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SOL 645 – Solos de Ecossistemas Florestais

4 (2-2) I
Objetivos
Discutir fundamentos relacionados à funcionalidade de solos
florestais, como componentes de ecossistemas florestais
naturais ou plantados.

Focar os serviços ambientais dos solos e das florestas.

Discutir os ciclos do C, da água e dos nutrientes e sua relação


com o crescimento florestal e com as técnicas de manejo.

Discutir as implicações do manejo na sustentabilidade da


produção florestal.
Ementa
(Síntese dos temas a serem abordados,
Ver Programação)
Equipe
Professores

Júlio César Lima Neves – Coordenador


Nairam Félix de Barros
João Carlos Ker
Ivo Ribeiro da Silva
Leonardus Vergutz
Mauricio Dutra Costa
outros eventualmente convidados

Pós-graduandos e doutores

Profissionais de Empresas
Aulas Teóricas

Aulas Práticas (no campo e em sala - uso de sistemas)

Seminários de Palestrantes Convidados

Seminários de Estudantes da Disciplina


PVANET
PVANET
PVANET
Avaliações

Três (3) Provas (75%)

Trabalho e Seminário (25%)


A Produção Primária e a Questão Ambiental
Permeando as Civilizações

( A nossa importância como profissionais)


O Modelo Tradicional de Uso da Terra em Muitas Regiões
– Alta Exposição e
Degradação do Solo, Baixa Produtividade

Revegetação com
Florestas Plantadas – Importância
para a Conservação do Solo e
Fixação de Carbono
Setor Florestal – Uso de Tecnologia na Cadeia Produtiva
A Importância do Manejo

• Trabalho recente na África do Sul concluiu que


os ganhos de produtividade florestal obtidos
foram devidos 20% à genética e 80% ao manejo
(silvicultura)

No Brasil : década de 60 (10 a 20 m3/ha/ano)


atualmente (até 60 m3/ha/ano)
A Importância da Genética e do Manejo
Silvicultural (inclui fertilização)

Du Toit et al., 2008:


A Variabilidade (Incerteza) é inerente ao mundo real
(A necessidade da modelagem)

• Os Solos variam, mesmo a curtas


distâncias (e pode haver dependência
espacial -> Uso de Geoestatística ?)
• O Clima varia de ano para ano
• Eventos episódicos como doenças
influenciam a produção
• O Material genético vegetal varia

Photo: S Foster

Fonte: Nambiar (2003)


Constatação -> Previsão:

Mudança de Enfoque Na Silvicultura Brasileira

Importância da Concatenação do Conhecimento em


Modelos com Capacidade Preditiva em Escala
Espacial e Temporal
- Exemplos de modelos para uso no Manejo Florestal

. Modelos Ecofisiológicos
. Modelos de Balanço Hídrico Multicamada
. Modelos para Simular a Aquisição de Nutrientes
. Modelos para Recomendação de Adubação
. Modelos para Avaliar o Estado Nutricional das Árvores
. Modelos para Monitorar a Qualidade da Implantação
. Modelos de Qualidade do Solo
Modelos Baseados em Processos para Simular o Crescimento e
Produtividade de Plantios Florestais
Relações Taxas
Modelo 3PG alométricas máximas de
Radiação queda de litter
Solar
(RFA)
Folhas
Água

RFA Tronco
Utilizável

Eficiência
quântica Raízes
Produção
Bruta (PPB)

Respiração

Produção
Líquida (PPL) VPD, Água no Solo
Litter
Fertilidade
Balanço de
Água Stappe (2002)
Produtividade
Atingível de Madeira
de Eucalipto (Limitada
pelo Clima), pelo 3-PG

Borges, 2012
Produtividade de Teca no Mato Grosso, pelo Modelo 3-PG

Pontes, 2011
(na Fibria S.A.)

Fonte: Fonseca (2004)


Modelo de Balanço Hídrico Multicamada: Contribuição das Camadas do Perfil de
Solo para a Água Transpirada em Plantios de Eucalipto
Evapotranspiração em Plantios Clonais de Eucalipto na Região
Litorânea do Espírito Santo, de Abril a Dez embro de 1995 9.0
7.5
10
6.0

ETR
8 4.5
ETr (mm)

6 3.0
4 1.5
0.0
2

26

65
78
13

39
52
365
274
287
300
313
326
339
352
0
1 31 61 91 121 151 181 211 241 271
0-15 cm 15-45 cm 45-75 cm 75-105 cm
T empo (dias)

Água Armazenada no Perfil de um Argissolo sob Plantios


Clonais de Eucalipto na Região Litorânea do Espírito Santo, de 600
Abril a Dezembro de 1995. 500
Tempo (dias)
400

ARM
1 31 61 91 121 151 181 211 241 271 300
0
200
100
100
200
0
mm

300

13
26
39
52
65
78
274
287
300
313
326
339
352
365
400
500
600 0-15 cm 15-45 cm 45-75 cm 75-105 cm

Neves (2000) Sacramento Neto (2002)

Validação do modelo
pela comparação
com umidade medida
com sonda de
nêutrons
(Neves, 2000)
Modelos mecanísticos para
simular a aquisição de
nutrientes pelas culturas
(TAS; SSAND – considera
micorriza)
Modelos para Recomendação de Adubação em Bases Científicas

NU REE
Programa em Nutrição
e Solos Florestais
DPS - SIF - UFV - Viçosa - MG
Modelo para Monitorar a Qualidade da Implantação
Avaliação Nutricional por Nutriente
Avaliação de Campo
Deficiência Nutricional N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Na Si
0
Severidade 1
2
1
Freqüência 2
3

Avaliação de Laboratório
Análise Foliar N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Na Si
--------------------------- g/kg ------------------------ ------------------------------- mg/kg -----------------------------
Base
Meio
Ponta
Média
Análise de Solo N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Na Si
3(1) 3 3 3 3
g/dm ---- mg/dm ---- ---- cmolc/dm g/dm ------------------------------- mg/dm ---------------------------
---

Estimativa e Referência
DRIS N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Na Si
Índice DRIS
Interpretação
Concentração foliar crítica(2)
(1) Para N, tem-se o teor total de C.O.; (2) Para folhas do terço médio (“Meio”)
NU REE
Programa em Nutrição
e Solos Florestais
DPS - SIF - UFV - Viçosa - MG
Avaliação de Campo
Mato Competição Compactação Alagamento
Linha Entre-linha
0
Severidade 1
2
1
Freqüência 2
Qualidade de 3

Plantios Dados Disponíveis (Cadastro)


Classificação do Solo

Análise por Local


Análise Textural (g/kg)
Areia grossa Areia fina Silte Argila

Densidade do Solo (kg/dm3)

Época de Plantio (mês/ano)

Adubação - Época de Aplicação


Calagem Adubação de Adubação de Manutenção
(corretivo) Implantação 1a 2a 3a
Mês/ano

Aplicação de Herbicida
Nome do Herbicida Época de aplicação
1a 2a
Modelos de Qualidade do Solo – Uma abordagem Integradora
Os Fatores de Produção e os Processos Envolvidos
Fatores de Produção Florestal
Plantações Florestais

Florestas Naturais

Fatores Fatores Fatores


Climáticos Edáficos e Bióticos
Fisiográficos

Radiação solar Cresc. raízes Pot. genético


Temperatura Suprimento: Veget. compet.
Precipitação - água Insetos
- nutrientes Doenças
- oxigênio

Produtividade atual

Técnicas de
manejo

Produtividade potencial
Água e Nutrientes São Os Recursos do
Ambiente Físico Que Mais Determinam a
Produtividade das Culturas Nas Condições
de Solo e Clima Predominantes em Regiões
Tropicais (Barros e Comerford, 2002)

A Manutenção em Bons Níveis dos Fluxos de Água e de


Nutrientes é a Base da Sustentabilidade da Produção de
Florestas Plantadas Nessas Regiões, e Portanto, da
Competitividade do Setor de Base Florestal
(Neves, 2000; Barros e Comerford, 2002)
A Importância de se Conhecer o Meio Físico

Clima

Fisiografia do terreno (a paisagem) e Solos


DADOS CLIMÁTICOS DE TRÊS REGIÔES o
Grajaú - Temperaturas ( C) o
Tocantins (M.Isab) - Temperaturas ( C)
o
Açailândia - Temperaturas ( C)
35.0 35.0
35.0
32.5 32.5 32.5
30.0 30.0 30.0
27.5 Tmax 27.5 Tmax Tmax
27.5
25.0 Tmin 25.0 Tmin 25.0 Tmin
22.5 22.5 22.5
20.0 20.0 20.0
17.5
17.5 17.5
15.0
15.0 15.0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Grajaú - Precipitação (mm) Tocantins (M.Isabel) - Precipitação (mm)


Açailândia - Precipitação (mm)
350 350
350
300 300
300
250 250
250
200 200
200
150 150
150
100 100 100

50 50 50
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Açailândia - Nebulosidade (% ) Grajaú - Nebulosidade (%) Tocantis (M.Isabel) - Nebulosidade (% )

100 100
100
90 90
90
80 80
80
70 70
70
60 60
60
50
50 50
40
40 40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 2
Açailândia - Rad. Solar (w/m ) Grajaú - Rad. Solar (w/m ) 2 Tocantins (M.Isabel) - Rad. Solar (w/m )

20 20 20
18 18 18

16 16 16

14 14 14
12 12
12
10 10
10
8 8
8
6 6
6 4 4
4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Efeito da Fisiografia na Disponibilidade de Recursos Luz e Água

IQFi

W E

(I) (II)
“A Classe Taxonômica do Solo é
Indicadora de Produtividade do Eucalipto”

Menezes (2005)
Latossolos
• Classe de solo com maior potencial de produtividade
• Maiores restriçãoes em solos com menores teores de argila e
locais de baixa altitude

Neossolos Quartzarênicos e Argissolos


•Solos com baixa capacidade de armazemento de água
•Baixa profundidade efetiva

Plintossolos
•Devem ser utilizados apenas em último caso
•Difícil manejo
•Necessidade de material genético adaptado
•Uso de camalhão
Produtividade de Eucalipto Limitada pelo Clima pelo 3-PG para o
Maranhão

Açailândia

Vitória do Mearim
IMA6 Potencial= 62 ± 3,6 m3/ha/ano

Caxias

Barra do Corda

Balsas
Aplicando o Modulador Pedológico
Tabela 2. Estimativa da produtividade potencial de povoamentos de eucalipto por classe de
solo no Meio-Norte brasileiro.

Região Classe de solo Modulador Pedológico IMA (m3/ha/ano)


Maranhão Latossolo 1,0 - 0,6 62 - 37
Maranhão Argissolo/Neossolo Quartzarênico 0,7 - 0,4 43 - 25
Maranhão Plintossolo 0,4 - 0,2 25 - 12

Piaui Latossolo 1,0 - 0,6 43 - 26


Piaui Argissolo 0,7 - 0,4 30 - 17
Piaui Plintossolo 0,4 - 0,2 17 - 10

Borges et al (2010)
Levantamento de Solos => Unidades de Manejo

– Direcionamento de subsolagem;
– Alocação Otimizada de Materiais Genéticos;
– Direcionamento de adubação;
– Avaliação da produtividade;
– Comportamento com o tempo (sustentabilidade);

Exemplo de uma grande empresa (90.000 ha) em MG:

16 Unidades de Manejo ( resultando em 16 “pacotes”


tecnológicos, que variam, p. ex., em relação a adubação,
espaçamento, preparo de solo, material genético, etc)
A importância do Material Genético e
da Interação GenótipoxAmbiente
MATERIAL GENÉTICO x SÍTIO FLORESTAL

Dens. IMA (m3/ha/ano)


CLONE (Kg/m3) 900mm 1200mm 1400mm 1600mm
0321 531 20 42 66
1249 506 13 40 61
1250 556 13 31 56
1252 457 15 51 32
1263 507 18 37 54
1277 471 18 40 64
1296 552 14 42
1341 541 11 39 42 67
1406 415 14 42
1407 448 30 71
1423 460 28 39
1430 483 16 46
Diferentes Exigências e Eficiências de Uso de Recursos ?
Alta tolerância

Baixa tolerância Tolerância média

Quais são os mecanismos de tolerância à seca em


eucalipto?
NUTRIÇÃO MINERAL

Características do solo

Características da planta

Manejo do solo

Manejo florestal
Folhas – Superfície de Interceptação de Radiação Solar e Captura de CO2

H 2O + CO2 LUZ
→ CH 2O + O2
TERMOREGULAÇÃO

Calor Latente de Vaporização

1g H2O 2500J
Radiação Solar em Função de:
Índice de Área Foliar (Nível de Fechamento do Dossel)

Ribeiro e Neves (2003) Stape (2002) Sands (2002)

Status Hídrico do Dossel


IRRIGADO NÃO IRRIGADO ALBEDO
0,40
Não Irrigado
800 800 0,35 Irrigado
0,30
600 600 0,25
-2

-2

0,20
Wm

Wm

400 400
0,15
200 200 0,10
0 0 0,05
0,00
5:30 7:30 9:30 11:30 13:30 15:30 17:30 5:30 7:30 9:30 11:30 13:30 15:30 17:30
6:30 8:30 10:30 12:30 14:30 16:30
Refletida RGlobal Refletida Rglobal

Ribeiro e Neves (2003)


BALANÇO HÍDRICO – UNIDADE HIDROGRÁFICA
Florestas e Plantios Florestais possuem bom
controle estomático !!!

1.0
0.8
0.8
0.6
0.6
0.4
0.175 0.2
0.2 0.1
0.0
Pinus Eucalipto Florestas Trigo e Pastagem
Feijão

Coeficiente de desacoplamento (Ω) de vários tipos de


vegetação (menor Ω indica maior controle estomático)
Fontes: Paula Lima (1996), Mielke (1997)
Avaliação da Precipitação Interna em Plantios de Eucalipto
Interceptação:
pela Copa pela Serapilheira:
2.0

Umidade da serapilheira (mm)


1.8
1.6
1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4

44

66

87
282

292

299

305

334

342
276

318

327
Dia Juliano

CRM 2BX CRM 2EC UM 2BX UM 2EC

Escorrimento pelo Tronco Modelagem (Rutter)

Sacramento Neto
(2002)
Raízes – Superfície de Aquisição de Água e Nutrientes

Sacramento Neto (2002)

Neves (2000)

Araújo (1999)
Fósforo e Nitrogênio vs Crescimento de Raízes

Fósforo Nitrogênio
Como definir a eficiência nutricional ?

Eficiência de Absorção

Eficiência de Utilização
(A)
1.4
1.2

K (umol/g RF/h)
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

K em soluçâo (umol/L)

(B)
1.4
Ca (umol/g RF/h)

1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Ca na soluçâo (umol/L)

(C)
0.8
Mg (umol/g RF/h)

0.6

0.4

0.2

0.0
0 20 40 60 80 100 120 140

Mg na soluçâo (umol/L)

1213 57 129 7074

Influxos estimados (Absorção) de K (A), de Ca (B) e de Mg (C)


em 4 materiais genéticos de eucalipto em função de suas
respectivas concentrações na solução. (Lima et al., 2005)
A importância da Rizosfera
Micorrizas – Importância na Ciclagem de Carbono,
na Aquisição de Água e Nutrientes
Eucalyptus citriodora
3
Índice relativo

0
30 60 90 120 150 180
Tempo (dias)

Eucalyptus urophylla
3
Índice relativo

0
30 60 90 120 150 180
Tempo (dias)

G. etunicatum P. tinctorius

Sucessão de Glomus Etunicatum e Pisolythus


tinctorius em Plantios de Eucalipto
Dinâmica de crescimento da floresta
(Modelo geral)
1,0

Proporção no ciclo anual


0,8

0,6

0,4
Ciclagem interna
0,2 Lavagem
Litter
0,0
N P Ca Mg K
Elementos

Proporção de nutrientes de acordo com alguns


fluxos dos ciclos bioquímicos e biogeoquímicos.
Fonte:Attiwill et al. (1995)
Queda e Decomposição de Litter e Entrada de Nutrientes
pela Atmosfera em Plantios de Eucalipto
A –Litter (5,52 t/ha)
25

(% do total anual) 20

15

10

0
Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

B - Constantes K

1.129

0.624 0.636 0.606


0.499 0.590
0.352

M.Seca N P K Ca Mg S

C - Aporte via atmosfera, em kg/ha/ano

N P K Ca Mg S

0.3 1.6
1.9
6.2
11.1
19.2

Fonte: Neves, 2000


Produção de Biomassa e Conteúdo de Carbono, em t/ha, em Plantios
Clonais de Eucalipto na Região Litorânea do Espírito Santo

Biomassa
250
200
150
100
50
0
-50
Idade ( 2 a 9 anos )

Raiz Serrapilheira Lenho Casca Copa

Carbono
120

100

80

60

40

20

-20
Idade ( 2 a 9 anos )

Fonte: Neves, 2000


Conteúdos (kg/ha) e Partição de Nutrientes Minerais
em Plantios Clonais de Eucalipto no Espírito Santo
(Neves, 2000)
Nitrogênio Fósforo
30
400 25
300 20
200 15
100 10
0 5
-100 0
-5
Idade ( 2 a 9 anos )
Idade ( 2 a 9 anos )
Raiz Serrapilheira Lenho Casca Copa

Potássio Cálcio
200 1000

150
800

600
100
400
50
200
0 0

-50 -200
Idade ( 2 a 9 anos ) Idade ( 2 a 9 anos )

Enxôfre
Magnésio
100 25

80 20

60 15

40 10

20 5

0 0
-20 -5
Idade ( 2 a 9 anos ) Idade ( 2 a 9 anos )
Quantidade de resíduos (t/ha) que pode permanecer
na área após a colheita do eucalipto

Copa Casca Raízes Serapilheira Total


9,0 8,0 20 13 50
Ciclagem biogeoquímica: Importância para a
Manutenção da Matéria Orgânica e Nutrientes no Solo
DESTINO DO CARBONO DA PARTE AÉREA VS RAIZ

SUPERFÍCIE RAIZ

120 120
res. superf.
raízes
100 MOL 100
silte+argila
C recuperado, %

C recuperado, %
80 CO2 80

60 60

40 40
14

14
20 20

0 0
0 100 200 300 400 0 100 200 300 400
Tempo de incubação, dias Tempo de incubação, dias

Gale e Cambardela (2001)


“A MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO É UM DOS
MELHORES INDICADORES DE QUALIDADE DE
SOLOS FLORESTAIS” (Nambiar – 1999)

Especialmente na região tropical


A partição de C para o sistema radicular é menor em
povoamento clonal, mas para as raízes finas (as mais
importantes para a matéria orgânica do solo) não varia entre
povoamentos seminais e clonais.
Efeito do Uso da Terra nos Estoques de
Carbono no Solo
Estoques de Carbono Orgânico Total (0-20 cm)
Influenciados Pelo Uso da Terra em Duas Localidades do
Vale do Rio Doce, MG (Fonte: Lima, 2004)

7
6
5
4
(Kg/m2)
3
2
1
0
Mata Pastagem Euc_R1 Euc_R2 Euc_R4

Belo Oriente Virginópolis


O Balanço entre Processos de Ordenação (↑ Entalpia) e
Dissipação (↑ Entropia) e o Nível de Ordem do Sistema

Extraído de Bayer (2004)


“A MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO É UM DOS
MELHORES INDICADORES DE QUALIDADE
DE SOLOS FLORESTAIS” (Nambiar – 1999)

Especialmente na região tropical


Aspectos Físicos do Solo
A Colheita e Retirada de Madeira da Área vs Física do Solo
(Mas há resiliência)
Densidade do solo (T = 0 dia)
1,3
Densidade do solo (kg dm )
-3

1,2

1,1

1,0

2 2
0,9 0-5 cm ŷ = 0,942 + 0,0879*** x - 0,00671*** x ; R = 0,999
2 2
5-10 cm ŷ = 0,984 + 0,079*** x - 0,00526** x ; R = 0,954

0,8
0 2 4 6 8
Número de passadas

Densidade do solo (T = 441 dias)


1,3
Densidade do solo (kg dm )
-3

1,2

1,1

1,0

2 2
0,9 0-5 cm ŷ = 0,879 + 0,0695** x - 0,0049* x ; R = 0,995
1/2 2
5-10 cm ŷ = 0,971 + 0,212*** x - 0,0392* x ; R = 0,997

0,8
0 2 4 6 8
Número de passadas

Fonte – Silva (2005)


Velocidade de infiltração básica de água influenciada pelo tráfego
e carga de um forwarder

Fonte - Silva (2005)


Produtividade de Eucalipto (IMA) vs Qualidade do Solo (IQS)
Cambissolos Latossolos Amarelos
80,0
80,0

IMA (m 3 ha-1 ano-1)


70,0
IMA (m ha ano )

r = 0,91**
-1

60,0
60,0 r = 0,98*
50,0
-1

40,0 40,0
3

30,0
20,0
20,0
10,0 0,0
0,0 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 IQS
IQS

Latossolos Vermelhos-Amarelos Latossolos Vermelhos-Escuros

60,0 60,0

IMA (m 3 ha-1 ano-1)


IMA (m 3 ha-1 ano-1)

50,0 50,0
r= 0,91** r = 0,84**
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0
10,0 10,0
0,0 0,0
0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00

IQS IQS

Fonte: Menezes, 2005


Por exemplo, em florestas plantadas

ÍNDICE DE PROD. FLORESTAL (IPF)

IPF = IQC + IQFi + IQS


IQC = Índice de qualidade climática; IQS = Índice de qualidade do solo
IQFi = Índice de qualidade fisiográfica (efeito na disponibilidade luz, água)
Modelos Baseados em Processos para Simular o Crescimento e
Produtividade de Plantios Florestais IQC
Relações Taxas
Modelo 3PG alométricas máximas de
Radiação queda de litter
Solar
(RFA)
Folhas
Água

RFA Tronco
Utilizável

Eficiência
quântica Raízes
Produção
Bruta (PPB)

Respiração

Produção
Líquida (PPL) VPD, Água no Solo
Litter
Fertilidade
Balanço de
Água Stappe (2002)
Efeito da Fisiografia na Disponibilidade de Recursos Luz e Água

IQFi

W E

(I) (II)
NUTRICALC - EUCALIPTO
Qualidade do Solo (IQS)
EM PLANTAÇÕES FLORESTAIS

ÍNDICE DE PROD. FLORESTAL (IPF) = IQC + IQFi + IQS

IQC = Índice de qualidade climática; IQS = Índice de qualidade do solo


IQFi = Índice de qualidade fisiográfica (efeito na disponibilidade luz, água)

E, de modo mais amplo, considerando que:

Econômica
Econômica
Biológica Biológica –
Ambiental ambiental
Social
Social

Adaptado de Nambiar (1996)

Alto risco SUSTENTABILIDADE Baixo risco


ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE FLORESTAL(ISF)

ISF = IPF + IQA + IQSoc. + IQE


IPF= índice de produtividade florestal; IQA = Índice de qualidade ambiental;
IQSoc. = Índice de qualidade social; IQE = Índice de qualidade econômica
ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE FLORESTAL(ISF)

ISF = IPF + IQA + IQSoc. + IQE


IPF= índice de produtividade florestal; IQA = Índice de qualidade ambiental;
IQSoc. = Índice de qualidade social; IQE = Índice de qualidade econômica
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