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• Direito a vida:

A legislação brasileira defende a vida como um Direito Fundamental prevista em nossa Constituição
Federal de 1988 (CF/88), no caput do art. 5º, e no Código Penal (CP) em seu art. 121, onde tipifica o
crime de homicídio, punindo aquele que intencionalmente mata alguém. Porém, há neste caso (o do
homicídio) uma das causas de Excludentes da Ilicitude, ou seja, uma causa de homicídio onde não há
crime punível, conforme prevê o art. 23, inc. I c/c art. 24, do CP, que diz respeito ao Estado de
Necessidade.

Ex:
Suponhamos que você esteja em um navio composto por várias outras pessoas e esse navio venha a
naufragar contendo apenas um bote com capacidade para duas pessoas, apenas. Todos no navio
morreram afogados e por hipotermia, menos você (Pedro) e seu amigo (João), pois conseguiram
permanecer no único bote que havia disponível naquele navio. Dentro desse bote havia uma
garrafinha de água, apenas, e vocês dois tinham que dividi-la até que o socorro viesse ajuda-los.
Várias horas se passaram, a fome e a sede eram muito intensas e você precisava decidir entre a sua
vida e a vida de seu amigo, pois a garrafinha de água não iria manter os dois vivos até a chegada do
socorro, uma vez que já se havia passado mais de dois dias e o corpo humano não sobrevive três dias
sem água. Então, por instinto de sobrevivência, você mata João para ficar com o restante de água que
tinha na garrafinha apenas para você, e, assim, consegue sobreviver até a chegada do socorro. Então,
pergunta-se: Você (Pedro), apesar de ter cometido o crime de homicídio contra seu amigo (João) será
condenado e punido por esse ato? A resposta é NÃO, pois praticou o crime de homicídio em Estado
de Necessidade, ou seja, para garantir a sua própria sobrevivência e, infelizmente, por isso, tivera que
sacrificar seu próprio amigo.
A história fictícia aqui citada parece terrível, mas é assim que funciona a Excludente de Ilicitude do
Estado de Necessidade no Brasil, pois beneficia a pessoa que no intuito de salvar o perigo existente,
atual (morte iminente) e não provocado por sua vontade própria, não pôde evitar o sacrifício de outro
(s).
É beneficiado também aquele que age em Estado de Necessidade para salvar uma outra pessoa que
não a si próprio,
Assim se identifica com o caso dos exploradores, onde é nítido que estavam em estado de
necessidade, além de ocorrer o acordo, não houve objeções sobre a ação, ocorreu o homicídio para a
sobrevivência de 4 pessoas, ou seja, beneficiaram um aos outros, se o réu tivesse outra opção não
poderíamos alegar estado de necessidade, porém não tinham mais nada e nenhuma outra ideia. E
então concluímos que estes quatros sobreviventes não são culpados de homicídio doloso, assim
deveriam serem inocentes dos seus atos de acordo com o art.24 do código penal.

• Introdução:

Bom dia membros do júri, colegas da acusação e defesa, e à comunidade em geral.

• Omissão do Estado:

Ao se comunicar com autoridades, Roger faz indagações acerca da ideia da sua conduta, e
inicialmente, ninguém teve a ousadia de repudiar tal ato. Os mesmos que estavam em um contexto
totalmente desesperador, ansiosos por respostas que em tese, deveriam conduzi-los a uma melhor
conduta, receberam silencio. Silencio das autoridades. Ninguém interviu, porque no fundo sabiam
exatamente que a única chance de sobrevivência era essa. Logo, o que difere as 10 vidas de operários
que foram perdidas bravamente tentando salvar as 5, para 1 vida, que salvou 4? A morte de Roger
não é mais valiosa do que as outras 10 de trabalhadores, mas, foi a única que cedeu exatamente o que
os quatros exploradores precisavam: alimento. Portanto, Com qual legitimidade os acusam? O
Estado teve a oportunidade de prevenir tal conduta tida como odiosa, e essa foi sem dúvidas a última
opção que eles tiveram, pois tudo foi feito a fim de se aguardar o resgate, mas o mesmo Estado que
agora os condena foi aquele que se omitiu mesmo sabendo o terror e a necessidade extrema pela qual
passavam os réus, não deixando outra escolha a não ser a drástica que tomaram.

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