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PRISCILA MACHADO

Defesa MOB
MONITORAMENTO OPERACIONAL DE BENEFÍCIOS
Estudo de Caso

Priscila Machado

@profpriscilamachado

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machadoprevidenciarionapratica
Programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios
Art. 69. O INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos
benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais.

§ 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou


na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador
para apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo de:
I - 30 (trinta) dias, no caso de trabalhador urbano;
II - 60 (sessenta) dias, no caso de trabalhador rural individual e avulso, agricultor familiar ou
segurado especial.

§ 2º A notificação a que se refere o § 1º deste artigo será feita:


I - preferencialmente por rede bancária ou por meio eletrônico, conforme previsto em
regulamento;
II - por via postal, por carta simples, considerado o endereço constante do cadastro do benefício,
hipótese em que o aviso de recebimento será considerado prova suficiente da
notificação;
Logo, considera-se convocado pelo simples aviso de
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) recebimento !!!!!

CUIDADO com endereços desatualizados!!!!


Programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios
III - pessoalmente, quando entregue ao interessado em mãos; ou
IV - por edital, nos casos de retorno com a não localização do segurado, referente à
comunicação indicada no inciso II deste parágrafo.

§ 4º O benefício será suspenso nas seguintes hipóteses:


I - não apresentação da defesa no prazo estabelecido no § 1º deste artigo;
II - defesa considerada insuficiente ou improcedente pelo INSS.

§ 5º O INSS deverá notificar o beneficiário quanto à suspensão do benefício de que trata o § 4º


deste artigo e conceder-lhe prazo de 30 (trinta) dias para interposição de recurso.

§ 6º Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias após a suspensão a que se refere o § 4º deste artigo,
sem que o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador apresente recurso
administrativo aos canais de atendimento do INSS ou a outros canais autorizados, o benefício será
cessado.

§ 9º O recurso de que trata o § 5º deste artigo não terá efeito suspensivo.


Programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios
Art. 179, do Decreto 3048/99. O INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e
da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros
materiais.

(...)

§ 7º Para fins do disposto no caput, o INSS poderá realizar recenseamento para atualização do
cadastro dos beneficiários e verificação dos benefícios administrados pelo INSS, observado o
disposto nos incisos III, IV e V do § 8º.

Art. 21, da LOAS. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para
avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem. (Vide Lei nº 9.720, de
30.11.1998)
§ 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas as condições
referidas no caput, ou em caso de morte do beneficiário.
§ 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou
utilização.
MOB – EX.: BPC
FASE RECURSAL
Programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios
Art. 31, da Portaria 116/2017. É de 30 (trinta) dias o prazo para a interposição de recurso e
para o oferecimento de contrarrazões, contado da data da ciência da decisão e da data da
intimação da interposição do recurso, respectivamente.

§ 5º Os recursos em processos que envolvam suspensão ou cancelamento de


benefícios resultantes do programa permanente de revisão da concessão e da
manutenção dos benefícios do Seguro Social, ou decorrentes de atuação de auditoria,
deverão ser julgados no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o recebimento pelo
órgão julgador.

§ 6º Findo o prazo de que trata o parágrafo anterior, o processo será incluído pelo
Presidente da unidade julgadora na pautada sessão de julgamento imediatamente
subsequente, da qual participar o Conselheiro a quem foi distribuído o processo.
Recebimento de má fé
Em uma primeira análise, o INSS apenas deveria cobrar caso ficasse comprovada a
existência de má fé com base no art. 49, do Decreto 6.214/2007. No BPC a autarquia
tem entendido que não comunicar a alteração de renda configura má-fé.

Art. 49. Cabe ao INSS, sem prejuízo da aplicação de outras medidas legais, adotar
as providências necessárias à restituição do valor do benefício pago indevidamente,
ressalvados os casos de recebimento de boa-fé.
Pode considerar um período indevido e manter a concessão?
Sim, quando em um determinado lapso temporal não se enquadrava nas regras, mas
agora voltou a se enquadrar.

Art. 49. § 2o, do Decreto 6.214/2007. Na hipótese de o beneficiário permanecer


com direito ao recebimento do Benefício de Prestação Continuada ou estar em
usufruto de outro benefício previdenciário regularmente concedido pelo INSS,
poderá devolver o valor indevido de forma parcelada, atualizado nos moldes do
§ 1 o , em tantas parcelas quantas forem necessárias à liquidação do débito de
valor equivalente a trinta por cento do valor do benefício em manutenção.
Possibilidades no caso de BPC.....

- CadUnico atualizado?

- Reavaliação da deficiência realizada no prazo da convocação?

- Alguém do grupo familiar recebe benefício previdenciário

- Pessoas que não entram no cálculo da renda percapita

- Rendas que não entram no cálculo da renda percapita

- Direito ao auxílio-inclusão?
Prof. PRISCILA MACHADO

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