Você está na página 1de 11

NOME ETIENNE CHIPEPE

CLASSE 7F,H

PROFESSORA NATANIELA AGOSTINHO

“ O Pensador ”. Esta estátua, originalmente esculpida em madeira ou


moldada em barro, é uma herança deixada pela...
Os bakamas. São congregações culturais, com seitas próprias,
originárias da província de Cabinda (Angola).

Marimba. Além de ter o mesmo nome de um município angolano (da


província de Malanje), este instrumento de percussão —...

More ...
Se aprofundarmos o significado de emblemas nacionais, chegamos à
conclusão de que estes servem, essencialmente, para unir uma
comunidade, através de representações visuais e verbais. Além disso,
ajudam a sintetizar os valores e objetivos de um povo, bem como a
história nacional. São frequentemente mobilizados em celebrações de
patriotismo, nas quais respiram as aspirações nacionalistas. Cada
nação possui os seus e o

território angolano não é exceção. Os símbolos de Angola podem ser


encarados como inclusivos e representativos do (vasto) património
cultural.

Graças ao valor que representam, algumas das insígnias são elevadas à


categoria de entidade materna. Umas quantas estão expostas em museus,
devido à relevância histórica que retratam; outras são
usadas/mencionadas somente em cerimónias — fúnebres ou de celebração
— e em ocasiões especiais. Ainda assim, todas sobreviveram ao tempo,
alcançando o epíteto de (quase) eternas. Os símbolos de Angola são
sinónimos de raridade e exclusividade. Têm a nobre tarefa de
personificar a essência do território, conferindo-lhe um quê de
singularidade.
Perseguindo o objetivo de os catalogar, reunimos informações sobre
alguns dos ícones mais importantes do país. Todos surgiram em Angola e
cumprem a mesma importante missão: integrar a comunidade etnocultural,
através da celebração da sua representação.

Símbolos de Angola: os nacionalistas

A bandeira
Este símbolo angolano foi adotado em 1975, durante a proclamação da
independência do território. Apresenta duas cores predominantes,
dispostas em duas faixas horizontais. A superior apresenta uma
tonalidade vermelho-rubra, em representação do sangue do povo
angolano, derramado durante a opressão colonial, a luta de libertação
nacional e a defesa da pátria. Já a inferior, de cor preta,
personifica o Continente Africano.

No centro da bandeira, figura uma composição constituída por uma roda


dentada — símbolo da solidariedade internacional e do progresso. Além
desta, estão representadas uma catana e uma estrela — ambas de cor
amarela, simbolizando a riqueza do país.

A INSIGNIA DA REPUBLICA

Formada por uma secção de uma roda dentada e por uma ramagem de milho,
café e algodão, a insígnia da República aparece em representação dos
trabalhadores angolanos, da produção industrial, dos camponeses e da
produção agrícola, respetivamente.

Na base, está um livro aberto — símbolo da cultura e da educação —,


bem como um sol nascente, que significa o surgimento de um novo país.

No centro da insígnia, estão representadas a catana e a enxada,


simbolizando o trabalho e o início da luta armada. Na parte superior,
figura uma estrela — símbolo da solidariedade internacional e do
progresso. Na parte inferior, está presente uma faixa dourada com a
inscrição “República de Angola”, que abraça os restantes elementos.

O hino nacional

Intitulado “Angola Avante!”, o hino nacional foi adaptado em 1975,


depois da conquista da independência do país ao domínio colonial
português. A letra é da autoria de Manuel Rui Monteiro e a música foi
composta por Rui Vieira Dias Mingas.

Refrão:
(…)

Angola, avante!

Revolução, pelo Poder Popular!

Pátria Unida, Liberdade,

Um só povo, uma só Nação!

Símbolos de Angola: os naturais

A palanca-negra-gigante

É uma subespécie rara de antílope, exclusiva de Angola. Pode ser


avistada em Malanje — de onde é originária —, na Reserva Natural e
Integral do Luando e no Parque Nacional da Cangadala.

A palanca-negra-gigante é muito respeitada pelo povo angolano, que a


considera símbolo de vivacidade, velocidade e beleza. Durante muito
tempo, pensou-se que estava extinta, mas uma recente investigação
científica corroborou a sua existência. Ainda assim, encontra-se
catalogada como uma subespécie em perigo crítico de extinção,
integrando a lista vermelha da União Internacional para a Conservação
da Natureza. Foi alvo sucessivo da caça furtiva, principalmente
durante a guerra civil angolana, ficando reduzida a cerca de 100
exemplares.

A sua imagem é utilizada como marca da Transportadora Aérea de Angola


(TAAG). Além disso, batiza a Seleção Angolana de Futebol,
frequentemente apelidada de “palancas-negras”.

Intitulado “Angola Avante!”, o hino nacional foi adaptado em 1975,


depois da conquista da independência do país ao domínio colonial
português. A letra é da autoria de Manuel Rui Monteiro e a música foi
composta por Rui Vieira Dias Mingas.

welwitschia mirabilis
É reconhecida como o “polvo do deserto” devido ao comprimento das suas
folhas, que se assemelham a tentáculos. Apesar do seu aspeto
desgrenhado, incolor e seco, a welwitschia mirabilis é considerada uma
planta singular. Além de ser a mais famosa do território angolano,
possui uma característica invejável: a longevidade. Segundo as
informações recolhidas pelos especialistas, pode ultrapassar os mil
anos e o seu único habitat é o vasto deserto do Namibe, localizado no
sul de Angola, que se estende até à Namíbia.

É vista, pelos angolanos, como um símbolo de resistência, tenacidade e


sobrevivência, devido à sua (grande) capacidade de resiliência:
aguenta temperaturas superiores a 60 graus e até cinco anos sem chuva.
Por estes motivos, é também encarada como um emblema que eterniza a
força do país.
Os baobás

Calabaceiras, imbondeiros ou embondeiros (como são frequentemente


denominados em Angola) e, ainda, baobás são alguns dos nomes mais
comuns da “árvore garrafa” africana. Esta pode armazenar no seu tronco
mais de 100 mil litros de água e, até hoje, continua a servir de
inspiração para poesias, ritos e lendas. Na comunidade angolana, há
quem acredite que a alma de uma pessoa que seja sepultada debaixo
desta árvore viverá enquanto esta existir — e existem exemplares que
atingem os seis milénios.

É considerada, segundo alguns estudos científicos, a maior e mais


antiga árvore de fruto do planeta. As suas folhas são ricas em cálcio,
ferro e lípidos, podendo ser utilizadas como medicamento eficaz no
combate a febres e a inflamações. O múcua (ou mukua) — o seu fruto —
também pode ser consumido, cru ou transformado. Em Angola, é
frequentemente utilizado na preparação de sumos e na confeção de
gelados.

Até hoje, os baobás são considerados árvores sagradas. Simbolizam a


fertilidade, mas também a resistência dos escravos. Infelizmente, têm
desaparecido de forma assustadora — não só do continente africano, de
onde são naturais, como de outros locais para onde as suas sementes
foram transportadas. As alterações climáticas, provocadas pelo
aquecimento global, são apontadas como a principal causa da sua morte.

Você também pode gostar