompanhe, nas suas anotações da terapia, as crenças que já examinou.

1. A técnica de Experimentos comportamentais para testar crenças, apresenta

a oportunidade de reajuste quanto aos pensamentos e vivências do dia a dia da paciente

em questão, já que o profissional terapeuta oferece a condição de criar testes

comportamentais para a avaliação. Dentro deste contexto a paciente se encontra cheio de

“dúvidas” quanto aos seus pensamentos e ações.

Sobre o ponto de vista da técnica usando a auto exposição para modificar crenças,

pode ser uma das melhores formas de colocar alguém “à prova”, ou seja, dar a essa pessoa

a chance de se auto afirmar quanto aos seus medos. Essa metodologia revela o momento

de mostrar do que somos capazes, porém deve ser usada de maneira adequada, utilizando
critérios apropriados e oportunos, que possam vir ajudar alguns pacientes a encarar seus

problemas ou crenças de modo diferente.

2. O continuum cognitivo é utilizado para modificar pensamentos automáticos e

crenças que refletem um pensamento polarizado, por exemplo, quando o paciente avalia

alguma coisa em termos de tudo ou nada. A idealização de um continuum cognitivo

facilita que o paciente reconheça um meio-termo, geralmente é utilizada quando o

paciente está apresentando pensamento dicotômico. A técnica consiste em uma linha com

uma escala de 0 a 100%, onde o paciente, por exemplo deve avaliar adequadamente o seu

próprio desempenho em determinada tarefa em relação a outras pessoas.

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