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Os Bakongos ou bacongos são um grupo étnico banto que vive numa larga faixa
ao longo da costa atlântica de África, desde o Sul do Gabão até às províncias angolanas
do Zaire e do Uíge, passando pela República do Congo, pelo exclave de Cabinda e pela
República Democrática do Congo. Em Angola são o terceiro maior grupo étnico.
A etnia dos Mussocos no nordeste da Lunda junto ao rio Kwango pertence a este
grupo que se distribui pelas províncias de Cabinda, Zaire (Mbanza Congo) e Uíge.
O kikongo é a língua deste povo; a sua área de difusão estende-se também além
das fronteiras nacionais. Ela é falada na República Democrática do Congo (RDC), no
sul do Congo Brazzaville e na República do Gabão
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1. O nascimento na cultura bakongo
Quando a criança nasce, a avô endireita-lhe a cabeça com as mãos para que não
haja buracos na cabeça da criança e depois cortam-lhe o umbigo com um pano posto no
fogo.
Depois da criança nascer, não passa mais de duas semanas para que se faça o
acto… Habitualmente, faz-se a circuncisão uma semana depois, ela só se realiza mais
tarde por alguma razão plausível.
É tido como uma das cerimónias mais importantes na vida de um membro do grupo
Bakongo, como afirmou um indivíduo deste grupo. Só existem três festas principais na
vida de um indivíduo: o nascimento, o casamento e a morte.
A lista de bens
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3. A morte na cultura bakongo
Nos óbitos às vezes as pessoas que mais choram e gritam, mesmo não estando
diretamente ligadas à pessoa que morreu não estão a chorar o defunto presente: vão ao
longo do choro e dos gritos, lembrando-se dos seus antepassados que já partiram dessa
vida e dos problemas que enfrentam na sua ausência.
Nos bakongo, logo que a pessoa perde a vida, tem que se pôr ao corrente toda
gente, principalmente os «mfumu a kanda» tanto materno como paterno e o porta-voz,
porque sem eles, o funeral não se pode realizar. São eles que acolhem as pessoas e
resolvem os problemas concernentes ao caso. Explicam como a pessoa morreu, se por
doença ou por acidente e pode ser o caso se uma morte provocada, como se acredita
muito entre os bakongo que exista uma pessoa capaz de tirar a vida a outra pessoa por
forças maléficas, ou seja, acreditam existirem feiticeiros que fazem mal aos outros, aos
próprios membros da família e da comunidade.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA