Você está na página 1de 56

LEI ORGÂNICA E

ESTATUTO DOS
POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas
Gerais – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Sumário
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I............................................................ 4
1. Disposições Gerais....................................................................................................................... 4
1.1. Disposições Preliminares. . ....................................................................................................... 4
1.2. Competência............................................................................................................................ 14
2. Organização.................................................................................................................................16
2.1. Estrutura Orgânica.. .................................................................................................................16
2.2. Administração Superior......................................................................................................... 17
2.3. Administração......................................................................................................................... 25
2.4. Unidades Administrativas.................................................................................................... 33
Resumo............................................................................................................................................. 35
Exercícios......................................................................................................................................... 39
Gabarito............................................................................................................................................44
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 45

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 2 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Olá! Tudo bem? Espero que sim!


Na aula de hoje, iniciaremos o estudo da Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Minas
Gerais, assunto que encontra previsão nos artigos da Lei Complementar Estadual 129/2013.
Como praticamente não contamos com questões anteriores relacionadas com esta parte
da Lei Orgânica, utilizaremos, de forma complementar, questões inéditas.
Grande abraço e boa aula!
Diogo

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS –


PARTE I
1. Disposições Gerais
1.1. Disposições Preliminares
A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma que organiza a Polícia Civil do Estado
de Minas Gerais, define sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das
carreiras policiais civis.
Desta forma, a lei orgânica em questão vai muito além da simples estruturação e orga-
nização da Polícia Civil, estabelecendo, ainda, todo o regime jurídico dos servidores que, em
conjunto, integram as diversas carreiras da instituição.

Art. 1º Esta Lei Complementar organiza a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG -, define
sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das carreiras policiais civis.

Para uma correta compreensão acerca da importância do papel da Polícia Civil para a so-
ciedade, devemos, em um primeiro momento, diferenciar as atividades desempenhadas pelas
Polícias Civil e Militar.
De acordo com a Constituição Federal, a segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumida-
de das pessoas e do patrimônio, através de uma série de órgãos. Dentre eles, encontramos a
Polícia Civil e a Polícia Militar.

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos se-
guintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.

Desta forma, chegamos à conclusão que, no âmbito do Estado de Minas Gerais, estes dois ór-
gãos serão os principais responsáveis pelas atividades relacionadas com a segurança pública.
No entanto, ainda que ambos os órgãos sejam classificados como policiais, as atividades
desempenhadas por cada uma das corporações possui objetivos tem finalidade bastante dis-
tinta, dando ensejo à diferenciação entre polícia administrativa e polícia judiciária.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

As diferenças entre as atividades de polícia administrativa e as de polícia judiciária são


bastante exigidas em provas de concurso. Desta forma, conseguimos diferenciar ambas as
atividades, basicamente, por meio de quatro características:
a) As atividades de polícia administrativa incidem sobre bens, sobre direitos ou sobre ati-
vidades, ao passo que a polícia judiciária incide sobre pessoas.

EXEMPLO
Exemplo de atividade decorrente de polícia administrativa é a apreensão de mercadorias ven-
cidas (incidente sobre bens).
Exemplo de atividade decorrente de polícia judiciária é a prisão de um grupo terrorista (inciden-
te sobre pessoas).

b) A polícia administrativa é inerente ao próprio desempenho da função pública, uma vez


que uma das finalidades da administração é garantir o bem-estar da coletividade. Logo, todos
os órgão e entidades pautados pelo regime jurídico de direito público podem, quando no de-
sempenho regular de suas atividades, fazer uso do poder de polícia.
A polícia judiciária, por outro lado, apenas pode ser utilizada por corporações especializa-
das e por profissionais previamente treinados para o seu correto desempenho.

EXEMPLO
A atividade administrativa pode ser desempenhada tanto por um órgão da administração direta
(quando da concessão de uma licença para construção, por exemplo), quando por uma entida-
de da administração indireta de direito público (autarquias e fundações públicas).

c) A polícia administrativa age predominantemente de forma preventiva, uma vez que o


seu exercício possui como fundamento evitar a violação do interesse coletivo. Salienta-se, no
entanto, que é perfeitamente possível a utilização da polícia administrativa em caráter repres-
sivo, com a ressalva de que tal modalidade de exercício é feita em caráter de exceção.

EXEMPLO
Um típico exemplo de atividade preventiva de poder de polícia é a concessão de alvará para
o funcionamento de um estabelecimento comercial. Caso o particular descumpra as normas
legais, poderá o poder público, fazendo uso do poder de polícia em caráter repressivo, interditar
o estabelecimento.

A polícia judiciária, ao contrário, age predominantemente de forma repressiva, uma vez


que é após os acontecimentos (tal como um crime) que ela é provocada. Nada impede, por
exemplo, que a polícia judiciária atue de forma preventiva, situação que ocorre, por exemplo,
com as práticas de policiamento preventivo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

d) Uma última diferenciação se refere às possíveis áreas de atuação dos dois tipos de po-
lícia. Enquanto a polícia administrativa age em relação aos ilícitos administrativos, a polícia
judiciária tem como objetivo combater as práticas de ilícitos penais.
Tais diferenciações podem ser resumidas da seguinte forma:

Polícia administrativa Polícia judiciária

Incide sobre bens, sobre direitos e


Incide apenas sobre pessoas
sobre atividades

É inerente à função administrativa, Apenas pode ser desempenhada


podendo ser desempenhada por por corporações específicas e por
todos os órgãos e entidades regidos profissionais previamente treinados
pelo direito público para tal atividade

Atua predominantemente de forma Atua predominantemente de forma


preventiva, podendo também agir de repressiva, podendo também agir de
forma repressiva forma preventiva

Combate os ilícitos administrativos Combate os ilícitos penais


Com base na diferenciação exposta, bem como nos artigos da Lei Orgânica em estudo,
chega-se à conclusão de que duas das principais atividades desempenhadas pela instituição
são a polícia judiciária e a investigação criminal.
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico, e produz, em articulação
com o sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e
culturais que se revelam no fenômeno criminal.
Neste contexto, o exercício da investigação criminal tem início com o conhecimento de ato
ou fato passível de caracterizar infração penal, e se encerra com a apuração da infração penal
ou ato infracional ou com o exaurimento das possibilidades investigativas, compreendendo:
a) a pesquisa técnico-científica a respeito de autoria, de materialidade, de motivos e de
circunstâncias da infração penal;
b) a articulação ordenada dos atos notariais do inquérito policial e demais procedimentos
de formalização da produção probatória da prática de infração penal;
c) a minimização dos efeitos do delito e o gerenciamento da crise dele decorrente.

A investigação criminal se destina à apuração de infrações penais e de atos infracionais, para


subsidiar a realização da função jurisdicional do Estado, e à adoção de políticas públicas para
a proteção de pessoas e bens para a boa qualidade de vida social.

Com relação à polícia judiciária, esta compreende, basicamente, as seguintes atividades:


a) o exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade, punibilidade e
demais circunstâncias relacionadas à infração penal;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

b) as diligências para a apuração de infrações penais e atos infracionais;


c) a instauração e formalização de inquérito policial, de termo circunstanciado de ocor-
rência e de procedimento para apuração de ato infracional;
d) a definição sobre a autuação da prisão em flagrante e a concessão de fiança;
e) a requisição da apresentação de presos do sistema prisional em órgão ou unidade da
PCMG, para fins de investigação criminal;
f) a representação judicial para a decretação de prisão provisória, de busca e apreensão,
de interceptação de dados e de comunicações, em sistemas de informática e telemática, e
demais medidas processuais previstas na legislação;
g) a presença em local de ocorrência de infração penal, na forma prevista na legislação
processual penal;
h) a elaboração de registros, termos, certidões, atestados e demais atos previstos no Có-
digo de Processo Penal ou em leis específicas.
Assim sendo, a função de polícia judiciária consiste, precipuamente, no auxílio ao sistema
de justiça criminal para a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fis-
calização de natureza regulamentar.

 Obs.: A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de
carreira, nos limites de suas circunscrições.
 No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, com sua equipe, compare-
cerá ao local do crime e praticará as diligências para a apuração da autoria, materialida-
de, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros procedimentos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

De acordo com a Lei Orgânica, a Polícia Civil trata-se de um órgão autônomo, essencial à
segurança pública, à realização da justiça e à defesa das instituições democráticas.
Os órgãos autônomos são aqueles que estão imediatamente abaixo dos órgãos independen-
tes, possuindo autonomia e capacidade de planejamento de suas ações com certa liberdade.
Tais órgãos estão localizados na cúpula da atividade administrativa, possuindo como pe-
culiaridades, ainda, o fato de terem autonomia administrativa, financeira e técnica.

EXEMPLO
Como exemplo de órgãos autônomos, temos os Ministérios, as Secretarias Estaduais e Muni-
cipais e a Polícia Civil. Tais órgãos, ainda que não estejam na cúpula dos respectivos Poderes
da República, estão na cúpula da atividade administrativa realizada por cada um deles.
Assim, no âmbito federal, o Poder Executivo possui como órgão de cúpula o Presidente da
República (órgão independente). Para chefiar toda a atividade administrativa federal, o Presi-
dente nomeia Ministros de Estado, os quais, dentro de suas áreas de atuação, estão na cúpula
da atividade administrativa.

1.1.1. Princípios Expressos

A PC-MG está fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e


garantias fundamentais, tendo por objetivo, no território do Estado, dentre outros, o exercício
das funções de:
a) proteção da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
b) preservação da ordem e da segurança públicas;
c) preservação das instituições políticas e jurídicas;
d) apuração das infrações penais e dos atos infracionais, exercício da polícia judiciária e co-
operação com as autoridades judiciárias, civis e militares, em assuntos de segurança interna.
Assim como acontece com os demais órgãos e entidades da Administração Pública, a PC-MG
é regida, expressamente, pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, morali-
dade, publicidade e eficiência.

Vamos conhecer melhor estes princípios?

1.1.1.1. Princípio da Legalidade

O princípio da legalidade não é uma peculiaridade da atividade administrativa, estando


presente em todo o Estado Democrático de Direito. Tal princípio liga-se, basicamente, à ideia
de que toda e qualquer atividade da Administração Pública deve pautar-se na vontade popular.
E isso é bem simples de entender: Uma vez que se é a população quem escolhe seus repre-
sentantes através do voto, presume-se que ela, a população, é quem atua, ainda que indireta-
mente, através da manifestação de seus representantes.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

E, como se sabe, toda e qualquer norma jurídica que inove o ordenamento deve ter a par-
ticipação dos representantes populares. Indiretamente, portanto, quem está editando leis e
inovando o ordenamento pátrio é a própria população. Nesse sentido se posiciona o autor
Hely Lopes Meirelles:

As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública, e seus preceitos não podem ser des-
cumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e destinatários, uma
vez que contêm verdadeiros poderes-deveres, irrelegáveis pelos agentes públicos.

O conceito da Legalidade é o de que a Administração Pública só pode fazer aquilo que


estiver previsto em lei.
Percebam que este conceito é o oposto do que é aplicado à iniciativa privada, ou seja,
enquanto aos particulares é permitido fazer tudo aquilo que não esteja proibido em lei, à admi-
nistração apenas é permitido fazer o que esta determinar ou autorizar.

Este conceito de legalidade, no entanto, não está restrito às leis propriamente ditas, de for-
ma que a doutrina majoritária chega a mencionar o termo “bloco de legalidade” para se referir
a todos os diplomas que devem ser observados na atividade administrativa.
Desta relação de diplomas normativos é que se origina o termo Juridicidade, conceito mais am-
plo que o de legalidade. Segundo a Juridicidade, a atuação da Administração não fica restrita à obe-
diência das leis em sentido estrito, compreendendo também um “bloco de legalidade” formado por
diplomas que vão desde a Constituição Federal até os Princípios Gerais do Direito e os Costumes.

Juridicidade Bloco de Legalidade

Constituição Federal, Constituições


A Administração Pública deve Estaduais, Medidas Provisórias,
obedecer a diversos diplomas Princípios Gerais do Direito,
Costumes, demais Atos Normativos

1.1.1.2. Impessoalidade

O princípio da Impessoalidade pode ser entendido como aquele que determina que a atua-
ção da Administração Pública seja, a um mesmo momento, transparente, sem favorecimentos
para os agentes públicos e com o claro objetivo de alcançar a finalidade pública.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Percebe-se, desta forma, que a Impessoalidade pode ser analisada sob três importan-
tes aspectos:

Decorre da impessoalidade, por exemplo, a previsão de que a publicidade dos atos, pro-
gramas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, infor-
mativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Trata-se de aspecto de fácil compreensão e que está intimamente ligado com a teoria do
órgão, por meio da qual o agente público, no desempenho de suas atividades, não o faz com
base na sua vontade, mas sim tomando como referência a vontade da administração.

EXEMPLO
Durante o exercício de seu mandato, o prefeito Impessoal da Silva realizou diversas reformas,
construções e beneficiamentos em diversos pontos da cidade. Em todas as realizações, colo-
cou uma placa com a seguinte informação: “Obras realizadas pelo prefeito Impessoal da Silva”.
Está correta a atuação do prefeito?
De forma alguma! Para que o prefeito não descumpra o princípio da Impessoalidade, todas as
placas não devem fazer menção ao nome ou à imagem do prefeito, delas podendo constar, por
consequência, que as realizações foram feitas pela administração municipal.
Um exemplo de placa informativa que não ofenderia a Impessoalidade seria: “Obras realizadas
pela Prefeitura do Município X”.

1.1.1.3. Moralidade

A primeira informação que temos que saber é que a Moral Administrativa difere em muitos
aspectos da moral comum.
Enquanto a Moralidade Administrativa está ligada à ideia de boa ou má administração e
aos preceitos éticos da probidade, decoro e boa-fé, a moral comum está baseada unicamente
na crença entre o bem e o mal.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Dessa forma, nota-se que a Moral Administrativa é um conceito bem mais amplo que o da
moral comum.
E justamente por ser um conceito amplo é que surgem as principais dúvidas pertinentes
a este princípio: Seria ele de caráter subjetivo ou objetivo? Em caso de desrespeito, teríamos
anulação ou revogação?
Nos dias atuais, já está pacificado na doutrina que o princípio da moralidade, ainda que
dotado de certo grau de subjetivismo (pois certas situações podem depender do julgamento
de cada administrador, que terá uma opinião sobre o ato ser ou não contrário à moralidade), o
princípio é de caráter objetivo.

1.1.1.4. Publicidade

O princípio da publicidade, de acordo com José dos Santos Carvalho Filho, pode ser assim
conceituado:

Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação possível entre os
administrados, e isso porque constitui fundamento do princípio propiciar-lhes a possibilidade de
controlar a legitimidade da conduta dos agentes administrativos. Só com a transparência dessa
conduta é que poderão os indivíduos aquilatar a legalidade ou não dos atos e o grau de eficiência
de que se revestem.

Do conceito apresentado, percebe-se que dois são os sentidos em que a publicidade pode
ser compreendida:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

a) Como a necessidade de que todos os atos administrativos sejam publicados para que
possam produzir seus efeitos: Nesse sentido, importante destacar que a publicidade está re-
lacionada como a eficácia do ato administrativo, ou seja, os atos administrativos só podem
produzir efeitos perante terceiros depois de serem devidamente publicados no meio oficial.
b) Como a necessidade de transparência, por parte da Administração Pública, no exer-
cício de suas funções: Aqui estamos falando de um assunto muito abordado pela mídia nos
últimos anos: a transparência no acesso à informação, por parte dos usuários, de dados pro-
duzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública.

1.1.1.5. Eficiência

Basicamente, a eficiência pode ser entendida como “fazer mais com menos”. É, de acordo
com esta análise, a obrigatoriedade dos agentes públicos pautarem suas atuações de acordo
com padrões de economicidade.
No entanto, importante salientar que o Poder Público, ao contrário do que acontece com a
iniciativa privada, nem sempre deve pautar suas escolhas tomando como base os gastos pú-
blicos realizados. Como é sabido, a finalidade primordial da Administração Pública é garantir
o bem estar da coletividade.
Logo, diante de duas situações apresentadas, e considerando que uma delas revela-se
mais econômica e a outra atende de melhor forma aos interesses coletivos, deve o Poder Pú-
blico optar pela segunda alternativa.

EXEMPLO
Caso seja realizado o procedimento licitatório para a prestação de serviço público à população,
será declarado vencedor, via de regra, o licitante que apresentar a proposta de melhor valor.
Nestas situações, a administração está agindo com economicidade e eficiência, evitando des-
perdícios de recursos públicos.
No entanto, em determinadas situações, a Lei das Licitações estabelece margem de preferên-
cia para os produtos manufaturados e para os serviços nacionais resultantes de desenvolvi-
mento e inovação tecnológica realizados no país. Nestas situações, o que está sendo levado
em consideração é o interesse coletivo, uma vez que toda a população resulta beneficiada com
o desenvolvimento, por exemplo, de serviços que inovem a tecnologia do país.

Para entendermos a lógica da eficiência, precisamos compreender que a década de 90 era


altamente pautada por uma Administração Burocrática, onde a maioria dos controles era feita
sobre as atividades meio e as atividades prestadas pelo Estado, por consequência, acabavam
sendo morosas e pouco dotadas de efetividade.
Com a Reforma Administrativa, tivemos grandes avanços em relação à Administração Pú-
blica: os controles passaram a ser nas atividades finalísticas da Administração e foram in-
corporadas ao Serviço Público diversas práticas gerencias de entidades da iniciativa privada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Assim, se antes o controle era pautado apenas pela legalidade (Administração Burocráti-
ca), agora o controle é feito, também, pela eficiência (Administração Gerencial), o que possibi-
lita uma maior satisfação, por parte dos usuários, na prestação de serviços públicos.
Deverá a PC-MG observar, na sua atuação, uma série de diretrizes, conforme se observa da
análise do artigo 3º, de seguinte redação:

Art. 3º A PCMG reger-se-á pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralida-


de, publicidade e eficiência e deve ainda observar, na sua atuação:
I – a promoção dos direitos humanos;
II – a participação e interação comunitária;
III – a mediação de conflitos;
IV – o uso proporcional da força;
V – o atendimento ao público com presteza, probidade, urbanidade, atenção, interesse, respeito,
discrição, moderação e objetividade;
VI – a hierarquia e a disciplina;
VII – a transparência e a sujeição a mecanismos de controle interno e externo, na forma da lei;
VIII – a integração com órgãos de segurança pública do Sistema de Defesa Social.

Importante mencionar que, além dos princípios constitucionalmente previstos, orientam


a investigação criminal e o exercício das funções de polícia judiciária, a indisponibilidade do
interesse público, a finalidade pública, a proporcionalidade, a obrigatoriedade de atuação, a
autoridade, a oficialidade, o sigilo e a imparcialidade, devendo ser observado, ainda:
a) a investidura em cargo de carreira policial civil;
b) a inevitabilidade da atuação policial civil;
c) a inafastabilidade da prestação do serviço policial civil;
d) a indeclinabilidade do dever de apurar infrações criminais;
e) a indelegabilidade da atribuição funcional do policial civil;
f) a indivisibilidade da investigação criminal;
g) a interdisciplinaridade da investigação criminal;
h) a uniformidade de procedimentos policiais;
i) a busca da eficiência na investigação criminal e a repressão das infrações penais e dos
atos infracionais.

1.1.2. Autonomia da Polícia Civil

De acordo com o texto da Lei Orgânica, é assegurada à Polícia Civil de Minas Gerais a au-
tonomia administrativa e financeira.
A autonomia administrativa, como o próprio nome sugere, confere à PC-MG a possibilida-
de de praticar todos os atos administrativos necessários para que a atividade administrativa
interna (atividade-meio) transcorra de forma correta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

A autonomia administrativa está relacionada com a organização interna da instituição,


com a aquisição de materiais, com a realização de licitações, com a organização de concursos
públicos para a admissão de pessoal e, dentre tantas outras atividades, com a estruturação
dos cargos e funções.
A autonomia financeira, por sua vez, consiste na possibilidade da Polícia Civil elaborar sua pró-
pria proposta orçamentária (desde que observados os limites legais) e aplicar e gerir tais recursos.
Como decorrência de ambas as autonomias, a norma elenca, em seu artigo 5º, uma série
de medidas que podem ser aplicadas, sendo elas:

Art. 5º À PCMG é assegurada autonomia administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente:


I – elaborar a sua programação financeira anual e acompanhar e avaliar sua implantação, segundo
as dotações consignadas no orçamento do Estado;
II – executar contabilidade própria;
III – adquirir materiais, viaturas e equipamentos específicos.
Parágrafo único. As atividades de planejamento e orçamento e de administração financeira e conta-
bilidade subordinam-se administrativamente ao Chefe da PCMG e tecnicamente às Secretarias de
Estado de Planejamento e Gestão e de Fazenda, respectivamente.

1.1.3. Demais Previsões

Ainda no âmbito das disposições preliminares, dois artigos do texto da Lei Orgânica mere-
cem destaque, uma vez que relacionados com os símbolos institucionais da PC-MG e com a
identificação dos policiais civis.

Art. 12. São símbolos institucionais da PCMG o hino, o brasão, a logomarca, a bandeira e o distintivo.
Art. 13. Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e
validade em todo o território nacional, cujo modelo será regulamentado em decreto.

1.2. Competência
A Polícia Civil de Minas Gerais trata-se, como já mencionado, de um órgão permanente do
Poder Público.
Tal órgão, por sua vez, será dirigido por Delegado de Polícia de carreira e organizado de
acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Incumbem à PC-MG, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária


e a apuração, no território do Estado, das infrações penais e dos atos infracionais, exceto os
militares.

Obs.: Importante destacar que são atividades privativas da PC-MG:


 a) a polícia técnico-científica;
 b) o processamento e arquivo de identificação civil e criminal;
 c) o registro e licenciamento de veículo automotor;
 d) a habilitação de condutor.

Mas e quais seriam as competências da Polícia Civil de Minas Gerais?

A resposta nos é dada pelo artigo 16, que apresenta a seguinte redação:

Art. 16. À PCMG compete:


I – planejar, coordenar, dirigir e executar, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração, no território do Estado, das infrações penais, exceto as militares;
II – preservar locais de crime com cenários e bens, apreender objetos, colher provas, intimar, ouvir
e acarear pessoas, requisitar e realizar exames periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas e
coisas e praticar os demais atos necessários à adequada apuração das infrações penais e dos atos
infracionais, na forma da legislação processual penal;
III – representar ao Poder Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas
cautelares pessoais e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de
sigilo e interceptação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação
criminal e ao exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de
infrações penais e de atos infracionais;
IV – organizar, cumprir e fazer cumprir os mandados judiciais de prisão e de busca domiciliar;
V – cumprir as requisições do Poder Judiciário e do Ministério Público;
VI – realizar correições e inspeções, em caráter permanente ou extraordinário, em atividades e em
repartições em que atue, bem como responsabilizar-se pelos procedimentos disciplinares destina-
dos a apurar eventual prática de infrações atribuídas a seus servidores;
VII – formalizar o inquérito policial, o termo circunstanciado de ocorrência e o procedimento para
apuração de ato infracional;
VIII – exercer o controle e a fiscalização de suas armas e munições, de explosivos, fogos de artifício
e demais produtos controlados, observada a legislação federal específica;
IX – exercer o registro de controle policial, especialmente no que tange a estabelecimentos de hos-
pedagem, diversões públicas, comercialização de produtos controlados e o prévio aviso relativo à
realização de reuniões e eventos sociais e políticos em ambientes públicos, nos termos do inciso
XVI do art. 5º da Constituição da República;
X – desenvolver atividades de ensino, extensão e pesquisa, em caráter permanente, objetivando o
aprimoramento de suas competências institucionais;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi
XI – organizar e executar as atividades de registro, controle e licenciamento de veículos automo-
tores, a formação e habilitação de condutores, o serviço de estatística, a educação de trânsito e o
julgamento de recursos administrativos;
XII – cooperar com os órgãos municipais, estaduais e federais de segurança pública, em assuntos
relacionados com as atividades de sua competência;
XIII – promover interações para uso dos bancos de dados disponíveis com os órgãos públicos mu-
nicipais, estaduais e federais, bem como para uso de bancos de dados disponíveis com a iniciativa
privada, observado o disposto nos incisos X e XII do art. 5º da Constituição da República;
XIV – organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal, bem como gerir o acervo e o
banco de dados correspondentes, inclusive para as atividades de perícia criminal;
XV – promover o recrutamento, seleção, formação, aperfeiçoamento e o desenvolvimento profissio-
nal e cultural de seus servidores;
XVI – organizar e realizar ações de inteligência, bem como participar de sistemas integrados de
informações de órgãos públicos municipais, estaduais, federais e de entidades privadas;
XVII – organizar estatísticas criminais e realizar análise criminal;
XVIII – promover outras políticas de segurança pública e defesa social, nos limites de sua compe-
tência.
Parágrafo único. As funções constitucionais da PCMG são indelegáveis e somente podem ser de-
sempenhadas por ocupantes das carreiras que a integram.

Da lista de competências relacionadas, observa-se que temos tanto situações relaciona-


das com a atividade fim da PC-MG quanto atividades relacionadas com a organização e fun-
cionamento do órgão, ou seja, atividades-meio.
Deve ser destacado que a PC-MG subordina-se diretamente ao Governador do Estado,
integrando, para fins operacionais, o Sistema de Defesa Social.

2. Organização
2.1. Estrutura Orgânica
No título destinado à organização da PC-MG, a lei orgânica elenca uma lista de órgãos que,
em conjunto, formam a Polícia Civil como um todo.
Nesta parte da matéria, os artigos da norma em estudo se limitam, basicamente, ao conhe-
cimento dos órgãos que fazem parte da estrutura administrativa e das respectivas competên-
cias atribuídas a cada um dos órgãos.
Desta forma, os órgãos que fazem parte da PC-MG podem ser divididos em três diferentes
categorias, a saber:
a) Administração Superior
b) Administração
c) Unidades Administrativas

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

a) Chefia da PCMG;
Administração b) Chefia Adjunta da PCMG;
Superior c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil;

a) Gabinete da Chefia da PCMG;


b) Academia de Polícia Civil;
c) Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
Administração d) Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária;
e) Superintendência de Informações e Inteligência Policial;
f) Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
g) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito – Ciretrans;
a.2) Delegacias de Polícia Civil;
b) Divisões Especializadas:
b.1) Delegacias Especializadas;
III – Instituto de Criminalística;
Unidades
IV – Instituto Médico-Legal;
Administrativas
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e Seções
Técnicas Regionais de Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
a) Postos de Identificação;
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual – Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
Nas provas que exigem o conhecimento da Lei Orgânica, é bastante comum, na parte rela-
cionada com a organização e estrutura, que as questões sejam literais, exigindo, quase sem-
pre, o conhecimento de artigos relacionados com a composição ou com as competências de
cada um dos órgãos.
Assim, para otimizar a preparação, será apresentado, inicialmente, as características ge-
rais de cada um dos órgãos. Posteriormente, serão elencadas as respectivas competências.
Todos prontos? Vamos lá...

2.2. Administração Superior


2.2.1. Chefia da PCMG

A chefia da PC-MG será exercida, de acordo com o artigo 18, pelo Chefe da Polícia Civil de
Minas Gerais.
O Chefe da PC-MG, por sua vez, será nomeado pelo Governador do Estado dentre os inte-
grantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Para ser Chefe da PC-MG, no entanto, deverá o Delegado possuir, no mínimo, 20 anos de
efetivo serviço policial, vedada a nomeação daqueles inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos
termos da legislação federal.
Dada a importância da função desempenhada, o Chefe da PC-MG tem prerrogativas, van-
tagens e padrão remuneratório do cargo de Secretário de Estado.
Como regra geral, o Chefe da PC-MG será substituído, nos seus afastamentos ou impedi-
mentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.
No entanto, quando o Chefe Adjunto estiver, igualmente, afastado ou impedido, a substitui-
ção das funções de Chefe da PC-MG será feita de acordo com a seguinte ordem:
a) Corregedor-Geral de Polícia Civil;
b) Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
c) Chefe de Gabinete da PCMG;
d) Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
e) Diretor da Academia de Polícia Civil;
f) Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
g) Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
h) Delegado Assistente da Chefia da PCMG.

No que se refere às competências, as seguintes atribuições são elencadas para o Chefe da


Polícia Civil Estadual:
a) exercer a direção superior, o planejamento estratégico e a administração geral da PCMG,
por meio da coordenação, do controle e da fiscalização das funções policiais civis e da obser-
vância do disposto nesta Lei Complementar;
b) presidir o Conselho Superior da PCMG e integrar o Conselho de Defesa Social;
c) propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover, mediante delegação,
os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem como deferir o compromisso de posse aos
servidores da PCMG;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

d) promover a movimentação de servidores, proporcionando equilíbrio entre os órgãos e


unidades da PCMG, observado o quadro de distribuição de pessoal, nos termos de regulamento;
e) autorizar servidores da PCMG a afastar-se, em serviço, do Estado, sem sair do País,
observado o disposto no art. 68;
f) determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicar sanções dis-
ciplinares;
g) decidir, em último grau de recurso, sobre a instauração de inquérito policial e de outros
procedimentos formais;
h) decidir sobre a situação funcional e administrativa dos policiais civis, bem como editar
atos de promoção, exceto se esta for por ato de bravura ou para o último nível da carreira;
i) suspender o porte de arma de policial civil, por recomendação médica ou como medida
cautelar em processo administrativo disciplinar, assegurado o contraditório e a ampla defesa;
j) editar resoluções e demais atos normativos para a consecução das funções de compe-
tência da PCMG, observada a legislação pertinente;
k) designar, em cada departamento da PCMG, o respectivo coordenador entre os chefes
das Seções Técnicas Regionais de Criminalística, o qual se reportará ao Chefe de Divisão de
Perícia do Interior;
l) decidir sobre remoção por conveniência da disciplina de policial civil, na forma desta Lei
Complementar;
m) promover a motivação do ato de remoção ex-ofício de policial civil no interesse do
serviço, comprovada a necessidade.

 Obs.: O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal
cuja sanção cominada seja de reclusão. Em caso de afastamento, assumirá a chefia o
Chefe Adjunto da PC-MG.

2.2.2. Chefia Adjunta da PCMG

O Chefe Adjunto da PC-MG será escolhido pelo Chefe da PC-MG dentre os integrantes, em
atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 20 anos
de efetivo serviço policial.
Após a escolha, caberá ao Governador do Estado realizar a respectiva nomeação.
Uma vez em exercício, o Chefe Adjunto, que terá as prerrogativas, vantagens e padrão re-
muneratório do cargo de Secretário de Estado Adjunto, exercerá a função de auxiliar o Chefe
da PC-MG no exercício de suas atribuições, competindo-lhe, ainda, as seguintes atribuições:
a) substituir o Chefe da PC-MG em suas ausências, férias, afastamentos e impedimentos
eventuais;
b) cooperar com o exercício das funções do Chefe da PC-MG, acompanhar a execução de
atividades por órgãos e unidades da PC-MG, requisitar informações e determinar ações de
interesse do serviço policial civil;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

c) participar, como membro, das reuniões do Conselho Superior da PC-MG;


d) exercer atribuições que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da PC-MG.

Vamos diferenciar as importantes características do Chefe e do Chefe Adjunto da PC-MG?

Chefe Adjunto da PC-MG


Chefe da PC-MG

Escolhido pelo Chefe da PC-MG


Nomeado pelo Governador do
e nomeado pelo Governador de
Estado dentre integrantes, em
Estado dentre integrantes, em
atividade, do nível final da carreira de
atividade, do nível final da carreira de
Delegado de Polícia que possuam, no
Delegado de Polícia que possuam, no
mínimo, vinte anos de efetivo serviço
mínimo, vinte anos de efetivo serviço
policial.
policial.

Possui prerrogativas, vantagens e Possui prerrogativas, vantagens e


padrão remuneratório do cargo de padrão remuneratório do cargo de
Secretário de Estado. Secretário de Estado Adjunto.

2.2.3. Conselho Superior da PC-MG

O Conselho Superior da PC-MG trata-se do órgão da administração superior que tem a fun-
ção de assessorar e auxiliar a Chefia, possuindo a seguintes composição:
I – o Chefe da PC-MG, que o presidirá;
II – o Chefe Adjunto da PC-MG;
III – o Corregedor-Geral de Polícia Civil;
IV – o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
V – o Chefe de Gabinete da PC-MG;
VI – o Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
VII – o Diretor da Academia de Polícia Civil;
VIII – o Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
IX – o Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
X – o Delegado Assistente da Chefia da PC-MG;
XI – o Superintendente de Polícia Técnico-Científica;
XII – o Inspetor-Geral de Escrivães de Polícia;
XIII – o Inspetor-Geral de Investigadores de Polícia.
Em sintonia com o princípio da continuidade dos serviços públicos, o Presidente do Con-
selho Superior será substituído, nas suas ausências, férias, afastamentos ou impedimentos
eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Em caso de impedimento do Chefe Adjunto, a ordem de substituição é a mesma utilizada


para o cargo de Chefe, a saber:
a) Corregedor-Geral de Polícia Civil;
b) Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
c) Chefe de Gabinete da PCMG;
d) Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
e) Diretor da Academia de Polícia Civil;
f) Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
g) Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
h) Delegado Assistente da Chefia da PCMG.
Com relação às competências do Conselho Superior, temos que fazer uso, para conheci-
mento, das disposições do artigo 26, de seguinte redação:

Art. 26. Ao Conselho Superior da PCMG compete:


I – conhecer, fomentar e manifestar-se sobre propostas de programas, projetos e ações da PCMG;
II – deliberar sobre o planejamento estratégico e subsidiar a proposta orçamentária anual da PCMG;
III – examinar ou elaborar atos normativos pertinentes ao serviço policial civil;
IV – deliberar sobre a localização de unidades da PCMG e sobre o quadro de distribuição de pessoal
da PCMG;
V – estudar e propor inovações visando à eficiência da atividade policial civil;
VI – propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil, por conveniência da disciplina
ou no interesse do serviço policial;
VII – pronunciar-se sobre atribuições e conduta funcional de servidores da PCMG;
VIII – deliberar sobre promoção de policial civil, nos termos do regulamento do respectivo plano de
carreira;
IX – outorgar a Medalha do Mérito Policial Civil Delegado Luiz Soares de Souza Rocha, criada pela
Lei n. 7.920, de 8 de janeiro de 1981, e demais condecorações e distinções honoríficas;
X – deliberar, atendida a necessidade do serviço, sobre o afastamento remunerado de servidores da
PCMG para frequentar curso ou estudos, no País ou no exterior, observado o interesse da instituição
e o disposto no art. 68;
XI – examinar e subsidiar a formulação da proposta orçamentária da PCMG, propor a priorização de
programas, projetos e ações da PCMG e acompanhar a execução do orçamento da PCMG.

Uma das principais peculiaridades do Conselho Superior é o fato de tal órgão, ao contrá-
rio do que ocorre com os demais, ter, em sua estrutura, a composição de três outros órgãos,
sendo eles:
a) Órgão Especial;
b) Câmara Disciplinar;
c) Câmara de Planejamento e Orçamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

O Órgão Especial é composto exclusivamente por Delegados-Gerais


de Polícia titulares dos órgãos que fazem parte do Conselho Superior
e pelo Delegado Assistente da Chefia da PCMG.
No âmbito das competências, compete ao Órgão Especial as
seguintes atribuições:
a) pronunciar-se, por determinação do Chefe da PC-MG, sobre
recurso contra decisão que negar a instauração de inquérito policial
b) pronunciar-se, por determinação do Chefe da PC-MG,
sobre recurso contra ato de Delegado-Geral de Polícia ou de
órgão de administração da PCMG que avocou, excepcional e
fundamentadamente, inquéritos policiais ou outros procedimentos
formais
Órgão c) pronunciar-se, por determinação do Chefe da PC-MG, nas
Especial; seguintes situações de competência do Conselho Superior, quando
relacionadas com a carreira de Delegado de Polícia:
1) propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil, por
conveniência da disciplina ou no interesse do serviço policial;
2) pronunciar-se sobre atribuições e conduta funcional de servidores
da PCMG;
3) deliberar sobre promoção de policial civil, nos termos do
regulamento do respectivo plano de carreira;
4) outorgar a Medalha do Mérito Policial Civil Delegado Luiz Soares de
Souza Rocha, e demais condecorações e distinções honoríficas;
5) deliberar, atendida a necessidade do serviço, sobre o afastamento
remunerado de servidores da PCMG para frequentar curso ou
estudos, no País ou no exterior, observado o interesse da instituição;

A Câmara Disciplinar será presidida pelo Chefe Adjunto da PC-MG, e


integrada pelos membros do Conselho Superior da PC-MG titulares
de unidades, à exceção do Chefe da PC-MG.
A Câmara Disciplinar julgará os recursos contra atos emanados do
Corregedor-Geral de Polícia Civil, competindo-lhe:
a) recomendar ao Corregedor-Geral de Polícia Civil a instauração de
procedimento administrativo disciplinar contra servidor da PCMG e a
realização de inspeções e correições em órgãos e unidades da PCMG,
Câmara
sem prejuízo das competências do Chefe da PCMG e do Corregedor-
Disciplinar
Geral de Polícia Civil;
b) propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil,
por conveniência da disciplina, por maioria simples dos membros
do Conselho Superior da PCMG, mediante trâmite de sindicância ou
processo disciplinar e solicitação fundamentada do Corregedor-Geral
de Polícia Civil;
c) conhecer e julgar recurso contra decisão em procedimento
administrativo disciplinar.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

A Câmara de Planejamento e Orçamento será composta na forma


definida em regimento, tendo por competências:
Câmara de
a) examinar e subsidiar a formulação da proposta orçamentária da
Planejamento
PC-MG;
e Orçamento
b) propor a priorização de programas, projetos e ações da PCMG;
c) acompanhar a execução do orçamento da PC-MG.

2.2.4. Corregedoria-Geral de Polícia Civil

Com relação à Corregedoria Geral de Polícia Civil, não há maiores dificuldades, sendo este
órgão o responsável pela orientação, fiscalização e realização de correições das atividades
funcionais e de conduta de servidores da PC-MG.
Assim sendo, as seguintes competências são elencadas para a Corregedoria Geral da Po-
lícia Civil:
I – praticar atos de correição, promover o controle de qualidade dos serviços e zelar pela
correta execução das funções de competência da PCMG;
II – realizar e determinar correições e inspeções, de caráter geral ou parcial, ordinário ou
extraordinário, nas atividades de competência da PCMG;
III – determinar a instauração de processo administrativo disciplinar, bem como concluir
e decidir sobre o mesmo, instaurar sindicância, inquérito policial, termos circunstanciados
de ocorrência e outros procedimentos para apurar transgressões disciplinares e infrações
penais imputadas a servidores da PCMG;
IV – atuar, preventiva e repressivamente, em face às infrações penais e disciplinares atri-
buídas aos policiais civis e servidores da PCMG, bem como em requisições e solicitações dos
órgãos e entidades de controle interno e externo;
V – assumir, motivadamente, mediante ato do Chefe da PCMG, após a aprovação da maio-
ria dos membros do Conselho Superior, a administração de órgãos e unidades da PCMG;
VI – avocar inquéritos policiais e outros procedimentos, para fins de correição, podendo
concluí-los, se for o caso, ou delegar sua presidência a outra autoridade policial;
VII – articular-se, no âmbito de sua competência, com o Poder Judiciário, o Ministério
Público, a Defensoria Pública e órgãos congêneres;
VIII – aplicar, sem prejuízo da competência dos demais titulares de órgãos e unidades,
nos termos desta Lei Complementar, penalidades disciplinares, observados os princípios da
ampla defesa e do contraditório;
IX – ampliar, excepcionalmente, a competência correicional de Delegado de Polícia para o
exercício de suas atribuições funcionais em unidade da PCMG diversa de sua lotação;
X – propor ao Chefe da PCMG, mediante despacho devidamente fundamentado, o afasta-
mento preliminar de servidores da PCMG pelo prazo máximo de até noventa dias, na hipótese
de indícios suficientes de eventual prática de transgressão disciplinar, para fins de correição
ou outro procedimento investigatório afim;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

 Obs.: Nesta específica situação, as seguintes medidas devem ser adotadas:


 1) Acolhida a proposta, o servidor da PC-MG, enquanto durar o afastamento, poderá
ser designado, provisoriamente, mantida a sua lotação, para exercer a sua atividade
em unidade ou órgão diverso daquele em que se encontra lotado, bem como poderá
ser convocado a participar de cursos de qualificação profissional promovidos pela
Academia de Polícia Civil.
 2) O afastamento por período superior a 90 dias e inferior a 180 dias, para fins discipli-
nares, será determinado por ato do Chefe da PC-MG, mediante deliberação de maioria
simples dos membros do Conselho Superior da PC-MG, na forma de seu regimento, e
poderá implicar no impedimento para o exercício funcional.
 3) Findo o prazo de 180 dias de afastamento, caso os procedimentos instrutórios não
tenham sido concluídos, caberá ao Corregedor-Geral de Polícia Civil submeter os autos
à deliberação do Conselho Superior da PC-MG.

XI – propor ao Chefe da PCMG, expressa e motivadamente, a remoção ou a transferência


de servidores da PCMG, para fins disciplinares, nos termos desta Lei Complementar;
XII – dirimir conflitos de competência funcional e circunscricional no âmbito da PCMG,
inclusive com caráter normativo, quando necessário;
XIII – manter atualizado o registro e o controle dos antecedentes funcionais e disciplina-
res dos servidores da PCMG e determinar, nas hipóteses legais, o cancelamento das respec-
tivas anotações;
XIV – acompanhar o estágio probatório dos servidores da PCMG;
XV – convocar servidor da PCMG para atos e procedimentos de correição, na forma da lei;
XVI – coordenar o cumprimento de mandado judicial de prisão de servidor da PCMG e
cumprir mandado de busca e apreensão relacionado a procedimentos de competência da
Corregedoria-Geral de Polícia Civil;
XVII – planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a
realização das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de
recursos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

A competência da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, para fins de atividade correcional, poderá


ser delegada aos titulares dos órgãos e unidades da PC-MG e aos Delegados de Polícia.
Neste sentido, devemos memorizar que o procedimento correcional terá a participação de, no
mínimo, um representante da respectiva carreira policial.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

2.3. Administração
2.3.1. Gabinete da Chefia da PCMG

O Gabinete da Chefia da PC-MG tem por finalidade garantir assessoramento direto ao Che-
fe e ao Chefe Adjunto da Polícia Civil em assuntos políticos e administrativos, competindo-lhe
as seguintes atribuições:
a) encaminhar os assuntos pertinentes a órgãos e unidades da PC-MG e articular o forne-
cimento de apoio técnico, sempre que necessário;
b) encarregar-se do relacionamento da PC-MG com órgãos públicos federais, estaduais e
municipais, dos diversos Poderes, e com organismos da sociedade civil;
c) planejar, dirigir e coordenar as atividades do Gabinete e unidades a este vinculadas,
mantendo o respectivo controle sobre os documentos e atos oficiais correspondentes;
d) acompanhar o desenvolvimento das atividades de comunicação social da PC-MG;
e) manter diálogo com os servidores da PC-MG, estabelecendo permanente canal de co-
municação com os representantes sindicais eleitos e associações de classe;
f) coordenar e executar atividades de atendimento e informação ao público e às autoridades.

2.3.2. Academia de Polícia Civil

A Academia de Polícia Civil tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-


-científico dos servidores da Polícia Civil Estadual. Para alcançar este objetivo, a norma con-
fere à Academia as seguintes atribuições:
a) realizar o recrutamento, a seleção, a formação técnico-profissional e o aperfeiçoamen-
to dos servidores da PCMG;
b) planejar e realizar treinamento, aperfeiçoamento e especialização para servido-
res da PCMG;
c) realizar o acompanhamento educacional e assegurar o aprimoramento continuado
de servidores da PCMG, aperfeiçoar a doutrina, a normalização e os protocolos de atuação
profissional;
d) executar pesquisas técnico-científicas sobre métodos de investigação criminal para
fundamentar a edição de normas;
e) produzir e difundir conhecimentos acadêmicos de interesse policial e desenvolver a
uniformidade de procedimentos didáticos e pedagógicos;
f) selecionar, credenciar e manter o quadro docente preparado e capacitado, interna e
externamente às carreiras da PCMG, visando atender às especificidades das disciplinas das
diversas áreas do conhecimento, relacionadas às funções de competência da PCMG;
g) admitir certificações de cursos e de titulações acadêmicas obtidas por servidor da
PCMG em instituições de ensino e pesquisa, para incorporação no seu histórico funcional,
atendidos os requisitos legais;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

h) promover o aprimoramento de técnicas policiais e oferecer suporte às atividades de


ensino, de pesquisa e de operação, simuladas e reais, para a padronização de normas e de
procedimentos de investigação criminal, de atividade notarial, de manejo e de emprego de
armas de fogo, explosivos e técnicas de defesa pessoal;
i) propor e viabilizar, junto aos órgãos estaduais e federais, o reconhecimento dos cursos
que realiza;
j) difundir estratégias de polícia comunitária;
k) colaborar em políticas psicopedagógicas destinadas à preparação do policial civil para
a aposentadoria;
l) manter intercâmbio com outras instituições de ensino e pesquisa, nacionais e es-
trangeiras;
m) conceder aos servidores da PCMG diplomas e certificados relativos às atividades aca-
dêmicas de sua competência;
n) organizar e manter biblioteca especializada em matéria de interesse dos serviços po-
liciais civis;
o) planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a realiza-
ção das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de recursos
pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
Importante ressaltar que a Academia de Polícia Civil manterá o Instituto de Criminologia
como órgão de articulação científica com outros centros de pesquisa e universidades interes-
sados no estudo e pesquisa aplicados ao sistema de justiça criminal, com ênfase no processo
da investigação criminal e no exercício da polícia judiciária.
Poderão os servidores da Polícia Civil mineira concorrer ao credenciamento para o magis-
tério policial.

 Obs.: O ensino, o treinamento, o recrutamento e a seleção de pessoal são privativos da Aca-


demia de Polícia Civil, que poderá decidir, atendidas as disposições legais, por sua ter-
ceirização, que deverá ser realizada sob sua supervisão.
 Assim sendo, a norma veda a possibilidade de qualquer outro órgão da PC-MG exercer
as atividades de ensino, treinamento, recrutamento e seleção de pessoal.

2.3.3. Departamento de Trânsito de Minas Gerais

O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) tem por finalidade dirigir as ativi-
dades e serviços relativos ao registro e ao licenciamento de veículo automotor e à habilitação
de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.
Em sua estrutura, o Detran-MG é integrado por Ciretrans (Circunscrições Regionais de
Trânsito), que, por sua vez, são subordinadas às Delegacias Regionais de Polícia Civil.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

A Lei Orgânica estabelece, em seu artigo 37, as seguintes competências para o Detran-MG:
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas
atribuições;
II – planejar, executar, coordenar, normatizar, orientar, controlar, fiscalizar e avaliar as
ações e atividades pertinentes ao serviço público de trânsito que envolvam:
a) a formação e a habilitação de condutor de veículo automotor;
b) a infração e o controle relacionados ao condutor de veículo automotor;
c) a vistoria, o registro, o emplacamento, o controle e o licenciamento de veículo automotor;
d) a remoção e guarda de veículo automotor apreendido em razão de infração de trânsito
ou por constituir objeto de crime;
e) o leilão de veículos apreendidos;
f) a avaliação psicológica e o exame de aptidão física e mental para habilitação de con-
dutor de veículo automotor;
g) o funcionamento de clínicas médico-psicológicas e de centros de formação de
condutores;
III – credenciar órgãos, entidades, instituições e agentes para a execução de atividades
previstas na legislação de trânsito, com observância das normas pertinentes;
IV – vistoriar e inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, empla-
car, selar a placa e licenciar veículos, expedindo os correspondentes certificados;
V – realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem
e suspensão de condutores, expedir e cassar a Licença de Aprendizagem, a Permissão para
Dirigir e a Carteira Nacional de Habilitação;
VI – estabelecer, em conjunto com os demais órgãos de trânsito, diretrizes para o policia-
mento ostensivo de trânsito, bem como fiscalizar, autuar e aplicar as medidas administrativas
e penalidades de competência do órgão conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro;
VII – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas;
VIII – realizar investigação criminal e exercer a função de polícia judiciária no âmbito de
sua atuação;
IX – subsidiar o planejamento, a organização, a manutenção, o gerenciamento e a super-
visão da Escola Pública de Trânsito de Minas Gerais;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

X – gerenciar os bancos de dados sob sua responsabilidade e assegurar a disponibilidade


de informações e de acesso a dados para suporte às ações de caráter investigativo para a
promoção da segurança pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
XI – coordenar, no âmbito do Estado, os registros nacionais de condutores habilitados, de
veículos, de infrações, de acidentes e estatísticas, de motores, dentre outros;
XII – articular-se com os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito para o cumprimento das
normas de trânsito no Estado;
XIII – disponibilizar suporte técnico e logístico às Juntas Administrativas de Recursos de
Infrações – Jaris;
XIV – planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a rea-
lização das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de recur-
sos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças;
XV – promover e orientar a realização de cursos, ações e projetos educativos de trânsito,
sob responsabilidade de unidade específica a ser identificada em decreto.
Além disso, deve ser observado que poderão ser delegadas diretamente ao Detran-MG, nos
termos do regulamento, competências da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finan-
ças necessárias ao exercício de suas atividades operacionais.

2.3.4. Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária

A Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária é o órgão que tem por finalidade


planejar, coordenar e supervisionar a execução de investigação criminal e o exercício das fun-
ções de polícia judiciária.
Para isso, as seguintes atribuições e competências são estabelecidas para o mencio-
nado órgão:
a) manter uniformidade de procedimentos no âmbito das unidades da PC-MG sob sua
subordinação, zelando pela eficiência das ações técnico-científicas da investigação criminal,
no âmbito de sua atuação;
b) incumbir o Delegado de Polícia, ou outro policial sob sua subordinação, da realização
de diligências necessárias à apuração de infrações penais, por até trinta dias, propondo ao
Corregedor-Geral de Polícia Civil, quando for o caso, a ampliação de competência funcional
ou circunscricional;
c) decidir, sem prejuízo da competência do Corregedor-Geral de Polícia Civil, sobre confli-
to de competência em matéria de investigação criminal e exercício da polícia judiciária, bem
como a respeito do encaminhamento, a quem de direito, de inquéritos e procedimentos cuja
instauração determinar;
d) inspecionar, periodicamente, unidades policiais subordinadas, mandando lavrar termo
em que se consignem anotações sobre irregularidades encontradas a serem comunicadas ao
Corregedor-Geral de Polícia Civil;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

e) remover Investigadores de Polícia e Escrivães de Polícia, a pedido ou por permuta, nos


limites de determinado Departamento de Polícia Civil, bem como propor ao Chefe da PC-MG
a remoção de servidores entre Departamentos de Polícia Civil;
f) propor ao Chefe da PC-MG a remoção de Delegados de Polícia, nos termos desta Lei
Complementar, bem como controlar a distribuição de servidores em unidades da PC-MG sob
sua subordinação;
g) orientar, acompanhar e supervisionar atividades gerenciais executadas pelos titulares
de Departamentos de Polícia Civil, Delegacias Regionais de Polícia Civil, Divisões Especializa-
das, Delegacias de Polícia Civil e Delegacias Especializadas, no âmbito de sua competência;
h) planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a reali-
zação das atividades de polícia judiciária e investigação criminal e subsidiar as atividades de
suprimento de recursos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças;
i) atuar em matérias relacionadas ao cumprimento de cartas precatórias, fornecer infor-
mações às unidades policiais de outros entes da Federação, apoiar o cumprimento de solici-
tações de captura de pessoas com ordem de prisão e oferecer suporte para a realização de
diligências promovidas por policiais de outros entes da Federação, por meio da Polinter;
j) receber, recolher e custodiar o policial civil da ativa ou aposentado, mesmo aquele que
tenha sido demitido do cargo ou tenha cassada a aposentadoria em virtude de condena-
ção, submetido a procedimento de natureza judicial ou contingenciamento de ordem legal, na
Casa de Custódia da Polícia Civil.

2.3.5. Superintendência de Informações e Inteligência Policial

Inicialmente, podemos definir gestão de inteligência de segurança pública como o conjun-


to de atividades que tem, basicamente, dois grandes objetivos:
a) identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à segurança pública;
b) produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar,
coibir e reprimir infrações de qualquer natureza, exceto as militares.
Na gestão de inteligência de segurança pública, estão compreendidos os seguintes aspec-
tos policiais, dentre outros:
a) ocorrência criminal e seu desdobramento na esfera de competência da PCMG;
b) registro dos atos de investigação criminal, desde a notícia sobre infração penal até o
encerramento da respectiva apuração e sua formalização em procedimento legal;
c) análise sobre cenário criminal e sobre a atuação policial civil;
d) coleta de dados para subsidiar plano, programa, projeto e ação governamental;
e) elaboração da estatística criminal e sua análise qualitativa.
No entanto, a gestão da inteligência será realizada pela Superintendência de Informações
e Inteligência Policial, órgão que tem por finalidade coordenar e executar as atividades de
gestão de inteligência, fazendo uso, para isso, da captação, análise e difusão de dados, infor-
mações e conhecimentos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Além disso, as seguintes competências são elencadas para o mencionado órgão:


a) organizar, dirigir, executar, orientar, supervisionar, normatizar e integrar as atividades
de inteligência, visando subsidiar a apuração de infrações penais, o exercício das funções de
polícia judiciária, a proteção de pessoas e a preservação das instituições político-jurídicas,
em assuntos de segurança interna;
b) realizar as atividades de inteligência e contrainteligência;
c) assessorar, orientar e informar o Chefe da PCMG sobre assuntos de interesse ins-
titucional;
d) dirigir as atividades de estatística, telecomunicações e informática no âmbito da PCMG;
e) realizar a gestão de bancos de dados e sistemas automatizados em operação na PCMG;
f) articular-se com unidades de inteligência de outras instituições públicas;
g) disponibilizar para os Delegados de Polícia informações que possam subsidiar inves-
tigações criminais;
h) ter acesso a dados oriundos do serviço de identificação civil e criminal, de registro de
veículos e cadastro de condutores, para fins notariais e de composição das informações rele-
vantes para os atos de investigação criminal e de polícia judiciária;
i) planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a realiza-
ção das atividades de sua competência e subsidiar as atividades de suprimento de recursos
pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

2.3.6. Superintendência de Polícia Técnico-Científica

A Superintendência de Polícia Técnico-Científica pode ser definida como uma unidade ad-
ministrativa, técnica e de pesquisa que tem as seguintes finalidades:
a) coordenar e articular ações para a realização de exames periciais criminais e mé-
dico-legais;
b) promover estudos e pesquisas inerentes à produção de provas objetivas para o suporte
às atividades de investigação criminal, ao exercício da polícia judiciária e ao processo judi-
cial criminal;
A mencionada Superintendência será dirigida, alternadamente, por Médico-Legista ou Pe-
rito Criminal que esteja em atividade e no último nível da carreira, exigidos, no mínimo, 15 anos
de efetivo exercício.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Considerando a importância das atividades desempenhadas, à Superintendência de Polí-


cia Técnico-Científica será destinada parcela do orçamento total da PC-MG que seja compa-
tível e adequada para custear e investir na perícia oficial criminal, sem prejuízo de eventuais
recursos oriundos de outras fontes.
Além disso, uma importante peculiaridade refere-se à autonomia técnica, científica e fun-
cional conferida ao Perito Criminal e ao Médico-Legista no momento de exercício da perícia
oficial criminal, conforme previsão do artigo 43:

Art. 43. No exercício da atividade de perícia oficial criminal, é assegurada autonomia técnica, cien-
tífica e funcional ao Perito Criminal e ao Médico-Legista, cabendo-lhe a realização de perícias re-
lacionadas à investigação criminal de competência da PCMG, no âmbito de inquéritos policiais,
termos circunstanciados de ocorrência, processos, sindicâncias e demais procedimentos adminis-
trativos, ficando vinculado operacionalmente ao Delegado responsável pela investigação criminal,
na forma do Código de Processo Penal.

Por fim, temos que conhecer quais são as competências elencadas pela Lei Orgânica para
a Superintendência de Polícia Técnico-Científica, sendo elas:
a) gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar,
controlar e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal
no Estado;
b) estabelecer técnicas e métodos relativos à perícia técnica e à medicina legal para maior
eficiência, eficácia e efetividade dos exames periciais;
c) promover a articulação entre o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico-Legal,
bem como entre os demais órgãos da polícia técnico-científica, no âmbito nacional e in-
ternacional;
d) propor ao Chefe da PCMG a remoção de Médicos-Legistas e de Peritos Criminais, bem
como controlar a distribuição de integrantes das referidas carreiras em unidades da PCMG;
e) auxiliar os órgãos da administração superior, de administração e das unidades da
PCMG, quanto à medicina legal e à perícia técnica;
f) assegurar a autonomia técnica, científica e funcional no exercício da atividade pericial;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

g) manter intercâmbio com órgãos e instituições relacionadas às áreas técnico-científi-


cas correspondentes;
h) divulgar estudos e trabalhos científicos relativos a exames periciais;
i) propor a elaboração de convênios com órgãos e instituições congêneres;
j) planejar, estabelecer e priorizar as necessidades logísticas e de pessoal para a realiza-
ção das atividades de perícia técnica e de medicina legal e subsidiar as atividades de supri-
mento de recursos pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças;
k) acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas por Peritos Criminais e por Médicos-
-Legistas, bem como fiscalizar o cumprimento do regime do trabalho policial civil e do regime
disciplinar a que estão sujeitos, no que for pertinente.

2.3.7. Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças

A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças tem por finalidade coordenar e


executar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a administração
financeira e, ainda, gerir os recursos materiais e a administração de pessoal.
Como forma de alcançar estas finalidades, a Lei Orgânica estabelece as seguintes compe-
tências para a mencionada Superintendência:
a) elaborar a proposta orçamentária da PCMG e acompanhar sua execução financeira,
bem como viabilizar a prestação de contas da PCMG;
b) coordenar, orientar e executar as atividades de administração e pagamento de pessoal,
expedir certidões funcionais, realizar averbações e preparar atos de posse e de aposentadoria;
c) controlar o cadastro de pessoal, a lotação e a vacância de cargos da PCMG;
d) admitir, organizar, orientar e supervisionar a prestação de serviços terceirizados de
apoio administrativo para os órgãos e unidades da PCMG, consistentes nas atividades de
conservação, limpeza, segurança e vigilância patrimonial, transportes, copeiragem, reprogra-
fia, abastecimento de energia e água, manutenção de instalações e suas dependências;
e) guardar e manter controle de bens apreendidos ou arrecadados que não se vinculem
a inquérito policial ou termo circunstanciado de ocorrência e realizar os respectivos leilões,
inclusive de bens inservíveis para a PCMG, nas hipóteses legais, com a contabilização e des-
tinação dos recursos para manutenção da PCMG;
f) coordenar o sistema de administração de material, patrimônio e logística, inclusive ad-
quirir, controlar e prover bens e serviços para órgãos e unidades da PCMG;
g) manter a gestão de arquivo e de documentos e atuar na preservação da memória ins-
titucional da PCMG;
h) prover a atualização, a manutenção e o abastecimento da frota de veículos da PCMG;
i) gerenciar a elaboração e celebração dos termos de doação, convênio, contrato e instru-
mento congênere.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

2.4. Unidades Administrativas


Ao contrário do que faz com os órgãos integrantes da Administração e da Administração
Superior, a Lei Orgânica não estabelece a composição das Unidades Administrativas, mas sim
apenas elenca uma lista de informações relacionadas com algumas das Unidades.
Inicialmente, precisamos relembrar quais são as Unidades Administrativas que fazem par-
te da estrutura da PC-MG:
I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
III – Instituto de Criminalística;
IV – Instituto Médico-Legal;
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e Seções Técnicas Regionais de
Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual – Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
Com relação a tais Unidades, as seguintes informações devem ser memorizadas, se pos-
sível, pelos candidatos:
a) Os Departamentos de Polícia Civil, a Divisão de Polícia Interestadual e a Casa de Cus-
tódia da Polícia Civil subordinam-se à Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária
e o Instituto de Criminologia e o Colégio Ordem e Progresso subordinam-se à Academia de
Polícia Civil.
b) O Instituto de Criminalística, o Instituto Médico-Legal, os Postos de Perícia Integrada,
os Postos Médico-Legais e as Seções Técnicas Regionais de Criminalística subordinam-se à
Superintendência de Polícia Técnico-Científica e o Instituto de Identificação subordina-se à
Superintendência de Informações e Inteligência Policial.
c) As demais unidades administrativas da estrutura orgânica complementar e a distribui-
ção e descrição das competências das unidades administrativas da PCMG serão estabeleci-
das em decreto.
d) O Hospital da Polícia Civil, resultado da transformação do Departamento de Saú-
de da Polícia Civil, terá estrutura administrativa no nível de superintendência, na forma de
regulamento.
e) As Delegacias de Polícia Civil, de âmbito territorial e de atuação especializada, são di-
rigidas por Delegados de Polícia de carreira, e as Delegacias Regionais de Polícia Civil e as
Divisões de Polícia Especializada, por Delegados de Polícia de, no mínimo, nível especial.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

f) A direção das Superintendências, dos Departamentos de Polícia Civil de âmbito territorial


e atuação especializada, da Academia de Polícia Civil, do Departamento de Trânsito de Minas
Gerais, da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, do Instituto de Identificação, do Gabinete da Che-
fia da PCMG, da Chefia Adjunta da PCMG e o cargo de Delegado Assistente da Chefia da PCMG
serão exercidos exclusivamente por Delegados-Gerais de Polícia.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

RESUMO
A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma que organiza a Polícia Civil do Estado
de Minas Gerais, define sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes das
carreiras policiais civis.
Desta forma, a lei orgânica em questão vai muito além da simples estruturação e organi-
zação da Polícia Civil, estabelecendo, ainda, todo o regime jurídicos dos servidores que, em
conjunto, integram as diversas carreiras da instituição.
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico, e produz, em articulação
com o sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e
culturais que se revelam no fenômeno criminal.

 Obs.: O exercício da investigação criminal tem início com o conhecimento de ato ou fato
passível de caracterizar infração penal, e se encerra com a apuração da infração
penal ou ato infracional ou com o exaurimento das possibilidades investigativas, com-
preendendo:
 a) a pesquisa técnico-científica a respeito de autoria, de materialidade, de motivos e
de circunstâncias da infração penal;
 b) a articulação ordenada dos atos notariais do inquérito policial e demais procedi-
mentos de formalização da produção probatória da prática de infração penal;
 c) a minimização dos efeitos do delito e o gerenciamento da crise dele decorrente.

Com relação à polícia judiciária, esta compreende, basicamente, as seguintes atividades:


a) o exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilidade, punibilidade e
demais circunstâncias relacionadas à infração penal;
b) as diligências para a apuração de infrações penais e atos infracionais;
c) a instauração e formalização de inquérito policial, de termo circunstanciado de ocor-
rência e de procedimento para apuração de ato infracional;
d) a definição sobre a autuação da prisão em flagrante e a concessão de fiança;
e) a requisição da apresentação de presos do sistema prisional em órgão ou unidade da
PCMG, para fins de investigação criminal;
f) a representação judicial para a decretação de prisão provisória, de busca e apreensão,
de interceptação de dados e de comunicações, em sistemas de informática e telemática, e
demais medidas processuais previstas na legislação;
g) a presença em local de ocorrência de infração penal, na forma prevista na legislação
processual penal;
h) a elaboração de registros, termos, certidões, atestados e demais atos previstos no Có-
digo de Processo Penal ou em leis específicas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Assim sendo, a função de polícia judiciária consiste, precipuamente, no auxílio ao sistema


de justiça criminal para a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fis-
calização de natureza regulamentar.

 Obs.: A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de
carreira, nos limites de suas circunscrições.
 No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, com sua equipe, compa-
recerá ao local do crime e praticará as diligências para a apuração da autoria, mate-
rialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros proce-
dimentos.

A PC-MG está fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e


garantias fundamentais, tendo por objetivo, no território do Estado, dentre outros, o exercício
das funções de:
a) proteção da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
b) preservação da ordem e da segurança públicas;
c) preservação das instituições políticas e jurídicas;
d) apuração das infrações penais e dos atos infracionais, exercício da polícia judiciária e
cooperação com as autoridades judiciárias, civis e militares, em assuntos de segurança interna.
é assegurada à Polícia Civil de Minas Gerais a autonomia administrativa e financeira.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

A autonomia administrativa, como o próprio nome sugere, confere à PC-MG a possibilida-


de de praticar todos os atos administrativos necessários para que a atividade administrativa
interna (atividade-meio) transcorra de forma correta.
A autonomia financeira, por sua vez, consiste na possibilidade da Polícia Civil elaborar
sua própria proposta orçamentária (desde que observados os limites legais) e aplicar e gerir
tais recursos.

Obs.: Importante destacar que são atividades privativas da PC-MG:


 a) a polícia técnico-científica;
 b) o processamento e arquivo de identificação civil e criminal;
 c) o registro e licenciamento de veículo automotor;
 d) a habilitação de condutor.

Os órgãos que fazem parte da PC-MG podem ser divididos em três diferentes catego-
rias, a saber:
a) Administração Superior
b) Administração
c) Unidades Administrativas
a) Chefia da PCMG;
b) Chefia Adjunta da PCMG;
Administração Superior c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil;

a) Gabinete da Chefia da PCMG;


b) Academia de Polícia Civil;
c) Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
Administração d) Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária;
e) Superintendência de Informações e Inteligência Policial;
f) Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
g) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito – Ciretrans;
a.2) Delegacias de Polícia Civil;
b) Divisões Especializadas:
b.1) Delegacias Especializadas;
III – Instituto de Criminalística;
Unidades
IV – Instituto Médico-Legal;
Administrativas
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e
Seções Técnicas Regionais de Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
a) Postos de Identificação;
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual – Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em
atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia. Para ser Chefe da PC-MG, deverá o
Delegado possuir, no mínimo, 20 anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação daque-
les inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos termos da legislação federal.
Dada a importância da função desempenhada, o Chefe da PC-MG tem prerrogativas, van-
tagens e padrão remuneratório do cargo de Secretário de Estado.

A competência da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, para fins de atividade correcional,


poderá ser delegada aos titulares dos órgãos e unidades da PC-MG e aos Delegados de Polícia.
Neste sentido, devemos memorizar que o procedimento correcional terá a participação de,
no mínimo, um representante da respectiva carreira policial.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

EXERCÍCIOS
001. (FUMARC/ANA POL/PC-MG/PC-MG/DIREITO/2013) NÃO se inclui na competência pri-
vativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais:
a) atividade de medicina legal e criminalística.
b) processamento e arquivo de identificação civil e criminal.
c) registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.
d) garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e das entidades públicas estadu-
ais em geral.

002. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG trata-se de um órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justi-
ça e à defesa das instituições democráticas.

003. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A preservação das instituições políticas e jurídicas é uma das funções da Polícia Civil de Mi-
nas Gerais.

004. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG possui assegurada para si, apenas, a autonomia administrativa. A autonomia finan-
ceira, em sentido diverso, não é assegurada, haja vista que a elaboração das propostas orça-
mentárias são feitas pelo Poder Executivo.

005. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, constitucio-
nalmente previstos, são os que regem a PC-MG.

006. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e produz, em articulação com o
sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e culturais
que se revelam no fenômeno criminal.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

007. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O exercício da investigação criminal tem início com a ocorrência de ato ou fato passível de ca-
racterizar infração penal e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou
com o exaurimento das possibilidades investigativa.

008. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal consiste, basicamente, no auxílio ao sistema de justiça criminal para
a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza re-
gulamentar.

009. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, assim como sua equipe, tem a
faculdade de comparecer ao local do crime e praticar as diligências para apuração da au-
toria, materialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros pro-
cedimentos.

010. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de carreira, nos
limites de suas circunscrições.

011. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O hino, o brasão, a logomarca, a bandeira, o distintivo e o selo são símbolos institucionais da
Polícia Civil de Minas Gerais.

012. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e valida-
de em todo o território nacional.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

013. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
À PC-MG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira e
organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado,
das infrações penais e dos atos infracionais, incluindo os militares.

014. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG subordina-se diretamente ao Secretário de Segurança Pública, e integra, para fins
operacionais, o Sistema de Defesa Social.

015. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Como exemplo de atribuições estabelecidas para a PC-MG, temos a de representar ao Poder
Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas cautelares pessoais
e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo e intercep-
tação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao
exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de infrações
penais e de atos infracionais.

016. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
As funções constitucionais da PC-MG podem, nos casos previstos em lei, ser delegadas.

017. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Chefia da PC-MG, assim como a respectiva Chefia Adjunta, são exemplos de Unidades Ad-
ministrativas da Polícia Civil.

018. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
De acordo com a estrutura, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais é um órgão de Admi-
nistração da PC-MG.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 41 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

019. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em ativi-
dade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 15 anos de
efetivo serviço policial.

020. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG tem prerrogativas, vantagens e padrão remuneratório do cargo de Governa-
dor de Estado.

021. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será substituído, automaticamente, em seus afastamentos ou impedimen-
tos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.

022. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal cuja
sanção cominada seja de reclusão.

023. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Conselho Superior da PC-MG apresenta, em sua estrutura, a seguinte composição: Órgão
Especial, Câmara Disciplinar e Câmara de Planejamento e Orçamento.

024. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O órgão que tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servido-
res da PC-MG é a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.

025. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 42 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG, órgão executivo de trânsito do Es-


tado, tem por finalidade dirigir as atividades e serviços relativos ao registro e ao licenciamento
de veículo automotor e à habilitação de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.

026. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A gestão de inteligência de segurança pública é definida como o conjunto de atividades que
objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à segurança pública e
produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar, coibir e
reprimir infrações de qualquer natureza, inclusive as militares.

027. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar, controlar
e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal no Estado é
uma das competências da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.

028. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica será dirigida, alternadamente, por Médico-
-Legista ou Perito Criminal que esteja em atividade e no último nível da carreira, exigidos, no
mínimo, 20 anos de efetivo exercício.

029. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Coordenar e executar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a
administração financeira, gerir os recursos materiais e a administração de pessoal são finali-
dades da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

030. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os servidores da PC-MG não poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 43 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

GABARITO
1. d
2. C
3. C
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. E
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. C
23. C
24. E
25. C
26. E
27. C
28. E
29. C
30. E

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 44 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

GABARITO COMENTADO
001. (FUMARC/ANA POL/PC-MG/PC-MG/DIREITO/2013) NÃO se inclui na competência pri-
vativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais:
a) atividade de medicina legal e criminalística.
b) processamento e arquivo de identificação civil e criminal.
c) registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.
d) garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e das entidades públicas estadu-
ais em geral.

Estabelece o Parágrafo Único do artigo 14 que:

São atividades privativas da PCMG a polícia técnico-científica, o processamento e arquivo de iden-


tificação civil e criminal, bem como o registro e licenciamento de veículo automotor e a habilitação
de condutor.

A atividade de medicina legal e criminalística está ligada à polícia técnico-científica. Conse-


quentemente, apenas a Letra D, dentre as opções elencadas, não se trata de uma competência
privativa da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Letra d.

002. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG trata-se de um órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justi-
ça e à defesa das instituições democráticas.

A questão apresenta, de forma correta, a definição acerca da Polícia Civil de Minas Gerais.

Art. 2º A PCMG, órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justiça e à defesa
das instituições democráticas, fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos di-
reitos e garantias fundamentais, tem por objetivo, no território do Estado, em conformidade com o
art. 136 da Constituição do Estado, dentre outros, o exercício das funções de (...)
Certo.

003. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A preservação das instituições políticas e jurídicas é uma das funções da Polícia Civil de Mi-
nas Gerais.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 45 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Temos aqui uma das funções que devem ser desempenhadas pela Polícia Civil de Minas Ge-
rais, conforme previsão do artigo 2º da Lei Orgânica.

Art. 2º A PCMG, órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realização da justiça e à defesa
das instituições democráticas, fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos di-
reitos e garantias fundamentais, tem por objetivo, no território do Estado, em conformidade com o
art. 136 da Constituição do Estado, dentre outros, o exercício das funções de:
I – proteção da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
II – preservação da ordem e da segurança públicas;
III – preservação das instituições políticas e jurídicas;
IV – apuração das infrações penais e dos atos infracionais, exercício da polícia judiciária e coopera-
ção com as autoridades judiciárias, civis e militares, em assuntos de segurança interna.
Certo.

004. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG possui assegurada para si, apenas, a autonomia administrativa. A autonomia finan-
ceira, em sentido diverso, não é assegurada, haja vista que a elaboração das propostas orça-
mentárias são feitas pelo Poder Executivo.

De acordo com o artigo 5º, “À PCMG é assegurada autonomia administrativa e financeira, ca-
bendo-lhe, especialmente (...)”.
Errado.

005. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, constitucio-
nalmente previstos, são os que regem a PC-MG.

Assim como afirma a questão, o artigo 3º estabelece que “A PC-MG reger-se-á pelos prin-
cípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e
deve ainda observar, na sua atuação (...)”.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 46 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

006. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e produz, em articulação com o
sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e culturais
que se revelam no fenômeno criminal.

A questão exige o conhecimento da literalidade do artigo 6º, de seguinte redação:

Art. 6º A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e produz, em articulação com


o sistema de defesa social, conhecimentos e indicadores sociopolíticos, econômicos e culturais que
se revelam no fenômeno criminal.
Certo.

007. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O exercício da investigação criminal tem início com a ocorrência de ato ou fato passível de ca-
racterizar infração penal e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou
com o exaurimento das possibilidades investigativa.

Ao contrário do que informa a questão, o exercício da investigação criminal tem início com o
conhecimento de ato ou fato passível de caracterizar infração penal (e não com a respectiva
ocorrência) e se encerra com a apuração da infração penal ou ato infracional ou com o exauri-
mento das possibilidades investigativas.
Errado.

008. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A investigação criminal consiste, basicamente, no auxílio ao sistema de justiça criminal para
a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza re-
gulamentar.

O conceito apresentado é o da função de polícia judiciária, e não de investigação criminal.

Art. 9º A função de polícia judiciária consiste, precipuamente, no auxílio ao sistema de justiça cri-
minal para a aplicação da lei penal e processual, bem como nos registros e fiscalização de natureza
regulamentar.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 47 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

009. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, assim como sua equipe, tem a
faculdade de comparecer ao local do crime e praticar as diligências para apuração da au-
toria, materialidade, motivos e circunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros pro-
cedimentos.

No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polícia, com sua equipe, comparecerá ao


local de crime e praticará diligências para apuração da autoria, materialidade, motivos e cir-
cunstâncias, formalizando inquéritos policiais e outros procedimentos.
Logo, a medida elencada pela questão não se trata de uma faculdade, mas sim de um dever do
Delegado de Polícia.
Errado.

010. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Delegados de Polícia de carreira, nos
limites de suas circunscrições.

De acordo com o artigo 11, “A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Dele-
gados de Polícia de carreira, nos limites de suas circunscrições”.
Certo.

011. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O hino, o brasão, a logomarca, a bandeira, o distintivo e o selo são símbolos institucionais da
Polícia Civil de Minas Gerais.

O selo não está dentre os símbolos da Polícia Civil de Minas Gerais, conforme previsão do
artigo 12:

Art. 12. São símbolos institucionais da PCMG o hino, o brasão, a logomarca, a bandeira e o distintivo.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 48 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

012. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e valida-
de em todo o território nacional.

A questão está correta, conforme previsão do artigo 13, de seguinte redação:

Art. 13. Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das respectivas carreiras e vali-
dade em todo o território nacional, cujo modelo será regulamentado em decreto.
Certo.

013. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
À PC-MG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira e
organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado,
das infrações penais e dos atos infracionais, incluindo os militares.

O erro da questão está na parte final, haja vista que a competência da Polícia Civil não alcança
os atos infracionais militares.

Art. 14. À PCMG, órgão permanente do poder público, dirigido por Delegado de Polícia de carreira
e organizado de acordo com os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado, das
infrações penais e dos atos infracionais, exceto os militares.
Errado.

014. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A PC-MG subordina-se diretamente ao Secretário de Segurança Pública, e integra, para fins
operacionais, o Sistema de Defesa Social.

De acordo com o artigo 15, “A PCMG subordina-se diretamente ao Governador do Estado e


integra, para fins operacionais, o Sistema de Defesa Social”.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 49 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

015. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Como exemplo de atribuições estabelecidas para a PC-MG, temos a de representar ao Poder
Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas cautelares pessoais
e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de sigilo e intercep-
tação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao
exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de infrações
penais e de atos infracionais.

A questão apresenta, corretamente, uma das competências atribuídas à PC-MG:

Art. 16. À PCMG compete:


III – representar ao Poder Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela decretação de medidas
cautelares pessoais e reais, como prisão preventiva e temporária, busca e apreensão, quebra de
sigilo e interceptação de dados e de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação
criminal e ao exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da prática de
infrações penais e de atos infracionais;
Certo.

016. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
As funções constitucionais da PC-MG podem, nos casos previstos em lei, ser delegadas.

Em sentido contrário ao que exposto, o Parágrafo Único do artigo 16 estabelece que “as fun-
ções constitucionais da PCMG são indelegáveis e somente podem ser desempenhadas por
ocupantes das carreiras que a integram”.
Errado.

017. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A Chefia da PC-MG, assim como a respectiva Chefia Adjunta, são exemplos de Unidades Ad-
ministrativas da Polícia Civil.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 50 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

Tanto a Chefia quanto a Chefia Adjunta são classificados como órgãos de Administração Su-
perior, e não como Unidades Administrativas.

Art. 17. São órgãos da PCMG:


I – da administração superior:
a) Chefia da PCMG;
b) Chefia Adjunta da PCMG;
c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil;
Errado.

018. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
De acordo com a estrutura, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais é um órgão de Admi-
nistração da PC-MG.

O Detran trata-se, conforme afirmado, de um órgão de administração da Polícia Civil de Minas Gerais.

Art. 17. São órgãos da PCMG:


II – de administração:
c) Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
Certo.

019. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes, em ativi-
dade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo, 15 anos de
efetivo serviço policial.

O tempo mínimo de exercício para fins de nomeação como Chefe da PC-MG é de 20 anos, e
não, conforme informado, 15 anos.

Art. 18. Parágrafo único. O Chefe da PCMG será nomeado pelo Governador do Estado dentre os
integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia que possuam, no mínimo,
vinte anos de efetivo serviço policial, vedada a nomeação daqueles inelegíveis em razão de atos
ilícitos, nos termos da legislação federal.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 51 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

020. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG tem prerrogativas, vantagens e padrão remuneratório do cargo de Governa-
dor de Estado.

De acordo com o artigo 19, “O Chefe da PCMG tem prerrogativas, vantagens e padrão remu-
neratório do cargo de Secretário de Estado”.
Errado.

021. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PC-MG será substituído, automaticamente, em seus afastamentos ou impedimen-
tos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PC-MG.

Nos termos da Lei Orgânica, compete ao Chefe Adjunto a substituição do Chefe da PC-MG em
seus afastamentos e impedimentos eventuais.
Certo.

022. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal cuja
sanção cominada seja de reclusão.

A questão está correta, nos termos do artigo 21 da Lei Orgânica, de seguinte redação:

Art. 21. O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometimento de infração penal
cuja sanção cominada seja de reclusão, observado o disposto no § 1º do art. 21 da Constituição do
Estado.
Certo.

023. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Conselho Superior da PC-MG apresenta, em sua estrutura, a seguinte composição: Órgão
Especial, Câmara Disciplinar e Câmara de Planejamento e Orçamento.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 52 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

De acordo com o artigo 24, o Conselho Superior da PCMG é órgão da administração superior
da PCMG, que tem a função de assessorar e auxiliar a Chefia da PCMG, e possui a seguinte
estrutura:
I – Órgão Especial;
II – Câmara Disciplinar;
III – Câmara de Planejamento e Orçamento.
Certo.

024. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O órgão que tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servido-
res da PC-MG é a Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.

O desenvolvimento profissional e técnico-científico dos servidores da PC-MG será feito pela


Academia de Polícia Civil, e não pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária.

Art. 36. A Academia de Polícia Civil tem por finalidade o desenvolvimento profissional e técnico-
-científico dos servidores da PCMG, competindo-lhe (...)
Errado.

025. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG, órgão executivo de trânsito do Es-
tado, tem por finalidade dirigir as atividades e serviços relativos ao registro e ao licenciamento
de veículo automotor e à habilitação de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.

A questão apresenta as finalidades atribuídas pela Lei Orgânica ao DETRAN, conforme previ-
são do artigo 37:

Art. 37. O Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG -, órgão executivo de trânsito
do Estado, tem por finalidade dirigir as atividades e serviços relativos ao registro e ao licenciamen-
to de veículo automotor e à habilitação de condutor, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro,
competindo-lhe (...)
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 53 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

026. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
A gestão de inteligência de segurança pública é definida como o conjunto de atividades que
objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à segurança pública e
produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir, neutralizar, coibir e
reprimir infrações de qualquer natureza, inclusive as militares.

O erro da definição está em incluir as infrações militares no conceito de gestão de inteligência


de segurança pública, algo que, de acordo com as disposições do artigo 40, não ocorre:

Art. 40. Para os efeitos desta lei, considera-se gestão de inteligência de segurança pública o con-
junto de atividades que objetivam identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais à
segurança pública e produzir informações e conhecimentos que subsidiem ações para prevenir,
neutralizar, coibir e reprimir infrações de qualquer natureza, exceto as militares.
Errado.

027. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar, controlar
e avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal no Estado é
uma das competências da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.

Aqui, temos uma das competências da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, confor-


me previsão do artigo 41:

Art. 41. A Superintendência de Polícia Técnico-Científica, órgão de caráter permanente, é unidade


administrativa, técnica e de pesquisa que tem por finalidade coordenar e articular ações para a re-
alização de exames periciais criminais e médico-legais, promover estudos e pesquisas inerentes à
produção de provas objetivas para o suporte às atividades de investigação criminal, ao exercício da
polícia judiciária e ao processo judicial criminal, competindo-lhe:
I – gerir, planejar, coordenar, orientar, administrar o funcionamento, dirigir, supervisionar, controlar e
avaliar a gestão e a execução do serviço de perícia oficial de natureza criminal no Estado;
Certo.

028. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 54 de 56
LEI ORGÂNICA E ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS
Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais – Parte I
Diogo Surdi

A Superintendência de Polícia Técnico-Científica será dirigida, alternadamente, por Médico-


-Legista ou Perito Criminal que esteja em atividade e no último nível da carreira, exigidos, no
mínimo, 20 anos de efetivo exercício.

De acordo com o §1º do artigo 41, “a Superintendência de Polícia Técnico-Científica será di-
rigida, alternadamente, por Médico-Legista ou Perito Criminal que esteja em atividade e no
último nível da carreira, exigidos, no mínimo, quinze anos de efetivo exercício”.
Sendo assim, o tempo mínimo exigido é de 15 anos de efetivo exercício, e não 20, como infor-
ma a questão.
Errado.

029. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Coordenar e executar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a
administração financeira, gerir os recursos materiais e a administração de pessoal são finali-
dades da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.

Devemos, para responder à questão, fazer uso do artigo 44 da Lei Orgânica, que apresenta a
seguinte redação:

Art. 44. A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças tem por finalidade coordenar e exe-
cutar o planejamento logístico, gerenciar o orçamento, a contabilidade e a administração financeira,
gerir os recursos materiais e a administração de pessoal, competindo-lhe (...)
Certo.

030. (INÉDITA/2021) A Lei Complementar Estadual 129/2013 é a norma responsável por es-
tabelecer a Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais. Considerando as disposições da
mencionada norma, analise a assertiva a seguir:
Os servidores da PC-MG não poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial.

Ao contrário do que informa a questão, o §2º do artigo 36 determina que “os servidores da
PC-MG poderão concorrer ao credenciamento para o magistério policial”.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 55 de 56
Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar