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Lei Organica Da Policia Civil de Minas Gerais Parte I
Lei Organica Da Policia Civil de Minas Gerais Parte I
ESTATUTO DOS
POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas
Gerais – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi
Sumário
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I............................................................ 4
1. Disposições Gerais....................................................................................................................... 4
1.1. Disposições Preliminares. . ....................................................................................................... 4
1.2. Competência............................................................................................................................ 14
2. Organização.................................................................................................................................16
2.1. Estrutura Orgânica.. .................................................................................................................16
2.2. Administração Superior......................................................................................................... 17
2.3. Administração......................................................................................................................... 25
2.4. Unidades Administrativas.................................................................................................... 33
Resumo............................................................................................................................................. 35
Exercícios......................................................................................................................................... 39
Gabarito............................................................................................................................................44
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 45
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LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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Art. 1º Esta Lei Complementar organiza a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG -, define
sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das carreiras policiais civis.
Para uma correta compreensão acerca da importância do papel da Polícia Civil para a so-
ciedade, devemos, em um primeiro momento, diferenciar as atividades desempenhadas pelas
Polícias Civil e Militar.
De acordo com a Constituição Federal, a segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumida-
de das pessoas e do patrimônio, através de uma série de órgãos. Dentre eles, encontramos a
Polícia Civil e a Polícia Militar.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos se-
guintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
Desta forma, chegamos à conclusão que, no âmbito do Estado de Minas Gerais, estes dois ór-
gãos serão os principais responsáveis pelas atividades relacionadas com a segurança pública.
No entanto, ainda que ambos os órgãos sejam classificados como policiais, as atividades
desempenhadas por cada uma das corporações possui objetivos tem finalidade bastante dis-
tinta, dando ensejo à diferenciação entre polícia administrativa e polícia judiciária.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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EXEMPLO
Exemplo de atividade decorrente de polícia administrativa é a apreensão de mercadorias ven-
cidas (incidente sobre bens).
Exemplo de atividade decorrente de polícia judiciária é a prisão de um grupo terrorista (inciden-
te sobre pessoas).
EXEMPLO
A atividade administrativa pode ser desempenhada tanto por um órgão da administração direta
(quando da concessão de uma licença para construção, por exemplo), quando por uma entida-
de da administração indireta de direito público (autarquias e fundações públicas).
EXEMPLO
Um típico exemplo de atividade preventiva de poder de polícia é a concessão de alvará para
o funcionamento de um estabelecimento comercial. Caso o particular descumpra as normas
legais, poderá o poder público, fazendo uso do poder de polícia em caráter repressivo, interditar
o estabelecimento.
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d) Uma última diferenciação se refere às possíveis áreas de atuação dos dois tipos de po-
lícia. Enquanto a polícia administrativa age em relação aos ilícitos administrativos, a polícia
judiciária tem como objetivo combater as práticas de ilícitos penais.
Tais diferenciações podem ser resumidas da seguinte forma:
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Obs.: A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de
carreira, nos limites de suas circunscrições.
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, com sua equipe, compare-
cerá ao local do crime e praticará as diligências para a apuração da autoria, materialida-
de, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros procedimentos.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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De acordo com a Lei Orgânica, a Polícia Civil trata-se de um órgão autônomo, essencial à
segurança pública, à realização da justiça e à defesa das instituições democráticas.
Os órgãos autônomos são aqueles que estão imediatamente abaixo dos órgãos independen-
tes, possuindo autonomia e capacidade de planejamento de suas ações com certa liberdade.
Tais órgãos estão localizados na cúpula da atividade administrativa, possuindo como pe-
culiaridades, ainda, o fato de terem autonomia administrativa, financeira e técnica.
EXEMPLO
Como exemplo de órgãos autônomos, temos os Ministérios, as Secretarias Estaduais e Muni-
cipais e a Polícia Civil. Tais órgãos, ainda que não estejam na cúpula dos respectivos Poderes
da República, estão na cúpula da atividade administrativa realizada por cada um deles.
Assim, no âmbito federal, o Poder Executivo possui como órgão de cúpula o Presidente da
República (órgão independente). Para chefiar toda a atividade administrativa federal, o Presi-
dente nomeia Ministros de Estado, os quais, dentro de suas áreas de atuação, estão na cúpula
da atividade administrativa.
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E, como se sabe, toda e qualquer norma jurídica que inove o ordenamento deve ter a par-
ticipação dos representantes populares. Indiretamente, portanto, quem está editando leis e
inovando o ordenamento pátrio é a própria população. Nesse sentido se posiciona o autor
Hely Lopes Meirelles:
As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública, e seus preceitos não podem ser des-
cumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e destinatários, uma
vez que contêm verdadeiros poderes-deveres, irrelegáveis pelos agentes públicos.
Este conceito de legalidade, no entanto, não está restrito às leis propriamente ditas, de for-
ma que a doutrina majoritária chega a mencionar o termo “bloco de legalidade” para se referir
a todos os diplomas que devem ser observados na atividade administrativa.
Desta relação de diplomas normativos é que se origina o termo Juridicidade, conceito mais am-
plo que o de legalidade. Segundo a Juridicidade, a atuação da Administração não fica restrita à obe-
diência das leis em sentido estrito, compreendendo também um “bloco de legalidade” formado por
diplomas que vão desde a Constituição Federal até os Princípios Gerais do Direito e os Costumes.
1.1.1.2. Impessoalidade
O princípio da Impessoalidade pode ser entendido como aquele que determina que a atua-
ção da Administração Pública seja, a um mesmo momento, transparente, sem favorecimentos
para os agentes públicos e com o claro objetivo de alcançar a finalidade pública.
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Percebe-se, desta forma, que a Impessoalidade pode ser analisada sob três importan-
tes aspectos:
Decorre da impessoalidade, por exemplo, a previsão de que a publicidade dos atos, pro-
gramas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, infor-
mativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Trata-se de aspecto de fácil compreensão e que está intimamente ligado com a teoria do
órgão, por meio da qual o agente público, no desempenho de suas atividades, não o faz com
base na sua vontade, mas sim tomando como referência a vontade da administração.
EXEMPLO
Durante o exercício de seu mandato, o prefeito Impessoal da Silva realizou diversas reformas,
construções e beneficiamentos em diversos pontos da cidade. Em todas as realizações, colo-
cou uma placa com a seguinte informação: “Obras realizadas pelo prefeito Impessoal da Silva”.
Está correta a atuação do prefeito?
De forma alguma! Para que o prefeito não descumpra o princípio da Impessoalidade, todas as
placas não devem fazer menção ao nome ou à imagem do prefeito, delas podendo constar, por
consequência, que as realizações foram feitas pela administração municipal.
Um exemplo de placa informativa que não ofenderia a Impessoalidade seria: “Obras realizadas
pela Prefeitura do Município X”.
1.1.1.3. Moralidade
A primeira informação que temos que saber é que a Moral Administrativa difere em muitos
aspectos da moral comum.
Enquanto a Moralidade Administrativa está ligada à ideia de boa ou má administração e
aos preceitos éticos da probidade, decoro e boa-fé, a moral comum está baseada unicamente
na crença entre o bem e o mal.
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Dessa forma, nota-se que a Moral Administrativa é um conceito bem mais amplo que o da
moral comum.
E justamente por ser um conceito amplo é que surgem as principais dúvidas pertinentes
a este princípio: Seria ele de caráter subjetivo ou objetivo? Em caso de desrespeito, teríamos
anulação ou revogação?
Nos dias atuais, já está pacificado na doutrina que o princípio da moralidade, ainda que
dotado de certo grau de subjetivismo (pois certas situações podem depender do julgamento
de cada administrador, que terá uma opinião sobre o ato ser ou não contrário à moralidade), o
princípio é de caráter objetivo.
1.1.1.4. Publicidade
O princípio da publicidade, de acordo com José dos Santos Carvalho Filho, pode ser assim
conceituado:
Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os
administrados, e isso porque constitui fundamento do princípio propiciar-lhes a possibilidade de
controlar a legitimidade da conduta dos agentes administrativos. Só com a transparência dessa
conduta é que poderão os indivíduos aquilatar a legalidade ou não dos atos e o grau de eficiência
de que se revestem.
Do conceito apresentado, percebe-se que dois são os sentidos em que a publicidade pode
ser compreendida:
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a) Como a necessidade de que todos os atos administrativos sejam publicados para que
possam produzir seus efeitos: Nesse sentido, importante destacar que a publicidade está re-
lacionada como a eficácia do ato administrativo, ou seja, os atos administrativos só podem
produzir efeitos perante terceiros depois de serem devidamente publicados no meio oficial.
b) Como a necessidade de transparência, por parte da Administração Pública, no exer-
cício de suas funções: Aqui estamos falando de um assunto muito abordado pela mídia nos
últimos anos: a transparência no acesso à informação, por parte dos usuários, de dados pro-
duzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública.
1.1.1.5. Eficiência
Basicamente, a eficiência pode ser entendida como “fazer mais com menos”. É, de acordo
com esta análise, a obrigatoriedade dos agentes públicos pautarem suas atuações de acordo
com padrões de economicidade.
No entanto, importante salientar que o Poder Público, ao contrário do que acontece com a
iniciativa privada, nem sempre deve pautar suas escolhas tomando como base os gastos pú-
blicos realizados. Como é sabido, a finalidade primordial da Administração Pública é garantir
o bem estar da coletividade.
Logo, diante de duas situações apresentadas, e considerando que uma delas revela-se
mais econômica e a outra atende de melhor forma aos interesses coletivos, deve o Poder Pú-
blico optar pela segunda alternativa.
EXEMPLO
Caso seja realizado o procedimento licitatório para a prestação de serviço público à população,
será declarado vencedor, via de regra, o licitante que apresentar a proposta de melhor valor.
Nestas situações, a administração está agindo com economicidade e eficiência, evitando des-
perdícios de recursos públicos.
No entanto, em determinadas situações, a Lei das Licitações estabelece margem de preferên-
cia para os produtos manufaturados e para os serviços nacionais resultantes de desenvolvi-
mento e inovação tecnológica realizados no país. Nestas situações, o que está sendo levado
em consideração é o interesse coletivo, uma vez que toda a população resulta beneficiada com
o desenvolvimento, por exemplo, de serviços que inovem a tecnologia do país.
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Assim, se antes o controle era pautado apenas pela legalidade (Administração Burocráti-
ca), agora o controle é feito, também, pela eficiência (Administração Gerencial), o que possibi-
lita uma maior satisfação, por parte dos usuários, na prestação de serviços públicos.
Deverá a PC-MG observar, na sua atuação, uma série de diretrizes, conforme se observa da
análise do artigo 3º, de seguinte redação:
De acordo com o texto da Lei Orgânica, é assegurada à Polícia Civil de Minas Gerais a au-
tonomia administrativa e financeira.
A autonomia administrativa, como o próprio nome sugere, confere à PC-MG a possibilida-
de de praticar todos os atos administrativos necessários para que a atividade administrativa
interna (atividade-meio) transcorra de forma correta.
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Ainda no âmbito das disposições preliminares, dois artigos do texto da Lei Orgânica mere-
cem destaque, uma vez que relacionados com os símbolos institucionais da PC-MG e com a
identificação dos policiais civis.
Art. 12. São símbolos institucionais da PCMG o hino, o brasão, a logomarca, a bandeira e o distintivo.
Art. 13. Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e
validade em todo o território nacional, cujo modelo será regulamentado em decreto.
1.2. Competência
A Polícia Civil de Minas Gerais trata-se, como já mencionado, de um órgão permanente do
Poder Público.
Tal órgão, por sua vez, será dirigido por Delegado de Polícia de carreira e organizado de
acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina.
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A resposta nos é dada pelo artigo 16, que apresenta a seguinte redação:
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XI – organizar e executar as atividades de registro, controle e licenciamento de veículos automo-
tores, a formação e habilitação de condutores, o serviço de estatística, a educação de trânsito e o
julgamento de recursos administrativos;
XII – cooperar com os órgãos municipais, estaduais e federais de segurança pública, em assuntos
relacionados com as atividades de sua competência;
XIII – promover interações para uso dos bancos de dados disponíveis com os órgãos públicos mu-
nicipais, estaduais e federais, bem como para uso de bancos de dados disponíveis com a iniciativa
privada, observado o disposto nos incisos X e XII do art. 5º da Constituição da República;
XIV – organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal, bem como gerir o acervo e o
banco de dados correspondentes, inclusive para as atividades de perícia criminal;
XV – promover o recrutamento, seleção, formação, aperfeiçoamento e o desenvolvimento profissio-
nal e cultural de seus servidores;
XVI – organizar e realizar ações de inteligência, bem como participar de sistemas integrados de
informações de órgãos públicos municipais, estaduais, federais e de entidades privadas;
XVII – organizar estatísticas criminais e realizar análise criminal;
XVIII – promover outras políticas de segurança pública e defesa social, nos limites de sua compe-
tência.
Parágrafo único. As funções constitucionais da PCMG são indelegáveis e somente podem ser de-
sempenhadas por ocupantes das carreiras que a integram.
2. Organização
2.1. Estrutura Orgânica
No título destinado à organização da PC-MG, a lei orgânica elenca uma lista de órgãos que,
em conjunto, formam a Polícia Civil como um todo.
Nesta parte da matéria, os artigos da norma em estudo se limitam, basicamente, ao conhe-
cimento dos órgãos que fazem parte da estrutura administrativa e das respectivas competên-
cias atribuídas a cada um dos órgãos.
Desta forma, os órgãos que fazem parte da PC-MG podem ser divididos em três diferentes
categorias, a saber:
a) Administração Superior
b) Administração
c) Unidades Administrativas
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a) Chefia da PCMG;
Administração b) Chefia Adjunta da PCMG;
Superior c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil;
I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito – Ciretrans;
a.2) Delegacias de Polícia Civil;
b) Divisões Especializadas:
b.1) Delegacias Especializadas;
III – Instituto de Criminalística;
Unidades
IV – Instituto Médico-Legal;
Administrativas
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e Seções
Técnicas Regionais de Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
a) Postos de Identificação;
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual – Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
Nas provas que exigem o conhecimento da Lei Orgânica, é bastante comum, na parte rela-
cionada com a organização e estrutura, que as questões sejam literais, exigindo, quase sem-
pre, o conhecimento de artigos relacionados com a composição ou com as competências de
cada um dos órgãos.
Assim, para otimizar a preparação, será apresentado, inicialmente, as características ge-
rais de cada um dos órgãos. Posteriormente, serão elencadas as respectivas competências.
Todos prontos? Vamos lá...
A chefia da PC-MG será exercida, de acordo com o artigo 18, pelo Chefe da Polícia Civil de
Minas Gerais.
O Chefe da PC-MG, por sua vez, será nomeado pelo Governador do Estado dentre os inte-
grantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia.
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Para ser Chefe da PC-MG, no entanto, deverá o Delegado possuir, no mínimo, 20 anos de
efetivo serviço policial, vedada a nomeação daqueles inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos
termos da legislação federal.
Dada a importância da função desempenhada, o Chefe da PC-MG tem prerrogativas, van-
tagens e padrão remuneratório do cargo de Secretário de Estado.
Como regra geral, o Chefe da PC-MG será substituído, nos seus afastamentos ou impedi-
mentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.
No entanto, quando o Chefe Adjunto estiver, igualmente, afastado ou impedido, a substitui-
ção das funções de Chefe da PC-MG será feita de acordo com a seguinte ordem:
a) Corregedor-Geral de Polícia Civil;
b) Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
c) Chefe de Gabinete da PCMG;
d) Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
e) Diretor da Academia de Polícia Civil;
f) Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
g) Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
h) Delegado Assistente da Chefia da PCMG.
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Obs.: O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal
cuja sanção cominada seja de reclusão. Em caso de afastamento, assumirá a chefia o
Chefe Adjunto da PC-MG.
O Chefe Adjunto da PC-MG será escolhido pelo Chefe da PC-MG dentre os integrantes, em
atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 20 anos
de efetivo serviço policial.
Após a escolha, caberá ao Governador do Estado realizar a respectiva nomeação.
Uma vez em exercício, o Chefe Adjunto, que terá as prerrogativas, vantagens e padrão re-
muneratório do cargo de Secretário de Estado Adjunto, exercerá a função de auxiliar o Chefe
da PC-MG no exercício de suas atribuições, competindo-lhe, ainda, as seguintes atribuições:
a) substituir o Chefe da PC-MG em suas ausências, férias, afastamentos e impedimentos
eventuais;
b) cooperar com o exercício das funções do Chefe da PC-MG, acompanhar a execução de
atividades por órgãos e unidades da PC-MG, requisitar informações e determinar ações de
interesse do serviço policial civil;
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O Conselho Superior da PC-MG trata-se do órgão da administração superior que tem a fun-
ção de assessorar e auxiliar a Chefia, possuindo a seguintes composição:
I – o Chefe da PC-MG, que o presidirá;
II – o Chefe Adjunto da PC-MG;
III – o Corregedor-Geral de Polícia Civil;
IV – o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
V – o Chefe de Gabinete da PC-MG;
VI – o Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
VII – o Diretor da Academia de Polícia Civil;
VIII – o Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
IX – o Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
X – o Delegado Assistente da Chefia da PC-MG;
XI – o Superintendente de Polícia Técnico-Científica;
XII – o Inspetor-Geral de Escrivães de Polícia;
XIII – o Inspetor-Geral de Investigadores de Polícia.
Em sintonia com o princípio da continuidade dos serviços públicos, o Presidente do Con-
selho Superior será substituído, nas suas ausências, férias, afastamentos ou impedimentos
eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.
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Uma das principais peculiaridades do Conselho Superior é o fato de tal órgão, ao contrá-
rio do que ocorre com os demais, ter, em sua estrutura, a composição de três outros órgãos,
sendo eles:
a) Órgão Especial;
b) Câmara Disciplinar;
c) Câmara de Planejamento e Orçamento.
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Com relação à Corregedoria Geral de Polícia Civil, não há maiores dificuldades, sendo este
órgão o responsável pela orientação, fiscalização e realização de correições das atividades
funcionais e de conduta de servidores da PC-MG.
Assim sendo, as seguintes competências são elencadas para a Corregedoria Geral da Po-
lícia Civil:
I – praticar atos de correição, promover o controle de qualidade dos serviços e zelar pela
correta execução das funções de competência da PCMG;
II – realizar e determinar correições e inspeções, de caráter geral ou parcial, ordinário ou
extraordinário, nas atividades de competência da PCMG;
III – determinar a instauração de processo administrativo disciplinar, bem como concluir
e decidir sobre o mesmo, instaurar sindicância, inquérito policial, termos circunstanciados
de ocorrência e outros procedimentos para apurar transgressões disciplinares e infrações
penais imputadas a servidores da PCMG;
IV – atuar, preventiva e repressivamente, em face às infrações penais e disciplinares atri-
buídas aos policiais civis e servidores da PCMG, bem como em requisições e solicitações dos
órgãos e entidades de controle interno e externo;
V – assumir, motivadamente, mediante ato do Chefe da PCMG, após a aprovação da maio-
ria dos membros do Conselho Superior, a administração de órgãos e unidades da PCMG;
VI – avocar inquéritos policiais e outros procedimentos, para fins de correição, podendo
concluí-los, se for o caso, ou delegar sua presidência a outra autoridade policial;
VII – articular-se, no âmbito de sua competência, com o Poder Judiciário, o Ministério
Público, a Defensoria Pública e órgãos congêneres;
VIII – aplicar, sem prejuízo da competência dos demais titulares de órgãos e unidades,
nos termos desta Lei Complementar, penalidades disciplinares, observados os princípios da
ampla defesa e do contraditório;
IX – ampliar, excepcionalmente, a competência correicional de Delegado de Polícia para o
exercício de suas atribuições funcionais em unidade da PCMG diversa de sua lotação;
X – propor ao Chefe da PCMG, mediante despacho devidamente fundamentado, o afasta-
mento preliminar de servidores da PCMG pelo prazo máximo de até noventa dias, na hipótese
de indícios suficientes de eventual prática de transgressão disciplinar, para fins de correição
ou outro procedimento investigatório afim;
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LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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2.3. Administração
2.3.1. Gabinete da Chefia da PCMG
O Gabinete da Chefia da PC-MG tem por finalidade garantir assessoramento direto ao Che-
fe e ao Chefe Adjunto da Polícia Civil em assuntos políticos e administrativos, competindo-lhe
as seguintes atribuições:
a) encaminhar os assuntos pertinentes a órgãos e unidades da PC-MG e articular o forne-
cimento de apoio técnico, sempre que necessário;
b) encarregar-se do relacionamento da PC-MG com órgãos públicos federais, estaduais e
municipais, dos diversos Poderes, e com organismos da sociedade civil;
c) planejar, dirigir e coordenar as atividades do Gabinete e unidades a este vinculadas,
mantendo o respectivo controle sobre os documentos e atos oficiais correspondentes;
d) acompanhar o desenvolvimento das atividades de comunicação social da PC-MG;
e) manter diálogo com os servidores da PC-MG, estabelecendo permanente canal de co-
municação com os representantes sindicais eleitos e associações de classe;
f) coordenar e executar atividades de atendimento e informação ao público e às autoridades.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) tem por finalidade dirigir as ativi-
dades e serviços relativos ao registro e ao licenciamento de veículo automotor e à habilitação
de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.
Em sua estrutura, o Detran-MG é integrado por Ciretrans (Circunscrições Regionais de
Trânsito), que, por sua vez, são subordinadas às Delegacias Regionais de Polícia Civil.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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A Lei Orgânica estabelece, em seu artigo 37, as seguintes competências para o Detran-MG:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas
atribuições;
II – planejar, executar, coordenar, normatizar, orientar, controlar, fiscalizar e avaliar as
ações e atividades pertinentes ao serviço público de trânsito que envolvam:
a) a formação e a habilitação de condutor de veículo automotor;
b) a infração e o controle relacionados ao condutor de veículo automotor;
c) a vistoria, o registro, o emplacamento, o controle e o licenciamento de veículo automotor;
d) a remoção e guarda de veículo automotor apreendido em razão de infração de trânsito
ou por constituir objeto de crime;
e) o leilão de veículos apreendidos;
f) a avaliação psicológica e o exame de aptidão física e mental para habilitação de con-
dutor de veículo automotor;
g) o funcionamento de clínicas médico-psicológicas e de centros de formação de
condutores;
III – credenciar órgãos, entidades, instituições e agentes para a execução de atividades
previstas na legislação de trânsito, com observância das normas pertinentes;
IV – vistoriar e inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, empla-
car, selar a placa e licenciar veículos, expedindo os correspondentes certificados;
V – realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem
e suspensão de condutores, expedir e cassar a Licença de Aprendizagem, a Permissão para
Dirigir e a Carteira Nacional de Habilitação;
VI – estabelecer, em conjunto com os demais órgãos de trânsito, diretrizes para o policia-
mento ostensivo de trânsito, bem como fiscalizar, autuar e aplicar as medidas administrativas
e penalidades de competência do órgão conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro;
VII – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas;
VIII – realizar investigação criminal e exercer a função de polícia judiciária no âmbito de
sua atuação;
IX – subsidiar o planejamento, a organização, a manutenção, o gerenciamento e a super-
visão da Escola Pública de Trânsito de Minas Gerais;
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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A Superintendência de Polícia Técnico-Científica pode ser definida como uma unidade ad-
ministrativa, técnica e de pesquisa que tem as seguintes finalidades:
a) coordenar e articular ações para a realização de exames periciais criminais e mé-
dico-legais;
b) promover estudos e pesquisas inerentes à produção de provas objetivas para o suporte
às atividades de investigação criminal, ao exercício da polícia judiciária e ao processo judi-
cial criminal;
A mencionada Superintendência será dirigida, alternadamente, por Médico-Legista ou Pe-
rito Criminal que esteja em atividade e no último nível da carreira, exigidos, no mínimo, 15 anos
de efetivo exercício.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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Art. 43. No exercício da atividade de perícia oficial criminal, é assegurada autonomia técnica, cien-
tífica e funcional ao Perito Criminal e ao Médico-Legista, cabendo-lhe a realização de perícias re-
lacionadas à investigação criminal de competência da PCMG, no âmbito de inquéritos policiais,
termos circunstanciados de ocorrência, processos, sindicâncias e demais procedimentos adminis-
trativos, ficando vinculado operacionalmente ao Delegado responsável pela investigação criminal,
na forma do Código de Processo Penal.
Por fim, temos que conhecer quais são as competências elencadas pela Lei Orgânica para
a Superintendência de Polícia Técnico-Científica, sendo elas:
a) gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar,
controlar e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal
no Estado;
b) estabelecer técnicas e métodos relativos à perícia técnica e à medicina legal para maior
eficiência, eficácia e efetividade dos exames periciais;
c) promover a articulação entre o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico-Legal,
bem como entre os demais órgãos da polícia técnico-científica, no âmbito nacional e in-
ternacional;
d) propor ao Chefe da PCMG a remoção de Médicos-Legistas e de Peritos Criminais, bem
como controlar a distribuição de integrantes das referidas carreiras em unidades da PCMG;
e) auxiliar os órgãos da administração superior, de administração e das unidades da
PCMG, quanto à medicina legal e à perícia técnica;
f) assegurar a autonomia técnica, científica e funcional no exercício da atividade pericial;
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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RESUMO
A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma que organiza a Polícia Civil do Estado
de Minas Gerais, define sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das
carreiras policiais civis.
Desta forma, a lei orgânica em questão vai muito além da simples estruturação e organi-
zação da Polícia Civil, estabelecendo, ainda, todo o regime jurídicos dos servidores que, em
conjunto, integram as diversas carreiras da instituição.
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico, e produz, em articulação
com o sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e
culturais que se revelam no fenômeno criminal.
Obs.: O exercício da investigação criminal tem início com o conhecimento de ato ou fato
passível de caracterizar infração penal, e se encerra com a apuração da infração
penal ou ato infracional ou com o exaurimento das possibilidades investigativas, com-
preendendo:
a) a pesquisa técnico-científica a respeito de autoria, de materialidade, de motivos e
de circunstâncias da infração penal;
b) a articulação ordenada dos atos notariais do inquérito policial e demais procedi-
mentos de formalização da produção probatória da prática de infração penal;
c) a minimização dos efeitos do delito e o gerenciamento da crise dele decorrente.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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Obs.: A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de
carreira, nos limites de suas circunscrições.
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, com sua equipe, compa-
recerá ao local do crime e praticará as diligências para a apuração da autoria, mate-
rialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros proce-
dimentos.
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Os órgãos que fazem parte da PC-MG podem ser divididos em três diferentes catego-
rias, a saber:
a) Administração Superior
b) Administração
c) Unidades Administrativas
a) Chefia da PCMG;
b) Chefia Adjunta da PCMG;
Administração Superior c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil;
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I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito – Ciretrans;
a.2) Delegacias de Polícia Civil;
b) Divisões Especializadas:
b.1) Delegacias Especializadas;
III – Instituto de Criminalística;
Unidades
IV – Instituto Médico-Legal;
Administrativas
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e
Seções Técnicas Regionais de Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
a) Postos de Identificação;
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual – Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em
atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia. Para ser Chefe da PC-MG, deverá o
Delegado possuir, no mínimo, 20 anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação daque-
les inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos termos da legislação federal.
Dada a importância da função desempenhada, o Chefe da PC-MG tem prerrogativas, van-
tagens e padrão remuneratório do cargo de Secretário de Estado.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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EXERCÍCIOS
001. (FUMARC/ANA POL/PC-MG/PC-MG/DIREITO/2013) NÃO se inclui na competência pri-
vativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais:
a) atividade de medicina legal e criminalística.
b) processamento e arquivo de identificação civil e criminal.
c) registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.
d) garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e das entidades públicas estadu-
ais em geral.
002. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG trata-se de um órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justi-
ça e à defesa das instituições democráticas.
003. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A preservação das instituições políticas e jurídicas é uma das funções da Polícia Civil de Mi-
nas Gerais.
004. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG possui assegurada para si, apenas, a autonomia administrativa. A autonomia finan-
ceira, em sentido diverso, não é assegurada, haja vista que a elaboração das propostas orça-
mentárias são feitas pelo Poder Executivo.
005. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, constitucio-
nalmente previstos, são os que regem a PC-MG.
006. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e produz, em articulação com o
sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e culturais
que se revelam no fenômeno criminal.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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007. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O exercício da investigação criminal tem início com a ocorrência de ato ou fato passível de ca-
racterizar infração penal e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou
com o exaurimento das possibilidades investigativa.
008. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal consiste, basicamente, no auxílio ao sistema de justiça criminal para
a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza re-
gulamentar.
009. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, assim como sua equipe, tem a
faculdade de comparecer ao local do crime e praticar as diligências para apuração da au-
toria, materialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros pro-
cedimentos.
010. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de carreira, nos
limites de suas circunscrições.
011. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O hino, o brasão, a logomarca, a bandeira, o distintivo e o selo são símbolos institucionais da
Polícia Civil de Minas Gerais.
012. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e valida-
de em todo o território nacional.
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013. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
À PC-MG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira e
organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado,
das infrações penais e dos atos infracionais, incluindo os militares.
014. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG subordina-se diretamente ao Secretário de Segurança Pública, e integra, para fins
operacionais, o Sistema de Defesa Social.
015. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Como exemplo de atribuições estabelecidas para a PC-MG, temos a de representar ao Poder
Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas cautelares pessoais
e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo e intercep-
tação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao
exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de infrações
penais e de atos infracionais.
016. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
As funções constitucionais da PC-MG podem, nos casos previstos em lei, ser delegadas.
017. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Chefia da PC-MG, assim como a respectiva Chefia Adjunta, são exemplos de Unidades Ad-
ministrativas da Polícia Civil.
018. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
De acordo com a estrutura, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais é um órgão de Admi-
nistração da PC-MG.
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019. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em ativi-
dade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 15 anos de
efetivo serviço policial.
020. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG tem prerrogativas, vantagens e padrão remuneratório do cargo de Governa-
dor de Estado.
021. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será substituído, automaticamente, em seus afastamentos ou impedimen-
tos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.
022. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal cuja
sanção cominada seja de reclusão.
023. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Conselho Superior da PC-MG apresenta, em sua estrutura, a seguinte composição: Órgão
Especial, Câmara Disciplinar e Câmara de Planejamento e Orçamento.
024. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O órgão que tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servido-
res da PC-MG é a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.
025. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
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LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi
026. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A gestão de inteligência de segurança pública é definida como o conjunto de atividades que
objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à segurança pública e
produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar, coibir e
reprimir infrações de qualquer natureza, inclusive as militares.
027. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar, controlar
e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal no Estado é
uma das competências da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
028. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica será dirigida, alternadamente, por Médico-
-Legista ou Perito Criminal que esteja em atividade e no último nível da carreira, exigidos, no
mínimo, 20 anos de efetivo exercício.
029. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Coordenar e executar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a
administração financeira, gerir os recursos materiais e a administração de pessoal são finali-
dades da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
030. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os servidores da PC-MG não poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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GABARITO
1. d
2. C
3. C
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. E
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. C
23. C
24. E
25. C
26. E
27. C
28. E
29. C
30. E
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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GABARITO COMENTADO
001. (FUMARC/ANA POL/PC-MG/PC-MG/DIREITO/2013) NÃO se inclui na competência pri-
vativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais:
a) atividade de medicina legal e criminalística.
b) processamento e arquivo de identificação civil e criminal.
c) registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.
d) garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e das entidades públicas estadu-
ais em geral.
002. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG trata-se de um órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justi-
ça e à defesa das instituições democráticas.
A questão apresenta, de forma correta, a definição acerca da Polícia Civil de Minas Gerais.
Art. 2º A PCMG, órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justiça e à defesa
das instituições democráticas, fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos di-
reitos e garantias fundamentais, tem por objetivo, no território do Estado, em conformidade com o
art. 136 da Constituição do Estado, dentre outros, o exercício das funções de (...)
Certo.
003. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A preservação das instituições políticas e jurídicas é uma das funções da Polícia Civil de Mi-
nas Gerais.
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Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
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Temos aqui uma das funções que devem ser desempenhadas pela Polícia Civil de Minas Ge-
rais, conforme previsão do artigo 2º da Lei Orgânica.
Art. 2º A PCMG, órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justiça e à defesa
das instituições democráticas, fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos di-
reitos e garantias fundamentais, tem por objetivo, no território do Estado, em conformidade com o
art. 136 da Constituição do Estado, dentre outros, o exercício das funções de:
I – proteção da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
II – preservação da ordem e da segurança públicas;
III – preservação das instituições políticas e jurídicas;
IV – apuração das infrações penais e dos atos infracionais, exercício da polícia judiciária e coopera-
ção com as autoridades judiciárias, civis e militares, em assuntos de segurança interna.
Certo.
004. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG possui assegurada para si, apenas, a autonomia administrativa. A autonomia finan-
ceira, em sentido diverso, não é assegurada, haja vista que a elaboração das propostas orça-
mentárias são feitas pelo Poder Executivo.
De acordo com o artigo 5º, “À PCMG é assegurada autonomia administrativa e financeira, ca-
bendo-lhe, especialmente (...)”.
Errado.
005. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, constitucio-
nalmente previstos, são os que regem a PC-MG.
Assim como afirma a questão, o artigo 3º estabelece que “A PC-MG reger-se-á pelos prin-
cípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e
deve ainda observar, na sua atuação (...)”.
Certo.
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006. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e produz, em articulação com o
sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e culturais
que se revelam no fenômeno criminal.
007. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O exercício da investigação criminal tem início com a ocorrência de ato ou fato passível de ca-
racterizar infração penal e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou
com o exaurimento das possibilidades investigativa.
Ao contrário do que informa a questão, o exercício da investigação criminal tem início com o
conhecimento de ato ou fato passível de caracterizar infração penal (e não com a respectiva
ocorrência) e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou com o exauri-
mento das possibilidades investigativas.
Errado.
008. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal consiste, basicamente, no auxílio ao sistema de justiça criminal para
a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza re-
gulamentar.
Art. 9º A função de polícia judiciária consiste, precipuamente, no auxílio ao sistema de justiça cri-
minal para a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza
regulamentar.
Errado.
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009. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, assim como sua equipe, tem a
faculdade de comparecer ao local do crime e praticar as diligências para apuração da au-
toria, materialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros pro-
cedimentos.
010. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de carreira, nos
limites de suas circunscrições.
De acordo com o artigo 11, “A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Dele-
gados de Polícia de carreira, nos limites de suas circunscrições”.
Certo.
011. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O hino, o brasão, a logomarca, a bandeira, o distintivo e o selo são símbolos institucionais da
Polícia Civil de Minas Gerais.
O selo não está dentre os símbolos da Polícia Civil de Minas Gerais, conforme previsão do
artigo 12:
Art. 12. São símbolos institucionais da PCMG o hino, o brasão, a logomarca, a bandeira e o distintivo.
Errado.
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012. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e valida-
de em todo o território nacional.
Art. 13. Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e vali-
dade em todo o território nacional, cujo modelo será regulamentado em decreto.
Certo.
013. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
À PC-MG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira e
organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado,
das infrações penais e dos atos infracionais, incluindo os militares.
O erro da questão está na parte final, haja vista que a competência da Polícia Civil não alcança
os atos infracionais militares.
Art. 14. À PCMG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira
e organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado, das
infrações penais e dos atos infracionais, exceto os militares.
Errado.
014. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG subordina-se diretamente ao Secretário de Segurança Pública, e integra, para fins
operacionais, o Sistema de Defesa Social.
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015. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Como exemplo de atribuições estabelecidas para a PC-MG, temos a de representar ao Poder
Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas cautelares pessoais
e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo e intercep-
tação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao
exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de infrações
penais e de atos infracionais.
016. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
As funções constitucionais da PC-MG podem, nos casos previstos em lei, ser delegadas.
Em sentido contrário ao que exposto, o Parágrafo Único do artigo 16 estabelece que “as fun-
ções constitucionais da PCMG são indelegáveis e somente podem ser desempenhadas por
ocupantes das carreiras que a integram”.
Errado.
017. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Chefia da PC-MG, assim como a respectiva Chefia Adjunta, são exemplos de Unidades Ad-
ministrativas da Polícia Civil.
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Tanto a Chefia quanto a Chefia Adjunta são classificados como órgãos de Administração Su-
perior, e não como Unidades Administrativas.
018. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
De acordo com a estrutura, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais é um órgão de Admi-
nistração da PC-MG.
O Detran trata-se, conforme afirmado, de um órgão de administração da Polícia Civil de Minas Gerais.
019. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em ativi-
dade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 15 anos de
efetivo serviço policial.
O tempo mínimo de exercício para fins de nomeação como Chefe da PC-MG é de 20 anos, e
não, conforme informado, 15 anos.
Art. 18. Parágrafo único. O Chefe da PCMG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo,
vinte anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação daqueles inelegíveis em razão de atos
ilícitos, nos termos da legislação federal.
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020. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG tem prerrogativas, vantagens e padrão remuneratório do cargo de Governa-
dor de Estado.
De acordo com o artigo 19, “O Chefe da PCMG tem prerrogativas, vantagens e padrão remu-
neratório do cargo de Secretário de Estado”.
Errado.
021. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será substituído, automaticamente, em seus afastamentos ou impedimen-
tos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.
Nos termos da Lei Orgânica, compete ao Chefe Adjunto a substituição do Chefe da PC-MG em
seus afastamentos e impedimentos eventuais.
Certo.
022. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal cuja
sanção cominada seja de reclusão.
A questão está correta, nos termos do artigo 21 da Lei Orgânica, de seguinte redação:
Art. 21. O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal
cuja sanção cominada seja de reclusão, observado o disposto no § 1º do art. 21 da Constituição do
Estado.
Certo.
023. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Conselho Superior da PC-MG apresenta, em sua estrutura, a seguinte composição: Órgão
Especial, Câmara Disciplinar e Câmara de Planejamento e Orçamento.
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De acordo com o artigo 24, o Conselho Superior da PCMG é órgão da administração superior
da PCMG, que tem a função de assessorar e auxiliar a Chefia da PCMG, e possui a seguinte
estrutura:
I – Órgão Especial;
II – Câmara Disciplinar;
III – Câmara de Planejamento e Orçamento.
Certo.
024. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O órgão que tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servido-
res da PC-MG é a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.
Art. 36. A Academia de Polícia Civil tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-
-científico dos servidores da PCMG, competindo-lhe (...)
Errado.
025. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG, órgão executivo de trânsito do Es-
tado, tem por finalidade dirigir as atividades e serviços relativos ao registro e ao licenciamento
de veículo automotor e à habilitação de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.
A questão apresenta as finalidades atribuídas pela Lei Orgânica ao DETRAN, conforme previ-
são do artigo 37:
Art. 37. O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG -, órgão executivo de trânsito
do Estado, tem por finalidade dirigir as atividades e serviços relativos ao registro e ao licenciamen-
to de veículo automotor e à habilitação de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro,
competindo-lhe (...)
Certo.
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026. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A gestão de inteligência de segurança pública é definida como o conjunto de atividades que
objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à segurança pública e
produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar, coibir e
reprimir infrações de qualquer natureza, inclusive as militares.
Art. 40. Para os efeitos desta lei, considera-se gestão de inteligência de segurança pública o con-
junto de atividades que objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à
segurança pública e produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir,
neutralizar, coibir e reprimir infrações de qualquer natureza, exceto as militares.
Errado.
027. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar, controlar
e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal no Estado é
uma das competências da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
028. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
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De acordo com o §1º do artigo 41, “a Superintendência de Polícia Técnico-Científica será di-
rigida, alternadamente, por Médico-Legista ou Perito Criminal que esteja em atividade e no
último nível da carreira, exigidos, no mínimo, quinze anos de efetivo exercício”.
Sendo assim, o tempo mínimo exigido é de 15 anos de efetivo exercício, e não 20, como infor-
ma a questão.
Errado.
029. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Coordenar e executar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a
administração financeira, gerir os recursos materiais e a administração de pessoal são finali-
dades da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
Devemos, para responder à questão, fazer uso do artigo 44 da Lei Orgânica, que apresenta a
seguinte redação:
Art. 44. A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças tem por finalidade coordenar e exe-
cutar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a administração financeira,
gerir os recursos materiais e a administração de pessoal, competindo-lhe (...)
Certo.
030. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os servidores da PC-MG não poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial.
Ao contrário do que informa a questão, o §2º do artigo 36 determina que “os servidores da
PC-MG poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial”.
Errado.
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Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
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