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INDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS ............................................................................................................................. 2
Geral......................................................................................................................................... 2
Específicos............................................................................................................................. 2
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ....................................................................................... 3
2.1. Ovimbundu................................................................................................................. 3
2.2. História do povo Ovimbundu ................................................................................ 3
2.2.1. Ritos e costumes do Povo Ovimbundu ...................................................... 4
2.2.3. Ritual de nascimento de Bebés Gémeos ................................................... 4
2.2.3.1. Atribuição de nomes aos Bebés................................................................... 5
2.2.4. A dança ............................................................................................................... 5
2.2.5. A Alimentação ................................................................................................... 6
2.2.6. Ritual de morte do povo Ovimbundu .............................................................. 7
2.2.7. Casamento tradicional (Alembamento) .......................................................... 7
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 12
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 13

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1. INTRODUÇÃO
O ser humano é naturalmente um ser cultural, religioso, comunicativo,
livre e está aberto ao diálogo. Durante a sua vivência, vai assimilando
experiências e conhecimentos cultural. Para melhor nos adestrarmos no
conhecimento de um determinado povo, precisamos conhecer, antes de mais, a
sua cultura.

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OBJECTIVOS
Geral
 Descrever a vivencia do Grupo Étnico Ovimbundu.
Específicos
 Caracterizar as tradições, hábitos e costumes do grupo étnico
ovimbundu;
 Compreender a origem e as descendências dos ovimbundus.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1. Ovimbundu
Descendentes do povo bantu que chegaram à região no início do 2º
milénio, os Ovimbundu ocupam hoje o planalto central de Angola, uma região
que compreende as províncias do Huambo, Bié e Benguela, constituindo 37%
da população do país. O grupo linguístico Mbundo compreende 15 grupos
principais os mais significativos em número de habitantes são os Mbalundu
(Bailundos), Wambo (Huambo), Bieno. A agricultura é a fonte fundamental dos
recursos económicos deste povo.

2.2. História do povo Ovimbundu


São um povo que, até à fixação dos portugueses em Benguela, vivia da
agricultura de subsistência, caça e criação de gado bovino bem como de
pequenos animais. Durante algum tempo, teve o comércio das caravanas entre
este povo e os portugueses de Benguela. Este comércio entrou em colapso
quando, no início do século XX, o sistema colonial português lhes exigia o
pagamento de impostos, os Ovimbundus viraram-se sistematicamente para a
agricultura de produtos comercializáveis, principalmente o milho. No decorrer do
século XX no período o da "ocupação efectiva" de Angola, a maioria dos
Ovimbundus tornou-se cristã, aderindo quer à Igreja Católica, quer a igrejas
protestantes, principalmente à Igreja Evangélica Congregacional de Angola
(IECA), promovida por missionários norte-americanos. Esta cristianização teve,
entre outras, duas consequências incisivas. Uma, a constituição, em todo o
Planalto Central, de aldeias católicas, protestantes e não-cristãs separadas. A
outra, um grau alto de alfabetização e escolarização, e por conseguinte também
do conhecimento do português, entre os Ovimbundus, com destaque para os
protestantes.
Por um lado, formou-se lentamente uma identidade social (um sentido de
pertença) abrangendo todos os Ovimbundu, e não apenas subgrupos como, os
M'Balundu ou os M'Bieno. Por outro lado, verificou-se uma "umbundização"
cultural, inclusive linguística, de alguns povos vizinhos que tinham tido (e em
certa medida mantiveram) características algo distintas dos Ovimbundus.
Os Ovimbundu foram muito afectados tanto pela guerra anti-colonial em
Angola como pela guerra civil angolana.

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2.2.1. Ritos e costumes do Povo Ovimbundu
O povo Ovimbundu tem uma certa veneração pelos seus antepassados,
daqueles que durante a sua vida na terra praticaram o bem.

É a estes a quem se devem construir pequenas casotas que se chamam


"atambo" no quintal de casa ou num dos quartos que fica privado, apenas para
o efeito, também é a eles que se devem recorrer nos momentos de alegria,
tristeza, calamidades naturais e de qualquer infortúnio na vida.
Alguns ritos e costumes:
 Ritual ao local sagrado (Akokoto e Etambo)
 Ritual da chuva
 Ritual do nascimento de bebês gémeos
 A alimentação
 A dança
 Ritual da morte
2.2.2. Ritual da chuva
Quando não chove na devida altura (nda Kuli ocitenya) os velhos da
comunidade ficam preocupados, porque as plantações secam, tais como o milho
e o feijão principal dieta dos Ovimbundus.
Assim os velhos (sa Sekulo) decidem ir ao túmulo dos antepassados aos
Akokoto para a realização do ritual.
O local é limpo para a ocasião a comida é preparada pela Nassoma
(mulher do soba). A comida é constituída por canjica de milho e são sacrificados
alguns animais (cabras e galinhas);

As bebidas tradicionais como Kachipembe, chissangua(ocimbmbo);

A comida e a bebida são oferecidas aos espíritos, tocam os batuques e


as pessoas comem e bebem. Se os espíritos dos chefes receberem as
oferendas, choverá no mesmo dia. Se não chover, significa que os espíritos não
estão satisfeitos com a cerimónia e tem de ser feita outra vez.

2.2.3. Ritual de nascimento de Bebés Gémeos


O nascimento de bebés gémeos, constitui alegria para a família e ao
mesmo tempo uma preocupação. Quando nascem gémeos, aos contrários de
outros bebés, estes são saudados com insultos. São chamados por nomes

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abusivos, por exemplo: " Ove a Ngulu, ove ambua" que significa em português
(tu porco, tu cão) e outras palavras pelas quais são tratados.

A mãe e os gémeos depois de os umbigos caírem, são levados para fora


de casa, envoltos em barro, a mãe é arrastada no lodo passando com ela em
volta da casa num alarido de insultos assobios e ao som de chifre de boi ou
cabrito, com um balaio cheio canjica não desfarelada na cabeça (ombulungu),
que vai sendo consumida à medida que se vai arrastando a mãe no lodo.

Esta festa dura quase a manha toda. Em seguida os umbigos são


enterrados junto ao cruzamento dos caminhos, as roupas que serviram a
parturiente são deitadas fora ou num rio. Quem faz isto é o curandeiro que
acompanhou a parturiente e os bebés.

2.2.3.1. Atribuição de nomes aos Bebés


Recebem o nome de animais selvagens mais temidos na fauna Angolana tais
como:

Se forem dois rapazes

 1º nascido = JAMBA (ELEFANTE)


 2º nascido = HOSSI (LEÃO)
 Se forem um menino e uma menina
 1º o menino =JAMBA
 2ª a menina = NGUEVE (HIPOPOTÁMO)

2.2.3.2. O tratamento dos bebés


Devem ser considerados por igualdade de direitos. As roupas devem ser
da mesma cor e tecido para evitar aborrecimentos entre eles.
A morte de um bebé: Se falecer um deles não se deve chorar. A mãe e o bebé
vivo são escondidos ao máximo, até terminar o óbito e em sua substituição cria-
se uma estátua antropomórfica de pequenas dimensões que deverá trajar a
mesma roupa que o vivo e que deverá sempre ser levada pela mãe.
2.2.4. A dança
O povo Ovimbundu aprecia muito a música acompanhada de dança
diversificada de acordo às circunstâncias dos rituais, pois através da música e
da dança ele manifesta os seus sentimentos afectivos que podem ser de alegria
ou tristeza.

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O dançarino é uma figura pública dominadora da arte da dança e por isso
tem um lugar de referência na sociedade.
Pode ser homem ou mulher. Ele/ela dança em público em festas tradicionais
como a entronização, de iniciação a puberdade, na morte de um Rei entre outras.
A dança dos mais velhos (Olundongo): Executa-se durante o dia. Os
executantes vestem-se de panos amarrados com cintos e usam o batuque.
Esta dança usa-se tradicionalmente na entronização, em óbitos, despedidas de
lutos das dançarinas, dos caçadores, circuncisores e soberanos.
Onyaca: Modalidade da dança tradicional, executada pelas mulheres.
Geralmente usa-se na despedida de luto de quem em vida também usava tal
dança.
Okatita: Dança tradicional usada pelos ambos os sexos, em momentos de
diversão.
2.2.5. A Alimentação
A base de alimentação do povo ovimbundu:
O pirão é feito de farinha de milho e por vezes de mandioca O pirão é
acompanhado de diversos condimentos tais como:
Feijão, feijão frade, folhas de mandioqueira, folhas de abóbora, folhas de pepino,
folhas de batata doce, bringeiras, quiabos, peixe salgado, carne de caça, ratos,
gafanhotos. Normalmente este povo come logo de manhã, um prato substancial
de pirão, batata doce ou canjica.
A noite come um prato de pirão. No intervalo destas duas refeições come
fruta e bebe Quissangua.
 Milho torrado;
 Peixe seco;
 Sumate;
 Verduras (Lombim, Kizaca, Lossua);
 Frutas;
 Morango;
 Loengo;
 Nêspera;
 Abacate;

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Bebida: Em relação a bebida a quissarra, quissângua, caporroto, sumo de
mucua.
2.2.6. Ritual de morte do povo Ovimbundu
Nos velórios percebemos que partes dos familiares permaneciam um
tempo acordado, sendo que os homens jogavam cartas no quintal da residência
e também nos arredores da casa, e ao mesmo tempo, outros homens bebiam e
conversavam sobre diversos assuntos.

Já às mulheres não se misturavam com os homens tanto no jogo das cartas


como nas rodas de bebidas, ficavam rezando próximo ao caixão do falecido ou
conversando com outras mulheres, enquanto que a outra parte da família e
alguns amigos mais íntimos dormiam em cadeiras, esteiras, outros dormiam na
casa de vizinhos e entretanto, a grande maioria dormia no quintal e nos arredores
da casa.

As pessoas que compareciam no velório, já chegavam conscientes que


iriam passar por momentos difíceis, principalmente os mais tradicionais
(geralmente os mais velhos) que preferiam dormir ao ar livre e no chão.
Acreditam que estão se sacrificando juntamente com o ente querido nesse
momento de dor, por isso não aceitam o conforto.

2.2.7. Casamento tradicional (Alembamento)


Na cultura umbundu, o casamento tradicional é feito com apoios familiares
e até de amigos.
É, ainda, um dever, uma experiência fixada pela comunidade, um ritmo de
vida, no qual devem tomar parte os membros da família e quem não participar é
amaldiçoado e tratado como rebelde.
Em geral, quando alguém não se casa, na cultura umbundu, significa que
é rejeitado pela sociedade e pela comunidade, pois o casamento sistematiza,
controla a vida social e organiza as relações entre parentes na afixação da
filiação.
O percurso do matrimónio tradicional é uniformizado nos grupos
ovimbundu, tal como o uso e costumes matrimoniais e o valor da virgindade,
constituindo a essência da unidade cultural destes povos.

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 Aliança entre grupos
Com o casamento, entre os ovimbundu, a mulher e o homem formam um
novo agregado, reforçam a amizade e a aliança entre famílias, tribos, reinos e
amigos. Esta aliança, que se forma entre os dois grupos familiares, constitui o
núcleo das relações profundas das famílias.
Nesta aliança, todos os membros da família colaboram na preservação
dos valores culturais e na garantia da fecundidade e prolongamento do
casamento.
Os cônjuges, ficam valorizados e são compensados economicamente
pelas duas famílias.
O matrimónio dos ovimbundu é uma aliança legítima entre as duas
famílias, que une linhagens sem a intervenção das autoridades. Na tradição
umbundu, a esposa nunca perde a identidade de membro do seu grupo. Mesmo
que o casamento termine, volta à sua família, à qual pertencem também os filhos.
 Apresentação aos familiares
Depois do jovem manifestar interesse e amor por uma rapariga, a primeira
coisa a fazer é levar isso ao conhecimento dos tios, anunciando o sentimento.
Nessa altura não é permitido ter relações sexuais.
Os tios do rapaz avaliam o comportamento da moça e a sua linhagem
familiar.
Depois de chegarem a um acordo familiar, os tios do rapaz dirigem-se aos
pais da rapariga, “batem à porta”, alegando que o seu filho gostou da filha deles
e levam um valor monetário, símbolo de união dos dois.
A partir daquele momento, os pais da jovem levam ao conhecimento da
comunidade que a filha “está ocupada” e aumentam o controlo sobre ela.
Alguns dias depois, os tios da menina enviam uma carta a discriminar os
artigos que devem apresentar como dote (alambamento).
A família do rapaz prepara-se, marca a data do encontro com a contraparte,
munidos, é claro, dos artigos e do valor monetário exigidos pela família da moça,
como dote, que na língua nacional umbundu se chama “ovilombo”.
Entre estes artigos, há um fato para o pai, outro para a mãe, panos e
roupas para as tias, um litro de aguardente, owalende (caporroto), bebida
tradicional, um garrafão de vinho tinto, quatro ou mais grades de gasosa, igual

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número de grades de cerveja e volume de cigarros, com respectiva remessa de
fósforos.
À chegada, a família do pretendente é recebida e acolhida, com toda
dignidade, numa sala, onde estão presentes os familiares da pretendida para
testemunharem a recepção dos artigos entregues pela família do rapaz. No acto
da entrega, os emissários do pretendente, tio e tia, apresentam os parentes que
os acompanham, antes de se proceder à entrega dos artigos, que são conferidos
e confirmados pela família da jovem.
Vista a encomenda, o tio indicado da parte da noiva retribui o gesto com
parte da bebida trazida pela família do pretendente a noivo, o que em umbundu
significa “okutiula ovolu” (pôr de volta os pés). Depois disso, seguem-se
conversações entre as famílias, pormenorizando os hábitos e costumes da
jovem para, no caso de ocorrer algum desentendimento, o marido ter forma de
repreender a mulher.
A partir daí, a família do noivo dá a conhecer à noiva o que ela não sabe
sobre o futuro marido. Segue-se, no fim, um almoço de confraternização na casa
da família dela e todos, alegres, felicitam o noivado da filha. A festa dura até dois
dias.
De regresso com a noiva, no caminho, a tia dela exige dinheiro em cada
entroncamento, riacho, rio, até chegar à casa do noivo, onde também encontra
toda a família do marido em festa, satisfeita com a entrada de mais um membro
no seu agregado.
Os rituais tradicionais do casamento continuam. Antes de entrar para o
salão construído e decorado para a recepção aos noivos (otchingalala), passam
por uma porta decorada com folhas de palmeira ou de bananeira, que chamam
ombundi, onde do outro lado fica sentada a avó do noivo e ali depositam dinheiro,
no pequeno balaio que ela tem entre as mãos.
Depois da festa, com comes e bebes no salão “octhingalala”, os noivos
não passam juntos a noite. Ela dorme na sua nova casa, com mais de 30
crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 4 e os 18 anos,
denominadas “katalamba”, mais a tia.
O noivo dorme sozinho e logo ao amanhecer deve dirigir-se a casa, onde
pernoitou a noiva, e antes de a saudar, entrega dinheiro e bate palmas três

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vezes. As meninas do grupo seguem a noiva e respondem à saudação. Só
depois disso é que o noivo saúda a noiva.
Feito isto, prossegue a festa “okukuata epata”, em que a noiva cozinha
para toda família para se apurar se de facto sabe cozinhar.
Lista de alembamento (Okulomba)
 Valores monentários;
 Duas peças de pano para mãe;
 Lenço para mãe;
 kimone (Otchimone);
 Cobertor que é dado para mãe ou para o pai;
 Oponda: lenço para o pai;
 Missanga para mãe e brincos e um envelope com quatro cubos;
 Um garrafão de vinho;
 Duas garrafas de Pai-Pires.
Os valores monetários podem ainda ser superior, caso o noivo tenha
assaltado a janela
 Ofertas e presentes
Os amigos e os familiares entregam sempre aos noivos um presente na
hora da partida para servir de recordação em casa.
A família do marido vem depois à procura, na casa dos pais da noiva, dos
utensílios domésticos, com canções de louvor.
Durante a lua-de-mel, não pode faltar a quissangua, bebida tradicional
feita de milho fermentado (otchisangua), para dar a todos que forem de visita.
Terminada a festa de casamento, juntam-se os noivos e recebem conselhos dos
tios, padrinhos, familiares para uma boa partilha no lar.
Os casados ficam com duas meninas, que vão ajudar nas tarefas
caseiras, até que a esposa tenha o primeiro filho.
Já depois de ter dois ou três filhos, os familiares da mulher agradecem a
dádiva, com uma junta de cabritos, fuba e galinha. Ao atribuir os nomes aos
filhos, ao homem, segundo o direito costumeiro, cabe dar o nome do primeiro ao
quarto, só depois disso é que a mulher dá aos demais.
Sempre que falta de um artigo no novo lar, aos tios do noivo é exigido a
reposição que está em falta com dinheiro.

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No primeiro ano de casados, os noivos abrem a sua lavra com o apoio
dos familiares.
O casamento tradicional na cultura umbundu é constituído por ritos de
passagem e um acto jurídico, que exige diversas formalidades: alembamento,
intermediários, testemunhas, contrato, cortejo, cerimónia de apresentação e
festas.
2.2.7.1. Produção principal
 Milho;
 Feijão;
 Batata rena;
 Batata doce;
 Café;
 Maracujá;
 Plantas aromáticas;
 Trigo;
 Eucalipto;
 Pinheiro;
 Nêspera;
 Morango;
 Alho;
 Cebola.
Otchitua (primeira menstruação)
Não pode ser tocada nos ombros, na xuxa e nem por qualquer pessoa, se
isso acontecer pode pagar um boi, tem que ser conservada até o dia do
casamente, não pode urinar em qualquer sitio. Não pode ser tocada ate aparecer
o seu noivo, a tia fica responsável pela educação da sobrinha.
2.2.8. Trajes típico do Ovimbundu
Panos africanos (Samacaca) amarrados de saia, blusas, e lenços, missangas
em volta do pescoço, pulso e nos pés. Com realce para a exibição (saias feitas
de sacos) e canções dos estilos olundongo, acompanhadas ao ritmo de batuque.

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CONCLUSÃO
O grupo étnico dos Ovimbundu é, actualmente, vivem na região que
compreende o Huambo, Bié e Benguela que são zonas de solo fértil e onde se
podem cultivar cereais, horticultura, e com boas condições para o gado,
especialmente bovino.

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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

 Wilfrid Hambly, The Ovimbundu of Angola, Chicago: Field Museum, 1934


 Gladwyn Murray Childs, Umbundu Kinship and Character, Londres:
Oxford University Press, 1949
 Adrian Edwards, "The Ovimbundu Under Two Sovereignties: A Study of
Social Control and Social Change Among a People of Angola", Londres:
Oxford University Press, 1962
 Linda Heywood, Contested Power in Angola, 1940s to the Present,
Rochester/NY: University of Rochester Press, 2000 (história política dos
Ovimbundu)
Pesquisa da internet
 https://destinobenguela.com/historia/cultura-ovimbundu.html
 https://web.facebook.com/people/Saberes-Umbundu/100077392816954/

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