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1.2.

Interações e os seus efeitos

Notas: 4. Que interação fundamental é a menos forte mas que


Na resposta a questões de escolha múltipla selecione a única opção tem alcance infinito?
que permite obter uma afirmação verdadeira ou responder correta­
mente à questão colocada. 5. Assinale a opção que completa a frase seguinte.
Considere os corpos redutíveis a partículas.
Comparando a intensidade relativa das interaçqes fun­
Nas questões que envolvam cálculos, estes devem ser apresentados.
Considere g = 10 m s-2.
damentais e o respetivo alcance conclui-se que a força
nuclear fraca é ... intensa do que a força eletromagné­
tica, sendo o seu alcance ...
1.2.1 As quatro interações fundamentais (A) mais ... maior. (B) menos ... menor.
na natureza (C) menos ... maior. (D) mais ... menor.
1. .Selecione a afirmação correta:
6. Como explica que o núcleo atómico se mantenha
(A) Um corpo exerce uma força sobre ele próprio. coeso, apesar de conter protões que se repelem?
(B) As interações elétricas e magnéticas não estão
relacionadas.
(C) Se num corpo atuam forças gravíticas não podem
1.2.2 Interação gravítica ·
atuar forças eletromagnéticas.
e Lei da Gravitação Universal
(D) Numa interação entre corpos, cada um deles exerce
uma força e o outro sofre a ação dessa força. 7. Qual é a intensidade da força gravítica que a Terra exerce
sobre o Sol, distanciados de 1 ua? (1 ua = 1 unidade astro-·
2. Identifique a interação fundamental nas descrições
nómica = distância média Terra-Sol = 150 milhões de
seguintes:
quilómetros; mSol = 1,99 X 1030 kg; mTerra = 5,97 X 1024 kg)
A. Forças associadas à massa dos corpos.
B. Forças entre corpos carregados eletricamente. 8. Um astronauta de 80 kg estava na Estação Espacial
C. Forças respon�áveis pela queda dos corpos. Internacional (ISS), quando a massa da ISS era 400 t.
Compare as intensidades das forças gravíticas exerci­
D. Forças de repulsão entre protões.
das pela Terra sobre o astronauta e sobre a ISS.
E. Forças com relevância em fenómenos astronómicos
como o movimento orbital do Sol na nossa Galáxia. 9. Se um objeto for levado da Terra para um veículo espa­
F. Forças responsáveis pela coesão do núcleo atómico. cial em órbita a uma altitude igual a cinco raios ter­
G. Forças responsáveis pelo movimento dos planetas restres, a intensidade da força gravítica exercida pela
em torno do Sol. Terra sobre ele passará a ser:
(A) 5 vezes menor. (B) 6 vezes menor.
H. Forças intervenientes na transformação de um pro­
tão num neutrão. (C) 25 vezes menor. (D) 36 vezes menor.

1. Forças responsáveis pelas ligações químicas nas


10. Um corpo de 2 kg foi posto em órbita a uma certa alti­
unidades estruturais dos materiais.
tude da Terra. A intensidade da força gravítica que a
J. Forças exercidas entre o solo e uma pessoa que Terra passou a exercer sobre ele é 5 N. O raio desta
sobre ele caminha. órbita é:

3. Que interações fundamentais explicam:


(A) um quarto do raio da Terra.
(B) metade do raio.da Terra.
a) os fenómenos macroscópicos?
. (C) o dobro do raio da Terra.
b) apenas os fenómenos às escalas do núcleo atómico
e do átomo? (D) o quádruplo do raio da Terra.
1 2 lnternçõcs e seus efe;tos

11. Neptuno está a 30 ua de distância do Sol, a sua massa b) ainda está na mão de quem a lança, mas num ins-
é cerca de 18 vezes maior do que a massa da Terra e o tante em que a mão já está a lançá-la.
seu raio é cerca de quatro vezes maior do que o raio da e) está a subir.
Terra. Compare as intensidades:
d) está a descer.
a) das forças gravíticas exercidas pelo Sol sobre cada
e) colide com a mão que a lançou quando desce.
um desses planetas.
b) das forças gravíticas exercidas sobre um mesmo 15. É fácil caminhar sobre o gelo? Porquê? Indique, justi­
corpo à superfície de cada um desses planetas. ficando, que força faz iniciar a marcha de uma pessoa.

16. Nas situações seguintes, represente as forças que


atuam sobre cada desportista, considerados partícu­
1.2.3 Pares ação-reação e Terceira
las, assim como os respetivos pares ação-reação. Em 1,
Lei de Newton li e Ili as pessoas estão em repouso.

12. Um camião e um carro chocam frontalmente. Considere li.


as situações 1, li e Ili:
1. Quando colidem, o carro e o camião movem-se com
velocidades de módulos iguais.
li. Quando colidem, o carro está a mover-se mais rapi- Ili IV
da'mente do que o camião.
Ili. O camião para após colidir com o carro.
Qual das afirmações seguintes traduz o que acontece
em cada uma das situações descritas 1, li e Ili?
(A) A força que o camião exerce sobre o carro é maior
do que a força que o carro exerce sobre o camião, 17. Considere as situações das figuras. Em 1, Ili e IV existe
pois este tem maior massa do que o carro. atrito, o movimento é para a esquerda e as forças exer­
(B) Só o camião exerce força sobre o carro porque tem cidas pelas pessoas são horizontais. Em li a força exer­
º
uma massa muito maior. cida pela pessoa faz um ângulo de 30 com a horizontal,
sendo dirigida para baixo, e o atrito é desprezável. Todos
(C) As forças que o camião e o carro exercem um sobre
os corpos são redutíveis a partículas. Represente as for­
o outro são simétricas.
ças que atuam em cada caixote em 1, Ili e IV, e no sistema
(D) As forças que o camião e o carro exercem um sobre
carrinho + caixote em 11, e indique os corpos em que
o outro são iguais.
estão aplicadas as forças do respetivo par ação-reação.

13. O que há de errado na seguinte afirmação? li


«Uma pessoa puxa um caixote com uma dada força.
Como este puxa a pessoa com uma força igual e oposta,
a pessoa e o caixote nunca se moverão. »

14. Uryia bola é lançada verticalmente para cima, sendo Ili IV


desprezável a resistência do ar durante o movimento. X y A
Represente a(s) força(s) que atua(m) sobre a bola e o(s)
B
respetivo(s) par(es) ação-reação quando a bola:
a) está na mão de quem a lança, ainda em repouso.
18. Observe a figura: um corpo, redutível a uma partí­ Ili. A resultante das forças e a velocidade são
cula, move-se inicialmente numa rampa, depois perpendiculares.
numa superfície horizontal, acabando por cair no IV. A resultante das forças e a velocidade não têm a
solo. As superfícies em contacto são rugosas e a mesma direção, não sendo perpendiculares.
resistência do ar é desprezável. Represente as for­
ças que atuam no corpo nos percursos A, B e C e 21. Um carrinho move-se com velocidade constante
indique onde estão aplicadas as forças dos respeti­ quando sobre ele passam a atuar forças com resul­
vos pares ação -reação. tante não nula.
Assinale a opção que completa a frase seguinte.
O carrinho mover-se-á com trajetória ... se a resultante
B
-------------------- -- ',,'
das forças for ... à velocidade do carrinho, ... obrigatoria­
'' mente o módulo da velocidade.
e\ 1 (A) retilínea ... perpendicular ... mantendo-se
1
1

(B) retilínea ... paralela ... aumentando


(C) curvilínea ... perpendicular ... mantendo-se

1.2.4 Efeito das forças (D) curvilínea ... paralela ... diminuindo

sobre a velocidade

19. Se um carrinho se move com velocidade constante,


descreve uma trajetória: 1.2.5 Aceleração média, aceleração
(A) retil.ínea sem inversão de sentido. e gráficos velocidade-tempo
(B) retilínea com inversão de sentido.
22. A aceleração média de um carrinho é nula quando ele
(C) circular.
descreve:
(D) curvilínea.
(A) um quarto de trajetória circular.

20. Num carro em movimento passa a exercer-se uma (B) um movimento retilíneo acelerado.
resultante de forças não nula. A cada uma das. situa­ (C) um movimento retilíneo retardado.
ções A, B, C e D faça corresponder uma das opções 1, (D) um movimento retilíneo uniforme.
li, Ili e IV.
A. O velocímetro indica valores cada vez mais eleva­ 23. Observe a figura seguinte: no instante inicial a velo­
dos e a direção do movimento não se altera. címetro do carro marca 72 km h-1 e o módulo da sua
velocidade varia de 3 m s-1 no primeiro segundo de
B. O velocímetro indica sempre o mesmo valor e a
travagem.
direção do movimento altera-se.
C. O velocímetro indica valores cada vez menores e a
direção do movimento não se altera.
v
D. Os valores indicados pelo velocímetro alteram-se,
assim como a direção do movimento. t=2s t=ls
±65ilh
f= Q S X
1. A resultante das forças e a velocidade têm a mesma
direção mas sentidos opostos. · a) Supondo que a aceleração é constante nos 2 s de
li. A resultante das forças e a velocidade têm a mesma movimento, classifique o movimento e indique o
direção e sentido. valor marcado no velocímetro ao fim de 2 s.
1.2 Interações e seus efeitos -

b) Qual das opções completa a frase seguinte? 26. Considere os seguintes gráficos velocidade -tempo.
As componentes escalares da velocidade são
apontando o vetor aceleração para a ....
(A) positivas ... direita.
(B) negativas ... direita.
(C) positivas ... esquerda.
(D) negativas ... esquerda.
v,

24. Um motociclo descreve uma trajetória retilínea par­


o-----►
tindo do repouso. Durante 20,0 s sofre acréscimos
constantes de velocidade de 0,50 m s-1 em cada
segundo. Mantém depois a velocidade durante 10,0 s. IV V VI
Trava nos 5,0 s seguintes, com aceleração constante,
acabando por parar. Considere como positivo o sentido a) Associe cada um deles ao movimento de um carrinho,
do movimento do motociclo. redutível a uma partícula, nas situações seguintes:
a) Determine o módulo da velocidade do carro ao fim de A. Move-se sempre no sentido negativo com acele­
20,0 s e a componente escalar da aceleração média ração constante.
na travagem.
B. Move-se com aceleração cada vez menor até que
b) Trace o gráfico velocidade-tempo para todo o esta se anula.
movimento.
C. Move-se inicialmente no sentido positivo e
depois inverte o sentido, sempre com a mesma
25. Observe o gráfico velocidade-tempo referente ao movi­
aceleração.
mento retilíneo de um corpo.
D. Move-se com inversão de sentido e a componente
escalar da aceleração é positiva.

v,/ m s~1 E. Move-se sempre com aceleração nula.


20 x--�-�::.:---------� F. Move-se inicialmente com aceleração variável e
1
1
depois com aceleração constante e sempre no
o --------....----'1-' --
1

-20
. .
8 12
----------�----------�----------�
1 1
'
1
t/s mesmo sentido.

1
1
1
1
1
1
b) Um grave é lançado verticalmente para cima. Admita
como referencial o eixo vertical dirigido para cima.
i) Qual dos gráficos pode representar o movimento?
a) Determine a aceleração média do movimento nos
ii) Qual é o significado físico do declive da reta tan­
últimos 4 s de movimento.
gente ao gráfico em cada instante?
b) Dos intervalos de tempo [O, 2] s, [2, 4] s, [4, 8] s e
[8, 12] s, indique um em que a aceleração: 27. Assinale a opção correta:
i) não seja sempre igual à aceleração média; (A) Num movimento retilíneo a aceleração é nula.
ii) tenha componente escalar negativa; (B) Nos movimentos curvilíneos há aceleração.
iii) seja sempre igual à aceleração média e tenha o (C) A aceleração e a velocidade têm sempre a. mesma
sentido da velocidade. direção para qualquer trajetória.
e) Classifique, justificando, o movimento nos vários (D) Num movimento uniforme nunca pode haver
intervalos de tempo, indicando o respetivo sentido. aceleração.
28. Um grave cai à superfície da Terra e outro à superfí­
1.2.6 Segunda Lei de Newton
cie da Lua. A aceleração gravítica à superfície da Lua
é cerca de 1/6 da aceleração gravítica à superfície da 30. O seguinte gráfico velocidade-tempo refere-se ao
Terra. Se o referencial escolhido for um eixo yy, dirigido movimento retilíneo de um objeto.
de cima para baixo, qual dos gráficos poderá represen­
tar a queda?

v,/ m s· 1
2 ----------f---------,t------t...:----------+-·
1 1
1 1
1 1
o+----+•----....-----.----"'I'---
8 t/5

-2 ,---------�----------�----------t-·
1 1 1 1

1 1 1 1
1 1 1 1

-4 ----------t---------�----------1----------t-·
1 1 1 1

A B

Indique o(s) intervalo(s) de tempo em que:


a) a resultante das forças é nula.
o
b) a intensidade da resultante das forças é igual.
e) o movimento é uniformemente retardado e a resul­
tante das forças tem sentido negativo.
e D d) a resultante das forças atua no sentido oposto à
velocidade e o objeto desloca-se no sentido negativo.
29. O gráfico refere-se ao movimento de três atletas, A, B e) os vetores velocidade e resultante das forças têm
e C, desde que é dado o tiro de partida até um deles o mesmo sentido e o movimento dá-se no sentido
chegar à meta. positivo.

31, Um carro de 1,0 t viajava a 72 km h-1 e acelerou até


v, atingir 90 km h-1. Nesse intervalo de tempo a inten-
-----A sidade da resultante das forças que nele atuaram,
suposta constante, foi 20% do módulo do seu peso.
__.---- B
Quanto tempo levou a acelerar?

32. Um hoquista sobre o gelo, A, de 80 kg, colidiu segundo


uma direção horizontal com outro hoquista, B, de 60 kg,
o que. estava parado. Durante a colisão, cuja duração
foi 50 ms, B adquiriu uma aceleração média de módulo
· 2,0 m s-2. Suponha as forças constantes e o atrito
a) Podemos concluir que A ganhou a corrida. Justifique. desprezável.

b) As acelerações de A e B foram muito diferentes? a) Identifique as forças que atuaram sobre B e as respe­
Justifique. Por que razão foi. A e não B a ganhar a tivas intensidades.
corrida? b) Caracterize a força que B exerceu sobre A.
e) E por que razão o atleta C perdeu a corrida? e) Qual foi o módulo da velocidade de B após a colisão?
1.2 Interações e seus efeitos

33. Uma borracha cai de uma mesa com aceleração igual à 35. Observe o gráfico seguinte relativo ao movimento de
aceleração gravítica. É correto afirmar: uma bola, de 200 g, redutível a uma partícula, que é
(A) A aceleração depende da massa da borracha. lançada verticalmente para cima à superfície da Terra.
A resistência do ar é desprezável. A massa da Terra é
(8) A borracha está em queda livre, atuando sobre ela
5,97 X 1024 kg.
a força gravítica e a resistência do ar.
(C) A aceleração é praticamente constante à super­
fície terrestre e independente da massa da
borracha.
5
(D) O movimento não é uniformemente acelerado.

34. O gráfico seguinte representa a componente escalar da o t/ s


resultante das forças que atuam em dois carrinhos, Y e
Z, ao longo do tempo. Os carrinhos partem do repouso
no mesmo instante.

a) O referencial usado é o eixo vertical yy. Identifique,


justificando, o seu sentido.
-- -r - --t---+---·� ---1--- 1----:-.. --r- --� -- ... t b) A que posição corresponde o instante t1 do grá­
fico? Calcule o valor desse instante e da posição
1 1 1 1 1 t 1 1 1 l
f • t 1 1 1 1 1 f 1 1
300 ---L---L---Ã---�---J-...... J----�---L---L---�

: : : : : : : : : z:
1 f 1 1 f 1 1 l I f

correspondente.
---�---�----------------
---�---L---�---J---�---J---------
1 1 f 1 1 1

e) Qual é a intensidade da força exercida pela bola sobre


1 1 ( 1 1 1
1 1 1 1 f
200
: : : V:
1
---�--- ---+---
1 1 1 1 1 �
--➔---�----t----�---�---T
1
a Terra? E que aceleração lhe imprime? Comente o
t 1 1 t i 1 t 1 .,

100
1
1
1
1
1 1
1
r
t
1
i
1
I
---� --�-- �---�---�---�---�---r---r---�
,
l
1
I
t
f resultado obtido.
1 1 1 1 1 1 1 1 1
t t 1 1 1 f I t
1 1 1 1 1 1 t 1 1
-r---T---,�--�---�---�---�---r---r
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
t
1 36. Qual das opções completa a seguinte afirmação?
1 1 1 1 1 1 t 1

o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t/s O módulo da aceleração gravítica de um satélite, cujo


raio da órbita é duas vezes o raio da Terra, ... da massa
do satélite e é ... do valor à superfície da Terra.
(A) depende ... metade
a) Qual das opções completa a seguinte frase?
(8) depende ... um quarto
O movimento dos carros é inicialmente ... e i;lepois ...
(C) não depende ... metade
(A) uniformemente acelerado ... uniforme.
(D) não depende ... um quarto
(8) acelerado ... uniforme.
(C) acelerado ... uniformemente acelerado. 37. A aceleração gravítica, à altitude da órbita de um saté­
(D) uniformemente acelerado ... acelerado lite, é 10 vezes menor do que à superfície da Terra.
b) Se os carrinhos tiverem igual massa, qual será a O raio da órbita do satélite, em relação ao raio da Terra,
razão entre os módulos das acelerações de Z e Y Rr é :
para t= 9 s? (A) VWRT

e) Se os carrinhos tiverem igual massa, terão a mesma (8) 10 RT


aceleração nalgum instante? Justifique.
(C) RT /VW
d) Se Y tiver massa dupla de Z, terão a mesma acelera­
ção em algum instante? Justifique. (D) ✓10 R T
38. Um bloco, de massa m, é puxado por um cabo sobre a) Durante quanto tempo atuou a força?
uma superfície muito lisa (o atrito é desprezável), b)A força deixou de atuar no bloco e este demorou
em três situações diferentes, como mostra a figura 8,3 s a parar. Prove que a intensidade da força de
seguinte, com forças de igual intensidade F. atrito passou a ser 12% da intensidade do peso.
e) Trace os gráficos velocidade�tempo, aceleração­
tempo e resultante das forças-tempo.

A
41. Uma pessoa de 60 kg está num elevador sobre uma
balança-dinamómetro. Determine quanto marcará a
balança nas situações seguintes.
B a) O elevador desce, no arranque, com aceleração de
módulo 4,0 .m s-2•
b) O elevador desce com velocidade constante.

e e) O elevador desce, na travagem, com aceleração de


módulo 4,0 m s-2.
d} O cabo do elevador parte-se.

a) Em que situação a força normal exercida pela super­ 42. Um bloco, redutível a uma partícula, desce uma rampa
fície de apoio sobre o bloco é maior? Justifique.
de inclinaçãoa.
b) Relacione, justificando, as acelerações adquiridas pelo a) Se o atrito for desprezável, o módulo da aceleração e
bloco nas três situações. a intensidade da resultante das forças serão dadas,
respetivamente, por:
39. Um corpo de 5,0 kg, redutível a uma partícula, parte
é do repouso e é arrastado ao longo de uma superfície (A) g sina e m g sina
(B) g cosa e m g sina
V horizontal rugosa por uma força horizontal de intensi­
dade 40 N. Ao fim de 3,0 s, o módulo da sua velocidade (C) g cosa e m g cosa
passou a ser 3,0 m s-1. (D) g sin a e m g cosa
a) Represente as forças que atuam no corpo e calcule b) Se o movimento for retilíneo e uniforme, a intensi­
a intensidade da força de atrito, suposta constante. dade da força de atrito será:
b) Se o corpo fosse arrastado sobre outn;1 superfície (A) g sina (B) mg
horizontal por uma força de igual intensidade mas
º (C) m g cosa (D) m g sina
fazendo um ângulo de 20 com a horizontal, e atin­
gisse a mesma velocidade no mesmo intervalo de
43. Um bloco de madeira de 3,0 kg, redutível a uma partí­
tempo, qual seria a intensidade da força de atrito,
cula, é lançado da base de uma rampa, de inclinação .
suposta constante?
30 , com velocidade de módulo 10 m s-1. Suponha uma
º

força de atrito constante de 3,0 N.


40. Um caixote de 10 kg é arrastado sobre uma superfície
a) Para o movimento de subida:
horizontal por uma força de 30 N que faz um ângulo
º
de 30 com a direção do movimento. A força de atrito (A) Há uma força a atuar sobre o bloco, paralela à
entre as superfícies é constante e a sua intensidade é rampa e apontando para cima, que o faz subir.
10% da intensidade do peso do caixote. O módulo da (B) A componente do .peso paralela à rampa faz
velocidade passa de 2,0 m s- para 10,0 m s-
1 1
. subir o bloco.
1.2 Interações e seus efeitos

(C) A força de atrito, assim como a componente do b) Na situação de repouso, verifica-se que:
peso paralela à rampa, têm sentido oposto ao da (A) m g sina = F sina
velocidade do bloco.
(B) m g sina= F cosa
(D) A resultante das forças que atuam sobre o bloco
(C) m g cosa = F sina
tem a direção e o sentido do movimento.
(D) m g cosa = F cosa
b) Qual é a intensidade da resultante das forças?
e) Quanto tempo demora o bloco a atingir a altura
máxima sobre a rampa?
1.2.7 Primeira.Lei de Newton
44. Um rapaz empurra um bloco de massa m, sobre uma
pta rampa, usando uma força horizontal, mas o bloco não

(J
�} "ó
sai do repouso. Suponha desprezável o atrito entre o
45. A resultante de forças sobre um carro é nula quando ele:
(A) passa do repouso para movimento.
bloco e o plano.
(8) se move sempre na mesma direção com o velocí­
metro a marcar valores cada vez menores.
(C) se move numa rotunda com o velocímetro a mar­
car sempre o mesmo valor.
(D) se move numa estrada retilínea com o velocímetro
sempre a marcar o mesmo valor.

46. Uma pessoa está sentada e diz l?Star «com uma grande
inércia». Esta ideia traduz a Lei da Inércia?
a) Selecione o diagrama das forças aplicadas no cen­
47. Aristóteles acreditava que, para manter um objeto em
tro de massa do bloco, sendo F a força exercida pelo
movimento, era necessário aplicar-lhe continuamente
rapaz.
uma força. De facto, um livro que está numa mesa, só
se mantém em movimento se for empurrado. Como se
A B
explica esta situação segundo o ponto de vista Galileu?

N 48. Segundo Aristóteles, quanto maior fosse a força aplicada


num corpo, maior seria a sua velocidade. Indique uma
situação que ponha em causa esta ideia e interprete-a.

49. É correto afirmar-se:


(A) Se as forças que atuam num objeto estão equilibra­
das, ele está necessariamente em repouso.
e D (B) Quanto maior for a massa de um corpo, mais fácil
será alterar a sua velocidade.
(C) Quanto maior for a massa de um corpo, maior será
o seu peso e menor será a sua inércia.
(D) Quanto maior for a massa de um corpo, mais dificil­
mente ele passará do movimento para o repouso.

50. Por que se usam encostos de cabeça num carro?


51. Dois alunos, aproximadamente com a mesma massa, a) Indique as incertezas absolutas de leitura do cronó­
fazem uma corrida. Um transporta uma mochila pesada. metro e da craveira.
a) Quando se dá o apito da partida, qual terá. maior difi­ b) Indique a medida do diâmetro da esfera na unidade SI.
culdade em iniciar o movimento? Justifique. e) Indique a medida do tempo de queda entre as duas
b) Quando estão em movimento ouvem um sinal de células em função da incerteza absoluta e na uni­
apito para pararem. Qual terá maior dificuldade a dade SI.
parar? Justifique.
d) Apresente a medida do tempo de passagem pela.
52. Compare, justificando, o peso e a inércia de um corpo
célula 2 em função da incerteza relativa em percen­
na Terra e na Lua. tagem (desvio percentual) e na unidade SI.
e) Calcule, fundamentando, os valores das medições
53. Coloca-se um cartão sobre um copo e uma moeda indiretas feitas para cumprir o objetivo do trabalho.
sobre o cartão. Ao empurrar-se bruscamente o cartão,
f) Um grupo A obteve para a aceleração 10 m s-2. Um
a moeda cai no copo. Explique este facto.
grupo B obteve 11 m s-2 usando uma esfera de massa
diferente.
· i) Calcule o erro percentual associado a cada medi­
ção e indique, justificando, qual medida é mais
exata.
ii) Indique um erro experimental que possa ter
influenciado a exatidão dos resultados.
iii) A massa das esferas influencíará os resultados?

e
Justifique.

Atividades Laboratoriais 55. A montagem da Fig. 42 (pág. 65) foi usada para veri­
ficar se será possível o carrinho mover-se quando a
54. Para obter experimentalmente a aceleração de uma resultante das forças for nula.
esfera em queda usou-se a montagem da Fig. 40 Um sensor de movimento foi ligado a um programa de
(pág. 61). Mediu-se o diâmetro da esfera com uma cra­ aquisição automatica de dados, obtendo-se o gráfico
veira digital. A esfera foi deixada cair junto à célula 1, velocidade-tempo para o movimento do carrinho:
em três ensaios nas mesmas condições, registando-se
o intervalo de tempo, M, de passagem da esfera pela
célula 2. Mediu-se também o tempo de queda da esfera
entre as duas células, M-queda , em três ensaios nas mes-
mas condições anteriores. Os intervalos de tempo
foram obtidos com um aparelho digital. A tabela apre­
senta os dados experimentais: (lJ
--0
(O
--0
·5
o
Diâmetro da Litqueda entre as Lit de passagem
esfera/ mm duas células/ ms na célula 2/ ms
221,6 8,2
20,29 224,2 8,7
219,8 8,5 Tempo
1.2 Interações e seus efeitos

a) Indique: b) Desenhe os vetores velocidade, aceleração e resul­


i) os tipos de movimento exibidos no gráfico; tante das forças no instante t = 2,5 s.
justifique. e) Determine a distância percorrida e o deslocamento
ii) como se conseguiram obter experimentalmente nos últimos 2 s de movimento.
esses tipos de movimento. d) Determine o trabalho da resultante das forças no
iii) as forças que atuaram no carrinho em cada tipo último segundo de movimento.
de movimento e sua resultante.
57. Duas pessoas, A e B, puxam uma corda inextensível, de
b) Com os dados da tabela, determine o valor experimen­
massa desprezável, com forças horizontais de sentidos
tal da aceleração na primeira parte do movimento.
contrários e A ganha o jogo. Suponha a corda e as pes­
soas redutíveis a partículas. Trace as forças exercidas
t/ s v / m s-1
na corda, em A e em B. Prove que as forças exercidas
0,100 0,0867
por A e por B na corda têm a mesma intensidade, e
0,200 0,1614 identifique a força que faz com que A ganhe o jogo.
0,300 0,2681
0,400 0,3208
0,500 0,4495
0,600 0,5239
A B

e) Pode-se concluir experimentalmente que há movi­


58. Um bloco A, de 3,0 kg, é lançado do cimo de uma rampa
mento mesmo quando a resultante das forças é
rugosa, com velocidade de módulo 2,0 m s-1, atingindo
nula? Justifique, indicando a Lei que fundamenta o
a sua base, distante 6,0 m da posição inicial, com velo­
resultado anterior.
cidade de módulo 7,0 m s-1. Suponha a força de atrito
constante neste trajeto. Quando chega à base encontra
Questões globais uma superfície horizontal onde o atrito é desprezável
e colide com um pedaço de gelo, B, de 20 g e a -4 ºC,
56. Um corpo, de 2,0 kg, tem um movimento retilíneo des­ transferindo para ele 60% da sua energia mecânica.
crito pelo gráfico seguinte:

20,0 ,-t---t..-----t----- :
1 1
1 1

10,0 - ----�-----}-- --4-----�


1 1 1 1
1 1 1 1
o +---i'.---....
' --'i,' ,---;...' ►
----1

1,0 2,0 t/s


-10,0

a) Determine a intensidade da resultante das forças


a) Indique um intervalo de tempo em que: que atuam no bloco A quando este desce a rampa.
i) a resultante das forças não é constante. b) Qual é a resultante das forças que atuam em A no
ii) o movimento não é uniformemente variado mas plano horizontal? E o tipo de movimento?
tem aceleração. e) Determine a temperatura final do pedaço de gelo, B,
iii) a resultante das forças é constante e tem intensi­ supondo que a energia se distribui uniformemente
dade máxima. Por todo ele. (egelo = 2 1 1 x 103 J kg-1 ºC-1)
59. Um carrinho de 311,07 g é puxado por uma força cons­ 61. Observe a figura: um esquiador de 60 kg passa na posi­
tante num plano horizontal, num certo intervalo de ção A com uma certa velocidade e chega à posição C
tempo, deixando depois de atuar. A força faz um ângulo com velocidade de módulo 14 m s-1. O atrito é despre­
º
de 20 com a direção do movimento. Este é descrito zável entre A e C. Entre B e C há uma rampa. A partir
pelo seguinte gráfico velocidade-tempo. deC há uma zona horizontal de travagem onde a inten­
sidade da força de atrito é 20% da intensidade do peso
do esquiador. Despreze a resistência do ar e considere
-+-y-+-+--�--},--i-•tht•-t--t-·t--t--tht-•in-l•+--1---1-•-{u-!-•-+-+-+-+--1-hl-HI-•-!
o esquiador redutível a uma partícula.
O,7 00 ·++++·++·1+·1··1··H·+:, ..•�::-pj.. ,..1.+1-+:t-:+•-H+·H
0,6 50 -:::·:�--�of··l---i--1-H 1--+-t--th -•!nf--t·+· l·-i··+·-1---1--+-+-+-+-+-+-+-I---I
o, 5oo ·:fff:f:=f:f,t:=t==t==t::·.:H::i::l:'H=:h==i==i'=H=t=f�=ff=f==i B
0,550 ·:, =:::'::'::H:Ct::,::,::·.:,::,:::::,::d::H::i::i::3:::E::E::E::::::E::t::t::H
·+·+·-�-- --:---�--�--•··•·: r··t--+-·f-·t·--l··-l··-l··-l-·{-·-1-·-1··�--+·❖·�--;..-+-·1-··l-··I

o, 5oo ··>··>·+··f·+··f··f··f f··l··•··•··•·+·•·+·<·+·<··<··<··<-·+·+·+·+··>·+··H
.
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----------- -----------------------
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5

�:m l ::; ::: :: : : : : ::: ::::::::::: ::


� 1,5 m
0, 400 ··+-++->··t· .·(-+·t++-t··j··j··j··j··j··j··j··j··j·+t·:J:·+·+··n··f··I
.I.:::. ..::.::.:•.:: .t...:: ..t..t..!..!..: ..:..:..:..!..: ..:..::.. ::..::.:....:;:.:::.:::.:::..:..�..::..:
0 , 350 ·:J:+·t+ '··j·++++·t+·j··f··j··j·+-H··<·+·!··:J:·:J:·:J:·t+·t··j··I A

Determine:

Ü,150 .:::.:L..:: ..::.:t..LL.t..:: ..::.. ::..:..:..:...L.:..:..:..:..1...:....=.:::: ......:::t.......�..t..t ..:


a) o trabalho do peso do esquiador entre as posições
0 ,00 0,50 1.00 1,50 2,00 2,50 . t/s A eC.
b) o módulo da velocidade do esquiador na posição A.
a) Que velocidade tinha o carrinho quando a força e) a intensidade da resultante das forças que atuam
atuou? sobre o esquiador entre B eC.
b) Justifique por que razão se pode afirmar que as for­ d) o trabalho da resultante das forças que atuam sobre
ças dissipativas foram desprezáveis. o esquiador entre B eC.
e) Que distância percorreu o carrinho após a força ter e) o tempo que decorre entre as posições B e C.
deixado de atuar?
f) a distância percorrida a partir deC até parar.
d) Determine o trabalho realizado pela resultante das
forças no intervalo de tempo em que atuou a força.
e) Determine a intensidade da força que atuou sobre o
carrinho.

60. Observe a figura seguinte. Uma bola de 3,0 kg, redutível


a uma partícula, parte do repouso em A e desce uma
rampa até B, sendo o atrito desprezável entre estas
posições. Entre B e C a intensidade da força de atrito
é constante e igual a 10% da intensidade do peso da
bola. A bola para emC. Determine o tempo que demora
a realizar o trajeto entre B eC.

B e
1: j:
9. (D). A força à superfície da Terra 14.
Resoluções

j:
m
, Terra m
e F1 = G---, com RT o raio da Terra.
R�
A uma altitude de cinco raios terrestres, a
distância ao centro da Terra é 6Rr A força
sobre o mesmo corpo de massa m é agora
= m m m m 1
F2 G Terra = G Terra =-F '
(6R )2 T
36R� 36 l a) b) e) d) e)
10. (C). A força gravítica à superfície é o
1.2 Interações e seus efeitos peso do corpo, ou seja, P = m g = 20 N; Em a) a força normal e o peso, que se
1.2.1 As quàtro interações em órbita a força é 4 vezes menor, pois anulam porque há repouso; em b}
é 5 N. Os corpos em interação são e e) a intensidade da força normal
fundamentais na natureza é maior do que a inte·nsidade do peso:
os mesmos nas duas situações,
1.(D). mudando apenas a distância entre em b} porque tem de haver uma resultante
2. A. Gravítica; B. Eletromagnética; eles e, como a intensidade da força a apontar para cima para o corpo adquirir
C. Gravítica; D. Eletromagnética; é inversamente proporcional ao velocidade e subir, e em e) porque
E. Gravítica; F. Nuclear forte; G. Gravítica; quadrado da distância uma vez que a resultante que aponta para cima
H. Nuclear fraca; 1. Eletromagnética; mTerram faz diminuir a velocidade que o corpo
F=G , se a força diminui 4 vezes, trazia da queda;- em e) e d) só atua
J. Eletromagnética. r2
o peso (o corpo não está apoiado
3. a) Força gravítica e força então a distância aumenta para o dobro.
sobre nenhuma superfície).
eletromagnética; b) Forças nuclear forte, 11. a) A força do Sol sobre a Terra é dada Os pares ação reação indicam-se a seguir,
nuclear fraca e eletromagnética.
= m501mTerr a para o peso e para a força normal:
4. Força gravítica. por F5rr G , em que r = 1 ua
r2

IP
5. (B)- ver Tab. 1 (pág. 39). é a distância do Sol à Terra. A força do Sol
6. A coesão nuclear é devida à força m So lmNeptuno {a�;oodaoobo•J
nuclear forte que é atrativa. Comparada sobre Neptuno é FS/ N = G

IP•
com esta força atrativa, a força repulsiva r' 2
devida à carga elétrica positiva dos protões onde a distância do Sol a Neptuno
é muito pequena (a força nuclear forte é r' = 30 Ua = 30 r e mNeptuno = 18mTerra' [apUooda "º ooo,m da Te,,a[
só existe entre protões ou neutrões de mSol18mTerra
um mesmo núcleo e nunca entre partículas Portanto ' FS/N = G
(30r)2
de núcleos de átomos diferentes, pois o
seu alcance é muito pequeno, praticamente = �G mSolmTerra o, o 2 F • ou ainda N (aplicada na bola)

r2
srr
ap�nas o tamanho de um núcleo). 9 00

Fsrr = 50 FS/N'
1.2.2 Interação gravítica b) Designando por m a massa do corpo e por
N' (aplicada na mão)
e Lei da Gravitação Universal P e P' as forças gravíticas exercidas sobre
7. Como G = 6,67 x 10-11 N m2 kg-2 ele à superfície dos planetas, podemos
e 1 ua = 150 x 106 x 103 m, a força m
Terram. . m
Ne ptuno
m
escrever: p = G e P' = G 15. Quando se inicia a caminhada,
da Terra sobre o Sol (ou vice-versa) é R� R� ' um pé exerce uma força sobre o solo
mSolmTerra Ora, mNeptuno = 18mTerra e RN = 4 RT, pelo que
F=G para trás; de acordo com a Terceira Lei
r2 '= 18mTerram =� m m de Newton, o solo exerce uma força
Terra = .5Lp,
Q3 lQ24 P G G simétrica sobre o pé, para a frente.
= 6,67 X lQ-11 X 1,99 X l 0 X 5,97 X = (4R T)2 16 R� 8
Ou seja, além da força normal que
(150 X 109)2
impede o pé de penetrar o solo, o solo
6,67 X 1,99 X 5,97 X lQ43 l.2.3 Pares ação-reação
3,52 X 1022 N. e Terceira lei de Newton
exerce uma força horizontal no pé,
1,502 X lQ22 para a frente, que é uma força de atrito,
8. A intensidade da força exercida pela 12. (C). A força que o camião exerce sobre e é esta força que leva ao início
o carro e a força que o carro exerce sobre do movimento. A intensidade desta força
mTerram155
Terra na ISS é FISS = G sendo r o camião formam um par ação-reação. só será significativa se as superfícies em
r2 ' As duas forças do par, de acordo com contacto tiverem rugosidade suficiente.
a distância do centro da Terra à estação a Terceira Lei de Newton, são iguais em No caso do gelo, como a superfície é muito
espacial. A intensidade da força intensidade e direção mas têm sentidos lisa, a força de atrito nunca pode ser muito
exercida pela Terra no astronauta opostos, independentemente do estado grande, sendo, por isso, difícil caminhar
de movimento ou de repouso dos corpos sobre ela.
,
e Fas t = G
m
Terra
m
st . A razao
a -
entre as
r2 em interação. Por isso só a resposta (C)
está correta.
intensidades das duas forças é
F1ss m,ss 400 x 103 13. As forças de um par ação-reação
- = - - = -- - 3 atuam sempre em corpos diferentes,
- 5 x 10 ; a força
Fast mast 80 produzindo cada uma delas apenas efeito
exercida sobre a ISS é 5000 vezes maior no corpo em que atua. Por isso os seus
do que a força exercida sobre o astronauta. efeitos não se anulam.
16. Em qualquer das situações atua 1.2.4 Efeito das forças sobre
sempre o peso do corpo, P. Quando o corpo a velocidade
está apoiado numa superfície, atua também N N
a força normal, N, vertical e dirigida para 19. (A). Se o corpo mantém a sua
cima (situações I e li), que equilibra o peso
F i=. velocidade (em módulo, direção
(as duas forças têm a mesma intensidade) e sentido), a trajetória tem de ser retilínea
porque o corpo está em repouso. Na situação p sem inversão de sentido (movimento·
IV a força normal é perpendicular ao plano retilíneo uniforme). No caso (B) a
inclinado. Na situação Ili, para além do li velocidade varia em módulo e sentido
peso, há a resultante das forças exercidas
por cada corda, chamada tensão, f,
N (após a inversão) e nos casos (C) e (D)
varia em direção.
que é vertical e aponta para cima. Fv F. Fx 20. A-li; B - Ili; C - I; D-IV. Para o
A força que, conjuntamente como o peso movimento ser retilíneo, a resultante das
forma o par ação-reação, está aplicada
no centro da Terra:
p forças tem de ter a direção da trajetória:
se tiver o sentido da velocidade o carro
acelera e se tiver sentido oposto o carro
Ili
trava. Se tal não acontecer, o movimento
(aplicada Na situação IV há dois caixotes. O caixote A será curvilíneo. Se a força e a velocidade
exerce sobre B uma força, FAJB' e B ex�ce
P
na pessoa) forem perpendiculares, o módulo

I
I sobre A uma força simétrica daquela, FatA' da velocidade não se altera.
(aplicada A força que A exerce em B e a que B exerce 21. (C) -ver justificação na resposta
P'
na Terra) em A constituem um par ação-reação. Os à questão 20.
caixotes deslocam-se para a esquerda e as
1, li, llle IV forças de atrito são em sentido contrário. 1.2.5 Aceleração média, aceleração
e gráficos velocidade-tempo
NA 22. (D). Num movimento retilíneo
Nas situações 1, li e IV a força que forma
com N o par ação-reação está na F FaA Fe/A e uniforme a velocidade não varia pelo que

�·

1-
superfície de apoio. Em Ili, considerando a aceleração média será nula. Em (A), (B)
o atleta como uma partícula, imaginamos e (C) há variação da velocidade, por isso
8 PA
uma corda equivalente às duas, e a força a aceleração média é diferente de zero.
que forma com f o par ação reação 23. A velocidade inicial é
,v. 1v.
está aplicada nessa corda: v= 72 km h-1 = 20 m s-1.
Em I e li: o par do peso está aplicado no a) Movimento retilíneo uniformemente
centro da Terra; o da força normal está retardado pois a aceleração é constante
no chão, tal como o da força de atrito na e a velocidade está a diminuir. Se o módulo
(aplicada
(aplicada
situação 1, e o da força F está na pessoa. da velocidade diminui 3 m s-1 num segundo,

N' (aplicada
na pessoa) T na pessoa)
Em Ili: o par do peso está aplicado no o que significa que o módulo da aceleração
centro da T erra; o da força normal está é 3 m s-2, então em 2 s o módulo da
T' (aplicada
no chão, tal como o da força de atrito, velocidade diminuirá 6 m s-1, por isso

N1 e li
na trave) na corda)
1 o da fQ[Ça está Fx na pessoa X e o da ao fim de 2 s a velocidade será
força F v está na pessoa Y. 20-6 = 14 m s-1 = 50 km h- 1.
Ili
Em IV: o par de cada peso está no centro b) (B), pois a velocidade aponta para a
da Terra. O de cada uma das forças esquerda (componente escalar negativa) e,
normais e das forças de atrito está no chão. dado que o carro trava, a aceleração deve
F
O da força AJB está em A e o da força
_
apontar em sentido contrário à velocidade,
ou seja, para a direita.
F81A está em B (F81A e FAJB constituem
24. a) O módulo da aceleração nos
um par ação-reação).
primeiros 20 s é constante e igual
18. Em A e B atuam o peso, a força normal e a 0,50 m s-2, logo é igual à componente
a força de atrito; em C apenas atua o peso: escalar da aceleração média:
IV
A B e O
Av
= _x
m M
= v -O
0' 50 = _x__
20
=V = 10 m 5-l,
x

esta é a componente escalar da velocidade


17. Em 1, as forças sobre o caixote são
ao fim de 20,0 s, que se mantém constante
o peso, a força normal, a força exercida
durante 10,0 s. Na travagem o motociclo
pela pessoa e a força de atrito exercida
passa de 10 m s 1- para a velocidade nula
pelo chão. Em li as forças exercidas no
Av 0-10
conjunto carrinho+ caixote são também em 5,0 s: a = --• = --- = -2,0 m s-2.
o peso, a força normal e a força exercida Em A e B, FJ' = -N é o par ação -reação da m M 5,0
F� -F.
t\
pela pessoa. Em 111, a pessoa Y exerce força normal e = é o par ação-reação b) j
sobre o caixote uma força, Fy, de maior da força de atrito. Estas duas forças estão
� 10 21

..
intensidade do que a que X exerce, aplicadas na superfície onde assenta a
Fx, pondo o caixote em movimento para partícula. Em A, B e C, p' = -P é o par
a esquerda. A força de atrito é, por isso, ação-reação do peso do corpo e está
para a direita, pois opõe-se ao movimento. aplicada no centro da Terra. O 10 20 30 t/ s
11v, v,(12) - v,(8) 29. a) A distância percorrida é a área 32. a) Peso, P, de intensidade
25.a)a =-=-"------=--=
O-20
por baixo da curva v(t). Essa área é maior P = m8g = 60 x 10=600 N; normal, N,
m M 12-8 12-8 para A. o que significa que foi A quem de intensidade igual ao peso porque
=-5 m s-2. percorreu maior distância no mesmo não há movimento na direção vertical;
b) i) [8, 12] s: a aceleração, por ser variável. intervalo de tempo e, por isso, ganhou força que A exerce sobre B, FAJB horizontal
'
não é sempre igual à aceleração média, a corrida (embora tenha sido o segundo e dirigida para B, que é igual à força
pois o gráfico v(t) não é uma reta, variando a partir). resultante sobre B, tendo-se, de acordo
o declive das retas tangentes ao gráfico b) As acelerações foram semelhantes: as com a segunda Lei de Newton,
em cada instante. retas tangentes às curvas v(t) têm idêntica FAJB = m8a8 = 60 x 2,0 = 120 N.
li) [8, 12) s: os declives das retas inclinação, embora em instantes diferentes, b) F B/A = -FA18, ou seja tem a mesma
tangentes ao gráfico em cada instante, como mostra a figura direção (horizontal) e intensidade (120 N),
que dão a componente escalar da sentido oposto ao da força que A exerce
aceleração, são negativos. Ou, como sobre B, e está aplicada em A
a componente escalar da velocidade e) Como as forças são constantes,
é positiva e o módulo da velocidade -----A também a aceleração é constante
está a diminuir, a componente escalar e, por isso, igual à aceleração média:
/__,..---8
da aceleração terá de ter sinal contrário,
ou seja, terá de ser negativa.
11v
o =_x 2,0 = X
m M
= V -O
50 X 10-3
=
Vx = 0,10 m s-1.
iii) [2, 4) s: o declive da reta tangente
ao gráfico, em cada instante, é constante 33. (C).
e positivo, logo a componente escalar 34. a) (C) Quando a força é constante
da aceleração é positiva, tal como o (segunda parte do movimento),
a velocidade. o movimento é uniformemente variado,
e) [O, 2) s: o módulo da velocidade diminui, pois a aceleração é constante. Quando a
a sua componente escalar é negativa Mas B partiu mais tarde do que A e atingiu
velocidade constante ao mesmo tempo do força é variável, o movimento é variado.
e a componente escalar da aceleração Como a resultante das forças tem a direção
é constante e positiva: movimento que A mas menor (v8 < vA). A aceleração
média de B foi menor do que a de A e e sentido do movimento, os carrinhos só
uniformemente retardado no sentido podem aumentar de velocidade, por isso
negativo. enquanto B se moveu A fê-lo com maior
velocidade. Por isso A ganhou: quando A o movimento é inicialmente acelerado
[2, 4) s: o módulo da velocidade aumenta, (força variável) e depois uniformemente
a sua componente escalar é positiva chegou à meta, B tinha percorrido uma
distância inferior à percorrida por A acelerado (força constante).
e a componente escalar da aceleração b) FAz = m a2 e FAv = m ªv· Portanto,
é constante e positiva: movimento e) A distância percorrida por C é a área
uniformemente acelerado no sentido por baixo da curva C no gráfico v(t). !!3_ FRZ 250
Quando A chegou à meta, C tinha = = = 1,25.
positivo. ay FAY 200
[4, 8) s: o módulo da velocidade percorrido uma distância menor
(inferior até à de B como se pode concluir e) Como FR = mo, as acelerações serão
mantém-se, a sua componente escalar
é positiva e a componente escalar graficamente pelas áreas por baixo iguais se as intensidades da resultante das
da aceleração é nula: movimento uniforme das curvas v(t) de A, B e de C). forças forem iguais porque a massa é igual,
no sentido positivo. o que se verifica em t = 5,5 s.
[8, 12) s: o módulo da velocidade diminui, d) FRz = m a2 e FRv =2m ªv· Portanto
1.2.6 Segunda Lei de Newton
a sua componente escalar é positiva
02= ªv =� F = F z =_BY_
F =_BY_ F ou seja
e a componente escalar da aceleração 30. a) [1, 2) s e [4, 6) s (velocidade m 2m 2 ' · '
R
não é constante e é negativa: movimento constante e aceleração nula).
retardado no sentido positivo. a intensidade da resultante de forças
b) A intensidade da resultante das forças sobre Y tem de ser o dobro da intensidade
28. a) A- IV; B- li; C- V; D - VI; E-1; F - Ili. é diretamente proporcional ao módulo da da resultante de forças sobre Z, o que se
b) 1) V - a aceleração é sempre constante e aceleração. Esta é 2 m s-2 nos intervalos verifica, aproximadamente, em t=2,8 s,
negativa (porque aponta no sentido negativo); de tempo [O, 1) s e [2, 4] s e é-1 m s-2 em sendo FRz = 100 N e FRv = 200 N.
a componente escalar da velocidade [6, 8] s. A resultante das forças é a mesma
é inicialmente positiva (na subida), depois e com valor não nulo em [O, 1] s e [2, 4] s. 35. a) De baixo para cima, pois a
anula- se (inversão de sentido) e depois é e) [6, 8] s. componente escalar da velocidade
negativa (na descida); li) componente d) [O, 1] s e [2, 3] s. enquanto a bola está a subir é positiva, ou
escalar da aceleração gravítica. e) [3, 4] s. seja, o vetor velocidade aponta para cima.
b) É o instante em que a velocidade se
27. (B) No movimento curvilíneo a 31. A intensidade do peso é anula, ou seja, a bola atinge a altura
velocidade está sempre a variar, pelo P = 1000 x 10 = 1,0 x 104 N, logo máxima. O declive da reta no gráfico
.menos em direção, logo tem de haver FR = 0,20 x 104 =2,0 x 103 N. A aceleração é negativo e igual à componente escalar
aceleração. O movimento pode ser da aceleração gravítica, ou seja, -10 m s-2•
curvilíneo e uniforme, ou seja, em módulo
a sua velocidade não varia, mas varia
,
=
e FR = mo o = '
2 0 X 103
1,0 X 103
= 2 O m s_2•
' Como é constante, é igual à aceleração
média e tem-se:
=
em direção. Os módulos das velocidades inicial e final 11v
são v. = 20 m s-1 e v1 = 25 m s-1• Como as 0- 5 0
28. (B) As componentes escalares da a =-' =-10=--' - t.t=0,50 s= t1•
força� são constantes e, portanto, também m M M
velocidade e da aceleração são positivas
a aceleração, esta é igual à aceleração A altura máxima é dada pela área do
e o declive da reta tangente ao gráfico v(t).
que dá a componente escalar da 11v, 25-20
média, logo o =- = 2,0 = �_.:;:..;;.. = triângulo por baixo da reta no intervalo
. 5 0 X O 50 = 2,5
aceleração gravítica, é maior na Terra
do que na Lua. = M=2,5 s. m M M [O; 0,5] s, ou seJa '
2
' = 1,3 m.
2
e) A força exercida pela bola sobre a Terra b) Só há aceleração segundo a direção xx, e)
--
7
é igual e oposta à que a Terra exerce sobre por isso só interessam as forças, ou as V,
E 1:�

..
a bola, P' =0,200 x 10 = 2,0 N, e está suas componentes, nesta direção, e que
,:
aplicada no centro da Terra. O módulo dão a resultante das forças: FRx = ma,
da aceleração é caso A: F=m aA caso B: F cosa = m a6 o 5 10
1
15 t/s
a' = ___f__ =
2
·º = 3 4 x 10-25 m s-2,
caso C: F cos a = m ªe· Portanto, a6=ªe
e a6= aA cosa. A maior aceleração '1V, 1,6
mTerra 5,97 X 1024 ' verifica-se quando a força aplicada não --
E
valor tão pequeno que não tem significado. o
------- 11
º
tem componente vertical (a= O ). 0' 15
. m1 ram 10 15 t/ s
36. (D) A superfície da Terra Fg = G--• r_ 39. a) Há quatro forças: o peso e a força -1,2
r2
m m
e, em órbita, F'g=G�.
r2
Como r = 2r1,
normal. que se anulam, a força que puxa o
bloco e a força de atrito. --
z 16

vem F'g=G�
mr m
(2r 1)2
1
=- F.g A superfície'
4 FJ
o
-12 ------- 15 10 1 15
t
t/ s
F
a aceleração da gravidade é g=_i. = F. F
41. Escolhemos um referencial com
m
mTerra o sentido do movimento (eixo dos yy
=G (não depende da massa, m, p a apontar para baixo). As forças aplicadas
são o peso, P, e a normal, N. O_par
r�
do satélite); em órbita a intensidade ação-reação da força normal, N, é a força
F'm Como as forças são constantes, a aceleração que a pessoa exerce no suporte e a sua
1
da aceleração é g'=G--9- =-g. é constante e igual à aceleração média: intensidade, lida na balança-dinamómetro,
m 4
m m - M - 3,0 - O - 1,O m s-2. Só há
a------- é igual à intensidade da força normal
37.(A)Fg =G� e M 3,0 (chama-se balança-dinamómetro porque
r� aceleração segundo a direção horizontal, mede uma força mas apresenta o valor
m m 1 1 m m =
logo FRx=m a F - F.=m a obtém-se de uma massa que é dada pelo quociente
·F'9 = G� 9 =-G�. 40 - F.=5,0 x 1.0 «- F.= 35 N. dessa força por g). Em geral a força
= -F
2 r 10 10 r�
normal tem valor diferente do peso,
!:!) A componente horizontal da força
Portanto, r 2=lOr� e r=V'1Õrr. º como se mostra na figura:
F é F=40 cos 20 Como a aceleração é a
38. a) C. Na direção vertical as forças têm mesma, podemos escrever FRx = ma =
de se anular porque não há movimento. = 40 cos 20 - F� = 5 x 1,0 «- F� = 33 N.
º
FJ
Em A temos N - P = O N = P; em B= 40. a) Representam-se na figura as forças
=
temos N' + F sin a = P N' = P - F sin a, aplicadas (que não estão à escala).
logo N' < P; em C temos N" =P+ Fsin a, p
ou seja, N" > P. Em C a força normal tem
de compensar o peso e a componente FJ F
vertical da força aplicada. F.
A Segunda Lei de Newton permite escrever
A p FRr =ma= P- N =ma, com P=600 N.
a) a= 4 m s-2, logo 600 - N=60 x 4 =
= N=360 N (a balança marca um valor
inferior ao peso).
P=10 x 10 = 100 N; b) Aceleração nula, logo 600 - N=O =
F.=100 x 0 ,10= 10 N; = N=600 N (a balança marca um valor
igual ao peso).
º º
Fx=FCOS 30 =30 X COS 30 = 26 N e) a= -4 m s-2, logo 600 - N= 60 x (-4) =
B
N'+Fsinit=P
A resultante das forças é horizontal e igual = N=840 N (a balança marca um valor
a Fx - F.=16 N. Temos FRx =ma= superior ao peso).
N'=P-Fsina = =
F - F = m a 26 -10= 10 a = d) A aceleração é a aceleração gravítica,
= ax=1,6 m s-2; usando a definição logo 600 - N=60 x 10 N=O N =
de aceleração média tem-se (a balança marca valor nulo pois a pessoa
= ÂV «- 10,0 - 2, 0 «- não exerce qualquer força sobre ela).
p a 1'6 =
F=F' m M M 42. a) (A). Consideremos um eixo xx
coincidente com a direção da trajetória e
=M=�=5 0 s. façamos a decomposição do peso nesta
e 1,6 '
b) A aceleração do movimento é direção e noutra perpendicular. Na direção
do eixo dos yy a resultante das forças é
 0 - 10,0
N"=P+Fsin a a = V =a =-1 2 m s-2. nula, pois não há movimento nessa direção.
N" m Ât m 8,3 Resta, portanto, a componente do peso
A resultante das forças é igual à força
=
de atrito: FRx = m a -F;=m a = na direção do movimento, que será

=
=-F;=10 x (-1,2) F0= 12 N, o que
igual à resultante das forças:
P,=P sin a = m g sin a = FR. Aplicando
corresponde a 12% da intensidade a Segunda Lei de Newton à direção
F=F" da intensidade do peso que é 100 N. do movimento temos
FRx =ma= P sina =ma=mg sin a = e) Aplicando a Segunda Lei de Newton cabeça do ocupante do veículo seja lançada
=ma= a = g sina. obtemos a aceleração: para trás (ou seja, mantenha o seu estado
=
FRx =max -F.-mg sina =max= de repouso em relação à estrada).
º
<e> -3,0- 3,0 X 10 X Sin 30 =-3,0ax
2
=
= ªx= -6,0 m s- .
A aceleração é igual à aceleração média e,
na altura máxima, a velocidade é nula:
Sem encosto de cabeça
Í'>.Vx 0- 10
a =- - =-60=---=M=l7s.
m M ' M '

44. a) (B). As direções do peso e da força


exercida pelo rapaz são, respetivamente,
vertical e horizontal. A reação normal Com encosto de cabeça
b) (D) Se o movimento é retilíneo uniforme é perpendicular ao plano inclinado
a resultante das forças tem de ser nula. b) (B). Como a resultante das forças 51. a) e b) O que transporta a mochila:
Neste caso, para além da componente é nula, e decompondo o peso
tem maior massa, logo maior inércia,
do peso na direção do movimento e a força horizontal na direção
resistindo mais à variação de velocidade.
há a força de atrito, logo do movimento, temos:
= FRx =ma= -P sina+ F cos a = O= 52. A inércia é a mesma pois a massa
FRx =ma P sin a - F. = O= do corpo é a mesma onde quer que ele
=mg sina = F cosa.
=mgsin a = F•. esteja. O peso é diferente pois a aceleração
gravítica na Lua é menor:
PTerra =m9recra >mglua = plua '
53. A força é exercida no cartão e fá-lo
mover. Sobre a moeda a resultante das
forças é praticamente nula pois a força
de atrito é muito pequena quando
o cartão se move eni relação a ela.
Por isso a moeda tende a manter o seu
estado de repouso, de acordo com
a Primeira Lei de Newton.

1.2.7 Primeira Lei de Newton


43. a) (C). Decompõe-se o peso, como Atividades laboratoriais
na questão anterior, mas agora tanto 45. (D). Primeira Lei de Newton:
54. a) Da craveira: 0,01 mm;
a força de atrito, F., como a componente o movimento é retilíneo uniforme.
do cronómetro: 0,1 ms.
do peso segundo a direção do movimento, 46. A ideia traduz resistência à alteração b) O= (20, 29 ± 0,01) x 10-3 m.
Px, têm sentido oposto ao da velocidade do estado de repouso, mas não traduz
pois o corpo sobe a rampa. Não há a ideia de alteração de um estado e) Tempo de queda médio:
nenhuma força a apontar no sentido de movimento, ou seja, uma ideia mais 221,6+ 2 24,2+ 219,8
Mmédio = = 2211 9 ms,.
ascendente do plano; o bloco sobe geral de alteração de velocidade. 3
devido à velocidade inicial que lhe foi 47. A força que se aplica compensa a força os desvios referentes às várias leituras
imprimida anteriormente. Neste caso de atrito (que não era apropriadamente tida são: d1=-0,3 ms, d2= 2,3 ms, d3=- 2,1 ms,
a r�ultant�das forças, que é a soma em conta no pensamento de Aristóteles). sendo d2 o desvio com maior valor absoluto.
de F ª com P x' aponta em sentido Sendo nula a resultante das forças, o corpo Portanto,Mqueda = (221,9 ± 2,3) X 10-3 s.
contrário à velocidade, por isso o mantém a sua velocidade, segundo Galileu. d) Tempo de passagem médio pela
movimento é uniformemente retardado = 8•2+ 8 7 + 8· 5
e a velocidade vai diminuir até se anular 48. Se a força tiver componente na direção célula 2 : M méd;o = 8,5 ms;

na altura máxima sobre a rampa. do movimento, mas sentido oposto
à velocidade, o módulo desta diminui. os desvios referentes às várias leituras
E se a resultante das forças for são: d1=- 0,3 ms, d2= 0,2 ms, d3 = 0,0 ms,
constantemente perpendicular à sendo d1 o desvio com maior valor
velocidade, esta mantém o seu módulo. absoluto. Portanto,M= (8,5 ± 0,3) ms.
A alteração de velocidade depende Incerteza relativa (%)=
da direção da resultante das forças incerteza absoluta
relativamente à direção da velocidade. = x 100=
valor mais provável
49. (D) Maior massa corresponde a maior desvio absoluto máximo
inércia, logo maior resistência à alteração = x 100 =
valor médio
da velocidade.
b) Segundo a direção perpendicular
50. Suponhamos que um carro está parado = _Q2_ x 100 = 3,5%. Portanto
à rampa a força resultante é nula. 8,5
num semáforo quando outro colide com
Na direção do movimento temos: M= 8,5 X 10-3 s ± 3,5%
ele violentamente por detrás. Sobre o carro
FRx=- F.-mgsina= é exercida uma força que o move para a e) Tem de se calcular primeiro a
= FRx=-3,0- 3,0 x 10 x sin 30 º =- 18 N. frente. Mas o ocupante está em repouso velocidade na posição da célula 2, obtida
A intensidade da resultante das forças e tende a continuar em repouso. a partir da definição de velocidade média
élB N'. Os encostos de cabeça impedem que a que, neste caso, como o intervalo de tempo
é muito pequeno, é uma boa aproximação A aceleração é igual ao declive da reta: A força FaA é responsável por A ganhar o
para determinar o módulo da velocidade: a = 0,887 m s-2. jogo. Portanto, ganha quem obtiver maior
e) Sim, pois o gráfico apresentado no força de atrito nos pés, ou seja, quem
V= _Q_ ç;, V= 20,29 X 10-3 = 2,39 m 5-l.
M 8,5 X 10-3 enunciado tem uma parte em que empurrar o solo mais eficazmente.
Com o valor obtido e sabendo que na a velocidade é praticamente constante 58. a) Pelo teorema da energia cinética
posição da célula 1 a velocidade é nula, e a resultante das forças é nula. temos WF'R = t-..E0; a resultante das forças
calcula -se a aceleração média da queda Se houvesse atrito significativo a reta aponta para baixo (o movimento
entre as duas células que será, não seria praticamente horizontal mas é uniformemente acelerado),
aproximadamente, igual à aceleração da apresentaria declive negativo (a velocidade por isso temos
t-..v
queda: o= __r_ =
2' 39 - O
= 11 m s-2•
seria cada vez menor). Segundo a Primeira
Lei de Newton, ou Lei da Inércia, se a
º
FR x d x cos O =l:..m(v fL v 21 )=
M ueda 221,9 X 10-3
2
q
f) i) Considera -se como valor tabelado
resultante das forças for nula e o corpo
estiver em movimento, manter-se-á em
=F RX 6 = l:.. X 3,0 X (7,02 - 2,02)
2
=
g = 9,8 m s-2. Erros percentuais: movimento com a mesma velocidade. = FR= ll N.
!valor tabelado-valor mais provável\
x 100 b) Nula: a força normal é equilibrada pelo
valor tabelado peso; movimento retilíneo uniforme.
Questões globais
Para o grupo A o erro percentual é 2,0% e) A energia do bloco quando colide com
e para o grupo B é 12%. A medida do grupo 56. a) i) [O; 1,0) s; ii) [O: 1,0) s: o gelo é energia cinética e a velocidade
A é mais exata (menor erro percentual) iii) (2,0; 3,0) s. é igual à que tinha na base da rampa:

-
porque se aproxima mais do valor tabelado.
ii) A esfera não passar em frente à célula 2
b) Nesse instante o movimento E= l:..m v 2 = l:.. x 3,0 x 49 = 73,5 J.
é uniformemente retardado no sentido 2 2
de manéira apropriada, ou seja, de uma positivo (v, > O): A energia transferida para o gelo é 60%
forma tal que o tempo de passagem não V desse valor: 73,5 x 0,60 = 44,1 J.
corresponda ao diâmetro da esfera mas De E= m cgelo t,,. T obtém-se
a uma distância menor. X 44,1 = 20 X 10-3 X 2,1 X 103 X t,,. T=
iii) Teoricamente não, pois a resistência =t-..T=l,l ºC.
do ar é praticamente nula numa trajetória a =
Logo 1H = T1 - � T1 = -2,9 ºC.
tão curta. Nestas condições é uma queda 59. a) A força começou a atuar no instante
livre e a aceleração é igual à aceleração e) Através do cálculo das áreas temos:
s = 10 + 5 = 15 m: M. = 10 - 5 = 5 m. 0,10 s quando a sua velocidade era
gravítica, a qual é praticamente constante
d) Pelo teorema da energia cinética, 0,180 m S-1.
à superfície da Terra. Os valores diferentes b) Quando a força deixou de atuar, a
obtidos devem-se a erros experimentais. WF"R = t-..E0, temos:
velocidade manteve-se aproximadame.nte
55. a) i) Dois tipos de movimentos: W=l:..mv 2 -l:..mv 21 =l_ x 2,0 x (10 02 - 02) = constante. Se existissem forças
primeiro uniformemente acelerado, com 2 f 2 2 dissípativas a velocidade diminuiria
a velocidade a variar linearmente com = 100 J. a partir de t = 1,50 s.
o tempo; depois movimento uniforme pois 57. Como a massa da corda é desprezável, e) A força deixou de atuar no instante
a velocidade é praticamente constante. também o peso é. Por isso só são exercidas t. = 1,50 s. Entre este instante e o instante

r
ii) No primeiro movimento o fio puxa forças por A e por B na corda, ou seja, t; = 2,50 s, ou seja, no intervalo de tempo
o carrinho (tensão); quando o corpo que as tensões TA e B' Como a massa M = 1,00 s, sendo a sua velocidade
desce atinge o solo, deixa de haver tensão, é praticamente nula, também a resultante 0,690 m s-1, como se lê no gráfico,
a corda deixa de puxar o carrinho e a das forças sobre a corda tem de ser nula: o objeto percorreu a distância
resultante das forças sobre o carrinho =
FR, = ma, T8 - TA= O = T8 = TA; ou seja, 0,69 0 X 1,00 = 0,69 0 m.
passa a ser praticamente nula (poderá a intensidade da tensão ao longo da corda d) Pelo teorema da energia cinética,
haver uma pequena força de atrito) é sempre a mesma, por isso os respetivos WF'R = AEc, o trabalho é dado pela variação
e este passa a ter movimento praticamente pares ação-reação de TA e f8, no corpo A da energia cinética: WF = l:..m(v 21 - v2) =
uniforme. e no corpo B, respetivamente, têm R 2
iii) No primeiro movimento atuam o peso exatamente a mesma intensidade. = 0,5 X 311,07 X lQ-3 X (0,69 02 - 0,1802) =
e a força normal, que se anulam, e a força f:..orças sobre A: o peso, PA' a força no!:_mal, = 0,069 J.
exercida pelo fio, a tensão, que é igual à N A' a força que a corda exerce em A,J A' e e) A aceleração do movimento na primeira
resultante das forças. Quando deixa de a força de atrito exercida pelo chão, F A' parte do movimento pode ser obtida a
haver tensão atuam apenas o peso e a força partir da inclinação da reta no gráfico.
f:..orças sobre B: o peso, F\, a força no{mal,
normal e a resultante das forças é nula. Tomando dois pontos (t, v) como, por
N 8, a força que a corda exerce em B,J 8, e
b) A figura seguinte mostra o gráfico de a força de atrito exercida pelo chão, F as· exemplo, (0,50; 0,340) e (1,00; 0,540),
dispersão e a reta de ajuste aos dados concluí-se que no intervalo de tempo
Forças sobre a corda: a força que A exerce
experimentais.
na cordj, TA' e a força que B exerce na
corda, T 6.
M = 0,50 s a variação de velocidade foi
º• ºº
t-..v= 0,200 m s-1. Portanto, a= t-..v = 2 =
M 0,50
Como o movimento é para a esquerda = 0,400 m s-2 e a intensidade da força na
(A ganha o jogo), e se não for uniforme, direção do movimento foi então F, = ma,=
tem-se que FaA > TA e F.8 < T6. = 311,07 x 10-3 x 0,400 = 0,124 N.
Como FX = FR cos 20 º, a intensidade da
F
força aplicada foi FR = --'-. = 0,132 N.
cos 20
60. Para encontrarmos o módulo
da velocidade em B podemos usar
Tempo/ s a conservação da energia mecânica
pois não há atrito entre A e 8: Como a aceleração é igual à aceleração
média, tem-se
lmvA2 + mghA -
2 8 + mgh8=
=..!..mv2
tw. 14 -12,1
a =- = 1,73=--�=M= l,1 s.
2


. = g hA =½v� = v8= 2g hA = 6,3 m s-1. m M M
Esta é a velocidade inicial para o trajeto BC. f) Pelo teorema da energia cinética temos
A força de atrito tem módulo W rR = L'1fc sendo WrR = WP + W ,v + Wp ; mas
o trabalho do peso e da força normal são
8
F. = 0,10 x 10 x 3,0 = 3,0 N. Escolhemos
para referencial um eixo que aponta no nulos porque as forças fazem 90 com o
º

sentido do movimento; o peso é equilibrado deslocamento, então temos


pela força normal, restando apenas a força Fa X d X CDS 180 = o-..!..m Vc2; mas
º
de atrito que se opõe ao movimento, por 2
isso, a componente escalar da aceleração F, = 0,20 x 60 x 10= 120 N, por isso,
F
é aX = -2 =-1,0 m s-2. Como a aceleração 60 x 142
= 49 m.
m d=
2 X 12 0
é igual à aceleração média, tem-se
tw 0- 6 3
am =--• =-1,0=--'-=M= 6,3 s.
M M
61. a) ô trabalho do peso é igual
ao simétrico da variação da energia
potencial gravítica:
W=-L'1EP=-mg (h1 - h) =-60 x 10 x (1,5- 0)=
=-900 J,
b) Conservação da energia mecânica entre
A e C:
1 1
mv 2 + mg h -_ mvc2 + mg he• logo
2 A A
2
v; = v� + 2g (hc - hA) =
= v;= 142 + 20 X 1,5 = VA = 15 m s-1.
e) A resultante das duas forças aplicadas,
peso e força normal, é a componente do
peso na direção paralela ao plano inclinado:
P. = mg sin 10º = 104 N.

d) Designando por h a altura do plano,


o deslocamento entre B e C é:
sin 10º = .!!.._ = d= -1L; º a resultante
d sin 10
das forças é igual à componente do peso
na direção do movimento, logo
W rR = Px x d x cos O = 104 x -1L =
º
sin 10º
= 1,5 x 103 J. Ou: W rR = W P + W ,v e, como
o trabalho da força normal e zero porque
,

esta força faz 90 com o deslocamento,


º

logo WrR= W p = m g h, obtendo-se


o mesmo valor.
e) Usando a conservação da energia entre
B e C, obtemos o módulo da velocidade em
8 (tomamos como nível de referência para
a energia potencial o nível do ponto C):
1 1
-mv2C=-mv2B + mghB =
2 2
= V�= V�-2g hB = V�= 19 6-2 x 10 x 2,5 =
«- V8 = 12,1 m S-1.
Na descida do plano, a aceleração é
P 104
a = 2 =--= 173 m s-2•
X m 60

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