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C O L É G I O E S TA D U A L P R O F E S S O R M A LV I N O D E O L I V E I R A

E N S I N O F U N D A M E N TA L , M É D I O E P R O F I S S I O N A L

PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR


MALVINO DE
OLIVEIRA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
E
PROFISSIONAL

PORECATU - PARANÁ

2022

Rua Presidente Castelo Branco, nº 780 - Tel.: (43) 3623-1096 - Porecatu – PR – e-mail:
prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br
“U N I D O S N A C O N S T R U Ç Ã O D E U M A E S C O L A P Ú B L I C A D E Q U A L I D A D E ”
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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Levantamento Sócio Econômico----------------------------------


QUADRO 2 Recursos materiais da Escola--------------------------------------
QUADRO 3 Materiais do Laboratório de Química, Física e Biologia------
-
QUADRO 4 Relação de Materiais Pedagógicos--------------------------------
QUADRO 5 Integrantes da Equipe Multidisciplinar --------------------------
QUADRO 6 Corpo Docente ------------------------------------------------------
QUADRO 7 Equipe Pedagógica--------------------------------------------------
QUADRO 8 Equipe Técnico Administrativa -----------------------------------
QUADRO 9 Representantes do Conselho Escolar-----------------------------
QUADRO 10 Identificação do Grêmio Estudantil-----------------------------
QUADRO 11 Representantes do Grêmio Estudantil---------------------------
QUADRO 12 Conselho Fiscal do Grêmio Estudantil -------------------------
QUADRO 13 Rendimento e Movimento escolar – ano 2015----------------
QUADRO 14 Rendimento e Movimento escolar – ano 2016 -----------------
QUADRO 15 Formação Continuada dos Profissionais-------------------------
QUADRO 16 Plano de Ação da Escola/Direção (2016/2019) -------------
QUADRO 17 Plano de Ação da Equipe Pedagógica --------------------------
QUADRO 18 Plano de Ação Docente ----------------------------------------

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SUMÁRIO

Segundo Gadotti (1998, p. 41) ―um projeto político pedagógico necessita rever
o instituído para a partir dele instituir outra coisa‖. Partindo deste princípio
estamos reorganizando o Projeto Político pedagógico do Colégio Estadual Professor
Malvino de Oliveira que tem sua base voltada para uma gestão democrática, fruto de
uma constituição coletiva em que os sujeitos terão presença fundamental.

Consideramos este fator preponderante para implementá-lo a fim de


desenvolvermos um trabalho pedagógico voltado para a melhoria de um ensino e
aprendizagem que primam pela qualidade da educação da escola pública.

Para tanto ocorre em diferentes tempos e espaços, momentos de análise e


reflexão onde há a participação de todos os segmentos desta instituição escolar,
para posterior tomada de decisões.

JUSTIFICATIVA

A Constituição Federal (BRASIL, 1988) expressa que a educação é direito de


todos e dever do Estado, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade. Sendo assim, ela sozinha não tem o poder de mudar a realidade. Mas,
quando reflete a vontade da sociedade, já terá dado um passo rumo à concretização
de um ideal comum.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu Artigo 1º diz que
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[...] a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem


na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais. [...] disciplina a educação escolar,
que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino em
instituições próprias. [...] devendo vincular-se ao mundo do trabalho e a
prática social. (BRASIL, 1996, p. 1).

Desta forma a LDB nº 9394/96 reflete a vontade da sociedade de


oferecer uma educação escolar capaz de preparar o estudante para a vida, inspirado
em princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, visto que a escola é a
mais importante via de acesso aos saberes que dão plenitude à cidadania.

Partindo deste princípio consideramos que é preciso não apenas garantir o


acesso de todos à escola, mas assegurar também as condições para que todas as
crianças, jovens e adultos possam permanecer na escola e progredir em seus
estudos, como também ser a eles garantido a efetivação de uma educação de
qualidade e formação humana integral.

Desse modo, para tornar-se realidade a educação almejada fez-se


necessário a construção e sistematização de um projeto político com a participação
efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar.

Por isso, este documento está sendo realimentado de maneira clara e


objetiva, trazendo as ações e intenções que serão desenvolvidas a curto, médio e
longo prazo, a fim de garantir a construção de uma escola democrática.

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1. ELEMENTOS SITUACIONAIS

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

NOME: Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira-Ensino Fundamental, Médio

e Profissional.

SIGLA: C.E.P.M.O

CNPJ: 76.416.965/0001-21

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Estadual

VINCULAÇÃO: Secretaria de Estado da Educação (SEED) – Governo do Estado do

Paraná.

ENDEREÇO: Rua Presidente Castelo Branco, 780 - Porecatu-PR

CEP: 86160-000

ESPECIFICIDADE: Zona Urbana

TELEFONE: (43) 3623-1096

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://malvinodeoliveira.com.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br

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1.2 HISTÓRICO DA ESCOLA

Em 1981 o estabelecimento passou a ser denominado Colégio Estadual


Professor Malvino de Oliveira – Ensino de 1º Grau Regular, reconhecido pela
Resolução nº 2937/81 de 09/12/81.
Em 1993 passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Malvino de
º º
Oliveira - Ensino de 1 Grau Regular e 2 Grau Supletivo, através da Resolução
º
n 481/93 de 05/02/93 onde foi autorizado o funcionamento do curso de 2º Grau
Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase llI.
E ainda em 1993 passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Malvino
de Oliveira – Ensino de 1º e 2º Grau Regular Supletivo através da resolução nº
º
2849/93 de 25/05/93 que autorizou o funcionamento do Ensino de 2 Grau Regular.
Em 1997 foi reconhecido:
- o Curso de 2º Grau - Educação Geral - Preparação Universal, pela resolução, pela
º
Resolução n 76/97 de 10/01/97;
º
- o Curso 2 Grau Supletivo - Função Suplência Educação Geral – Fase III, pela
º
Resolução n 85/97.
Em 2001 foi autorizado funcionamento da oferta do Ensino Médio na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Médio foi reconhecido
através da Resolução Nº 1738/01 de 27/07/01.
Em 2006 passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Malvino de
Oliveira – Ensino Fundamental, Médio e Profissional onde ocorreu o credenciamento
do estabelecimento de ensino para ofertar Cursos de Educação Profissional,
iniciando a oferta do Curso Técnico em Secretariado – Área Profissional: Gestão,
subsequente ao Ensino Médio, através da Resolução n° 900/06 de 16/03/06.
Ainda em 2006 foi autorizado o funcionamento do Curso Técnico em
Secretariado - Área Profissional: Gestão, integrado ao Ensino Médio através da
º
Resolução n 901/06 de 16/03/06.

Em 2007 foi cessado definitivamente as atividades escolares do Ensino


Médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos através da Resolução n°
4691/07 de 13/11/07.

Em 2008 foram reconhecidos os cursos:

- Curso Técnico em Secretariado - Área Profissional: Gestão, Subsequente ao Ensino


Médio pela Resolução - Curso Técnico em Secretariado - Área Profissional: Gestão,
º
Subsequente ao Ensino Médio pela Resolução n 1270/08 de 31/03/08.
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Em 2009 foi aprovado a reestruturação e adequação à Deliberação nº


03/08 e 04/08, ambas no CEE/PR, para o Plano de Curso Técnico em Secretariado
- Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios - Subsequente e/ou Integrado ao Ensino
Médio respectivamente, pelos dos Pareceres do CEE/PR nº 496/09 de 11/11/09 e nº
651/09 de 10/12/09.

Ainda em 2009 foram autorizados o funcionamento dos Cursos:

- Curso Técnico em Informática - Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação,


subsequente ao Ensino Médio foi autorizado a funcionar por meio da Resolução Nº
4078/09 de 25/11/09;

- Curso Técnico em Informática — Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação,


integrado ao Ensino Médio, pela Resolução nº 4074/09 de 25/11/09.

Em 2010 foi autorizado o funcionamento do Curso Técnico em


Informática - Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação em Nível Médio, integrado
º
à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA pela Resolução n 3260/10 de 27/07/10.

Em 2011 foi autorizado o funcionamento dos Cursos:

- Curso Técnico em Contabilidade – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, integrado


ao Ensino Médio por meio da Resolução 3359/11 de 08/08/11;

- Curso Técnico em Contabilidade – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios,


subsequente ao Ensino Médio pela Resolução 1128/11 de 02/03/11.

Em 2014 houve a revogação da Resolução de abertura do Curso Técnico em


Contabilidade – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, integrado ao Ensino Médio
pela Resolução Nº 1128/11 de 02/03/11.

Em 2020 de acordo com a Resolução Nº 4626/2020 – GS/SEED houve


a cessação voluntária e definitiva das atividades escolares relativas ao Curso Técnico
em Contabilidade Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, subsequente ao Ensino
Médio.

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1.3 Expectativas da comunidade escolar

O Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira atende um público de


adolescentes, jovens e adultos que se concentra m, neste ano de 2022, em
Turno Integral pois o colégio aderiu ao Programa Paraná Integral . A
maioria mora na zona urbana, em bairros periféricos ao centro e conjuntos
habitacionais e um pequeno número na zona rural. Temos ainda uma parcela de
alunos residentes em municípios vizinhos, que buscam o nosso colégio por ele
ter se tornado ao longo dos anos uma referência de ensino. A maioria dos alunos
utilizam o transporte escolar municipal e os oriundos de municípios vizinhos, o
transporte escolar particular (ônibus e vans).
Quase que em sua totalidade, os pais ou responsáveis são oriundos da classe
média baixa, onde a renda familiar é de 1 a 3 salários mínimos e residem em
casa própria. S ã o filhos de funcionários das indústrias açucareiras e empresas
do setor avícola da região, microempresas, estabelecimentos comerciais,
trabalhadores informais, funcionários públicos e trabalhares rurais. Ressaltamos que
houve um aumento de mães que trabalham fora de casa para colaborar e/ou garantir
a subsistência familiar.
No Ensino Médio tínhamos, até o ano anterior, alunos que já trabalhavam
meio período, outros como estagiários. Porém ao aderirmos ao Programa
Paraná Integral alguns desses migraram para outros colégios para conciliarem
estudos e trabalho. No turno da noite a maioria dos alunos são trabalhadores.
A maioria possui pai e mãe presentes no lar. Outros são de pais
separados, outros possuem apenas um dos dois e temos casos que moram com
os avós ou tios. Existem também os que pertencem a famílias com outras formas
de composição familiar. Há também alguns alunos casados.
O município de Porecatu passou por crescentes mudanças em seus
aspectos econômicos, culturais e sociais, com o fechamento da sua maior fonte

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geradora de emprego, a Usina Central Paraná, o que resultou no êxodo de


muitas famílias porecatuenses e outras tiveram que buscar outras alternativas
de emprego em municípios da região. Muitos pais e/ou responsáveis se
ausentam em período integral ou em turnos de trabalhos opostos aos dos seus
filhos para garantir a subsistência familiar, o que torna precário o contato entre
eles, inviabilizando o acompanhamento da vida escolar mais efetivamente.
Apesar deste fator ter refletido significativamente na comunidade escolar desta
instituição de ensino, procuramos adequar os horários de atendimento e de
reuniões trimestrais para favorecer e fortalecer a relação escola e família, em
prol do sucesso do aluno no processo educativo e garantir sua permanência na
escola.
O índice de acesso à tecnologia das famílias vem crescendo (celulares,
computadores) e consequentemente o acesso à internet também, o que muitas
vezes facilita a interação.
Percebe-se que a média de filhos vem diminuindo por família mediante
as circunstâncias e obstáculos enfrentados. O que pode indicar uma maior
preocupação com a qualidade de vida que por eles será ofertada.
Constatamos também que houve melhoria no grau de escolaridade dos
pais, completando o ensino médio, formação profissional (cursos técnicos) e
também o nível superior. A busca pela melhora do nível de escolaridade fez
com que eles incentivassem mais os filhos a estudar, encaminhando-os e
orientando-os para ampliarem seus conhecimentos e assim garantir um futuro
melhor. Em contrapartida também se observa um percentual de alunos faltosos,
o que não ocorria, devido a lacuna deixada pela ausência dos pais em seus
horários exaustivos de trabalho, acentuados ainda pela Pandemia. Nesses
casos a escola faz os encaminhamentos necessários.

1.4 Caracterizações da oferta

O Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira oferta na modalidade


Ensino Integral:
º
Ensino Fundamental anos finais (conforme Instrução n 08/11 - SUED/SEED);
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Ensino Médio Regular: 2º e 3º anos;

Novo Ensino Médio (NEM): 1º anos;

Curso Técnico em Informática — Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação,


integrado e subsequente ao Ensino Médio em cessação;

Educação Especial: Atendimento Educacional Especializado ( AEE).

1.4.1 - Organização Curricular

A organização curricular é por disciplinas da Base Comum e Componentes


Curriculares, trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar.

O Ensino Fundamental anos finais, o Ensino Médio e o Novo Ensino Médio


estão organizados em séries anuais, já o Ensino Profissional Subsequente está
organizado em séries semestrais.

Quanto à seleção e organização do currículo escolar serão considerados os


diversos elementos tais como: os conteúdos a serem desenvolvidos em cada
série/ano ou semestre; a articulação entre as diversas disciplinas e componentes
curriculares (as metodologias e estratégias); os objetivos; o aproveitamento do tempo
escolar; calendário escolar adaptado à realidade da escola (200 dias); o processo de
avaliação, e considerar ainda as normas legais sobre o assunto expresso tanto na
º
LDB n. 9394/96 (Artigos 9°, 23, 26, 27, 28, 33 e 36) como no Conselho Nacional e
Estadual de Educação.

O regime de funcionamento da escola ocorre em dois turnos: Turno único e Turno


noturno.

No turno único, que tem início às 7h: 30min. e término às 16h:30min., funcionam
s s s
08 turmas do Ensino Fundamental anos finais (dois 6º anos, dois 7º anos, dois 8º
anos e dois 9º anos), 04 turmas do Ensino Médio (duas de 2º ano, duas de 3º ano)
e 02 turmas do Novo Ensino Médio – NEM (1º ano).

No turno da noite com início às 19h:00min e término às 23h:15min., funciona 1


turma do Curso Técnico em Informática Subsequente (3º semestre).

1.4.2 - Matrizes Curriculares Vigentes em 2022

a) Ensino Fundamental anos finais

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b) Ensino Médio Integral

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c) Novo Ensino Médio Integral -NEM

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MATRIZ CURRICULAR – NOVO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL1 ITINERÁRIO


FORMATIVO INTEGRADO DE LINGUAGENS E CIÊNCIAS HUMANAS
NRE: 18 – Núcleo Regional de Educação de Londrina MUNICÍPIO: 2020 - Porecatu/PR
NSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00029 – Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira
ENDEREÇO: Rua Presidente Castelo Branco, 780 – Centro – CEP 86.160-000 - Porecatu/PR
TELEFONE: (43) 3623-1096
ENTIDADE MANTENEDORA: SEED
CURSO: Novo Ensino Médio em Tempo Integral TURNO: Integral C.H. Total: 4500 horas
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200 ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2022 FORMA: Gradativa
ÁREAS DO CONHECI- Componente Curricu- 1ª 2ª 3ª
MENTO lar SÉRIE SÉRIE SÉRIE
ARTE 2 0 0
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 0 2
LINGUAGENS E SUAS TECNOLO- LÍNGUA INGLESA 2 2 0
GIAS
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
FILOSOFIA 2 0 0
GEOGRAFIA 2 2 0
CIÊNCIAS HUMANAS HISTÓRIA 2 2 0
FORMAÇÃ E SOCIAIS APLICADAS SOCIOLOGIA 0 2 0
O GERAL
BÁSICA MATEMÁTICA E SUAS TECNO- MATEMÁTICA 3 3 4
CÓDIGO – FGB LOGIAS
FÍSICA 2 0 2
QUÍMICA 2 2 0
CIÊNCIAS DA NA-
TUREZA E SUAS TECNO- BIOLOGIA 2 2 0
LOGIAS

TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – FORMAÇÃO GERAL 24 18 12


BÁSICA
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAIS – FORMAÇÃO GERAL 800 600 400
BÁSICA
CORRESPONSABILIDADE SOCIAL 0 1 1
COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO 2 2 2 2
COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO I2 2 2 2
EDUCAÇÃO FINANCEIRA 2 2 2
ESTUDO ORIENTADO 4 3 4
LÍNGUA ESPANHOLA 2 2 2
MENTORIA 2 1 1
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 2 2 2
PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA - PFO
PREPARAÇÃO PÓS-MÉDIO 1 1 1
PROJETO DE VIDA 2 2 1
PENSAMENTO COMPUTACIONAL 2 0 0
SUBTOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – PARTE FLEXÍVEL 21 18 18
OBRIGATÓRIA
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – FORMAÇÃO GERAL BÁSICA E PARTE 45 36 30
FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA
FILOSOFIA I 0 3 0
EDUCAÇÃO FÍSICA I 0 2 0
ARTE I 0 2 0
LÍNGUA PORTUGUESA I 0 2 2
GEOGRAFIA I 0 0 3
CÓDIGO HISTÓRIA I 0 0 3
ITINERÁRIO FORMATIVO INTEGRADO DE
_
LINGUAGENS E CIÊNCIAS LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA3 0 0 3
HUMANAS E SOCIAIS SOCIOLOGIA I 0 0 2
ARTE II 0 0 2
SUBTOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – ITINERÁRIO FORMATIVO
0 9 15
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – PARTE FLEXÍVEL
OBRIGATÓRIA E ITINERÁRIO FORMATIVO 21 27 33
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA E
ITINERÁRIO FORMATIVO 700 900 1100
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS4 45 45 45
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAL 1500 1500 1500

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MATRIZ CURRICULAR – NOVO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL1 ITINERÁRIO


FORMATIVO INTEGRADO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA NATUREZA
NRE: 18 – Núcleo Regional de Educação de Londrina MUNICÍPIO: 2020 - Porecatu/PR

NSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00029 – Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira


ENDEREÇO: Rua Presidente Castelo Branco, 780 – Centro – CEP 86.160-000 - Porecatu/PR
TELEFONE: (43) 3623-1096
ENTIDADE MANTENEDORA: SEED
CURSO: Novo Ensino Médio em Tempo Integral TURNO: Integral C.H. Total: 4500 horas
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200 ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2022 FORMA: Gradativa

ÁREAS DO CONHECI- Componente Curricular 1ª 2ª 3ª


MENTO SÉRIE SÉRIE SÉRI
E
ARTE 2 0 0
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 0 2
LINGUAGENS E SUAS TECNOLO- LÍNGUA INGLESA 2 2 0
GIAS LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
FILOSOFIA 2 0 0
GEOGRAFIA 2 2 0
CIÊNCIAS HUMANAS E HISTÓRIA 2 2 0
FORMAÇÃ
O GERAL SOCIAIS APLICADAS SOCIOLOGIA 0 2 0
BÁSICA MATEMÁTICA E SUAS TECNO- MATEMÁTICA 3 3 4
CÓDIGO – FGB LOGIAS
FÍSICA 2 0 2
QUÍMICA 2 2 0
CIÊNCIAS DA NA-
TUREZA E SUAS TECNO- BIOLOGIA 2 2 0
LOGIAS

TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – FORMAÇÃO GERAL 24 18 12


BÁSICA
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAIS – FORMAÇÃO GERAL 800 600 400
BÁSICA
CORRESPONSABILIDADE SOCIAL 0 1 1
COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO 2 2 2 2
COMPONENTE CURRICULAR ELETIVO I2 2 2 2
EDUCAÇÃO FINANCEIRA 2 2 2
ESTUDO ORIENTADO 4 3 4
LÍNGUA ESPANHOLA 2 2 2
MENTORIA 2 1 1
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 2 2 2
PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA - PFO PREPARAÇÃO PÓS-MÉDIO 1 1 1
PROJETO DE VIDA 2 2 1
PENSAMENTO COMPUTACIONAL 2 0 0
SUBTOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – PARTE FLEXÍVEL 21 18 18
OBRIGATÓRIA
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – FORMAÇÃO GERAL BÁSICA E PARTE FLEXÍVEL 45 36 30
OBRIGATÓRIA
MATEMÁTICA I 0 3 0
FÍSICA I 0 2 0
BIOLOGIA I 0 2 0
MATEMÁTICA II 0 2 2
BIOLOGIA II 0 0 3
QUÍMICA I 0 0 3
CÓDIGO
ITINERÁRIO FORMATIVO INTEGRADO DE FÍSICA II 0 0 3
_
MATEMÁTICA E CIÊN-
CIAS DA NATUREZA QUÍMICA II 0 0 2
FÍSICA III 0 0 2
SUBTOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – ITINERÁRIO FORMATIVO
0 9 15
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA E ITINRÁRIO FORMATIVO
21 27 33
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA E ITINERÁRIO FORMATIVO
700 900 1100
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS3 45 45 45

TOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAL 1500 1500 1500

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d) Ensino Profissional Técnico em Informática (Subsequente)

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1.5 - Estruturas Físicas e espaços pedagógicos

O Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira situado à Rua Presidente


2 2
Castelo Branco, nº 780. Ocupa uma área de 8.400m sendo 4.155,78m de área
construída sendo dividida em quatorze setores:

1.5.1 — Administrativo;

O setor administrativo conta com uma secretaria medindo 31 m2, onde são
realizadas atividades pertinentes à documentação escolar, seja ela manual ou com o
uso de 7 computadores, contando funcionários, profissionais da educação
qualificados, que participam de formações continuada, o que garante o desempenho
de suas funções numa dimensão técnica e educativa. A sala onde fica o provedor PRD
tem 22m2 e conta com um computador onde trabalha a Agente Financeira da Escola.
É também utilizada para guardar parte da documentação escolar. A sala da direção,
medindo 9m2 é utilizada para atendimentos de cunho pedagógico, administrativo e
financeiro, formais e ou informais com pais, alunos, professores e comunidade
externa. A direção auxiliar com 20 m2, realiza suas atividades de apoio à direção e
equipe pedagógica. A sala da Equipe Pedagógica com 20 m2, atendem os pais, alunos
e professores para mediar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola. Conta ainda
com uma sala, onde funciona a Rádio Web Malvino, espaço criado e mantido por
iniciativa do Grêmio Estudantil com apoio da Equipe Gestora, para o desenvolvimento
de atividades educativas e culturais, incentivando o protagonismo juvenil e conjugado
a esse espaço, uma antessala com 07;04 m2 e uma sala de materiais pedagógicos
com 5,75 m2. Existem ainda 2 banheiros para os professores, um masculino e outro
feminino. A sala dos professores mede 53m2 onde os professores se reúnem na
entrada, na hora do intervalo e na saída, mas nesse momento que ainda estamos
vivenciando a Pandemia de Covid 19, estamos seguindo rigorosamente o Protocolo
de Biossegurança da Saúde. Essa sala está equipada com armários onde os
professores guardam seus pertences e materiais pedagógicos. A sala de hora
atividade mede 41,52 m2. Nesse espaço, professores, Coordenadores, Equipe
Pedagógica e Diretiva se reúnem para troca de ideias, experiências positivas e
negativas que realizam durante o processo educativo e também para formação em
serviço. Conta com quatro computadores para uso dos professores para que
pesquisem ou ainda organizem seus planos de trabalho e elaborem atividades para
2
os alunos. Esse setor conta ainda com uma cantina medindo 8m que atende a
legislação vigente e é uma das ações da APMF.
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1.5.2 — Salas de aula:


2
O setor das salas de aula conta com doze salas com 42m e comportam em
2
média 35 alunos, quatro salas de 48m que comportam aproximadamente 45 alunos,
2 2
u m a sala com 31;89 m e uma sala com 27 m . Todas contam com TV multimídia e
com acesso à internet, recurso motivador e interativo, que subsidia o trabalho
pedagógico desenvolvido pelos professores, na construção do conhecimento.

QUADRO 1 – Relação de Materiais Pedagógicos

QTIDADE MATERIAL QTIDADE MATERIAL


1 Alfabeto 1 Gooatlas Brochura Ática

Globo Prisma Político


1 Aprenda Inglês 1
30 cm Luminoso
20 Bingo Matemática 4 Caixa Jogos Pedagógicos

4 Boliche 441 2 Jogos Diversos

35 Brinquedo Cubo Mágico 2 Globo Terrestre 30 cm


Luminoso
40 Clássicos Gigantes 9 História em Quadrinhos

112 Clássicos Ler e Pintar 1 Assinatura Revista -


Profissão Mestre
10 Dama e Trilha 8 Jogo de Alfabeto Silábico

10 Dominó Colorido 5 Réguas de Frações

10 Dominó de Osso 28 p 2 Escala Cuisinare

Jogos de Sequência
1 Dominó salada frutas 5
Lógica de Trânsito
11 Jogo da Memória 5 Dominó Associação de ideias

2 Jogo da Memória Super 4 Dominó de Subtração

1 Jogo Terremoto 3 Dominó de Tabuada

2 Pare o Jogo 10 Círculo de Frações

1 Quebra Cabeça Escola 2 Conjunto de Números e de


Sinais
1 Quebra Cabeça Parque 1 Conjunto Barras de Medidas

2 Quebra Cabeça Carros 2 Régua Numérica

2 Quebra Cabeça Filhotes 6 Vamos Formar Palavras

1 Quebra Cabeça Motos 1 Blocos Lógicos


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1 Quebra Cabeça Peter Pan 3 Jogo da Memória Antônimos

2 Quebra Cabeça Radical 1 Sólido Geométrico

1 Quebra Cabeça Animais 1 Stop

1 Quebra Cabeça Branca de 5 Jogo de Dama Simples


Neve
4 Roleta Veneza 1 Caixa de Fantoche - 20
unidades
1 Pica Pau 6 Tangran

37 Revistas Nacionais 4 Jogos de Formação de


Palavras
2 Atlas Mundo Atual 4 Material Dourado

Consideramos ser de grande relevância a utilização dos materiais pedagógicos


citados no quadro acima, para o processo de ensino e aprendizagem dos alunos das
séries iniciais (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental – anos finais, pois os mesmos
ainda necessitam da materialidade e ludicidade para apropriação de conceitos.

As salas de aula e laboratórios estão adequadas para atender o número de


alunos de acordo com o Protocolo de Biossegurança.

1.5.3 – Biblioteca:

2
A Biblioteca como espaço pedagógico possui um espaço físico de 58 m que
contém todo o acervo bibliográfico da escola, como também a biblioteca do
professor. Nesse espaço tem dois computadores com acesso à internet e recebe
frequentemente alunos da escola para deles fazerem uso. Essa ferramenta
tecnológica, a utilização das obras e o uso frequente desse espaço contribui
significativamente para melhor desempenho dos estudantes no processo educativo.

1.5.4 — Laboratórios de informática e Salas de multimídia:

O Colégio possui duas salas multimídias, sendo uma com 53 m2 e a outra com
29,04 m2 com recursos tecnológicos para potencializar o aprendizado. Uma sala de
2
suporte técnico de computadores com 26,46 m com CPUs, monitores e acessórios
2
de informática. Temos também uma sala de 41,16 m com 32 netebooks, utilizada
para o acesso às plataformas disponibilizadas pela SEED, ferramentas essas que
incorporam novos conhecimentos que favorecem o processo de ensino e
aprendizagem. A mesma também é utilizada para o desenvolvimento de atividades das

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disciplinas e componentes curriculares. Ainda temos uma sala disponibilizada ao


2
PROINFO de 22 m , hoje interditada por problemas estruturais físicos.

1.5.5 — Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia,

O laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia possui um espaço físico


2
de 43m , está ativo e equipado para atender a demanda de práticas experimentais das
áreas afins para ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos ligando teoria e
prática, além de permitir que os alunos aprendam como abordar objetivamente o seu
mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos.

QUADRO 2 - Materiais do Laboratório de Física, Química e Biologia

QTIDADE MATERIAL QTIDADE MATERIAL


1 Microscópio Monocular – 1 Protoboard
Shase 1600
3 Microscópio binocular – 1 Bússola
Shase 1600
1
Videoscópio 1 Bico de Busen
150
Lâmina para Microscópio 4 Cabo para Bisturi
2
Multímetro Analógico ICEL 10 Tripé Metálico
1
Multímetro Digital MINIPA 4 Suporte Universal
8 Termômetro a Álcool (-10º 80 Tubo de Ensaio
até 110º C)
1 Termômetro de Mercúrio (- 5 Suporte para Tubo de
10º até 250ºC) Ensaio
2
Densímetro 20 Erlenmeyer (250 ml)
2
Alcoômetro 16 Erlenmeyer (150 ml)
2
Balança Analógica de 8 Erlenmeyer (50 ml)
Precisão
1
Balança de Prato 7 Becker (500 ml)
2
Balança digital 26 Becker (250 ml)
1
Cronômetro Analógico 3 Becker (80 ml)
2
Cronômetro Digital 14 Becker (50 ml)

Os materiais e equipamentos de laboratórios apresentados no quadro acima


ainda não são suficientes para a realização de práticas experimentais pelos
professores nas aulas realizadas em laboratório.
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1.5.6 - Depósito de materiais de Educação Física:

Esse espaço está destinado a guardar os materiais inerentes às práticas


curriculares da disciplina promovendo um estilo de vida saudável com base na prática
de exercícios físicos e atividades desportivas na escola.

1.5.7 – Cozinha:

A cozinha mede 38 metros e ainda não está totalmente adequada às normas de


segurança. Nesse espaço são guardados os utensílios e os alimentos são preparados
por profissionais da educação para serem servidos nas três refeições no turno integral.
Esses profissionais contribuem na formação de bons hábitos alimentares dos alunos.

QUADRO 3 – Materiais, utensílios e eletrodomésticos:

Qtidade Material Qtidade Material


4 Freezer (2 leites) 2 Fogão Industrial

3 Geladeira 1 Armário Aço Cozinha

220 Garfos 62 Faca de Inox


2 Travessa de Inox 2 Panela de Pressão

Liquidificador (2
2 Travessa de Vidro 3
Industrial)
Máquina de Moer Carne
2 Pires Vidro 1
Máquina de Bater Massa
84 Garfo Inox 1
01 Forno Elétrico 25 Ventiladores de teto

192 Facas 58 Toalha de Mesa

01 Forno Industrial

1.5.8 - Depósito de merenda;

O setor de depósito da merenda escolar, onde os alimentos são guardados e


2
organizados em prateleiras, mede 27m e é um ambiente parcialmente ventilado, não
sendo totalmente adequado à finalidade a que se destina.

1.5.9 – Vestiário e sanitários;


O setor onde se encontra os vestiários, sendo um masculino e outro
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2
feminino, tem um espaço físico de 23m cada um. Quanto aos sanitários há um
2
masculino e dois femininos com 27m cada um.

1.5.10 - Quadra de esportes aberta e fechada


2
Há duas quadras de esportes, sendo uma coberta medindo 54m e outra não
2
coberta, mas cercada de alambrado, medindo 76,35m onde são desenvolvidas as
atividades curriculares que promovem um estilo de vida saudável com base na prática
de exercícios físicos e desportivos na escola.

1.5.11 – Sala multiuso em fase final construção (sala de Arte, laboratório de


matemática, Fanfarra)
2
A sala multiuso, antiga casa do zelador, ocupa um espaço físico de 80m , em
fase final de acabamento. É dividida em: Sala de Arte, Laboratório de Matemática e
Sala de reunião e depósito dos instrumentos da Fanfarra.

1.5.12 – Outros espaços


2
O colégio conta ainda com uma área coberta medindo 623m onde também se
encontra o pátio. Entre a entrada de alunos e o pátio coberto há um hall de acolhimento
de alunos denominado Garden.

1.6 - RECURSOS MATERIAIS

QUADRO 4 - RECURSOS MATERIAIS

Qtidade Material Qtidade Material


2 Mimeógrafos 1 Aparelho de fax
5 DVD Players 2 Televisores
2 Caixa de som ampliada 19 Televisor Pendrive
11 Microcomputador 4 Videocassete
PROINFO
52 Microcomputador Paraná 2 Retroprojetor
Digital
3 Impressoras 1 Antena Parabólica
1 Data Show 1 Antena Digital

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2 Quadro Branco 25 Ventiladores de teto

02 Máquina elétrica de cortar 150 Cadeira para evento


grama
01 Furadeira 01 Fotocopiadora

163 Capas de cadeira 01 Forno Elétrico

04 Aparelho Som portátil 80 Capas para coral

1.7 - RECURSOS HUMANOS

Os profissionais da educação do Colégio Estadual Professor Malvino de


Oliveira em sua grande maioria, adotam uma postura ética comprometida
colaborando para a efetivação do projeto que esse colégio se propõe a realizar. A
maioria dos docentes possuem autoridade profissional apresentando conhecimentos
didático-pedagógicos, desempenhando o papel de professor/educador: aquele que
estimula, orienta e organiza os multimeios para mediar e efetivar a aprendizagem.
Como um ser dinâmico e autêntico, analisa e questiona com o aluno suas ideias,
respeitando cada ponto de vista sem impor o seu como educador. A liberdade de
expressão é condição para perceber melhor que a educação é um ato contínuo,
permanente e ininterrupto.
O Colégio conta com dezenove profissionais efetivos do Quadro Próprio do
Magistério (QPM). Desses, nove docentes em regência de classe, seis docentes
readaptados em funções técnico-pedagógicas e quatro fazendo parte da Equipe
Gestora, sendo uma diretora geral, uma diretora auxiliar e duas pedagogas. Conta
também com dezenove docentes contratados pelo regime Processo Seletivo
Simplificado (PSS). A maioria d o s Q P M s tem Formação em Especialização,
sete participaram do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, alguns têm
apenas Graduação e a p e n a s um tem Mestrado Stricto Sensu. Os docentes PSS
na maioria tem graduação e especialização e uma minoria são acadêmicos.

Nossos professores participam das formações continuadas e ainda de outras


Capacitações como Grupos de Estudos, Palestras, Cursos, Encontros para troca
de experiência e Seminários, tanto os ofertados pela mantenedora- SEED, como os
ofertados por outras entidades.

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QUADRO 5 – Equipe Diretiva

EQUIPE DIRETIVA
Nível de
Professor Disciplina Vínculo Formação
Marcia Regina P. dos Santos Direção Geral QPM Mestrado –
PDE
Direção
Zana Spirandeli Ramos QPM Mestrado –
Auxiliar PDE
Pedagoga

QUADRO 6 – Equipe Pedagógica

EQUIPE PEDAGÓGICA

Nível de
Professor Disciplina Vínculo
Formação
Pedagoga QPM Especialização
Maria Aparecida Medeiros Pedrozo
Pedagoga
QPM Especialização
Marly Neide Pereira Morais

Edite Eunice de Oliveira REPR Especialização


Pedagogia

QUADRO 7 – Corpo Docente

CORPO DOCENTE

Disciplina/Função Nível de
Professor Vínculo
Formação

Adriana Silveira Rodrigues Professor readaptado QPM Especialização

Alécio Soares Ciências Biológicas REPR Especialização


Mestrado - Stricto
Alexandre Pacheco de Souza Matemática QPM Sensu
Alzira Francisca dos Santos Professor readaptado QPM Especialização
Ana Paula Rodrigues de
Souza LEM -Inglês REPR Especialização

Bruna Miranda Silva Almeida História REPR Especialização


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Matemática
Cristiane de Brito Lopes QPM Especialização
Coordenador de Área
Edina Carvalho Machado Biologia QPM Especialização
Língua Portuguesa
Edna Maria Ribeiro Candido QPM Especialização
L. E. M. Inglês
Eliana Ferreira de Moura da Professor readaptado QPM Mestrado - PDE
Costa
Eliane Aparecida de Freitas
Professor readaptado QPM Especialização
Mari
Elisângela de Oliveira Reis Geografia REPR Especialização

Erika Klayre Ferreira Educação Física REPR Especialização


Gabriellla Romancini Língua Portuguesa
Wesolwski L. E. M. Inglês REPR Especialização

Hilda Antonia da Silva Farias Professor readaptado QPM Especialização

João Lucas de Souza Santos Química REPR Especialização

Larissa Reggiani Galbardi Letras REPR Especialização


Magda Aparecida O. dos Professor readaptado QPM Especialização
Santos
Maria Estela Silva Maffia Professor readaptado QPM Graduação

Maria Heloísa Ferreira Espanhol REPR Especialização

Marco Antônio Lima da Silva Adm. de Empresas QPM Especialização


Sociologia
Educação Física
Marshal de Almôndes Coordenador de Área QPM Mestrado – PDE

Nádia Maria de Lima Sales Arte REPR Especialização


Nathália Jéssica de Jesus Educação Especial REPR Especialização
Oliveira
Nélis Cruz de Campos Costa Educação Especial REPR Especialização

Perla Pereira Barros Arte QPM Especialização

Renato Antonio Cipriano Filosofia QPM Especialização

Rodrigo de Oliveira Pereira Física REPR Mestrado


Coordenador de Área
Língua Portuguesa
Sandra Luiza dos Santos QPM Mestrado – PDE
L. E. M.
Internet e
Valtair Ângelo dos Santos Programação Web REPR Graduação
Informática
Vania Aparecida de Barros História QPM Mestrado – PDE

Veronice dos Santos Alves Geografia QPM Mestrado - PDE


Coordenador de Área

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Internet e
Valtair Ângelo dos Santos Programação Web REPR Graduação
Informática
Vilma REPR Graduação

Wagner Roberto A. Pascoa Análise Proj. Dados REPR Especialização

Contamos com seis Agentes Educacionais II (QFEB) que trabalham em


funções técnico-administrativas e também com doze Agentes Educacionais I que
executam as atribuições explícitas na Lei Complementar nº 123/08 - Anexo I. Desses
Agentes Educacionais I, seis pertencem ao regime QFEB, dois Paraná Educação e
quatro contratados pela empresa terceirizada P.H.

QUADRO 7 – Equipe Técnico-Administrativa (Agente Educacional II)

Nível de
Funcionário Função Vínculo Formação
Ângela Carla Cardoso Apoio Técnico Especialização
Administrativo QEFB
Patrícia Aparecida Costa Agente Educacional II QEFB Especialização
Ronise Mara Sanna Pícolo Agente Educacional II QEFB Especialização
Eliete Santos Secretária QEFB Especialização
Marcela Torres Lopes Casagrande Agente Educacional II QEFB Especialização
Zélia Alves dos Santos Agente Educacional II QEFB Especialização

QUADRO 8 – Agente Educacional I

Nível de
Funcionário Função Vínculo Formação
Erni Maria de Freitas Agente Educacional I
QEFB Ensino Superior
Israel Simões de Oliveira Agente Educacional I
QEFB Ensino Médio
Maria de Fatima Ramos Agente Educacional I
QEFB Ensino Médio
Maria Alecrim dos Santos Agente Educacional I Ensino
QEFB Profissionalizante
Maria do Carmo Inácio Soares Agente Educacional I Ensino
QEFB Profissionalizante
Maria Inês Polegatti Agente Educacional I
QEFB Ensino Médio
Agente Educacional I QEFB Pedagogia
Marineta Ferreira de Oliveira
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Pompílio Messias do Nascimento Agente Educacional I


QEFB Ensino Médio
Ednalva Francisco da Silva Lima Serviços Gerais PH Ensino Médio

Ireni Messias Souza Serviços Gerais PH Ensino Médio

Josilene Ferreira da Silva Serviços Gerais PH Ensino Médio

Ligia Maria da Cruz Silva Serviços Gerais PH Ensino Médio

1.8 - GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA X ÓRGÃOS COLEGIADOS

O Conselho Escolar, a A.P.M.F – Associação de Pais, Mestres e Funcionários


do Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira e o Grêmio Estudantil mantém-se
ativos e têm seu funcionamento regularizado pelo estatuto e pela legislação vigente.

1.8.1 - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

É importante ressaltar que a APMF (Associação de Pais, Mestres e


Funcionários) tem fundamental importância no que diz respeito ao princípio da gestão
democrática assegurado pela LDB 9394/96 no seu Artigo 14 que os,

[...] sistemas de ensino definido as normas da gestão democrática do


ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades
conforme os seguintes princípios:
I - Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola.
II - Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes
(BRASIL, 1996, p. 7 e 8).

Portanto, a gestão democrática a carga das instituições de ensino está


embasada na legislação.
Segundo Cruz a

[...] associação de pais tendo em vista a melhoria do educando, cria


recursos para auxiliá-los, movendo as causas que afetam negativamente o
rendimento escolar e projetando a ação da escola na família e na
comunidade. (CRUZ, 1975, p 34).

Rua Presidente Castelo Branco, nº 780 - Tel.: (43) 3623-1096 - Porecatu – PR – e-mail:
prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br
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E N S I N O F U N D A M E N TA L , M É D I O E P R O F I S S I O N A L

A APMF é uma associação de relevante importância que, segundo Klenk (et al,
2006, p.2) ―’entra na escola’ como um mecanismo a fim de garantir a
participação da comunidade escolar na gestão da escola e na relação que integra
família/escola/comunidade.

QUADRO 9 – Representantes Da APMF

NOME PROFIS
Nº CARGO RG CPF FONE SÃO OBS.
COMPLETO/e-mail
Marcia Regina Pereira dos
Santos
marciaa_rps@hotmail.co
m 3.172.59 489.706.9 (43) 98438- Professor
1 Presidente
cmmmccb@seed.pr.gov.b 4-1 79-34 0446 a
Diretora
r
marcia.santos14@escola.
com.br
Zana Spirandeli Ramos
zspirandeli@gmail.com
Vice- 3.313.98 517.069.9 (43) 99148- Professor
2 Presidente
zanas@seed.pr.gov.br
9-6 79-49 0862 a
Vice-Diretora
zana.ramos@escola.com.
br
Ligia Maria da Cruz
6.417.06 979.135.0 Faxineir Mãe – Lucas 1º
3 1ª Tesoureira ligiamaria2705@hotmail.
8-6 29-91
(43) 99678-
a A
com 5259
Marisa Cristina de Souza
9.782.39 009.668.2 (43) 99906- Professor Mãe Mateus e
4 2ª Tesoureira marisacris_@hotmail.co
7-9 09-49 7052 a Vinicius (6º B)
m
Marcela Torres Lopes
Casagrande
marcelatorreslopes@bol.
com.br 5.329.62 018.360.8 (42) 99997-
5 1ª Secretária
marcelatorreslopes@seed 1-1 69-03 6241
Ag. Ed. II
.pr.gov.br
marcela.casagrande@esc
ola.com.br
Magda Aparecida Otaviano
dos Santos 4.116.08 635.395.3 (43) 99618- Professor Professora
6 2ª Secretária magda_otaviano@seed.pr.go 9-6 59-34 2423 a Readaptada
v.br
Cristiane de Brito Lopes
Oliveira
cristiane.brito.lopes1978
1ª Conselheira @gmail.com 6.780.51 005.038.4 (43) 99602- Professo
9 Fiscal cristianebrito@seed.pr.go 5-1 99-60 2263 ra
v.br
cristiane.lopes@escola.pr
.gov.br
Claudia Jean Cordeiro de
2ª Conselheira 5.154060 879.172.3 (43) 99976- Aux.
10 Fiscal
Almeida
-3 89-20 5437 Adm.
Mãe Allana – 1º A
calmeida@ucpr.com.br
Francineide Andrade da Aux
3ª Conselheira Silva Jacob 6.246.48 024.549.8 (43) 99981- Consultór
11 Fiscal chrystie_jacob@yahoo.co 0-1 69-90 2656 io
Mãe Gabriela (7º A)

m.br Dentário
1ª Suplente Perla Pereira Barros
7.282.46 006.560.8 (43) 99964- Professor
12 Conselheira barrosperla@hotmail.co
1-0 49-60 2470 a
Fiscal m
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prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br
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b.perla@escola.pr.gov.br

Paula Lauane Alves


2ª Suplente (43) 99670-
Ferreira 6.879524 062.061.5 Comerci Mãe – Giovanny
13 Conselheira
megasosoftpa@gmail.co -6 79-62
0003 (43)
ária (9ºA)
Fiscal 3623-2870
m
3ª Suplente Bárbara Cícero Cardoso
6.879.52 062.061.5 (43) 99610-
14 Conselheira barbaracicero123@gmail
4-6 79-62 3686
Do Lar Mãe Rafaela (6º B)
Fiscal .com

1.8.2 – CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado com membros de todos os


segmentos da comunidade escolar tendo como função deliberar sobre questões
relevantes à escola. Esse tem suporte no artigo 14 da LDB, lei n° 9394/96 (BRASIL,
1996) que trata dos princípios da Gestão Democrática no inciso II ―a participação
da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes‖. O
Conselho Escolar dentro dos princípios da Gestão Democrática terá que discutir
politicamente os problemas reais da escola e do lugar em que ela está inserida com
a participação de todos os sujeitos do processo.
A natureza do Conselho Escolar é deliberativa, consultiva, normativa e
fiscalizadora. Segundo Gracindo (2005), se configura como um parceiro de todas as
atividades que se desenvolvem no interior da escola. A principal função do Conselho
Escolar está ligada a essência do trabalho escolar, ou seja, voltada para o
desenvolvimento da prática educativa em que o foco principal é o processo de
ensino e aprendizagem.
Portanto, uma gestão democrática pode ser vislumbrada com a ―atuação do
Conselho Escolar como um instrumento capaz de medir o alcance da qualidade
social na prática social da educação‖ (GRACINDO, 2005 p 44).

QUADRO 10 – Representantes do Conselho Escolar – 2021/2023

Instituição de Ensino: Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira, Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
Município: Porecatu N.R.E.: LONDRINA DATA MANDATO: 21/10/2021
à 21/10/2023

RG NOME CEP TELEFO SEGMENTO


NE

3.172.59 Marcia Regina Pereira dos 86.160- 9.9628-8106 Presidente


4-1 Santos 000
4.935.30 Eliete Santos 86.160- 9.9975-2531 Vice Presidente
Rua Presidente Castelo Branco, nº 780 - Tel.: (43) 3623-1096 - Porecatu – PR – e-mail:
prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br
“U N I D O S N A C O N S T R U Ç Ã O D E U M A E S C O L A P Ú B L I C A D E Q U A L I D A D E ”
C O L É G I O E S TA D U A L P R O F E S S O R M A LV I N O D E O L I V E I R A
E N S I N O F U N D A M E N TA L , M É D I O E P R O F I S S I O N A L

5-7 000

Membros Titulares: Comunidade Escolar - professores, pedagogos, agentes educacionais,


estudantes, pais ou responsáveis.
2.022.629- Marly Neide Pereira Morais 86.160- 9.9131- Pedagogo
3 000 6257
7.284.734- Maria Alecrim dos Santos 86.160- 9.9696- Agente Educacional I
2 000 0750
4.935.305- Eliete Santos 86.160- 9.9975- Agente Educacional II
7 000 2531
6.780.515- Cristiane de Brito Lopes 86.160- 9.9602- Professor Ensino
1 Oliveira 000 2263 Fundamental
4.200.533- Sandra Luiza dos Santos 86.160- 9.9809- Professor Ensino Médio
9 000 6862
9.782.397- Marisa Cristina de Souza 86.160- 9.9906- Pai do Ens. Fundamental
9 000 7052
15.639.6 Jheniffer Santos Amaral 86.160- 9.8459- Aluno do Ensino
04-4 000 2369 Fundamental

Membros Suplentes: Categoria Comunidade Escolar


3.173.03 Maria Aparecida Medeiros 86.160- 9.9111- Pedagogo
5-0 Pedrozo 000 7186
4.171.33 Maria Inês Polegatti 86.160- 9.8837- Agente Educacional I
0-5 000 3870
5.429.48 Angela Carla Cardoso 86.160- 9.9619- Agente Educacional II
5-9 000 8036
4.794.04 Veronice dos Santos Alves 86.116- 9.9612- Professor Ensino
6-0 000 9376 Fundamental
7.393.29 Carlos Henrique Andrade 86.116- 9.9145- Professor Ensino Médio
1-2 000 5473
6.417.06 Ligia Maria da Cruz 86.160- 9.9678- Pai do Ens. Médio
8-6 000 5259
15.640.4 Arthur Luigi de Melo e Assêncio 86.160- 9.9630- Aluno do Ensino
26-8 000 9820 Fundamental

Membros Titulares: Categoria Comunidade Local


- integrada pelas famílias e demais pessoas, entidades e organizações que atuam de
maneira complementar, junto à comunidade escolar (especificar – ex: avô, ex-aluno,
etc.).
12.389,7 Otávio Augusto Alves da Silva 86.160- 9.9845- Ex-aluno - Professor
01-3 000 0704 Voluntario
7.571.22 André Jorge Catalan Casagrande 86.160- 6250 42-9.9997- Pastor IPB-Porecatu
3-5 000
Membros Suplentes: Categoria Comunidade Local (especificar)
23.023.8 Ricardo Raimundo da Silva 86.160- 9.9851- Advogado
69-5 000 4741
14.829.4 Natália Caroline Rodrigues 86160- 9.9970- Ex- aluna - Professora
63-1 000 2592 Voluntária

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1.8.3 - GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio é a organização na escola que representa os interesses dos


estudantes. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.
O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,
convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Seus principais objetivos são de contribuir para aumentar a participação dos
alunos nas atividades da escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e
discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem junto com pais,
funcionários, professores, coordenadores e diretores da programação e da
construção das regras dentro da escola.
A existência de grêmios estudantis é assegurada pela legislação federal, que
devido ao rompimento da política ditatorial e repressiva na época da Ditadura Militar,
foi assegurada em 1985 pela Constituição Federal a Lei n.º 7.398 como garantir
definitivamente os direitos dos estudantes a reivindicação, a criação de grêmios
estudantis, para garantir a liberdade de pensamento e uma sociedade com mais
participação democrática.

Identificação

NRE: Londrina
MUNICÍPIO: Porecatu
COLÉGIO/ESCOLA: Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira
NOME FANTASIA GRÊMIO ESTUDANTIL: Maria Lanowyk
EMAIL DO GRÊMIO ESTUDANTIL: gremiomlanowyk@gmail.com
ENDEREÇO: Rua Presidente Castelo Branco 780
BAIRRO: Centro TELEFONE: (43) 36231096 FAX: (43) 36231096
CEP: 86160-000 MUNICÍPIO: Porecatu
DATA INÍCIO DO MANDATO: 18/04/2017 DATA FINAL DO MANDATO: 18/04/2018

QUADRO 11 – Representantes do Grêmio Estudantil

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Cargo Nome do aluno Turma


Presidente Paulo Ricardo Rodrigues Dutra 3B
Vice Presidente João Fernando De Souza Martins 2B
Secretária Geral Allana Cordeiro de Almeida 2A
1- Secretaria Lavinia Vitoria Batista da Silva 2B
Tesoureiro Geral Marcos Vinicius da Cunha dos Santos 2A
1- tesoureira Isadora Cristina dos Santos Vitorino 1A
Diretora Social Olivia Wenceslau Frassato 9A
Diretora De Imprensa Sabrina Cristina Monteiro Pereira 1B
Diretor de esporte Danylo Ribeiro Montagnini 2A
Diretora De Cultura Maria Luisa Carnelossi, 9A
Diretor De Saúde e Emanuelly Ferraz de Holanda Silva 8A
Meio Ambiente
Assessora de Cultura Jheniffer Santos Amaral 2A
Assessor de esportes Nicolas Vieira Ignan 8A

1.8.4 - CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o momento em que os profissionais da escola


(professores, equipe pedagógica e gestora) reúnem-se para refletir sobre o trabalho
pedagógico em vista dos resultados de cada turma em um determinado período do
ano letivo. Nesse momento todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem têm a oportunidade de se auto avaliar e refletir sobre o desempenho
dos alunos. Nele acontecem trocas de experiências em que o grupo busca soluções
para superar as dificuldades do dia a dia na escola. (PARANÁ, 2010).
Esse espaço nem sempre foi visto dessa maneira, mas como mais um trabalho
burocrático exigido, sem sentido. Geralmente os professores faziam relatos dos
problemas encontrados na turma e com alguns alunos, mas não havia preocupação
com a solução dos problemas. (PARANÁ, 2010).
Essa visão vem sendo modificada, devido a intensa formação continuada
oferecida pela SEED a professores e pedagogos. O Conselho de Classe, passou a
ter grande importância no processo de avaliação, pois a troca de informações sobre
os alunos foi um meio de propor intervenções que poderão ser efetivadas. Embora
tenhamos evoluído no conceito atribuído ao Conselho de Classe, ainda precisamos
torná-lo um espaço de formação coletiva, onde a análise e a avaliação do ensino e
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aprendizagem sejam feita de forma participativa e reflexiva com a efetiva participação


dos sujeitos envolvidos neste processo, mesmo que a priori ocorra indiretamente.
Este passo já foi dado e gradativamente construiremos um Conselho de Classe
Participativo.
Neste colégio, o conselho acontece em três etapas.

a
1 Etapa: Pré-Conselho
Para o professor – Esta etapa acontece durante o trimestre quando o professor
promove a recuperação de estudos, pois ao trabalhar os conteúdos básicos da
disciplina, ele observa o nível de apropriação do aluno frente a esses conteúdos,
promove as retomadas destes de forma permanente e concomitante ao processo de
ensino, para que o aluno tenha a possibilidade de superar as dificuldades por ele
encontradas. As observações feitas pelo professor são apresentadas na etapa
seguinte do Conselho.
Para o gestor: Demonstração Gráfica com dados que apontam índices de
desempenho dos alunos por disciplina/turma para análise.
Para o aluno: Ficha analítica da turma, preenchida por representantes de
classe e seu professor Conselheiro.
Para os pais: Questionário dos pais, que será enviado pela Equipe Pedagógica
(em construção).

2ª – Etapa: Conselho de Classe


De posse dos resultados de cada disciplina os participantes fazem uma
análise qualitativa e quantitativa, discutem as informações, refletem e comparam os
resultados e a pertinência deles em relação às situações de aprendizagem em sala
de aula, como também as intervenções necessárias para promover a permanência e
o sucesso dos estudantes.
Esse momento é registrado em ata por um funcionário (a) da secretaria,
designado pelo (a) diretor (a).

3ª - Etapa: Pós-Conselho de Classe


A Equipe Diretiva e Pedagógica acompanha a realização das ações
propostas. Os alunos são informados dos avanços e das dificuldades encontradas
como também das ações pedagógicas a serem realizadas para a superação
daquelas. Quanto aos pais participam das reuniões de pais a cada trimestre, de
reuniões extraordinárias, quando convocados para acompanhar o desempenho
escolar do (s) filho (s), e em momentos que se fizerem necessárias inclusive nos
eventos promovidos pelo Colégio.

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1.9 - ÍNDICES EDUCACIONAIS DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

Apresentação e análise dos dados estatísticos

QUADRO 12 – Rendimento e Movimento Escolar – Ano 2020

Rendimento Escolar – Ano 2020


Taxa de Aprovação
Ensino/Ano Taxa de Taxa de
Total Aprovados por
Reprovação Abandono
Aprovados Conselho
Classe
Fundamental 92,40% 0,00% 7,60% 0,00%
Médio 85,92% 0,00% 14,08% 0,00%
Médio Integrado 90,91% 0,00% 9,09% 0,00%
Educação Profissio- 68,54% 0,00% 31,46% 0,00%
nal
Nível Técnico

QUADRO 13 – Rendimento e Movimento Escolar – Ano 2021

Rendimento Escolar – Ano 2021


Ensino/Ano Taxa de Aprovação Taxa de Taxa de Aban-
dono
Reprovação
Total Aprovados
por
Aprovados
Conselho
Classe
Fundamental 92,05% 0,00% 1,14% 6,82%
Médio 83,97% 0,00% 1,69% 14,35%
Médio Inte- 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
grado

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Educação Pro- 64,63% 0,00% 35,37% 0,00%


fissional- Nível
Técnico

QUADRO 14 – Taxa de Distorção Idade/Série– Ano 2020

Taxa de Distorção Idade/Série– Ano 2020

Ensino/Ano Taxa de distorção

Ensino Fundamental 9 anos


6º 12,99%
7º 16,95%
8º 19,44%
9º 17,65%
Total do Ensino 17,02%
Ensino Médio
1º 20,59%
2º 33,71%
3º 25,19%
Total do Ensino 26,74%

De acordo com os últimos levantamentos, que podem ser visualizados nos


quadros acima, constatou que houve um aumento no índice de aprovação no Ensino
Fundamental e Médio, entretanto o índice de abandono aumentou. Atribuímos esse
fato ao fator Pandemia, pois não conseguimos reverter esse quadro mesmo após as
ações realizadas pela escola, inclusive junto à rede de proteção, no caso de menores.
Já no Ensino Médio Integrado, os mesmos fatores citados acima não preponderaram
negativamente sobre os índices e na Educação Profissional- Nível Técnico
constatamos que o fator pandemia foi decisivo para o índice de reprova subir, pois os
alunos se recusaram a retornar ao regime de aulas presenciais em meados de 2021.
Diante dos dados apresentados e preocupados com a defasagem da
aprendizagem pós momento pandêmico, o Colégio Estadual Professor Malvino de
Oliveira abraçou o Programa Paraná Integral para buscar novas metodologias de
ensino para reverter o quadro apresentado.

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. 1.10 - INDICADORES EDUCACIONAIS – Avaliações externas

Consideramos que as avaliações externas são indicativos importantes para


análise e interpretação de resultados, identificação de avanços e limitações em
relação ao ensino-aprendizagem que subsidiarão as ações pedagógica.
Para a LDB, "a avaliação do desempenho do aluno deve ser contínua e cumulativa
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais". (Lei de Diretrizes e Bases, Art.
24, Inciso V, a). Dessa forma, assim como a avaliação interna, a avaliação externa
preconiza a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, que a análise do de-
sempenho do aluno seja um diagnóstico para intervenções.

IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no Colégio Estadual


Professor Malvino de Oliveira Ensino Fundamental e Médio.
Ensino 2011 2013 2015 2017 2019
Fundamental 3,3 3,3 3,5 ----------- 4,8
Médio ----------- ----------- ----------- ----------- -----------

SAEB 2019

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Indicador de Aprendizagem - Proficiência

Além de melhorar as lacunas de aprendizagem, temos ainda um grande desafio

a vencer que é ter o número suficiente de alunos do Ensino Médio participantes para

que os resultados sejam divulgados pois apesar dos esforços ainda não atingimos

essa meta.

1.11 - Programa de Combate ao Abandono Escolar e Sistema Educacional da


Rede Proteção – SERP

De acordo com o artigo 206.º, inciso I, da Constituição Federal (BRASIL, 1988) e


artigo 3.º, inciso I, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), “o
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições
para acesso e permanência na escola”. Nessa mesma perspectiva, o Estatuto da
Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), em seu artigo 53.º descreve que “a cri-
ança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.
Mesmo que a legislação busque garantir o acesso à educação e a permanência na
escola como direito fundamental ainda nos deparamos com riscos eminentes de eva-
são escolar.

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Para combater a evasão este colégio segue fielmente as ações do Programa de Com-
bate ao Abandono Escolar e quando não se obtêm êxito e as causas da infrequência
extrapolam o âmbito escolar, acionamos a Rede de Proteção da criança e do adoles-
cente para promover a reintegração do aluno infrequente.

1.12 - Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) regulamentado pela

INSTRUÇÃO N.º 15/2018 SEED/SUED é uma modalidade de educação escolar

oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino, para atendimento aos

estudantes com deficiências (intelectual, visual e física neuro motora), transtornos

globais do desenvolvimento, surdez e altas habilidades/superdotação. Esse

atendimento destina-se aos estudantes em todos os níveis, etapas e modalidades de

ensino.

Em 2022 ao aderir ao Programa Paraná Integral o Atendimento Educacional

Especializado (AEE) passou a ser um serviço itinerante em que os docentes dessa

modalidade de ensino atendem os alunos na sala de aula no ensino regular. Porém,

no horário de Estudo Orientado (E.O) esse atendimento pode ocorrer de forma

individualizada e/ou grupo de acordo com a necessidade especial dos alunos.

1.13 - Articulação com pais e/ou responsáveis

Considera-se a presença dos pais na escola de suma importância, pois é


preciso formar uma parceria visando o sucesso do aluno. A partir do momento em que
se conhece a família de um aluno passamos a conhecer o contexto em que ele está
inserido. Assim, buscamos estabelecer vínculos promovendo momentos de
acolhimento nas reuniões para entrega de boletins e acompanhamento da vida escolar, em
palestras, festividades, mostras e em outros momentos pontuais que se fazem necessários
no decorrer do processo educativo.

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1.14 - Organização das aulas não presenciais durante o período de pandemia

Durante a Pandemia que devastou o mundo a partir do final 2019 e mais


especificamente em março de 2020 no Brasil, foi decretado o fechamento das escolas
havendo mudanças na organização dos sistemas de ensino pelo CEE (Conselho
Estadual da Educação do Paraná). Face a esse momento catastrófico a educação
passou por grandes adequações sempre seguindo as normas e protocolos editados
pelas autoridades da saúde e sanitárias locais, estaduais e federais. De março de
2020 a meados de 2021 prevaleceu o Ensino Remoto no qual a mantenedora proveu
ferramentas tecnológicas para que o ensino chegasse até aos alunos e os que não
tinham acesso à internet foram assistidos por meio de atividades impressas. A partir
de 2021 as aulas passaram a ser ministradas via meet e classroom de dentro das
escolas; cada professor em sua sala de aula no respectivo horário e turma e nesse
contexto, aqueles que não tinham acesso à internet continuaram recebendo
quinzenalmente atividades impressas. Já no segundo semestre do mesmo ano as
aulas passaram para o Regime Híbrido, em que o mesmo possui alunos
comparecendo presencialmente e os que apresentavam comorbidades atestadas por
laudos permaneceram de forma remota. Em todos momentos vivenciados houve a
necessidade de que as práticas pedagógicas fossem revistas e reestruturadas para
melhor atender às especificidades.
No presente ano de 2022 ainda seguindo todos os protocolos de segurança o
ensino voltou a ser totalmente presencial.

1.15 - Sistema de avaliação, oferta das avaliações/recuperações, as etapas do


Conselho de Classe, proposta de intensificação da aprendizagem

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e


aprendizagem. Por isso deve ser entendida como um dos aspectos de ensino por meio
do qual o professor, estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem
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dos estudantes como também diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.


Essa prática possibilita ao professor a tomada de decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, a reflexão sobre sua ação e a
realimentação do trabalho pedagógico na escola. E, ao estabelecimento de ensino,
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos, instrumentos e
métodos de ensino.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa ela será contínua,
processual e cumulativa a fim de refletir o desenvolvimento global do estudante,
considerando suas características individuais no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos da aprendizagem. Dar-se-á relevância à atividade crítica, a capacidade
de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do
estudante em diferentes situações de aprendizagem de todos os componentes
curriculares, utilizando-se para isto métodos e instrumentos diversificados como, por
exemplo, prova escrita e oral, trabalhos, seminários, produção de texto, relatórios,
pesquisas, portifólios, atividades práticas, listas de exercícios, autoavaliação
coerentes com as concepções e finalidades educativas presentes neste documento.
Neste processo, o estudante será submetido a no mínimo dois e no máximo seis
instrumentos de avaliação no trimestre.
Para proceder à avaliação do aproveitamento escolar em todas as disciplinas
os critérios que seguem, serão considerados. Participação do estudante em diálogos,
relatos e discussões, clareza e coerência na exposição de ideias, argumentação que
apresenta ao defender seus pontos de vista e participação em atividades práticas e
em atividades que exijam uma elaboração mais aprimorada nas diversas áreas do
conhecimento considerando, para tanto, as características individuais dos estudantes
nos aspectos cognitivo, afetivo e social.
As estratégias e procedimentos utilizados na realização das atividades
escolares, demonstrando se houve compreensão dos conteúdos trabalhados, a
capacidade de reflexão, análise e síntese também será considerada.
A produção do estudante não como produto final, mas como um momento
importante de análise no processo de ensino e aprendizagem.
A observação frequente, o diagnóstico e o registro do desempenho do

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estudante nas diversas situações de aprendizagem em sala de aula são


procedimentos que asseguram o acompanhamento do seu desenvolvimento em
diferentes aspectos, evitando-se a comparação dos alunos entre si, já que cada um é
sujeito histórico e singular.
Na avaliação do estudante serão considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final expressa a totalidade
do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. Esses resultados oriundos
de atividades avaliativas devem ser analisados pelo estudante e pelo professor,
observando-se os avanços e as dificuldades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
É no Conselho de Classe que se dará um dos momentos do acompanhamento
do processo avaliativo. Nele deverá acontecer o debate e análise dos dados
intervenientes na aprendizagem. Esse órgão é composto pelos professores, pelo
Diretor, pela equipe pedagógica e indiretamente pelos alunos. Indiretamente porque
os alunos passam para a equipe pedagógica, seus posicionamentos frente às
situações de aprendizagem desenvolvidas em sala de aula e a mesma comunica aos
professores o que foi repassado pelos estudantes. Nesse Conselho a individualidade
do estudante e o seu domínio dos conteúdos necessários serão assegurados nas
decisões sobre o processo avaliativo.
O sistema de avaliação adotado por este estabelecimento de ensino é
trimestral, somando-se três trimestres para o fechamento do ano letivo para os cursos:
Ensino Fundamental anos finais, Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado -
Técnico em Informática, sendo estes anuais. A fórmula para o cálculo da média anual
será:

1º Trimestre (x1) + 2º Trimestre (x2) + 3º Trimestre (x3) = 6,0


MA
6

Para os Cursos Técnicos em Informática Subsequente ao Ensino Médio


e Técnico em Secretariado Subsequente ao Ensino Médio, o sistema adotado
é semestral sendo este dividido em dois bimestres.

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1º Bimestre + 2º Bimestre (x2) = 6,0


MS
2

Em todas as etapas de ensino a média mínima para aprovação é de 6,0 (seis


vírgula zero).
Os registros de notas para cada trimestre ou semestre são expressos numa
escala de O (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), após realização de todos os
procedimentos, estes devem estar em consonância com a legislação vigente
especificados nos parágrafos anteriores.
As avaliações são registradas em documentos próprios on-line (RCO e SERE),
a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
É sabido que a recuperação de estudos é direito dos (as) alunos (as)
independentemente do nível de apropriação dos conteúdos básicos e aqui entendida
como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, ela dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo, por meio de constantes retomadas
diversificadas, dos conteúdos não apropriados, possibilitando aos alunos superar as
dificuldades e/ou defasagens diagnosticadas seja no processo ou na análise coletiva
de caráter avaliativo. Posteriormente, torna-se indispensável que os envolvidos sejam
alvos de reavaliação, também paralela permitindo assim consolidar a recuperação
pretendida.
Os resultados obtidos após a recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação Registro de Classe On-line
(RCO) .
Deverão preponderar os resultados das avaliações em que os estudantes
obtiverem melhor desempenho, tanto os obtidos nas avaliações regulares como
aqueles obtidos em recuperação parcial ou final.
Após esse processo, ou seja, no final de cada trimestre e/ou bimestre é
realizado o Conselho de Classe no qual temos a oportunidade de reunir a direção, o
pedagogo e os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o objetivo
de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. As

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discussões em torno do que o estudante produz são conduzidas de modo a favorecer


aspectos como a análise dos resultados, do currículo, da metodologia adotada pelos
professores, permitindo a reavaliação da prática pedagógica, sendo essa uma
interessante experiência formativa.
Os participantes do Conselho de Classe devem definir os encaminhamentos
que levem à melhoria da qualidade da produção dos estudantes considerando que,
muitas vezes, os bons resultados na aprendizagem aparecem apenas após a
mudança nas estratégias de ensino.
Portanto, para efeito de promoção dos estudantes, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo, ou ao final de cada semestre para os Cursos
Subsequentes ao Ensino Médio, os que obtiveram média anual ou semestral igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina e frequência mínima de 75% do
total da carga horária do período letivo, sejam eles no regime de matrícula anual ou
semestral.

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Para a matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão


parcial serão realizados o aproveitamento de estudos, a classificação e a
reclassificação, as adaptações, a revalidação e a equivalência de estudos feitos no
exterior para regularizar a vida escolar do aluno e quando se verifica a possibilidade
de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da
Educação Básica, devidamente demonstrado pelo aluno por meio de diagnóstico.
Todo esse processo é realizado neste estabelecimento de ensino, de acordo com os
critérios estabelecidos na legislação que o normatiza.
O estabelecimento de ensino registrará, no histórico escolar do aluno, sua
condição de aprovação ou reprovação, depois de encerrado o processo de avaliação.

CLASSIFICAÇÃO

O processo de Classificação no Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira


acontece de acordo com a legislação. No Ensino Fundamental e Médio, o

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procedimento que o estabelecimento de ensino adota é posicionar o aluno na etapa


de estudos: por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem, independentemente
da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ano,
ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,
adquiridos por meios formais ou informais; por promoção, para alunos que cursaram,
com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais, organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo; proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo
professor ou equipe pedagógica; comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do
processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; arquivar Atas, provas,
trabalhos ou outros instrumentos utilizados; registrar os resultados no Histórico
Escolar do aluno.
No curso de Educação Profissional, nível Médio, a classificação será efetuada
por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É vedada a classificação, independente da escolarização anterior, para série,
etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos
para a formação em Educação Profissional.

RECLASSIFICAÇÃO

A Reclassificação no Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira é o


processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do aluno matriculado e
com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o
aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a
experiência e desempenho escolar demonstrado, independentemente do que registre
o seu histórico escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/bloco/carga horária da(s)

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disciplinas(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo


aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/bloco/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação para
que este proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos
e das normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de reclassificação,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para
que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará
a Pasta Individual do aluno. O resultado final do processo de reclassificação realizado
pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado
à Secretaria de Estado da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada e aos
cursos da Educação Profissional.

ADAPTAÇÃO

No Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira a Adaptação de estudos de


disciplinas é a atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das
atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa
seguir o novo currículo.
A adaptação de estudo far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do
curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna e
será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deverá especificar as adaptações a que o aluno está

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sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do


processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados
no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

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ELEMENTOS CONCEITUAIS

2. Fundamentos Teóricos:

O Colégio Professor Malvino de Oliveira, neste ano de 2022, está se ade-


quando a uma nova proposta de ensino após aderir ao Programa Paraná Integral.
Teve que se adequar aos objetivos e metas da Escola da Escolha definidos pelo ICE
e também manter-se alinhado as premissas abaixo.

2.1 - Protagonismo Juvenil: voltado para a centralidade dos jovens e adolescentes


que são vistos como sujeitos de todas as ações da escola e construtores dos seus
Projetos de Vida.
2.2 - Formação Continuada: Nessa nova perspectiva do ensino em tempo integral o
educador precisa investir no processo de desenvolvimento do educando e para isso
deve estar permanentemente em processo de aperfeiçoamento profissional.
2.3 - Corresponsabilidade: garante que todos os envolvidos no âmbito escolar sejam
responsáveis pela aprendizagem dos alunos. O envolvimento e o comprometimento
de todos para a melhoria dos resultados são fatores para se obter o sucesso escolar.
2.4 - Excelência em Gestão: os gestores da escola precisam estar focados no al-
cance efetivo dos objetivos, metas e resultados previstos no Plano de Ação da es-
cola.
2.5- Replicabilidade: Numa visão pedagógica e de gestão envolve a aplicabilidade
de todas as práticas e metodologias comprovadamente válidas e passíveis de repli-
cação entre as escolas do Programa Ensino Integral, assim como entre as demais
escolas da Rede pública.
Por fim, a escola deve definir objetivos alinhados a cada uma das premissas e
orientados pelos objetivos da Secretaria. Os objetivos estabelecem e expressam o
cenário ideal, ou seja, aquilo que se pretende alcançar com cada público. Devem ser
tangíveis, claros, precisos e observáveis ao final de um período determinado.

Além dessas premissas o Colégio agora pauta-se também nos Princípios do


Ensino Integral:

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1 - Os Quatro Pilares da Educação: O Programa Ensino Integral considera esses


pilares como princípios estruturantes que devem nortear todas as ações desenvolvi-
das na escola, nas relações professor/aluno, assim como em todas as situações de
aprendizagem.

Aprender a conhecer: diz respeito às diversas maneiras de o ser humano lidar com
o conhecimento, integrando as três dimensões da cognição; trata-se, portanto, da
competência cognitiva. Dominar a leitura, a escrita, a expressão oral, o cálculo e a
solução de problemas; despertar a curiosidade intelectual, o sentido crítico, a compre-
ensão do real e a capacidade de discernir; construir as bases que permitirão ao indi-
víduo continuar aprendendo ao longo de toda a vida.

Aprender a fazer: é uma competência a ser desenvolvida para ir além da aprendiza-


gem de uma profissão, mobilizando conhecimentos que permitam o enfrentamento de
situações e desafios relevantes e significativos do cotidiano: essa competência é tam-
bém conhecida como “competência produtiva”. No Programa Ensino Integral ela diz
respeito, também, à aquisição das habilidades básicas, específicas e de gestão que
possibilitam à pessoa adquirir uma profissão ou ocupação. Aprender a praticar os co-
nhecimentos adquiridos; habilitar-se a atuar no mundo do trabalho pós-moderno de-
senvolvendo a capacidade de comunicar-se, de trabalhar com os outros, de gerir e
resolver conflitos e tomar iniciativa.

Aprender a conviver: diz respeito às relações entre os seres humanos em seus di-
ferentes contextos: social, político, econômico, cultural e transcendental, tratando-se
da competência social e relacional. Esse pilar implica o desenvolvimento das capaci-
dades de comunicar-se, interagir, decidir em grupo, cuidar de si, do outro e do lugar
em que se vive; valorizar o saber social; compreender o outro e a interdependência
entre todos os seres humanos; participar e cooperar; valorizar as diferenças, gerir
conflitos e manter a paz.

Aprender a ser: diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo, ou seja, é
uma competência pessoal. Ela se traduz na capacidade dos adolescentes e jovens
em se preparar para agir com autonomia, solidariedade e responsabilidade; descobrir-

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se, reconhecendo suas forças e seus limites, buscando superá-los; desenvolver a au-
toestima e o autoconceito gerando autoconfiança e autodeterminação; construir um
Projeto de Vida que leve em conta o bem-estar pessoal e da comunidade.

Para transpor a teoria à prática é necessário que os conteúdos e as práticas dessa


escola sejam colocados a serviço da construção das competências que esses Quatro
Pilares pressupõem.

2 - A Pedagogia da Presença: Nas escolas do Programa Ensino Integral, a Pedago-


gia da Presença é um princípio segundo o qual a presença de todos os profissionais
da escola deve ser afirmativa na vida dos alunos. Espera-se que essa presença afir-
mativa promova a compreensão do sentido de sua vida, o que requer um novo olhar
sobre os estudos, a convivência, a colaboração, a solidariedade, os valores, a profis-
sionalização, as maneiras de tratar as pessoas, entre outros aspectos.

No Programa Ensino Integral, a presença educativa é intencional e deliberada e não


se restringe à presença física dos profissionais. Espera-se que eles possam exercer
sobre os alunos uma influência construtiva: estar próximo, estar com alegria, sem opri-
mir nem inibir, sabendo afastar -se no momento oportuno, encorajando os estudantes
a crescer e a agir com liberdade e responsabilidade. Espera-se, portanto, que todos
sejam referência afirmativa, fonte de inspiração e apoio para a vida dos adolescentes
e dos jovens.

Nesse contexto, é fundamental que o educador aprenda a se fazer presente na vida


dos alunos com base na compreensão e na receptividade. Espera-se, ainda, que cada
educador possa construir relações interpessoais qualificadas segundo a perspectiva
desse Programa, consolidando um ambiente em que as aprendizagens sejam mais
amplas que a formação estritamente acadêmica.

A Pedagogia da Presença, portanto, requer a reconstrução dos sujeitos e dos espaços


escolares, para que cada escola se constitua como ambiente de aprendizagem e de
formação integral.

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PRINCÍPIOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO


ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Na Constituição Federal (1988), está disposto em seu artigo 205 que a

[...] educação, direito de todos e dever do Estado e da família,


será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho. (BRASIL, 2002, p. 90).
O ensino também será ministrado com bases nos seguintes princípios (Artigo
206, p. 90):
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

I. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,


a arte e o saber;

II. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e


coexistências de instituições públicas e privadas de ensino;

III. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

IV. valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei,


planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

V. gestão democrática do ensino público na forma da lei;

VI. garantia de padrão de qualidade.


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (LDB) nº 9394/96 no Título
IV - ―Da Organização da Educação Nacional‖, trata da proposta pedagógica e do
projeto pedagógico da escola elaborado com a participação de todos os seus
atores.

Ressaltada que a comunidade deve repensar a instituição educacional a partir


dos princípios de flexibilidade e contextualização estabelecidos por ela. Nela o
projeto pedagógico é idealizado e o Estatuto e o Regimento Escolar são normas
definidoras do fazer pedagógico.

A Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e


do Adolescente. No Título I ―Das Disposições preliminares‖ a criança e o
adolescente tem proteção integral, eles gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana. É dever da família, da comunidade, da sociedade em
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geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos


direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência
familiar e comunitária. Também levar-se-ão em conta os fins sociais que a ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e
a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos.

A Deliberação nº 09/01 – CEE trata da matrícula de ingresso, por transferência


e em classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e a equivalência
de estudos feitos no exterior e regularização de vida em estabelecimentos que
ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.
º
A Deliberação n 007/99 - CEE trata das normas gerais para Avaliação

do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos, e Promoção de Alunos, do


Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.
º
A Instrução n 008/2011- SUED/SEED, regulamenta o Ensino Fundamental de
9 (nove) anos. Por meio dela é implantado nos anos finais do Ensino Fundamental do
º
6º ao 9 ano.

Vida Legal do Ensino Fundamental. Autorização de Funcionamento, Decreto


nº 4404/08 e Renovação do reconhecimento, Resolução nº 2283/09 e Parecer nº
1609/09.

Ensino Médio. Autorização de Funcionamento. Resolução nº 2849/93 e


Parecer nº 372/93. Renovação do Reconhecimento, Resolução, Resolução nº
3328/08 e Parecer nº 372/93. Renovação do Reconhecimento, Resolução nº 3328/08
e Parecer nº 2007/08.

Secretariado Subsequente. Autorização de Funcionamento, Resolução nº


900/06 e Parecer nº 85/06. Reconhecimento, Resolução nº 1270/08 e Parecer nº
87/2008.

Secretariado Integrado. Autorização de Funcionamento, Resolução nº 901/06.


Reconhecimento, Resolução nº 206/08. Mudança de Eixo, Parecer nº 651/09. Foi
revogada a autorização de seu funcionamento.
Informática Subsequente. Autorização de Funcionamento, Resolução nº
4078/09 e parecer nº 450/09.
Informática Integrado. Autorização de Funcionamento, Resolução nº 4074/09
e Parecer nº 453/09.
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Curso Técnico em Informática Integrado - PROEJA. Resolução nº 82 e Parecer


nº 83. Este curso está em fase de cessação.
Curso Técnico em
Contabilidade subsequente. Autorização para
º
Funcionamento, Parecer conjunto n 334/10.

A Instrução nº 022/2008 - SUED/SEED, estabelece os critérios para a


abertura da demanda de hora-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais
das Salas de Apoio à Aprendizagem – 6º ano do Ensino Fundamental, da Rede
Pública Estadual.

A Instrução nº 019/2008 - SUED/SEED trata dos critérios para a implantação


e funcionamento do curso de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições
para os profissionais com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná.

A Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985, dispõe sobre a organização de


entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus com finalidades
educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais. O estatuto do Grêmio será
aprovado em Assembleia Geral do corpo discente de cada estabelecimento de
ensino convocado para esse fim. A aprovação do estatuto, e a escolha dos dirigentes
e dos representantes do Grêmio Estudantil serão realizadas pelo voto direto e secreto
de cada estudante observando-se no que couber, as normas da legislação eleitoral.

O Processo nº 976/10 e o Parecer CEE/CEB nº 934/10, aprova em 02 de


setembro de 2010 a implantação das disciplinas de Filosofia e Sociologia no Sistema
Estadual de Ensino. Sabendo da possibilidade e necessidade dessa implantação, a
Comunidade Escolar do Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira, resolveu em
dezembro de 2009 incluir na Matriz Curricular do Ensino Médio para 2010, essas
duas disciplinas.

A Resolução n9 1.690/11 institui em caráter permanente, o Programa de


Atividades Complementares Curriculares em Contra turno, na Educação Básica, da
Rede Estadual de Ensino. As Atividades Complementares Curriculares estão
relacionadas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que
implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que
venham ao encontro do Projeto Político Pedagógico (PPP). Essas atividades visam
a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas realizadas na escola a fim de atender às necessidades
sócio educacionais dos estudantes e aos anseios da comunidade.

A Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio dos


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
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aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452/43, e a Lei nº 9394/96; revoga as Leis nº 6.494/77
e 8.859/94, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9394/96, e o art. 6º da Medida
Provisória nº 2.164/01, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Deliberação nº 02/09, estabelece as normas para a organização e a


realização de Estágio obrigatório e não obrigatório na Educação Superior, na
Educação Profissional Técnico de Nível Médio, no curso de Formação inicial e
Continuada de Trabalhadores, no Ensino Médio, nas Séries Finais do Ensino
Fundamental, inclusive nas modalidades Educação de Jovens e Adultos e Educação
Especial.

A Instrução nº 006/2009 - SUED/SEED orienta os procedimentos de

Estágio dos Estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do


Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental na
modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

A Lei nº 10.639, de janeiro de 2003, altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ―História e Cultura
Afro- Brasileira‖, e dá outras providências.

Como a educação deve concorrer para formação de cidadãos orgulhosos de


seu pertencimento étnico-racial, qualquer que seja este, cujos direitos devem ser
garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas. A edição da Lei 11.645/2008
veio corroborar este entendimento, reconhecendo que indígenas e negros convivem
com problemas de mesma natureza, embora em diferentes proporções.

Assim, os preceitos enunciados na nova legislação, trouxeram para o


Ministério da Educação o desafio de constituir em parceria com os sistemas de
ensino, para todos os níveis e modalidades, uma Educação para as relações étnico-
raciais, orientada para a divulgação e produção de conhecimentos, bem como
atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-
racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que
garantam a todos, respeito aos direitos legais e valorização da identidade, na busca
da consolidação da democracia brasileira.

A Deliberação nº 04/06, institui as Normas Complementares às Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para


o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana a serem desenvolvidas pelas
instituições de ensino públicas e privadas que atuam nos níveis e modalidades do
Sistema Estadual de Ensino no Paraná.
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Com base no reconhecimento e na valorização da identidade, história e cultura


dos afro-brasileiros, garantindo a, igualdade de valorização das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas a partir do ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana a Superintendente da Educação expede
a Instrução nº 17/2006 - SUED informando que, a Educação das Relações Étnico-
Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, passam a ser
obrigatórias em todos os níveis e modalidades do estabelecimento de ensino da rede
pública estadual de Educação Básica e que caberá ao estabelecimento garantir, no
Projeto Político Pedagógico, que a organização dos conteúdos de todas as
disciplinas da Matriz Curricular, sejam obrigatoriamente, trabalhados ao longo do ano
letivo.

Já a Instrução nº 010/2010 - SUED/SEED, instrui a formação das Equipes


Multidisciplinares em todos os estabelecimentos de ensino da Rede Estadual de
Educação do Paraná, para tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena com a finalidade de
elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as
orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado ao
Projeto Político Pedagógico e legitimado pelo Regimento escolar, bem como
subsidiar a comunidade escolar na realização das ações do estabelecimento de
ensino, registrar e encaminhar relatório semestral das ações desenvolvidas ao NRE.

Considerando a escola um espaço para todos com presença marcante da


heterogeneidade que revela princípios, atitudes, cultura e formação diferenciadas,
criando relações interpessoais que enriquecem tanto o desenvolvimento da
aprendizagem quanto a aquisição de cultura entre os sujeitos envolvidos nesse
processo é que a Lei da Diversidade sexual/sexualidade humana foi também criada.
O documento que a estabelece é o Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná;
Parecer nº 01/09 CP/CEE e Instrução Conjunta nº 02/2010 SEED/SUED/DAE que
dispõe sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual,
maior de 18 anos, que requeira por escrito essa inserção nos documentos escolares
(espelho do Livro Registro de Classe, edital de notas e boletim escolar).

A Lei nº 11769 de 18 de agosto de 2008 dispõe sobre o ensino da Música.


Nesta escola o estudo da Música está inserido na Disciplina de Arte.

O calendário escolar obedece à legislação vigente, é elaborado pelo Conselho


Deliberativo Escolar e Direção, que fixa os dias letivos, dias de trabalho escolar, dias
de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de classe, recesso escolar e demais
eventos. O início e o término do ano letivo são fixados pela Secretaria de Estado da
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Educação.

OBJETIVO GERAL

Consolidar os princípios que emanam da Gestão Democrática oferecendo


uma educação de qualidade e inclusiva, oportunizando intervenções para a
superação das dificuldades, para que o estudante avance no processo de ensino e
aprendizagem a fim de garantir-lhe o acesso, a permanência e o sucesso visando
sua formação humana integral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• fortalecer as ações das instâncias colegiadas conscientizando seus integrantes


da importância de sua atuação na escola;
• mobilizar a família para compreender pontos relevantes relacionados ao trabalho
pedagógico e acompanhamento mais efetivo na vida escolar dos filhos;
• realizar atividades interdisciplinares e contextualizadas para desenvolver
habilidades de leitura e a capacidade crítico-reflexiva dos estudantes;
• utilizar a avaliação diagnóstica para acompanhar o crescimento do estudante e
situá-lo quanto a sua aprendizagem;
• readequar os instrumentos avaliativos para melhorar a leitura dos resultados;
observar os resultados obtidos nas diversas situações de aprendizagem para, se
necessário, reorientar e intervir na prática pedagógica;
• melhorar os índices referentes a avaliação externa, bem como reverter os índices
de reprovação e evasão escolar a curto, médio e longo prazo;
• garantir não só o acesso, mas a permanência e o sucesso do estudante na escola,
ofertando-lhe uma educação de qualidade, inclusiva e de formação humana
integral;
• ampliar por meio dos Projetos e Programas os tempos, espaços e oportunidades
educativas realizadas na escola a fim de atender às necessidades ócio
educacionais dos estudantes;
• criar um ambiente educativo, que favoreça o desenvolvimento das atividades de
ensino e aprendizagem, utilizando todos os recursos existentes, capaz de
assegurar a formação humana integral, promovendo a socialização e uma
convivência harmoniosa;
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• realizar atividades voltadas para a formação do cidadão na perspectiva da


Educação das Relações Étnico-Raciais, em que o pertencimento, os direitos e a
identidade sejam valorizados;
• desenvolver a capacidade crítico-reflexiva, atitudes de respeito, responsabilidade
e cooperação no ambiente escolar exercitando a cidadania a fim de transformar o
meio social.

As concepções que norteiam o processo educativo desse Colégio elencadas


neste documento passarão ainda por uma reconstrução face ao novo modelo de
ensino adotado no ano de 2022 - Programa Paraná Integral.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

Conforme Saviani (1994) o homem é um ser natural e social, ele age na


natureza transformando segundo suas necessidades e para além delas. Nesse
processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim acumula experiência e em decorrência destas ele produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas
pelo homem.
Como a:

[...] natureza humana não é dada ao homem, mas, é por ele produzida sobre
a base da natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho educativo é
o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular,
a humanidade que a produziu histórica e coletivamente pelo conjunto
dos homens (SAVIANI, 1991, P. 7).

Portanto o homem como ser social, atua e interfere na sociedade, se


encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação nas diversas esferas da
sociedade. O homem como sujeito construtor da própria história procura compreender
suas condições existenciais e tenta superar sua condição de objeto, caminhando
rumo a sua emancipação. Ao participar da história coletiva inicia o processo de
compreensão das suas condições existenciais, reorganiza-as superando a condição
de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história
coletiva, sendo ele ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. Neste sentido,
a educação assume o papel central ―uma vez que por educação entendemos o
resultado e a condição das relações entre os homens‖. (KRUPPA, 1994, p. 21).

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CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Como está posto na literatura, a sociedade é campo das manifestações e


interações humanas. É nela que o ser humano se expõe agindo, comunicando seus
pensamentos, celebrando suas conquistas ou demonstrando suas deficiências. Nesta
sociedade, a educação tem papel fundamental, pois seu objetivo é formar cidadãos a
partir da escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos
como garante a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional — LDB nº 9394/96.

Para tanto, essa educação deve ser libertadora, interdisciplinar, inclusiva,


integrada, dialética, embasada por uma escola que tem como função educar para
―[...] formar um sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada,
reproduzida na sombra dos outros. Uma história que permita ao sujeito participar da
sociedade‖ (DEMO, 2009, p. 2).

Partindo desse pressuposto, a sociedade que queremos está alicerçada na


formulação de um projeto emancipatório que proporcione aos cidadãos nela inseridos
a efetiva participação em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida
cotidiana.

Nela todos devem ter a possibilidade de escolher seu próprio caminho, sendo
respeitado em suas escolhas. Ela deve assegurar aos indivíduos um modo digno e
satisfatório de vida, independente de suas escolhas, porém, de acordo com suas
próprias aptidões, desejos e valores.

Na construção de uma sociedade democrática os educadores têm um papel


de fundamental importância, ou seja, tem a possibilidade de combater, com práticas
reais, os mecanismos e formas de dominação social existentes no interior da escola.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é uma instituição social, com espaços diversificados para a realização


de atividades intelectuais, artísticas, esportivas e de lazer voltadas à construção
coletiva do conhecimento.

Deve ser democrática, acolhedora, mediadora e significativa para o aluno, pois


o mesmo é parte da escola, é sujeito que aprende, que constrói seu saber, que
direciona seu projeto de vida.

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Informar e formar precisa estar entre os objetivos explícitos da escola como


desenvolver as potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, contribuindo
desse modo, para que se tornem cidadãos conscientes e participantes da sociedade
em que vivem.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

O homem é um ser social em construção, que no processo educacional é, ao


mesmo tempo, educador e educando num acontecimento dialético como dizia Paulo
Freire.

No plano da educação sistemática compete à escola a responsabilidade pela


formação cidadã e humana do indivíduo. Sua função social e sua característica formal
advêm de normas e padrões altamente valorizados pela sociedade. Tem como
objetivo principal a socialização do indivíduo, a transmissão de conhecimentos
historicamente produzidos lembrando que ―(...) o homem que a educação deve
objetivar, em cada um de nós, não é o homem que a natureza fez, mas o homem que
a sociedade quer que ele seja‖ (DURKHEIM, 1967, p.5).

No contexto histórico da educação, diferentes linhas pedagógicas foram


teorizadas com vista a assegurar o controle da evolução social, antes controlada pela
igreja e nos fins do século XVIII (com a ascensão da burguesia) passou a ser do
Estado. Isto possibilita compreender o perfil ideológico assumido na educação.

No Brasil, a educação sofreu mudanças legislativas em favor da evolução do


país. A escola pública, foi contemplada por diretrizes em todos os níveis de ensino,
sendo a última promovida pela LDB nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996
salvaguardando os direitos sociais do indivíduo, não só com a LDB, mas com a
Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Federal nº
10.639/2003, que inclui a história e a cultura afro-brasileira, tendo por objetivo a não
exclusão social.

Luckesi (2003) faz uma crítica sobre as diferenças sociais, enfatizando que na
perspectiva global é preciso educar por meio de atividades que levem o aluno a
compreender os complexos processos de produção dentro da realidade vigente, no
consumismo, na competição, na exclusão. Sem esse nível de ―entendimento, não
há nem mesmo como exigir os próprios direitos, pois sem ele, nem mesmo esses
direitos chegam a formular-se ao nível da consciência das pessoas‖ (LUCKESI, 2003,
p.61).

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Portanto, para que haja transformação e inclusão no processo de


democratização do ensino tem-se que assegurar o ingresso, o acesso e a
permanência do sujeito junto ao processo de escolarização com o objetivo de
desenvolver planos de ação voltados à formação integral do educando, tornando-o
cidadão participativo, responsável, político, capaz de atuar na sua realidade para
transformá-la.

Nesse processo é fundamental o vínculo entre família e escola, uma vez que à
primeira é atribuída a função de educar com base na inclusão e igualdade, transmitir
valores morais e ideologia de vida, e, à segunda com a tarefa de, além de proporcionar
a aquisição do conhecimento e educar para o convívio social, contribuir com a
responsabilidade daquela, favorecendo o desenvolvimento do sujeito para atuar no
mundo globalizado como é intenção dessa escola.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

O conceito de cultura é bastante complexo. Para o senso comum, cultura


possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada, adquirida por meio de
diversos mecanismos, principalmente o estudo. Segundo o dicionário Michaelis
cultura é ―desenvolvimento intelectual, esmero, sistema de ideias, conhecimentos,
técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma
determinada sociedade‖.

Em uma visão antropológica, podemos definir cultura como, ―o estado ou


estágio do desenvolvimento de um povo ou período, caracterizado pelo conjunto das
obras, instalações e objetos criados pelo homem desse povo ou período‖
(MICHAELIS). Sendo assim, podemos definir cultura como a rede de significados que
dá sentido ao mundo que cerca o indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba
um conjunto de diversos aspectos como crenças, valores, costumes, leis, moral,
línguas, objetos, etc.

Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que uma


pessoa seja desprovida de cultura, afinal ninguém nasce e permanece fora de um
contexto social.

Sob essa perspectiva, entendemos que educação e cultura não podem ser
concebidas como polos independentes, mas sim, como universos entrelaçados.
Portanto, são questões a serem discutidas, refletidas e ressignificadas no espaço
escolar, por ser ele permeado por uma diversidade cultural. Dessa forma,

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consideramos que é imprescindível buscarmos subsídios sob a ótica intercultural para


nortear nossas práticas educativas.

CONCEPÇÃO DE TRABALHO

Podemos conceituar trabalho em sentido mais amplo, como toda atividade


humana que transforma a natureza, e em sentido econômico podemos entendê-lo
como toda ação desenvolvida pelo homem para transformação da matéria-prima,
geralmente com a ajuda de instrumentos, com a finalidade de produzir bens e
serviços.

Enfim, o trabalho é conceituado historicamente, pois a forma como os homens


se organizam para produzir difere de época para época. Dessa forma, para ganhar
dinheiro as pessoas passam a vender sua força de trabalho, pois o mesmo gera as
condições necessárias à sobrevivência do trabalhador e sua família.

Enquanto trabalha, o homem transforma seu ambiente e altera sua visão de


mundo e de si mesmo, se autoproduzindo e se auto gerando, participando ativamente
do cíclico processo de globalização e capitalismo.

O homem enquanto beneficiado por seu trabalho é conhecedor desse processo


cíclico, cria a consciência da liberdade. Não apenas a liberdade de gerir e usufruir seu
capital, mas de transformar a natureza criando bens de consumo para ele ou para o
outro e ainda manifesta sua liberdade como autodeterminação, buscando partir os
grilhões que a natureza o impunha, aumentando-lhe a capacidade de crescer.

À luz desse conceito, é importante destacar a relevância da educação como


elemento essencial à promoção da emancipação humana.

Afirma Demerval Saviani (1994) que ―a educação coincide com as origens do


próprio homem (...). As origens da educação se fundem com as origens do próprio
homem‖.

Com base nesta afirmativa observa-se que a educação e o trabalho está


intimamente ligados e interdependentes por um ser indispensável à existência do
outro e esta interdependência se faz vital para a humanização do homem.

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

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A formação do ser humano começa na família. Ali, tem um processo de


humanização e libertação; é um caminho que busca fazer da criança um ser civilizado,
e bem cedo a escola participa desse processo. Com o conhecimento adquirido na
escola, o aluno se prepara para a vida. Passa a ter o poder de se transformar e de
modificar o mundo onde vive.
Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de
consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico,
deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania. A
cidadania é entendida como o acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela
sociedade, e ainda significa o exercício pleno dos direitos e deveres previstos pela
Constituição da República.
Educar para a cidadania é pretender fazer de cada pessoa um agente de
transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes
históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A
formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor
caminhos para mudar as situações de opressão. Muito embora outros segmentos
participem dessa formação, como a família ou os meios de comunicação.
Consideramos que não haverá democracia substancial se inexistir essa
responsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Sendo o conhecimento um processo humano, histórico, incessante, de busca


de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre
provisório, esse tem origem na prática do homem e nos processos de transformação
da natureza.
Nesse processo serão envolvidos simultaneamente um sujeito que conhece,
um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação
ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário,
aqui, entender o objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.
A teoria dialética do conhecimento, por nós entendida, pressupõe a
construção recíproca, entre o sujeito e o objeto, já que é pela práxis do homem sobre
o mundo, que tanto o homem se modifica como se movimenta. Baseados nessa
teoria, nossa ação educativa deverá levar em conta a trajetória desde a prática social
inicial até a final.

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CONCEPÇÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Para que a educação que desejamos seja possível é imprescindível que no


processo de desenvolvimento dos educandos as trocas, as experiências, a interação
e a mediação entre os sujeitos sejam consideradas a fim de favorecer a aprendizagem.
Está posto que em tempos idos, a criança era considerada como um adulto em
miniatura. Este pensamento foi se modificando ao passar dos tempos com os estudos
de vários teóricos e sob o olhar de várias vertentes. Ambientalistas como Skinner e
Watson (do movimento behavrorista), afirmam que as crianças nascem como tábulas
rasas, vão aprendendo tudo do ambiente por processos de imitação ou reforço.
Para os inatistas como Chomsky, as crianças já nascem com tudo para se
desenvolver. Nada é aprendido no ambiente, apenas disparado por este (DESSEN;
POLONIA, 2007).
Na perspectiva Evolucionista, influenciada pela Teoria de Fodor, o
desenvolvimento humano se dá no desenvolvimento das características humanas e
variações individuais como produto de uma interação de mecanismos genéticos e
ecológicos, envolvendo experiências únicas de cada indivíduo desde antes do
nascimento (DESSEN; POLONIA, 2007).
Segundo a visão de desenvolvimento Psicanalítica de Freud, Klein, Winnicott e
Erikson o desenvolvimento humano ocorre a partir de motivações conscientes e
inconscientes da criança, focando seus conflitos internos durante e pelo resto do ciclo
vital (DESSEN; POLONIA, 2007).
Para os Interacionistas Construtivistas ou Construcionistas tendo como ícone
Piaget, o desenvolvimento é construído a partir da interação entre o desenvolvimento
biológico/maturação e as aquisições da criança com o meio. (DESSEN, POLONIA,
2007).
Na abordagem Sócio interacionista, ou Histórico-Cultural o desenvolvimento
humano se dá em relação as trocas entre parceiros sociais, através de processos de
interação e mediação numa relação dialética é o que defende Vygotsky. (DESSEN;
POLONIA, 2007).
A escola e a família são dois contextos de desenvolvimento essenciais para a
trajetória de vida das pessoas.
A família, presente em todas as sociedades, é um dos primeiros ambientes de
socialização do indivíduo. Ela é a primeira mediadora entre o homem e a cultura,
constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que
estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado grupo social.
É a matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias
que geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e coletiva. Os

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acontecimentos e as experiências familiares propiciam a formação de modelos


comportamentais, de ações e resoluções de problemas com significados universais e
particulares. Portanto é por meio das interações familiares que se concretizam as
transformações nas sociedades que, por sua vez, influenciarão as relações familiares
futuras. (DESSEN; PLONIA, 2007).
A escola também se constitui como um contexto diversificado de
desenvolvimento e aprendizagem. É nesse espaço físico, psicológico, social e cultural
que os indivíduos processam o seu desenvolvimento global, mediante as atividades
programadas e realizadas em sala de aula e fora dela (REGO, 2003). O sistema
escolar além de envolver uma gama de pessoas com características diferentes,
concentra um número significativo de interações contínuas e complexas, em função
aos estágios de desenvolvimento do aluno. É um ambiente multicultural que abrange,
sem dúvida a construção de laços afetivos e preparo desse para a inserção na
sociedade (OLIVEIRA, 2000). Portanto uma de suas tarefas fundamentais é preparar
os indivíduos para viverem e superarem as dificuldades em um mundo em constantes
transformações, de conflitos interpessoais, contribuindo para o processo de
desenvolvimento do indivíduo.
Para Rego (2003), escola e família compartilham funções sociais, políticas e
educacionais, na medida em que contribuem e influenciam a formação do cidadão.
Elas são responsáveis pela transmissão e construção de conhecimento culturalmente
organizado, modificando as formas de funcionamento psicológico, de acordo com a
expectativa de cada ambiente. Sendo assim, a família e a escola se constituem como
duas instituições fundamentais para proporcionar os processos evolutivos das
pessoas, atuando como propulsoras ou inibidoras do seu crescimento físico,
intelectual, emocional e social.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

A concepção de infância, nos dias atuais é bem diferente de alguns séculos


atrás. É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente
construído, por isso é que se pode perceber os grandes contrastes em relação ao
sentimento de infância no decorrer dos tempos.
O que hoje pode parecer uma aberração, como a indiferença destinada à
criança pequena, há séculos atrás era algo absolutamente normal. Por maior
estranheza que se cause, a humanidade nem sempre viu a criança como um ser em
particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.

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De um ser sem importância, quase imperceptível, a criança num processo


secular ocupa um maior destaque na sociedade, e a humanidade lhe lança um novo
olhar. Para entender melhor essa questão é preciso fazer um levantamento histórico
sobre o sentimento de infância, procurar defini-lo, registrar o seu surgimento e a sua
evolução.
Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta da vida
adulta, ganha destaque o historiador francês Philippe Áriès. Em seus estudos, analisa
diferentes significados atribuídos à infância, em especial nos séculos XVII e
XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento
de infância como etapa específica da vida humana, com características próprias.
Afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um processo de mudança, pois a
infância passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo
de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção sobre infância passa pelo
disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente por um processo educacional
impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta concepção marca a educação das
crianças, particularmente no período do capitalismo industrial.
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição
da criança em sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto
uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias estão
submetidas a processos desiguais de socialização e de condições objetivas de vida.
Nesse sentido cabe a escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os
diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como
conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância. Hoje, a criança é vista
como um sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter supridas as suas
necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais, caracterizando,
um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões
respeitadas.
Segundo Zabalza ao citar Fraboni afirma que:

[...] a etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela


―transformação‖ tecnológico-científica e pela mudança ético-social,
cumpre todos os requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na
educação da criança, legitimando-a finalmente como figura social, como
sujeito de direitos enquanto sujeito social (1998, p. 68).

É, portanto, com a finalidade de provocar mudanças na educação que as


características que são peculiares às crianças serão consideradas, pois também elas
são portadoras de direitos enquanto cidadãos.
Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como uma
categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de serem
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essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005), a naturalização da adolescência e


sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as
características ―naturais‖ da adolescência somente podem ser compreendidas
quando inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre deste modo que se
falou da adolescência.
Para maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente
é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, ajudam a traçar o
perfil desta população. Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do
desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa
perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado
por crises, que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém a
adolescência não pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na
verdade, ela é bem mais do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem do
latim adolescentia, adolescer. É comumente associada à puberdade, palavra derivada
do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas
à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à
adolescência. Esta perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos
que ele não é suficiente para se pensar o que seja adolescência, voltemo-nos á
história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões. Do mesmo
modo que afirmou o caráter moderno da infância, Áriès (1978, p.
acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da modernidade, a
partir do século XX. Quanto a isso, ele se expressa: O primeiro adolescente moderno
típico foi o Siegried de Wagner; a música de Siegried, pela primeira vez, exprimiu a
mistura de pureza (provisória), de força física de naturalismo, de espontaneidade e de
alegria de viver que faria o adolescente o herói o nosso século XX, o século da
adolescência.
Para Áriès, somente após a implantação do sentimento de infância, no século
XIX, tornou-se possível a emergência da adolescência como fase com
características peculiares e únicas, distintas dos outros momentos desenvolvimentais.
Ao longo do século XX, a adolescência passa a ser reconhecida como um
―momento crítico‖ da existência humana. Em linhas gerais parece que a ideia do que
hoje chamamos adolescência, pressentida a partir do século XVIII (GROSSMAN,
1998), está associada às novas maneiras de viver no grupo social onde o sujeito está
inserido. Com a industrialização e a instituição de sistemas educacionais obrigatórios,
ela pode finalmente ser mais observada.
Talvez por necessidade de adaptação à escola, os psicólogos também
começam a estudar a adolescência. Até porque, esperava-se que o adolescente fosse
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preparado para assumir uma profissão, portanto os cursos costumavam ter uma
vertente profissionalizante bastante acentuada.
Atualmente a educação básica busca somente fornecer subsídios para o
desenvolvimento pleno do ser humano, sem a preocupação da profissionalização.
A escola é hoje um lugar privilegiado de vivência da adolescência, por ser esta
uma das etapas da vida dos alunos que a educação, entendida como desenvolvimento
global da pessoa, mais se faz sentir, visto ser a escola o lugar privilegiado das ideias
por excelência.

CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento desde o início da vida


humana. O percurso de desenvolvimento do ser humano é, em parte, definido pelos
processos de maturação do organismo individual. Mas, é a aprendizagem que
possibilita o despertar dos processos internos de desenvolvimento.
Segundo Mizukami (1986), a aprendizagem pode ser definida como uma
reconstrução que o aprendiz tem que fazer de seus esquemas interpretativos e
perceptivos da realidade.
Para Vygostsky (1988), a concepção de ensino e aprendizagem inclui dois
aspectos relevantes: primeiro a ideia de um processo que envolve, ao mesmo tempo,
quem ensina e quem aprende, não se refere necessariamente a situação em que haja
um educador fisicamente presente; e em segundo, quando a aprendizagem é um
resultado desejável de um processo deliberado, explícito, intencional.
Ainda segundo Vygotsky (1988) a escola é o lugar por excelência onde o
processo intencional de ensino e aprendizagem ocorre: ela é a instituição criada pela
sociedade para transmitir determinados conhecimentos e formas de ação no mundo:
sua finalidade envolve, por definição, processos de intervenção que conduzam à
aprendizagem.
Para tanto, Vygotsky (1989) propõe o interacionismo, que é baseado em uma
visão do desenvolvimento apoiada na concepção de um organismo ativo, onde o
pensamento é construído gradativamente em um ambiente histórico e, em essência,
social.
Por conseguinte, o ensino se caracteriza por uma constante reflexão acerca do
que se conhece do conteúdo com vista a um aprimoramento das concepções prévias
por meio das experiências que desarticulam os conceitos e os articulam novamente
dando uma nova visão dos saberes. (GASPARIN, 2005).
Os conteúdos não deverão ser trabalhados de forma linear e isolados, mas nas
suas relações com outros conteúdos. Busca-se cada vez mais a unidade,
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contrariando-se a fragmentação, busca-se a interdisciplinaridade como uma


apreensão crítica das diversas dimensões da mesma realidade. Os conteúdos aqui
deverão ser uma expressão da vida humana nos aspectos intelectuais, espirituais,
culturais e históricos num determinado período (GASPARIN, 2005).
Os questionamentos epistemológicos devem abranger todos os saberes
construídos, mesmo as ciências exatas que supostamente poderiam ser chamadas de
conceitos indiscutíveis. O ponto de partida para essa metodologia não será a escola,
ou a sala de aula, mas a realidade social mais ampla, o que se fará por meio de um
processo dialético que fundamentará os projetos da ação docente. Todo ponto de
partida deve ser o material, contudo, é preciso compreender que as organizações
culturais, políticas, econômicas, religiosas, jurídicas, etc., fazem parte desse material
sobre o que se pode dar o processo dialético (GASPARIN, 2005).
Para tanto, o conhecimento deve iniciar com o empírico (o concreto percebido),
ou seja, a síncrese: passar pela análise (abstração, discernimento dos elementos,
discriminação, separação) e finalmente se chegar a um novo conceito mais elaborado
e transformado que é a síntese (GASPARIN, 2005).

CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Um olhar histórico sobre a alfabetização escolar no Brasil revela uma


trajetória de sucessivas mudanças conceituais e, consequentemente, metodológicas.
Atualmente, parece que de novo estamos enfrentando um desses momentos
de mudança, é o que prenuncia o questionamento a que vem sendo submetidos
os quadros conceituais , e, as práticas decorrentes que prevaleceram na área
da alfabetização nas últimas três décadas. É necessário esclarecer e relacionar os
conceitos que fundamentam Alfabetização e Letramento.
Letramento é palavra e conceito recente na linguagem da educação e das
ciências linguísticas. Há pouco mais de duas décadas, seu surgimento pôde ser
interpretado como decorrência da necessidade de configurar e nomear
comportamentos e práticas sociais na área da leitura e da escrita que ultrapassem
o domínio do sistema alfabético e ortográfico, nível de aprendizagem da língua
escrita, perseguido tradicionalmente pelo processo de Alfabetização.
Entretanto, provavelmente devido ao fato do conceito de Letramento ter sua
origem numa ampliação do conceito de Alfabetização, esses dois processos, tem sido
frequentemente confundidos e até fundidos. Podemos admitir que, no plano
conceitual a distinção entre Alfabetização e Letramento não fosse necessário,
bastando que se ressignificasse o conceito do primeiro processo, mencionado acima,

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como sugeriu, Emília Ferreiro (2003) no plano pedagógico, contudo a distinção


torna-se conveniente.
Por outro lado, é necessário reconhecer que embora distintos Alfabetização
e Letramento são interdependentes e indissociáveis: a Alfabetização só tem sentido
quando desenvolvida no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita.
Dessa forma convém destacar que o papel da escola é tornar o aluno
alfabetizado, o que inclui o domínio do código escrito (codificação e decodificação).
Tendo como desafio torná-lo letrado, habilitando-o a usar a escrita em atividades
comunicativas e culturais. Para isso é preciso socializar e contextualizar o uso da
escrita no, e, a partir do cotidiano e propor leitura e escrita de diferentes tipos de
textos, dando-lhes significados, pois o letramento implica em ir além de atividades
escolares, abrangendo o meio social. E assim oportunizar, em condições de equidade,
o acesso aos bens culturais, ou seja, a leitura e a escrita nos padrões socialmente
aceitos.

CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

A escola existe em função do aluno. O aluno ingressa nela para se apropriar


de conhecimentos, para aprender a se relacionar de forma crítica e produtiva na
sociedade. Quando isto não ocorre, a escola não está cumprindo sua função e sim
contribuindo para a segregação caracterizando a cultura do fracasso escolar e da
exclusão. Desse modo os educandos são vistos como incapazes de aprender e
avançar no processo educativo dentro da escola, porque ela é acabada e perfeita,
imune a qualquer avaliação. (BRASIL-MEC, 1999).
Esteban nos ensina que buscando a:

[...] homogeneidade, é escamoteado que crianças diferentes criadas


em contextos diferentes, expostas a realidades diferentes, desenvolvem,
consequentemente, habilidades e conhecimentos diferentes. Embora a
diferença não signifique a capacidade de uns para aprender e a
incapacidade de outros, sua existência aponta a necessidade de que o
trabalho escolar possa incorporar a heterogeneidade que constitui o real,
sendo construído a partir dessa diferença, que o torna mais rico e
dinâmico. (ESTEBAN, 1992, p.80).

Com esta afirmativa podemos inferir que a escola é um espaço inclusivo e deve
considerar como, seu principal desafio, o sucesso de todos os seus alunos.
Desse modo, a filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos,
sustentada em que as escolas, por serem comunidades educativas, devem satisfazer
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as necessidades de seus alunos, sejam quais forem suas características pessoais,


psicológicas ou sociais. Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa
educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da
desigualdade e injustiça social. (SANCHEZ, 2005).
Para melhor acessibilidade das pessoas com necessidades educativas
especiais, a escola gradativamente tem tentado realizar adequações, eliminando
barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo o acesso aos
espaços de uso coletivo. Já para os alunos com visão subnormal, a escola oferta
lupas e equipamento para ampliação de textos para suprir suas necessidades
educativas especiais, faz adaptações no currículo e avaliação.
É importante ressaltar que nenhuma sociedade se constitui bem sucedida, se
não favorecer, em todas as áreas da convivência humana, o respeito à diversidade.
Nenhum país alcança o pleno desenvolvimento, se não garantir a todos os cidadãos,
as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e
econômica.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Entende-se currículo como a construção coletiva do conhecimento escolar,


portanto, ele se torna, nos dias de hoje, tema de importância crucial para professores,
gestores, pesquisadores, estudantes, país e políticos. Inúmeros tem sido os esforços,
nos sistemas educacionais e nas instituições de ensino, para elaborar propostas
curriculares que venham favorecer a construção de uma escola de qualidade.
(MOREIRA, 2008).
Etimologicamente o termo currículo

[...] vem do latim curriculum que significa pista de corrida, caminhada


ou trajetória. Expressa, portanto, um projeto de escola e,
consequentemente, de sociedade e de mundo. A concepção de currículo
na escola pública, por sua vez, deve expressar a intenção desta trajetória,
que não é espontânea, é intencional e deve revelar as necessidades
históricas daqueles que e pendem da escola pública como via de acesso
ao conhecimento. Currículo, portanto, se situa nas disputas do poder que
ocorre entre aqueles que vêm na educação o espaço para seus projetos e
expectativas, bem como disputas de poder no interior das próprias políticas
públicas. (ITINERANTE, 2010).

Para Sacristán o Currículo é ―a expressão da função social da instituição


escolar e isso tem suas consequências tanto para o comportamento dos alunos como
para o professor.‖ (SACRISTÁN, 2000).

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Desse modo é importante ressaltar que a formação do professor, tanto no


sentido do seu domínio teórico, ou na sua ausência, como na sua experiência
enquanto educando, sua trajetória escolar influencia diretamente na sua prática e na
sua condução de toda e qualquer atividade. À luz da pedagogia histórico-crítica,
independente, das concepções de educação adotadas pela escola, a ideologia do
mundo no trabalho capitalista é a garantia da manutenção desta organização que
realiza na escola, ações que reafirmam a garantia da desigualdade social.
Portanto, são as demandas sociais, institucionais e organizações curriculares
que modelam as situações práticas do cotidiano escolar. Desse modo perpetua a
insatisfação entre as demandas de um modelo e da situação prática porque a
atividade do professor não se define a partir de uma cultura pedagógica, mas por meio
de um comportamento docente que surge as demandas sociais. (SACRISTAN, 2000).

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

(…) a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões
reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. (BNCC,
2018, pág. 14)

Partindo dessa premissa a concepção de Educação Integral visa o desenvolvimento


pleno dos sujeitos em suas dimensões físicas, sociais, culturais, intelectuais e emoci-
onais de caráter formativo em que o ensino deve se ocupar também do aspecto mul-
tidimensional humano. Promove habilidades e competências de leitura crítica do
mundo, das questões sociais, da atuação individual no coletivo, do exercício da cida-
dania, considerando, inclusive, o pensamento analítico-crítico, possibilitando sua atu-
ação com discernimento e responsabilidade em todos os contextos sociais e cultu-
rais.

https://www.somoseducacao.com.br/educacao-integral/

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O mundo contemporâneo apresenta mudanças que afetam todos os setores


da sociedade, inclusive a educação. Compreendemos que passamos de uma

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sociedade cuja tecnologia era analógica para uma vida digital, como nos afirma
Negromonte (1995).

Essa desafiadora situação exige novas capacidades mentais, habilidades


gerais de maior capacidade de abstração, num reduzido espaço de tempo, onde
pessoas e instituições devem adaptar-se a esta nova situação, passando a rever
métodos de ensinar e aprender, tanto na escola como no trabalho. A sociedade
global, que nos é imposta, objetiva um agir e pensar padronizados.

Dentro deste contexto faz-se necessário refletirmos o papel da escola, a


integração da tecnologia no processo ensino e aprendizagem e a pensar sobre a
formação de um educando integrado na sociedade da informação.

Tornou-se urgente fazermos com que a escola seja parte integrante do futuro
que agora se configura, ressignificando o seu papel, estabelecendo uma relação
prazerosa entre o conhecimento e o saber, desenvolvendo comunicação, o
pensamento crítico e trabalhando no sentido de levar o educando a resolver situações
problemas, num processo dinâmico de construção do conhecimento.

Para que se realize um trabalho novo, estamos buscando mudanças na escola.


Pretto (2000) aponta algumas alterações no currículo, programas, materiais didáticos,
estrutura administrativa e arquitetônica, para que a escola possa enfrentar novos
desafios que lhes são colocados.

Segundo Alencar (2001) a escola apresenta-se como:

[...] aparelho ideológico, cujas transformações se fazem de forma mais lenta,


―mais ainda assim, decisiva‖. Dessa forma, o papel da escola passa a ser
de fundamental importância para a configuração deste novo cidadão
que, na urgência, nós educadores, precisamos ajudar a formar (apud
BASTOS, 2005, p. 44).

Isto por estar inserida nas mudanças por que passa a sociedade.

CONCEPÇÃO DE ENSINO REMOTO E HÍBRIDO

No Ensino Remoto a transmissão acontece em tempo real das aulas, diferen-


temente da EAD. Nesse modelo alunos e professores realizam atividades no mesmo
horário definido pela instituição, mesmo estando em locais diferentes. Já no Ensino
Híbrido, que se tornou uma das maiores tendências no mundo contemporâneo pro-
move uma mistura entre o ensino presencial e o ensino remoto, ou seja, integrando a
Educação à tecnologia, que já permeia tantos aspectos da vida do estudante. Nesse
ensino são utilizados diversos recursos didáticos como, por exemplo, a criação de

Rua Presidente Castelo Branco, nº 780 - Tel.: (43) 3623-1096 - Porecatu – PR – e-mail:
prumalvinoliveira@seed.pr.gov.br
“U N I D O S N A C O N S T R U Ç Ã O D E U M A E S C O L A P Ú B L I C A D E Q U A L I D A D E ”
C O L É G I O E S TA D U A L P R O F E S S O R M A LV I N O D E O L I V E I R A
E N S I N O F U N D A M E N TA L , M É D I O E P R O F I S S I O N A L

conteúdos assíncronos, que podem ser em formato de áudio, vídeo, texto entre outros.

TEMAS ABRANGENTES E CONTEMPORÂNEO

Nos dias atuais uma das mais fortes discussões abarcam os temas contempo-
râneos, inclusive na educação. Nas décadas anteriores eram recomendados como
temas transversais pois apenas permeavam as disciplinas. Hoje, numa nova concep-
ção, estão presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e são parte obri-
gatória das obras didáticas do PNLD 2021.

“Na escola, são os temas que atendem às demandas da sociedade contemporânea, ou seja, aqueles
que são intensamente vividos pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores
no dia a dia, que influenciam e são influenciados pelo processo educacional” (BNCC, 2019).

O Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira propicia e pratica um ambi-


ente que trata a diversidade como valor, desenvolvendo ações que promovem a tole-
rância e o respeito inseridos nos temas contemporâneos, assim corrobora para a pre-
venção contra atitudes de intolerância promovendo o desenvolvimento de habilidades
e competências essenciais para a formação integral do jovem em formação. Trabalha-
se também conteúdos por meio de Componentes Curriculares Eletivos que possibili-
tam a valorização do meio ambiente do ponto de vista transformador e crítico pen-
sando nas gerações futuras. Ainda se aborda os aspectos socioeconômicos na Edu-
cação Financeira, pois ela é um Componente Curricular trabalhado em todos Ensino
Fundamental anos finais e Ensino Médio.

ELEMENTOS OPERACIONAIS

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