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Roma

Periodização: monarquia → república → império.


Solo fértil: agricultura desenvolvida.
Origem lendária: Rômulo e Remo recolocaram o avô Numítor no trono e Rômulo matou
seu irmão em uma discussão sobre o que fazer com a cidade que estavam a fundar: Roma.
Origem real: fortificação militar.
Monarquia: rei exercia diversas funções, porém existia o poder legislativo (Senado (limitava
os poderes do rei)) e a Assembleia Curiata (ratificava ou não as decisões e leis do Senado).
Hierarquia social: 1. patrícios (únicos que faziam parte da Assembleia); 2. plebeus e
clientes; 3. escravos (inimigos de guerra ou plebeus que não pagavam dívidas).
República: instituída após um golpe dos patrícios; consolidou o poder da aristocracia rural;
não era democrática; o Senado tornou-se o principal órgão, preparando leis e decidindo
questões importantes; Assembleias eram responsáveis pela votação de projetos e
nomeação de representantes → marginalização dos plebeus, pois só os patrícios
participavam da política → rebelião.
Plebeus rebelados: abandonaram a cidade e deixaram de realizar atividades fundamentais
→ atendimento de suas reivindicações e ampliação de sua participação na política.
Tribuno da Plebe: plebeus mais próximos da vida política por meio de um representante
com poder de veto nas decisões do Senado relativas aos interesses dos plebeus.
Lei das Doze Tábuas: primeiro código penal, escrito por pressão da plebe → inibição de
arbitrariedades que pudessem ser praticadas pelo desconhecimento da lei → leis passam
de orais para escritas.
Leis Licínias: aboliram a escravidão por dívida, garantiram que um dos cônsules seria
plebeu e possibilitaram aos plebeus acesso às terras conquistadas na expansão.
Lei Canuleia: formalizou o casamento entre patrícios e plebeus.
Expansão: Roma dominou toda a península itálica → abastecimento de produtos
essenciais e fim das ameaças regionais.
Guerras Púnicas: Cartago dominava o comércio marítimo e tinha terras férteis → Roma
quer dominá-la. Primeira: Cartago entrega a Roma as ilhas da Sicília, da Córsega e da
Sardenha e paga tributos. Segunda: Cartago passou a explorar minas de prata da Espanha,
desagradando Roma, que ganha a guerra. Terceira: Roma impôs, no acordo de paz, que
Cartago só poderia entrar em uma batalha com a aprovação do Senado; Numídia invade
Cartago → Cartago guerreia sem aprovação de Roma → Roma entra em guerra contra
Cartago → Roma ganha o domínio do Mediterrâneo Ocidental (importante via de
comunicação) → "mare nostrum".
Consequências da expansão: aumento da riqueza e do número de escravos,
proletarização da plebe.
Escravidão: aumenta com a expansão romana, pois os povos das terras que conquistavam
eram escravizados - principalmente os mais pobres, uma vez que os mais ricos podiam se
tornar cidadãos de Roma.
Êxodo rural: mão de obra escrava levou pequenos produtores à falência e gerou
desemprego nas zonas urbanas.
Crise/tensão social: comerciantes queriam participar da vida política, poder oligárquico dos
patrícios ameaçado pelos camponeses, desigualdade social, falta de terra para os cidadãos,
crescimento desordenado das cidades, empobrecimento dos menos favorecidos → solução:
reforma agrária → enfraquecimento da República.
Reforma agrária de Tibério e Caio Graco: distribuição de terras públicas para os que
estavam desempregados → patrícios desagradados vetaram a reforma.
Lei Frumentária de Caio Graco: estabeleceu preços menores para o trigo → morte de
Caio com a firme oposição dos patrícios.
Mário e Sila: generais que viraram governantes graças à ocupação de cargos políticos por
militares de alto prestígio → Sila derrota Mário e proclama-se Ditador → adota medidas
antipopulares → renuncia.
Primeiro Triunvirato: governo formado por uma junta militar, administração partilhada →
Júlio César, Pompeu e Crasso → Crasso morre, Júlio César ganha de Pompeu e se
autoproclama Ditador Vitalício → Senado conspira contra Júlio César e o assassina.
Segundo Triunvirato: Lépido, Marco Antônio e Otávio; impedimento da passagem do
poder ao Senado e estabelecimento de novas divisões territoriais e administrativas →
Lépido é afastado e Marco Antônio comanda o Oriente e Otávio o Ocidente → Otávio faz
aliança com Cleópatra, inicia uma guerra contra o Oriente e ganha → se autoproclama
Augustus e inaugura o Império Romano.
Alto Império: supremacia militar, características monárquicas, intenso desenvolvimento
econômico (mão de obra escrava e fundação de colônias (grande conquista territorial)), uso
do latim como língua oficial na tentativa de unificação, estabelecimento do “Pão e Circo”.
Política do Pão e Circo: tinha como objetivo o apaziguamento da população, na sua
maioria, da plebe, através da promoção de grandes banquetes, festas e eventos esportivos
e artísticos, assim como subsídios de alimentos.
Pax Romana: período de estabilidade e prosperidade graças ao poder da máquina de
guerra romana e a centralização político-administrativa do Império.
Surgimento do cristianismo: questionamento da divindade do imperador e perseguição
aos cristãos.
Baixo Império: Otávio morre e o poder deixa de ser centralizado, fim das conquistas
(escassez na oferta de escravos → escravismo é substituído pelo colonato), crescimento do
trabalho livre (mão de obra fica mais cara), interferência da crise na produção de alimentos
→ aumento de preços e inflação → fuga das cidades em direção ao campo; camadas
sociais disputam pelo poder → forças militares enfraquecidas → aumento da pressão dos
grupos bárbaros nas fronteiras; para solucionar a crise foram criados o Édito Máximo e a
Tetrarquia.
Colonato: homens livres empobrecidos iam trabalhar como colonos nas terras de grandes
proprietários em troca de sobrevivência e proteção → essa dependência era hereditária.
Édito Máximo: fixou os preços das mercadorias e salários na tentativa de combater os
efeitos gerados pela inflação e o desabastecimento.
Tetrarquia: divisão do Império entre quatro generais e não participação do Senado →
Diocleciano controla o Oriente e Maximiliano o Ocidente → Diocleciano morre e o Império
volta a ser controlado por uma pessoa só.
Constantinopla: nova capital do Império, estabelecida por Constantino → capital é
transferida de Roma para Constantinopla para melhor controlar o comércio.
Édito de Milão: pôs fim à perseguição aos cristãos → liberdade religiosa.
Invasões bárbaras: o Império do Ocidente estava sendo desintegrado → dentro das
fronteiras, os bárbaros enfrentavam dificuldades políticas e econômicas.
Bárbaros: “os que não pertenciam ao mundo romano”.
Édito de Tessalônica: Imperador Teodósio tenta conter a erosão do Império → transforma
o cristianismo em religião oficial do Império (e também divide o Império em dois: Ocidente e
Oriente) → o do Ocidente chega ao fim com a tomada de Roma por bárbaros.
Morte natural de Roma: o fim do Império se deu por conta da série de crises internas.
Assassinato de Roma: o fim do Império se deu por conta da invasão dos bárbaros.

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