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REPÚBLICA FEDERATIV~Z:~
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
(DO PODER EXECUTIVO)
MENSAGEM NQ 313/8 3
ASSUNTO; PROTOCOL
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A O A R QU I V O em 25 de AGOSTO de 19 83
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DISTRIBUiÇÃO
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O Presidente da Comissão de
Ao Sr. ,em 19
O Presidente da Comissão de
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Ao Sr. ,em 19
O Pr eS\ente da Comissão de
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SINOPSE
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Sancionado em de.__________________________________________________________~ww
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PROJETO DE LEI
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DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 19 Os Juizados Especiais de Pequenas Causas, o-r '!..
gãos da Justiça ordinária, poderão ser criados nos Estados, no
Distrito Federal e nos Territórios, para processo e ' julgamento, por
opção do autor, das causas de reduz i do valor econõmico.
I a condenação em dinheiro;
II a condenação à entrega de coisa certa móvel ou ao
cumprimento de obrigação de fazer, a cargo de fabri
cante ou fornecedor de bens e serviços para consu
mo;
III - a desconstituição e a declaração de nulidade de
contrato relativo a coisas móveis e semoventes.
§ 19 Esta Lei nao se aplica às causas de natureza ali
mentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, nem
às relativas a acidentes do trabalho, a resíduos e ao estado e capa
cidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.
II
DO JUIZ, DOS CONCILIADORES E DOS ÁRBITROS
III
DAS PARTES
IV
DA COHPET ~ NCIA
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econômicas ou mantenha estabelecimento, filiaL àgên:
cia, sucursal ou escritório;
11 do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
111 do domicílio do autor ou do local do ato ou fato,
nas açoes para reparaçao de dano de qualquer natu
reza.
V
DOS ATOS PROCESSUAIS
I Art. 13 Os atos processuais serão públicos e po derão rea
lizar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de orga
nização judiciária.
VII
DAS CITAÇOES E INTlMAÇOES
. ~
• § 39
lidade da citação.
O comparecimento espontâneo suprirá a falt a ou nu
VIII
DA REVELIA
IX
DA CONCILIAÇÃO E DO Juízo ARBITRAL
X
DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
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XI
DA RESPOSTA DO RÉU
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XII
DAS PROVAS
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XIII
DA SENTENÇA
XIV
DOS EMBARGOS INFRINGENTES
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DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
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XVI
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VI - o autor nao
quando, falecido o reu, - promover a ci
tação dos sucessores em trinta dias da ciência do
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XVII
DAS DESPESAS
XVIII
DISPOSIÇOES FINAIS
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Art. 58 Esta lei entrará em vigor na data de sua publi
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Brasília, em de de 1 983.
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MENSAGEM N9 313
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E.M. n9 007/83
Em 17-05-83
rela-
ções econômicas. Tais conflitos, quando não solucionad os, cons-
tituem fonte geradora de tensão social e podem facilmente trans
mudar-se em comportamento anti-social.
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15. Resulta daí que somente pessoas capazes podem ser par
te no processo desenvolvido perante o Juizado Especial de Pe
quenas Causas, excluídos, ainda, o preso, as pessoas jurídi
cas de direito público, a massa falida e o insolvente civil
(art. 89, capu~. Excepcionalmente, foi admitida a capacidade
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Helio Beltrão
Ministro Coordenador e Orientador do
Programa Nacional de Desburocratização
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Aviso n9 3l9-SUPARj83 .
. Em 24 de agosto de 1 983 .
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JOÃO LEITÃO DE ABREU
Ministro Chefe do Gabinete Civil
,
Ao Secretario-Geral da Mesa . Anexe-se
ao processo referente ao PL nQ 1950/8 3 .
Senhor Deputado Em, .-0%,01 /84.
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Presidente da os Deputados
•
forma possa mais rápida e efetivamente atingir os seus objetivos •
•
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3.
•
o texto final que agora é objeto do proj eto
n9 1.950/83, como explica a Justificação que o acompanha, é
de respbnsabilidade de uma comissão coordenada pelo Secretá
rio Executivo do Programa Nacional de Desburocratização e
integrada pelos juristas: Nilson Vital Naves, do Gabin ete
'Civil da Presidência da República; Kazuo Watanabe e Cândido
.'
Av. Pauli sta, 1313 - CEP 01311
Pabx 251-3522 - Telex (011) 22130 .
São · Paulo - Brasil
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a- a condenação em dinheiro i
b- a condenação à entrega de coisa móvel ou cumpri-
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te ou fornecedor de bens e serviços para consu-=
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mente os a t os ?avidos por e ss e nciais, sendo q ue os qu e fo -
o rem realiz a dos em audiência de instrução e julga me nto, pode
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rão ser gr a v a dos em fita ma gn ét ica ou equivalente , qu e s era-
inutili zada após o trânsito em julgado da dec i sâo.
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O preparo dos embargos infringe ntes compreen
as despe s as proc e ssuai s, inclusive a qu e las d is -
pensadas em primeiro grau de jurisdição, ressalvad a a hipó-
, tese de assistência judiciária gratuita.
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Ref erim o-n os à ass istê nci a jud ici ári a gra tui
vis ta que es-
ta, evi den tem ent e, a fav or do aut or, ten do em
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te só pod e ser pes soa fís ica , pre sum ida men te car
rec urs os par a sup ort ar o cus to da dem and a.
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•
•
•
9. o projeto que dispõe sobre o Juizado Espe-
cial de Pequenas Causas reune requisitos capaz es de res tau-
rar as condições de funcionamento do Poder Judiciário, no
sentido de atender a população menos favorecida e de solu--
ciona r os conflitos mais frequentes entre fornecedores e pe
quenos consumidores.
e ., 10. Com o registro das obs erva ções constantes dcs
itens 6 (seis) e 7 . (sete), que se adotadas concorreriam, ao
nosso v e r, para a maior efetividade do sistema que se pre-
tende instituir, reafirmamos a nossa opinião favorável a-
- da propositura.
aprovaçao
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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO
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Rio de Janeiro,
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Deputado FLÁVIO MARC!LIO
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Câmara dos Deputados
Congresso Nacional
BRAS!LIA - DF
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CONFEDERAÇAO COM~RCIO
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• Seoretárlo - Geral da Me ••
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
R E L A T 6 R I O
2.
1- a condenação em dinheiro;
trimonial.
da a hipótese de conciliação.
1- Disposições Gerais;
1V- Da competência;
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3.
..
VIII- Da revelia;
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X - Da instrução e julgamento;
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XI- Da resposta do reu;
XIII- Da sentença;
mérito;
ficativos:
GER 20.01.0050.5
CAMARA DOS DEPUTADOS
4.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
5.
6• ,
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
É o relatório.
VOTO DO RELATOR
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
7.
sugestões.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
8.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
10.
bacharéis em direito.
11. ~~
GER 20 .01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
l2. ~~~
ciliadores.
se.
13.
Trabalhista.
art. 23.
14.
único.
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equidade.
15.
art. 36.
tiver verificado.
a oralidade.
16.
apenas o essencial.
17.
quenas Causas:
13, 14 e 15;
tro.
Relato
18.
SUB EMENDA Â
EMENDA N9 9 AO
PROJETO DE LEI N9 1 590/83
NETO
Relato
GER 20.01.0050.5
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CAMARA DOS DEPUTADOS
19.
....... ...... _-.
EMENDA N9
Advogados do Brasil. ~
Deputa NETO
Relato
GE R 20.01 .0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
20.
ElotlENDA N9
~ Art. 15 . . . . . . . • • • • • • • •
Sala da Comissão, em
Relato
GE R 20 .01 .0050.5
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21. .....
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EMENDA N9
úO'-~
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~I.J---
Substitua-se, no> arti~~ do projeto ,o.. "verbal"
por "oral".
Sala da Comissão, em
6NIO ~
GER 20.01.0050.5
•
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22.
EMENDA N9
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Sala da Comissão, em
Deputad
Relator
REDAÇÃO DO VE NCIDO
RELATdRIO
GER 20.01.0050.5
•
v OT O
GORGÔNIO NETO
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSAO DE CONSTITUICAO E JUSTICA
.....
PROJETO DE LEI N9 1.950, DE 1983
PARECER DA COMISSAO
Deput
GE R 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSAO DE CONSTITUICAO E JUSTICA
"Art. 25 ...................................... .
12 de abril de 1984
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ator
GER 20.01.0050.5
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NETO
GER 20 .01.0050.5
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NETO
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
"Art. 15 . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . .. ..
§ 49 O Secretário será necessariamente
bacharel em direi to. 11
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12 de abril de 1984
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NETO
"Art. 50 .. . . . . .. . . . ........................... ..
§ 19 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
ORGÔNIÓ NETO
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSAO DE CONSTITUICAO E JUSTICA
Sala da Co nvr
'~ 12 de abril de 1984
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RGONIO NETO
GER 20.01.0050.5
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GER 20.01.0050.5
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2.
em julgado da decisão."
atos poderão ser gravados " por " os atos deverão ser grava-
Sala
Deputado GIAVARINA
GER 20.01.0050.5
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3.
EMENDA N9
Sala da Comissão, em l ~ ~ ~~
Presidente
Relator
GER 20.01.0050.5
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•
CÂMARA DOS DEPUTADOS
4.
EMENDA N9
Presidente
Relator
PROJETO DE LEI
N.o 1. 950, de 1983
(Do Poder tExeoutivo)
MIElNSAGEM N.o 313/83
rIl V
Das Partes Dos Atos Prooessuais
Art. 8.° Não pod'erão s e,r pal1tes no pro- Ant. 13. Os atos processuais serão iPú-
cesso instituído nesta lei o incap8iz, lO preso , blieos 'e poderão ·reaJizllir-se em horá.ri.o no-
as pessoas jurídioas de dil'eito público , as turno, conforme dispus·e.l1em 'lliS normlliS dJe
e mpresas ,públic.a s da União , a massa fali- I organização j udieiá:ri,a .
da e o insolvente ,civil.
I A.l1t. 14. Os ,a tos processuais serão váli-
§ 1.0 Somente as pesooas físicas capazes \ dOIS s'e mpre que pretencheJ'em ,as finaJida-
s erão admi tid'8iS a propor ação perante o does paa-a as quais fonem realizados, aten-
Jui~ado Elspecial de Pequenas Oausas, ex- didos os critérios indicados no art. 2.0
cluídos os cessionários de dil1eito de p es-
§ 1.0 Não se pronuncillirá qualquer nuli-
soas jurídicas.
dade SJetIll que ·t enha havido prejuízo.
§ 2.° O maior d·e 18 (dezoito) .runoo pod'2 -
r á ser autor inde,p endentemente de assis- § 2.° A prátJica de atos proceoouaU> ,ee
tência, incluSive p8ira fins de 'c onciliação. outI'las coma;r,c as poderá s'er solicttada por
qualque·r mei'O idôneo de cÜ'municação.
Ar.t. 9.0 As partes compa·recerão sempre
pessoalmente, podendo ser assistidas por § 3.° Serão objeto de registro escri,t o ex-
a dvogado. clusi'v amente OiS 8itos havidos JXlIl' essenciais.
Os atos il"eal1za;dos em audiênci:a dre instru-
§ 1.0 Se uma das partes' 'Compweoe,r as- ção e julg8ime'l1Jto poderão s'e r gravadooem
s is tida por advogado, ou se o réu po.r ,pes- fitta magnéticru ou .equiv.alente, que será inu-
soa jurídica ou firma individual, terá a ou- tilizada ,após o ·trânsito 'em julgado da de-
tra, se quiser, assistência judiciária presta- c1são.
da por órgão instituído junto 'a o Juizado
Esp ecial de Pequen8iS Causas, na forma da 4.° As normas locais dispo'r ão sobre a
§
lei locaL oonservação das peças do processo e de-
mais docutIll'e ntos que o instruem.
§ 2.° Se a cau ~a apresentar questões
comp~ e xas, o jucÍz 'rulertará as pa'rties da con- vr
veniência do patrocínio por advogado. Do Pedido
§ 3.° O mandruto ao ·a dvogado poderá \Ser
verbal , salvo quanto ,a os ,p oderes especiais. Art. 15. O pl1OOesso instaur:ar-se-á com
a apres1en:tação do pedido, esori,tÜ' ou verbal,
§ 4.° O réu, .sendo pessoa jurídica ou ti- à Se'c retruria do Juizado.
tular de firma individual, poderá ser l'e-
pr,esent8ido por pl'eposto c.l1edlenciado. § 1.0 Do 'P'edido oonstrurão, d,e forma sim-
ples e em Joinguagem .a oessível:
A'l1t. 10. Não se admitilr á, no procel':>so,
qualquer fOtI"ma de intJervenção de terceill'O. r - o nome, a quaJificação 'e O' endereço
Admitir-se-á o lLtislo onsórcio. das paI'ltes;
Art. 11. O Ministério Público in.tetI'Vi·r á Il - os fa,tos e funda,mentos, em forrntt
nos .casos previstos em lei. sucinta;
IV Ilr - übj eto e seu valor.
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li' comparecendo o devedor, será Art. 37. A prova oral não será reduzida
proferI a sentença prevista nQ art. 24. a escrito, devendo a sentença referir, no
§ 3.° A sentença valerá como tLtulo exe- essencial, os informes trazidos nos depoi-
cutivo judicial. mentos.
XIII
XI
Da sentença
Da resposta do réu
Art. 31. A cont~stação, que será verbal Art. 38. A sent~nça mencionará os ele-
ou escrita, conterá toda a matéria de de- mentos de convicção do juiz, com breve re-
fesa, exceto argüição de suspeição ou im- sumo dos fatos relevantes ocorridos em au-
ped:mento do juiz, que se processará na diência, dispensado o relatório.
fe rma da legislação em vigor. Parágrafo único. Não se admitirá sen-
Art. 32. Não se admitirá a reconvenção. tença condenatória ,p or quantia ilíquida,
É licito aQ réu, na cQntestação, formular ainda que genérico .o pedido.
p ~ dido em seu favor, nos limites do art. 3.°, Art. 39. É ineficaz a s~ntença conde.
desde que fundado nos mesmos fatos que tória na parte que exceder a alçada esta-
constituem objeto da controvérsia. belecida nesta lei.
Parágrafo único. O autor poderá res- Art. 40. A exe~ução da sentença será
ponder ao pedidQ do réu na .p rópria audiên- processada no juíw ordinário competente.
cia ou requerer a designação de nQ'v a data,
que será desde logo fixada, cL:mte.<; todos os XIV
presentes. Dos embargos infringentes
XII
Art. 41. Da s ~ntença, excetuada a ho-
Das provas mologatória de conciliação ou laudo arbi-
Art. 33. TQdos os meios de prova mo- tral, caberão embargos infringentes para o
ralmente legítimos, ainda que não especi- próprio Juizado.
ficados em lei , sãQ hábeis para provar a .§ 1.0 Os embargos infringentes serão
veracidade dos fatos alegados pelas partes. julgados por turma composta de 3 (três)
Art. 34. Todas as provas serão produzi- juíz,es, em exerc:cio no primeiro grau de ju-
das na audiência de instrução e julgamen- risdição, reunidos na sede do J·uizado.
to, ainda que não requeridas previamente, § 2.° Nos embargos infring.mtes as par-
pojendo o juiz limitar ou excluir as que tes serão obrigatoriamente representadas
considerar excessivas, impertinent~s ou pro- por advogado.
telatórias.
Art. 42. Os embargos infringentes serão
Art. 35. As testemunhas, até o máximQ opostos no praw de 10 (dez) dias, cGntados
de três para cada parte, comparecerão à da ciência da sentença, por petição escrita,
audiência de instrução e julgamento espon- da qual constarão as razões e o pzodido a
taneamente ou, se assim for r~querido, me- embargante. .,
diante intimação.
§ 1.0 O preparo será feito. independen-
§ 1.0 O requerimento ,p ara intimação
das testemunhas será apresentado à Secre- temente de intimação, nas 48 (quarenta e
taria no mínimo 5 (cinco) dias 'a ntes da oito) horas seguintes à intel'posição, s<Jb
audiência de instrução e julgamento. pena dél deserção.
§ 2.° Após o preparo, a Secr·e taria inti-
§ 2.° Não comparec~ndQ a testemunha
intimada, o juiz poderá determinar sua ime- mará o embargado p~ra oferecer resposta
diata cQndução, valendo-se, se necessáriQ, escrita no prazo de 10 (dez) dias.
,do concurso de força pública. Art. 43. Os emba'l'gQs infringentes terão
Art. 36. Quando a prova do fato exigir, somente efeito devolutivo, podendo o juiz
o juiz poderá inquirir técnicos de sua con- dar-Jhes efeito suspensivo, para evitar dano
fiança, permitida às partes a a,presentação irreparável para a parte.
de parec~r técnico. Art. 44. As partes poderão requerer a
Parágrafo único. No curso da audiência, transcrição da gravação da fita magnética
poderá o juiz. de ofício ou a requerimento a que alude o § 3.° do art. 1.3, correndo por
dfl.3 partes, realizar inspeção em pessoas ou conta da requerente as despesas respecti-
colsas, ou determinar que o faça pessoa de vas.
sua confiança, que lhe relatará informal- Art. 45. As partes serão intimadas da
m2ilte o verificado. data da sessão de jUlgamento.
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las que efetivamente, o forem; e (c) para na fase de execução torna iIi~~
dar especial valor às .regras de experiência a sua realização no próprio Juizauo"ol:í:
comum ou técnica, ainda que não expressas de Pequenas Causa, onde se desenvo veu o
em qualquer ato material do processo (art. processo de conhecimento. Assim, excep-
4.°) . Além disso, desde que atendidos os fins cionamlente, a execução da sentença passa
sociais da lei e as exigências do bem co- a ficar a cargo de outro juízo que não o
mum, ao juiz foram conferidos poderes pa- seu próprio prolator. A excepcionalidade,
ra dar a cada caso a solução que reputar todavia, não traz consigo inconveni·e nt es
mais justa e equânime (art. 5.°). abSOlUtos, nem invalidam as inovações in-
troduzidas pelo anteprojeto, as quais cons-
26. Observados os princípios fundamen- tituem, apenas, o instrumen.o legal neces-
tais acima expostos, o anteprojeto adotou sário para a criação etetiva do Juizado Es-
esquema procedimental bastaIll ~e simpleS. pecial de Pequenas Causas que irá atender,
Supõe ele, após a apresentação do pedido em cada unidade da federação , as peculia-
 a citação do réu, o desenvolvimento de ridades e as necessidades ali verificadas.
~e prévia de conciliação, anunciada às
partes pelo juiz, que as advertirá dos riscos 31. As sentenças homologatórias de con-
e das conseqüências do litígio (art. 22 ). A ciliação ou laudo arbitral são irrecorríveis.
tentativa de conciliação será conduzida ou Contra as demais cabem embargos infrin-
;pelo próprio juiz ou por conciliador, sob gentes a serem julgados no próprio Juizado
sua orientação (art. 23) . (art. 41). Os julgadores do r.e curso serão
três juízes em .exercício no primeiro grau
27. Obtida a conciliação, será ela reduzi- de jurisdição que se reunirão na sede do
da a escrito e imediatamente, homologada Juizado para proferir sua decisão (art. 41,
por sentença judicial, com força de título § 1.0) . Desta forma, acelera-se o julgamen-
executivo (art. 23, parágrafo único). Não to dos embargos infringentes, sem conges-
sendo possível a conciliação, dupla alterna- tionamento dos Tribunais de 2. a Instância,
tiva é apresentada às partes: ,(a ) ou optam ao mesmo tempo em que se assegura às
ambas , por acordo, pela instauração do juí- par..es a revisão da sentença por outros
zo al1Í>itral, o que é efetivado pela escolha joulzes que não o seu original prolator.
do ár.bitro, independentemente de termo de
compromisso (art. 25); ou (b) são elas en- 32. Os embargos infringentés, em regra,
caminhadas ao juiz para a realização da terão efeito' meramente devolutivo e seu
audiência de instrução e julgamento (art. processamen to independe de despaeho do
28) . Juiz, cabendo à própria Secretaria do Jui-
. . zado. l1eceber a petição escrita do embar-
28. Na audiência , o juiz ouve as partes, gante (art. 42) e providenciar o preparo
colhe as provas e, enfim, prolata a sen- do recurso (art. 42, § 1.0) , bem como a in-
tença (art. 29). O an zeproj-eto não estabe- timação do embargado para a devida res-
lece qualquer ordem para a realização des- posta (art. 42, § 2.°). Excepcionalmente, o
. . audiência que é dirigida, exclusivamen- juiz poderá dar aos embargos efeito sus-
_ , !pelo juiz. Não foi prevista express·a men- pensivo, para evitar dano irreparável à
te a hipótese de sustentação oral do direito parte (art. 43).
da parte, quando estiver ela assistida por
advogado, eis que esta assistência é facul- 33. Os casos de obscuridade, contradi-
tativa. Além disso, a exposição feita pela ção, omissão ou dúvida, na sentença ou no
própria parte, com simplicidade e singe- acórdão que julgar os embargos infringen-
leza, é elemento impor:;ante par.a permitir tes, serão solucionados por meio de 'em-
ao juiz decidir o caso, dando-lhe a solução bargos declaratórios (art. 47). Os erros ma-
mais justa e equânime. teriais podem ser corrigidos de ofício (art.
47, parágrafo único).
29. as questões que possam interferir 34 . Não se admitem quaisquer outros
na realização normal da audiência serão recursos, sendo, inclusive, inadmitida a ação
decididas de plano pelo juiz (art. 29, § 1.0). rescisória (art. 57) , esgotando-se, assim, to-
Qualquer outra questão deve ser decidida da a prestação jurisdicional no próprio
na sentença:. Juizado Especial de Pequenas Causas. Dian-
30. Por questões de ordem prática, não te diSso, foi necessário prev·e r a ineficácia
se prev~u , no anteprojeto, a execução da da sentença condenatória deste Juizado. na
sentença proferida, a qual será realizada parte que exceder a sua alçada legal (art.
em qualquer juízo competente da justiça 39) .
comum (art. 40). A impossibilidade do es- 35. Por fim, o anteprojeto previu a ho-
t8JbeIeciment.o de atos exclusivamente orais mologação judiCial ou o ref'e rendo do Mi-
-10-
o
. 811"" lico aos acordos ou transações indispensável para a própria ins~ituição do
ex JU iciais para dar-lhes eficácia de tí- Juizado (art. 54>'
tulo executivó (.a rt. 55), bem como autori- 37. Enfim, assegurar justiça ampla e
zou a legislação local a: (a) estender a fase eficaz constitui o dever maior do Estado e
de conciliação a causas não !lJbrangidas na o anteprojeto de lei destina-~ precisamen-
competência jurisdicional do Juizado e (b) te a dar cumprimento a esse dever. Na me-
crIar colegiados compostos de juízes em dida em que estende a proteção judiciária,
exercício no primeiro grau de jurisdição, hoje insuficiente , ao homem comum, inse-
dando-lhes competência para julgar os re- l1e-se ele, 'Por inteiro, no processo de de-
cursos de decisões proferidas em pequenas mocratização ora conduzido por Vossa Ex-
causas não processadas perante o Juizado celência com o apoio de todos os brasileiros.
Especial de Pequenas Causas (art. 56, I e
Il). Aproveito a oportunidade para renovar
a Vossa Exeelência os protestos do meu
36. A implantação efetiva das curado- mais profundo respei ~o. - Hélio Be1trã a
rias necessárias e do serviço de assistência Ministro Coordenador e Orientador do pr.
judiciária foi, ainda, erigida. em condição grama Nacional de Desburocratização.
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CÂMARA DOS DEPUTAD
PROJETO DE LEI
N.o 1.950-A, de 1983
(Do Poder Ex·ecutivo)
MENSAGEM N.o 313/83
In V
Das Partes Dos Atos PrOdeSsuais
° NãQ poderão SeI' pal1too no prQ- Al1t. 13. Os atos proce&Sua'ilS S1erão pú-
cesso i~ti tuídQ nesta lei 'O incapaoz, o preso, blicos ,e poderão l'eadizrur-se em horário 110-
a.> pessoas jurídica.> de direito público, as turno, conforme dispus'e rem 'a s normas' me
empresas ,pública.> da UniãQ, a ma.ssa l1ali- org!llnização judiciáiria.
da e o insolvente civil. Art. 14. Os atos processuais serão váli-
§ 1.0 Somente as p~as físicas ca.pazes dos sempre que preenchef1em ,as fin!lllida-
serão admitidas a propor 'a ção perante o des prura as qua'ilS forem realizados, aJten-
Juizado Els'p ecial de Pequenas Causas, ex- didos os oritérios ind1'c ados no art. 2.°
cluídos os cessionários de direi to de pes- § 1.0 Não se pronuncLrurá qualquer nuli-
soas jurídicas. dade SIem que tenha havido prejuízo.
§ 2.° O maior de 18 (dezoito) amos pode-
§ 2.° A ,p rática de atos processuais em
rá ser autor, independel1bemen~ de :assis- outl1as coma.r,caJS poderá ser sol1citada> por
tência, inclusive prura fins de conciUação.
Art. 9.° As par,t es oomplill'eoorão sempre
qualquer mei'O idôneo d'e comunicação. a
§ 3.° Serão objeto d/e registro escri,t o ,, . ,
pessoalmJente, podendo ser a&Sistidrus par clusivamente os !lItos havidos ,por 'esSIetnOÍMs.
advogado. Os atos .realizados em ruudiêIliC:La de insllru-
§ 1.0 Se uma d·as palrtes oompaJrooe,r a;s- ção e j.ul'gla>menoo poderão oor gravadoSl em
sistida por advQgado, ou se o ,r éu por ,p es- nta magnétiCa! ou equiVialenitJe, que será inu-
roa jurídica ou firma individual, berá a ou- tilizada após o ·trânsi,t o em julgado da de-
tra, se quiser, assistência judiciária presta- cisã:o.
da por órgão instituído junto 'ao Juizado § 4.° As normas locais disporão sobre a
Especial de Pequenas Causas, na forma da oonservação das peças do processo e de-
lei local. maios documentos que o instruem. _
§ 2.° Se a causa apresentar questões
comp~exas, o juiz alertará as palrtes da con- VI
veniência do patrocínio por advogado. Do Pedido
§ 3.° O mandruto aIO advogado poderá ser
verbal , salvo quanto ,aIOS pod,e res especia1s. A'l't. 15. O processo instau,rar-S'e-á com
a apres'entação do pedido, esorito ou verbal,
§ 4.° O réu, rendo pessoa juridica ou ti- à Secret!llria do Juizado.
tular de firma individual, poderá ser re-
pr,esent3ido por pl1epos'to c ved'e ndado. § 1.0 Do .pedido coootrurão, cie forma lSim-
pIes e em linguagem ,aoessível:
A'.l1t. 10. Não se admiti'r á, no processo,
qualquer fOil"ma de intJervençãlo de teroe:Lro. I - o nome, a qurulificação e o endel1eço
Admitir-se-á o litisconsórcio. das pal1tes;
Art. 11 . O Ministério P'úbUco iIIlt3rvirá l i - os faltos e fundalmentos, em forma
nos ca.sos p.l1evistos em lei.
IV
Da Competência
sucinta;
IH - o 'Objeto e seu valor.
§ 2. 0 É lícito formuLar pedido genérico
e
quando não for possível deOOrminar, desde
Art. 12. É ·c ompetente para as causas logo, a €Xitensão da Qbr.igação.
previs<tas nesta lei o Juizado do ,foro:
§ 3.° O pedido V'el'bal s erá If,eduzido a es-
I - do domicílJio do réu ou, acri,tél'io do crito pela Seoretaria do Juizado, 'Podendo
autor, do local onde, aquele 'e xerça ativida- ser utilizado o Soistema de fiohas OIU formu-
des ,profissionais ou eqonômicas ou ma;nte- lários impressos.
nha 'o otabelecimento, filial , agência, sucur-
sal ou esc,ri'tório; A·r t. 16. LO s pedidos mencionados JIlO Jall't.
3.° ,poderão <SIe.r alte.l111ativos ou cumuladoA
II - do lugalr onde a obrig,a ção deva ser nesta última hipótese, desdJe que conexos.
satisfeita; a soma não ultrapasse o limite fixado na-
IH - do domicílio do alutor ou do local quele diSlposi,tivo.
do ato ou faio. nas ações pava repa;ração Art. 17, Reg~straldo o pedido, indepen-
de dano de qualquer natul1eza. dentemente de distribuição e autuação, a
Parágrafo único. IDm qualquer hipóbelSe, Secretaria do Juizado d1e signa,rá a sessão de
poderá a ação S'er proposta no foro previs - 'conciliação, a realizar-SJe dentro de 10 (dez)
to no inciso I deste ar,t igo. di,as.
-3
brt. 18. Comparecendo inicialmente am- Art. 23 . A conciliação será 11#
bas as partJes, instaurrur-se-á, desdJe logo, a pelo juiz ou por conciliador sob sulN~;m-.:
sessão de conciliação, dispensados 'O regis- tação.
tro prévio do J)edid'O e a citarçã'O. Parágrafo único. Obtida a conciliação,
Parágrafo único. HaV'endo ,p edidos con- será reduzida a escrito e homologada pelo
trapostos, poderá ser dis~ada a contes- juiz mediante sentença com eficácia de tí-
tação formal e ambos serão apreciados na t'ulo executivo.
me§ma Slêll tenç.a. Art. 24. Não c'Omparecendo 'O deman-
VII dado, o juiz proferirá sentença.
Das Citações e Intimações Art. 25. Não obtida a concHiação, as
Art. 19. A c1tação frur-se-á por c'Orres- partes poderão optar, de comum acordo,
pondência com aviso de rleceb~mento em pelo juízo arbitral, na forma prevista nesta
mão.s próprias ou, trrutrundo-se de pessoa lei.
jurídica ou firma individuarl, medi,a nte en- Parágrafo únic'O. O juízo arbitral c'On-
ga aJO ancarl1eg.ado da recepçã'O, que I&e- siderar-se- á instaurado, independentemente
I obrigatoriamente identificado, ou ainda,
oS nd'O necessário, ,p or ofici,a l de justiça, in-
dependent emente de mandado ou carta
de termo de oompr'Omisso, com a escolha
do árbitro pelas partes, dentre aqueles que
est:verem presentes à sessãO'.
pl1ecatória. Art. 26 . O árbitro conduzirá o processO'
§ 1.0 A dtação 'c onterá cópia do pedido segundo as n ecessidades da instrução, sem
inicial, dia le hora para comp.arecimento do sujeiçã'O ao critéri'O da legalidade estrita
c1tando e advertência de que, não compa- e est.ando autorizado a julgar por eqüidade.
!I'ôcendo, oonsiderar-s.e -ão verdadeiras ,as
alegações iniciais e será pr.orerido julga- Art. 27 . Ao término da instrução, ou nos
en to de p1aJno. 5 (cinco ) dias subseqüentes, o árbitro apre-
sentará o laudo ao juíz para homologação
• § 2.° Não se fa rá citação por edLtal. por sentença irrec'Orrível.
§ 3.° O com.parecimento espontâneo su-
pri<rá a f,a lta ou nulid'a de da citação. x
Art. 20. As in.timações serão feitas na Da Instrução e .Julgamento
forma 'Pl'evista para a citaçã'O. 'Ou por qual- Art. 28 . Não instituído o juíw arbitral,
quer out ro meio idónoo de oomll'rücação. proceder-se-á imediatamente à audiência
§ 1.0 Dos aros pra,ticad'Os 'n a audiência de instrução e julgament o, desde que não
conside,rar-se-ão desde logo cientes as p rur- result e prejuízo para a defesa.
tes,.
Parágrafo único. Não sendo possível a
§ 2.° As pM'tes com unica,rão ao juízo as realizaçãO' imediata, será a audiência de-
muda'nçUlS de endereço ocorridas no curso signada para um dos dez dias subseqüen-
d'O process'O, reput ando-se eficazes as inti- tes, cientes desde logo as partes e teste-
~ Ç Õ ffi lenviad as ao local runveriorune nte in- munhas eventualmente presentes.
W adO, na ausência d a comunicação.
Art. 29. Na audiência de instrução e
VIII julgamento serão ouvidas a s partes, colhi-
da a prova e, em seguida, profe rida a sen-
Da Revelia tença. .
Art. 21 . Não comparecendo o demanda- § 1.0 SerãO' decididos de plano todos os
do à sessão dle conciliação ou à audiência incidentes que possam interferir no regular
dle iniS'truçãoe julgamento, l'eputar-se-ão p rosseguimento da audiência. As demais
verdadeil'OO os fatos alegados n'O pedid'O ini- questões serão decididas na sentença.
cial, s a:lvo s e o c'Ont r áiri'O l'esul,t ar dia convi'c-
fljão do juiz. IX
§ 2.° Sobre 'Os documentos apresentados
por uma das p artes, manifestar-se-á ime-
diatam ente a parte contrária, sem inte-rrup-
Da Conciliação e do ção da audiência.
Juízo Arbitral Art. 30 . O disposto neste ca;pítulo apli-
Ar t . 22 . ~berta a sessão, 'O juiz esclare- ca-se também quandO o credor estiver mu-
cerá as partes presentes sobre as van tagen s nido de títul'O executivo extrajudicial.
da conciliação, mostrand'O-lhes os riscos e § 1.0 Obtida a conciliação entre as par-
as conseqüências do litígio, especi almente tes, será proferida a sentença homologa-
quanto ao disp osto no art. 3.°, § 2.° t ória previst a no art. 23, parágrafo único.
Lote : 59 Caixa : 69
PL N° 1950/1983
- 4 89
,
- 4--' . Não comparecendo o devedor, será Art. 37 . A prova oral não será reduzida
proferi.da sentença prevista no art. 24. a escrito, devendo a sentença referir, no
4 § 3.0 A sentenç·a vaJerá como t ~Lulo exe- essencial, os informes trazidos nos depoi-
cutivo judicial, mentos.
XI XII]
Da resposta do réu Da sentença
Art. 31. A contestação, que será verbal Art. 38 . A sentença mencionará os ele-
ou escrita, conterá toda a matéria de de- mentos ãe convicção do juiz, com breve re-
fesa, exceto argüição de suspeição ou im- sumo dos fatos relevantes ocorridos em au-
pedimento do juiz, que se processará na dii':ncia, dispensado o relatório.
forma da legislação em vigor. Parágrafo único. Não se admitirá sen-
Art. 32. Não se admitirá a reconvenção. tença condenatória por quantia ilíquida,
É lícito ao . l1éu, na contestação, formular ainda que genérico o pedido.
pedido em seu favor, nos limites do art. 3.°, Art. 39. É ineficaz a sentença condena-
desd e que fundado nos mesmos fa,tos que tóri a na parte que exceder a alçada esA
constituem objeto da controvérsia. belecida nesta le1. ..,
Parágrafo único. O autor poderá reS- Art. 40. A execução da sentença seTá
pon der ao pedido do réu na própria audiên- pro::e.'lsada no juízo ordinário competente.
cia ou requerer a designação de nova data,
que será desde logo fix'a da, cLmtes todos os XIV
presentes.
Dos embargos infringentes
XII
Art. 41. Da sentença, excetuada a ho-
Das provas mologatória de conciliação ou laudo arbi-
Art. 33. Todos os meios de prova mo- tral, caberão embargos infringentes para ~
ralmente legítimos, ainda que não especi- pl óprio Juizado. ..
ficados em lei, são hábeis p!lira provar a § 1.0 Os embargos infringentes serão
ve racidade dos fatos alegados pelas partes. julgados por turma composta de 3 (três)
Art. 34. 'rodas as provas serão produzi- juízes, em exercício no primeiro grau de ju-
das na a udiência de instrução e julgamen- risdição, reunidos na sede do Juizado.
to, ainda que não requeridas previamente, § 2.° Nos embargos infringentes as par-
podendo o juiz limitar ou excluir as que Les serão obrig1a,toriamen te representadas
consid·erar eXCessivas, impertinentes ou pro- por advogado.
telatórias.
Art. 35 . As testemunhas, até o máximo Art. 42. Os embargos infringentes serão
de três para cada pa,rte, comparecerão à opoi>ios no prazo de 10 (dez) dias, contados
audiência de instrução e julgamento espon- da ciência da sen.tença, por petição escrita,
tane amente ou, se assim for requerido, me- d·a qual constarão as razões e o pedido do
diante intimação. embargante.
§ 1.0 O pr,e paro será feito, independe e
§ 1.0 O requerimento .para intimação
das tes lemunhas será a,presentado à Secre- temente de intimação, nas 48 (quarenta e
taria no mínimo 5 (cinco) dias 'a ntes da oito ) horas seguintes à intel1posição, sob
audiência de instrução e julgamento. pena de deserção.
~ 2.° Não compa;recendo a testemunha
§ 2.° Após o preparo, a Secretaria inti-
intimada, o juiz poderá determinar sua ime- mará o embargado para oferecer resposta
diata condução, valendo-se, se necessário, escrita no prazo de 10 (dez) dias.
ào concul'SO de força pública. Att. 43. Os embargos infringentes terão
Art. 36. Quando a prova do fato exigir, somente efeito devolutivo, podendo o juiz
dar ~lh es efeito suspensivo, para evitar dalA
o juiz poderá inquirir técnicos de sua con- irreparável para a parte. ..
fiança, permitida às partes a apresentação
de parecer técnico. Art. 44. As partes poderão requerer a
Parágrafo único. No curso da audiência, transcrição da gravação da fita magnética
po derá o juiz, de ofício ou a requerimento a que alude o § 3.° do art. 13, correndo por
das partes, realiZllir inspeção em pessoas ou conta da requerente as despesas respecti-
coisas, ou determinar que o faça pessoa de vas.
sua confiança, que lhe relatará informal- Art. 45. As partes seTão intimadas da
mente o verificado. data da sessão de julgamento.
-5-
(pjo.~
4> ff
Art. 46. Se a sentença for confirmada de jurisdição, ressalvada a hipo;''t.d~
pelos próprios fundamentos, a súmula do sistência judiciária gr3ltuita.
julgamento servirá de acórdão.
Art. 53. A sentença de primeiro grll/u
xv não condenará o vencido em custas e ho-
noráJrios do advogado do vencedor, rac>sal-
Dos embargos de declaração vados os casos de litigância de má fé. Em
Art. 47. Caberão embargos de declara- segundo grau, o apelante vencido pagará as
ção quando, na sentença ou acórdão, hou- custas e honorários de advogado, que serão
ver obscuridade, contradição, omissão ou fixados entre 10% e 20% do valor da con-
dúvida. . denação ou, não haveRdo condenação, do
valor rorrigido da causa.
Parágrafo único. Os erros materiais po-
dem ser corrigidos de ofício. Parágrafo único. O litigante de má fé
será condenado a pagar multa à parte COll-
Art. 48 . Os embargos de declaração se- trálria, a qual não excederá o valor da causa.
rão opostos por escrito ou oralmente, no
~zo qc'_5 (cinco) dias, contados da ciência XVIII
W deClSao.
Disposições finais
Art. 49. Quando opostos contra senten-
ça, os embargoes de declaração suspende- Art. 54. Não se iIlSltttuirá o Juizado de
rão ·s praw para os embargos infringentes. Pequenas CausaiS sem a correspondente im-
plantação das curadorias necessárias e do
XVI serviço de assistência judioiária.
Da extinção do processo Alit. 55. O acordo extrajudicial, de qual-
sem julgamento do mérito quer na.tureza ou valor, poderá ser homolo-
gado, no juízo competente, independente-
a Art. 5.° Extingue-se o processo, além dos mente de termo, valendo a sentença como
wrtsos !previstos em lei: título executivo judicial.
I - qua.ndo o autor deixar de comparecer iParágu'afo único. Vla lerá como titulo
a qualquer das audiências do processo; eJOOCutivo extrajudicial o acordo celebrado
II - quando inadmissível o procedimen- pella s ipar.tes, por imMumento escrito, refe-
to instLtuído por esta lei ou seu prossegui- rendado pelo órgão competente do Ministé-
mento após a conciliação; rio Público.
III - quando for reconhecida a incompe- Art. 56. As normas de organização ju-
tência territorial; diciária local poderão:
IV - qua.ndo sobrevier qualquer dos im- I - estender a conciliação rprrevista nos
pedimentos previstos no art. 8.°; arts. 22 e 23 a Cll/Usas não abrangidas nesta
lei',
V - quando, falecido o autor, a habili-
tação depender de sentença ou não se der li - criar colegiados constituídos por
• prazo de 30 (trinta) dias; juízes em exereícw no primeiro grau de ju-
risdição e atribuir-lhes competêncIa para os
VI - quando, f,alecido o l1éu, o auOO!r não reOUlrsos interpostos contra decisões profe-
promover a d.tação -dos sucessores em trin- ridas em pequenas causas não processadas
ta dias da ciênCia do fato. na fonna desta lei.
Parágrafo único. A extinção do !proces- ArIt. 57. Não se admttirá ação rescisória.
so independerá, em quaJquer hipótese, de nas IcaUSas sujeitas ao ,p rocedimento insti-
prévia Lntimação pessoal das pal"ltes. tuído nesta lei.
XVII Art. 58. Esta lei entrará em vigor na
e Das despesas
Art. 51. O acesso ao Juizado de Peque-
data de sua publicação.
Brasília, de de 1983.
nas Oausas independerá do pagamelIllto de MENSAGEM N.o 313, DE 1983
custas, taxas ou despesas em primeiro grau DO PODER EXECUTIVO
de jurisdição.
Art. 52. O Ip reparo dos embargos illifrin- ExC'eleIlitíssimos Senhores Membros do
gentes, na forma do art. 42, § 1.0, compreen- Oongresso Nacional:
derá todas as de~pesas processuais, indusi- Nos termos do art. 51 da Constituição, te-
ve aquel,as dispensadas em rprimeiro gtrau nho a honra de submeter à elevada dellbe-
Lote: 59
Caixa : 69
PL N° 1950/1983
- () 90
ã6 # OSS~ Exoelências, a'c ompanhado dequaclo das causas de reduzido valor eco-
de xposição de Motivos do Senhor Minis- nômico e conseqüente inaptidão do Judi-
tro de Esbado Orientador e Coorldenador do ciário atual para 8, solução barata e rápida
~ogI1ama Nooion'Wl de OesburocraJtização, o dest a espécie de controvérsia.
an~xo projetJo de lei que "di.~õe sobre a
CIl'iaç.ão e o funcionamelllto do Juizado Es- 4. A ausência de tratamento judicial
pecial de lPequena.s Causas". adequado para as pequenas causas - o
terceiro problema acima enfocado - afeta,
Bl1asilla, 24 de agosto de 1983. - Aurelia- em regra, gente humilde, desprovida de ca-
no Chaves. pllicidade econômica .p ara enfrentrur os cus,t os
EXlPOOIÇAO DE MOTIVOS N.O 007, DE e a demora de uma demanda judicial. A
17 DE MAIO DE 1983, [)Q SENHOR garantia meramente formal de acess'Ü ao
MINIS'J.1RO DE ffilST.A!DO OR.IENI1ADOR E Judiciário, sem que se criem as condições
COORDENADOR DO PROGRAiMA NA- básicas para o efetivo exercício do direito
OIONAL DE DESBURIOCRATIZAÇAO. de postular em Juízo, não atende a um dos
princípios basilares da democr aci a , que é o
~cel:ell!thssLmo S'e nhor P!l1esid'ente da Re- da proteção judIciária dos direitos indiva
pública. duais. .
Tenho a honra de submeter à conSlidem- 5.· A elevada concentração populacional
ção de Vossa Excelêncta o anooprojet,o de nas á'r eas urbanas, aliad a ao desenvolvimen-
Lei, re m anexo, que· dispõe sobre a mação to acelerado das formas de produção e con-
do Juizado ~ial de P,equenras Causas, sumo de bens e serviços, atua como fllitor
mtJegrado na Justiça ordiná;ria dos Estados, de intensificação e multiplicação de confli-
e regula o prooesso a ser aJdotado para o tos, principalmente no plano das re]ações
julgamento dos 1irtígios de naroureza patri- econômircas. Tais conflitos, quando n ao so -
monial e de reduzido valor levados à sua lucionados, constituem fon te geradora de
apreciação. tensão social e podem f acilmente transmua,
2. A eLaboI1ação do texto final do ante- dar-se em comrportamento anti-social. •
projre to de lei foi precedida de ampla con- 6. Impõe-se, portanto, facilitar a.o cida-
sulta à opinião !pública e aos setores en- dão comum o acesso à J ustiça, removendo
volvidos na impla.DJtação e fundonameiIlJto todos os obstáoulos que a isso se antepõem.
do Jiuizado de Pequenas Camsas. Em se1Jem- O alto custo da demanda, a lentidão e a
bro de 1982, o Minristério da iDesbm"ocrati- quase certeza da inviabilidade ou inutili-
zação publícou o 'esboço do a.nWprojeto que, dade do ingres.so em Juízo sã o fa,tores res-
junrtamenrte com as sugestões Xlec'e bidas, foi tritivos, cuj a eliminação constitui a base
revis-to por uma comissão, oool1denalda pelo fundamental da criacão de novo procedi-
Secretá;rio Executivo do Programa Nacional mento judicial e do p>róprio órgão encarre-
de DesburO'Cl'atização, e iiIlIte,g rada pelos ju- gado de sua aplicaçp.o, qual sej a o Juizado
ristas : Nilson Vital Naves, do Gabinete Ci- EspeCial de Pequenas Causas.
vil da Rresidêll'cia da República; Kiazuo
Watanabe re Cânrdido DLl'l'amrurco, da Asso- 7. ,P elo sistema plrevisto no anteprojeto
ciação Paulista de Magistrados; Luiz Melí- o Juizado Especial de Pequenas Ca.usas col;A
bio Machado, da Associação dos Jiuízes do bina os dois regimes tradicionais de sOluçã1l'
Rio Gra.nde do Sul; Paulo Salvador Fmnrti- de conflitos, atra,vés da conjugação de me-
il1Í te Mauro José Ferraz Lopes, do Ministério canismos eXitrajudici'ais de composição (con-
Público de São iPaulo e Rio de JaneiJro, res- ciliação e arbitragem) e de solrução judicial
peotivamente; e Ruy Ca~los de Bamros Mon- propriamente dita (prestação jurisdicional
teiro, do Ministério da DesburoCll'a.tização. específica) .
3. Os prOblemas mais prementes, q~e 8. Para atingir seus objetivos primor-
prejudicam o desempenho do Poder J'Udl- dicais, o anteprojeto idealizou o Juizado Es-
ciário, no campo civil, podem ser analisados pecial de Pequenas Causas .~ o. p,roces?D: ~ _
sob, pelOS menos, três enfoques distintcs, a ser nele se.g'uido, com obedlencla a van'W
saber: (a ) inad·e qu<:ção da atual es>trutura princípiOS básicos e e.<>pecíficos, a saber (a)
do Judiciário rpa,ra a solução dos litígios que faculta,tividade ; (b) busca permanente de
a ele já afluem, na sua concepção clássica conciliação; (c) slmplicidarde; (d) celelida-
de litígios indi'v iduais; (b) tratamento le- de; (e) economia; (f) amplitude dos pode-
gislrutivo insufici-ente, tanto no plano mate- res do juiz.
rial ,como no processual, dos conflitos de in-
teresses coletivos ou difusos que, por en- 9. A facultativid'ade está presente não
quanto, não dispõem de tutela jurisdici?nal só na previsão de criação do J uizado Espe-
oopecífica; (c) tratamento processual ma- cial de Pequenas Causas à opção dos Esta-
- 7
dos, como ainda na sua utilização faoulta- veis ou semoventes (art. 3.°, I, II e
tiva, a critério exclusivo do autor da 'ação, Igual princípio inspirou a exclusão do Jui-
Utular do direito vioIado ou exigível. zado para o julgamento de causas de natu-
10. iPreocupa-se o anteprojeto com a dis-
reza alimentar, falimentar, fiscal e de inte-
tinção 'e ntre as normas de processo civil, resse da Fazenda Pública, bem como as re-
inseridas In a 'c ompetênda da União, por lativas a acidentes de trabalho, a resíduos
força do disposto no art. 8.°, item XVII, e ao es1Jado e à capacidade das pessoas,
letra b, da Constituição, e as regras ine- estas últimas, mesmo que de cunho patri-
moni,a l (art. 3.°, § 1.°).
rentes à organização jUdiciária local, afe-
tadas à competência da legislação local. 14. Da mesma forma, a necessidade de
11. Desta forma, além da própria cria- plena disponibilidade dos direitos submeti-
ção do Juizado Especial de Pequenas Cau- dos à apreciação do Juizado teve como con-
sas, foram deixadas para a disciplina da lei seqüênda con-el!lJta a exigência de total ca-
-
local diversas outras questões de organiza-
o judiciária, tais como: (a) o horário de
pacidade civil das partes envolvidas no pro-
cesso, eis que somente estas podem transi-
~
tes pelo juiz, que as advertirá dos riscos
ciliação ou laudo arbitral são irrecorríveis.
as conseqüências do lití-gio (art. 22). A Contra as demais cabem embargos infrin-
ntativa de conciliação será conduzida ou gen tes a serem julgados no pró.prio Juizado
;pelO próprio juiz ou por conciliador, sob (art. 41). Os julgador,es do recurso serão
sua orientação (art. 23). três juízes em exercício no primeiro grau
27. Obtida a ,conciliação, será ela reduzi- de jurisdição que se reunirão na sede do
da a escrito e imediatamente, homologada Juizado para prOferir sua decisão (art. 41,
por sentença judicial, com força de título § 1.0). Desta forma, acelera-se o julgamen-
executivo (art. 23, parágrafo único). Não to dos embargos infringentes, sem conges-
sendo possível a conciliação, dupla alterna- tionamento dos Tribunais de 2.0. Instância,
va é apresenta..da às partes: ,(a) ou optam ao mesmo tempo em que se assegura às
tFo bas, por acordo, pela insta..uração do juí-
o al1bitral, o que é efetivado pela escolha
do árbitro, independentemente de termo de
par::es a revisão da sentença por outros
j'uízes que não o seu original prolator.
32. Os embargos infringentes, em regra,
compromisso (art. 25); ou (b) são elas en-
caminhadas ao juiz para a realização da terão efeito meramente devolutivo e seu
audiência de instl'ução e julgamento (art. processamento independe de despacho do
28) . juiz, cabendo à própria Secretaria do Jui-
zado receber a petição escrita do embar-
28. Na audiência, o juiz ouve as partes, gante (art. 42) e providenciar o preparo
colhe as provas e, enfim, prol ata a sen- do recurso (art. 42, § 1.°), bem como a in-
tença (art. 29). O anteproJeto não esta..be- timação do embargado para a devida res-
Ieee qualquer ordem para a realização des- posta (art. 42, § 2.°). Excepcionalmente. o
ta aUdiência que é dirigida, exclusivamen- juiz poderá dar aos embargos efeito sus-
te, pelo juiz. Não foi prevista expressamen- pensivo, para evitar dano irreparáv;el à
te a hipótese de sustentação oral do direito parte (art. 43).
Al. parte, quando estiver ela assistida por
W!,vogado, eis que esta assistência é facul- 33. Os casos de obscuridade, contradi-
tativa. Além disso, a exposição feita pela ção, omissão ou dúvida, na sentença ou no
própria parte, com simplicidade e singe·- acórdão que julgar os embargos infringen-
leza, é elemento impol'tante par.a permitir tes, serão solucionados por meio de em-
ao juiz decidir ocaso, dando-lhe a solução bargos declaratórios (art. 47). Os erros ma-
mais justa e equânime. teriais podem ser corrigidOS de ofício (art.
47, parágrafo único).
29. As questões que possam interferir
na realização normal da audiência serão 34 . Não se admitem quaisquer outros
decididas de plano pelo juiz (art. 29, § 1.0). recursos, sendo, inclusirve, in'a dmitida a ação
A1ualquer outra questão deve ser decidida rescisória (art. 57), esgotando-se, assim, to-
'-a sentença. da a prestação jurisdicional no próprio
30. Por questões de ordem prática, não J'uizado Especial de Pequenas Causas. Dian-
se previu, no anteprojeto, a execução da te disso, foi necessário preVl€r a ineficácia
sentença proferida, a qual será realizada da sentença condenatória deste JuiZ'ado na
em qualquer juízo competente da justiça parte que exceder a sua alçada legal (art.
39) .
comum (art. 40). A imwssibilidade do es-
t·abelecimento de atos exclusivamente orais 35. Por fim, o anteprojeto previu a ho-
na fase de execução torna inconveniente mologação jUdicial ou o referendo do Mi-
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o i ér _. Pu co aos acordos ou transações l U - a desconstituição e a declaração de
~f!:tr jU i$l ,para dar-lhes eficácia de tí- nulidade de contrato relativo a coisas mó-
t o· ivo (art. 55), bem como autori- veis e semoventes.
zou a egislaç.ão local a: (a) estender a fase IA projetada lei não se aplica às causas
de conciliação a causas não rubrangidas na de natureza alimentar, falimentar, fiscf).l
competência jurisdicional do Juizado e (b ) e de interesse da Fazenda Pública, nem às
cri'ar colegiados compostos de juízes em relativas a acidente dO' tralbalho, a r·esí-
exercício no primeiro grau de jurisdição, duos e ao estado e capacidade das pessoas,
dando-lhes competência para julgar os re- ainda que de cunho patrimonial .
oursos de decisões proferidas em pequenas
causas não processadas perante o Juizado A opção pelo procedimento acima impor-
Espe cial de Pequenas Causas (art. 56, I e tará em renúncia ao crédito excedente ao
m. limite estabelecido, excetuada a hipótese de
36. A implantação efetiva das curado- conciliação.
rias necessárias e do serviço de assistência 'O projeto encontra-se dividido em vários
judiciária foi , ainda, erigida em condição C'apítulos (embora inominados) , a saber.'
indispensável para a própria instituição do I - Disposições Gerais;
Juizado (art. 54),
II - Do Juiz, dos conciliadores e dos ár-
37. Enfim, assegurar justiça ampla e bitros ;
eficaz constitui o dever maior do Estado e
o anteprojeto de lei destina-se precisamen- IH - Das partes;
te a dar cumprimento a esse dever. Na me- 'I V - Da competência;
dida em que estende -a proteção judiciária,
hOje insuficiente, ao homem comum, inse- V - Dos atos processuais;
l1e-se ele, por inteiro, no .processo de de- VI - Do pedido;
mocratização ora conduzido por Vossa Ex-
celência ·com o apoio de todos os brasileiros. VI]! - Das citações e intimações; _
Aproveito a oportunidade para renovar VIllI - Da revelia;
a Vossa Excelência os protestos do meu IX - Da conciliação e do juízo arbitral;
mais profundo respei:to. - Hélio Beltrão, X - Da instrução e julgamento;
Ministro Coordenador e Orientador do Pro-
grama Nacional de Desburocr.atização. XI - Da resposta do réu;
PlA!RlIDER DE COMISSãO
XlII - Das provas;
DE CONS'DITUIÇAO E JUSTIÇA XIiI - Da sentença;
ir .- Relatório XIV - Dos embargos infringentes;
IE sta proposição tem por objetivo dispor XV - Dos embargos de declaração ;
sobre a criação e o funcionamento dos Jui- XVI - Da extinção do processo sem jul-
zados Especiais de Pequenas C'ausas, que gamento do mérito;
poderão ser criados nos Estados, no Distri-
to Federal e no Territórios, para processo XVII - Das despesas;
e julgamento, por opção do autor, das cau- XVIII - Disposições finais.
sas de reduzido valor econômico. iElsse pro-
cesso orientar-se-á pelos critérios de orali- Acompanha a Mensagem presidencial Ex-
dade, simplicidade, informalidade, econo- posição de Motivos do Dr. Hélio Beltrão,
mia processual e celeridade, buscando sem- Ministro Coordenador e Orientador do Pro-
pre que possívoel a conciliação das partes. grama Nacional de Desburocratização. Tra-
Consideram-se de reduzido valor econô- ta-se de longa, minuciosa e bem elaborada
mico as causas que versem sobre direito peça em que são abordados os mO'tivos que
patrimonial e decorram de pedido que, à levaram à instituição do Juizado de Peque-
data do ruqjuizamento, não exceda a vinte nas C'ausas. Permito-me tr,a nscrever algU~
vezes o maior salário mínimo vigente no dos trechos mais significativos:
País e tenha por objeto: "3. Os problemas mais prementes,
r - a condenação em dinheiro; que prejudicílm o desempenho do Po-
der Judiciário, no campo civil, podem
II - a condenação à entrega de coisa ser analisados sob, pelO menos três en-
certa móvel ou ao cumprimento de obriga- ,foques distintos, a saber: (a) inade-
ção de fazer, a ·c argo de fabricante ou for- quação da atual estrutura do Judiciá-
necedor de bens e serviços para consumo; rio para a solução de litígios indivi-
-
-11
duais ; (b) tratam ento legislativo in- 8. Para atingir seus Ob~~~~~
suficente, t anto no plano material co- mordiais, o anteprojeto ide o
mo no p:-ocessus l, dos conflitos de in- J uizado Especial de Pequenas Causas e
teresses coleUvos ou difusos que, por o pr ocesso a ser nele seguido, com obe-
enquanto, não dispõem de tutela juris- diência a vários princípios básicos e
dicional específica; (c) tratamento específicos, a saiber: (a) facultaUvida-
processual inadequado das causas de de; (b) busca permanente de concilia-
reduzido valor econômico e conseqüen- ção; (c) simi)licidade; (d) celeridade;
te ina.ptidão do Judiciário atual para (e) economia; (f ) amplitude dos pode-
a sol ução ba.r ata e r ápida desta espé- res do Juiz.
cie de controvérsia . . ..... . .. . .. . .. .... .. ........ .. .. .. ... .
3.7 . Enfim, assegurar justiça ampla
4. A ausência de tr a tamento judi- e eficaz constitui O dever maior do Es-
cial adequado para as pequenas causas tado e o anteprojeto de lei destina-se
- o terceiro problema acim8i enfocado precisamente a dar cumprimento a es-
- afeta, em regra, gen te humilde, des- se dever. Na medida em que estende
provid a de capacidade econômica pa- a proteçã o judiciária, hoje insuficiente,
ra enfr entar os custos e a demora d~ ao homem comum, insere-se ele, por
uma demanda judicial. A garan tia me- 1nt,eiro no processo de democratiza-
ramen te fo rmal de acesso ao Judiciá- ção . . . "
rio, sem que se criem as condições bá-
sicas para o efetivo exercício do direi- 'É o relatório.
t o de postula r em Juízo, não atende a
um dos princípios basilares da demo- 11 - Voto do Relator
cracia, que é o da prestação judiciária
dos direitos individuais. Este órgão Técnico deverá expender pro-
nunciamento quanto às preliminares de ad-
missibilidade além de manifestar-se sobre
5. A elevada concentraç.ão popula- o mérito da proposição.
ci on al n as ár eas urbtlnas, aliada ao
de<envolvimento acelerado d as form as IA. proposição guarda conformidade com
de produção e consumo de bens e ser- o est abelecido na Constituição Federal re-
viços, atua como fator de intensifica- lativamente ao processo legislativo (art. 46,
ção e multiplicação de conflitos, prin- item lI!) , à iniciativa presidencial (art. 56)
cipalmente n o plano das relações eco- e à competência da União para legislar a
nômicas. T ais conflitos, quando n ão so- respeito de processo civil (art. 8. 0 , item
lucionados, constituem fonte g'er adora XVII, alínea b).
de tensão social e podem f8iCilmente Ao proj-eto foram oferecida várias emen-
transmudar-se em comportamento an- d 3 S, por parte do nobre Deputado Fran-
ti-social. c; .~ co Amaral. Por seu turno, este Relator
man 'eve contatos com o Conselho Federal
6. I mpõe-se, portanto, f8icilitar ao da Or dem dos Advogados e com inúmeroS
cidadão comum o acesso à Justiça, re- ~o l egas que lhe transmitiram várias suges-
movendo todos os obstáculos que a isso tões.
ôe antepõem. O alto custo da deman-
da, a lentidão e a quase certeza da in- Devo declarar que.> em princípio, a inten-
viabilidade ou inutilidade do ingresso r;ão minha é não ofere cer mudanças subs-
em J uízo são fatores restritivos , cuja ta nciais n no sistemática constant e do pro-
oeliminação constitui a base fund amen- ]-('to. É que, sendo um novo passo na ten-
tal da criação de n ovo procedimento tativa de se oferecer justiça m ais rá'Pida,
j udici aI e do próprio ór gão encarrega- certamente só a prática determinará as
do de sua aplicação, qual seja o Jui- llladallças n ec·essárias . Assim, n90 obstan-
zad o Especial de Pequenas Causas. b 'er recebido inúmer as sugestões, animei-
me a endoss ar apenas algumas delas, den-
7. Pelo sistem a pr evisto no ante- tro desse es;pírito enunciado.
projeto, o Juizado Especial de Peque- Entendo que efetivamente o projeto em
nas Cau sas combina os dois regimes exame deve merecer o nosso integral apoio.
tradicionais de solução de conflito, Alguma coisa d.eve ser feita para que não
atr avés da conjugação de mecanismos .subsista a sit uação atual, triste e depri-
extraj u di ci ~ is doe com!)osição (concilia- mente, de falta de credibilidade na atua-
ção e arbitragem ) e de solução judicial '}ão da Justiça. Hoje, quem n ão possui ins-
propriamente dita (prestação judicial trução() s uficiente , dificilmente ent ende :1
'específica) . morosidade da prestação jurisdicional. E as
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, . c ~êa ~equeno valor, aquelas que dizem mento e a minha esperança nesse novo
r . mais de perto com o dia-a-dia, ins trumento jurídico.
com as agrUras do cidadão, essas causa.s A seguir, passo a analisar as sugestões
não são mais levadas ao Judiciário porque qu e me foram formalmente encaminhadas
o povo perdeu a esperança. e que solicito sej!l;m anexadas a este Pa-
Uma justiça lenta é uma injustiça cla- recer.
morosa, já proclamava o grande Rui Bar- A primeira sugest ão foi-me encaminha-
bosa. da por diversos Juizes de Paz do Distrito
A J ustiça do Trabalho, em seu início. Federal. Solicitam sua equiparação a juí-
mais eficiente do que hoje. ainda funciona zes classistas (tal como existentes na Jus-
de modo satisfatório. O trabalhador n ão tiça do Trabalho), para efeito de remune-
se arrec·eia de bater às suas po·rtas. De18 ração, e seu aproveitamento no Juizado de
espera solução e, geralmente, acolhe o seu Pequenas Causas preferencialmente. desde
veredito. que bacharéis em direito.
Tenho a certeza de que este Projeto é Entendo que se trata de questão a ser
uma .tentativa séria, honesta e factível. Por Pa
apreciada pel a lei local. O Juizado de
quenas Causas é facultativo . Assim, par.ec~
isso mesmo, sendo uma solução nova, deve
ser experimentada. É tenho a certeza, sua me intromissão indevida do legislador fc-
aplicação resultará vitoriosa. Esta é uma deral prever o aproveitamento de Juizes de
modalidade bem típica nossa, uma solução Paz.
de raízes brasileiras. A escolha de um ár- Outra sugestão que recebi foi da Asso-
bitro para as desavenças pessoais, patri- ciação dos Juízes do Rio Grande do Sul -
moniais e. até mesmo, domésticas é da tra- AJURIS. Trata-se de trabalho bem elabo-
dição pacifiSta do povo brasileiro. Ela ain- ra do mas que, concluindo por Substitutivo,
po.
da persiste, nos pequenos núcleos urbanos não deve merecer nossa aprovação. É que
e no meio rural, presente no "Coronel" e as mo dificações, no meu entender, modifi-
no Vigário. Inúmeras são as causas qur. cam tan to o texto original que acabam
esses árbitr os, homens de confiança do po- ctesfigurá-Io.
vo, dirimem. E o fazem de modo bastante
singular, presos àquilo que deve ser o apa- Recebi, ainda, em contatos mantidos com
nágio do Direito: o bom senso. Este pro- os nobres Deputados Lúcio Alcântara e
je:o apresenta, como um plus, a sempre Leorne Belém, sugestão que toi enviada
desejada isencão de quem vai decidir as pelo Dr. Sérgio Ferraz, ilustre jurista que
questões. milita no Rio de Janeiro. Dela recolhi a
p ~r t e relativa ao art. 7.° que estranha a
Vivemos hOje uma época de tecnicismos, necessária audiência do Ministério Público
de fórmulas rebuscadas, de soluções pom- c a aprovação do Conselho Superior de Ma-
posas. Estamos distanciados, por vã glória, gist.ratura para que os árbitros, indicados
daquele enunciado t ão simpl€s do direito pela Ordem dos Advogados do Brasil, ~os
romano: "Os preceitos do direito são estes : f:am ser efetivado em sua função. Efe:i-
viver hones tamente, não lesar a terceiros ya mente, a OAB afigura-se-me suficiente-
e dar a cada um o seu direito". mente idônea para indicar membros, seus
O Juizado de Pequenas Causas é alta- afiliados, para tão importante missão. ....
mente válida enquanto procura restabele- interferência do Ministério Público e áW
cer a conciliação entre as partes como sua Conselho Superior da Magistratura é, até
meta primordial. A função daqueles que se mesmo, afrontosa. Essa ponderação, aliás.
dedicam ao Direi to é, principalmente, a de constituiu-se na única restrição ao projeto
compor litígios. E, a vida diária nos ensina, que me foi apresentada pelo ilustre Presi-
sempre é possível acomodar pendência, evi- <lente do Conselho Federal da <?AB, conior-
tar demandas, aceitar soluções interme- me contato pessoal que mantlvemos.
diárias. Quanto ao art. 31 do projeto, também
A população saberá valorizar a Justiça , acolho a sugestão seguinte: não se deve
através da utilização do Juizado de Peque- falar que a contestação pode ser "verba.
nas Causas. E essa valorização, conseqüen- ou escrita". Verbal não é sinônimo de ora~.
temente , acabará por dignificar todo o Po- Verbal significa "através de palavras". Ora,
der Judiciário, hoj e tão mal visto por sig- escrita ou não , a contestação só poderá ser
nificativa parte do povo, devido à lentidão verbal. Assim, deve ser utilizada "oral". a
ou, até mesmo, à sua ausência, aí entendi- exemplo do que se verifica nos arts. 37 e
da a impossibilidade material de acioná- 48.
lo. O ilustre jurista Sérgio Ferraz adverte
Essas considerações, entendi necessário para um grave problema que, no seu dizer,
fazê-las para manifestar o meu contenta- consumirá tinta, tempo, papel e dinheiro,
•
- 13 -
•
partes se esse bom árbitro fosse escolhido
mplexas, alertará as partes sobre a con- e realizasse s ua tarefa em data posterio
eniência da contratação de um advogado .
A norma deve permanecer pois configura Emenda n.O 9
atitude legítima do magistrado e, até mes-
mo, é fator de confiabilidade no Juizado Nova redação ao art. 26.
de Pequenas Causas.
Pretende-se que o árbi tro conduza ° pro-
Emenda n. O 4 cesso com os mesmos critérios do juiz, po-
dendo ser autorizado pelas partes a deci-
Dá nova redação ao art. 9.0 dir por eqüidade, fora das regras e formas
. . Pretende esta proposição estabelecer a de direito .
WJbrigatoriedade de a parte ser repres·enta- O projeto prevê que o árbit ro conduzirá
da por advogado, o que afronta a próp ria o processo dentro das necessidades da ins-
essência do projeto.
trução, sem sujeição ao critério da legali-
Emenda n.o 5 dade estrita, estando autorizado a julgar
por eqüidade.
Dá nova redação ao caput do art. 19.
Entendo que se pode aproveitar parte da
Pretende-se excluir a pessoa j nn dic a da emenda. O árbitro, efetiv amente, deve COn-
cit ação por carta com aviso de recebimen- duzir o processo segundo os mesmos crité-
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oj~. Mas entendo ser desnecessária 0pr~clados pelo Colegiado de Juízes de l.a
u ~ação das partes para que julgue insttlncia, previsto no art. 41, § 4.°, do pro-
por eqüidade. ~ c l r"'o•
..1 .... 1,. .....
rel~
rova redação ao caput do art. 32.
Pretende a proposição impedir que o réu, Pretende-se que o Juiz faça sucinto
na cont estação, formule pedido em seu fa- t ório ao proferir a sentença. Não obstanta
vor, desde que fundado nos mesmos fatos a emérita lição do Ministro Mário Guima-
qu e constituem objeto da controvérsia. rães, trazida à colação pela emenda, enten-
de que se deve, inicialmente, manter o texto
P arece-me que essa norma deve ser man- original. O tempo dirá se o relatório efeti-
ti :a, p:Jr elementar questão de ju-tic·a. vamente é tão essencial.
Emenda n.o 12 Desejo, ao encerrar este Parecer, relem-
brar trecho da Exposição de Motivos, po. . .
Nova redação ao art. 35, capui. mim já referido logo ao início, qua escla_
A emenda n.perfeir.oa a linguagem u ti- rece as intenções e os objetivo deste Pro-
lizada pelo projeto, merecendo ser ac atada. jeto de Lei que cria e disciplina o funcio-
namento do Juizado de Pequenas Causas:
Emenda n.o 13
"Impõe-se, portanto, facilitar ao ci-
Nova redação ao parágrafo único do art. dadão comum o acesso à Justiça, remo-
36. vendo todos os obstáculos que 'a isso
Pretende-se que a pessoa de confiança se antepõem. O alto custo da demanda,
do juiz, que realizar inspeção, faça relató- a lentidão e a quase certeza da inviabi-
rio escrito informando o qua tiver verifi- lidade ou inutilidade do ingresso em
cado. Juízo são fatores restritivos, cuja eli-
minação constitui a base fundamental
Creio que o relatório escrito é burocra- da criação do novo procedimento judi-
tizante e desnecessário. Uma das caracte- cial e do próprio órgão encarregado de
rísticas do Juizado é exatamentoe a orali- sua aplicação, qual seja o Juizado ElA
dade. pedal de Pequenas Causas." ,.,
Emenda. n.o 14 face do exposto, voto pela con titu-
Em
cionalidade, juridicidade, boa técnica legis-
Nova redação ao art. 37. lativa e, no mérito, pela aprovação deste
O objetivo é fazer com que os depoim2n- Projeto de Lei n.o 1.950/83 sendo que, quan-
tos das partes e das testemunhas sejam to àB emendas apresentadas e às sugestões
reduzidos a termo, do qual constará apenas oferecidas, entendo que se deve:
o essencial.
Pelo p"rojeto, 'a prova oral não será re-
duzida a termo, devendo a santença referir,
no essencial, os informes trazidos nos de-
I - aprovar as emendas de n.o, 8 e 12;
n - rejeitar as Emendas n.o s 1,
5, 6, 7, 10, 11, 13, 14 e 15;
2, 3, e
po:mentos. In - aprovar a iEmenda n.o 9, na forma
de Subemenda;
Trata-se de assunto a ser examinado com
cautela, eis que, conforme bem observa a IV - oferecer Emendas do Relator, em
justificativa da emenda, a se mantar a re- número de quatro.
('anão original, perderia sentido a interpo- Sala da Comissão, 21 de novembro de
sição de embargos infringentes quando 1983. - Gorgônio Neto, Relator.
15 -
Subemenda à Emenda n .o Porém, entr r:.à; que ~ el'i;::, mai aC:L,.".-..'-I:
que esta ressalva constasse de um parb.-
De-se ao art. 26 do projeto esta redação : grafo e, n ão, con forme se expressou o autor,
"Art. 2ô. O árbitro conduzirá o pro- mediante ac.'éscimo ao item I do art. 50 do
cesso com os mesmos crité;:ios do Juiz, projeto.
na form a dos arts . 4.° e 5.°, podendo No mais, o Parecer que ofereci foi inte-
decidir por eqüidade." gralmente aceitO' pela Comissão, razão pela
Sala da Comissão, 21 de novembro de qual remeto os nobre::; colegas à sua leitura.
19!:3 - Gorgônio Neto, Relator.
Voto
Emenda n.o ,F ace ao exposto, voto pela constitucio-
Dê-se ao art. 7.° do projeto esta redação: nalidade, j uridicidade, boa técnica legisla-
tiva e, no mérito, pela aprovação deste Pro-
"Art. 7.° Os árbitros serão escolhi- deto de Lei n.O 1.950, de 1983. com adoção
dos dentre advogados indicados p'::la de nov·e emendas. .
_ Ordem dos Advogados do Bra.;;il." Sala da Comissão, 12 de abril de 1984.
Sala da Comissão, 21 de novembro de Gorg'õnio Neto, Relator.
1283. - Gorgônio Neto, Relator.
IH - Parecer da Comissão
Emenda N.o
A Comissão de Constituição e Justiça, em
Acrescente-se ao art. 15 do projeto neste reunião ordinária p:enária realizada hoje,
§ 4.°: opinou unanimemente, nos termos da re-
"Art. 15. dação do vencido oferecida pelo relator, pela
consti tucionalidade, j uridicidade, técnica
e § 4.° O Secretário será necessaria-
mente bacharel em dir·eito."
Sala da Comissão, 21 de novembro de 19&3 .
legislativa e, no mérito, pela aprovação do
Projeto de Lei n.O 1.950/83, com nov·e emen-
das. O Deputado VaI mor Giavarina apre-
- Gorgônio Neto, Relator. sentou voto em separado.
Emenda N.O Estiveram presente.3 os Senhores Depu-
tados: Leorne Belém, Pr·e sidente; Gorgônio
Substitua-se. no art. 15, caput e 31 do Neto e .José Tavares, Vice-IPresidentes;
projeto, a expressão "verba" por "oral". Dj alma Bessa, Gerson Peres, Hamilton Xa-
Sala. da Comissão 21 de novembro de vier, Guido Moesch, Joaci! Pereira, Jorge Ar-
1983. - Gorgônio Neto, Relator. bage, Júlio Martins, Mário Assad, Osvaldo
!Melo, Rondon Pacheco, Aluízio Campos, Ar-
Emenda N.o naldo Macfel, Brabo de Carvalho, Elquisson
Soares, .Jorge Carone, R aimundo Leite, Ray-
Dê-se ao art. 10 do projeto esta r edação: mundO' Asfóra. Sérgio Murilo, Theodoro
Mendes, Valmór Giavarina, Walter Casa-
"Art. 10. Não se admitirá, no pro- nova, Gomes da Silva, Matheus Schmidt e
• cesso, qualquer forma de intervenção de Amadeu Geara.
tel ceiro nem de assistência. Admitir-
-se-á o litisconsórcio." ,sala da Comissão, 12 de abril de 1984. -
Sala da Comissão, 21 de novembro de Leorne Belém, Presidente - Gorgônio Neto,
1983. - Gorgônio Neto, Relator. Relator.
Redação do Vencido ~DAS ADOTADAIS !PELA OOMISSÃO
Relatório N.o 1
Ao ser apreciado pela Comissão o Parecer Dê-se ao parágrafo único do art. 25 a
A e elaborara, relativamente ao projeto em seguinte redação:
~ a, o nobre Deputado Valmor Giayarina
ofereceu voto apresentando duas emendas. "Art. 25. . ... .. ..... ...... .. .... ... .
Analisando o conteúdo das mesmas, enten-
di que a Emenda n.o 1, referente à obriga- Parágrafo único. O juízo arbitral
toriedade da gravação dos atos, seria me- considerar-se-á instaurado, indepen-
dida aceitável. Por i.sso, opinei por sua apro- dentemente de termo de compromisso,
vação, Quanto à idéia da n,O 2, relativa- com a escolha do árbitrO' pelas partes,
mente à ausência do autor, por motivo jus- fazendo o Juiz, caso não estej a o mes-
tificado manifestei-me por sua aprovação. mo presente, sua convocação, e a ime-
Caixa: 69
Lote : 59 50/1983
PL N° 19
95
- 16
audi- N.O 7
Dê-se ao art. 10 do projeto esta redação:
"Art. 10. Não se admi,tirá, no pro-
cesso, qualquer forma de intervenção
de terceiro nem de assistência. Admi-
N.O 2 tiT- se-á o litisconsórcio."
Dê-se ao caput do art. 35 do proj eto a Sala da Comissão, 12 de abril de 1984. -
seguinte redação: Leorne Belém, Presidente - Gorg'ônio Neto,
Relator.
"Ar t. 35 . As testemun has, até o má-
ximo de três para cada parte, compa - N.O 8
recerão à audiência de instrução e Acrescente-se, no art. 5.° do projeto, o
julgamento, leva das pela parte que as seguinte § 2.°, transformando- se o at ual
t enha arrolado, independentemente de parágrafo único em § 1.0:
intimação, ou mediante esta, se assim
for r equerido ." "Art. 50. . .... . . " .. . . ··· · . .
§
······e
1.0 .. .. .. ..... . .............. . ... ..
Sala da Comissão, 12 de abril de 1984. -
Leorne Belém, President e - Gorgônio Neto, § 2.° No caso do inciso I , quando
Relator. comprovar que a ausência decorre de
N.O 3 força maior, a parte poderá &er isen-
tada pela Juiz do pagamento das
Dê-se ao art. 26 d o proj eto esta redação: custas."
"Art. 26. O árbitro conduzirá o pro- Sala da Comissão, 12 de abril de 1984, -
ceo oo com os mesmos critérios do Juiz,
na forma dos arts. 4.° e 5.°, podendo
decidir por eqüidade."
Leorne Belém, Presidente - Gorgônio Neto,
Relator.
N.O 9
e
Sala da Comissão, 12 de abril de 1984. - Substitua-se no § 3.° do art. 14 do projeto
Leorne Belim, Presidente - Gorgônio Neto, a expressão "os atos pOd,e rão ser gravados"
Relator. pela seguinte : "os atos deverão ser grava-
N.O 4 dos".
Dê-se ao art. '1.0 do projeto esta redação: Sa la da Comissão, 12 de abril de 1984. -
Leorne Belém, Presidente - Gorgônio Neto,
"Art. 7.° Os árbitros serão escolhi- Relat or.
dos dentre advogados indicados pela
Ordem dos Advogados do Brasil." VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO
Sala da Comissão, 12 de abril de 1984. - VALMOR GIAVARINA
Leorn e Belém, Pr esidente - Gorgônio Neto, Li, com especial cuidado, o alentado Pa-
Relator . recer ofe recido pelo nobre Relatar, De!?_
N.O 5 tado Gorgõnio Neto. Trata-se de traba ~
ao m esmo tempo simples e seguro, cuj as
Acrescente-se ao art. 15 do projeto este conclusões acolho, com duas ligeiras res-
§ 4.°: salvas.
"Art. 15. Refiro-me ao texto constante do § 3.° do
art. 14 bem como ao enunciado do inciso I
§ 4.0 O Secretário será nece,;;saria- do art. 50 do projeto. Creio que se ~de
men te bacharel em direito." melhor ar, sUbs.tancialmente, o ,p rojeto com
pequenas modificações que, certamente, evi-
Sala da Comissão, 12 de abril de 1984. - tar ão dúvidas futuras .
Leorne Belém, Presid ente - Gorgônio Neto,
R,elator.
N.O 6
Diz, pr esentemente, o § 3.° do art. 14:
" § 3.° Serão objeto de registro escri-
e
to exclusivamente os atos havidos por
Sub Litu a-se, no art. 15, caput, e 31 do essenciais. Os atos realizados em au-
projeto, a expressão "verbal" por "oral". diência de instrução e julgamento po-
derão ser gravados em fitas magnéti-
Sala da Comissão, 12 de abril de 1984, - cas ou equivalente, que será inutiliza-
Leorne Belém, Presiden te - Gorgônio Neto, da após o t rânsi':o em julgada da de-
Relator. cisão."
- 17
Entendo que se deve substituir a expres- r-.To mais, adoto as conclu s do nobre
são "os atos poderão ser gravados" por "os Relator, resssalvados os pontos acima en-
atos deverão ser gravados" para que seja focados, que são objeto de emendas.
assegurado o princípio da oralidade.
Sala da Comissão. . - Valmor
Por seu turno, o inciso I do art. 50 esta- Giavarina.
belece: Emenda N.O
"Art. 50. Extingue-se o processo, Substitua-se, no § 3.° do art. 14 do pro-
além dos casos previstos em lei: jeto, a expressão "os atos poderão ser gra-
vados" pela seguinte: "os atos deverão ser
I - quando o autor deixar de com- gravados".
parecer a qualquer das audiências do
processo." Sala da Comissão.
Emenda n. o
Existem hipóteses de força maior que im-
pedem a presença do autor em audiêncÍ'l. Dê-se ao item I do art. 50 do projeto este
fato por demais conhecido e reconhecido t·exto:
los Tribunàls. Todavia, intel1pretações " Art. 50. . ........ ....... . . . . ... . .. .
leramente
ogramaticais
. , poderão criar , nu··
ma pl'lmeua fase , serios transtornos ao au- I - quando o autor deixar de com-
' tor se não ficar claramente expresso que parecer a qualquer das audiências do
essa ausência deve derivar de ato de von- processo, salvo motivo de força maior."
tad e e não de evento fortuito. Sala da Comissão .
Art. 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.
JUSTIFICATIVA
GE R 20.0 1.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
3.
XVII
Da Execução
lização da penhora.
2.
da apreensão ao devedor.
§ 4º Os bens apreendidos serão imediatamente
entregues ao Depositário Público e o leiloeiro credenciado jun-
to ao juizado os venderá em público leilão.
§ 5º O valor apurado no leilão, que exceder ao
preço do débito, será devolvido ao devedor.
,t'~t/ ~7
3.
4~~
Deputado PEDRO SAMPAIO
JUSTIFICAÇÃO
~? / ?- )
, 4~/t'/?~
GER 20.01 .0050.5
cio.
Senhor Presidente :
. ~
..
-
,
- ,
Sala da s Sess oes mar ç o de 19 84.
•
CÂMARA DOS DEPUTADOS
sas."
R E L A T 6 R I O
49,51,52 e 53;
diantaria."
:t: o relatório.
VOTO DO RELATOR
tiva da Uniâo pelo art. 89, item XVII, alínea "b" da Lei
mendas oferecidas.
GE R 20.01 .0050.5
,/
3.
EMENDA N9 1
diferentes."
4.
superior."
p. 139 ).
matéria a ser regulada pela lei local que poderá instituir cen-
GE R 20.01.0050.5
J
/
EMENDA N9 2
so de execuçao.
de de serem executadas.
GER 20.01.0050.5
CAMARA DOS DEPUTADOS
6.
a-dia, adaptá-lo
- ,
à realidade.
nexa Subemendai
Deputado
Relator
GER 20.01.0050.5
•
7•
SUBEMENDA À
EMENDA N9 1 DE PLENÁRIO AO
por "recorrido";
GER 20.01.0050.5
•
GE R 20.01.0050.5
,
f
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA
PARECER DA COMISSÃO
.-
A Comissão de Constituição e Justiça, em reunlao
plenária real i zada hoje, opinou unanimemente pela constituciona
lidade, juridicidade, técnica legislat i va e, no mérito, pela a
provação da emenda n9 1, com subemenda, e pela rejeição da de
n9 2, nos termos do parecer do relator às emendas oferecidas em
plenário ao Projeto de Lei n9 1.950-Aj83.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
Leorne Belém - Presidente, Gorgônio Neto e José Ta
vares - Vice-Presidentes, Armando Pinheiro, Gerson Peres, Guido
Moesch, Hamilton Xavier, Jorge Arbage, José Burnett, Otávio Ce
sário, Mário Assad, Nilson Gibson, Osvaldo Melo, Amadeu Geara,
João Gilberto, Jorge Carone, José Melo, Pimenta da Veiga, Rai-
mundo Leite, Raymundo Asfóra, Theodoro Mendes, Valmor Giavari
na, Gastone Righi, Gomes da Silva, José Carlos Fonseca, José Pe
nedo e Jorge Medauar.
Sala da Comi malo de 1984
Deput
At e l1~io~ am el1t e,
• Ao
Exm9. Sn.
Veputado Fl ávio Man~Zlio
Bna~ Zl ia - V. F.
CAMARA MUNICIPAL
Indicacão n.oJ ____ 826/84
~~~ _ _ _ __
- DA-
. I
"Incüc.a. ao CONGRESSO NACIONAL a. ne..c.e..6-
.6Á..da.de.. da. a.pIWVa.C.M ime..cüa.ta. do pitO j e..
:to de.. -tu que.. c.JtÁ..a. o "JU! ZADO DE PE-
CIDADE DO SALVADOR
QUENAS CAUSAS".
/J tf)
1V ~amara
I NV I C A :
Ao Conglte..6.6o· Na.uonu a. Á..mpoJt:tâ.nua. e.. ne..c.e..6.6Ã..da.de.. da. a.pltOva.eM u.Jtge..n
te.. do 1te..6wdo plW j e..:to •
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J
CÂMARA DOS DEPUTA DOS
PROJETO DE LEI NQ 1.950- B, de 1 983
(DO PODER EXECUTIVO)
MENSAGEM NQ 313/83
Dispõe sobre o funcionamento do Juizado Especi -
al de Pequenas Causas ; tendo parecer, da Comis-
são de Constituição e Justiça, pela constitucio
nalidade, juridicidade, técnica legislativa e,
no mérito, pela aprovação, com emendas e voto
1
em separado do Sr . Valmor Giavarina. PARECER As
EMENDAS DE PLENÁRIO: da C~missão de Constitui -
ção e Justiça, pela constitucionalidade , juridi
4t cidade, técnica legislativa e, no mérito , pela
aprovação da de nQ 1, com sub emenda e rejeição
G E R1ª~ de nQ 2 .
~1~R~í8 , D~ ~~é ~ê té~~~eAó ~~ég~~ ~. emendado em
. . ,. ,. ,. ') ". 1 ) ' . 1 ~ ' /7 " ..... , p t I ' •• • , •• f" " t , • • t. , •• , •.• · . r ••• , . J' j
Á.?c.. C .(p ~
~
'\ ........ v .J ~
PROJETO DE LEI
N.o 1.950-B, de 1983
(Do Poder Executivo)
MENSAGEM N.o 313/83
• VII
Das Citações e Intimações
Art. 19. A citação br-se-á por co.rres-
pondência com aviso de rtecebimento em
Art. 24. Não comparecendo o deman-
dado, o juiz proferirá sentença.
Art. 25 . Não obtida a conciliação, as
partes poderão optar, de comum acordo,
pelo juízo arbitral, na forma prevista nesta
mãos próprias ou, tra,tando-se de pessoa
jurídica ou firma individua,l, mediante en- lei.
trega a,o encarl1eg,ado da recepção, que se- ParágrafO único. O juízo arbitral con-
rá obrigatoriamente identificado, ou ainda, siderar-se-á instaurado, independentemente
sendo necessário, por oficial de justiça, in- de termo de cQmpromisso, com a escolha
dependentementJe de mandado ou carta do árbitro pelas partes, dentre aqueles que
precatória. estiverem presentes à sessão.
§ 1.0 A citação conterá cópia do pedido Art. 26. O árbitro conduzirá o processo
inicial, dia le hOl'a para comparecimento do segundo as necessidades da instrução, sem
cLtando e advertência de que, não compa- sujeição ao critério da legalidade estrita
•
~ recendo, considerar-se-ão verdadeiras as e estando autorizado a julgar por eqüidade.
alegações iniciais e será profe-rido julga-
mento de pl,a no. Art. 27. Ao término da instrução, ou nos
5 (cinco) dias subseqüentes, o árbitro apre-
§ 2.0 Não se fará citação por ed1tal. sentará o laudo ao juiz para homologação
§ 3.° O compal1ecimento espontâneo su-
por sentença irrecorrível.
prl'r á a falta ou nulidade da citação.
Art. 20. As intimações se,r ão feitas na
x
forma prevista para a citação, ou por qual- Da Instrução e Julgamento
. .quer outro meio idôneo de comunicação.
Art. 28 . Não instituído o juízo arbitral,
. , § 1.0 Dos atos pra,ticados na audiência proceder-se-á imediatamente à audiência
conside,r ar-se-ão desde logo cientes as par- de instrução e julgamento, desde que não
tes. resulte prejuízo para a defesa.
§ 2.° As pal'tes romunicarão ao juízo as Parágrafo único. Não sendo possível a
mudanças de end1ereço ocorridas no curso realização imediata, será a audiência de-
do processo, reputando-se eficazes as inti- signada para um dos dez dias subseqüen-
mações enviooas ao local a.nteriol1ffi'ente in- tes, cientes desde logo as partes e teste-
dicado, na ausência da comunicação. munhas eventualmente presentes.
VIII Art. 29. Na audiência de instrução e
Da Revelia julgamento serão ouvidas as partes, colhi-
da a prova e, em seguida, proferida a sen -
Art. 21. Não comparecendo o demanda- tença.
do à sessão de conciliação ou à audiência
dJe ÍllS'trução e julgamento, reputar-se-ão § 1.0 Serão decididOS Gle plano todos os
verdadeiroo os fatos alegados no pedido ini- incidentes que possam interferir no regular
cial, SMVO se o contrário res'u ltar da convic- prosseguimento da audiência. As dem ais
ção do juiz. questões serão decididas na sentença.
lote: 59 Caixa : 69
PL N° 1950/1983
- 4
119
Art. 36. Quando a prova do fato exigir,
o juiz poderá inquirir técnicos de sua con-
fiança, permitida às partes a apresentação
de parecer técnico.
Parágrafo único. No curso da audiência,
poderá o juiz, de ofício ou a requerimento
das partes, realizar inspeção em pessoas ou
§ 1.0 Obtida a conciliação entre as par-
coisas, ou determinar que o faça pessoa de
tes, será proferida a sentença homologa- sua confiança, que lhe relatará informal-
tória prevista no art. 23, parágrafo único. mente o verificado.
§ 2.° Não comparecendo o devedor, será Art. 37. A prova oral não será reduzida
proferida sentença prevista no art. 24. a escrito, devendo a sentença referir, no
essencial, os informes trazidos nos depoi-
§ 3.° A sentença valerá como título exe- mentos.
cutivo judicial.
XIII
XI
Da resposta do réu
Art. 31. A contestação, que será verbal
Da sentença
Art. 38. A sentença mencionará os ele-
e
ou escrita, conterá toda a matéria de de- mentos de convicção do juiz, com breve re-
fesa, exceto argüição de suspeição ou im- sumo dos fatos relevantes ocorridos em au-
pedimento do juiz, que se processará na diência, dispensado o relatório.
forma da legislação em vigor. ParágrafO único. Não se admitirá sen-
Art. 32. Não se admitirá a reconvenção. tença condenatória por quantia ilíquida,
É lícito ao réu, na contestação, formular ainda que genérico o pedido.
pedido em seu favor, nos limites do art. 3.°, Art. 39. É ineficaz a sentença condena-
desde que fundado nos mesmos fatos que tória ' na parte que exceder a alçada esta-
constituem objeto da controvérsia. belecida nesta lei.
Parágrafo único. O autor poderá res- Art. 40. A execução da sentença será
ponder ao pedido do réu na própria audiên- pro~essada no juizo ordinário competente.
cia ou requerer a designação de nova data,
que será desde logo fixada, cientes tcdos os XIV
presentes.
XII
Dos embargos infringentes
Das provas Art. 41. Da sentença, excetuada a ho-
mologatória de conciliação ou laudo arbi-
Art. 33. Todos os meios de prova mo- tral, caberão embargos infringentes para o
ralmente legítimos, ainda que não especi- próprio Juizado.
ficados em lei, são hábeis para provar a
veracidade dos fatos alegados pelas partes. § 1.0 Os embargos infringentes serão
Art. 34. Todas as provas serão produzi- julgados por turma composta de 3 (três)
das na audiência de instrução e julgamen- juízes, em exercício no primeirO grau de ju-, a
to, ainda que não requeridas previamente, risdição, reunidos na sede do Juizado. •
J.)Odendo o juiz limitar ou excluir as que § 2.° Nos embargos infringentes as par-
.::onsiderar excessivas, impertinentes ou pro- tes serão obrigatoriamente representadas
tela tórias. por advogado.
Art. 35. As testemunhas, até o máximo
de três para cada parte, comparecerão à Art. 42 . Os embargos infringentes serão
audiência de instrução e julgamento espon- opostos no prazo de 10 (dez) dias, contados
taneamente ou, se 2.ssim for requerido, me- da ciência da sentoença, por petição escrita,
diante intimação. d'a qual constarão as razões e o pedido do
embargante.
§ 1.0 O requerimento para intimação
das testemunhas será apresentado à Secre- § 1.0 O preparo será feito, independen-
taria no minimo 5 (cinco) dias antes da temente de intimação, nas 48 (quarenta e
audiência de instrução e julgamento .. oito) horas seguintes à interposição, sob
pena de deserção.
§ 2.0 Não CClmparecendo a testemunha
intimada, o juiz poderá determinar sua ime- § 2.0 Após o preparo, a Secretaria inti-
diata condução, valendo-se, se necessário, mará o embargado para oferecer resposta
do concurso de força pública. escrita no prazo de 10 (dez) dias.
- 5
•
tigo 3.0, § 2.°). no pólo passivo da relação processual. Pos-
síveis fraudes a esta regra foram evitadas
13. O Juizado Especial de Pequenas Cau- com a proibição inserta na parte final do
sas, por outro lado, tem por objetivo per- art. 8.°, § 1.0, segundO o qual estão excluí-
manente a busca da conciliação das partes, dos do direito de propor ação, no Juizado,
Caixa: 69
Lote : 59
PL N° 1950/1983
- 8 121
- 14- 124
Emenda n.O 9 Emenda n.o 14
redação ao art. 26. Nova redação ao art. 37.
Pretende-se que o árbitro conduza o pro- O objetivo é fazer com que os depoimen-
cesso com os mesmos critérios do juiz, po- tos das partes e das testemunhas sejam
dendo ser autorizado pelas partes a deci- reduzidos a termo, do qual constará apenas
dir por eqüidade, fora das regras e formas o essencial.
de direito. Pelo projeto, a prova oral não será re-
O projeto prevê que o árbitro conduzirá duzida a termo, devendo a sentença referir,
o processo dentro das necessidades da Ins- no essencial, os informes trazidos nos de-
trução, sem sujeição ao critério da legali- poimentos.
dade estrita, estando autorizado a julgar Trata-se de assunto a ser examinado com
por eqüidade. cautela, eis que, conforme bem observa a
Entendo que se pode aproveitar parte da justificativa da emenda, 'a se manter a re-
emenda. O árbitro, efetivamente, dave COn- dação original, perderia sentido a interpo-
duzir o processo segundo os mesmos crité- sição de embargos infringentes q~ dO
rios do juiz. Mas entendo ser desnecessária apreciados pelO Colegi!lido de Juízes La
a autorização das partes para que julgue instância, previsto no art. 41 , § 4.0, do ro-
por eqüidade. jeto.
Se, admitida a redução a termo, estaria
Emenda n.O 10 afrontada a oralidade do processo, ponto
Nova redação ao art. 27. importante. O direito ao duplo grau de ju-
risdição parece-me importante. Todavia, o
Insurge-se a emenda contra o caráter de projeto oferece solução satisfatória a esse
irrecorribilid!lide conferido à sentença que ponto quandO prevê, no § 3.° do art. 13, a
homologar o laudo. manutenção das fitas magnéticas dos de-
Deve ser refletido que uma das principais poimentos até ocorrer o trânsito em jul-
características desse Juizado é exatamente gado da sentença.
ess'a, tanto que sequer admite ação rescisó- Emenda n.o 15
ria.
Emenda n.o 11
Nova redação ao caput do art. 32.
Nova redação ao art. 38.
Pretende-se que o Juiz faça sucinto
tório ao proferir a sentença. Não obstante
e.-
a emérita lição do Ministro Mário Guima-
Pretende a proposição impedir que o réu, rães. trazida à colação pela emenda, entan-
na contestação, formule pedido em seu fa- de que se deve, inicialmente, manter o texto
vor, desde que fundado nos mesmos fatos original. O tempo dirá se o relatório efeti-
que constituem objeto da controvérsia. vamente é tão essencial.
Parece-me que essa norma deve ser man- Desejo, ao encerrar este Parecer, relem-
tida, por elementar questão de justiça. brar trecho da Exposição de Motivos por
mim já referido logo ao início, que ~a
Emenda n.o 12 rece as intanções e os objetivos dest~o
Nova redação ao art. 35, caput. jeto de Lei que cria e disciplina o funcio-
namento do Juizado de Pequenas Causas:
A emenda aperfeiçoa a linguagem uti- "Impõe-se, portanto, facilitar ao cl-
lizada pelo projeto, merecendo ser acatada. dadão comum o acesso à Justiça, remo-
vendo todos os obstáculos que a isso
Emenda n.o• 13 se antepõem. O alto custo da demanda,
Nova redação ao parágrafO único do art. a lentidão e a quase certeza da inviabi-
36. lidade ou inutilidade do ingresso em
Juízo são fatores restritivos, cuja eli-
:Pretende-se que a pessoa de confiança minação constitui a base fundamental
do juiz, que realizar inspeção, faça relató- da criação do novo procedimento judi-
rio escrito informando o que tiver verifi- cial e do próprio órgão encarregado de
cado. sua aplicação, qual seja o Juizado Es-
Creio que o relatório escrito é burocra- pecial de Pequenas Causas." ..
tizante e desnecessário. Uma das caracte- Em face do exposto, voto pela const~
risticas do Juizado é exatamente a orall- cionalidade, jurldicidade, boa técnica legis-
da.de. lativa e, no mérito, pela aprovação deste
- 15
Projeto de Lei n .o 1.950/83 sendo que, quan- Redação do Vencido
to às emendas apresentadas e às sugestões
oferecidas, entendo que se deve: Relatório
I - aprovar as emendas de n. o , 8 e 12; Ao ser apreciado pela Comissão o Pare
n - rejeitar as Emendas n. o , 1, 2, 3, 4, que elaborara, relativamente ao projeto em
5, 6, 7, 10, 11, 13, 14 e 15 ; tela, o nobre Deputado VaI mor Giavarina
ofereceu voto apresentando duas emendas.
III - aprovar a ,E menda n .o 9, na forma Analisando o conteúdo das mesmas, enten-
de Subemenda; di que a Emenda n .O 1, refer·e nte à obriga-
IV - oferecer Emendas do Relat<lr, em toriedade da gravação dos atos, seria me-
número de quatro. dida aceitável. Por isso, opinei por sua apro-
vação. Quanto à idéia da n. O 2, relativa-
Sala da Comissão, 21 de novembro de mente à ausência do autor, por motivo jus-
1983. - Gorgônio Neto, Relator. tificado, manifestei-me por sua aprovação.
Porém, entendi que seria mais aconselhável
Subemenda à Emenda D.o que esta ressalva constasse de um pará-
grafo e, não, conforme se expressou o autor,
~ ao art. 26 do projeto esta redação: mediante acréscimo ao item I do art. 50 do
"Art. 26. O árbitro conduzirá o pro- projeto.
cesso com o.s mesmos critérios do Juiz, No mais, o Par ecer que ofereci foi inte-
na forma dos arts. 4.° e 5.°, p<ldendo gralmente aceito pela Comissão, razão pela
decidir p<lr eqüidade." qual remeto o.s nobres colegas à sua leitura.
Sala da Comissão, 21 de novembro de
1983. - Gorgônio Neto, Relator. Voto
Face ao exp<lsto, voto pela constitucio-
Etnenda n.O nalidade, juridicidade, boa técnica legisla-
Dê-se ao art. 7.0 do projeto esta redação: tiva e, no mérito, pela aprovação deste Pro-
deto de Lei n. O 1.950, de 1983, com adoção
"Art. 7.0 Os árbitros serão escolhi- de nov·e emendas.
do.s dentre advogados indicados pela
Ordem dos Advogados do Brasil." Sala da Comissão, 112 de abril de 1984. -
a da Comissão, 21 de novembro de Gorgônio Neto, Relator.
1li - Gorgônio Neto, Relator.
m - Parecer da Comissão
Emenda N.o
A Comissão de Constituição e Justiça, em
Acrescente-se ao art. 15 do projeto neste reunião ordinária p!enária realizada hoje,
§ 4. 0 : opinou unanimemente, nos termos da re-
"Art. 1,5 . dação do vencido oferecida pelo relator, pela
constitucionalidade, juridicidade, técnica
O Secretário será necessaria-
§ 4.0 legislativa e, no mérito, pela aprovação do
mente bacharel em direito." Projeto de Lei n. o 1.950/83, com nove emen-
a
da Comissão, 21 de novembro de 1983 .
-~gônio Neto, Relator.
das. O Deputado Valmor Giavarina apre-
sentou voto em separado.
§
Acrescente-se ao art. 15 do projeto este
4.° :
"Art. 15.
salvas.
Refiro-me ao texto constante do §
art. 14 bem como ao enunciado do inciso I
do art. 50 do proj eto. Creio que se pode
3._
~~ WlAN "'r-
- 17- I•
melhorar; substancialmente, o projeto com bargos Infringentes, promovendo '
•
pequenas modificações que, certamente, evi- conseqüência, as seguintes alteraçõ
tarão dúvidas futuras.
1.8. alteração - O art. 38 passa vig'(Tr,~"
Diz, presentemente, o § 3.0 do art. 14: acrescido do seguinte § 2.0, transformado
"§ 3.° Serão objeto de registro escri- o atual parágrafo único em § 1.0:
to exclusivamente os atos havidos por "Art. 38. . ......................... .
essenciais. Os atos realizados em au-
diência de instrução e julgamento po- § 1.0 .................. .. .... .. ..... .
derão ser gravados em fitas magnéti- § 2.° Em qualquer caso a sentença
cas ou equivalente, que será inutiliza- será irrecorrível."
da após o trânsi·to em julgado da de-
cisão." 2.8. alteração - O caput do art. 47 'Passa
Entendo que se deve substituir a expres- a vigorar com esta redação:
são "os atos poderão ser gravados" por "os
atos deverão ser gravados" para que seja "Al"'~. 47. Caberão embargos d·e de-
assegurado o princípio da oralidade. claração quando, na sentença, houver
obscuridade, contradição, omissão ou
~eu turno, o inciso I do art. 50 esta- dúvida."
bel.
3.8. alteração - ~ suprimido o art. 49.
"Art. 50. Extingue-se o processo,
além dos casos previstos em lei: 4.0. alteração - A parte final do art. 51
I - quando o autor deixar de com- é suprimida:
parecer a qualquer das audiências do "em primeiro grau de jurisdição."
processo."
5.0. alteração - O art. 52 é suprimido.
Existem hipóteses de força maior que im-
pedem a presença do autor em audiência. 6.8. alteração - O caput do art. 53 passa
~ fato ;por demais conhecido e reconhecido a ter este texto:
pelos Tribunais. Todavia, inteI'lpretaçães
meramente gramaticais poderão criar, nu- "Art. 53. A sentença não condenará
ma primeira fase sérios transtornos ao au- o vencido em custas e honorários do
tor se não ficar' claramente expresso que advogado do vencedor, ressalvados os
essa ausência deve derivar de ato de von- asos de litigência de má fé."
taae não de evento fortuito.
Justificação
~ mais, adoto as canclusães do nobre
Relator, resssalvados os pontos acima en- Com relação ao teor do projeto, impõe-se
focados, que são objeto de emendas. a apresentação de uma emenda supr·essiva
Sala da Comissão, . - Valmor do Título XIV, que trata dos Embargos In-
Giavarina. fringentes.
Emenda N.O Assim é por que, em se tratando de um
Substitua-se, no § 3.° do art. 14 do pro- juizado que prima pela celeridade de suas
je ~ expressão "os atos poderão ser gra- decisõ·es, envolvendo direitos disponíveis de
va pela seguinte: "os a tos deverão ser pequena monta, haveria uma valorização
gra os". em suas decisões, desde que não houvesse
recurso à instância ad quem.
Sala da Comissão.
Emenda n.o A Constituição Federal não obriga a
·e xistência do duplo grau de jurisdição, ra-
Dê-se ao item I do art. 50 do projeto este zão pela qual a pr,e sente Emenda não po-
texto: derá ser inquinada de inconstitucional ou
"Art. 50. . ..................... .. .. . injurídica. Além do mais, a denominação
do recurso escolhida pelos au:ores do an-
I - quando o autor deixar de com- teprojeto, data vênia, não corresponde à
parecer a qualquer das audiências do finalidade do mesmo recurso previsto no
processo, salvo motivo de força maior." art. 530 do Código de Processo Civil.
Sala da Comissão.
A persistir tal denominação, além da fla-
EMENDAS OFERECIDAS EM PLENARIO grante confusão que iria ser gerada no melo
jurídico, é absolutamente inconseqüente a.
. ' _ N.o 1 - existência de dois recursos, com a mesma.
São suprmidos os arts. 41 e 46 do projeto, denominação, no sistema jurídico, porém
que constituem o Título XIV - Dos Em- W:r1 finalidad·es diferentes.
- 18
ndo-se o Título XIV, forçoso é Parágrafo único. O juiz, entendendo
li!fE!l6m feitas algumas outras alterações que o maior lance ofertado é conside-
de suprimir qualquer referência a rado vil, em relação ao valor da ava-
embargos infringentes. liação, não permitirá a alienaçãeo do
bem, determinando novo leilão.
Sala das E·essões, . - Pedro
Sampaio. ADt. Na execução para entr·ega de
_ N.O 2
coisa certa, o executado será intimado
a proceder à entrega, em cinco dias,
Acrescente-se ao projel ~o o seguinte Tí- ou no prazo fixado na sentença, caso
tulo XVII, renumerados os subseqüentes Tí- con trário será realizada a busca e apre-
tulos e Artigos: ensãe do bem, independentemente de
mandado judicial.
"TíTULO XVII
Parágrafo único. Sendo impossível a
Da Execução apreensão, a execução será feita a re-
querimento verbal do exeqüente, pela
Art. A execuçãe, nos casos de com-
petência do juizado especial de peque-
nas causas, será processada no próprio
sa, fixada na sentença.
Art. Na execução pela obri
I
quantia correspondente ao valor da coL
ão
juizado e iniciar-se-á por solicitação
verbal do interessado, independente- de fazer, o executado ser.á intimado a
mente de nova citação do réu. ~restar c' fato, no prazo fIxado na sen-
tença.
Parágrafo único. A execução somen- AI" ~. Não cumprida a obrigação nO
te terminará a pedido do exeqüente eu prazo, proceder-se-á na forma do pa-
com o pagamento do débito. rágrafo único do artigo anterior."
Art. Na execução por quantia cer-
ta o prazo para pagamell'~o será de vin- Justificação
te e quatro horas, a contar: É de todo injustificável que o projeto
I - da homologação da conciliação; não tenha cuidado da execução. A celeri-
dade obtida com o procedimento de nada
II - do trânsito em julgado da sen- adiantaria. Cr·eio, pois, ser da maior im-
tença condenatória. portância disciplinar o tema, no prÍlill0
§ 1.0 V,e ncido o prazo . o juiz deter-
corpo do projeto. .,
minará a realização da 'penhora. Remeter-se a execução ao Código de Pro-
§ 2.0 O Oficial de Justiça, munido cesso Civil não me parece conveniente.
d·e mandado de penhora, dará ciência Afinal, estamos criando um procedimento
ao executado do início da execução, cél·ere e devemos, por isso mesmo, dotá-lo
procedendo a imediata penhora e apre- de factibilidade.
ensão de tantos bens quantos bastem Sala das Sessões, - Pedro
ao pagamento do débito, atribuindo o Sampaio.
valor aos bens, cuj o valor poderá ser
modificado pelo juiz, a seu prudente ar- P AREC:ER DA COMISSAO
bí, ~rio, podendo este determinar refor-
ço, redução ou substituição da penhora . DE CONSTI'I'UIÇAO E JUSTIÇA
.....
§ 3. 0 O Oficial de Justiça fornecerá I - Relatório
comprovante da apreensão ao devedor.
Em plenário, o nobre Deputado Pedro
§ 4. 0 Os bens apre·endidos serão ime- Sampaio ofereceu duas emendas ao Projeto
diamente entregues ao Depositário Pú- de Lei n. o 1.950-A/83, a saber:
blico e o leiloeiro cr·ed·enciado junto ao
juizado os venderá em público leilão. - a de n. o 1 suprime os .arts. 41 a 46 do
projete>, qu,e constituem o Titulo XlV - Dos
§ 5. 0 O valor apurado no leilão. que Embargos Infringentes, promovendo-se, em
exceder ao preço 'do débito, será devol- conseqüência, alt·erações nos arts. 38, 47,
vico ao devedor. 49, 51, 52 e 53;
Art. O leilão realizar-s'e -á em data - a de n. o 2 acresc ~ nta um Título -~a
predeterminada, no local de funciona-
mento do juizado, sendo apregoado pelo Execução. '. .,
leiloeiro, com arrematação pelo melhor Nas Justtificações, o autor das emend:u
lance of·e rtado oralmente. salienta qu'e "em se tratando de um juizad<
19 -
'que prima pela celeridade d·e suas decisões, gicamente demonstrado que
envolvendo direitos disponíveis de pequena primeiro grau cerca de maior
monta, haveria uma valorização em suas dos seu julgamento, quand sa ~
decisões, desde que não houvesse recurso à sua decisão poderá ser revist·a pc o
instância ad quem". E que "é de todo injus- tribunais de "jurisdição superior".
tificável que o projeto não tenha cuidado
da execução. A ozleridooe obtida com o O duplo grau de jurisdição é, assim,
procedimento de nada adiantaria". acolhido pela generalidade dos siste-
mas processuais contemporâneos, inclu-
É o relatório. sive pelo brasileiro" (in "Os Princípios
Constitucionais e o Código de Processo
n - Voto do Relator Civil", São Paulo, Bushatsky, 1975, p.
As Emendas de Plenário são constitu- 139) .
cionais e jurídicas eis que, a exemplo da Outrossim, nessa linha de raciocínio. deve
proposição principal, cuidam de matéria ser dito que a índOle do povo braSileiro
processual reservada à compztência legis- ainda não está afeiçoada ao sistema de jul-
l _ a da União pelo art. 8.°, item XVII, gamento em uma só instância, o que po-
a. a b, da Lei Maior. A competência para deria acarretar o descrédito de todo o Jui-
apreciá-las é do Congresso Nacional, me- zado proposto. Tal como previsto, o re-
diante lei ordinária, em face dos textos dos curso não trará demora mais significativa
arts. 43, caput, e 46, item m, do mesmo pois s'eu julgamento é feito por um Colegia-
texto fundamental. do formado por juízes de primeira instância,
O poder de emendar é inerente ao da que se dirige à s.ede do próprio Juizado e,
iniciativa, estando pois resguardado pelO por isso m zsmo, não haverá aquele todo
art. 56 do Estatuto Político. formalísmo, demanda de tempo e dispêndio
monetário que o sistema recursal comum
A técnica legislativa é a que se recomenda. exige. Ademais, é matéria a ser regulada
Quanto ao mérito, cabe analisar cada uma pela lei local que poderá instituir centros
regionais de julgamento.
das emendas ofer,ccidas.
Emenda n.o 2
Emenda n. 0 1
Esta propOSição cuida de estabelecer o
a ta Emenda suprime o duplo grau de processo de execução .
• isdição.
Entendo que deve S€r mantida a siste- Inicialmente deve ser dito que, conforme
mática do projeto, porém com correção que depoimentos a mim prestados pelo ilustre
se impõe fazer, aliás bzm lembrada pela Desembargador Presidente do Tribunal de
emenda: deve-se mudar o nome de Embar- Justiça do Estado do Paraná poucas têm
g{)S Infringentes para o recurso previsto. É sido as reelamações quanto à execução das
que, no Código de Processo Civil, existe essa sentenças de Juizados de Pequenas Causas,
modalidade recursal porém com outros pres- instalados naquele Estado. Cerca de oitenta
sJIIklstos. Bem lembrou o autor da emenda: por cento das causas são liquidadas imedia-
tamente, sem necessidade de serem exe-
. . "A persistir tal denominação, além cutadas.
da flagrante confusão que iria ser ge-
rada no meio jurídico, é absolutamente A celeridade da parte cognitiva já é, em
inconseqüente a existência de dois re- si mesma, uma grande conquista. Durante
cursos, com a mesma denominação, no a fase de estudos e de sugestões as grandes
sistema jurídico, porém COm finalida- objeções opostas referiram-se exatamente,
des diferentes." à fas·e de execução. Ente·ndo que, se aceita
a emenda em questão, ter-se-ia grandes di-
Permito-me transcrever, para justificar ficuldades na implantação do Juizado eis
a minha posição contrária à supressão do que, sabidamente, os seus custos se eleva-
roecurso, a seguinte lição de Ada Pellegrini riam sobremodo com a instalação de um
Grinover: aparelhamento bem mais complexo. É claro
"De qualquer modo, parece sempre que a existência de um sistema próprio de
mais conveniente dar-se ao vencido uma execução seria o dtsejável; porém, manten-
•
oportunidade para o reexame da sen- do o meu ponto de vista, já por inúmeras
tença com a qual não se conformou. Os vezes expendido durante a tramitação deste
tribunais de segundo grau, formado em Projeto, entendo que não se deve mutilar a
geral por juízes mais experientes, ofe- idéia proposta pelo Poder Executivo. De-
recem maior Segurança; e está psicolo- vemos aceitá-la, tanto quanto possível, na
- 20-
reza. Assim, teremos condições de José Carlos Fonseca, José Penedo e Jorge
t~ novo sistema, sem que, contudo, Medauar.
"~o. emos de futuramente, face às expe- Sala da Comissão, 30 de maio de 1984. -
r encias do dia-a-dia, adaptá-lo à reali- Leorne Belém, Presidente - Gorgônio Neto,
dade. Relator.
Face ao exposto, manifesto-me pela cons-
titucionalidade, juridicidade e boa técnica Subemenda adotada pela Comissão à
legislativa das Emendas de Plenário ao Emenda n.O 1, oferecida em Plenário ao
Projeto de Lei n.O 1. 950-A, de 1983. Projeto de Lei n.o 1. 950-A/83
Quanto ao mérito, sou: Substitua-se, no Título XIV - a expres-
a) pela aprovação da Emenda n.O 1, na são "Dos Embargos Infringentes" por "no
forma da anexa Subemenda; Recurso" e, em conseqüênCia, promovam-se
as seguintes alterações:
b) pela rej eição da Emenda n. ° 2. 1. 8 ) no art. 41, caput, substitua-se "ca-
Sala da Comissão, - Gorgônio Neto, ,berão embargos infringentes" por "caberá
!Relator. recurso'"
Parecer da Comissão
IH - 2. 8 ) n~ § 1.0 do art. 41, SUbstitua-_ 'os
embargos infringentes serão" por "o recurso
A Comissão de Constituição e Justiça, em será'" ,
r.eunião plenária realizada hoje, opinou,
unanimemente, pela constitucionalidade, 3. 8 ) no § 2.° do art. 41, substitua-se "nos
juridicidade, técnica legislativa e, no mé- embargos infringentes" por "no recurso";
rito, pela aprovação da Emenda n.o 1, com 4. 8 ) no art. 42, caput, substitua-se "os
subemenda, e pela rejeição da de n.O 2, nos 'e mbargos infringentes serão opostos" por "o
tennos do parecer do Relator às emendas recurso será oposto";
of;e'recidas em plenário ao Projeto de Lei n.O
1. 950-A/83. 5. 8 ) no § 2.° do art. 42, substitua-se "em-
bargado" por "recorrido";
Estiveram presentes os Senhores Depu-
tados: Leorne Belém, Presidente; G()fgô- 6. 8 ) no art. 43, substitua-se "os embargos
nio Neto e José Tavares, Vice-presidentes; infringentes terão" por "o recurso terá";
Armando Pinheiro, Gerson Peres, Guido 7.8 ) no art. 49, substitua-se "os eIilllli.r-
Moesch, Hamilton Xavier, Jorge Arbage, gos infringentes" por "o recurso"; e . .
José Burnett, otávio Cesário, Mário Assad,
Nilson Gibson, Osvaldo Melo, Amadeu Gea- 8.8 ) no art. 52, substitua-se "dos embar-
ra, João Gilberto, Jorge Carone, José Melo, gos infringentse" por "do recurso".
Pimenta da Veiga, Raimundo Leite, Ray- Sala da Comissão, 30 de maio de 1984. -
mundo Asfora, Theodoro Mendes, Valmor Leorne Belém, Presidente - Gorgônio Neto,
Giavarina, Gastone Righi, Gomes da Silva, Relator.
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GE A 20.01.0050.5
•
..
11
_ JID!!I W
lL, lIM5 mK mIl W.ila IES IE 1mi6 ÍÁIlIIm ru -rmms
Art. 7º -
, -
Os arbitros ser ao esco lhido s dentre ad
vogados i nd i cados pe I a Ordem dos Advogados do Bras i I .
Art. 8º - -
Nao poderao ser partes, no processo in st i
,
tu ido nesta l ei , o In capaz, o preso, as pessoas juridicas de direi
to p~b I i co , as emp r esas p~b I i cas da Un i ~o, a massa fa I i da e o In
so I vente c i v i I .
GE R 20.01.0050.5
•
c i I i aç~o.
ma da Ie i loca I .
gado.
,
§ 3º - O mandato ao advogado podera ser verbal, sal
do .
• ma de
Art. 10 - Nao se admitira,
Admitir-se-~ o
itisconsorcio.
" ,
Art. 11 - O Minister i o Publico intervira nos casos
previstos em lei.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS _
t~~OSSAO DE REDAÇAO
DV
BIID/à ~ltID1~ IlbIETlÊnmtK: II IA
,
Art. 12 - E competente, para as causas previstas
,
Art. 13 - Os atos processua I s serao pub I I cos e pod e
,
rao real izar-se em horario noturno, conforme dispuserem as normas
de organizaç~o judici~ria.
,
Art. 14 - Os atos processua I s serao va I i dos sempre
çao.
encla de instruçao e
- -
julgamento deverao ser gravados em fita mag
, ~
gado da decisao.
§ 4º - As norm as lo ca i s
-
disporao sob r e a c on serva
-
taçao do pedido, escr ito ou oral, a Secretaria do Juizado.
Inguag e m acessivel:
tes ;
I I - os fatos e f undam e n tos , e m forma s u c in ta ;
nao for
,
possivel d ete rminar, desde logo,
-
a exte n sao da obriga çao .
o u formul~rios
•
Impr ess os ;
Direito.
l e dispositivo.
distribuiçao e autuaçao,
- a Secretaria do Juizado designara a s e s
'
- - ,
sao d e co n c i I i açao a real iz a r- se no prazo dé 10 (dez) dias.
mesma sentença.
VII
~AS ({C U-1r~QmIES IIE UllIlf 11~&çõlES
- ,
do ou carta precatoria.
,
§ 1º - A citaçao contera copIa do pedido inicial,
caça0.
sencla da comunicaçao.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COriailSSÃO DE REDH\Çh\O 7.
VI I I
DI Ii",ELU~
Dl
9~ mlJK: UIIl m~çi@ E mM1J) JIllIJ ÍJ Z~ 8911 -nUUL
• ,
Art. 22 - Aberta a sessao, o Juiz esclarecera as
•
cacia de titulo executivo .
ferira sentença.
ta nesta lei.
audiencia de instruçao.
, ,
Art. 26 - O arbitro conduzira o processo com os
,
mesmos criterios do Juiz, na forma dos arts. 4º e 5º desta Ie i ,
, ,
Art. 28 - Nao instituido o JUIZO arbitral,proceder-
te presentes.
~
sentença .
audiencia.
- -
As demais questoes serao decididas na sentença.
terrupçao da audiencia.
,
Art . 30 - O disposto neste cap i tu lo ap I i ca-se tam
, ,
bem quando se tratar de credor munido de t i t ulo exec utivo extraj~
dic ia I.
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
tO~ISSÃO DE REDAÇÃO
c ia I .
XI
• ,
Art.
,
31 - A contestaçao,
- que ser a oral ou escrita,
suspelçao
contera toda a materia de defesa, exceto argüiçao de
em vigor.
, , ,
Art. 32 - Nao se admitira a reconvençao. E I i c i to
ao reu, na contestaçao,
- formular pedido em seu favor, nos imites
do art. 3º desta lei, desde que fundado nos mesmos fatos que cons
,
tituem objeto da controversia.
" ,
Paragrafo unico - O autor podera responder ao pedi-
-
do do reu na proprla audiencia ou requerer a designaçao de nova
XI I
liAS ~VA5
,
Art. 33 - Todos os meios de prova moralmente legiti
,
mos, ainda que nao especificados em lei, sao habeis para provar a
GE R 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS _
CON~SSAO DE REDAÇÃO 10.
viamente, pod e ndo o juiz I imitar ou exc luir as que considerar ex-
,
ceSSlvas, imp e rtinentes ou protelatorias.
,
Art. 35 - As testemunhas, ate o maxlmo de 3
, ~
nos depoimentos.
xlla
1Dl~ SIEINITIEINIÇA
GER 20.01.0050.5
.'
-
em audiencia, dispensado o relatorio.
,
Paragrafo unico -
, -
Nao se admitira sentença condena
, , ,
toria por quantia I iquida, ainda que generico o pedido.
, ,
Art. 39 - E ineficaz a sentença condenatoria na
,
Art. 41 - Da sentença, excetuada a homologatoria de
do.
da qual
-
constarao as razoes e o pedido do embargante.
,
§ 1º - O preparo sera feito, independentemente de
GER 6.07
,
,
Art. 43 - O recurso tera somente efe ito devolu-
sao de julgamento.
xv
UlIDOS HE~~~ 8®E IIl»JBECllLlm~.ÇI.1)
da.
,
Paragrafo unl co - Os erros materiais podem ser cor
,
rigidos de oficio.
• - -
gos de declaraçao suspenderao o prazo para o recurso.
XVI
IJIA REXr 111 n~1) llM1)) lfillmlJClltSSlm SD~ JOOIIIl"~HEnHI) _ ~Ím lUlfl)
,
Art. 49 - Extingue-se o processo, alem dos casos
previstos em l ei :
GER 20.01.0050.5
,•
r ia I;
do fato.
,
§ l º - A extinçao do processo indep e nd era , em qual
,
c u stas e honorario s do advogado do vencedor, ressalvados os casos
~ , ,
de I i ti ganc i a de ma f fe.
Par~grafo un I co - O I i t i gante de m~ -"f~ sera conde
.... , ...... ,
nado a pagar mul ta a parte contraria, a qual nao excede ra o valor
da ca usa.
XV DII
GER 20,01,0050,5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
cO~lssio DE REDAÇio 15.
pub I i caça0.
,
Art. 58 - Revogam-se as disposiço es em contrario.
COMISSAO DE REDAÇAO, 6 de junho de 19 84.
GER 6.07
Bras ília, li de junho de 1984 .
N? -i't 1./
Encaminha Projeto de Lei
n? 1 . 950 - C , de 1983 .
Senhor Secretário,
• ARI KFFURI
~ . .. .
Segundo Secretarlo no ex~lClO da
Primeira Secretaria
N9 1
(Corresponde à emenda n9 l-CCJ)
No art. 42 do Projeto
N9 2
(Corresponde à emenda n9 2-CCJ)
N9 3
(Corresponde à emenda n9 3-CCJ)
N9 4
(Corresponde à emenda n9 4-CCJ)
N9 5
(Corresponde à emenda n9 5-CCJ)
MTB.
. - :-.-,.: . -:'.-' . ,t'.,
• ' ..... .._- - - -- ----_
_'_________. __ 1Sij., _-
e . '__ .
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_ _ _ _ o - . - - - - - l'
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í,-
EMENTA "
,).
Nr,> 313 j 83
Í1. MENSAGEM
i
'1\
ANDAMENT O Sancionado ou promulgado
AVISO Nr,> 3l9-SUPARj83(DA PRESIDENCIA DA REPÜBLlCA)-PROTOCOLO Nr,> 000066 - 25 . 8.83
Vetado
PLENÃRIO ..
, .(
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Razões do veto-publicadas no
25.08.83 S lido e vai a imprimir.
DCN 26.08.83, 80 13, col. 01. J
~
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO
,
E JUSTIÇA
'I
!J. + . ~"
29.11.83 Parecer do relator, Dep. GORGONIO NETO, pela con~tit uci on~lidade, juridicidade, .A
•
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técnica legisl at iv a e, no mérito, pela aprovação :id o proje to, com 8 emendas . Con-
cedida 'vista conjunta aos Del) . ELQUISSON SOARES , ,i 'lAUlOR GIAVARINA, GASTONE RI- I ,
• #, o
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J, 'vI8,S
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DCN 24 .0 3 . 84, P G-g. tl49 , col. 01.
~.' VIDU VI.lRSO ••• .
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CO~ ISSÃO DE CONSTITUI ÇÃO' E' ''''''UGT.TÇA' , Par e cer do
ped ira v i st a ' conj un t é'. , d e Y oi~ o pro j ,~t o -ap r es ent ando voto em sepa r ad o.
o Dep ., V:ll mo r G i 3 v a r inéi ~ que ,-. .....
4 , tecn i c a le gi sl a t i v a' e , no lIIé rit o , pel a apr o
re l a t o r, Dep . G O~CO ; lIO NETO ,
vaç io , com 08 eJllen das .
pela con sti tu c iona l i dade , j u \i cli c id
.t:J d~
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DCN "'' '' r
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I ÇÃO E J UST I ÇA ~~~ '., . ~ '
do r e l a toir, Dep . GO RGON IO NETO, p~la con stitu c"iona lida tle ,- j uric ii-
Ap r ov éldo unani me m ent ~ pa r e ~e! . ora refo rmu l ado,
e , no -m~r ito ,pe la apro va çio, l com 07 emen da s e adoç ão de 02 (dua s) emen das su geri das
c i da de , t éc nic a le gisl a tiva ~"!.
DCN
PRONTO PARA A ORDE :-1 DO DIA ij, ,.
- CQDstit~ição e Jus tiça , pela con stitu cion alid
dde , juri cti
84 t; lido e vai a imp rimi r,' tend o pare c e ~, da Com issão de
- ,~t com 21ilerrdas e voto em' 7sepa rad o do De? V~!-10~ GIAVA-
tiva e, no mér ito, nela apro vat:; ao,;""
cic.a de, t é cnic a leg isla , ' ,:t
JU b,
PLENJ; RIO
O Sr . Pre side nte a nun cia a Disc ussã o ~nica.
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84 ~ • .r
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Ence rr a da a disc uss ã o.
Jpre s enta ção de 02 Eli1endas p'elo Dep. PEDP.O SAivlPA IO. ,
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,.,-
,
Vol t a ã CCJ. • DCN 01.0 5.84 , pág . . . 9~
2f.7
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c olo 'f ,0 2
de Ple'n hio l
COMISSAO- UE 'CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA (Em enda s
05.8 4 Dis t r ibui do ao rela tor, Dep . GORGONIO NETO.
,.. ,: 1,
1-
DCN
PLENÁRIO ~t
• #..,;
,
erim ento dos Dep. N elso n H arcJ í ~zan , líde r cffi PDS , Cels o Peça nha, líde r do PTB, Bran dão Mont eiro , li
. 84 Ap rov ad o requ
de r do PDT, Airt on Soa res, lid e r do PT e Paul o Lust
.
os a, .
~
. . . i der do ,PNDB , sol icit ando ur gênc ia para a trar.lita ção ....- ....
--;
t
ANDAMENTO i.
le g islati va e, no mérito, pela aprovaçao da e~enda ~ 01, com sub emenda e rejeiçio da de n9 02.
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DCN ./if
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•
~:'
PRONTO PARA A OPDEM DO DIA .'i \" '
31.05.84 t lido e vai a imprimir, tendo parecer, da COn\fssão de Constituiçio e Justiça, pelâ constitucionalidade, juridici
dade, técnica l e gislativa e, no mérito, pela àlrov açi o ~ com emendas e voto em separado do Dep. Valmor Giavarina.
Parecer da Comissão de Constituiçio e Justiça is Emendas de Plenário: pela constitucionalidade, juridicidade, téc
nica legislativa e, no mérito, pela aprovaçao ~:a de n9 01, com sub emenda e rej eição da de n9 02. T
....
(PL 1. 950-B/83) .~\~.
DCN ,'o
."
PLENÁRIO .'.
'~ <.
:.:") ~
, da CCJ ã emenda n9 01 de~Plenario: , PDS=SIM, PMDB=SIM, PDT=SIM, PTB=SIM, PT=SIM - APROVADA.
Em votaçio a sub emenda
,
" ,."
Em votação a emenda n9 01 de Plenálio: PDS=SIM, :~PMDB";SIM, ~ PTB=SIM, PT=SIM, PDT=SIM - APROVADA.
Em votação e emenda n9 02 de Plenário: PDS=NÃO ..f.p~1DB=NÃO . PDT=NÃO, PTB=NÃO, PT=NÃO - REJEITADA.
,~
>
Em votação as emendas da CCJ: PDS=SIM, PMDB=SIM~ PDT=SIM, PTB=SIM, PT=SIM - APROVADAS.
, iIl
Em votaçio o projeto: PDS=SIM, PMDB=SIM, PDT=SI~
.•..
pTB=SIM; PT=SIM - APROVADO .. ,
Vai ã Redação Final. -
DCN' o
t- ,-
COMISSÃO DE REDAÇÃO
"
06.06.84 Aprovada unanimemente a Redaçio Final oferecida , lo relator,
,. Dep. DILSON FANCHIN.
DCN '.
"
"
VIDE VERSO
• . " .
PLENÁRIO
07 . 06.84 Aprovada ,a Redaçã o Final.
Vai ao Senado Federal.
(PL 1. 950-C/83)
DCN
'.-
AO SENADO FEDERAL, PELO OF . j (/ O
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"
I
Aviso n9 548- SUPAR.
Em 07 de novembro de 1 984.
• , .......
----....~tTa/ ;i
JOÃO LEITÃO DE ABREU
Ministro Chefe do Gabinete Civil
o P RE S I DE NT E DA R E P UBL I CA
-
Fa ç o s a b e r que o Co n g r e s s o Na c i o n a 1 d e c y. e t a e e usa n c i o no a
segui nte Lei:
DISPOSIÇOES GERAIS
II
Ar t. 5 Q - O J u i z a d o t a r ã em ca da c a s o a de c i são
- 3 -
III
DAS PARTE S
- sempre pesso al
Art. 99 - As par tes compar e cerao
mente, podendo ser assistidas por advogado.
IV
DA CO~1PET t N CIA
Ar t. 1 2 - r c o mp e t e n te, pa r a a s c a usa s p l~ e v i ~
tas nesta Lei , o Juiz ado do foro:
I - do domicllio do reu ou, a criterio do au
tor, do lo ca l onde aquele exerça atividades profissionais ou
econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucu ~
sal ou escri tório;
- 5 -
§ 4 Q - As no r mas 1 o c a i s d i s Po r ã o sob re a c o ti s e r
- 6 -
VI
DO PEDIDO
- 7 -
VII
DAS CITA ÇOES E INTIMAÇOES
§ 39 - O comparecimento espontãneo . -
supnra a
falta ou nulid ade da citação.
comunicação.
VI I I
DA REVELIA
IX
DA CONCILIAÇAO E DO JU1Z0 ARBITRAL
Ar t. 26 - O ã r bit r o c o nd u z i r a o p r o c e s s o com os
mesmos criterios do Juiz, na for ma dos arts. 49 e 59 desta Lei,
pod e ndo decidir por eqOidade.
X
DA INSTRUÇAO E JULGAMENTO
XI
DA RES POSTA DO RtU
- 11 -
XII
DAS PROVAS
querido.
XI I I
DA SENTENÇA
Ar t. 39 - r i n e f i c a z a se n te nç a c o n d e n a t õ r i a na
#
• XIV
DO RECURSO
§ 29 - No recurso -
as partes serao obrig ato ri~
XV
XVI
DA EXTINÇ~O DO P~OCESSO SEM JULGAM ENTO DO MrRITO
XVII
DAS DESPESAS
- 16 -
XVIII
• DISPOSIÇO ES FINAIS
DISPOSIÇOES GERAIS
GER 6.14
..
2.
Ir
!I!
• DAS PARTES
IV
DA COMPETtNCIA
GER 6 .14
4.
VI
DO PED IDO
acessivel:
I - o nome, a qualificação e o endereço das partes;
GER 6 .14
5.
VII
GER 6.14
..
6.
VIII
DA REVELIA
IX
• cutivo .
tença.
Art. 24 - Não comparecendo o demandado, o Juiz proferirã sen
GER 6.14
7.
DA INSTRUÇAO E JULGAMENTO
XI
DA RESPOSTA DO REU
GER 6 .14
8.
XII
DAS PROVAS
GER 6.14
9.
XIII
DA SENTENÇA
XIV
DO RECURSO
GER 6.14
10.
xv
• oflcio .
Art. 48 - Os embargos de dec1araçao serão opostos por escri-
t~ ou oralmente, no prazo de 5 (cinco) di as, contados da ciência da deci-
sao.
Art. 49 - Quando opostos contra sentença, os embargos de de-
claração suspenderão o prazo para o recurso.
XVI
GER 6 .14
11.
XVII
DAS DESPESAS
GER 6 .14
'. ..
12.
XVIII
DISPOSIÇOES FINAIS
---~)~~~~ . ~
,/
GER 6.14
, -- - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - -- - --
Aviso n9 548-SUPAR.
Em 07 de novembro de 1 984 .
~. ___.t/-a /~ ~
JOÃO LEITÃO DE ABREU
Ministro Chefe do Gabinete Civil
'.
.,,
MENSAGEM N9 412
•
LEI NQ 7.244, de 07 de novembro de 1984.
• sas.
o
-
P R E S I DE NT E DA R E P UB L I CA
Faço saber que o Con gresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
DISPOSIÇOES GERAIS
• -
çao.
II
Ar t. 5 Q - O J u i z a d o t a r ã e m cada c a s o a de c i são
1
- 3 -
Al~t.
79 - Os arbi tros serão escol hi dos dentre ad
vogados indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil.
III
DAS PARTES
-
Art. 89 - Não poderão ser partes. no processo
instituido nesta Lei, o incapa z , o preso, as pesso a s juridicas
de direito publico, as empresas publicas da Uni ã o, a massa fa
lida e o insolvente civil.
- 4 -
•
-.
vogado .
§ 39 - O mandato ao advogado poderã ser verbal,
salvo quanto aos poderes especiais.
IV
DA COMPETtNCIA
V
DOS ATOS PROC ESSUAIS
•
- - - - - - - - - - - ~---~- -
- 6 -
VI
DO PEDIDO
§ 29 - r
licito formular pedido generico qua~
do não for possivel determinar, desde logo. a extenção da obri
-
gaçao.
1
".
- 7 -
VII
DAS CITAÇOES E INTIMAÇOES
§ 19 -
A cit a ção conterã c6pia do pedido inl
cial, dia e hora para compar ec i me nto do citando e advert~ncia
de que, não cOlnparecendo, considerar-se-ão verdad e iras as ale
gaç6es inici a is e ser ã proferido julgamento de plano .
At' t. 2O - As i n t i ma ç 6 e s s e r ã o f e i tas n a f o r ma
- 8 -
com un lcaç ao .
VI Ir
DA REVELIA
• IX
DA CONCILIAÇAO E DO JUIZO ARBITRAL
- 9 -
Ar t. 26 - O ã r bit r o c o nd u z i r ã o p r o c e s s o com os
mesmos criterios do Juiz, na forma dos arts. 4ge 59 des ta Lei,
podendo decidir por eqüidade .
X
DA INSTRUÇAO E JUL GAME NTO
~
unico do art. 23 desta Lei.
XI
DA RESPOSTA DO RrU
,./.,
- 11 -
XI I
DAS PROVAS
• gitimos, ainda que não especi fi cados em lei, são habeis para
provar a vera cidade dos fatos a legados pelas partes.
-
Art. 34 - Tod as as provas serao produzidas na
audiencia de instrução e julg ame nto, ainda que não requeridas
previament e, podendo o Juiz li mi tar ou excluir as que conside
r a r excessivas, impertinente s ou protelat6rias.
queri do .
XI I I
DA SENTENÇA
."
..
- 13 -
- da sentença sera-
Art. 40 - A execuçao process~
da no juizo ordinãrio competente.
XIV
DO RECURSO
§ 29 - No recurso - abri
as partes serao gator ·i ~
mente representadas por advogado.
- 14 -
- intimadas da data da
Art. 45 - As partes serao
- de julgamento.
sessao
-
Art. 46 - Se a sentença for confirmada pelos pr~
prios fund amentos, a s~mula do julgamento servirã de acórd ã o.
XV
, ,
- 15 -
XVI
DA EXTINÇAO DO P~OCES S O SEM JULGAMENTO DO MER I TO
XVII
DAS DESPESAS
, ,
- 16 -
, .
- 17 -
escrito, r efere ndado pelo órg ão com pet ente doMinisterio Públi
A
co.
•
,
•
, ~
Senhor Secretario ~
)
- - '1; -.. 1 ..
I .-
,
O i- 03. S:;-
..
Senhor Secretário ~
1:.
--o .,
CÂMARA DOS DEPUTADOS
• PROJE'lO D.J Ll.:JI NQ 1 . 95",,; c.e 1983
•
,',o
o
oJ , CO
(DO PODER EXECUTIVO) ."."..
MENSAGEM NQ 313/83
••
GER 1.10
" •
• \
-----------------------------------------------------------------------------, "
DESPACHO: __~
J~U=
ST=I
~Ç~A~.____________________ __________________________
o Presidente da Comissão de
, em
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Ao Sr. 1
O Presidente da Comissão de
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Ao Sr._________________________________________________________ , em ___ 19 _ _
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•• O Presidente da Comissão de
_________________________________________________________ , em ___ 19____
Ao Sr.
O Presidente da Comissão de
O Presidente da Comissão de
_________________________________________________________ , em ____ 19___
Ao Sr.
O Presidente da Comissão de
_________________________________________________________ • em____ 19____
Ao Sr.
O Presidente da Comissão de
GER 2 , 04
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SINOPSE
Ementa,' ____________________._______________________________+ ~_
Autor:. _ _ __ _________________________________________________ ~_
Discussão única
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
BOLETIM DE AÇÃO LEGISLATIVA
b u e pU l) 7J;J _ .i )?, PU!It/IJ/2i iJ EENCHIMENTO
~cCAsD'~lr---LOCAL-----,r=:-;,;;;=~I~DE~NT~IF1CAÇÃO
Tl O [D~A~M~AT~É~R'~A~~===lL_ __L_DA_TA_DAL_AÇA_-_O_ _ __.J1iRESPOIISAilEL
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pl PREENCHI]
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, - -- - - - - - - - - - - - - -- -- --DESCRIÇÃO OA AÇÃO - - - - - - - - - - - - - - . - - - - - ---,
.------BAL N~ - - --,
, - -- - BAL N2 - - --,
CÂMARA DOS DEPUTADOS
BOLETIM DE AÇÃO LEGISLATIVA
SGM 20.32.0014 .4
/ .
EMENDA N9
•
toria do Poder Executivo (Mensagem n9
Pequenas Causas" .
-
" Art . 69 - Os conciliadores sao auxiliares da
local " .
/'
,
- 2
JUS T I F I C A ç Ã O
• congruente,
Ora, isto chega a beirar as raias do in-
/
•
- 3
•
•
CÂMARA DOS DEPUTADOS
EMENDA Nº J
AO PROJETO DE LEI Nº 1.950/83
(Do Poder Executivo)
"Dispõe sobre a criação e o funcionamento
do Juizado Especial de Pequenas Causas" .
JUS T I FI C A ç Ã O
GER 20.01.0050.5
•
<
I
• • •
•
ra os Estados, impondo a existência de um "tercium genus" (es
tranho à lide, e que não é Juíz ) como "figura nova", que lhe
competirá remunerar?
E para que existirá semelhante aberração , se
o Juíz deve ouvir as partes ( art . 22 ) e pode tentar pessoal
mente, mesmo sem comprometer-se,a conciliação, tal como o fa
zem o Juíz Trabalhista , o Juíz da Famíl ia e o Juízo Civel , nas
causas de rito sumaríssimo? •.
Conclliue-se portanto, que devem ser eliminados
do Projeto o art i go 6Q ( que prevê os "conCiliadores)' e o
artigo 23 , que faculta a conciliação através deles . A possibi
lidade da conciliação pelo pr6prio Juíz já está contida no ar
tigo 22 - com a vantagem de que , sem o "conciliador" ( que põ
derá fracassar ), o Juí z , já tendo ouvido as partes , estará -
desde logo plenamente ciente da pretensão do Autor , e da defe
sa ( ou desculpa ) do Réu , e assim ficará em condições de pro
ceder imediatamente à audiência de instrução e julgamento (ar
tigo 28 ) e decidir desde logo. A figura do " conciliador ",
por ' exdruxula, deve ser abolida do Projeto.
~
GE R 20.01.0050.5
/
E M E N D A N 9
q uenas Causas".
•
- ~ suprimido o § 29 do art. 99 e renume-
JUS T I F I C A ç Ã O
. ):,;. ....
•
- 2
advogados.
EMENDA N9
318 / 83 -),
(- Mensagem n9
Pequenas Causas".
Do Deputado FRANCISCOAMARAL
•
- O art. 99, do Projeto de Lei n9 1 950/
..
Par.un. - Aplicam-se ao procurador, no que
4'
•
- 2
JUS T I F I C A ç Ã O
•
Mais uma vez continua a mencionada
instituição procura-se afastar o advogado da atividade
profissional do direito, -
em face do escasso numero de recla-
•
•
- 3
-
- e açoes propostas diretamente pelas partes.
maçoes
cindirá do mesmo .
Juizados.
AMARAL
,
EMENDA N9
•
- Ao art. 19, I caput " , do proj eto de Lei
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • "
r ,.
. ..
- 2
JUS T I F I C A ç Ã o
• to.
I
EMENDA N9 O
quenas Causas".
-
" Art. 22 - Aberta a sessao, -
as partes serao
{
- 2
JUS T I F I C A ç A O
- quadra
Penso que tal cometimento nao bem
com a função do j ui z, nem, tampouco, com a respeitabilida-
de de que deve estar cercado o seu cargo, daI a nova redação
aqui dada ao art. 22. Se a conciliação será conduzida pelo
conciliador , esse que se desincurnba da tarefa.
EMENDA N9 t
sas " •
--e
- O parágrafo úni c o do art . 23 , do Proj~
" Art . 23 - • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • •
- 2
JUS T I F I C A ç Ã O
e
Mas , como bem pondera MIGUEL REALE Jr. ,
EMENDA N<;
AO PROJETO DE LEI N<; 1.950/83
(Do Poder Executivo)
"Dispõe sobre a criação e o funcionamento
do Juizado Esp ~cial de Pequenas Caúsas".
• "Art. 25 - .................................. .
Parigrafo ' Onico - O juizo arbitral considerar-se-i
instaurado, independente mente de termo de compr~ . .
JUS T I F I C A ç AO
'"..t
,
. ~.~
'·' 11
- ..
.:::
..,""
EMENDA Nº
AO PROJETO- DE LEI Nº 1.950/83
(Do Poder Executivo)
" Dispõe sobre a criação e o funcionamento
do Juizado Especial de Pequenas Causas".
JUS T I F I C A ç Ã O
EMENDA NQ Iv
AO PROJETO DE LE I NQ 1.950/ 83
(Do Poder Exe cutivo )
JUS T I F I C A ç Ã O
GE R 20.0 1. 0050.5
EMENDA NQ '/ I
•
O art. 32, " caput" I
. ~
vlgorara com a se
guinte modificação :
JUS T I F I C A ç Ã O
put" , do projeto,
o art. 32 ,
EMENDA NQ 12..
AO PROJETO DE LEI NQ 1.950/83
(Do Poder Executivo)
"'-
De-se ao art. -r:,f!=seguinte redação:
JUS T I F I C A ç ÃO
• emenda .
GER 20.01.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
\
EMENDA NQ I}
AO PROJETO DE LEI NQ 1 . 950/83
(DO Poder Executivo)
JUS T I F I C A ç Ã O
FRANCISCO AMARAL
GE R 20 .0 1.0050.5
j
I '
•
JUS T I F I C A ç Ã O
GER 20.01.0050.5
•
"
EMENDA Nº I r
AO PROJETO DE LEI Nº 1 . 950/ 83
(Do Poder Executivo,)
•
o nome das partes, a suma dos pedidos e da resposta do
réu , bem como breve resumo dos fatos relevantes ocorrl
dos em audiência". -
JUS T I F I C A ç Ã O
•,
GER 20 .0 1.0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA
PARECER DA COMISSAO
Senhor Presidente,
~
Deputado BONIFAcIO DE ANDRADA
Presidente
GER21jW
CÂMA RA DOS DEPUTADOS
DEP.
• 1.1 '
A CO~ . CONST . E JUSTIÇA
----------------------~---------
em
'- ---
2 de malO
'---------------------- de 19 84
IÇA0
-
~i\\
Ao Sr. I) -,
\..v-- 'O , em i\~ 19
O Presidente da Comissão de ~
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. Ao Sr. , e.m 19
O Presidente da Comissão de
c::::=
• Ao Sr. , em 19
O Presidente da Comissão de
•
- ~... Ao Sr. ,em 19
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,
O Presidente da Comissão de
•
« • Ao Sr. ,em 19
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n O Presidente da Comissão de
Ao Sr. ,em 19
O Presidente da Comissão de
Ao Sr. ,em 19
O Presidente da Comissão de
Ao Sr. ,em 19
O Presidente da Comissão de
Ao Sr. ,em 19
O Presidente da Comissão de
GER 2 . 04
SINOPSE
Ementa: ________________________________________________________________________________
Autor:, _______________________________________________________
Discussão única
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OBSERVAÇOES
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DOCUMENTOSANEXADOS:, _____________________________________
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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DESPACHO: __~.I~U~S~
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UIÇAO
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Ao Sr.
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O Presidente da Comissão de
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DISPOSIÇOES GERAIS
GER 6.14
2.
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das pessoas ? ainda que de cunho patrimonial.
§ 29 - A opção pelo procedimento previsto nesta lei
importarã em renuncia ao credito excedente ao limite estabelecido neste
artigo, excetuada a hipótese de conciliação.
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DAS PARTES
GER 6.14
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3.
IV
• DA COMPETtNCIA
GER 6.14
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4.
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VI
• DO PEDIDO
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GER 6.14
5.
§ 29 - r
licito formular pedido generico quando não
for possivel determinar, desde logo, a extensão da obrigação.
§ 39 - O pedido oral serã reduzido a escrito pela
Secretaria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de fichas ou formu
lãrios impressos;
§ 49 - O Secretãrio serã necessariamente bacharel
em Di reito.
Art. 16 - Os pedidos mencionados no art. 39 desta
lei poderão ser alternativos ou cumulados; nesta ultima hipótese, desde
que conexos e a soma não ultrapasse o limite fixado naquele dispositivo.
Art. 17 - Registrado o pedido, independentemente de
distribuição e autuação, a Secretaria do Juizado designarã a sessão de
conciliação, a realizar-se no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 18 - Comparecendo inicialmente ambas as par-
tes, instaurar-se-ã, desde logo, a sessão de conciliação, dispensados o
registro previo do pedido e a citação .
Parãgrafo unico - Havendo pedidos contrapostos, po-
derã ser dispensada a contestação formal e ambos serão apreciados na mes-
ma sentença.
VII
DAS CITAÇOES E INTIMAÇOES
GER 6.14
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6.
VIII
DA REVELIA
IX
DA CONCILIAÇAO E DO JUrZO ARBITRAL
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7.
DA INSTRUÇAO E JULGAMENTO
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8.
• XI
DA RESPOSTA DO RtU
• XII
DAS PROVAS
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9.
XIII
DA SENTENÇA
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10.
XIV
DO RECURSO
XV
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11.
XVI
DA EXTINÇAO DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MtRITO
GER 6,14
12.
XVII
DAS DESPESAS
XVIII
DISPOSIÇOES FINAIS
GER 6.14
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13.
GER 6.14
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N9 1
(Corresponde à emenda n9 l-CCJ)
No art. 42 do Projeto
N9 2
(Cor responde à emenda n9 2-CCJ)
N9 3
(Corresponde à emenda n9 3-CCJ)
N9 4
(Corresponde à emenda n9 4-CCJ)
N9 5
(Corresponde à emenda n9 5-CCJ)
SENADOR MOACY
PRESIDENTE
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Em ~O de setembro de 1984
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Primelro - . em exerC1ClO
Secretarlo, . ~
SENADO FEDERAL
PROJETO DE LEI DA CÂMARA
N9 126, de 1984
De iniciativa do Senhor
Presidente da República
Dispõe sobre a criação e o funcionamento do Jui- estado e ca pacidade das pessoas, ainda que de cunho pa-
zado Especial de Pequenas Causas. trimonia l.
§ 29 A opçào pelo procedimento previsto nesta lei im-
o Congresso Naci ona l decreta:
portará em renúncia ao crétito excedente ao limite esta-
I
belecido neste artigo, excetuada a hipótese de conci-
Disposições Gerais liação.
sário, por oficial de justiça, independentemente de man - Art. 27. Ao términ o da instrução, ou nos 5 (cinco)
dado ou carta precatória . dias sub seqiientes, o árbitro apresentará o laudo ao Juiz
§ 19 A citação conterá cópia do pedido inicial, dia e para humologação por sentença irrecorrível.
hora para comparecimento do citado e advertência de
que, não comparecendo, considerar-se-ão verdadeiras as X
a legações iniciais e será proferido julgamento de plano. Da Instrução e Julgamento
~ § 29 Não se fará citação por edital.
§ 3- O comparecimento espontâneo suprirá a falta Art. 28. Não Instituído o juízo arbitral, proceder-se-
ou nulidade da citação. á imedi a tamente à audiênci a de instrução e julgamento.
Ar!. 20. As intimações serào feitas na forma previs- de:;de que nào resulte prejuízo para a defesa.
ta para a citaçào, ou por qualquer outro meio idôneo de Parágrafo ún ico. Não sendo possível a realização
comunicação. imediata, será a audiência designada para um dos 10
§ 19 Dos atos praticados na audiência considerar-se- (dez) dias subseqüentes, cientes desde logo as partes e
ão desde logo cientes as partes. testemunhas eventualmente presentes.
§ 2y As partes comunicarão ao juízo as mudanças de Ar!. 29 . Na audiência de instrução e julgamento se-
endereço ocorridas no curso do processo, refutando-se rào ouvidas as partes, colhida a prova e, em seguida,
eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente proferida a sentença .
indicado, na ausência da comunicação.
§ 19 Serão dec ididos de plano todos os incidentes
VIII que possam interferir no regular prosseguimento da au-
diência . As demais questões serão decididas na sentença.
Da Revelia
§ 29 Sobre os documentos apresentados por uma das
• Ar!. 21. ào comparecendo o demandado à sessão partes. manifestar-se-á imediatamente a parte contrária,
de conciliação ou ~ aud iência de instrução e julgamento, sem interrupção da audiência.
reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido
inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz. Art. 30. O disposto neste capítulo aplica-se também
quando se tratar de credor munido de título executivo
IX extrajudicial.
4- 261
XII § 19 O recurso será julgado por turma composta de 3
(três) juí7es, em exercício no primeiro grau de jurisdição,
Das Provas reunidos na sede do juizado.
§ 29 No recurso as partes serão obrigatoriamente re-
Ar!. 33. Todos os meios de prova moralmente legíti-
presentadas por advogado .
mos, ainda que nào especificados em lei, são hábeis para
provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes. Art . 42. O recurso será oposto no prazo de 10 (dez.
dias. contados da ciência da sentença. por petição escrita
Art. 34. Todas as provas serão produzidas na au- da qual constarão as razões e o pedido do embargan te.
diência de instruçào e julgamento. ainda que nào reque-
ridas prc\iamente, podendo o juiz limitar ou excluir as
* 19 O preparo será feito, independentemente de in-
timaçào. nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes à inter-
que considerar excessivás, impertinentes ou protela- posição. sob pena de deserção .
tórias.
Art. 35. As testemunhas, até o máximo de 3 (três)
* 2~ Após o preparo, a Secretaria intimará o recorri -
do para oferecer resposta escrita no prazo de 10 (dez)
para cada parte, comparecerão à audiência de instrução
dias.
e julgamento. levadas pela parte que as tenha arrolado,
Art. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo,
independentemente de intimação, ou mediante esta, se
podendo o Jui7 dar-lhe efeito suspensivo , para evi ta r
aSSIm, for requerido.
dano ierreparável para a parte.
§ 19 O requerimento para intimação das testemu- Art. 44. As partes poderão requerer a transcrição da
nhas será apresentado à Secretaria no mínimo 5 (cinco) gravação da fita magnética a que alude o §3~ do a r!. li
dias antes da audiência de instrução e julgamento. desta lei, correndo por conta da requernte as despesas
S 2y Nào comparecendo a testemunha intimada, o respectivas.
Juiz poderá determinar sua imediata condução, valendo- Ar!. 45. As partes serão intimadas da data da sessão
se. se necessário, do concurso de força pública. de julgamento. •
c'aus~ de reduzido valor econômico e conseqüente inap- 11. Desta forma, além da própria criação do Juizado
tidão do Judiciário atual para a solução barata e rápida Especial de Pequenas Causas, foram deixadas para a des-
desta espécie de controvérsia . ciplina da lei loca l diversas outras questões de organi-
zação judiciária, tais como: (a) o horário de funciona-
4. A ausência de tratamento judicial adequado para
mento do Juizado; (b) as condições e as formas de recru-
0e
as pequenas causas - o terceiro problema acima enfoca-
tamento dos árbitros e conciliadores; (c) a organização .
do - afeta , em regra , gente humilde, desprovida de ca-
da secretaria do Juizado e de seus serviços auxiliares
pacidade econômica para enfrentar os custos e a demora
correlatos; (d) o uso de meios técnicos, magnéticos ou
de uma demanda judicial. A garantia meramente formal
eletrônicos, para grav~ào dos atos processuais.
de acesso ao Judiciário, sem que se criem as condições
básica~ para o efetivo exercício do direito de postular em 12. Respeitada a competência da lei que, seguramen-
Juízo, nào atende a um dos princípios basilares da demo- te, irá atender às peculiaridades regionais ou locais, o an-
cracia, que é o da proteção judiciária dos direitos inidivi- teprojeto disciplinou o processo, a se desenrolar perante
duais. o Juizado Especial de Pequenas Causas, de maneira uni-
5. A elevada concentração populacional nas áreas forme, em todo o território nacional, como nào poderia
urbanas, aliada ao desenvolvimento acelerado das for- deixar de ser diante do sistema constitucional vigente; to-
davia, é assegu rado ao autor da ação o direito de escolha
mas de produção e consumo de bens e serviços, atua
pelo processo especial e próprio das pequenas causas, re-
como fator de intensificação e multiplicação de connitos,
gulado no anteprojeto, ou pelo rito comum, estatuído
principalmente no plano das relações econômicas . Tais
nas normas gerais do Código Civil. A opção do autor
connitos, quando não solucionados, constituem fonte
pelo Juizado Especial de Pequenas Causas foi permitid ~ ,
geradora de tensão social e podem facilmente
inclusive, nos casos em que o valor econômico do seu di-
transmudar-se em comportamento anti-social.
reito individual supere o limite fixado no art. )9, mas esta
6. I mpõe-se, portanto, facilitar ao cidadão comum o
opção importará, sempre e automaticamente, na renún-
acesso à Justiça, removendo todos os obstáculos que a
cia do titular do direito ao crédito excedente a esse limit!
isso se antepõem. O alto custo da demanda, a lentidão e
(artigo )9, § 29).
a quase certeza da inviabilidade ou inutilidade do ingres- I). O Juizado Especial de Pequenas Causas, por ou-
so em Juízo são fatores restritivos, cuja eliminação cons-
tro lado, tem por objeti~o permanente a busca da conci-
titui a base fundamental da criação de novo procedimen- liação das partes, que inspirou vários dispositivos cons-
to judicial e do próprio órgão encarregado de sua apli- tantes do anteprojeto. À luz deste princípio, limitou-se A
cação, qual seja o Juizado Especial de Pequenas Causas. competência do Juizado às causas patrimoniais, de val ~
7. Pelo sistema previsto no anteprojeto, o Juizado até 20 vezes do Maior Salário Mínimo, e, dentre estas,
Especial de Pequenas Causas combina os dois regimes pela razão p rática da eliminação de dúvidas quanto a va-
tradicionais de solução de connitos, através da conju- lor, às causas que objetivassem condenação a quantia
gação de mecanismos extrajudiciais de composição (con- certa, entrega de coisa certa ou cumprimento de obri-
ciliação e arbitragem) e de solução judicial propriamente gação de fazer derivada de relação de consumo de bens
dita (prestação jurisdicional específica). ou serviços e, finalmente, às que visassem à desconsti-
tuiçào ou declaraçào de nulidade de contrato relativo a
8. Para atingir seus objetivos primordiais. o antepro- coisas móveis ou semoventes (art. )9, I, 11 e III). Igu al
jeto idealizou o Juizado Especial de Pequenas Causas e o princípio inspirou a exclusão do Juizado para o julga-
processo a ser nele eguido , com obediência a vúrios mento de causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal
princípios búsicos c específicos, a saber (a) f~cultativida e de interesse da Fazc!lda Pública, bem como as relativas
de; (b) busca perman~nte de conciliaçiio; (c) simplicida- a acidentes de trabalho, a resíduos, ao estado e à capaci-
de; (d) celeridade; (e) economia; (f) amplitude dos pode- dade das pessoas, estas últimas, mesmo que de cunho pa-
res do juiz. trimonial (art. )9, § 19).
9. A facultatividade está presente não só na previsão 14 . Da mesma forma, a necessidade de plena dispo-
de criação do juizado Especial de Pequenas Causas à nibilidade dos direitos submetidos à apreciação do Juiza-
opção dos Estados, como ainda na sua utilização facul- do teve como conseqüência correlata a exigência de total
tativa, a critério exclusivo do autor da ação, titular do di- capaci dade civil das partes envolvidas no processo, eis
reito violado ou exigível. que somente estas podem transigir livremente, sem res-
10. Preocupa-se o anteprojeto com a distinção entre trições de ordem formal ou procedimental.
as normas de processo civil, inseridas na competência da 15. Resulta daí que somente pessoas capazes podem
União, por força do disposto no art. )9, item XVII, letra ser partes no processo desenvolvido perante o Juizado
b, da Constituição, e as regras inerentes à organização Especial de Pequenas Causas, excluídos, ainda, o preso,
judiciária local, afetadas à competência da legislação lo- as pessoas juridicas,de direito público, a massa falida e o
caI. insolvente civil (art. 89 , caput). Excepcionalmente, foi ad-
7-
mitida a capacidade processual ativa do menor de 21 e tigantes. A isenção, po rém , não tem aplicação em caso
maior de 18 anos. sem necessidade de assistência (art. 89 , de recurso, que é sujeito a preparo específico (art. 52).
§2 9 ), sob a con sideração de que tais pessoas já dispõem Por outro lado, se a pa rte sucumbente recorrer e perma-
de di scernimento suficiente para, por si sós, cuidarem de necer sucumbente, será condenada a pagar as custas e a
seus interesses pa trimoniais de pequeno valor. As empre- taxa judiciária, inclusive as que foram dispensadas no
sa s públi cas da União não podem ser parte no processo primeiro grau de jurisdição, como se isenção nenhuma
& ulado no anteprojeto, porque sujeitas à jurisdição da houvesse existido (art. 53). Nesta última hipótese, o ven-
~tiça Federal, nos termos do que dispõe o art. 125, I, cido no segundo grau de jurisdição pagará ainda os ho-
da Constituição . norários do advogado do vencedor (art. 53). Idêntica
16. O Juizado Especial de Pequenas Causas objetiva, medida é aplicada ao litigante de má-fé, em qualquer
especialmente, a defesa de direitos do cidadão, pessoa grau de jurisdição. Acrescente-se que o desestímulo ao
física , motivo pelo qual somente este pode ser parte ativa recurso funciona , também, como fator de celeridade do
no respectivo processo. As pessoas jurídicas têm legitimi- processo.
dade exclusi va no pólo passivo da relação processual. 21. Considerações de economia ou barateamento de
Possíveis fraudes a esta regra foram evitadas com a proi- custos h;varam o anteprojeto a prever a facultatividade
bição inserta na parte final do art. 89 , § 19 , segunda o de assistência das partes por advogado (art. 99). Não se
qual estào excluídos do direito de propor ação, no Juiza- desconhece o valor da assistência judiciária, por advoga-
do, os cessionários de direitos pertencentes a pessoa jurí- do , às partes envolvidas em litígio judicial, mas certo é
dica . que a obrigatoriedade de tal assistência, nas causas de
pequeno valor econômico e reduzida complexidade jurí-
. 17. A simplicidade do processo foi obtida através da dica, pode impedir o ingresso da parte em juízo, afron-
adoção dos critérios de informalidade e oralidade. O arti- tando o preceito constitucional que assegura o livre aces-
go 14 do anteprojeto dispõe que os atos processuais se- so ao Judiciário para a satisfação de direitos individuais
rão válidos sempre que preenherem as finalidades para injustamente lesados. As pequenas lesões de direitos sa-
•
as quais forem realizados, independentemente da for!l1a crificam, indistintamente, os pobres e os mais afortuna-
de que se revistam . Preferentemente, estes atos serão dos. Quando a parte é pobre, é a ela assçgurado o direito
orais, não se materializando em registros escritos, e não a assistência judiciária gratuita. Todavia, a parte que não
se formarão autos, bastando o uso de fichas ou formu- é pobre bastante para obter este direito passa a não dis-
lários especiais. por de condições para buscar, no Judiciário, a realização
A 18. A celeridade do processo motivou o estabeleci- do seu pequeno direito lesado, uma vez que o seu reduzi-
~ento de ato único , onde se devem desenvolver todas ou do valor econômico não comporta o pagamento dos ho-
quase todas as etapas pertinentes à exposição, instrução norários profissionais de quem lhe irá prestar assistência.
e julgamento da causa, isto é, a sessão de conciliação e 22 . É importante considerar que o Juizado Especial
julgamento . Nesta sessão única as partes são ouvid'as e é de Pequenas Causas só irá processar e julgar causas pa-
tentada a sua conciliação; são colhidas todas as provas e, trimoniais de pequeno valor, do interesse de partes capa-
enfim, é proferida a sentença. Praticamente, só se reali- zes, ou seja, só se cuidará de direitos disponíveis entre
zam fora desta sessão os atos concernentes à apresen- partes que podem livremente transigir, o que, por si só,
tação da petição inicial e à citação do réu ou intimação perm ite a dispensa da assistência técnica por advogados .
de testemunhas. os quais se passam perante a Secretaria 23 . Por outro lado, se bem que facultativa, a inter-
do Juizado, sem necessidade de intervenção do juiz. venção do advogado, como assistente ou representante
Tudo mais é executado como parte integrante da sessão preposto da parte, não é proibida. O anteprojeto prevê,
de conciliação e julgamento, realizada ordinariamente inclusive, que, se uma parte comparecer assistida por ad-
num mesmo dia, salvo motivo relevante e excepcional. vogado ou, ainda, se for pessoa jurídica ou firma indivi-
19. Em respeito ao mesmo princípio de celeridade, duai, terá a outra, se quiser, direito à assistência judi-
foram reduzidas as hipóteses possíveis de incidentes pro- ciária (art. 99 , § 19 ). Assegura-se, com isso, perfeita equi-
cessuais, proibindo-se, definitivamente, a intervenção de valência ou igualdade jurídica entre as partes litigantes,
terceiros e reduzindo-se os prazos processuais. Foi admi- sem qualquer prejuízo para o ideal de Justiça que conti-
tido o litisconsórcio que, na prática, só irá existir à opção nua subsistente, apesar da simplicidade dos procedimen-
do autor, uma vez que, tratando-se de causas limitadas, tos idealizados no anteprojeto .
de cunho patrimonial, dificilmente poderá configurar-se 24. A facultatividade da assistência da parte, por ad-
o litisconsórcio unitário ou necessário. vogado, no primeiro grau de jurisdição, não prevalece na
20. A gratuidade do processo no primeiro grau de ju- fase recursal (art. 41, § 29), seja porque há interesse em
risdição, consistente na isenção de custas e taxa judi- desestimular o oferecimento de recursos meramente pro-
ciária, teve como fundamento o princípio de economia, telatórios, seja porque a participaçãó técnica de profis-
aqui entendido como barateamento de custos para os li- sionais habilitados passa a ser necessária para permitir o
Lote: 59 Caixa : 69
PL N° 1950/1983
8-
263
1
ferecimento, quando for o caso, de recurso eficaz con- conveniente a sua realização no próprio Juizado Especial
tra sentença judicial injusta, que a parte não poderia de Pequenas Causas, onde se desenvolveu o processo de
combater por seus próprios meios. con hecimento. Assim, excepcionalmente, a execução da
sentença passa a ficar a cargo de outro juízo que não o
25. Princípio fundamental seguido pelo anteprojeto
seu próprio prolator. A excepcionalidade, todavia, não
é, tam bém, o da ampliação dos poderes do juiz. A ele se traz consigo inconvenientes absolutos, nem invalidam as
reservou posição de extrema relevância, através da atri-
inovações introduzidas pelo anteprojeto, as quais con a
buiçào de dirigir O processo com ampla liberdade: a)
tuem, apenas, o instrumento legal necessárío para'tllllp"
para determinar as provas a serem produzidas; b) para
criaçào efetiva do Juizado Especial de Pequenas Causas
apreciar aquelas que, efetivamente, o forem; e c) para
que irá atender, em cada unidade da Federação, as pecu-
dar especial valor às regras de experiência comum ou téc-
liaridades e as necessidades ali verificadas.
nica. ainda que não expressas em qualquer ato material
31. As sentenças homologatórias de conciliação ou
do processo (art. 4 9). Além disso, desde que atendidos os laudo arbrital são irrecorríveis. Contra as demais cabem
fins sociais da lei e as exigências do bem comum, ao juiz
embargos infringentes a serem julgados no próprio Jui-
foram conferidos poderes para dar a cada caso a solução
zado (art. 41). Os julgadores do recurso serào três juízes
que reputar mais justa e equânime (art. 59).
em exercício no primeiro grau de jurisdição que se reuni-
26. Observados os princípios fundamentais acima
rào na sede do Juizado para proferir sua decisão (art. 41,
expostos, o anteprojeto adotou esquema procedimental
§ 19 ). Desta forma, aeelara-se o julgamento dos embar-
bastante simples. Supõe ele, após a apresentação do pe-
gos infringentes, sem congestionamento dos Tribunais
dido e a citação do réu, o desenvolvimento de fase prévia
de 2- Instância, ao mesmo tempo em que se assegura às
de conciliação, anunciada às partes pelo juiz, que as ad-
partes a revisào da setença por outros juízes que nã o
vertirá dos riscos e das conseqüências do letígio (art. 22).
seu original prolator.
A tentativa de conciliação será conduzida ou pelo pró-
32. Os embargos infringentes, em regra, terão efeito
prio juiz, ou por conciliador, sob sua orientação (art.
meramente devolutivo e seu processamento indepenile
23).
de despacho do jlliz, cabendo à própria Secretaria do
27. Obetida a conciliação, será ela reduzida a escrito
Juizado receber a petição escrita do embargante (art. 42)
e. imediatamente, homologada por sentença judicial,
e providenciar o preparo do recurso (art. 42, § 19 ), bem
com força de título executivo (art. 23, parágrafo único). como a intimação do embargado para a devida resposta
Nào sendo possível a conciliação, dupla alternativa é
(art. 42, § 29 ). Excepcionalmente, o juiz poderá dar a. ,
apresentada às partes: a) ou optam ambas, por acordo, embargos efeito suspensivo, para evitar dano irrepará.
pela instauração do juízo arbitral, o que é efetivado pela à parte (art. 43).
escolha do árbitro. independentemente de termo de com-
promisso (art. 25); ou b) sào elas encaminhadas ao juiz 33. Os caos de obscuridade, contradição, omissão ou
para a realização da audiência de instrução e julgamento divída, na setença ou no acórdão que julgar os embarcos
(art. 28). infringentes, serão solucionados por meio de embargos
28. Na audiência, o juiz ouve as partes, ouve as pro- declaratórios (art. 47). Os erros materiais podem ser cor-
vas e, enfim, prolata a sentença (art. 29). O anteprojeto rigidos de ofício (art. 47, parágrafo único).
nào estabelece qualquer ordem para a realização dessa
34. Nào se admitem quaisquer outros recursos, sen-
audiência que é dirigida, e"clusivamente, pelo juiz. Não
do, inclusive, inadmitida a ação rescisória (art. 57),
foi prevista expressamente a hipótese de sustentação oral
esgotando-se, assim, toda a prestação jurisdicional no
do direito à parte, quando estiver ela assistida por advo-
próprio Juizado Especial de Pequenas Causas. Diante
gado, eis que esta assistência é facultativa. Além disso, a
disso, foi necessário prever a ineficácia da sentença con-
exposição feita pela própria parte, com simplicidade e
denatória deste Juizado, na parte que exceder a sua alça-
singeza, é elemento importante para permitir ao juiz de-
da legal (art. 39).
cidir o caso, dando-lhe a solução mais justa e equânime.
35. Por fim, o anteprojeto previu a homologação ju-
29. As questões que possam interferir na realização
dicial ou o referendo do Ministério Público aos acordos
normal da audiência serão decididas de plano pelo juiz
ou transações extrajudiciais, para dar-lhes eficácia de
(art. 29, § 19 ). Qualquer outra questão deve ser decidida
título executivo (art. 55), bem como autorizou a legis-
na sentença.
laçào local a: a) estender a fase de conciliação a causas
não abrangidas na competência jurisdicional do Juizado;
30. Por questões de ordem prática, não se previu, no e b) criar colegiados compostos dejuízes em exercício no
anteprojeto, a execução da sentença proferida, a qual se- primeiro grau de jurisdição, dando-lhes competência
rá realizada em qualquer juízo competente da justiça co- para julgar os recursos de decisões proferidas em peque-
mum (art. 40). A impossibilidade do estabelecimento de nas causas não processadas parante o Juizado Especial
atos exclusivamente orais na fase de execução torna in- de Pequenas Causas (art. 56, I e 11).
- 9--
36. A implantação efetiva das curadorias necessárias cesso de democratização ora conduzindo por Vossa Ex-
e do serviço de assistência judiciária foi, anida, erigida celência com o apoio de todos os brasileiros.
em condiçào indispensável para a própria instituição do Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Exce-
Juilado (art. 54). lência os protestos do meu mais profundo respeito . -
Hélio Deltrão, Ministro Coordenador e Orientador do
37. Enfim, assegurar justiça ampla e eficaz constitui
Programa Nacional de Desburocratização.
A ever maior do Estado, e o anteprojeto de lei destina-se
Trecisamentc a dar cumprimento a esse dever. Na medi- (A Comissão de Constituição e Justiça.)
da em que estende a proteção judiciária, hoje insuficien-
te. ao homem comum, insere-se ele, por inteiro, no pro- Pu blic,do no DCN (Seçào 11 ). de 26-6-K4
HOO/ S/ 84
SENADO FEDERAL
PARECER
N.o 431, de 1984
Da Comissão de Constituição e Jus- No mérito, a matéria visa a dar t rata-
• t iça, sob.re o Projeto de Lei d a Câmara mento adequado às causas de reduzido va-
n. O 126, de 1984 (n.o 1.950-C/83 Câma- lor econômico, por meio de solução judiciá-
ra dos Deputados, que "dispõe sobre a ria rápida e barata, uma vez que - como
criação e o funcionamento do Juizado conclui a Exposição de Motivos - tais con-
Especial de Pequenas Causas". flitos, quando não solucionados devidamen-
Rela tor : Senador P assos Pôrto te, constituem fonte geradora de tensão so-
cial que deve ser sempre evitada.
O proj eto em exame, originário do Poder Na Câmara, o proj eto foi aprovado com
Executivo, estabelece a possibilida de d e cria- emendas que aperfeiçoaram o projeto origi-
-0, nos Estados, Distrito Fed eral e Territó-
n Jl, vindo a matéria ao exame desta Casa.
" dos Juizados Especiais de Pequenas
• usas, definidos como órgãos da Jus tiça or- Voto do Relator •
dinária, para processo e julgam ento, por
opção do autor, de certas causas de reduzi- Do ponto de vista de conveniência e opor-
do valor econômico, excluídos litígios que, tunidade, n ão ten ho dúv' da em reconhecer
em razão da matéria. continuam s uj eitos que, realmente , a proposta de criação e fun-
ao regime p roceos ual comll m independente- cionamento do Juizado Especial de Peque-
mente do seu valor. t ais como. as causas de nas Causas antede aos inter esses da Nação
natureza alimentar, falim entar , fiscal e de e. em especi al. da população carente d e J us-
interesse da Fazenda P ública, bem como as tiça efetiva e eficaz. De fato , é notório que.
relativas a acidentes do trabalho, fi resíduos se o Judiciário é, hoje, deficiente para re-
e ao es tado e capacidade (l.as pe,,;,o as , ainda solver sati fatoriamente os litígios de m aior
que de cunho patrimonial. valor econômico, (:om rel:?ção à , pequenas
Na Exposição de !'."-otiv'Ü's que acompanha causas é possível afirmar a própria inexis-
a Mensagem Pr, sid e:lcial, é a~ sinalaido que tência de aparelhamento judicial próprio
o .~istema previsto no projeto combina os para solucioná-las. Dessa forma. os peque-
dois regimes tradicionais de solucão de con- nos litígios ou ficam sem solução alguma,
d c.~ :1pontando ou recalcando máguas e des-
flitos , mediante mecanismos extrajudiciais
de composição (conc'liacão e arb'tragE'm) e contentamentos que. acumulados, poderão
de solucão judici "l nrop..-hml"llte dita (pres- gerar conseqüências danosas à sociedade, ou.
tacií.o jurisdicional e.~uecífica ) . Adiante. des- ainda, são esses litígios solucionados d e for-
t aca que, para atingir .seus ob.i etivos primor- ma i.nl'l deouarl a. sei::\. pf'~O 1'.· 0 de violência,
diaL~ , o projeto idealizou o Juizado Especial
se.ia pela intervencão d e terceiros Que não
de Pequenas Causas e o processo a ser nele estão preparados para arbitrar conflitos e
seguido. com obediência a vá,rios princí- terminam, s empre, por coagir alguma das
pios básicos, a saber: (a) facultatividade; partes a aceitar as imposicões da outra.
(b) busca permanente Qe conciliacâo: Administrar 9. Justiça constitui dever pri-
(c) simnIícidade: (d) celeridad'e ; (e) econo- mordial do Estado e assim, o projeto disci-
P'!i; ' ? (f) amplitude dos poderes do juiz. plinador do Juizado Especial de Pequenas
I
, .,
. °l ) -2
I
Causas deve ser aprovado por sua relevante cutivo no sentido de impor ao recorrente,
finalidade de permitir que também os lití- vencido, o ônus dessa condena.ção no caso
g:os d,e pequena monta, nos quais são inte- de o recurso vir a ser desprovido.
ressados, em regra, as pessoas de poucas Diante do exposto, como inexistem óbices
posses, tenham solução judicial adequada. constitucionais ou de tecnicalidade legisla-
Quanto aos aspectos jurídicos e técnicos tiva, m eu parecer é p.ela aprovação do pro-
do projeto, entendo que o projeto se compa- .i etc, com as seguintes emendas:
Ubiliza com as normas constitucionais vi-
gente e não merece reparos, a não ser em EMENDA N.o 1 - CCJ
alguns pontos, nos quais deve er emendado Substitua-se, no art. 42, o termo "embar-
para melhor aclaramento e compreensão. gan te" por "recorrente".
Assim é que, no art. 42, que trata do re- EMENDA N.o 2 - CCJ
curso, foi usado o termo "embargante", ina-
dequado à hipótese porque não foram pre- Inclua-se novo artigo com o n.o 46, renu-
vi tes embargos à sentença do primeiro grau merando-se os sub.~eqüentes, vigorando o
de jurisdição. Daí, ser necessário substituir preceito adicionado com a seguinte redação:
esse termo por "recorrente". "Art. 46. Se a sentença for confirma-
O art, 46 do projeto original do Ex·e cut;va Ca pelos próprios fundamentos, a súmu-
dispunha que "se a sentença for confirmada la do julgamento servirá de acórdão."
por seus próprios fundamentos, a sÚmul:J.
do julgamento servirá de aJcórdão" . oendo es- EMENDA N.o 3 - CCJ
sa disposição suprimida, por emenda, na Acres·c ente-se ao art. 46 (numeração
Câmara. Todavia, parece-nos ser convenien- atual) do projeto, logo após a expressão
te manter o dispositivo suprimido, porquan- "na sentença" a expre.ssão "ou acórdão".
to, havendo recurso contra a sentença de
primeiro grau a ser julgado por um colegia- EMENDA N.o 4 - CCJ ,
co, deverá haver, também, o acórdão julga- Acrescente-se, no final do art. 50 do pro-
dor do r ecurso e, nessas condições, a súmula jeto, a expreosão: "em primeiro grau de ju-
do julgamento na fase recursal poderá ser risdição" .
s uficiente para a decisão, quando a sentença
for confirmada por seus próprios funda- EMENDA N.o 5 - CCJ
mentos. O art. 52 do projeto passa a ter a segu.·
Também porque é possível a interposição te redação:
de recur so, parece-me nece sário prever o "Art. 52. A sentença de primeiro
cabimento de embargos de declaração para grau não condenará o vencido em custas
uprir dúvidas, emis sões, contradições ou e honorários de advogado, res,salvados
obscuridades do acérdão do colegiaàD julga- os casos de litigânCia de má fé. Em se-
dor, motivo pelf' qual deve ser a matéria
objeto de previsão específica no art. 46 d':> gundo grau o recorrente, vencido, paga-
projeto, na versão aprovada pela Câmara, rá as cU.3 ~as e honorários de a '°'1ogado
artigo esse que deve er renumerado. em que serão fixados entre 10 % (dez por
funcii0 co arréocimo da regra anteriormen- cento) e 20% (vinte por cento) do valor
te indicada, no que concerne à súmula do da condenação ou, não havendo con-
julgam nto do recurso. denação, do valor corrigido da causa."
Por fim, no art. 52, o projeto, em sua re- Sala das Comissõe,s, 22 de agosto de 1984.
dação atual, ó prevê a condenação do ven- - Helvíd'io Nunes, Presidente - Passos Pôr-
cido ao pagamento de custas e honorários to, !Relator - Octávio Cardoso - Odacir
.de advogado, quando for litigante de má fé, Soares -- Enéas Faria - Hélio Gueiros
parecendo-me ser conveniente, neste parti- ,'lmnral Furlan - José Fragelli.
cular, re taurar a proposta inicial do Exe- Publicado no DCN (Seção II) de 30-8-84
CONGRESSO NACIONAL
Lote: 59 Caixa : 69
PL N° 1950/1983
-2 268
definido até hoje pelos diversos governos Dja1ma Falcão - JG de Araújo Jorge
desde 1964. O sistema de segurança numa Raimundo Urbano - Carlos Cotta -
sociedade democrática existe para servir aos Marcos Lima - Randolfo Bittencourt -
cidadãos e não para policiá-los. Definir a Miguel Arraes - Argilano Dario - Ciro
Segurança como sendo um principto de Nogueira - Fernando de Santana - Alen-
combate à tão apregoada "guerra subversi- car Furtado - Francisco Dias - José Car-
va" é reduzi-la a mais perigosa condição los Vasconcelos - Aldo Arante.s - Iran a
do maquiavelismo. Além d~ ser um conceito Saraiva - Henrique Eduardo Alves - Crt:>'W
ultrapassado de segurança que atendia a tina Tavares - Mário Frota - Pimenta da
interesses bem determinados em uma época Veiga - DUson Fanchin - Beth Mendes
também já superada, ele só gerou o ódio, - Manoel COsta - José Melo - Dante
a corrupção, a impunidade e a própria in- Oliv.eira - Márcio Macedo - paulo Borges
segurança. O SNI, filho dessas idéia.s absur- - Wagner Lago - Carlos WiLson - Mar-
das, tornou-se onipotente e enveredou por celo Cordeiro - Mário Hato - Wnson Vaz
caminhos que não eram os seus. - H3lio Manhães - Celso Sabóia - Airton
Soares - Jorge Leite - Abdias Nascimento
No Brasil de hoje, onde a passagem d~ - Ooutinho Jorge - Gastoni Righi - Wal-
um longo período antidemocrático marca o bel' Guimarães - Oarlos Sant'Ana - Man-
renascimento da democracia, se faz neces- sueto de Lavor - Heráclito Forte - Bran-
sário, desde já, pre,p a.rar o seu caminho. l!: dão Monteiro - Orestes Muniz - Wall
com essa intenção que encaminho ao Con- Ferraz - Manuel Viana - Paulo Zarzur
gresso Nacional uma proposta que conside- - Josué de Souza - Sérgio Ferrara -
ro como imbuída do mais elevado sentimen- Olavo Pires - Francisco Pinto - Egidto F.
to democrático. Lima - Samir Acllôa - Ibsen Pinheiro !-
Nadir Rosseti - Clemir Ramos - NUton
SENADORES: Henri'q ue Sa,ntillo - Alv~ro Alves - Geovani Bo,r ges - Iturival Nas-
Dias - Saldanha Derzi - José Fragelli - cimento - Brabo de Carvalho - José Ta.-
Gastão Müller - Humberto Lucena - Al- vares - Jacques D'Ornellas - paulo Mar-
berto Silva - Enéas Faria - Itamar Fran- ques - Daso Coimbra - Moacir Franco
co - Marcelo Miranda - Hélio Gueiros - - Renato Bueno - Renato Vianna - Fer-
Alf.redo Campos - Mário Maia - Maura nando Cunha - Oswaldo Lima Filiho -
Borges - Alexandr'e Cos,t a - Fábio Lucena João Divino - Jorge Vianna - Antônio
- Jaison Barreto - Severo Gomes - Pe- Câmara - Hélio Duque - Vic'e nte Queir<]i.
dro Simon - Fernando H. Cardoso - José - Marcondes pereira - Juarez Batista •
Ignácio - Nelson Carneiro - Roberto Sa- Airton Sandoval - LeopOldo Bessone -
turnino. Alberto Goldman - Walmor de Luca -
DEPUTADOS: Genebaldo Correia Fernando Gomes - João Seixas Dória - '
Francisco Amaral - WUdy Vianna - Myr- Juarez Bernardes - José Eudes - José
thes Bevilacqua - José Fogaça - Raimun- Frejat - Haroldo Sanford - Sebastião Ro-
do Leite - Eduardo Matarazzo Suplicy - drigues Jr. - Jorge Carone - Luiz Dulci
Raymundo Asfora - Sebastião Nery - Luiz - Carlos Peçanha - Roberto IRollemberg
Guedes - Ruy Codô - Jorge Medauar - - João Herl1Illann - Ohagas Vasconcelos
Anselmo Perara - Jonas Pinheiro da Silva - Sérgio Cruz - Luiz Henrique - cardoso
- Valmor Giavarina - Sebastião Athalde Alves - José Genoino - Tobias Alves -
- Theodoro Mendes - Mozarildo Cavalcan- Aurélio Peres - Amaury Müller - Do-
te - Alcides Lima - Octacílio Almeida - mingos Leonel - Jesse Freire Filiho -
Luiz Baptista - Ralph Biasi - Albino Moysés Pimentel - Celso Peçanha -
Coimbra - Rosa Flores - João Bastos - Siegfried Heuser - Odilon Salmoria -
Mário d'e Oliveira - José Maranhão - Agnaldo Timóteo - Djalma Bom - OUvir
Márcio Braga - Matheus Schmidt - Már- ' Gabardo - Gilson de Barros - José Men-
cio Lacerda - José Ulisses - Elqulsson donça Bezerra - Lrma Passoni - Jarbas
Soares - Cid Carvalho - Renan Calheiros Vasconcelos - Jackson Barreto - JOsé Ma-
- João Herculino - Epitácio Cafeteira - ria Magalhães - Paulo Mincarone - Lud-
João Gilberto - Jorge l...·equed - Irajá gero Raulino - Joaquim Roriz - Euclides
Rodrigues - Sérgio Murilo - Iranildo Pe- Scalco - Geraldo Fleming - Floriceno
reira - Mário Juruna - Roberto Freire Paixão.
~~.~~ 1950/1983
27'\
R E L A T 6 R I O
- o turno constitu-
Retorna do Senado Federal, apos
Causas.
a saber :
"recorrente" ;
2.
rior.
É o relatório.
VOTO DO RELATOR
- modificam o meu
As emendas do Senado Federal nao
3.
NETO
GER 20.01.0050.5
- -- - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
,
. ,
"___ _- 'JOo:.: -- -
ss
GER 20 .01 .0050.5
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO DE LEI NQ 1.950-E, de 1 983
~ J-o ,
~C~~~ -6 <3 ~J - c- ela u 6 --c.
)
PROJETO DE LEI
N.o 1. 950-E, de 1983
ça \
• CO ...
~
7- ~ ",
~
Na Câmara Alta, a proposição recebeu ~odavia, na ocasião de ser vot o
,,"
cinco Emendas, a slliber: fmal, houve dúvidas e a matéria acabou
- a de n.O 1 substitui, no art. 42, "em- dando margem a imprecisões, que agora, em
bargante" por "recorrente"; bom momento, o Senado esclarece.
- a de n.O 2 acresoenta artigo a respeito Diante do Exposto, voto pela constitu-
da, sú.:nula do julgamento, que servirá de Cio?alidade, juri~i?idade, boa técnica legis-
acorda0; latIva e, no mento, pela a1)rovação das
Emendas do Senado ao Projeto de Lei n. O
- a de n.O 3 inclui a expressão "acórdão" 1.950-C, de 1983, que "dispõe sobre a cria-
ao cuidar dos embargos de declaração; , °
ção e funcionamento do Juizado Especial
- a de n.o 4 esclarece que a gratuidade de Pequenas Causas".
do Juizado será apenas em primeiro grau Sal~ da Comissão, 27 de setembro de 1984.
de jurIsdição; Gorgonio Neto, Relator.
- a de n.O 5 também é sobr,e o mesmo
assunto anJterior. 111 - Parecer (l'a Comissão
É o relatório. A Comissão de Constituição e Justiça em
reunião ordinária de sua Turma "B" reali-
11 - Voto do Relator zada hoje, opinou, unanimemente, pela
constitucionalidade, j uridicidade ,t écinca
As Emendas do Senado Federal não mo- legislativa e, no mérito, pela a1)ro~ação das
dficam o meu anterior pronunciamento Emendas do Senado ao Projeto de Lei n.o
quanto à constitucionalidade, juridicidade e 1950-C/83, nos termos do pareoer do Re-
boa técnica legislativa. lator.
Relativamente ao mérito, cabe-me acen- Estiveram presentes os Senhores Depu-
tuar, preliminarmente, que essas emendas tados: Leorne Belém, Presidente; Gorgônio
em boa hora suprimem lamentável erro' de Neto e José Tavares, Vice-Presidentes' Et-
redação final do projeto, nesta Câmara. nani Sátyro, Guido Moesch, Hamilton' Xa-
Efetivamente, esta Comissão de Justiça ad- vier, Joacil Pereira, José Bumett, Júlio
mitira que, ao invés de Embargos Infrin- Martins, Osvaldo Melo, otávio Cesário, Ron-
. ntes, como constava do projeto originário don Pacheco, João Divino, João Gilberto
~ Executivo, se desse o nome genérico de
José Melo, Raimundo Leite, Valmor Gia~
recurso. Assim, no art. 42, a expressão ef,e - vatina, José Genoíno, Dareílio Ayl1es, Go-
tivamente correta é "recorrente". As de- mes da Silva e Francisco Amaral.
mais emendas são necessárias pois esta Câ- Sala da Comissão, 27 de setembro de 1,984.
mara aceitou, apenas em parte, uma emenda - Leorne Belém, Presidente - Gorgônio
que extinguia o duplo grau de jurisdição. Neto, Relator.
DISPOSiÇÕES GERAIS
GER 6.07
CAMARA DOS DEPUT.AD_OS - - 2.
CO/JllllSSh\O OE REOh\Çh\O
I I
,
DO J U I Z , DOS CONCI L I ADOR ES E DOS ARBIT ROS
,
Art. 4º - O Juiz dirigira o processo com am
pia I iberdade para determinar as provas a serem produzidas, para
, , . .
aprecia-Ias e para dar especial valor as regras de experlenc l a co
,
mum ou tecnica.
,
Art. 5º - O Juiz adotara em cada caso a deci
sao que reputar mais justa e equanlme, atendendo aos fins sociais da
lei e as exigencias do bem comum.
III
DAS PARTES
insolvente civi I
GER 6.07
CAMARA DOS DEPUTADOS
C~~ISSA~ ~E REDAÇAO 3.
,
§ 1º - Somente as pessoas fisicas capazes serao
c i 1 ia çao .
Ie i loca I .
§ 2º - Se a causa apresentar questoes
- complexas,
o
-
Juiz alertara as partes da conveniencia do patrocinio por
'
advoga
do.
,
§ 3º - o mandato ao advogado poder a ser verba I,
do.
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS _
tO~ISSAO DE REDAÇÃO 4.
IV
DA COMPETENCIA
-
,
Art. 12 - E competente, para as causas previstas
rIo;
ta;
,
III - do dom i c i I lodo autor ou do loca I do ato
V
DOS ATOS PROCESSUAIS
,
Art. 13 - Os atos processuaIs serao pub I I cos e
pre que preencherem as final idades para as quais forem real izados ,
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS
CO~ISSAO ~E REDAÇÃO 5.
caça0.
do da decisao.
VI
DO PEDIDO
,
Art. 15 - O processo instaurar-se-a com a apre
- ,
sentaçao do pedido, escrito ou oral, a Secretaria do Juizado.
tes;
ou formularios Impressos;
,
§ 4º - O Secretario sera necessariamente ba cha r e l
em Direito.
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS
CO~ISSAO DE REDAÇÃO 6.
se, desde que conexos e a soma nao ultrapasse o I imite fixado naque
le dispositivo.
de distribuiçao e autuaçao,
- a Secretaria do Juizado designara a s e s
na mesma sentença.
VI I
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
, ~
GER 6.07
•
§ 2º -
,
Nao se fara citaçao por ed i ta l.
-
§ 3º -
-
O co mpar ec im e nto espo n ta n eo s uprir a
,
a fal
nl caçao .
zes as -
in timaçoes e nviada s ao lo ca l anteriormente indi cado , na a u se n
c la da comunlcaçao.
VI I I
DA REVELIA
IX
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS
tO~ISSAO ~E REDAÇAO 8.
Art. 25 -
-
Nao obtida a conci I iaçao, as partes po
,
derao optar, de comum acordo, pelo juizo arbitral, na forma prevls
ta nesta lei
,
Paragrafo unlco - O juizo arbitral considerar-
audiencia de instruçao.
,
Art. 26 - O arbitro conduzira o processo com os
x
DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
, ,
Art. 28 - N~o instituido o juizo arbitral, proce
der-se-a -
imediatamente a audiencia de - instruçao e julgamento, desde
GER 6.07
CAMARA DOS DEPUTADOS
CO~ISSAO ~[ RE~AÇio
,
que nao resulte preJulzo para a defesa.
, , -
Paragrafo unico - Nao sendo possivel a rea I i za
çao imediata,
, -
sera a audiencia designada para um dos 10 (dez) dias
mente presentes.
Art. 29 -
-
Na audiencia de instruçao e julgame~
a sentença.
terrupçao da audiencia.
,
Art. 30 - O disposto neste capitulo ap I I ca-se
,
tambem quando se tratar de credor munido de titulo executivo extra
judicial.
d ic ia I .
GER 6.07
CAMARA DOS DEPUTADOS
tO~nSSAO DE ~EDAÇAO 10.
XI
DA RESPOSTA DO REU
Art. 31 - A contestaçao,
- que sera oral ou escrl
, ,
ta, conter a toda a materia de defesa, exceto argulçao de suspelçao
vigor.
, , ,
Art. 32 - Nao se adm i tira a reconvençao. E I i c i to
ao reu, na contestaçao,
- formular pedido em seu favor, nos imites
do art. 3º desta lei, desde que fundado nos mesmos fatos que cons
,
tituem objeto da controversia.
" ,
Paragrafo unico - O autor podera responder ao pe-
, ~
XI I
I
DAS PROVAS
I
I
Art. 33 - Todos os meios de prova moralmente
, ,
legitimos, ainda que nao especificados em lei, sao habeis para pro I
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS
tO~ISSÃO DE REDAÇAO 11.
,
o Juiz, de oficio ou a requerimento das partes, real izar Inspeçao
XI I I
• DA SENTENÇA
GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS_
CO~ISSAO DE RE~AÇio
,
Art. 39 - E ineficaz a sentença condenatoria na
XIV
DO RECURSO
zado.
da qual
-
constarao as razoes e o pedido do recorrente.
GER L~
CAMARA DOS DEPUTADOS
CC~RSSAC DE REDAÇAC 13.
,
çao da gravaçao da fita magnetica a que alude o § 3º do art. 14 des
sessao de julgamento.
XV
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇAO
• XVI
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO
,
Art. 50 - Extingue-se o processo, alem dos ca
GER 6.07
cAM A RA O O S O E P U T t&~ ~SÃO DE REDAÇÃO 14.
r i tor i a I ;
IV - quando sobrevier qualquer dos impedimentos
XV I I
DAS DESPESAS
GER 20.01.0050.5
- - - - - - - - - - - - - ------ -----
10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento) do valor de condena
XV I I I
DISPOSiÇÕES FINAIS
,
Art. 54 - Nao se instituira o Juizado de Peque
dic ia I .
, ,
Paragrafo unlco - Valera como titulo executivo
- -
estender a conc i I i açao prev i sta nos arts.
. .
Art. 57 - N~o se admitir~ açao resclsorla nas
C\
~ i dente _ ' .. 'ú-
\)J'"""-
~~v .
i/
GER 20.01.0050.5
Brasília, )"' de outubro de 19 8 4 .
"j"- ?
N 9 --- I::
Comunica remessa do Projeto de Lei
n9 1 . 950 - F , de 1983, à sanção .
Senhor Secretário ,
. FE~
rI
rlme
GER 6 .14
MENSAG EM N9 I -/~ ;;-'1
./
o PRESIDENTE
DA C~MARA DOS DEPUTADOS tem a honra de
enviar a Vossa Excelência, para os fins constitucionais, o incluso Pro
jeto de Lei que "dispõe sobre a criação e o funcionamento do Juizado
Especial de Pequenas Causas", submetido ã apreciação do Congresso Na-
cional nos termos do Art. 51 da Constituição Federal.
CAMARA DOS DEPUTADOS , EM ~; DE OUTUBRO DE 1984.
~ .
./
----
- -I
-- / ./
GER 6.14
Dispõe sobre a criação e o funcionamen-
to do Juizado Especial de Pequenas Cau-
sas.
DISPOSIÇOES GERAIS
I I
Art. 19 - Os Juizados Especiais de Pequenas Causas, õrgaos da
Justiça ordinãria, poderao ser criados nos Estados, no Distrito Federal e
nos Territõrios, para erocesso e julgamento, por opção do autor, das causas
de reduzido valor economico .
Art. 29 - O processo, perante o Juizado Especial de Pequenas
Causas, orientar-se-ã pelos criterios da oralidade, simplicidade, informali
dade, economia processual e celeridade, buscando sempre que poss lvel a con-
ciliação das partes.
Art. 39 - Consideram-se causas de reduzido valor econõmico as
que versem sobre direitos patrimoniais e decorram de pedido que , à data do
ajuizamento, não exceda a 20 (vinte) vezes o salãrio-mlnimo vigente no Pals
e tenha por objeto :
I - a condenação em dinheiro;
II - a condenação à entrega de coisa certa móvel ou ao cumpri-
mento de óbrigação de fazer, a cargo de fabricante ou fornecedor de bens e
serviços para consumo;
III - a desconstituição e a declaração de nulidade de contrato
relativo a coisas mõveis e semoventes.
§ 19 - Esta lei não se aplica às causas de natureza alimen-
tar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Publica, nem às relativas
a acidentes do trabalho, a reslduos e ao estado e capacidade das pessoas,
ainda que de cunho patrimonial.
)~
/
/
,
2.
II
IrI
DAS PARTES
GER 6.14
3.
IV
I
I
DA COMPETÊNCIA
~
. /
GER 6.14
4.
VI
DO PEDIDO
Art. 18 - Comparecendo inic ialm ente ambas as par tes, inst au-
rar- se-ã , desde logo, a sessão de con cili aça o, dispensados o reg
vio do pedido e a cita ção . istr o pre-
• VII
IrI
DA REVELI.A
IX
GER 6 .14
7.
X
DA INSTRUÇAO E JULGAMENTO
XI
DA RESPOSTA DO RtU
GER 6.14
8.
XII
DAS PROVAS
/'"
/
GER 6.14
9.
XIII
DA SENTENÇA
XIV
DO RECURSO
GER 6,14
,
10.
xv
XVI
GER 6.14
11.
XVII
DAS DESPESAS
GER 6.14
l I
. 12.
xvrrr
DrSPOSIçOES FINArS
GER 6.14
-
OBSERVAÇOES
e ..-------------------------------------------------
DOCUMENTOS ANEXADOS;, _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
-- - - -- - - --
-
OBSERVAÇOES
- -----------------------------------
~.i.f:,~"i;L..--....,