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Regime Próprio de Previdência Social dos

Servidores do Estado de Pernambuco - RPPS/PE

MANUAL

DE

APOSENTADORIA

Março/2017
SUMÁRIO

Apresentação...............................................................................................................2
1. O que é Regime Próprio de Previdência Social – RPPS?.......................................2
2. O que é aposentadoria?...........................................................................................2
3. Quem são os segurados (servidores) do RPPS em Pernambuco?.........................3
4. Quais são os tipos/espécies de aposentadoria?......................................................3
5. Onde requerer a concessão do benefício de aposentadoria?.................................3
6. Qual a documentação necessária para solicitar o benefício?..................................4
7. O que é abono de permanência e quando requerer?..............................................4
8. Quem tem competência para expedir o ato de concessão de aposentadoria?.......4
9. Após a expedição da portaria de aposentação, é necessário submetê-la ao Tribunal
de Contas do Estado?..................................................................................................5
10. Há prazo estabelecido para envio do ato ao órgão fiscalizador?...........................5
11. Quais os principais documentos que deverão integrar o processo de aposentadoria
do servidor quando do envio ao TCE/PE?...................................................................5
12. Quais os instrumentos normativos aplicáveis à aposentadoria no RPPS/PE?......7
Anexo Único – Regras de Aposentadoria no RPPS/PE...............................................8
Apresentação

O presente manual tem por objetivo facilitar o acesso aos serviços e ao


benefício previdenciário de aposentadoria garantido aos servidores do Estado
de Pernambuco, vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social -
RPPS/PE, respondendo dúvidas que comumente surgem ao longo da vida
funcional.

1. O que é Regime Próprio de Previdência Social - RPPS?

Regime Próprio de Previdência Social – RPPS é o regime estabelecido no


âmbito de cada ente federativo, possuindo caráter contributivo e solidário,
assegurando-se a todos os servidores titulares de cargo efetivo, ao menos o
benefício de aposentadoria, bem como pensão por morte para os respectivos
dependentes de servidores falecidos.

Em Pernambuco, o RPPS é administrado pela Fundação de Aposentadorias e


Pensões dos Servidores do Estado de Pernambuco – FUNAPE, fundação
pública vinculada à Secretaria de Administração do Estado, criada por meio da
Lei Complementar Estadual – LCE nº 28, de 14 de janeiro de 2000.

2. O que é aposentadoria?

Entende-se por aposentadoria o desligamento remunerado do servidor da


atividade ao completar os requisitos específicos para a sua inativação. Ao se
aposentar, o então servidor passará a perceber proventos, perdendo a
condição de servidor ativo e adquirindo o status de aposentado, por não mais
titularizar cargo público.
3. Quem são os segurados (servidores) do RPPS em Pernambuco?

São SEGURADOS, ativos e inativos, reformados ou da reserva remunerada do


RPPS/PE:

1. os servidores públicos do Estado, autarquias e fundações públicas, titulares


de cargos efetivos;

2. os membros de Poder do Estado (Membros da Magistratura, Ministério


Público do Estado e do Tribunal de Contas do Estado);

3. os servidores de órgãos autônomos do Estado titulares de cargos efetivos


(servidores do Tribunal de Contas e do Ministério Público); e

4. os Militares do Estado.

4. Quais são os tipos/espécies de aposentadoria?

1. aposentadoria por invalidez;

2. aposentadoria compulsória;

3. aposentadoria voluntária por idade

4. aposentadoria por tempo de contribuição;

5. aposentadoria especial do professor

* (Vide Anexo Único a este Manual)

5. Onde requerer a concessão do benefício de aposentadoria?

Tendo implementado os requisitos necessários a qualquer das espécies de


aposentadoria acima indicadas, o benefício deverá ser requerido no órgão ou
entidade de origem do servidor, por meio de requerimento devidamente
assinado pelo interessado.
6. Qual a documentação necessária para solicitar o benefício?

Para solicitar a concessão do benefício de aposentadoria em qualquer das


espécies previstas neste Manual, é suficiente o preenchimento do
Requerimento de Aposentadoria (modelo disponível no site
www.funape.pe.gov.br, na aba “Serviços ao Segurado”).

Em regra, a documentação necessária à análise do pedido de aposentadoria


será juntada ao processo pelo próprio órgão ou entidade de origem do servidor,
podendo haver, em alguns casos, solicitação ao servidor, pela Funape ou pelo
próprio órgão ou entidade de origem, de documentação complementar.

7. O que é abono de permanência e quando requerer?

O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41/2003


e consiste no pagamento de valor equivalente àquele pago a título de
contribuição previdenciária. Trata-se de vantagem financeira ao servidor
público efetivo que, embora tenha preenchido os requisitos para a concessão
do benefício previdenciário de aposentadoria voluntária, opta por permanecer
trabalhando até que atinja a idade limite para a aposentadoria compulsória.

Assim, o servidor continua contribuindo para o RPPS/PE, cabendo ao órgão ou


entidade de origem pagar-lhe o abono no mesmo valor da contribuição
previdenciária.

O abono de permanência deve ser requerido junto ao órgão ou entidade de


origem a que está vinculado o servidor.

8. Quem tem competência para expedir o ato de concessão de


aposentadoria?

É de competência da Funape a expedição de portaria concedendo


aposentadoria aos servidores vinculados ao RPPS/PE. Contudo, até a presente
data, a Funape vem expedindo tal ato aposentatório apenas em relação aos
servidores vinculados ao Poder Executivo Estadual, tendo em vista que a
referida fundação pública não faz a gestão das aposentadorias dos agentes
públicos dos demais Poderes e órgãos autônomos.

9. Após a expedição da portaria de aposentação, é necessário submetê-


la ao Tribunal de Contas do Estado?

Sim. Em virtude do disposto nas Constituições Federal e Estadual, bem como


na Resolução nº 22, de 18 de dezembro de 2013, do Tribunal de Contas do
Estado de Pernambuco – TCE/PE, para fins de controle de legalidade e
registro.

10. Há prazo estabelecido para envio do ato ao órgão fiscalizador?

Sim. A unidade gestora (FUNAPE) deverá remeter o ato ao Tribunal de Contas


de Pernambuco –TCE/PE no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de
concessão (com exceção da aposentadoria compulsória, cujo prazo tem início
na data em que for atingida a idade-limite para permanência no serviço
público).

11. Quais os principais documentos que deverão integrar o processo de


aposentadoria do servidor quando do envio ao TCE/PE?

De acordo com o Anexo II da Resolução nº 22, de 18 de dezembro de 2013, do


Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco – TCE/PE, o processo de
aposentadoria deverá estar devidamente instruído com a seguinte
documentação:

“1. Requerimento assinado pelo interessado, quando se tratar de inativação


voluntária, com o respectivo protocolo de recebimento por parte do órgão ou
entidade de origem;
2. Ato ou portaria que concedeu a aposentadoria, reforma ou transferência
para a reserva remunerada, de acordo com o modelo do Anexo I;

3. Cópia da publicação do ato ou portaria veiculado no Diário Oficial do Estado


ou do Município. Caso o Município não possua imprensa oficial, deverá ser
remetida declaração assinada pela autoridade competente, informando a
devida publicidade;

4. Cópia da Ficha Funcional (Histórico Funcional) do interessado, contendo os


registros desde a admissão até a inativação;

5. Certidão de tempo de contribuição emitida pelo órgão ou entidade que


concedeu a inativação, bem como dos outros órgãos ou entidades onde o
interessado laborou, contendo: data de admissão ou do efetivo exercício,
conforme se trate de celetista ou estatutário; licenças concedidas com a
indicação da modalidade e do período; férias e licenças-prêmio não gozadas
com menção aos exercícios e períodos aquisitivos correspondentes; faltas e
demais deduções ao tempo de serviço e/ou contribuição; e indicação da fonte
onde se encontram as informações averbadas na Certidão;

6. Certidão expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), caso


haja tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS);

7. Declaração Emitida pelo Órgão/Entidade de origem do inativado, indicando:

7.1 - A lei que estabeleceu a nomenclatura do cargo no momento da


inativação (para fins deste item, entende-se como nomenclatura a descrição
completa do cargo, ou seja, deverão ser incluídos nível, classe, faixa etc, se
porventura existirem);

7.2 - O valor do vencimento base percebido no mês imediatamente


anterior à inativação;
7.3 - A lei que fixou o valor do vencimento base percebido no mês
imediatamente anterior à inativação.

8. Processos de justificação judicial do tempo de serviço, acaso existentes, nos


termos das Resoluções TC nº 11/90, nº 01/91 ou nº 09/93;

9. Laudo médico emitido por junta médica oficial, em se tratando de inativação


por invalidez, atestando, cumulativamente: a fundamentação legal, a patologia
e a incapacidade permanente do interessado para o trabalho;

10. Em se tratando de interessado, cujo ingresso no cargo em que se deu a


inativação ocorreu a partir de 05/10/1989, cópia da Decisão do TCE-PE que
concedeu o registro à respectiva admissão;

11. Declaração, assinada pelo interessado, acompanhada de documento


comprobatório, atestando a mudança de nome, caso tenha havido alteração
civil ou judicial;

12. Declaração, assinada pelo interessado, atestando o endereço em que


atualmente reside;

13. Cópia da Carteira de Identidade (RG) do interessado;

14. Cópia do documento de inscrição do interessado no Cadastro de Pessoas


Físicas do Ministério da Fazenda (CPF).”

12. Quais os instrumentos normativos aplicáveis à aposentadoria no


RPPS/PE?

Atualmente, contamos especialmente com os instrumentos abaixo elencados,


os quais dispõem, inclusive, sobre os atos de concessão de aposentadoria,
reforma e transferência para a inatividade, bem como sobre regras gerais para
a organização e funcionamento dos RPPS. São eles:
1. Constituição Federal de 1988 – CF/88;

2. Lei Federal – LF nº 9.717, de 27 de novembro de 1998;

3. Lei Federal - LF nº 10.887, de 18 de junho de 2004;

4. Lei Complementar Estadual – LCE nº 28, de 14/1/2000, e alterações;

5. Resolução do Tribunal de Contas do Estado – TCE/PE nº 22, de 18 de


dezembro de 2013 e;

6. Orientação Normativa do Ministério da Previdência Social – MPS nº 02, de


31 de março de 2009.
Anexo Único – Regras de Aposentadoria no RPPS/PE

* REGRAS PERMANENTES: ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

- Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição


É o benefício a que tem direito o segurado que completa os seguintes requisitos:
a) tempo de serviço público: 10 anos
b) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
c) tempo de contribuição: 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres)
d) idade mínima: 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres)
Cálculo da aposentadoria: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Valor do benefício: proventos integrais (integralidade da média das remunerações). Caso o
valor da média ultrapasse a remuneração do cargo efetivo, ficam os proventos limitados à
remuneração do cargo efetivo.
Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 40, §1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Aplicação desta regra para os professores: para os professores no efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, deverá ser
aplicado o redutor legal de 5 (cinco) anos nos requisitos de tempo mínimo de contribuição e
idade, em obediência ao § 5º do artigo 40 da Constituição Federal.

- Aposentadoria voluntária por idade


É o benefício a que tem direito o segurado que completa os seguintes requisitos:
a) tempo de serviço público: 10 anos
b) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
c) idade mínima: 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres)
Cálculo da aposentadoria: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Valor do benefício: proventos proporcionais (proporcionalidade da média das
remunerações). Caso o valor da média ultrapasse a remuneração do cargo efetivo, ficam os
proventos limitados à remuneração do cargo efetivo.
Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 40, §1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.

- Aposentadoria compulsória
A aposentadoria compulsória é a passagem obrigatória do servidor efetivo para a inatividade
quando atinge a idade limite de 75 (setenta e cinco) anos, independentemente do tempo de
contribuição.
Cálculo da aposentadoria: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Valor do benefício: proventos proporcionais ao tempo de contribuição (proporcionalidade da
média das remunerações).
Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 40, §1º, inciso II, da Constituição Federal e Lei
Complementar Federal nº 152/2015.
Previsão legal: Lei Complementar Federal nº 152, de 3.12.2015.

- Aposentadoria por invalidez

É a que decorre da total impossibilidade do servidor se manter em atividade e dependerá da


verificação da condição de incapacidade por meio de exame pericial realizado pela Junta
Médica do Estado.
Cálculo da aposentadoria para servidores que ingressaram no serviço público ATÉ
31/12/2003: proventos serão calculados com base na totalidade da remuneração do servidor
no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Valor do benefício: como regra geral, os proventos serão proporcionais ao tempo de
contribuição. Entretanto, os proventos serão integrais somente quando a invalidez for
decorrente de acidente em serviço*, moléstia profissional ou doença grave**, contagiosa** ou
incurável**.
*Acidente em serviço: é aquele ocorrido no exercício do cargo, que se relacione, direta ou
indiretamente, com as atribuições deste, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
**Doenças graves, contagiosas ou incuráveis: tuberculose ativa, hanseníase, alienação
mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, cardiopatia
grave, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Parkinson, AIDS, nefropatia grave,
hepatopatia grave, doença pulmonar grave, doenças inflamatórias do tecido conjuntivo com
lesões sistêmicas ou de musculatura esquelética, estados avançados da doença de Paget
(osteíte deformante), pênfigo foliáceo e vulgar, contaminação por radiação com base em
conclusões da medicina especializada.
Forma de reajuste: os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referência para a concessão da pensão.
Esta regra garante, portanto, o direito à integralidade (remuneração integral do cargo efetivo)
e paridade (extensão aos aposentados dos mesmos reajustes e aumentos concedidos aos
servidores em atividade).
Previsão Constitucional: artigo 40, §1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c artigo 6º-A da
Emenda Constitucional nº 41/2003, com redação conferida pela Emenda Constitucional nº
70/2012.
Previsão legal: artigo 34 da Lei Complementar Estadual nº 28, de 14/1/2000, e alterações.
Cálculo da aposentadoria por invalidez para servidores que ingressaram no serviço
público APÓS 31/12/2003: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Valor do benefício: como regra geral, os proventos serão proporcionais ao tempo de
contribuição (proporcionalidade da média das remunerações). Entretanto, os proventos serão
integrais somente quando a invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável.
Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 40, §1º, inciso I, da Constituição Federal.
Previsão legal: artigo 34 da Lei Complementar Estadual nº 28, de 14/1/2000, e alterações.

- Aposentadoria especial de professor

Será assegurada aposentadoria com proventos integrais ao segurado professor que


comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação
infantil, bem como nos ensinos fundamental ou médio, e que possuir, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
a) tempo de serviço público: 10 anos
b) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
c) idade mínima: 55 anos de idade e 30 anos de contribuição (homens) e 50 anos de idade e
25 anos de contribuição (mulheres)
Atividade do magistério: tempo exclusivo das funções do magistério contemplam as
atividades de docência, bem como as funções de direção, coordenação e assessoramento
pedagógicos exercidos pelos professores.
Cálculo da aposentadoria: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Valor do benefício: proventos integrais (integralidade da média das remunerações). Caso o
valor da média ultrapasse a remuneração do cargo efetivo, ficam os proventos limitados à
remuneração do cargo efetivo.
Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 40, § 5º, da Constituição Federal.
* REGRA DE TRANSIÇÃO I - ART. 6º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 –
SERVIDORES QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 31.12.2003.

- Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição


É o benefício a que tem direito o servidor que ingressou no serviço público até 31.12.2003 e
completa os seguintes requisitos:
a) tempo de serviço público: 20 anos
b) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
c) tempo de exercício na carreira: 10 anos
d) tempo de contribuição: 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres)
e) idade mínima: 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres)
Cálculo da aposentadoria: proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Valor do benefício: totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se der a
aposentadoria.
Forma de reajuste: os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referência para a concessão da pensão.
Esta regra garante, portanto, o direito à integralidade (remuneração integral do cargo efetivo)
e paridade (extensão aos aposentados dos mesmos reajustes e aumentos concedidos aos
servidores em atividade).
Previsão Constitucional: artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003 c/c o art. 2º e 5º da
Emenda Constitucional nº 47/2005.
Aplicação desta regra para os professores: para os professores no efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, deverá ser
aplicado o redutor legal de 5 (cinco) anos nos requisitos de tempo mínimo de contribuição e
idade, em obediência ao § 5º do artigo 40 da Constituição Federal.
* REGRA DE TRANSIÇÃO II – ART. 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/2005
SERVIDORES QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 16.12.1998.

- Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição


É o benefício a que tem direito o servidor que ingressou no serviço público até 16.12.1998 e
completa os seguintes requisitos:
a) tempo de serviço público: 25 anos
b) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
c) tempo de exercício na carreira: 15 anos
d) tempo de contribuição: 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres)
e) idade mínima: 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres)
Redução da idade mínima: esta regra prevê a redução de um ano de idade para cada ano
de contribuição que exceder à condição de 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos,
se mulher. Assim, por exemplo, se um servidor (homem) tiver 36 anos de contribuição poderá
se aposentar com 59 anos de idade (redução de um ano da idade mínima exigida por ter
excedido em um ano de contribuição), ou, se uma servidora (mulher) tiver 31 anos de
contribuição poderá se aposentar com 54 anos de idade (redução de um ano da idade mínima
exigida por ter excedido em um ano de contribuição).
Cálculo da aposentadoria: proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Valor do benefício: totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se der a
aposentadoria.
Forma de reajuste: os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referência para a concessão da pensão.
Esta regra garante o direito à integralidade (remuneração integral do cargo efetivo) e paridade
(extensão aos aposentados dos mesmos reajustes e aumentos concedidos aos servidores
em atividade).
Previsão Constitucional: artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005.
Aplicação desta regra para os professores: esta regra não é aplicável aos professores.
* REGRA DE TRANSIÇÃO III - ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003 –
SERVIDORES QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 16.12.1998.

- Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição


É o benefício a que tem direito o servidor que ingressou no serviço público até 16.12.1998 e
completa os seguintes requisitos:
a) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
b) idade mínima: 53 anos (homens) e 48 anos (mulheres)
c) tempo de contribuição: 35 anos (homens) + pedágio* e 30 anos (mulheres) + pedágio*
*Pedágio: trata-se de um tempo de contribuição a cumprir, além do mínimo exigido pela regra,
de 20% (vinte por cento) sobre o tempo que faltava em 16.12.1998 (data da publicação da
Emenda Constitucional nº 20/98) para completar 30 anos, se mulher, e 35 anos, se homem.
Cálculo da aposentadoria: média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas
como base para as contribuições do servidor correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência. Em seguida deve-se aplicar a tabela de
redução, conforme abaixo explica-se.
Redutor dos proventos: O servidor que fizer opção por esta regra e cumprir as exigências
para aposentadoria terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado
em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1º, III, a, e § 5º da Constituição
Federal (60 anos (homens) e 55 (mulheres)), na proporção de 5% (cinco por cento), para
aquele que completar as exigências para aposentadoria a partir de 1º de janeiro de 2006.

TABELA DE REDUÇÃO
PERCENTUAL (%) A PERCENTUAL (%) A
IDADE HOMEM / MULHER REDUZIR NO BENEFÍCIO RECEBER DO BENEFÍCIO
53/48 35% 65%
54/49 30% 70%
55/50 25% 75%
56/51 20% 80%
57/52 15% 85%
58/53 10% 90%
59/54 5% 95%
60/55 0% 100%

Valor do benefício: proventos integrais (integralidade da média das remunerações).


Forma de reajuste: será reajustada na mesma data e índice em que se der o reajuste dos
benefícios do INSS. Esta regra não garante o direito à paridade com os servidores em
atividade, nem a integralidade do valor do benefício com a remuneração do cargo efetivo.
Previsão Constitucional: artigo 2º da Emenda Constitucional nº 41/2003.
Aplicação desta regra para os professores: para os professores no efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, deverão ser
observadas os seguintes requisitos:
a) tempo de efetivo exercício no cargo em que se aposentará: 5 anos
b) idade mínima: 53 anos (homens) e 48 anos (mulheres)
c) tempo de contribuição: 35 anos (homens) + bônus* + pedágio** e 30 anos (mulheres) + +
bônus** + pedágio*.
*Bônus: é aplicado sobre o tempo de contribuição até 16/12/1998, com a finalidade de
aumentar este tempo e por consequência diminuir o pedágio a cumprir. Assim, primeiro
calcula-se o bônus e depois o pedágio.
**Pedágio: trata-se de um tempo de contribuição a cumprir, além do mínimo exigido pela
regra, de 20% (vinte por cento) sobre o tempo que faltava em 16.12.1998 (data da publicação
da Emenda Constitucional nº 20/98) para completar 30 anos, se mulher, e 35 anos, se homem.
Cálculo da aposentadoria para os professores: média aritmética simples das maiores
remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor correspondentes a
80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou
desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Em seguida deve-se aplicar
a tabela de redução, conforme abaixo explica-se.
Redutor dos proventos para os professores: o professor que fizer opção por esta regra e
cumprir as exigências para aposentadoria terá os seus proventos de inatividade reduzidos
para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pela Constituição
Federal (55 anos (professor) e 50 (professora)), na proporção de 5% (cinco por cento), para
aquele que completar as exigências para aposentadoria a partir de 1º de janeiro de 2006.

TABELA DE REDUÇÃO PARA OS PROFESSORES


PERCENTUAL (%) A PERCENTUAL (%) A
IDADE HOMEM / MULHER REDUZIR NO BENEFÍCIO RECEBER DO BENEFÍCIO
53/48 10% 90%
54/49 5% 95%
55/50 0% 100%
* REGRA DO DIREITO ADQUIRIDO: ART. 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003
- SERVIDORES QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ 31/3/2003.

- Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição ou por voluntária por idade


Proteção ao direito adquirido: Esta regra assegurada a concessão, a qualquer tempo, de
aposentadoria aos servidores públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a
data de publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, tenham cumprido todos os
requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos critérios da legislação então
vigente.
Cálculo da aposentadoria: proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.
Valor do benefício: totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se der a
aposentadoria.
Forma de reajuste: os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que
serviu de referência para a concessão da pensão.
Previsão Constitucional: artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003.

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