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chanfro.
Normalmente as peças são chanfradas, quando a exigência é de penetração
total, em chapas onde a espessura é igual ou superior a 6mm.
Exemplos de chanfro:
Em duplo V Em U Em duplo U Em J
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! Tipo e diâmetro do eletrodo.
Após ter escolhido o diâmetro do eletrodo, usa-se a regra básica acrescentando
até 15% para mais ou para menos, dependendo da espessura da peça.
Existem duas:
Exemplo:
Solução:
1 numerador
8 denominador
1 8 10 8 10 8 10 8 = 0,125
0 2 0,1 20 0,12 20 0,125 ou
40 40 125 amperes
0
Após adquirir esse conhecimentos, calcule você mesmo a corrente básica para
esses eletrodos:
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Observação:
O resultado deve ser sempre com três casas após a virgula (milésimo), caso o
resultado zerar antes, complete com “0”.
(3/32”) 3 00 32
0,0
(1/8”) 1
(5/32”) 5
(3/16”) 3
(1/4”) 1
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Exemplo:
Para um eletrodo cujo diâmetro é 3,2mm.
3,2
x 40
128,0
Resposta:
A corrente base para um eletrodo cujo diâmetro é 3,2mm é 128 ampéres.
Após adquirir esses conhecimentos, calcule você mesmo a amperagem base
para esses eletrodos.
Observação:
Elimine as casas após a vírgula.
Visto que o ar não é um condutor, o arco deve ser inicialmente aberto através de
um curto-circuito, fazendo com que ao levantar-se o eletrodo, a corrente flua neste
instante com elevada amperagem.
Eletrodo
Afastamento
Peça
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A elevada corrente elétrica (intensidade) no instante do curto-circuito provoca
um intenso aquecimento, tendo-se portanto, uma elevada temperatura.
Esta temperatura faz com que ocorra a fusão, no local de contato da peça e do
eletrodo, cujas partículas fundidas passam a se transferir para a peça formando uma
poça de fusão, que após o resfriamento forma o cordão de solda.
Poça de fusão
Metal base
O arco elétrico pode ser aberto de duas maneiras, pelo toque e pelo resvalo, o
ângulo do eletrodo deve estar aproximadamente a 70º em relação a superfície da
peça.
! Pelo toque: toque e levante o seu diâmetro aproximadamente.
! Pelo resvalo: risque como um fósforo, após aberto o arco elétrico direcionar
o eletrodo à peça.
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Apesar de ter varias normas no mundo, a mais usada e reconhecida nos dias de
hoje é a americana “AWS” (Associação Americana de Soldagem). Vamos explicar o
principio da norma americana.
Na especificação AWS os eletrodos para aço ao carbono vem indicado por uma
letra e cinco ou quatro algarismos.
Os dígitos:
E - XX X X ou E - XXX X X
1e2 3 4 1, 2 e 3 4 5
Exemplo:
Eletrodo E 70XX E 60XX E 80XX E 110XX
Exemplo:
E - XX X X
3º
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O 4º algarismo indica o tipo de revestimento, a penetração da solda, tipo de
corrente e a polaridade.
Exemplo:
E - XX X X
4º
Observação:
Tabela:
4ºdigito 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tipo de CA CA CA CA CA CA CA
CC CC
corrente CC CC CC CC CC CC CC
Penetração grande grande baixa baixa média média média grande média
a)E 6013:
b)E 6011:
c)E 7018:
d)E 7020:
e)E 8018:
f) E 12018:
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12- TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
1 Cordão 3 Cordões
1 Cordão
1 Cordão
c)Camada de Solda:
Conjunto de passes depositados e situados aproximadamente num mesmo
plano.
4 Camadas
4
3
2
1
40
Esta peça tem:
Camadas
1
2
3
4
5
6
6 Camadas 2 Camadas
Camadas
1 1 Ângulo do chanfro
2 Espessura do metal base ( peça )
3 Fresta ( abertura da raiz )
4 Face da raiz
5 5 Face do chanfro
6 Metal base ( peça )
2 6 4
1 Garganta Teórica:
Dimensão de uma solda em ângulo que determina a distancia entre a face da
solda sem o reforço e a raiz da junta sem a penetração:
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A raiz da junta e a hipotenusa do maior triângulo retângulo inscrito na seção
transversal do cordão
2
4
5
1 1
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4 Perna ou dimensão:
Distancia da raiz da junta à margem da solda em angulo.
5 Reforço da solda:
Metal de solda em excesso, além do necessário para preencher a junta;
excesso de material depositado nos últimos passes (ultima camada), podendo ser na
face da solda e/ou na raiz da solda.
1- Garganta Teórica:
Dimensão de uma solda de topo que determina a distancia entre a espessura
do membro (espessura da chapa, sem contar com a penetração e reforço)
2- Garganta Real:
Dimensão de uma solda de topo que determina a distancia entre a penetração
da solda a face desta, inclusive o reforço
3- Garganta Efetiva:
Dimensão de uma solda de topo que determina a distancia entre a penetração
da solda até a face desta, menos qualquer reforço.
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composição controlado com relação à sua composição química, pressão, vazão, etc.
Camada (layer):
Conjunto de passes depositados e situados aproximadamente num mesmo
plano.
Camadas
1
2
3
4
5
6
Camadas
Chanfro (groove):
Corte efetuado na ou nas bordas das chapas entre dois componentes, que
determina o espaço para conter a solda.
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Chapa ou tubo de teste (test cooupon):
Peça soldada para qualificação de procedimento de soldagem ou de
soldadores ou operadores de soldagem.
Cobre-junta
Consumível (consumption):
Material empregado na deposição ou proteção da solda, tais como: eletrodo,
vareta, arame, anel consumível, gás e fluxo.
Fluxo (flux):
Material usado para prevenir ou facilitar a remoção de óxidos de outras
substâncias superficiais indesejáveis.
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Gás inerte (inert gas):
Gás que normalmente não combina com o metal de base ou metal de adição.
De Ângulo
Soberposta
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Margem da solda (toe of weld):
Junção entre a face da solda e o metal de base.
Martelamento (peening):
Trabalho mecânico, aplicado à zona fundida da solda por meio de impactos,
destinado a controlar deformações da junta soldada.
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Pós - aquecimento (postheating):
Aplicação de calor na junta soldada, imediatamente após a deposição da solda,
com finalidade principal de remover o hidrogênio difusível (para evitar trincas).
Reforço excessivo
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Solda descontínua (intermittent weld):
Solda na qual a continuidade é interrompida por espaçamentos sem solda.
Vista de cima
Pespectiva
Vista de cima
Pespectiva
Soldador (welder):
Profissional capacitado a executar soldagem manual e/ou semi-automática.
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Soldagem com passe à ré (backstep sequence):
Soldagem na qual trechos do cordão de solda são executados em sentido
oposto ao da progressão, de forma que cada trecho termine no início do anterior,
formando ao todo, um único cordão.
Zona fundida
Região da junta soldada que esteve momentaneamente no estado líquido e
cuja solidificação resultou da cessação ou afastamento da fonte de calor. Pode
ser obtida em um ou vários passes.
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Zona de ligação:
Região da junta soldada que envolve a zona fundida. É a região que durante
a soldagem foi aquecida entre as linhas líquida e sólida. Para os metais puros se
reduz a uma superfície.
Para prevenir dos choques elétricos, o soldador não deve formar um condutor
entre os pólos de eletricidade, como exemplo: pisar sobre uma ponte rolante ao
soldar uma viga do telhado ou pisar na terra ao soldar uma plataforma de laminação.
Aqui, existe sempre uma possibilidade de uma passagem de grandes descargas
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elétricas.
Pelas mesmas razões, o soldador nunca deve trabalhar numa poça d'água ou
num chão excessivamente úmido, trocar eletrodo com a mão sem luvas, deslocar
uma máquina de soldagem ligada, etc. O cabo obra da instalação deve ser ligado na
carcaça da maquina.
Na saída da corrente da máquina, segundo norma, a máxima voltagem que
atinge nos terminais é de 80 volts, dependendo do estado do corpo, pode ser
perigosa. Na troca de polaridade (cabos) desligue a máquina antes.
13.3- Queimaduras:
Ambos produzem grandes danos à vista e a pele, se esta não for devidamente
protegida.
a) Raios ultravioletas:
São quimicamente ativos e podem ocasionar acidentes oculares, podem
produzir cegueira momentânea, e principalmente conjuntivite.
b) Raios infravermelhos:
Secam completamente certas células líquidas do globo ocular, causando
complicações no cristalino, levando a longo prazo a uma catarata profissional.
Na pele, o efeito causado é idêntico ao ocasionado pelos raios solares.
Geralmente, uma exposição, mesmo sendo rápida a estes raios, pode
provocar uma conjuntivite, que se manifesta algumas horas após a exposição.
Partes da pele diretamente exposta a tais radiações queimam-se rapidamente,
o que exige maiores preocupações.
Estas radiações tem a capacidade de decompor solventes, liberando gases
tóxicos, portanto, em ambientes confinados, deve-se ter cuidado para que não haja
solventes nas imediações.
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13.5- Danos nos olhos:
Lentes protetoras, cinza ou verde, de várias tonalidades, são usadas para
prevenir danos aos olhos (ver tabela).
b) Tipos de Máscaras:
Tipo capacete
Tipo capacete
Tipo escudo c/ visor articulado
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d) Montagem dos Vidros na Máscara:
1
Vidro incolor
1 2 3 Proteção do vidro filtro
dos respingo da solda.
3
Vidro
incolor
2
Vidro filtro (escuro)
Tipo capacete Proteção (fechar antes de abrir o arco.)
c/ visor articulado dos olhos quando
limpa a escória
Filtros de luz
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Tabela de filtros para soldagem pelo processo a arco elétrico
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Tipos de luvas de proteção:
Observação:
Quando a transpiração for intensa, o uso de luvas de algodão por baixo das de
couro é bastante eficaz na prevenção de choques elétricos.
Observação:
Existe aventais conjugados com o mangote (tipo barbeiro) que além de ser mais
confortável, protege também o ombro e parte da costa do soldador.
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13.18- Anteparos (Biombos):
Com o intuito de proteger os demais trabalhadores que executam serviço numa
mesma área, em locais próximos aos da operação de soldagem ou corte, deve-se
isolar esses locais com a disposição de anteparos de madeira ou lonas, em forma de
biombos (cabines).
As paredes dos anteparos devem ser pintadas com tinta fosca, a fim de não
refletir os raios provenientes de soldagem.
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13.22 Socorros de Emergência:
Em caso de queimadura, não se deve tocar no lugar queimado nem furar as
bolhas, mas para evitar contaminação, proteger os ferimentos com materiais
esterilizados;
Em caso de intoxicação, deve-se assegurar uma boa ventilação e,
eventualmente, respiração artificial;
Em caso de conjuntivite, sensação de areia ou dor nos olhos, pode ser aplicado
um colírio, por exemplo, a base de água de rosas;
Em caso de penetração de um corpo estranho no olho, cobri-lo com gaze, sem
pressão e encaminhar o acidentado ao oftalmologista;
Em caso de choque, pode ser aplicada a respiração artificial.
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06 -Qual o número do vidro filtro recomendado para soldar com 150 ampéres?
( ) a) 8;
( ) b) 10;
( ) c) 12;
( ) d) 14.
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BIBLIOGRAFIA
Autor:
Pezato, Pedro E.
Revisão:
Silva, Henrique A. I. da
Paes, Nelson Junior
Xavier, Rufino S.
Coelho, Amair
Silva, Carlos A.F. da
Silva, Cícero Newton Barcelos da
Coordenação:
Ortiz, Antonio José da Silva
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