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Boletim Nº 9/2012

Os polímeros
Esta é uma ligeira introdução ao tema polímeros e, a primeira questão que se coloca a quem se debruça sobre este assunto
é:
Do que é que estamos a falar quando nos referimos aos polímeros?
O que é um polímero e o que não é um polímero?
Normalmente quando utilizamos a palavra polímero, esta está associada ás moléculas cujo peso molecular ou tamanho, está
na ordem dos vários milhares ou mais. Dito isto, até parece simples, não é?

Amostra de um polímero linear feito de átomos “A”

Mas, geralmente temos necessidade de ser um pouco mais especificos de que isto. Na maior parte das vezes que falamos
de polímeros, na verdade o que estamos a falar é de moléculas cujo peso molecular é da ordem das centenas, milhares ou
mesmo milhões de unidades. Normalmente referimo-nos também a polímeros lineares. Um polímero linear, é uma molécula
de polímero na qual os átomos são maisou menos dispostos numa cadeia longa. Esta cadeia é chamada fórmula estrutural.
Normalmente, alguns desses átomos na cadeia, têm também pequenas cadeias de átomos agarrados a eles. Estas
pequenas cadeias são chamadas grupos pendentes. As cadeias de grupos pendentes são muito mais pequenas, do que a
cadeia estrutural. As cadeias pendentes, normalmente têm apenas alguns átomos, mas a cadeia estrutural, normalmente tem
centenas ou milhares de átomos.
Estes átomos “A” formam a
cadeia estrutural

Os átomos “B” são os que compõem os


grupos pendentes

(Continua)

Estamos a mudar Portugal (continuado)


Fatores de eficiência
Numa perspetiva histórica, o interesse na preservação dos recursos, data de 1972, altura em que em Roma se elaborou o
designado “Relatório do Clube de Roma – Limites para o Crescimento”. Este relatório chamava a atenção para os
perigos de uma escalada progressiva, do consumo dos recursos naturais da terra. A revolução industrial levou à criação de
uma plataforma para o desenvolvimento das tecnologias e à expansão no uso dos recursos e o legado desta era, ficou
dramaticamente marcado e influenciado sob a forma como percecionamos e sobre a forma como dispomos desses recursos.
Por exemplo, o efeito da atividade humana ao longo deste último século ou a forma como isso nos conduziu a um aumento
da produção de CO2 exponencial, são elucidativos do mal que temos vindo a fazer.
Os exemplos podem incluir o processamento de recursos naturais em materiais utilizáveis para a extração de emissões de
fumos, derivados do uso cada vez maior de automóveis.

Extrapolação dos
gases de efeito de
estufa em 2050

Hoje

Redução necessária
para estabilizar o clima
O aumento da produção de CO2 tem contribuído para o conhecido problema do aumento do aquecimento global. De forma a
estabilizar o clima na terra, é importante que durante as próximas décadas sejamos obrigados a reduzir o crescimento de
CO2, para valores mais aceitáveis. Felizmente chegou-nos ainda este mês a boa noticia de novas metas impostas para a
redução destas emissões num futuro próximo, bem como da integração neste esforço de países que até aqui estavam a
“olhar para o lado”.
A redução efetiva destas emissões, que conseguirmos impor a nós próprios, dependerá de como formos moderados no uso
dos nossos recursos naturais, nos ciclos de produção e consumo. A título de exemplo, veja-se a figura anterior, para
percebermos o esforço que é necessário fazer para conter esta situação.
Um trabalho internacional levado a cabo para ilustrar a nossa dependência dos recursos da terra, relaciona o nosso
crescimento e dependência com estes mesmos recursos, para a manutenção do atual modelo de vida que temos.
Assim, e porque nunca é demais repeti-lo, é importante conseguir o objectivo de “produzir mais com menos” ou por outras
palavras, reduzir o uso dos recursos e ao mesmo tempo aumentar os “resultados” ou as “saídas” dos recursos que
utilizamos.
“O dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na atmosfera. À medida que crescem, as plantas absorvem dióxido
de carbono, que se combina com a água para formar açúcares simples. Estes transformam-se depois em compostos mais
complexos, que formam a estrutura da planta. A energia necessária a este processo (fotossíntese) provém do sol.”
Rumo à sustentabilidade
O princípio do design eficiente está particularmente ligado ao conceito de sustentabilidade, através de:
 Limites do crescimento – entendendo os limites, quais são e como é que nós utilizamos esses recursos naturais da
terra e, procurando maneiras de reutilizar recursos renováveis (por exemplo a energia do vento ou as ondas), em
oposição ao uso das fontes não renováveis (por exemplo dos combustível fóssil).
 Necessidade de precaução – existe muita incerteza e complexidade associada ao desenvolvimento sustentável. Por
esta razão precisamos de nos comprometermos com um modelo de pensamento que promova o entendimento
destas inter-relações entre produção e natureza. Quanto maior for este entendimento sobre estas inter-relações,
melhor poderemos perceber como é que as nossas ações individuais e coletivas provocam impactos e, em
particular, como é que usamos os recursos que a terra nos dá.
 Necessidades e direitos da gerações futuras – o caminho do desenvolvimento que escolhemos, agora precisa de ser
baseado num pensamento a longo prazo e numa perspetiva de visão alargada. Em particular, temos que considerar
uma mudança nos nossos hábitos de consumo e dos recursos usados, como forma vital de assegurar um futuro às
gerações vindouras e, permitir-lhes a elas os recursos e o potencial para levarem uma vida sustentável.
(Continua)

4. Como começar a Gestão do Ciclo de Vida?

4.1.3. Levantamento – fazer o ponto da situação sobre o conhecimento existente


A maior parte das empresas, têm um elevado nível de conhecimento sobre os impactos ambientais dos seus produtos e
processos disponíveis, que se repercutem, por exemplo, na sua contabilidade ou quando existir, na sua contabilidade
ambiental.
Geralmente, esta informação está patente e disponível em termos de processo de produção, mais do que termos de produto.
O primeiro desafio é o de obter informação relativa aos produtos, em particular. Esta informação, mais tarde, providenciará os
números que serão cruciais para a empresa estabelecer os custos relacionados com os produtos ou séries de produtos.
O desafio seguinte é o de fazer o ponto da situação, sobre o conhecimento e a experiência, ou seja, sobre o “estado da arte”,
recorrendo à literatura e à eventual colaboração dos eventuais parceiros.
Este tipo de levantamento do conhecimento, pode ser simplificado utilizando ou recorrendo a experiência de outras empresas
ou parceiros que tenham já passado pela mesma fase, ou ainda recorrendo a associações empresariais, autoridades,
instituições cientificas, etc., assegurando-se que a informação obtida resulta, pelo menos, de três áreas (ver capítulo 9 e
tabela a seguir).
Tabela 1
Sobre o levantamento:
A. Impactos ambientais
Fases do ciclo de vida – onde situam os impactos ambientais mais significativos?
Tecnologia – existe nova tecnologia disponível, ou a ser desenvolvida que pode reduzir os impactos ambientais?
B. Mercado/condições comerciais
Oferta – quais são as características atuais do perfil ambiental dos produtos?
Procura – quais são as principais exigências dos clientes e consumidores em termos de preocupações ambientais
relativamente ao produto?
Valor – quais as vantagens que se podem conseguir, adicionando características ambientais à qualidade e ao produto?
C. Parceiros
A cadeia do produto – os fornecedores, clientes e outros estão interessados em colaborar nas iniciativas ambientais?
Autoridades – quais são as exigências legais feitas pelas autoridades, no presente e no futuro?
No sector – que medidas ambientais estão a ser levadas a cabo pela concorrência ou por outros envolvidos na cadeia de
fornecimento?
Rede de conhecimento – que tipo de informação, podem os consultores, universidades, etc., fornecer?
Baseado no nível de ambição, a empresa deve limitar a informação recolhida, à informação que é necessária e prática. As
empresas que considerem demasiados aspetos ou situações potenciais, durante a fase de recolha dos dados, arriscam-se a
ficar atoladas em informação e isto pode levar à morte do projeto.
Não devemos esquecer que tanto se pode morrer de fome como de fartura. Para orientar o desenvolvimento de um produto
ecológico, isto pode ser conseguido através de seis ou sete conversas telefónicas com os parceiros, obtendo dessa forma
alguns apontamentos importantes e suficientes para obter uma primeira, aproximação ao objectivo. Esta aproximação,
providenciará informação que pode ser detalhada e organizada mais tarde, servindo para orientar a recolha de novos dados e
a investigação, com vista a atingir o nível de ambição pretendido ou para responder a novas solicitações.

Figura 6 – Priorização dos esforços


4.1.4. Selecione uma área onde os efeitos possam ser rápidos, determine o plano os objetivos e faça um plano de
ação
As respostas construtivas às questões colocadas em baixo, fornecem a base para atingir os objetivos perseguidos das
melhorias ambientais de uma qualquer área. Em alguns casos, os problemas ambientais identificados pela empresa, podem
ser resolvidos por outros esforços, por exemplo, por uma nova tecnologia que está agora disponível ou por um fornecedor
que está a eliminar as substâncias perigosas do seu processo.
Baseado no conhecimento e na situação atual, uma empresa deve decidir qual a área a priorizar, com vista a lançar um
programa de melhorias ambientais. Esta decisão pode ser baseada nas três seguintes questões:
Onde se situam os maiores problemas ambientais, nos produtos ou no ciclo de vida? (relevância)
Onde é que é possível conseguir melhorias ambientais? (potencial)
Onde é que a empresa pode fazer a diferença? (Influência)
Uma qualquer empresa pode, na abordagem destas questões, durante o planeamento da implementação de medidas
baseadas nas iniciativas ambientais do ciclo de vida, considerar as questões “relevantes” e as “potenciais”, no contexto
dessas iniciativas e, desenvolver um modelo de priorização conforme o descrito na figura em acima.
Uma empresa pode ter vários objetivos, em termos de problemas ambientais, devendo ser escolhidas várias áreas,
envolvendo vários departamentos da empresa, por exemplo, as compras, a logística, etc., para que estes tenham
oportunidade de contribuir para a minimização dos impactos ambientais dos seus produtos.
Os objetivos concretos e o plano de ação, devem ser definidos para cada área nomeando quem é responsável por fazer o
quê e quando. Um plano de ação é uma boa ferramenta para explicitar o estado do plano face aos objetivos traçados,
delegando as responsabilidades e estabelecendo as linhas mestras da ação, para que as circunstâncias que rodeiam as
medidas ambientais sejam claras, quer para a gestão quer para os colaboradores.
(Continua)

Exemplos de aplicações
São vários os exemplos de aplicações em todos os contextos mas, desta vez queremos deixar-vos com uma amostra daquilo
que é possível fazer em termos de decoração de espaços, com recurso aos nossos produtos.

SERVIÇOS TÉCNICOS
Todas as questões técnicas deverão ser dirigidas para a Extruplás, através de fax (+351) 229 828 733, ou do telem. Nº 964
021 341 ou ainda poderão ser consultadas no nosso site em www.extruplas.com.

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