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Sou uma investigadora curiosa assumida.

Me meto sem vergonha nos temas mais malucos,


desde aprender um jeito diferente de resolver um tema doméstico de maneira mais prática
até decupar os detalhes de um modelo de negócio que, geralmente, não tem nada a ver com o
segmento que atuo. Puro hobby.

Assim me tornei a Assistente de Assuntos Aleatórios da família. Conselheira de saúde a


contratos, de do it yourself a roteiros de viagem, o povo lá de casa não toma uma decisão fora
da caixinha sem me pedir uma palavrinha.

Isso porque um problema não resolvido me gera um comichão, que faz minha mente viajar
sobre hipóteses a respeito do porquê isso está acontecendo, #numguento e me voluntario a
pesquisar opções e testar uma possível solução e, tchanam! apareço com uma resposta (talvez
não a perfeita, mas com mais clareza que antes) sobre como dar o próximo passo pra resolver
qualquer perrengue.

Muito anos de terapia (me achando um monstro centralizador de ideias), estudo de métodos
de trabalho e experiência prática depois compreendi que o que essa sequência
Inquietude>Hipótese>Pesquisa>Experimento>Aprendizado era uma mentalidade de
experimentação.

Unindo minha natureza ao meu propósito, no último ano, tenho tido o privilégio de focar uma
parte expressiva da minha alocação do meu emprego atual na mentoria de experimentos ágeis
corporativos.

E agora, com o selo de Professional Experimenter (que eu mesma criei já que um emprego CLT
me paga pra isso... hahaha), me senti mais confiante (#spoileralert: será?) de compartilhar por
aqui minhas inquietudes, hipóteses e compartilhar ideias sobre possíveis experimentos.

E a minha primeira inquietude a compartilhar nesse artigo / blog é: “Por que é tão desafiador
para algumas pessoas mergulhar também nessa piscina de experimentação?”

Hipóteses:

 Poderia ser influência do ambiente?


 Seria um talento que nem todos tem? (bem fraca essa, já que acho que tudo é possível
de desenvolver em todos)
 Seria um demoninho no nosso ouvido dizendo que isso é só para os outros*?
*outros = gênios, chefes, mais ricos, mais pobres, com mais tempo, (insira aqui sua
justificativa)

Pesquisa

Uma das coisas que a agilidade me ensinou é abraçar um tema de cada vez e iniciar por
aqueles que a gente tem mais autonomia pra atuar. Então me agarrei na última hipótese e
comecei a perguntar geral entre colegas e amigos. Até que um grande amigo, que sabia que eu
estava procrastinando escrever meu primeiro artigo sobre experimentação, me perguntou:

- D. Aline, você já SE perguntou por que está enrolando tanto experimentar seus artigos no
Linkedin? #TapaNaCara? #SimTemos!

Muito sutil, #sóquenão, esse mesmo amigo me mandou um TED Talk sobre síndrome do
impostor.
Muito se fala sobre a síndrome do impostor. Encontrei bastante conteúdo voltado para
mulheres e minorias, que sofrem bastante desse mal, mas pouco dizendo como essa síndrome
pode impactar pessoas em todos os âmbitos.

Até que encontrei esse chart que desenha bem como pessoas com insegurança, baixa auto-
estima, ansiedade (eu, eu, eu!) e medo se comportam frente a um desafio:

Source: https://www.ijohs.com/article/5ZhD8IABEgXBsCdHzJFq
Experimento:

Olhando esse chart, principalmente esse último pedacinho, fiquei com vontade de testar uma
solução um de caminho do meio.

Existiria uma maneira, mais leve e efetiva, sem sobrecarga na preparação ou sem depender
do valor sorte, pra que todos se sintam capazes de produzir novos resultados?

Meu experimento pessoal: pavimentar o caminho para uma cultura sistemática de


experimentação em que através de curiosidade, pequenos passos e aprendizado coletivo,
ressignifiquemos Resultados e Performance de uma maneira menos ansiosa, sofrida e mais
gentil.

E é disso que se trata esse artigo! Do meu “Debut” dessa minha nova aventura em empresar
em palavras e compartilhar dicas de como usar técnicas de Experimentação, no trabalho, no
hobby, na família... e transformar a ansiedade do desconhecido numa jornada compassiva
entusiasmada de descobertas de novas soluções.

Me acompanha nessa?

Com amor, Aline

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