Shalom Shalom, Dona Francisca! Eu digo “Shalom” porque este é um
cumprimento judaico que significa “paz”, ou numa tradução mais completa “paz esteja contigo”. Bom, eu me converti à religião judaica, ao Judaísmo há 12 anos atrás em Junho de 2009 após minha primeira tentativa de suicídio quando eu cortei meus dois pulsos, meus dois antebraços e abri meu pescoço de um lado a outro com uma lâmina afiada. Eu me cortei todo meia-noite quando todo mundo já estava dormindo e fiquei sagrando de meia- noite às 5:30 da manhã quando então meus pais me acharam no meu quarto todo cortado e ensangüentado. Eu perdi meu sangue todo e por um grande milagre de Deus eu não morri. Então meus pais ligaram para o Bombeiro e este me conduziu ao hospital de Samambaia HR-SAM onde permaneci na UTI entre a vida e a morte durante 5 dias. Contudo Deus teve misericórdia de mim e me salvou da morte e não sofri nenhuma seqüela pois eu poderia ter ficado cego, surdo, mudo e em estado vegetativo sem poder mover meu corpo por ter pedido todo meu sangue, mas o Todo-poderoso me deu um grande livramento completo fazendo que eu não ficasse com nenhuma seqüela, exceto pelas cicatrizes que carrego. Portanto eu sou muito grato a Deus por ele ter me livrado da morte. Bom, após minha tentativa de suicídio em 2009 eu não consegui mais ministrar aulas nas escolas públicas devido às fortes alucinações psicóticas da minha mente bem como por eu ser depressivo. Pois bem... Eu não pude mais trabalhar porque eu fui acometido de Esquizofrenia e Depressão e estive doente durante alguns anos sem poder ministrar aulas nas escolas públicas. Bom, Dona Francisca, eu sou professor de Português e eu me formei em 2005 e um ano depois eu prestei o concurso público de contrato temporário do GDF e fiquei lecionando nas escolas públicas de 2007 até 2012 quando então infelizmente eu me aposentei por não conseguir mais trabalhar devido à Depressão e às fortes alucinações que eu tenho tido. Visto que eu não tenho muitos anos de contribuição, por isso eu me aposentei com uma diferença gritante no meu salário. Quando eu trabalhava no GDF, eu ganhava muito bem, mas porque eu não tinha muitos anos de contribuição na Previdência Social, por isso eu me aposentei com um salário bem inferior a este e eu o tenho gastado com medicamentos e consultas. De fato, eu sou um rapaz muito doente pois eu sofro de Esquizofrenia, Depressão e Neurastenia, mas Deus é minha força, meu escudo. Bom, Dona Francisca, eu quero te dizer que eu sempre fui cristão desde criança. Por meus pais serem católicos, por isso aos meus 6 anos de idade eu fui batizado na Igreja Católica e permaneci sendo católico até os meus 15 anos quando então eu conheci a Igreja Protestante Evangélica Presbiteriana Tradicional a qual eu estive freqüentando durante 5 anos até os meus 20 anos. Por eu também ter formação musical, por isso eu fui Levita nessa Igreja Protestante como baterista e vocalista no grupo de louvor. Eu estive louvando o ETERNO como te disse até o ano 2000 aos meus 20 anos de idade e após isso eu me desiludi com as religiões e me tornei descrente a ponto de alguns anos depois me tornar ateu pois eu perdi toda a fé em Deus devido aos livros de cunho ateísta e científico que estive lendo ao longo dos anos por influência de alguns amigos roqueiros ateus que eu tinha na época. Dona Francisca, uma coisa que tu deves saber é que eu sou casado com uma PROSTITUTA. Isso mesmo! Kamilla minha esposa é uma ex-prostituta e por isso meu nome é tão falado e fuxicado pela nossa vizinhança. De fato, meu nome não sai da boca da vizinhança devido à grande fofoca e fuxico que fazem maldosamente da minha pessoa. Eles sabem que eu sou casado com uma prostituta, uma puta, uma vadia, uma vagabunda, uma piranha que já abriu as pernas para todo macho e por isso minha reputação foi maculada. Verdadeiramente eu sou o rapaz mais mal falado aqui de Samambaia, e logo eu que sempre fui um bom rapaz. Eu nunca fiz mal a ninguém e nunca gostei de fofoca e fuxico como a maioria das pessoas gostam pois está escrito na Bíblia que Deus tem nojo de fofoqueiros e fuxiqueiros, de pessoas que vivem falando mal das outras difamando-as maldosamente. Olha, Dona Francisca, eu me chamo Elvis Dayani’ul. Sou judeu e tenho sempre sido um bom rapaz; um rapaz trabalhador, estudioso, honesto, sincero, companheiro e obediente aos meus pais; e só porque eu decidi me casar com uma puta, por isso a vizinhança tem freqüentemente falado mal da minha vida sem eu nunca ter-lhes feito mal. Eu tenho sido muito injustiçado, mas meu Deus tem visto toda a zombaria, chacota, fuxico que essas pessoas mau-caráter têm feito sobre meu nome e por isso no tempo certo Deus lhes dará seu devido castigo. Quero te dizer que eu Elvis sou um homem e não um moleque. Eu sou um homem de bem e detesto fuxiqueiros; pra mim essas pessoas não valem um escarro pois vivem falando mal da vida dos outros ao invés de cuidarem de suas próprias vidas. Portanto eu encerro este meu relato dizendo que não me arrependo por ter me casado com uma PUTA e ter tido duas filhas com ela pois Deus é quem cuida de mim.