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DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos

PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021

➢ DISPÕE SOBRE O REGIME DISCIPLINAR DOS POLICIAIS PENAIS E


DEMAIS SERVIDORES PÚBLICOS DO QUADRO PERMANENTE DA
SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO – SAP.
“Art. 1.º Esta Lei dispõe sobre o regime disciplinar aplicável aos agentes públicos
do quadro permanente da Secretaria da Administração Penitenciária – SAP,
definindo regras sobre o comportamento ético, bem como os procedimentos para
apuração da responsabilidade administrativa disciplinar”.
REGIME DISCIPLINAR

* Policiais Penais * Demais servidores (quadro permanente SAP)

Agentes Públicos

QUEM ESTÁ SUJEITO À ESSA LEI?


➢ Policiais Penais de Carreira
➢ Servidores públicos (quadro perm. SAP)
Conforme dispõe o art. 2º da lei.
“Art. 2.º Estão sujeitos às disposições desta Lei os policiais penais de carreira e
demais servidores públicos do quadro permanente da SAP”.
Chega então em nosso Ordenamento para:

I. Definir regras sobre comportamento ético;


II. Definir os procedimentos para a apuração da responsabilidade
administrativa disciplinar.

APURAÇÃO DA RESPONSABILIDADE

➢ CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA - CGD


(Dos Órgãos da Seg. Pública e Sist. Penitenciário)
Esse referido órgão irá apurar a responsabilidade disciplinar:
• Policiais Penais de carreira.
De acordo com o que dispõe a Lei Complementar nº 98/2011.
“§ 1.º Compete à Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança
Pública e Sistema Penitenciário - CGD apurar a responsabilidade disciplinar dos
policiais penais de carreira, nos termos da Lei Complementar n.º 98, de 13 de
junho de 2011”.

➢ PROCURADORIA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR –


PROPAD
Órgão de execução programática da Procuradoria-Geral do Estado
Irá apurar a responsabilidade disciplinar:
• Demais servidores públicos (Quadro perm. SAP)
De acordo com o que dispõe a Lei Complementar nº 58/2006
§ 2.º É da competência da Procuradoria de Processo Administrativo Disciplinar –
Propad, órgão de execução programática da Procuradoria-Geral do Estado,
apurar a responsabilidade disciplinar dos demais servidores públicos do quadro
permanente da SAP, nos termos da Lei Complementar n.º 58, de 31 de março de
2006.”
DA RESPONSABILIDADE

“Art. 3.º Os policiais penais de carreira e os servidores públicos do quadro


permanente da SAP respondem civil, penal e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições, sujeitando-se, cumulativamente, às cominações
cabíveis nas respectivas esferas”.
De acordo com o dispositivo supracitado, os agentes públicos (englobam tanto os
policiais penais quanto os demais servidores do quadro permanente da SAP),
podem responder CUMULATIVAMENTE nas três esferas da justiça, conforme o
esquema abaixo.

Policiais Penais

• CIVIL
RESPONSABILIDADE • PENAL
• ADMINISTRATIVA

Demais servidores

*Respondem pelo exercício irregular de suas atribuições de acordo com as


cominações cabíveis em cada esfera.

“Parágrafo único. O agente público legalmente afastado do exercício funcional


não estará isento de responsabilidade, nos termos do caput deste artigo, por
infrações cometidas antes ou durante o afastamento, observadas as disposições
desta Lei”.
Conforme o dispositivo acima, trazido da Lei Complementar em questão, o agente
público (lembrando que engloba tanto os policiais penais quanto os servidores
públicos do quadro permanente da SAP) que, legalmente afastado de seu exercício
funcional, não estará isento de responsabilidade, por infrações cometidas antes ou
durante seu afastamento, conforme ilustrado no esquema abaixo.
AGENTE PÚBLICO

LEGALMENTE AFASTADO

DO EXERCICIO FUNCIONAL
Policial Penal Serv. Públicos
(Quadro permanente SAP)

INFRAÇÕES COMETIDAS:

*ANTES

*DURANTE

AFASTAMENTO

*NÃO ESTARÁ ISENTO DE RESPONSABILIDADE


EXERCÍCIOS

1. A Lei Complementar nº 258/2021 dispõe sobre Regime Disciplinar


aplicável, de acordo com o seu art.1º, aos servidores públicos do
Estado do Ceará.

( ) Certo ( ) Errado

2. De acordo com a referida lei, a apuração da responsabilidade


disciplinar do agente público será realizada pela Controladoria
Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema
Penitenciário – CGD.

( ) Certo ( ) Errado

3. A Procuradoria de Processo Administrativo Disciplinar – Propad, órgão


de execução programática da Controladoria-Geral do Estado, compete
apurar a responsabilidade disciplinar dos policiais penais de carreira.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO

1. E
2. E
3. E
DISCIPLINA: Conhecimentos Especificos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021

RESPONSABILIDADE CIVIL

Art. 4.º A responsabilidade civil do agente público decorre de ato doloso ou


culposo que, nos termos do § 6.º do art. 37 da Constituição Federal, importe em
dano ao Estado ou a terceiros.
Atente-se para esse dispositivo, de acordo com o artigo quarto, a responsabilidade
civil:
• Policial Penal
• Demais servidores
Irá decorrer de:
• Ato doloso
• Ato culposo
Desde que, importe em dano
• Estado
• Terceiros
De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 37 §6º:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa”.
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR?
De acordo com o que foi visto acima, quando o ato do agente público acarretar
dano: A terceiros ou ao Estado, haverá a obrigação de indenizar, de acordo com o
que mostra no §1º deste artigo.

“§ 1.º A indenização devida em razão de responsabilização será descontada da


remuneração do agente público, não lhe excedendo o desconto a 1/10 (um
décimo) do valor total, exceto nos casos de danos decorrentes de atos dolosos
enquadrados na Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, situação em que o
ressarcimento se dará de uma só vez”.
Surge aí uma exceção de extrema importância para o nosso estudo, de acordo
com a lei, a indenização será descontada, sem exceder a 1/10 do valor total
recebido. Mas quando se fala em ato doloso, surge uma outra forma de
indenização:
“Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992
Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade
administrativa, de que trata o § 4º do art. 37 da Constituição Federal; e dá outras
providências.
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento
ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem
patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de
emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e
notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário
qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou
haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e
notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os
deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por
uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)”
Nesses casos, em que a conduta do agente publico se enquadre na lei de
Improbidade Administrativa, esse ressarcimento será de uma só vez.
NO CASO DE PREJUÍZO A TERCEIROS?

“§ 2.º Em caso de prejuízo a terceiros, o servidor responderá perante o Estado,


em ação regressiva proposta na forma da legislação”.
Sendo comprovado o prejuízo causado pelo agente público, surge para o Estado
uma ação que consiste em ressarcimento do prejuízo que o Estado teve de arcar
por conta do comportamento de seus agentes, Ação Regressiva.

APURAÇÃO

“Art. 5.º A apuração da responsabilidade funcional, nos termos desta Lei, se


processa por meio de investigação preliminar, de sindicância ou de processo
administrativo disciplinar, assegurados em ambos o contraditório e a ampla
defesa”.
Existem três formas distintas para a apuração da responsabilidade funcional.
• Investigação Preliminar;
• Sindicância;
• Processo Administrativo Disciplinar.
Vale ressaltar que, em ambos os casos, serão assegurados o contraditório e a
ampla defesa ao agente público.
“§ 1.º A investigação preliminar e a sindicância poderão tramitar perante a
Secretaria da Administração Penitenciária do Estado do Ceará – SAP, por
delegação do Controlador-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública”.
Através do dispositivo supracitado, surge uma exceção importante à regra, a figura
da delegação do poder de investigação.
Conforme visto, cabe ao Controlador-Geral de Disciplina apurar a responsabilidade
disciplinar dos policiais penais. Nesse caso, quando se tratar de:
• Investigação Preliminar;
• Sindicância.
O Controlador-Geral poderá delegar sua competência à Secretaria da
Administração Penitenciária.
FUNÇÃO DE CHEFIA

“§ 2.º Sob pena de responsabilização, o agente público exercente de função de


chefia, ao tomar conhecimento de fato que possa configurar ilícito administrativo,
deve representar perante autoridade competente, para apuração do fato”.
O agente público, que esteja em função de chefia, assim que tomar conhecimento
de qualquer fato que possa vir a configurar um ilícito administrativo, tem o dever
legal de representar perante autoridade competente, para que se inicie a apuração
do fato, estando isento de qualquer responsabilidade que possa vir a acarretar pela
sua omissão, pois representou acerca do fato.

TRÍPLICE RESPONSABILIZAÇÃO

“§ 3.º Configurando a conduta funcional irregular, a um só tempo, ilícito


administrativo, civil e penal, a autoridade competente para determinar a abertura
do procedimento disciplinar adotará providências para a apuração da
responsabilidade civil ou penal, quando for o caso, durante ou após concluída a
sindicância ou o processo administrativo disciplinar”.
Quando a conduta omissiva ou comissiva for irregular e, a um só tempo,
configurada como ilícito:
• Administrativo;
• Civil;
• Penal.
A autoridade competente abrirá o procedimento administrativo disciplinar, após
isso, tomará as devidas providências para a apuração nas demais esferas (civil e
penal). A apuração nas demais esferas só darão inicio, durante ou após a
conclusão da Sindicância ou PAD.
EXERCÍCIOS

1. A responsabilidade civil do agente público decorre de ato doloso ou culposo


que somente importe em danos a terceiros, de acordo com o § 6.º do art. 37
da Constituição Federal.

( ) Certo ( ) Errado

2. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras


de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo.

( ) Certo ( ) Errado

3. A indenização devida em razão de responsabilização será descontada da


remuneração do agente público, não lhe excedendo o desconto a 1/10 (um
décimo) do valor total, inclusive nos casos de danos decorrentes de atos
dolosos enquadrados na Lei Federal n.º 8.429, de 2 de junho de 1992.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO
1. EE
2. EC
3. EE
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021

EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

“§ 4º. A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a responsabilidade


administrativa, assim como a alienação mental ao tempo do fato, comprovada por
perícia médica oficial.
§ 5.º Considera-se legítima defesa o revide moderado e proporcional à agressão
ou à iminência de agressão moral ou física, que atinja ou vise a atingir o servidor,
os seus superiores hierárquicos, colegas de trabalho ou o patrimônio da
instituição administrativa a que servir.
§ 6.º Considera-se em estado de necessidade o agente público cuja conduta se
revele indispensável ao atendimento de urgência administrativa, inclusive para
fins de preservação do patrimônio público.
§ 7.º A legítima defesa e o estado de necessidade não excluem a
responsabilização administrativa em caso de excesso, imoderação ou
desproporcionalidade do ato praticado, culposo ou doloso”.
De acordo com a referida lei:
1. Legítima Defesa: é um revide moderado e proporcional, tanto para a
agressão quanto para a iminência dela, ou seja, caso perceba que a
agressão estar por vir, pode-se agir. A agressão será tanto física quanto
moral mas com a finalidade de atingir:
● Servidor;
● Superior Hierarquico;
● Colega de trabalho;
● Patrimônio da instituição a que serve.
2. Estado de Necessidade: A conduta aqui tem de se revelar indispensável
ao atendimento de urgência administrativa, como uma ocorrência de
urgência, por exemplo, inclusive para a preservação do patrimônio público.
3. Alienação Mental: Nesse caso, é uma questão patológica, diferente dos
demais. Aqui, essa alienação será verificada ao tempo do fato, não
importando o antes ou o depois, e sim, o momento do ato. Não basta
intitular-se como alienado, tem de ser provado através de perícia médica
oficial.
EXCESSOS DECORRENTES DA CONDUTA

Nesse caso, o agente público que agir, mesmo amparado por uma dessas
excludentes, venha a se exceder, mesmo que culposamente, responderá pelo
excesso, afastando a excludente, conforme mostra o artigo abaixo.
§ 7.º A legítima defesa e o estado de necessidade não excluem a
responsabilização administrativa em caso de excesso, imoderação ou
desproporcionalidade do ato praticado, culposo ou doloso”.

DOS DEVERES FUNCIONAIS

Art. 6.º São deveres dos agentes públicos abrangidos por esta Lei:
I – desempenhar as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou
função com zelo, dedicação, eficiência e probidade;
II – participar, no caso de policiais penais, de treinamentos ou cursos ofertados
pelo Estado que busquem manter a preparação física e intelectual necessária para
o exercício de sua função;
III – manter conduta pública e privada compatível com a dignidade da função;
IV – adotar as providências cabíveis e fazer as comunicações devidas, em face
das irregularidades que ocorram em serviço ou de que tenha conhecimento;
V – oferecer aos internos informações sobre as normas que orientarão seu
tratamento, regras disciplinares e seus direitos e deveres;
VI – cumprir suas obrigações de maneira que inspirem respeito e exerçam
influências benéficas aos internos;
VII – registrar as atividades de trabalho de natureza interna e externa em livros de
ocorrências;
VIII – preencher formulários próprios descritos no Procedimento Operacional
Padrão (POP), dentre outros;
IX – utilizar, conservar e guardar adequadamente aparelhos, materiais, veículos,
armamentos, equipamentos, banco de dados, operação de sistema de
monitoramento, sistemas de comunicação e outros disponíveis para o sistema
prisional;
X – desempenhar suas funções agindo sempre com discrição, honestidade,
imparcialidade, respeitando os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade, bem como lealdade às normas constitucionais;
XI – respeitar e fazer respeitar a hierarquia do serviço público, obedecendo às
ordens superiores, exceto se manifestamente ilegal;
XII – fazer cumprir as regras, os princípios e fundamentos institucionais que regem
o Sistema Penitenciário;
XIII – comparecer no horário regular do expediente ou escala de plantão com
pontualidade para exercer os atos de seu ofício;
XIV – ter irrepreensível conduta profissional, colaborando para o prestígio do
serviço público e zelando pela dignidade de suas funções;
XV – desempenhar com zelo, presteza, eficiência e produtividade, dentro dos
prazos, os serviços a seu cargo e os que, na forma da lei, lhe sejam atribuídos;
XVI – tratar as pessoas com urbanidade;
XVII – zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
XVIII – fazer uso correto do uniforme, identidade funcional, brevês e distintivos do
Sistema Penitenciário, conforme disciplinado em regulamento próprio;
XIX – guardar sigilo sobre assunto da repartição;
XX – levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao
conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita do envolvimento
desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;
XXI – cumprir de forma pessoal e integral a carga horária do seu cargo e/ou função
pública;
XXII – representar contra ilegalidade, abuso de poder ou omissão no cumprimento
da lei;
XXIII – manter atualizados junto à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da
Secretaria da Administração Penitenciária os dados pessoais, comunicando
qualquer alteração no estado civil, de endereço e/ou telefone.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exime o agente público da obediência
a outros deveres previstos em lei, regulamento e norma interna inerentes à
natureza da função.
EXERCÍCIOS

1. A legítima defesa e o estado de necessidade excluem a


responsabilidade administrativa, assim como a alienação mental.

( ) Certo ( ) Errado

2. A legítima defesa e o estado de necessidade não excluem a


responsabilização administrativa em caso de excesso, imoderação ou
desproporcionalidade do ato praticado, culposo ou doloso.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO
1. E
2. C
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021

TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Art. 7.º Pela gravidade, as transgressões disciplinares classificam-se em:


I – de primeiro grau;
II – de segundo grau;
III – de terceiro grau;
IV – de quarto grau.
Parágrafo único. As transgressões previstas neste artigo aplicam-se aos servidores
do quadro permanente da SAP, no que for compatível com o exercício das
respectivas funções.

Fique atento para as Transgressões pois, antes elas eram conhecidas com outra
nomenclatura, agora, de acordo com sua gravidade, elas são nominadas em grau.

• TRANSGRESSÕES DE PRIMEIRO GRAU:


Art. 8.º Configuram transgressões disciplinares de primeiro grau:
I – permutar horário de serviço ou execução de tarefa sem expressa permissão da
autoridade competente;
II – usar vestuário inadequado para o serviço;
III – exibir desnecessariamente arma, distintivo ou algema;
IV – deixar de ostentar distintivo, quando exigido para o serviço;
V – não se apresentar ao serviço, sem justo motivo, ao término de licença de
qualquer natureza, férias ou dispensa de serviço;
VI – tratar de interesse particular na repartição;
VII – atribuir-se indevidamente qualidade funcional diversa do cargo ou da função
que exerce;
VIII – acionar desnecessariamente sirene de viatura policial;
IX – utilizar a chefia seus agentes de forma incompatível com o serviço policial
penal;
X – deixar de repassar ou de comunicar imediatamente ao superior hierárquico
qualquer objeto achado, recuperado ou que lhe seja entregue em razão de suas
atribuições;
XI – salvo justo motivo, chegar atrasado ao serviço ou plantão para o qual estiver
escalado, caso não reincidente.

• TRANSGRESSÕES DE SEGUNDO GRAU:


Art. 9.º Configuram transgressões disciplinares de segundo grau:
I – negligenciar a guarda de bens, armas, instrumentos ou valores pertencentes à
repartição penitenciária ou valores e bens pertencentes a presos ou a terceiros,
que estejam sob sua responsabilidade;
II – deixar de comunicar à autoridade competente informação que venha a
comprometer a ordem pública ou o bom andamento do serviço;
III – fazer uso indevido da cédula funcional ou da arma que lhe haja sido confiada
para o serviço, caso não constitua falta mais grave;
IV – indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que esteja presa;
V – deixar de frequentar com assiduidade, salvo justo motivo, cursos em que haja
sido matriculado pelo órgão responsável pelo sistema penitenciário ou por este
designado;
VI – abster-se, sem justo motivo, de aceitar encargos inerentes à categoria
funcional;
VII – ofender os colegas de trabalho e demais servidores que compõem o sistema
penitenciário, com palavras, atos ou gestos, qualquer que seja o meio empregado;
VIII – agir com dolo ou culpa, provocando o extravio ou danificando objetos, livros
e material de expediente do estabelecimento penitenciário, caso não constitua falta
mais grave;
IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento
da dignidade da função pública, caso não constitua falta mais grave;
X – participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada
ou não, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;
XI – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o
segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII – aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIII – praticar usura sob qualquer de suas formas;
XIV – proceder de forma desidiosa;
XV – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
particulares;
XVI – incumbir a terceiros o cumprimento da carga horária do seu cargo, salvo se
previamente autorizada a permuta de acordo com regulamento interno;
XVII – ausentar-se do serviço sem autorização superior;
XVIII – retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto da instituição, caso não constitua falta mais grave;
XIX – permitir visitas, inobservando a fixação dos dias e horários próprios, de
cônjuges, companheiros, parentes e amigos dos presos;
XX – deixar de cumprir ordens emanadas de autoridades competentes, salvo se
manifestamente ilegal;
XXI – eximir-se do cumprimento de suas funções;
XXII – recusar-se ou criar dolosamente obstáculo a prestar depoimento e/ou ser
acareado na qualidade de testemunha, ou recusar-se a executar trabalho solicitado
para instruir processo judicial ou administrativo;
XXIII – gerar por palavra ou gestos ofensivos descrédito à Instituição Penitenciária;
XXIV– desrespeitar decisão ou ordem judicial, ou procrastinar seu cumprimento;
XXV – praticar ato definido em lei como abuso de poder;
XXVI – salvo justo motivo, faltar ou chegar atrasado ao serviço ou plantão para o
qual estiver escalado, se reincidente, abandoná-lo ou deixar de comunicar, com
antecedência, à autoridade superior a que estiver subordinado a impossibilidade
de comparecer à instituição;
XXVII – veicular ou propiciar a divulgação de notícia falsa, documentação,
imagens, áudios e vídeos de fatos ocorridos na SAP, nos meios de comunicação
em geral, como jornais, sites, redes sociais, blogs, aplicativos, imprensa e demais
meios de comunicação e interação social;
XXVIII – apresentar-se ao trabalho alcoolizado ou sob efeito de substância que
determine dependência física ou psíquica;
XXIX – deixar de atender às requisições judiciais e administrativas ou deixar de dar
ciência à chefia imediata, em caso de impossibilidade de fazê-lo;
XXX – deixar de comunicar previamente à chefia imediata acerca da necessidade
de ausentar-se da unidade de serviço para atender requisição, mediante
apresentação de documentação comprobatória.
• TRANSGRESSÕES DE TERCEIRO GRAU:

Art. 10. Configuram transgressões disciplinares do terceiro grau:


I – promover ou facilitar fuga de presos;
II – aplicar de forma irregular dinheiro público;
III - abandonar cargo, tal considerada a injustificada ausência ao serviço por mais
de 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias intercalados, no período de
12 (doze) meses;
IV – cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa;
V – praticar ato definido como crime que, por natureza e configuração, o
incompatibilize para o exercício da função;
VI – promover ou facilitar a entrada de equipamentos eletrônicos, armas, bebidas
alcoólicas e substâncias entorpecentes nas dependências das unidades prisionais;
VII– praticar ato de improbidade administrativa;
VIII – adotar conduta que caracterize incontinência pública ou postura escandalosa
na repartição;
IX – provocar ou participar de greve ou paralisação total ou parcial, em prejuízo do
serviço policial penal ou outros serviços inerentes à administração penitenciária;
X – cometer crime tipificado em lei quando praticado em detrimento de dever
inerente ao cargo ou função, ou quando o crime for considerado de natureza grave,
a critério da autoridade competente;
XI– executar medida privativa da liberdade individual sem as formalidades legais
ou com abuso de poder;
XII – negligenciar na revista do preso, deixando de apreender produtos ilícitos ou
proibidos, conforme disposições regulamentares;
XIII– permitir que os presos conservem em seu poder instrumentos que possam
causar danos nas dependências a que estejam recolhidos, ou produzir lesões em
terceiros;
XIV – dar, vender, ceder, alugar ou emprestar cédula de identidade, distintivo
funcional, peças de uniformes ou de equipamentos novos ou usados;
XV – agredir fisicamente, em serviço, servidor ou particular, salvo em legítima
defesa própria ou de outrem;
XVI – fazer uso, em serviço ou uniformizado, de substância que acarrete
dependência física ou psíquica;
XVII – acumular cargos, funções e empregos públicos remunerados, salvo nos
casos permitidos na Constituição Federal, permitida a opção, ao final do processo
disciplinar, caso constatada a boa-fé na acumulação.
• TRANSGRESSÕES DE QUARTO GRAU:

Art. 11. Configuram transgressões disciplinares de quarto grau:


I – traficar substância que determine dependência física ou psíquica;
II – revelar dolosamente segredo ou assunto de que tenha conhecimento, em razão
de cargo ou função, que possam prejudicar o bom andamento e/ ou funcionamento
do serviço na repartição ou em unidades prisionais;
III – praticar tortura ou crimes definidos como hediondos;
IV – exigir, solicitar ou receber vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal
vantagem, diretamente ou por intermédio de outrem, para si ou para terceiro, em
razão das funções, ainda que fora desta.
EXERCÍCIOS

1. Pela gravidade e circunstâncias do fato , as transgressões


disciplinares classificam-se em: de primeiro grau; de segundo grau; de
terceiro grau; de quarto grau.

( ) Certo ( ) Errado

2. As transgressões disciplinares elencadas nesta Lei, aplicam-se aos


Policiais penais de carreira da SAP, excetuando-se os demais
servidores do quadro permanente, pois as atribuições descritas na
referida Lei referem-se à rotina carcerária.

( ) Certo ( ) Errado

3. Cometer qualquer crime tipificado em lei quando praticado em


detrimento de dever inerente ao cargo ou função é considerada uma
transgressão disciplinar de Terceiro Grau.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO
1. E
2. E
3. E
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI COMPLEMENTAR Nº 258, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2021

SANÇÕES DISCIPLINARES

As sanções disciplinares são aplicadas pela autoridade responsável quando


constatada alguma infração por parte do Agente público. As sanções
disciplinares são definidas depois de instaurado processo administrativo
(sindicância, investigação preliminar ou processo administrativo disciplinar),
ocasião em que o Agente público poderá apresentar sua defesa.
Art. 12. Constituem sanções disciplinares:
I – a repreensão;
II – a suspensão;
III – a demissão;
IV – a demissão a bem do serviço público;
V – a cassação de aposentadoria ou disponibilidade

• REPREENSÃO
Art. 13. A pena de repreensão será aplicada por escrito no caso de inobservância
aos deveres funcionais previstos no art. 6.º desta Lei.
Ante ao exposto, podemos concluir que a pena de repreensão está atrelada aos
deveres funcionais, ou seja, ir de encontro aos deveres previstos em Lei.

• SUSPENSÃO
Art. 14. A suspensão será aplicada:
I – por até 30 (trinta) dias na hipótese de transgressão de primeiro grau ou na
reincidência de falta já punida com repreensão;
II – de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias na hipótese de transgressão de segundo grau.
Temos aqui duas modalidades de suspensão:
1. Quando houver uma transgressão caracterizada de primeiro grau OU na
reincidência de uma falta já punida com repreensão, ou seja, não somente
as transgressões de primeiro grau estão sujeitas à suspensão, mas também
por reincidência de Inobservância dos deveres funcionais. – ATÉ 30 DIAS.
2. Quando a transgressão for caracterizada de segundo grau. – DE 30 A 90
DIAS.

§ 1.º Durante o período de suspensão, o agente público não fará jus aos direitos e
vantagens inerentes ao exercício do cargo.
§ 2.º A autoridade competente para aplicar a pena de suspensão poderá convertê-
la, ANTES do início de sua execução, em multa equivalente a 50% (cinquenta por
cento) da remuneração correspondente ao período da suspensão, devendo o
agente público permanecer em serviço.

• DEMISSÃO
Art. 15. A sanção cabível em casos de transgressão disciplinar de terceiro grau é
a demissão.

• DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO


Parágrafo único. A demissão dar-se-á a bem do serviço público na hipótese de
transgressão disciplinar de quarto grau e de transgressão disciplinar de terceiro
grau em que a gravidade da infração justificar a medida, a critério da autoridade
julgadora.
Nesse caso, tanto em transgressão de terceiro grau quanto a de quarto grau são
passíveis dessa sanção, caso em que na de terceiro grau só será aplicável se a
gravidade da infração cometida justificar, ficando a cargo da discricionariedade da
autoridade julgadora.

• CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE


Art. 16. A sanção de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade será
aplicada ao agente público que houver praticado, em atividade, transgressão
disciplinar sujeita à penalidade de demissão, inclusive a bem do serviço.
Art. 17. As sanções disciplinares resultarão de sindicância e de procedimento
administrativo disciplinar, os quais reger-se-ão conforme disposto no art. 20 desta
Lei, assegurados o exercício do contraditório e da ampla defesa, bem como os
recursos e meios a ela inerentes.
Parágrafo único. Na aplicação da sanção, a autoridade competente levará em
consideração os antecedentes funcionais do agente público, as circunstâncias
em que o ilícito ocorreu, a natureza e a gravidade da infração e os danos que
dela provierem.

• EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE
Art. 18. Extingue-se a punibilidade da transgressão disciplinar:
I – pela morte do agente público;
II – pela prescrição.
§ 1.º A prescrição se consuma nos seguintes prazos:
I – para infrações sujeitas à pena de repreensão, em 2 (dois) anos;
II – para infrações sujeitas à pena de suspensão, em 4 (quatro) anos;
III – para infrações sujeitas à pena de demissão, de demissão a bem do serviço
público e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, em 6 (seis) anos.
§ 2.º Não se aplica o disposto no § 1.º deste artigo:
I – a ilícitos caracterizados como crime, cuja prescrição dar-se nos prazos e
condições previstos na legislação penal;
II – no caso de abandono de cargo, cujo prazo de prescrição não se inicia enquanto
estiver em curso o ilícito.
§ 3.º O prazo de prescrição inicia-se na data em que conhecido o fato e
interrompe-se pela abertura de sindicância ou de processo administrativo, quando
for o caso.
§ 4.º Suspensa a tramitação de sindicância ou de processo administrativo
disciplinar por qualquer motivo imperioso devidamente justificado pela autoridade
competente, inclusive em razão de incidente de insanidade mental, o curso da
prescrição também se considerará suspenso, sendo retomado após o definitivo
julgamento do incidente ou quando findo o impedimento que motivou a suspensão.
• COMPETÊNCIA
Art. 19. Conforme previsto em legislação específica, são competentes o Chefe do
Executivo e o Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e
Sistema Penitenciário para aplicar as sanções previstas nesta Lei.
Art. 20. A apuração disciplinar de que trata esta Lei dar-se-á em atenção aos
princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da justa motivação,
sem prejuízo da observância às demais normas éticas e comportamentais
definidas como padrão de conduta para a gestão administrativa estadual, levando
em consideração, em especial, o disposto na Lei n.º 15.036, de 18 de novembro
de 2011.
Art. 21. Ao regime disciplinar de que trata esta Lei aplicar-se-á subsidiariamente as
disposições estatutárias inerentes aos servidores públicos em geral do Estado.
EXERCÍCIOS

1. De acordo com a Lei Complementar 258/2021, são competentes para


aplicar as sanções previstas na referida lei: O Controlador Geral de
Disciplina – CGD e Chefe do Executivo e, através da delegação, a
investigação preliminar e a sindicância poderão tramitar perante a
SAP.

( ) Certo ( ) Errado

2. O prazo de prescrição da pretensão punitiva inicia-se na data em que


conhecido o fato e interrompe-se pela Investigação Preliminar, quando
for o caso.

( ) Certo ( ) Errado

3. A prescrição se consuma em 4 (quatro) anos, no caso de abandono de


cargo, pois a referida infração mencionada é sujeita a pena de
demissão.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO
1. C
2. E
3. E
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI Nº 14582, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

➢ REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA, E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.
Art. 1º A carreira Guarda Penitenciária, integrante do Grupo Ocupacional
Atividades de Apoio Administrativo e Operacional, prevista no item 2, do anexo I,
da Lei nº 12.386, de 9 de dezembro de 1994, fica redenominada para carreira
Segurança Penitenciária e estruturada na forma do anexo l desta Lei, passando
os Agentes Penitenciários a ter as seguintes atribuições: atendimento, vigilância,
custódia, guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos
estabelecimentos penais estaduais.
(Redação dada pela lei nº14966, de 13.07.2011)

CARREIRA

Guarda Penitenciária Segurança Penitenciária

ATRIBUIÇÕES
• Atendimento,
• Vigilância, * Monitoramento Eletrônico
• Custódia,
• Guarda,
• Escolta,
• Assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos
penais estaduais.
REGIME DE PLANTÃO
Art. 4° Os servidores integrantes da carreira redenominada por esta Lei são
submetidos ao regime de plantão de 12 x 36 horas, podendo haver revezamento
no período diurno e noturno.
OBS.: Fique atento na mudança legislativa, a escala atual é de 24 x 72,
conforme legislação vigente.
(Instrução Normativa 03/2020, art. 14)

ESTRUTURA REMUNERATÓRIA
Art. 5º A estrutura remuneratória dos Agentes Penitenciários, integrantes da
Carreira de Segurança Penitenciária, é composta pelo vencimento base
constante do anexo III, da Gratificação de Atividades Especiais e de Risco –
GAER, prevista no art. 7º e Adicional Noturno previsto no art. 8º, todos desta Lei.

GAER ADICIONAL NOTURNO


VENCIMENTO BASE
(Art. 7º) (Art. 8º)

OBS.: A estrutura remuneratória dos policiais penais foi alterada, passando


a acrescentar a ela o Auxilio Alimentação, de acordo com a Lei nº 17388/2021.

VANTAGEM PESSOAL
Quando o policial penal está exercendo um cargo em comissão, é permitido
receber essa vantagem pessoal (valor já incorporado à remuneração).
Art. 5º§1º Além das parcelas previstas no caput deste artigo, o Agente
Penitenciário integrante da Carreira de Segurança Penitenciária, poderá receber
vantagem pessoal, sendo esta compreendida como o valor já incorporado à
remuneração do Agente decorrente do exercício de cargo em comissão e a
Gratificação por Adicional de Tempo de Serviço para aqueles que já tinham
implementado as condições para tanto quando da edição da Lei nº 12.913, de 18
de junho de 1999.
EXERCÍCIOS

1. De acordo com a Lei nº 14582/2009, analise as assertivas e marque a


correta.

a) A carreira Guarda Penitenciária é integrante do Grupo Ocupacional


Atividades de Apoio Operacional.
b) A carreira Guarda Penitenciária, fica redenominada para carreira
Segurança Penitenciária, passando os Agentes Penitenciários a ter as
seguintes atribuições: vigilância, custódia, guarda, escolta, assistência e
orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais
estaduais.
c) Uma das atribuições da carreira Segurança Penitenciária é a custódia,
que consiste no ato de transportar a pessoa presa, com segurança e
cautelas necessárias, para um outro local.
d) Uma das atribuições da carreira Segurança Penitenciária é a escolta,
que consiste no ato de proteger a pessoa presa em um local diverso da
prisão.

2. De acordo com a Lei nº 14582/2009 e suas atualizações, analise as


assertivas e marque a opção correta.

I. Os servidores integrantes da carreira redenominada por esta Lei são


submetidos ao regime de plantão de 12 x 36 podendo haver
revezamento no período diurno ou noturno.
II. A estrutura remuneratória dos Agentes Penitenciários, integrantes da
Carreira de Segurança Penitenciária, é composta pelo vencimento base,
da Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER e Adicional
Noturno.
III. O Agente Penitenciário integrante da Carreira de Segurança
Penitenciária, poderá receber vantagem pessoal, sendo esta
compreendida como o valor já incorporado à remuneração do Agente
decorrente do exercício de cargo em comissão.
a) Apenas II.
b) Apenas I
c) Apenas I e II
d) Apenas III
GABARITO

1. B
2. D
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI Nº 14582, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

ABONO ESPECIAL POR REFORÇO OPERACIONAL – AERO

Art.5º-A. Fica instituído o Abono Especial por Reforço Operacional ao Agente


Penitenciário que, em caráter voluntário, participar de serviço para o qual seja
designado eventualmente, nos termos desta Lei e do respectivo regulamento.
• Primeiro ponto a merecer destaque aqui é a Natureza Voluntária do abono,
ou seja, só será realizado por quem se voluntariar para fazer.
§ 1º O Abono Especial por Reforço Operacional é de natureza voluntária e a
operação de reforço operacional deverá ser planejada pela Secretaria da Justiça
e Cidadania, utilizando-se no máximo 50% (cinquenta por cento) do efetivo de
Agentes Penitenciários ativos, conforme a natureza do trabalho de segurança
penitenciária a ser desenvolvido nos termos do anexo único desta Lei.
• Mais uma vez temos de frisar a natureza VOLUNTÀRIA do Abono, ou seja,
o valor pago pela realização dele é esporádico, sendo assim, não tem como
ser incorporado ao vencimento do servidor.
• Atualmente, o percentual do efetivo abordado nesta lei está alterado,
passando de 50% para 75%, conforme exposto na lei 16120.2016.
LEI N.º 16.120, DE 14.10.16 (D.O. 14.10.16)
Dispõe sobre o aumento provisório do percentual máximo do efetivo de
agentes penitenciários que pode ser empregado para atividades de reforço
operacional, nos termos da lei n.º 14.582, de 21 de dezembro de 2009, com
redação dada pela lei n.º 16.063, de 7 de julho de 2016.
Art. 1º Fica alterado para 75% (setenta e cinco por cento) o percentual máximo
de utilização do efetivo de agentes penitenciários do Estado para os fins do
disposto no art. 5º- A, da Lei n.º 14.582, de 21 de dezembro de 2009, com
redação dada pela Lei n.º 16.063, de 7 de julho de 2016, mediante a percepção
de Abono Especial por Reforço Operacional.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, sendo que a alteração
de que trata o art. 1º surtirá efeitos pelo prazo de 2 (dois) anos, contados da
publicação, período necessário à contratação pelo Estado, por concurso público,
de novos agentes penitenciários.
§ 2º O abono de que trata este artigo não será incorporado aos vencimentos para
nenhum efeito, inclusive previdenciário, bem como não será considerado para
cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias.
• Um ponto a ser destacado nesta lei é justamente a não incorporação dos
valores percebidos pelo Abono, para nenhum efeito.
• Também vale destacar que não será passível de cálculos.

§ 3º O abono Especial por Reforço Operacional será limitado à execução de, no


máximo, 60 (sessenta) horas de reforços operacionais por mês, além da jornada
normal de trabalho do Agente Penitenciário. (Redação dada pela Lei N.º 16.063,
de 07.07.16)

• Surge aqui mais um ponto importante a ser destacado: A quantidade de


horas que poderão ser realizado o Reforço Operacional.
• OBS.:
O PERCENTUAL DESTACADO NESTA LEI FOI ATUALIZADO, PASSANDO A
SER PERMITIDO 84 HORAS DE REFORÇOS OPERACIONAIS POR MÊS,
através da Lei 16825.2019.
Art. 1º O § 3º do art. 5º-A da Lei nº 14.582, de 21 de dezembro de 2009,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º-A. ...
...
§ 3º O abono Especial por Reforço Operacional será limitado à execução de,
no máximo, 84 (oitenta e quatro) horas reforços operacionais por mês, além
da jornada normal de trabalho do Agente Penitenciário, dispensado, em
situações excepcionais e devidamente motivadas, o cumprimento de
intervalo entre as jornadas regular e especial.”(NR)
EXERCÍCIOS

1. De acordo com a Lei nº 14582/2009 e suas atualizações, analise os itens


e marque a alternativa que corresponde com a correta.

I. Fica instituído o Abono Especial por Reforço Operacional ao Agente


Penitenciário que, em caráter especial, participar de serviço para o qual
seja designado permanentemente.
II. A operação de reforço operacional deverá ser planejada pela Secretaria
da Justiça e Cidadania, utilizando-se no máximo 50% (cinquenta por
cento) do efetivo de Agentes Penitenciários ativos, conforme a natureza
do trabalho de segurança penitenciária a ser desenvolvido.
III. O Abono Especial por Reforço Operacional – AERO poderá ser
incorporado aos vencimentos, mas será considerado para cálculo de
quaisquer vantagens pecuniárias.

a) Apenas II.
b) Apenas I
c) Apenas II e III
d) Apenas I,II e III estão incorretas.

2. Conforme a Lei que alterou o quantitativo de horas para a realização


do Abono Especial por Reforço Operacional, este passou a ser limitado
à execução de, no máximo:

a) 60 horas por mês, além da jornada normal de trabalho.


b) 84 horas por mês, além da jornada especial de trabalho, dispensado, em
situações excepcionais e devidamente motivadas, o cumprimento de
intervalo entre as jornadas regular e especial.
c) 60 horas por mês, além da jornada especial de trabalho, dispensado, em
situações excepcionais e devidamente motivadas, o cumprimento de
intervalo entre as jornadas regular e especial.
d) 84 horas por mês, além da jornada normal de trabalho, dispensado, em
situações excepcionais e devidamente motivadas, o cumprimento de
intervalo entre as jornadas regular e especial.
GABARITO

1. D
2. D
DISCIPLINA: Conhecimentos Especificos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI Nº 14582, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADES ESPECIAIS DE RISCO – GAER


Art. 7º Fica instituída a Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER,
devida aos servidores em atividades ocupantes dos cargos/funções de Agente
Penitenciário, integrantes da carreira de Segurança Penitenciária, no percentual
de 60% (sessenta por cento), incidente, exclusivamente, sobre o vencimento
base, em razão do efetivo exercício das funções específicas de segurança,
internas e externas, nos estabelecimentos prisionais do Estado. (Nova redação
dada pela Lei n.º 15.154, de 09.05.12)
• Devemos observar, primeiramente, que a GAER é devida aos servidores
EM ATIVIDADE.
• O valor da GAER incide EXCLUSIVAMENTE sobre o VENCIMENTO BASE.
• Funções especificas, INTERNAS e EXTERNAS.
• OBS.:
O percentual abordado nesta lei já foi alterado, passando, atualmente, a
viger com o percentual de 100%, conforme disposto na lei 16102 de 2016.
LEI N.º 16.102, DE 02.09.16 (D.O. 06.09.16)
DISPÕE SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADES ESPECIAIS E DE RISCO
– GAER, PREVISTA NA LEI N.º 14.582, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.
Art. 1º A Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER, de que trata o
art. 7º, da Lei n.º 14.582, de 21 de dezembro de 2009, a que fazem jus os
servidores ocupantes de cargo ou função de Agente Penitenciário, integrantes da
carreira de Segurança Penitenciária, passa a ser devida nos percentuais de 70%
(setenta por cento), sobre o vencimento básico, a partir de fevereiro de 2017,
80% (oitenta por cento) a partir de janeiro de 2018, e 100% (cem por cento) a
partir de novembro de 2018.
70% sobre o vencimento 70% sobre o vencimento 70% sobre o vencimento
básico A PARTIR DE básico A PARTIR DE básico A PARTIR DE
FEVEREIRO 2017 JANEIRO 2017 NOVEMBRO 2017

§ 1° A GAER prevista no caput é devida aos integrantes da carreira prevista no


art. 1º desta Lei, como compensação do acréscimo da jornada, quando no efetivo
exercício sob regime de plantão de 12 (doze) horas de trabalho, com
revezamento no período diurno e noturno, perfazendo uma carga horária semanal
de 48 (quarenta e oito) horas.
• Lembre-se de que a carga horária do regime de plantão dos policiais penais
é de 24 x 72.
• A GAER é devidas apenas aos integrantes da Segurança Penitenciária.
§ 2º Os servidores ocupantes dos cargos/funções de Agentes Penitenciários
quando no exercício de cargos comissionados nas unidades prisionais, na
Coordenadoria do Sistema Penal, cujas atribuições sejam de natureza
penitenciária, ou, ainda, na Célula de Inteligência Penitenciária, vinculada ao
Gabinete da Secretaria da Justiça e Cidadania, farão jus a GAER. (Nova redação
dada pela Lei n.º 14.966, de 13.07.11)
• Para se fazer jus à GAER não se faz necessário estar seguindo a escala de
plantão, bastando que as atribuições do cargo sejam de natureza
penitenciária.
• Tem direito também à GAER os policiais penais que exercem cargos em
comissão.

APOSENTADORIA
Art. 12. A Gratificação de que trata o art. 7° desta Lei, será incorporada aos
proventos de aposentadoria, desde que o servidor tenha contribuído por pelo
menos 60 (sessenta) meses ininterruptos para o Sistema Único de Previdência
Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos
Membros de Poder do Estado do Ceará – SUPSEC. (Nova redação dada pela Lei
n.º 15.154, de 09.05.12)
• Temos aqui uma observação muito importante!!!
A GAER será incorporada aos proventos de aposentadoria:
• Servidor tenha contribuído pelo menos 60 meses ININTERRUPTOS.
ADICIONAL NOTURNO
Art. 8° É devido aos servidores ocupantes dos cargos/funções de Agente
Penitenciário o adicional por trabalho noturno nas seguintes condições:
§ 1° O adicional por trabalho noturno é devido ao servidor cujo trabalho seja
executado entre 22 (vinte e duas horas) de um dia às 5 (cinco) horas do dia
seguinte;
§ 2° A hora de trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois)
minutos e 30 (trinta) segundos;
§ 3° O trabalho noturno será remunerado com um acréscimo de 25% (vinte e
cinco por cento) sobre o valor da hora diurno.
• Horário considerado para Adicional Noturno:
22h ás 05h.
• 1 hora noturna = 52 minutos e 30 segundos
• Remuneração com 25% de acréscimo sobre a hora diurna.
EXERCÍCIOS

1. De acordo com a Lei nº 14582/2009 e suas atualizações, analise os itens


e marque a alternativa que corresponde com a correta.

I. A Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER, é devida aos


servidores em atividades ocupantes dos cargos/funções de Agente
Penitenciário, integrantes da carreira de Segurança Penitenciária, no
percentual de 60% (sessenta por cento), incidente, exclusivamente,
sobre o vencimento base, em razão do efetivo exercício das funções
específicas de segurança, internas e externas, nos estabelecimentos
prisionais do Estado.
II. Os servidores ocupantes dos cargos/funções de Agentes Penitenciários
quando no exercício de cargos comissionados nas unidades prisionais,
não farão jus a GAER.
III. A GAER será incorporada aos proventos de aposentadoria, desde que o
servidor tenha contribuído por pelo menos 60 (sessenta) meses
ininterruptos.

a) Apenas II.
b) Apenas I
c) Apenas I e III
d) Apenas III

2. A respeito da Gratificação de Atividades Especiais de Risco:

a) Para se fazer jus à GAER não se faz necessário estar seguindo a escala de
plantão, bastando que as atribuições do cargo sejam de natureza
penitenciária.
b) A GAER passa a ser devida nos percentuais de 80% sobre o vencimento
básico.
c) Atualmente, a GAER está no percentual de 100% sobre a remuneração.
d) O adicional noturno é devido aos servidores, cujo trabalho seja executado
entre 21 (vinte e uma horas) de um dia às 5 (cinco) horas do dia seguinte .
GABARITO

1. D
2. A
DISCIPLINA: Conhecimentos Específicos
PROFESSOR: Adriano Abdon

LEI Nº 17388, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2021

DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DO CARGO, A CARREIRA E A


ESTRUTURA REMUNERATÓRIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS
REGIDOS PELA LEI Nº 14.582, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.
Art. 1º - A carreira de Segurança Penitenciária, disciplinada na Lei nº 14.582, de 21
de dezembro de 2009, passa a denominar-se, nos termos do art. 188-B, da
Constituição do Estado, carreira de Polícia Penal.
• Atente-se para essa atualização:
Antes a denominação do cargo era de GUARDA PENITENCIÁRIO;
Passou a ser denominado de SEGURANÇA PENITENCIÁRIA;
Agora, com a alteração legislativa, passou a denominar-se POLICIA PENAL.

Parágrafo único. Em face do disposto no caput deste artigo, os cargos ou as


funções de Agente Penitenciário, integrantes da estrutura da Secretaria da
Administração Penitenciária - SAP passam à denominação de Policial Penal.

ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA REMUNERATÓRIA


A estrutura remunratória dos policiais penais era formada por:

VENCIMENTO ADICIONAL
GAER
BASE NOTURNO
Com o advento da referida lei, passa a fazer parte da estrutura remuneratória o
Auxílio- alimentação.

VENCIMENTO ADICIONAL AUXILIO


GAER ALIMENTAÇÃO
BASE NOTURNO

Art. 2º A remuneração do ocupante do cargo ou da função de Policial Penal, a


que se refere o art. 1.º desta Lei, fica alterada na forma do Anexo Único desta Lei.
Art. 3º Fica estabelecido auxílio-alimentação no valor de R$ 259,57 (duzentos e
cinquenta e nove reais e cinquenta e sete centavos), a ser pago mensalmente e
de forma linear aos ocupantes do cargo estadual de Policial Penal.
Parágrafo único. O valor do auxílio-alimentação a que se refere o caput deste
artigo será atualizado conforme os índices de revisão geral remuneratória dos
servidores públicos estaduais, aplicando-se, quanto às condições de
recebimento, o disposto na Lei nº 15.173, de 22 de junho de 2012, com exceção
do art. 6.º da referida Lei.
Art. 4º O disposto nesta Lei aplica-se aos servidores inativos dos cargos a que se
refere seu art. 1.º, bem como à pensão deles decorrentes, desde que regido o
benefício pela paridade constitucional.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor a partir de 1.º de janeiro de 2022, observado,
quanto aos efeitos financeiros, o disposto no seu Anexo Único.

PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em


Fortaleza, 26 de fevereiro de 2021.

Camilo Sobreira de Santana


GOVERNADOR DO ESTADO
RESUMO DAS ATUALIZAÇÕES
A referida lei trouxe algumas alterações para o cargo, podemos citar:
1. A mudança na estrutura remuneratória do cargo
De acordo com a lei nº 14582/2019, essa estrutura era formada por 3 pontos:

VENCIMENTO BASE GAER ADICIONAL NOTURNO

Com o advento da lei 17388/2021, passou a incorporar à estrutura remuneratória


dos policiais penais do Estado, o auxílio-alimentação.

VENCIMENTO BASE GAER ADICIONAL NOTURNO

AUXÍLIO- ALIMENTAÇÃO
2. A redenominação da carreira
A carreira passa a ser denominada da seguinte forma:

GUARDA PENITENCIÁRIA SEGURANÇA PENITENCIÁRIA

POLICIA PENAL
EXERCÍCIOS

1. De acordo com a atual legislação, analise os itens e marque a


alternativa que corresponde com a correta.

I. A Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER, o


Vencimento Base e o Adicional Noturno, compõem a estrutura
remuneratória dos Policiais Penais do Estado do Ceará, vinculados à
Secretaria da Administração Penitenciária - SAP.
II. A Lei nº 17388/2021 alterou a Constituição do Estado do Ceará,
acrescentando, ao seu art. 188-B, a carreira de Policial Penal.
III. O Auxílio-Alimentação, surge através do advento desta lei, sendo pago
mensalmente e de forma linear aos ocupantes do cargo estadual de
Policial Penal. O valor do auxílio-alimentação será atualizado conforme
os índices de revisão geral remuneratória dos servidores públicos do
quadro da Secretaria da Administração Penitenciária – SAP.

a) Apenas I.
b) Apenas II
c) Apenas I, II e III
d) Apenas I e III

2. A respeito do Auxílio-Alimentação, é incorreto afirmar:

a) Com o surgimento da referida lei, passou a incorporar à Estrutura


Remuneratória dos Policiais Penais do Estado do Ceará
b) Será pago mensalmente e de forma linear aos ocupantes do cargo estadual
de Policial Penal.
c) Aplica-se aos Policiais Penais ativos do Estado do Ceará, excetuando-se os
inativos.
d) O valor do auxílio-alimentação será atualizado conforme os índices de
revisão geral remuneratória dos servidores públicos estaduais.
GABARITO

1. A
2. C

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