Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE

AGRONOMIA – NOTAS DE AULA


Av. Av. Castelo Branco, 82 - Chácara das Rosas
Três Corações – MG - Tel.: (35) 3239-1000
NOTA DE AULA Nº 1

EROSÃO DO SOLO

1. INTRODUÇÃO
O solo é o recurso mais básico sobre o qual se estabelece uma nação. Uma
nação não pode existir como tal sem o solo, com o qual tenha todos os seus laços
culturais. Desta maneira, a responsabilidade por sua preservação recai tanto sobre
o governo, como representante organizado da sociedade, como sobre todos os
indivíduos como cidadãos.
Como engenheiros e cidadãos, cabe a nós conhecer a importância da
conservação do solo, os processos ocorrentes e as técnicas de controle apropriadas
a cada situação. Para levar a bom termo esta tarefa, a conservação do solo utiliza
conhecimentos de várias outras áreas das Ciências da Terra para tratar de seus
problemas, chegando a um ponto em que é difícil distinguir a conservação da física
do solo ou da fertilidade, tal a interação de conhecimentos necessários para fazer a
conservação do solo.
O cultivo de um solo erodido quase sempre é sinônimo de insucesso; uma
vez que, as camadas mais profundas do solo são geralmente menos produtivas do
que a camada superficial. Além do empobrecimento e da destruição do solo, a
erosão causa danos à navegação, às represas destinadas à obtenção de energia e
ao suprimento de água, e aos canais de irrigação e de drenagem. Deve-se ainda
considerar que as plantas sofrem mais devido à seca quando o solo foi danificado
pela erosão.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


2. EROSÃO
É um processo físico que consiste na degradação, transporte do solo, pela
água ou pelo vento. Este fenômeno que esculpe o relevo terrestre é chamado
Erosão Geológica ou Normal. Quando o solo é despido de sua vegetação natural e
submetido ao cultivo, fica exposto diretamente às forças erosivas. Neste caso, a
água e o vento removem material com uma intensidade mil vezes maior do que a
intensidade que se verifica quando o solo está naturalmente coberto. Esta remoção
acelerada do material do solo é chamada de Erosão Acelerada ou simplesmente
Erosão: o fenômeno mais eficiente de depauperamento do solo.
Alguns dados sugerem que cerca de 2,0 cm de solo perdidos pela erosão
desperdiçam de 140 a 700 anos de trabalho da natureza. Grandes quantidades de
nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, além de húmus, microorganismos
benéficos e partes do corpo do solo são perdidos pela ação da erosão. Os nutrientes
vegetais podem ser repostos num solo lavado, mas o solo se foi, ele mesmo
carreado para os rios e oceanos, a natureza só poderá reconstruí-lo no decorrer de
muitos séculos. Por isso costuma-se dizer que o solo é um recurso natural
irreparável.
A erosão do solo é, portanto, o processo de desgaste e degradação dos solos
caracterizada pela desagregação e arrastamento de suas partículas, através da
ação dos agentes erosivos, desnudando seus horizontes, principalmente o horizonte
A, que é de maior importância ambiental.

3. AGENTES DA EROSÃO
Os agentes de erosão fornecem a energia para os processos de
desagregação e transporte dos sedimentos erodidos. Os mais importantes agentes
de erosão são: a água e o vento. Dependendo do clima (precipitação, temperatura,
etc.) e da topografia, pode ocorrer à ação de um ou outro, ou dos dois agentes
simultaneamente.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


4. TIPOS DE EROSÃO
4.1 Erosão Hídrica
A erosão hídrica é a que ocorre com maior freqüência nas diversas regiões
brasileiras. A erosão pela água é comum em regiões de elevadas precipitações
pluviométricas e em áreas com solo revolvido e sem cobertura vegetal. É mais
intensa em áreas de topografia acidentadas (declives acentuados e de grande
comprimento).
Levando-se em conta a agente água, pode-se classificar a erosão ou erosão
acelerada em:
 erosão pluvial (chuvas)
 erosão fluvial (rios)
 erosão lacustre ( lagos)
 erosão marinha (mares)

4.2 Erosão Eólica


A erosão eólica, causada pelos ventos, ocorre em geral em regiões planas,
de pouca chuva, onde a vegetação natural é escassa e sopram ventos fortes.
Constitui problema sério quando a vegetação natural é removida ou reduzida; os
animais, insetos, moléstias e o próprio homem contribuem para essa remoção ou
redução.
A erosão pelo vento, geralmente considerada de sérias conseqüências nas
regiões áridas e semi-áridas, pode ocorrer também em outras regiões, desde que
haja condições de solo, vegetação e clima, como as seguintes: solo solto, seco e
granulações finas; superfície lisa e a cobertura vegetal, rala ou inexistente.
No Brasil as áreas mais afetadas estão no litoral do nordeste, interior da
Bahia, norte/nordeste de Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha), sul do Paraná e Rio
Grande do Sul (Figura 1).

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


Figura 1. Mapa de ventos preliminar do Brasil gerado a partir de simulações
computacionais com modelos atmosféricos. Fonte: Centro Brasileiro de Energia
Eólica, 2008.

Além do empobrecimento do solo, a erosão eólica ocasiona a morte das


plantas, prejudicando, também as estradas de ferro e rodovias. Tempestades de
areia ocasionadas por severa erosão eólica causam problemas adicionais: homens
e animais sofrem pela inalação de poeira e infecções nos olhos e no sistema
respiratório, além da poluição da atmosfera.

4.3 Erosão vertical ou erosão da fertilidade


Há, ainda, um 3º tipo de erosão: a erosão vertical ou erosão da fertilidade.
Embora não seja consensual sua definição, é a erosão que atinge o solo agrícola
(ou solo para fins de exploração ambiental) é a desagregação, transporte e
deposição das partículas do solo, da matéria orgânica e dos nutrientes dos vegetais,
em conseqüência da água em movimento, do vento e das ondas, em outros locais.
A perda de nutrientes das plantas, também chamada erosão da fertilidade,
pode ser comparada, em magnitude, à remoção desses mesmos elementos pelas

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


colheitas das culturas, variando com os diferentes elementos. O fósforo é
principalmente perdido com as partículas coloidais nas quais é adsorvido, mas o
nitrogênio, nas formas de nitritos e nitratos, é solúvel, e assim é perdido em solução
pela enxurrada, sem ocorrer qualquer remoção física do solo. Os solos das regiões
tropicais, com chuvas intensas, estão mais sujeitos a sofrer empobrecimento de
bases que de outros elementos nutritivos.

5 FASES DA EROSÃO
A erosão apresenta-se sob diferentes fases, dependendo do agente
causador (água – erosão hídrica ou vento – erosão eólica).

5.1 Erosão Hídrica


Sem se considerar a erosão eólica, toda remoção de solo exige a presença
de água sobre o terreno, cuja principal fonte é a chuva. A erosão hídrica é um
processo complexo, que ocorre em quatro fases distintas (Figura 2):

1a Fase: Impacto
As gotas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a erosão da seguinte
maneira:
 desprendem as partículas do solo no local do impacto;
 transportam, por salpicamento, as partículas desprendidas;
 imprimem energia em forma de turbulência à água da superfície. A água que
escorre na superfície de um terreno, principalmente nos minutos iniciais, exerce
uma ação transportadora.

2a Fase: Desagregação
A desagregação das partículas de solo da massa do solo ocorre devido à
energia cinética contida nas gotas de chuva e no escorrimento superficial. Quando
a gota de chuva impacta sobre a superfície do solo, a energia cinética desta gota
realiza o trabalho de desagregar o agregado de solo, lançando gotículas de água e
fragmentos de solo em todas as direções, num processo chamado de erosão por

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


salpicamento, chegando atingir 0,80 m de altura e até um metro de distância. Quanto
maior o volume das gotas, maior será o impacto e em conseqüência, maior será o
volume de partículas minerais e orgânicas soltas.
A natureza do solo (textura, estrutura, porosidade), a cobertura vegetal
(quantidade e tipo) e o uso e manejo também influenciam na intensidade de
desagregação. Esta fase é tão importante que é considerada como um tipo de
erosão. Esta fase é considerada como a fase mais importante no processo de
erosão, porque se ela não se realizar, as outras também não se realizam.

Figura 2. Fases do processo erosivo. O impacto das gotas de chuva na superfície


do solo exposto (A) causa o desprendimento das partículas pequenas do solo (B),
as quais obstruem os poros e formam uma superfície selada (C). A água que escorre
em superfície carrega consigo partículas do solo, as quais são depositadas rampa
abaixo, quando a velocidade do escorrimento superficial é reduzida (D).

3a Fase: Transporte
O transporte é o movimento das de solo sobre a vegetação do solo. Na
erosão por salpicamento, esta fase ocorre quase simultaneamente com a
desagregação. As partículas transportadas pelo salpicamento poderão cair em um
local de onde não poderão mais e mover, ou cair em um local novamente sujeito ao
impacto das gotas ou ainda cair diretamente sobre o escorrimento superficial, que

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


poderá transportar esta partícula a uma longa distancia antes que seja depositada.
É preciso considerar no transporte o tamanho e a densidade das partículas,
a força do agente, a topografia do terreno e a presença ou de obstáculos (vegetação,
pedras, restos vegetais, etc). A capacidade de transportar o sedimento depende da
força do agente (energia cinética EC=MV2/2), neste caso a massa de água e a
velocidade com que se desloca. A carga de sedimentos é taxa de transporte real e
pode ser maior ou menor que a capacidade de transporte. Se a carga de sedimentos
for maior que a capacidade de transporte, vai ocorrer a deposição, que será tanto
maior quanto maior for a diferença entre a carga de sedimentos e a capacidade de
transporte. Quando a carga de sedimentos é menor que a capacidade de transporte,
o escorrimento superficial poderá desagregar o solo. Neste sentido, fica fácil
entender que quanto mais limpa a água do escorrimento superficial, maior será a
capacidade de desagregação.
No transporte pela água, as partículas menores (argilas) são levadas em
suspensão coloidal, às partículas médias (silte e areia fina), são transportadas em
suspensão e as partículas mais grossas (areia grossa, seixos, cascalhos e pedras),
são empurradas e roladas. Nesse tipo de transporte há uma seleção natural de
material. O material grosseiro ao ser removido ao nível do terreno provoca a
desagregação (por abrasão) de outros materiais.

4a Fase: Deposição
A deposição ou assentamento é a parada do solo desagregado. É o fim da
fase de transporte e acontece quando o agente perde a força (velocidade e/ou
massa), encontra obstáculos que podem mudar a direção, dividir o seu volume,
diminuir a sua velocidade. A deposição é seletiva por tamanho. Primeiro se
depositam as partículas maiores e mais pesadas, posteriormente as partículas mais
finas e por ultimo se depositam as partículas finas, como a argila.
Algumas partículas poderão se depositar a uma distancia de poucos
milímetros de onde foram desalojadas, outras poderão ser transportadas por
centenas de quilômetros até se depositarem nos oceanos. O assentamento de argila
acontece principalmente quando a água está parada. Argilas muito finas só
sedimentam quando ocorre a evaporação da água.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


5.2 Erosão Eólica
O processo de erosão eólica consiste de três fases distintas envolvendo as
partículas do solo: o início do movimento , o transporte e a deposição (Figura 3).
O movimento das partículas do solo é causado pelas forças do vento
exercidas contra a superfície do terreno. A velocidade média empreendida pelo
vento próximo a superfície do terreno aumenta exponencialmente com a altura
acima dessa superfície. O mínimo da velocidade do vento necessária para iniciar o
movimento das partículas de solo mais erodíveis (de 0,1 mm de diâmetro) é de cerca
de 15 km/h a uma altura de 0,30 m da superfície.
O transporte das partículas é influenciado pelo seu tamanho, velocidade
do vento e distância a percorrer. Depois que o movimento é iniciado, elas são
conduzidas aos saltos, dependendo do seu tamanho e da turbulência do vento, cuja
força as levanta quase verticalmente: elas giram a varias centenas de vezes por
segundo, caminham a uma distância de 10 a 15 vezes a altura em que estão
levantadas e retornam à superfície.
A deposição do sedimento ocorre quando a força da gravidade é maior que
a força de sustentação das partículas no ar. As partículas de solo que se
movimentam no processo de erosão eólica são depositadas em um novo local
quando o vento diminui ou quando as obstruções na superfície alteram a sua
turbulência.

Figura 3. Movimento das partículas causado pelo vento.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


6 FORMAS DE EROSÃO
As formas de erosão aqui comentadas são exclusivamente hídricas, dada a
importância da erosão causada pela água em movimento (Freire, 1974):

6.1 Erosão Laminar


O impacto das gotas de chuvas é o agente de erosão mais importante nas
áreas de erosão entre sulcos. A pressão e o cisalhamento provocados pelo impacto
das gotas de chuva pode desagregar grandes quantidades de solo e carrega-los a
uma curta distancia (erosão por salpicamento). Outro aspecto importante é a fina
lâmina de água que escorre a superfície do solo e que carrega as partículas
desagregadas pelo impacto das gotas. A distancia que este fluxo laminar percorre
geralmente não é grande, pois pelas depressões naturais do terreno estes fluxos se
concentram formandos os fluxos concentrados ou sulcos.
A quantidade material desagregado vai depender da quantidade de energia
cinética contida nas gotas. Gotas maiores e que caem com maior velocidade tem
maior potencial para desagregar o solo. Diferentes solos poderão resistir de maneira
diferente ao impacto das gotas devido as suas propriedades. Outros fatores como a
topografia e a cobertura vegetal vão influenciar diretamente a quantidade de solo
desagregado pelo impacto das gotas.

6.2 Erosão em Sulcos ou Ravinas


A erosão em sulcos caracteriza-se pela formação de canais sinuosos (Figura
4). Esse tipo de erosão resulta da concentração da enxurrada em alguns pontos do
terreno, em função de pequenas irregularidades na declividade, que atinge volume
e velocidade suficientes para formar riscos mais ou menos profundos. Na sua fase
inicial os sulcos podem ser desfeitos com as operações normais de preparo do solo,
mas em estádio mais adiantado, porém, podem tingir tal profundidade que
interrompem o trabalho de máquinas agrícolas
Essa forma de erosão, a que o lavrador presta mais atenção, é ocasionada
por chuvas de grande intensidade em terrenos declivosos e com grandes
comprimentos de rampa.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


6.3 Voçorocas
A erosão em voçorocas pode ser entendida como uma erosão em sulcos de
maiores proporções. A desagregação no inicio do sulco (cabeceira) é causada
principalmente pelo fluxo concentrado de água. As laterais também podem sofrer
desabamentos para dentro do canal, onde o solo e subsolo vão ser transportados
pelo fluxo concentrado. Quando a fonte de água é permanente, esta voçoroca pode
se transformar em uma sanga, arroio ou mesmo um rio, passando a fazer parte da
rede de drenagem da bacia hidrográfica. O processo de voçorocamento pode ser
natural ou pode ocorrer pelo aprofundamento e alargamento de sulcos de origem
agrícola, no meio da lavoura, ou o que mais comum no local onde os terraços
deságuam e não tem uma proteção adequada no canal escoadouro.

Figura 4. Os três principais tipos de erosão do solo.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


Outro processo natural de formação de voçorocas é quando as águas se
infiltram no perfil e encontram uma camada impermeável (p. ex.: o horizonte Bt dos
solos Argissolos), a qual não pode transpor. Nesse caso, a água desloca-se
lateralmente sobre esta camada, formando um túnel subterrâneo e aflorando na
encosta, formando sulcos ou valas que aumentam gradativamente. A partir do local
onde a água aflora na superfície inicia-se, morro acima, um contínuo processo de
desbarrancamento, o qual pode propiciar o surgimento quase repentino de uma
voçoroca se o solo sobre o túnel subterrâneo perder sua sustentação e desbarrancar
para dentro do túnel (solapamento).

7 FATORES DETERMINANTES DA EROSÃO


Em regiões tropicais, um dos principais efeitos do clima na degradação do
meio ambiente parece estar aliado ao fenômeno da precipitação e sua capacidade
de causar erosão. A ação da chuva no fenômeno de erosão depende da sua
intensidade, duração e freqüência (Bertoni e Lombardi Neto, 1985). O potencial das
chuvas em provocar erosão é denominado erosividade.
Diversos são os fatores que influenciam a erosão, dentre os principais pode-
se citar:
a) Chuva: é um dos fatores climáticos de maior importância na erosão dos
solos. O volume e a velocidade da enxurrada dependem da intensidade,
duração e freqüência da chuva, sendo a sua intensidade talvez o mais
importante. Este fator é considerado atraves do índice de erosividade das
chuvas.
b) Infiltração: é o movimento da água dentro da superfície do solo. Quanto
maior sua velocidade, menor a intensidade de enxurrada na superfície e,
conseqüentemente, a erosão.
c) Topografia do terreno: é representada pela declividade e pelo
comprimento do declive, exerce acentuada influência sobre a erosão. O
tamanho e a quantidade do material em suspensão arrastado pela água
dependem da velocidade com que ela escorre, e essa velocidade é
função do comprimento do declive e da inclinação do terreno.

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA


d) Cobertura vegetal: é a defesa natural contra a erosão. Os efeitos da
vegetação no fenômeno são:
 proteção direta contra o impacto das gotas de chuva;
 dispersão da água, interceptando-a e evaporando-a antes que atinja o
solo;
 decomposição das raízes das plantas que, formando canalículos no
solo, aumentam a infiltração da água;
 melhor estruturação do solo pela adição de matéria orgânica,
aumentando assim sua capacidade de retenção de água;
 diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada pelo aumento
do atrito na superfície.
e) Natureza do solo: as propriedades físicas, principalmente estrutura,
textura, permeabilidade e densidade, assim como as características
químicas e biológicas do solo exercem diferentes influências na erosão.
Suas condições físicas e químicas, ao conferir maior ou menor resistência
à ação das águas, caracterizam o comportamento de cada solo exposto
a condições semelhantes de topografia, chuva e cobertura vegetal
(BERTONI e LOMBARDI NETO, 1990)

FÍSICA E CONSERVAÇÃO DO SOLO – PROF. LEYSER R. OLIVEIRA

Você também pode gostar