Você está na página 1de 7

Boletim Nº 12/2012

Continua
Mas façamos agora uma pequena introdução à forma como os polímeros são feitos
A reacção química que dá origem aos polímeros chama-se polimerização. Existem muitas destas reacções, e elas são de
todos os géneros. Mas todas as polimerizações têm uma coisa comum: Elas começam com pequenas moléculas, juntando-
as e fazendo moléculas gigantes, como aliás já vimos atrás. Nós chamamos á pequena e original molécula monómero,
como também já foi referido antes. No entanto estes podem juntar-se de muitas maneiras diferentes. As pessoas
normalmente gostam de categorizar as coisas, e por essa razão as reacções de polimerização não são uma excepção. Mas
como por vezes as coisas tendem a complicar-se, para além de as categorizar, criaram-se também diferentes sistemas para
o fazer. Por vezes estes sistemas geram muita confusão e, por essa razão vamos tentar explicar, listando os diferentes
sistemas, antes de irmos até à classificação.
O sistema de adição-condensação
Este sistema divide a polimerização em dois tipos e, com um pouco de atenção, decerto saberás quais são estes dois
sistemas.
Polimerização de adição e Polimerização de condensação
Chamamos polimerização de adição, se a molécula inteira do monómero passa a integrar o polímero. Chamamos
polimerização de condensação, se parte da molécula do monómero é separada quando o monómero integra o polímero. A
parte que é separada, é normalmente uma molécula pequena como por exemplo a água, ou o gás HCl. Vejamos alguns
exemplos, para ilustrar o ponto de vista.
Quando o etileno é polimerizado, para fazer o polietileno, então todos os átomos da molécula do etileno, passam a fazer
parte do polímero. O monómero é adicionado ao polímero assim mesmo. Pode dizer-se que uma polimerização de adição, é
como um bom amigo que aceita tudo, desde que vindo de ti.

O etileno tem dois átomos de carbono e quatro de hidrogénio, e a


estrutura repetida do polietileno tem dois átomos de carbono e quatro de
hidrogénio. Nem ganhou, nem perdeu!

(Continua)

Feliz Natal
Conto “O Espírito do Natal” – J. J. Letria
Estava o Senhor Teotónio, que era rico, muito gordo e grande fumador de charutos, a carregar o carro com os presentes que
passara a manhã a comprar para os filhos, para os sobrinhos e para as muitas pessoas com quem fazia negócios, quando se
aproximou dele um homem pobre, idoso e magro, que prontamente obteve dele esta resposta:
— Comigo não perca tempo porque não tenho dinheiro trocado, nem alimento falsos mendigos.
— Mas eu não lhe pedi nada — respondeu o homem idoso serenamente, com um sorriso que desarmou o Senhor Teotónio e
a sua bazófia de novo-rico.
— Então se não me quer pedir nada, por que motivo está tão perto de mim enquanto eu carrego o meu carro? — perguntou o
Senhor Teotónio entre duas baforadas de charuto que fizeram o homem idoso e magro tossir convulsivamente.
— Estou aqui, meu caro senhor — respondeu ele, já refeito da tosse — para tentar perceber o que as pessoas dão umas às
outras no Natal.
— Com que então — concluiu ironicamente o Senhor Teotónio, grande construtor civil com interesses de norte a sul do País
— temos aqui um observador! Deve ser, certamente, de uma dessas organizações internacionais que nós pagamos com o
nosso dinheiro e que não sabemos bem para que servem.
— Está muito enganado. Mas já agora responda à minha pergunta: o que é que as pessoas dão umas às outras no Natal? —
insistiu o homem pobre, idoso e magro.
— Bem, se quer mesmo saber, eu digo-lhe. Quem tem posses como eu pode comprar uma loja inteira, deixando toda a gente
feliz, a começar nos comerciantes e a acabar nas pessoas que vão receber os presentes. Quem é pobre como você fica a
assistir. Percebeu a diferença?
O homem magro e idoso refletiu uns instantes sobre a resposta seca e sarcástica do Senhor Teotónio e depois respondeu-
lhe com uma nova pergunta:
— Então e o espírito do Natal?
— O que vem a ser isso do espírito do Natal? — quis saber, cheio de curiosidade, o Senhor Teotónio.
— O espírito do Natal — respondeu o homem idoso e magro — é aquilo que nos vai na alma nesta altura do ano e que está
muito para além dos presentes que damos. Para muitas pessoas, o melhor presente pode ser um sorriso, uma carícia ou um
telefonema quando se está só.
— Era só o que me faltava agora — desabafou, enfastiado, o Senhor Teotónio, enquanto arrumava os últimos presentes na
mala do automóvel — ter agora um filósofo, ainda por cima vagabundo, para aqui a debitar sentenças.
O homem magro e idoso afastou-se do carro, mostrando que não queria esmolas nem qualquer outra coisa que lhe pudesse
ser dada pelo Senhor Teotónio, e encaminhou-se para um grupo de crianças que o esperavam.
Quando o Senhor Teotónio passou por eles no carro, ouviu uma voz de criança a dizer:
— Vamos, Espírito do Natal, porque hoje ainda temos muito que fazer.
Dizendo isto, o grupo ergueu-se no ar a esvoaçar com destino incerto, largando um pó luminoso enquanto ganhava altura no
céu cinzento de Dezembro.

Estamos a mudar Portugal (continuado)


Cascata
O objectivo desta, é encontrar um ciclo de uso dos recursos que extraia o máximo valor possível dos mesmos, à medida que
ele progride através dos diversos ciclos de uso.
O diagrama (Fiskel 1996) ilustra o movimento de um recurso através desses ciclos de uso. Por exemplo, na indústria
electrónica pode ser usado um solvente de limpeza que, depois do usado pode ser transferido para uma fase ou operação de
limpeza de metais, onde poderá ser usado várias vezes ou transferido para uma outra fase do ciclo de cascata.
Eventualmente, na sua forma de menor qualidade, pode ainda ser usado como um solvente de tinta. Através dum processo
de recuperação do solvente e, depois da sua fraca qualidade, ele pode então ser novamente usado de volta a um outro
estágio da cascata, uma vez mais num outro ciclo da mesma. No caso do plástico passa-se uma coisa semelhante, ou seja,
depois de usado o plástico pode ser reciclado e transformado em produtos de menor exigência do que os que estiveram na
origem da primeira transformação, como é o caso do PET das garrafas de água, que depois de reciclado e quando já não
pode ser usado para este fim por razões de qualidade, pode ser usado para incorporar fibras têxteis ou outros produtos.
O principal objectivo da utilização dos recursos em cascata são:
- Pensar acerca da função e montagem – reservando a mais elevada qualidade dos recursos para as maiores exigências de
uso;
- Amplificar o uso – aumentar a vida útil dos recursos através do aumento do tempo de utilização ou mudando o declínio da
qualidade dos recursos;
- Ligação – a cada estágio no ciclo dos recursos considerar onde e quando os recursos podem ser ligados a uma segunda
fase do ciclo da cascata e onde seja possível optimizá-los mais (em tempo ou qualidade);
- Sustentabilidade – assegurar que o consumo de recursos não excede a taxa de regeneração dos mesmos.

Ciclo
Uso inicial secundário da
Qualidade
cascata
dos recursos
Uso inicial
Recuperaçã
o Uso
secundário
Uso secundário
Reciclagem
Uso terciário
secundário
Uso terciário

Uso final
Ciclo inicial
da cascata
Uso final

Tempo de utilização
Barreiras à abordagem de cascata:
- Dificuldades para os designers em preverem os recursos subsequentes ao estágio inicial;
- Realizar possíveis ligações entre os diferentes ciclos da cascata, podendo requerer colaboração entre toda uma série de
parceiros (que podem ou não ser vistos como parceiros do design tradicional);
- a confiança e qualidade dos recursos multi-ciclo é difícil de prever;
- no nosso sistema económico corrente existe pequenos incentivos económicos para prosseguir a abordagem em cascata.
Reciclagem
A reciclagem significa a recuperação ou a recolha do material desde os fluxos de resíduos, para que o material seja
reprocessado e re-usado. A reciclagem do material reduz a necessidade do uso de matéria-prima virgem e, por conseguinte
ajuda ambas, ou seja preserva os recursos naturais e poupa energia e, poupa ainda outros recursos que de outra forma
seriam necessários para produzir materiais a partir das fontes naturais (por exemplo, energia, cultivo, produção, transporte,
etc.).
O aquecimento do planeta (ou aquecimento global) pode provocar uma subida do nível da água dos mares, a erosão do
litoral e cheias. Pode causar situações de seca, que criarão problemas a nível do abastecimento de água e fraca produção
agrícola. Pode também ser responsável por condições climáticas extremas, como tempestades e furacões, que causam
danos graves aos edifícios, às estradas e às infraestruturas (comunicações e redes de abastecimento de água e de
eletricidade).
Fim
4. Como começar a Gestão do Ciclo de Vida? (Continuado)
5.6. Coordenação com outros projetos e iniciativas na empresa
Numa empresa com vários departamentos, frequentemente cada um tem os seus próprios projetos. Esta situação pode
conduzir a que se misturem “sinais” e os empregados envolvidos podem queixar-se, levando-os a pensar que são
demasiadas coisas para realizar. Realce o facto de que um projeto, só acaba quando outro projeto novo começar.
Por tudo isto, a gestão deve considerar as ligações entre as diversas iniciativas em curso e sobre a forma de criar sinergias
nos diferentes projetos. As prioridades dos vários projetos devem ser claras para todos os empregados. Para além disso,
será boa ideia se cada departamento tiver o seu próprio projeto ambiental (ver na figura 7) para que a unidade e a ligação
dos diferentes esforços seja visível. A gestão deve assegurar que, desde a fase de planeamento, todos os recursos
necessários estarão disponíveis, para os empregados a todos os níveis, para que os projetos priorizados possam ser
acabados.
Uma boa coordenação de uma qualquer medida ambiental, juntamente com outras medidas, reduz problemas administrativos
e trabalho extra associado com as funções do dia-a-dia, dos vários projetos.
Para as empresas com uma certificação de qualidade e/ou uma certificação de um sistema de gestão ambiental, a versão
das ISO 9000 – 2000, fornece uma boa oportunidade para criar sinergias entre os sistemas de gestão da qualidade orientado
para o cliente e a gestão ambiental orientada para os produtos (ver capítulo 9).
Finalmente, é necessário verificar quais as prioridades e as politicas, procedimentos e instruções para assegurar que elas
refletem uma politica integrada baseada na perspetiva da gestão do ciclo de vida dos produtos. Os documentos internos
devem explicitar quais os departamentos responsáveis e quais as suas tarefas (ver capítulo seguinte).
6. A gestão e o emprego ambiental

A gestão, é responsável pelas medidas ambientais e sua coordenação, baseadas no ciclo de vida,
bem como de outras iniciativas e prioridades na empresa. Isto leva a que seja recomendável e
óbvia a nomeação de um líder ou pessoa chave, na qual assentem as tarefas do dia-a-dia de
coordenação ambiental.
6.1. A gestão tem toda a responsabilidade
A responsabilidade de todas as medidas ambientais, por definição, é do diretor da empresa. Esta responsabilidade torna-se
mais importante quando o objectivo se centra no desenvolvimento e no marketing de produtos amigos do ambiente.
A gestão deve assegurar que todos os funcionários entendem, e levem por diante, as intenções que têm a ver com as
medidas ambientais, não fazendo delas uma mera lista de frases feitas. Numa empresa, a politica ambiental deve ser
relevante e claramente definida, e centrar-se no seguinte:
 Definir os objetivos de longo prazo e o nível de ambição;
 As áreas onde os esforços devem ser direcionados a objetivos concretos;
 A estratégia da empresa para os produtos e serviços deve ter uma perspetiva do ciclo de vida.
Uma politica ambiental orientada para os produtos, deve integrar outras estratégias e planos da empresa, bem como deverá
funcionar como um guia para o trabalho diário. Esta politica ambiental deve ser usada para a comunicação entre a empresa e
os seus parceiros bem como deverá evidenciar o nível de ambição da empresa. Para além disso, poderá ser usada como
suporte nas questões colocadas pelas solicitações feitas aos fornecedores e outros parceiros do negócio.
Os objetivos de longo prazo traçam um rumo e indicam uma direção para os esforços ambientais da empresa. Uma política
ambiental pode ser simultaneamente visionária, com objetivos de longo prazo e, realista através da gestão selecionada dos
objetivos de curto prazo. Uma abordagem passo a passo dá-nos a possibilidade de ser simultaneamente visionários e
realistas. Para além do mais, uma abordagem passo a passo permite, que a experiência e o conhecimento ganho no decurso
do processo, constituam patamares para evoluir para os próximos passos.
A politica ambiental quando posta em ação, significa o envolvimento dos funcionários nas suas tarefas diárias, perseguindo
os objetivos ambientais a que a empresa se propõem.
Exemplos de alguns objetivos e iniciativas em algumas áreas, são os seguintes:
 Químicos – Eliminação e substituição de produtos químicos e materiais que se encontram listados na lista de
substâncias perigosas;
 Transportes – Redução das emissões do O2, nas empresas de transportes em 10%;
 Produto – Desenvolvimento e criação de instruções, com vista ao uso e deposição final ambientalmente segura dos
produtos em fim de vida;
 Reciclagem – Objectivo de reciclagem de 85% dos materiais constituintes dos produtos;
 Consumo dos recursos – reduzir o consumo da água e energia em 8 e 5%, respetivamente.
A seleção das iniciativas ambientais e a sua medição, motivará os empregados e tornará obvio que os esforços para a
melhoria ambiental sejam encarados de forma séria. Portanto será boa ideia se os empregados participarem ativamente
neste processo de seleção.
Uma forma de especificar uma área de intervenção, envolve o estabelecimento dos objetivos ambientais, para cada fase do
ciclo de vida do produto. Isto pode ser conjugado com uma estratégia do produto, na qual a empresa estabeleça
explicitamente as suas implicações ambientais nas várias fases e, por esta via, melhorar-se-á o perfil ambiental do mesmo.
Uma ferramenta que poderá ajudar a identificar as implicações ambientais são a “teia de aranha” ou a “roda estratégica”,
ambas podem ser desenhadas de tal forma que ilustre graficamente as diferenças entre um produto existente e um com um
melhor perfil ambiental (ver capítulo 10, sobre as ferramentas).
A expressão da politica ambiental demonstra na prática, quer nos objetivos concretos quer através de uma estratégia do
produto, que as iniciativas do ambiente levam em conta, de forma séria, a gestão do ciclo de vida e, que a gestão está a
liderar o processo. Por outro lado, a gestão deverá dar sinais de que as iniciativas baseadas no ciclo de vida, exigem
cooperação entre os diferentes departamentos a todos os níveis. Nas empresas de maior dimensão, existe normalmente um
coordenador, que assume a responsabilidade dessa coordenação no dia a dia.
É necessário o empenho entusiástico de todos, desde do operador até ao contabilista,
para que as iniciativas ambientais baseadas no ciclo de vida tenham sucesso.
O coordenador ambiental, funcionará como uma âncora do projeto. O coordenador
ambiental ou a pessoa âncora, com responsabilidades diárias, descobrirá que as tarefas
em curso expandir-se-ão.
Em cooperação com o grupo coordenador, o coordenador do grupo deverá assumir
algumas das seguintes regras:

 Coordenar todas as atividades dos vários departamentos;


 Deve ser fonte de inspiração para assegurar, a motivação e a disponibilidade
de ferramentas simples;
 Motivar e dar a conhecer, tornando visíveis os resultados das medidas
ambientais;
 Deverá ser o embaixador da empresa, com vista à divulgação das medidas ambientais, junto dos parceiros da
cadeia do produto;
 Deve ser a pessoa de contacto, para a divulgação e informação para as autoridades;
 Deve processar os dados durante a avaliação ambiental ou a avaliação do ciclo de vida;
 Organizar / coordenar a recolha e análise da informação do mercado;
 Coligir as sugestões para melhorias ambientais dos departamentos internos e dos parceiros;
 Etc..
Se o coordenador ambiental é um gestor do ambiente, ou um desenhador de produtos ou um comercial, isto em principio, é
irrelevante. O mais importante é que essa pessoa se dedique com entusiasmo aos planos, bem como seja um motivador e
seja capaz de delegar. Para além, disto, a pessoa escolhida deve ser capaz de agir como um coordenador para a empresa
toda. É também possível selecionar no exterior um especialista da área do ambiente, para realizar a coordenação.
As medidas ambientais baseadas no ciclo da vida, requerem também a colaboração de analistas a processadores de dados,
na empresa. Isto é também outro argumento para que a coordenação do grupo ambiental seja feita com alguém externo à
empresa.
(Continua)
Mais umas quantas aplicações das soluções Extruplás
Arranjos exteriores, numa paisagem idílica.
Fonte: Marvão – Casa da Escusa

SERVIÇOS TÉCNICOS
Todas as questões técnicas deverão ser dirigidas para a Extruplás, através de fax (+351) 229 828 733, ou do telem. Nº 964
021 341 ou ainda poderão ser consultadas no nosso site em www.extruplas.com.

Sede: Rua dos Serralheiros – Estrada Marco ;


do Grilo, Nº 6 – Aldeia de Paio Pires – 2840 SEIXAL
Tel.: (+351) 212 104 348 Fax: (+351) 212 101 632
Fábrica: Rua da Serra, 300 - 302 – Folgosa – 4425-390 Maia
Tel.: (+351) 229 828 731 Fax: (+351) 229 828 733
Dep. Comercial (Norte): TLM: 964 021 341 email: carlosalves@extruplas.com
Dep. Comercial (Sul): TLM: 918 605 566 email: geral@extruplas.com
Site na Net: www.extruplas.com

Ajude a fechar o ciclo, colaborando na reciclagem e utilização de plástico, contribuindo para a


sustentabilidade ambiental
♦ 100% Em plástico reciclado ♦ Sem manutenção ♦ 30 anos de durabilidade ♦ 5 anos de garantia ♦ Sem pintura

Você também pode gostar