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4) Como faço para verificar as próximas datas de concessão de triênio e posicionamento antes de autuar o
processo de aposentadoria do servidor:
Resposta: No sistema ERGON através do caminho Processos – Contagem de Tempo – Contagem Individual
de Tempo.
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Não deverá ser utilizada a última contagem. Após concluída a contagem escolher as finalidades
Adcional de Tempo de Serviço e Progressão conforme o caso.
6) Os períodos de licença para tratamento de saúde do próprio servidor (artigo 88, da Lei nº. 94, de
14/03/1979) são descontados na apuração do tempo de contribuição?
Resposta: Não. Nos períodos de licença para tratamento de saúde o servidor contribui para a previdência,
não podendo ser descontado.
7) Durante o período de licença sem vencimentos o servidor contribuiu para o FUNPREVI. Este período
poderá ser contado como tempo de contribuição?
Resposta: As faltas, as suspensões e as licenças sem vencimentos ocorridas a partir do dia 16/12/1998 (data
de entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 20/98) serão consideradas para fins de aposentadoria, se
ficar demonstrado que durante os referidos afastamentos houve desconto previdenciário em favor do
Instituto de Previdência Municipal.
Destaque-se, porém, que a suspensão do exercício compreendida entre julho de 1999 a
dezembro de 2001 (período em que vigorou a Lei Municipal nº 2.805/99) não pode ser considerada para fins
de aposentadoria. Isto porque o art. 3º da Lei nº 2.805/99 alterou o 15 da Lei no 1.079/87, prevendo que “a
suspensão do exercício importará, enquanto persistir, cessação temporária da contribuição previdenciária,
preservada a condição de segurado e vedado o cômputo do período correspondente”. Assim sendo, as
licenças sem vencimentos ocorridas no referido período não podem ser consideradas para fins de
aposentadoria, porque não houve o respectivo desconto previdenciário.
8) Como fica a situação de um servidor que solicita aposentadoria e queira usufruir férias ou licença
prêmio, enquanto aguarda a publicação do ato de aposentadoria?
Resposta: O servidor que requerer sua aposentadoria e vier a usufruir férias, licença especial ou mesmo que
lhe seja concedida licença para tratamento de saúde, tendo, nesse ínterim, publicada a sua aposentadoria
em Diário Oficial, este ato interromperá os efeitos dos citados eventos.
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10) Qual a diferença entre aposentadoria com proventos integrais e com proventos proporcionais?
Resposta: Na hipótese de aposentadoria com proventos integrais o servidor atingiu na totalidade os
requisitos necessários à concessão do benefício. Será considerado para cálculo do provento o valor total da
remuneração do servidor em atividade. Isto não significa que o provento vá corresponder, necessariamente,
ao valor da última remuneração que o servidor percebia antes de se aposentar, porque existem parcelos
que não compõe os proventos de aposentadoria. Existe também a aposentadoria com proventos integrais
calculados pela média, situação na qual o valor dos proventos será obtido pela média das remunerações.
Já a aposentadoria proporcional é aquela que ocorre quando não atingidos os requisitos de idade
e tempo de contribuição necessários para aposentadoria com proventos integrais. Os proventos não vão
corresponder à totalidade da remuneração do servidor quando na ativa (seja da última remuneração, seja
da méda das remunerações), mas vão consistir em um percentual calculado sobre a mesma.
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14) Quais as regras de aposentadoria em que os proventos são calculados pela média?
Resposta: Artigo 2º, incisos I, II e III, combinado com o § 1º do mesmo artigo, da Emenda Constitucional nº
41/03 (item 3 do Formulário de Instrução Processual – Aposentadoria Voluntária);
Artigo 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal (item 6 do Formulário de Instrução
Processual – Aposentadoria Voluntária);
Artigo 40, § 1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal (item 7 do Formulário de Instrução
Processual – Aposentadoria Voluntária).
15) O processo do servidor retornou para opção de fundamentação. Como orientá-lo sobre a melhor
opção para ele?
Resposta: A escolha da fundamentação legal que se dará a aposentadoria é ato do servidor. Cabe ao Órgão
Local de RH apenas informá-lo das diferenças entre as regras de paridade e média das remunerações.
OBS. De acordo com as disposições do Decreto nº 23.844/2003 a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro vem
assegurando aos servidores aposentados por média das remurações o pagamento dos proventos de
aposentadoria de acordo com as regras anteriores à EC nº 41/2003, que apenas previam a paridade.
16) Qual a regra para incorporação da Gratificação por Capacitação-GCAP (Lei nº 3789 de 29 de junho de
2004)?
Resposta: Prevê o art. 22 da Lei nº 3789/2004 que a GCAP será incorporável, a título de direito pessoal, aos
proventos de aposentadoria dos Agentes do Sistema Municipal de Administração que a perceberem pelo
período contínuo de cinco anos, imediatamente anterior à passagem a inatividade, ou por dez anos
interpolados.
O objeto de incorporação, referida no “caput” do artigo mencionado, será o percentual médio
obtido nos períodos citados no “caput”.
17) Há previsão de incorporação da Gratificação por Desempenho e Produtividade (GDP) aos proventos de
aposentadoria?
Resposta: A GDP é parcela destinada aos servidores em efetivo exercício na Secretaria Municipal de Saúde e
Defesa Civil, conforme dispõe artigo 1º do Decreto 13.730 de 03 de março de 1995, não havendo, portanto,
previsão para o pagamento do benefício após passagem à inatividade.
A Lei nº. 4.814 de 18 de abril de 2008, regulamentada pelo Decreto nº. 29.218 de 18 de abril de
2008, estabeleceu que o valor do componente fixo da Gratificação por Desempenho e Produtividade – GDP,
instituída pela Lei nº. 2.285 de 04 de janeiro de 1995, foi incorporado ao vencimento das categorias
funcionais relacionais no Anexo II, da sobredita Lei, que relaciona cargos da área de saúde.
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De acordo com o artigo 12, da Lei nº. 1.883, de 28/07/1992, “o adicional de insalubridade passa
a ser incorporável aos proventos dos servidores da área de Saúde, na forma da Lei n° 94, de 14 de março de
1979, quando da passagem à inatividade
Assim, via de regra, quando se tratar de servidor ocupante de cargo privativo da saúde a
incorporação se dará pelo recebimento da insalubridade pelo período mínimo de 05 anos imediatamente
anteriores a aposentadoria ou 10 anos consecutivos.
Para os cargos não privativos da área da sáude o pagamento da Gratificação de Insalubridade,
foi estendido, por paridade, como parcela de CARÁTER TRANSITÓRIO, com fulcro no Parecer PG/PPE/50/94-
EOG, exarado no processo nº 11/001.399/1991, combinado com a Lei nº 1.883/1992, desde que o servidor
tenha atingido condições de aposentadoria até 31/12/2006, quando da edição Decreto nº 27.195 de 20 de
outubro de 2006, publicado no Diário Oficial de 23 de outubro de 2006.
A Gerência de Direitos e Vantagens fará análise quanto à incorporação da parcela aos proventos
do inativo após publicação do ato de aposentadoria, inclusive no que se refere aos casos excepcionais as
regras acima citadas.
OBS. Quando o servidor for ocupante de cargo não privativo da área de saúde observar na seção
“Aposentadoria: Quanto tempo falta?” “formulário Quanto Tempo Falta” (site: www.rio.rj.gov.br/sma) se a
data que atingiu condições de aposentadoria é anteior a 01/01/2007. Nesta hipótese fará juz à incorporação
desde que tenha percebido a Gratificação de Insalubridade por pelo menos 01 percepção da gratificação.
19) Qual a regra para Incorporação de Cargo em Comissão e Função Gratificada na Aposentadoria?
Resposta: A previsão de incorporação está no Art. 74, II, “a” e “b”, da Lei nº 94/79.
É necessário que o servidor compute
a) 5 (cinco) anos ininterruptos = 1.825 dias e imediatamente anteriores à data da aposentadoria;
ou
b) 10 (dez) anos interpolados = 3.650 dias.
Caso o servidor compute 5 (cinco) anos ininterruptos de exercício de CC/FG em data que já
possuía tempo para se aposentar, mas tenha optado por permanecer em atividade, ficará amparado pela
Súmula 359 do STF.
20) Qual o prazo necessário para a incorporação da Gratificação por Extensão de Atividades Funcionais –
Projeto 40 horas?
Resposta: O Projeto 40 horas será incorporado, somente por ocasião de aposentadoria, desde que o
servidor a tenha percebido por 10 (dez) anos contínuos ou 15 (quinze), interpolados.
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proporcionais. A diferença é que a proporcionalidade não incidirá mais sobre o valor médio e sim sobre o
valor da última remuneração do cargo efetivo que ocupavam em atividade.
23) Como orientar o servidor aposentado convocado pelo PREVI-RIO para devolver a pasta com o
processo de aposentadoria?
Resposta: Antigamente, quando o servidor municipal se aposentava, recebia a pasta com todos os
documentos do seu histórico de trabalho na Prefeitura, inclusive o processo de aposentadoria, que ficava
sob sua responsabilidade. Entretanto, o PREVI-RIO tem precisado de alguns destes documentos para
cálculos de compensação previdenciária junto ao INSS, por exemplo. Por isso, foi determinado no Decreto
nº 31.158, de 23.09.2009, publicado no Diário Oficial do Município do dia 24.09.2009, que os processos de
aposentadoria sejam entregues ao PREVI-RIO.
24) O servidor aposentado gostaria de informar mudança de endereço. Como orientá-lo para atualizar o
cadastro?
Resposta: Inativos e pensionistas que desejam alterar dados cadastrais como endereço e telefone para
contato, além de poder fazer isso pessoalmente na Central de Atendimento do PREVI-RIO ou no Rio Poupa
Tempo de Bangu, têm as opções de realizar a mudança por correspondência ou por envio de fax ao número
da Gerência de Atendimento, 2293-1905.
A Central de Atendimento funciona na Rua Afonso Cavalcanti, nº. 455 – Bloco 2 (Anexo) – térreo,
das 9h às 16h. O Poupa Tempo fica no 2º andar do Shopping Bangu, na Rua Fonseca, nº. 240, de 9h às 18h e
sábado de 9h às 14h.
Para mudar dados no cadastro, é necessário apresentar documento de identidade, contracheque
e comprovante de residência. Se o pedido for feito por correspondência, é preciso enviar no envelope uma
carta com assinatura pedindo a mudança de dados, com cópias da identidade, do contracheque e do
comprovante de residência, para o endereço do PREVI-RIO Rua Afonso Cavalcanti, nº. 455 – Bloco 2 (Anexo)
- Térreo – sala 106 – Cidade Nova - Rio de Janeiro / RJ, CEP: 20211-110.
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Para pedir a alteração via fax, os mesmos documentos devem ser enviados aos cuidados da
Gerência de Atendimento. O pedido deve ser escrito no papel do comprovante de residência e assinado.
Para conferir se a mudança foi realizada, você deve ligar para o Disque PREVI-RIO, 2293-1140, com sua
matrícula na mão.
25) Como esclarecer ao servidor aposentado o que significa o desconto no contracheque Ded. Enc. Folha
(verba 618).
Resposta: No mês da publicação da aposentadoria, o inativo recebeu dois pagamentos: um do Previ–Rio,
referente aos dias daquele mês que já estava aposentado e outro da Secretaria Municipal de Administração
(SMA), referente aos dias que trabalhou no mesmo mês. Ocorre que, no dia da aposentadoria, a SMA já
havia fechado a folha de pagamento, computando, portanto, o mês inteiro.
Ao invés de pagar somente os dias em que o servidor esteve na ativa, a SMA pagou os 30 dias (ou
seja, os dias de aposentado, também). Portanto, o servidor recebeu em duplicidade os dias que já estava
aposentado (recebeu pelo PREVI-RIO e pela SMA, também). Agora a SMA está processando o ressarcimento
desses dias, em forma de parcelas, no contracheque, até findar o débito total, que se chama Debito de
Encerramento de Folha (Verba 618 – Deb. Enc. Folha).
26) O servidor que vier a ser aposentado com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, e,
posteriormente solicitar averbação de tempo de contribuição de outro regime previdenciário, poderá
obter a revisão de sua aposentadoria?
Resposta: Sim, desde que não se trate de tempo concomitante e que o requerimento de averbação se dê
em até cinco anos após a publicação do ato de aposentadoria. O tempo será averbado, a certidão apostilada
e o ato de aposentadoria retificado pelo órgão competente, com validade a partir da data do pedido de
averbação.
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29) O tempo averbado na condição de Acadêmico Bolsista e Médico Residente está sendo considerado
para fins de aposentadoria?
Resposta: Nos autos do administrativo 09/516.972/2009, o Tribunal de Contas, ao reconhecer a legalidade
para fins de registro fez consignar que deveriam ser consideradas e mantidas as averbações de tempo de
serviço prestado como Residente Médico e Acadêmico Bolsista “... com base no critério até então vigente
aos servidores já inativados, bem como àqueles que reúnam as condições para se aposentarem nesta data”
– data esta diga-se 27/04/2011 realizada a 29ª Sessão Ordinária.
Fora estabelecido, ainda, que o mencionado processo administrativo tivesse o caráter de leading
case, de modo a uniformizar as decisões daquela Corte sobre a matéria, sendo determinada a anulação dos
atos de aposentadoria em desrespeito ao decidido.
Assim, aqueles servidores que atigirem condições de aposentadoria após 27/04/2011 terão que
comprovar o recolhimento de contribuição previdenciária nos períodos averbados como Acadêmico Bolsista
e Médico Residente.