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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Memorando-Circular Conjunto nº 7/DIRSAT/DIRBEN/PFE-INSS/DIRAT.

Em 19 de maio de 2016.

Aos Superintendentes Regionais, Gerentes Executivos, Chefes de Divisão/Serviço de Benefício,


Chefe de Agências da Previdência Social – APS, Chefes das Agências da Previdência Social de
Atendimento de Demandas Judiciais – APSADJ, Chefes dos Setores de Atendimento de
Demandas Judiciais – SADJ, Procuradores Federais, Coordenadores Regionais das Atividades de
Assistência Técnica e Revisão Administrativa dos Benefícios Judiciais e Profissionais de Saúde
do Trabalhador.

Assunto: Benefícios por incapacidade implantados/reativados por Decisão Judicial

1. Em virtude da Publicação da Recomendação Conjunta CNJ/AGU/MTPS nº 1, de


15 de dezembro de 2015, e da Portaria Conjunta nº 4 /INSS/PGF, de 10 de setembro de 2014, até
que sejam adequados os sistemas do INSS para atender às rotinas de prorrogação e cessação dos
benefícios por incapacidade, concedidos ou mantidos por decisão judicial, de forma automática,
adotar-se-ão os procedimentos deste memorando.

I – Benefícios implantados/reativados antes da publicação deste memorando:

2. Caberá à Gerência Executiva, no atendimento da revisão dos benefícios por


incapacidade decorrentes de ações judiciais, a identificação e o ordenamento dos benefícios a
serem executados pelas APS mantenedoras, das seguintes formas:

2.1. Através do Sistema de Gestão de Benefícios por Incapacidade – SIGEBI, para


benefícios de longa duração;

2.2. Através de pesquisas no Sistema Único de Benefícios – SUIBE, para


benefícios em manutenção inferior há 3 (três) anos;

2.3. Mediante o recebimento da tarefa FA88 – INSS 13 Trânsito em


julgado/Revisão administrativa de benefícios concedidos por ação judicial, aberta pelo
procurador federal atuante no feito;

2.4. Por ordem judicial, nas situações em que a decisão condicionar a cessação do
benefício à realização de perícia revisional administrativa; e

2.5. Mediante requerimento de manutenção do benefício apresentado pelo


segurado (autor), nos 15 (quinze) dias que antecedem a cessação.

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3. Os benefícios a serem revistos devem conter processo formalizado possibilitando


o início dos trâmites revisionais. Caso não seja localizado o dossiê judicial de cumprimento
(virtual ou físico) ou não conste a decisão judicial (sentença/acordo ou acórdão, se existir), laudo
do perito do juízo e informação do trânsito em julgado, a APS mantenedora solicitará esta
documentação à APSADJ/SADJ que cumpriu a decisão judicial, por meio da tarefa FA22 –
Solicitar Subsídios.
4. Poderão ser solicitados esclarecimentos, se necessários, pela APSADJ/SADJ ao
órgão de execução da PGF (Procuradoria-Geral Federal) local, via sistema informatizado,
mediante abertura de tarefa FA28 – Elaborar Parecer/Nota/Informação/Despacho
(Consultoria);

4.1. O procedimento apontado no item “4” poderá também ser adotado nos casos
em que a decisão judicial e/ou laudo do perito judicial não conste no SICAU (Sistema Integrado
de Controle das Ações da União) e não sejam localizados nos sistemas da justiça.

5. Nos benefícios já implantados com prazo indefinido ou com DCB (Data da


Cessação do Benefício) condicionada à realização da perícia antes da cessação, a APS
mantenedora deverá agendar perícia médica no SISAGE (Sistema de Agendamento), utilizando o
serviço específico Perícia Médica Revisional – Judicial e comunicar ao segurado ou ao seu
representante, seguindo o modelo do Anexo I;

5.1. A comunicação ao segurado ou ao seu representante deverá ocorrer por meio


de correspondência com AR (Aviso de Recebimento), com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias da data agendada para a perícia de revisão administrativa.

6. Nos termos do art. 9º, §§ 1º e 2º, da Portaria Conjunta Nº 4/INSS/PGF, de


10/09/2014 a revisão administrativa dos benefícios por incapacidade, de processos transitados
em julgado ou não, observará exclusivamente a permanência das condições ensejadoras da
concessão do benefício, o que não impede, nos processos não transitados em julgado, que o
perito médico do INSS informe fatos novos identificados na revisão administrativa e que sejam
relevantes à solução do processo judicial para encaminhamento ao órgão de execução da PGF
local responsável pela defesa judicial.

7. Nos benefícios por incapacidade em processos transitados em julgado,


independente do resultado da perícia, o processo deverá ser encaminhado ao setor administrativo
para, na mesma data, reafirmar/informar no sistema a DCB definida no exame médico pericial de
revisão, utilizando o motivo 25 (Cessação NB transitado julgado/ Revisão administrativa),
evitando que o benefício permaneça ativo indevidamente. Não se faz necessário o
encaminhamento ao órgão de execução da PGF local para manifestação;

7.1. Concluindo a perícia médica, o segurado (autor) será comunicado do seu


resultado no dia da perícia, em especial tratando-se de empregado, ou havendo impossibilidade
será emitida comunicação para sua ciência, por meio de correspondência com AR, com
informação acerca da conclusão pericial, seguindo os modelos dos Anexos III (manutenção do
benefício) e IV (cessação do benefício), oportunizando, neste último caso, a interposição de
recurso no prazo de 30 (trinta) dias.

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8. Nos benefícios por incapacidade em processos não transitados em julgado, após a


conclusão da perícia médica, o benefício continuará ativo e a APS mantenedora deverá
encaminhar o laudo médico revisional digitalizado ao órgão de execução da PGF local, por meio
de abertura de tarefa FA81 – Encaminhar processo para a Procuradoria responsável ou
mediante o envio por processo físico para manifestação;
8.1. Respondendo a Procuradoria pela cessação do benefício, o setor
administrativo da APS mantenedora providenciará sua cessação pelo motivo 25 na data
informada pelo procurador, ou não sendo informada, na data da ciência do despacho do
procurador; ou

8.2. Respondendo a Procuradoria pela manutenção do benefício, a APSADJ/SADJ


aguardará nova manifestação acerca das novas providências a serem adotadas.

9. O órgão de execução da PGF poderá estabelecer procedimentos diversos, diante


das tratativas com o Judiciário local.

II – Benefícios implantados/reativados condicionados a Reabilitação Profissional

10. Nos casos em que a decisão judicial condicionar a cessação do benefício ao


cumprimento de reabilitação profissional pelo segurado (autor), observar-se-á:

10.1. Tratando-se de processo com trânsito em julgado deverão ser seguidas as


rotinas administrativas que constam no Manual Técnico de Procedimentos da Área de
Reabilitação Profissional, inclusive para fins de desligamento do programa, observando-se,
entretanto, as peculiaridades de cada sentença/acórdão. As dúvidas deverão ser dirimidas pelo
órgão de execução da PGF local;

10.2. Tratando-se de tutela antecipada, o benefício será mantido até o


encerramento do programa de reabilitação profissional. Caso não seja possível concluir o
programa, o benefício será mantido e a APS deverá informar ao órgão de execução da PGF local
o motivo de conclusão/impossibilidade de reabilitação, juntando cópia do laudo conclusivo ou
documento que contenha as informações pertinentes ao insucesso, utilizando a tarefa FA81 ou
mediante o envio por processo físico, cabendo ao órgão de execução da PGF orientar quanto às
providências que deverão ser adotadas;

10.3. Concluído o programa de reabilitação profissional, ou sendo o caso de


impossibilidade de reabilitação, o servidor administrativo deverá verificar se a decisão
determinou a concessão de outra espécie de benefício, ou qualquer outra providência, situações
em que o processo deverá ser remetido à APSADJ/SADJ, mediante a abertura da tarefa FA20 –
Solicitação de providências administrativas diversas, para possibilitar o efetivo cumprimento
da ordem judicial.

III – Implantação/Reativação de benefícios após a publicação deste memorando:

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11. Havendo decisão judicial para implantação/reativação de benefício por


incapacidade com fixação de DCB, será facultado ao segurado o requerimento de manutenção do
benefício nos 15 (quinze) dias que antecedem a DCB judicial, adotando-se os seguintes
procedimentos (alterado pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016).

11. Havendo decisão judicial para implantação/reativação do benefício de auxílio-


doença deverá ser informada a DCB e será facultado ao segurado o requerimento de prorrogação
do benefício nos 15 (quinze) dias que antecedem a data prevista de cessação do benefício,
adotando-se os seguintes procedimentos:

11.1. Na APSADJ/SADJ:

11.1.1. O servidor deverá cumprir a decisão de implantação/reativação do


benefício, informando a DCB fixada na decisão, bem como anexar ao processo judicial a
comunicação do cumprimento da condenação judicial, seguindo o modelo do Anexo V;

11.1.1.1. O mesmo procedimento deverá ser adotado se a ordem judicial informar


a DCB, mas condicionar a cessação do benefício à reavaliação do autor, situação em que
prevalecerá a opção do segurado em requerer nova perícia médica, se permanecer incapaz para o
retorno ao trabalho, ou retornar às atividades laborais na DCB fixada.

11.1.1.2. Na ausência de fixação de DCB pelo Poder Judiciário nos benefícios de


auxílio-doença, em tutela antecipada ou em decisão final, salvo nos casos de reabilitação
profissional, o benefício deverá ser implantado/reativado com DCB fixada em 120 (cento e
vinte) dias, contados da data do cumprimento (DDB/atualização), em conformidade com a MP nº
739/16, bem como deverá ser anexada ao processo judicial a comunicação do cumprimento da
condenação judicial, seguindo o modelo do Anexo VII. (incluído pelo Memorando-Circular
Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016)

11.1.2. Realizada a implantação/reativação do benefício, o servidor administrativo


abrirá tarefa à APS mantenedora utilizando a tarefa FA75 – Arquivar processo, comunicando o
cumprimento da ordem e que o benefício será mantido naquela unidade, sendo necessário juntar
o dossiê de cumprimento judicial (laudo do perito judicial, sentença ou acordo homologado,
acórdão, parecer de assistente técnico e certidão de trânsito em julgado, se houver) na referida
tarefa, nos termos do art. 22 da Portaria Conjunta Nº 83, de 04/06/2012 c/c item 5.2.1 do Manual
de Atendimento de Demandas Judiciais – Procedimentos e Gestão.

11.1.3. Havendo decisão judicial para implantação/reativação de benefício de


auxílio-doença condicionado à reabilitação profissional do segurado não será fixada a DCB e
deverá ser anexada ao processo judicial a comunicação do cumprimento da condenação judicial,
seguindo o modelo do Anexo VIII; (incluído pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016)

11.1.3.1. O servidor administrativo abrirá tarefa FA50 à APS mantenedora, com


prazo de 180 (cento e oitenta) dias, informando sobre a manutenção do benefício naquela
unidade e da necessidade de convocação do segurado para submeter-se aos procedimentos
relativos ao programa de reabilitação profissional, anexando o dossiê de cumprimento judicial

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(laudo do perito judicial, sentença ou acordo homologado, acórdão, parecer de assistente técnico
e certidão de trânsito em julgado, se houver) na referida tarefa, nos termos do art. 22 da Portaria
Conjunta Nº 83, de 04/06/2012 c/c item 5.2.1 do Manual de Atendimento de Demandas Judiciais
– Procedimentos e Gestão. (incluído pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016)

11.1.4. Havendo decisão judicial para implantação/reativação de benefício de


aposentadoria por invalidez do segurado deverá ser anexada ao processo judicial a comunicação
do cumprimento da condenação judicial, seguindo o modelo do Anexo IX; (incluído pelo
Memorando-Circular Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de
2016)

11.1.4.1. O servidor administrativo abrirá tarefa FA50 à APS mantenedora, com


prazo de 2 (dois) anos, informando sobre a manutenção do benefício naquela unidade e da
possibilidade de convocação do segurado para realizar a revisão médica pericial do benefício,
anexando o dossiê de cumprimento judicial (laudo do perito judicial, sentença ou acordo
homologado, acórdão, parecer de assistente técnico e certidão de trânsito em julgado, se houver)
na referida tarefa, nos termos do art. 22 da Portaria Conjunta Nº 83, de 04/06/2012 c/c item 5.2.1
do Manual de Atendimento de Demandas Judiciais – Procedimentos e Gestão. (incluído pelo
Memorando-Circular Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de
2016)

11.1.5. Para efeito da contagem do início do prazo da tarefa FA50 será utilizada a
data do cumprimento (DDB/atualização). (incluído pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016)

11.1.6. Na implantação do benefício judicial, o servidor administrativo deverá


informar no sistema as informações técnicas médicas (DID, DII e CID) constantes nos
documentos judiciais (sentença/acordo ou acórdão, se existir, laudo do perito do juízo). A
ausência destas informações implicará em fixação da DID e da DII na DIB judicial. (incluído
pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho
de 2016)

11.1.7. Na implantação do benefício judicial com indicação de reabilitação


profissional, além das informações técnicas médicas, deverá o servidor administrativo informar
no sistema a indicação de encaminhamento à RP. (incluído pelo Memorando-Circular Conjunto
nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016)

11.2. Na APS Convencional:

11.2.1. Sempre que possível, a perícia médica deverá ser realizada na data do
comparecimento do segurado para requerer manutenção do benefício judicial na APS de
atendimento, evitando-se assim a necessidade da alteração da DCB para data futura;

11.2.2. Comparecendo o segurado (autor), ou seu representante, para requerer


manutenção do benefício antes da DCB judicial, deverá a unidade de atendimento, por meio do
SISAGE, no serviço específico – Perícia Médica Revisional – Judicial, realizar o

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agendamento, podendo ser marcado para o mesmo dia ou para data futura, comunicando ao
requerente a data e hora de sua realização, seguindo o modelo do Anexo VI;

11.2.2.1. Se o requerente comparecer em APS diversa da mantenedora, o servidor


administrativo deverá realizar TBM (Transferência de Benefício em Manutenção) e adotar os
procedimentos necessários para o agendamento e realização da perícia médica;

11.2.3. O servidor que realizar o atendimento deverá solicitar ao segurado que


apresente, no ato da perícia, documento pessoal de identificação com foto, toda documentação
médica que disponha em relação à doença/lesão (laudos, exames, atestados, receitas, etc.), cópia
da decisão judicial (sentença ou acórdão, se existir) e o laudo do perito do juízo para subsidiar a
avaliação pericial, conforme consta no modelo do Anexo VI;

11.2.4. Sendo a perícia agendada para realizar-se em data anterior à DCB judicial,
não será necessário realizar a alteração da DCB, mantendo-se a data já programada no sistema;

11.2.4.1. Concluindo a perícia, o perito médico fixará a DCB e encaminhará o


processo ao setor administrativo da APS mantenedora que deverá, na mesma data,
reafirmar/retificar a DCB, conforme data definida na perícia, utilizando o motivo 25.

11.2.4.2. O segurado (autor) será comunicado do seu resultado no dia da perícia,


em especial tratando-se de empregado, ou havendo impossibilidade será emitida comunicação
para sua ciência, por meio de correspondência com AR, com informação acerca da conclusão
pericial, seguindo os modelos dos Anexos III (manutenção do benefício) e IV (cessação do
benefício), oportunizando, neste último caso, a interposição de recurso no prazo de 30 (trinta)
dias;

11.2.5. Sendo a perícia agendada para realizar-se em data posterior à DCB


judicial, a APS de atendimento deverá realizar a alteração da DCB para a data da perícia médica
administrativa agendada, utilizando o motivo 25, no ato do atendimento, evitando assim a
cessação do benefício indevidamente;

11.2.5.1. Concluindo a perícia médica, o segurado (autor) será comunicado do seu


resultado na forma do item 11.2.4.2.

11.2.6. Comparecendo o segurado (autor), ou seu representante, para requerer


manutenção do benefício após a DCB judicial, a APS de atendimento orientará o segurado para
realizar requerimento de novo benefício por incapacidade;

11.2.6.1. Estando o benefício ainda ativo no sistema, mesmo com DCB


informada, deverá a APS de atendimento proceder à cessação do benefício por meio do motivo
25, fixando a DCB nesta data.

12. Havendo decisão judicial para implantação/reativação de benefício por


incapacidade condicionando a realização de perícia revisional administrativa antes da cessação,
adotar-se-ão os seguintes procedimentos: (revogado pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016).

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12.1. Na APSADJ/SADJ:

12.1.1. O servidor administrativo deverá cumprir a decisão de


implantação/reativação do benefício, sem a informação da DCB, já que esta não foi fixada, bem
como anexar ao processo judicial a comunicação do cumprimento da condenação judicial,
seguindo o modelo do Anexo VII;

12.1.2. Realizada a implantação/reativação do benefício, o servidor administrativo


abrirá tarefa FA50 à APS mantenedora, informando sobre a manutenção do benefício naquela
unidade e da necessidade de convocação do segurado para realizar a revisão médica pericial do
benefício, anexando o dossiê de cumprimento judicial (laudo do perito judicial, sentença ou
acordo homologado, acórdão, parecer de assistente técnico e certidão de trânsito em julgado, se
houver) na referida tarefa, nos termos do art. 22 da Portaria Conjunta Nº 83, de 04/06/2012 c/c
item 5.2.1 do Manual de Atendimento de Demandas Judiciais – Procedimentos e Gestão;

12.1.3. Para efeito da contagem do início do prazo da tarefa FA50 será utilizada a
data do cumprimento judicial de implantação/reativação do benefício.

12.1.4. Na ausência de prazo para reavaliação médica definido na decisão judicial,


o prazo da tarefa será de preferencialmente 180 dias.

12.2. Na APS Convencional:

12.2.1. Tratando-se de processo com trânsito em julgado, o servidor


administrativo deverá agendar perícia médica no SISAGE, utilizando o serviço específico
Perícia Médica Revisional – Judicial, fixar a DCB no sistema na data da perícia médica
administrativa agendada, utilizando o motivo 25, e comunicar ao segurado ou ao seu
representante, seguindo o modelo do Anexo I; (alterado pelo Memorando-Circular Conjunto nº 8
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 7 de junho de 2016)

12.2.1. Tratando-se de processo com trânsito em julgado, o servidor


administrativo deverá agendar perícia médica no SISAGE, utilizando o serviço específico
Perícia Médica Revisional – Judicial, manter o benefício sem DCB e comunicar ao segurado
ou ao seu representante, seguindo o modelo do Anexo I;

12.2.2. A comunicação ao segurado ou ao seu representante deverá ocorrer por


meio de correspondência com AR (Aviso de Recebimento), com antecedência mínima de 30
(trinta) dias da data agendada para a realização da perícia de revisão administrativa.

12.2.3. Concluindo a perícia médica, o segurado (autor) será comunicado do seu


resultado na forma do item 11.2.4.2; (alterado pelo Memorando-Circular Conjunto nº 8
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 7 de junho de 2016)

12.2.3. Concluindo a perícia médica, o processo será encaminhado ao setor


administrativo que seguirá as rotinas contidas no item 7;

12.2.4. Tratando-se de processos não transitados em julgado, o servidor


administrativo deverá agendar perícia médica no SISAGE, utilizando o serviço específico

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Perícia Médica Revisional – Judicial, manter o benefício sem DCB e comunicar ao segurado
ou ao seu representante, seguindo o modelo do Anexo I; (alterado pelo Memorando-Circular
Conjunto nº 8 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 7 de junho de 2016)

12.2.4. Tratando-se de processos não transitados em julgado, o servidor


administrativo deverá agendar perícia médica no SISAGE, utilizando o serviço específico
Perícia Médica Revisional – Judicial, manter o benefício sem DCB e comunicar ao segurado
ou ao seu representante, seguindo o modelo do Anexo I e as orientações do item 12.2.2;

12.2.5. Concluindo a perícia médica, o processo será encaminhado ao setor


administrativo que seguirá as rotinas contidas no item 8.

IV – Recurso Administrativo:

13. Havendo recurso interposto pelo segurado (autor), o servidor administrativo da


APS mantenedora seguirá as rotinas inerentes ao recurso administrativo. (alterado pelo
Memorando-Circular Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de
2016).

13. Havendo recurso interposto pelo segurado (autor) das decisões revisionais
proferidas pelo INSS, o servidor administrativo da APS mantenedora seguirá as rotinas inerentes
ao recurso administrativo.

13.1. Não será admitido recurso administrativo nas seguintes situações: (incluído
pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11 /DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho
de 2016)
a) Para alteração da DCB determinada pelo Poder Judiciário, cabendo apenas o
requerimento de prorrogação do benefício nos 15 (quinze) dias que antecedem a data prevista
para sua cessação;
b) Para alteração da DCB fixada por força da MP nº 739/16, cabendo apenas o
requerimento de prorrogação do benefício nos 15 (quinze) dias que antecedem a data prevista
para sua cessação;
c) Do resultado da perícia médica revisional que mantiver a DCB judicial
determinada ou DCB fixada por força da MP nº 739/16.

V – Disposições gerais:

14. As perícias médicas revisionais dos benefícios concedidos/reativados por decisão


judicial serão realizadas preferencialmente no SABI. Caso o benefício esteja mantido no
PRISMA, o servidor administrativo providenciará a transferência para o SABI antes da
realização da perícia;

14.1. Excetuam-se do previsto no item “14” as revisões das aposentadorias por


invalidez, as quais deverão ser realizadas por meio do formulário do Anexo II, devendo anexar
cópia no SICAU (por arquivo digitalizado) ou no processo físico (conforme o meio de
tramitação de dossiê).

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15. Nas situações excepcionais em que não for possível alterar a DCB para a data do
agendamento antes do término da DCB judicial, a APS de atendimento encaminhará a demanda à
APSADJ/SADJ da GEX de sua abrangência para providenciar a alteração, utilizando-se da tarefa
FA20, informando na observação da tarefa o NB e a data do agendamento da perícia;

15.1. A APSADJ/SADJ deverá efetuar TBM para realizar a alteração da DCB para
a data do agendamento utilizando o motivo 33 e encerrar a tarefa no SICAU, anexando a tela de
cumprimento, devolvendo o benefício no sistema à APS que encaminhou, não sendo necessária a
abertura de nova tarefa;

15.2. A APS mantenedora seguirá as rotinas inerentes à perícia e manutenção dos


benefícios conforme as determinações contidas nos itens 11.2.4.1, 11.2.4.2 e 14.

16. A remarcação do exame médico apenas será permitida em situações de caso


fortuito ou de força maior.

17. O não comparecimento do segurado na data agendada para a revisão médica ou a


impossibilidade de convocação acarretará: (alterado pelo Memorando-Circular Conjunto nº 11
/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 21 de julho de 2016).

17. O não comparecimento do segurado na data agendada para a avaliação da


incapacidade, por convocação da APS, ou a impossibilidade de convocação acarretará:

17.1. Suspensão do benefício, utilizando o motivo 48 (Não atendimento a


convocação do posto), nos termos do art. 71 da Lei nº 8.212/91, art.101, da Lei nº 8.213/91, art.
46, parágrafo único e art. 77, ambos do Decreto nº 3.048/99, em processos transitados em
julgado (sentença/acórdão ou acordo homologado);

17.2 Informação pela APS mantenedora ao órgão de execução da PGF para


providências perante o Juízo responsável, por meio de tarefa FA81, ou mediante o envio do
processo físico, em processos não transitados em julgado;

17.2.1. Respondendo a Procuradoria pela cessação do benefício, o setor


administrativo da APS mantenedora procederá a cessação utilizando-se do motivo 25 na data
informada pelo procurador, ou não sendo informada, na data da ciência do despacho do
procurador;

17.2.2. Respondendo a Procuradoria pela manutenção do benefício, a


APSADJ/SADJ aguardará nova manifestação da Procuradoria;

17.3. O órgão de execução da PGF poderá estabelecer procedimentos diversos,


diante das tratativas com o Judiciário local;

17.4. As situações de impossibilidade de convocação abrangem: não localização


do segurado por retorno do AR com endereço não localizado/inexistente, e/ou casos de endereço
incompleto no sistema. O servidor administrativo deverá utilizar-se dos dados contidos na ação
judicial antes de concluir como não localizado.

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18. Conforme preceitua o art. 101, § 1º, da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela
Lei nº 13.063/2014, ficam isentos do exame pericial os beneficiários de aposentadorias por
invalidez após completarem 60 (sessenta) anos de idade.

19. Questionamentos e sugestões referentes a este Memorando poderão ser


encaminhados para demandasjudiciais.pfe@inss.gov.br

20. Revogam-se as disposições contidas no Memorando-Circular Conjunto nº 6


/DIRSAT/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 06 de maio de 2016.

Atenciosamente,

SÉRGIO ANTÔNIO MARTINS CARNEIRO CINARA WAGNER FREDO


Diretor de Saúde do Trabalhador Diretora de Benefícios

ANDRÉ CAMARGO HORTA DE MECEDO MÁRIO GALVÃO DE SOUZA SORIA


Subprocurador-Chefe da PFE/INSS Diretor de Atendimento

Anexo I – Carta de convocação;


Anexo II – Modelo de laudo médico revisional judicial quando não for possível realizar pelo
SABI;
Anexo III – Comunicação de Decisão – Deferimento;
Anexo IV – Comunicação de Decisão – Indeferimento;
Anexo V – Comunicado de cumprimento da decisão judicial com DCB;
Anexo VI – Comunicado de Agendamento da Perícia;
Anexo VII – Comunicado de cumprimento da decisão judicial com informação de convocação
para perícia revisional administrativa.

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