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Se uns são exclusivos, outros são considerados muito raros, como é o caso dos
baobás ou embondeiros (árvores gigantes retratadas na fotografia). Os símbolos
de Angola, que ajudam a conferir identidade ao país, escondem inúmeras
histórias. Estas são responsáveis pela compilação e perpetuação de alguns dos
traços culturais mais importantes do país (Imagem: Reprodução Wikimedia
Commons)
Graças ao valor que representam, algumas das insígnias são elevadas à categoria
de entidade materna. Umas quantas estão expostas em museus, devido à
relevância histórica que retratam; outras são usadas/mencionadas somente em
cerimónias — fúnebres ou de celebração — e em ocasiões especiais. Ainda assim,
todas sobreviveram ao tempo, alcançando o epíteto de (quase) eternas. Os
símbolos de Angola são sinónimos de raridade e exclusividade. Têm a nobre
tarefa de personificar a essência do território, conferindo-lhe um quê de
singularidade.
A bandeira
Formada por uma secção de uma roda dentada e por uma ramagem de milho, café
e algodão, a insígnia da República aparece em representação dos trabalhadores
angolanos, da produção industrial, dos camponeses e da produção agrícola,
respetivamente.
O hino nacional
Refrão:
(…)
Angola, avante!
Revolução, pelo Poder Popular!
Pátria Unida, Liberdade,
Um só povo, uma só Nação!
(…)
A palanca-negra-gigante
A palanca-negra-gigante é subespécie rara de antílope (Imagem:
Reprodução Wikimedia Commons)
É uma subespécie rara de antílope, exclusiva de Angola. Pode ser avistada em
Malanje — de onde é originária —, na Reserva Natural e Integral do Luando e no
Parque Nacional da Cangadala.
A welwitschia mirabilis
Apesar do seu aspeto pouco convencional, a welwitschia possui características
únicas. A longevidade é apenas uma delas — Fotografia: Cláudio Silva (Conexão
Lusófona)
É reconhecida como o “polvo do deserto” devido ao comprimento das suas
folhas, que se assemelham a tentáculos. Apesar do seu aspeto desgrenhado, incolor
e seco, a welwitschia mirabilis é considerada uma planta singular. Além de ser a
mais famosa do território angolano, possui uma característica invejável: a
longevidade. Segundo as informações recolhidas pelos especialistas, pode
ultrapassar os mil anos e o seu único habitat é o vasto deserto do Namibe,
localizado no sul de Angola, que se estende até à Namíbia.
Os baobás
Baobás (Imagem: Reprodução Wikimedia Commons)
Calabaceiras, imbondeiros ou embondeiros (como são frequentemente
denominados em Angola) e, ainda, baobás são alguns dos nomes mais comuns da
“árvore garrafa” africana. Esta pode armazenar no seu tronco mais de 100 mil litros
de água e, até hoje, continua a servir de inspiração para poesias, ritos e lendas. Na
comunidade angolana, há quem acredite que a alma de uma pessoa que seja
sepultada debaixo desta árvore viverá enquanto esta existir — e existem
exemplares que atingem os seis milénios.
“O Pensador”
Os bakamas
Na sua essência, os bakamas são tidos como um dos símbolos históricos dos
povos de Cabinda. Sempre que for necessário julgar, celebrar ou decidir, este
grupo intercede na comunidade. Acredita-se que têm o poder de possibilitar a
interação com os espíritos ocultos dos deuses e dos antepassados, visando a
reconciliação entre os vivos e os mortos.
Marimba
As danças
A
semba, rebita, kabetula e a kazukuta são algumas das danças populares e
tradicionais de Angola (Imagem: Reprodução Isaiah McClean)
Em Angola, a dança ramifica-se em diversos géneros e significados, variando de
acordo com os contextos sociais e recreativos. É utilizada, essencialmente, como
um veículo de comunicação religiosa, intervenção social, celebração e
ritualista.
• Semba: é uma das danças e géneros musicais mais populares do território, mas
que rapidamente se disseminou pelo mundo. Há quem defenda que esteve na
origem do samba brasileiro, do kuduro e kizomba angolanos. Normalmente, é
dançada a pares e os passos são quase todos improvisados, fluindo ao som da
música e da destreza dos pares.
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