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Desde o período colonial, o uso dos recursos naturais é realizado por normas e instituições que
reforçam o papel do Estado como mandatário, de modo que a evolução da política ambiental
brasileira esteve, por muito tempo, marcada por uma perspectiva utilitarista em relação aos
recursos naturais. O entendimento dessas relações permite compreender o passado e presente, as
interações entre governo, sociedade e meio ambiente, levando a reflexão para promover práticas
ambientais sustentáveis.
➔ Veja como diferentes pensadores abordam em suas obras, as relações entre ocupação do
território brasileiro, o desenvolvimento econômico e o meio ambiente ao longo do
tempo.
Na primeira fase da ocupação o processo brutal de destruição do ambiente foi devastador. Para a
instalação de novas culturas nada de novo se realizara que a queimada, levando ao rápido do
esgotamento do solo, cujo empobrecimento ia se alargando.
Para se tornar afinal definitivo. A mata, sempre escolhida pelas propriedades naturais do seu
solo, e que antes cobria densamente a maior parte de áreas ocupadas pela colonização,
desaparecia rapidamente devorada pelo fogo”.(PRADO JR., 1994).
Caio Prado Júnior promove uma reflexão da economia no período colonial, que estabeleceu
as bases para a formação do Brasil contemporâneo. Entre os séculos XVI e XVIII, a
produção de açúcar movimentava as economias de Brasil e Portugal, já que o produto tinha
um alto valor no mercado internacional. Para obter o lucro almejado, o negócio colonial
açucareiro e a exploração do território estruturavam-se a partir de dois elementos essenciais:
a monocultura e a grande propriedade.
Na visão de Warren Dean, a exploração de minérios provocou um impacto direto na
devastação da Mata Atlântica e, ao tratar das relações entre homem e meio ambiente,
defende que a destruição dos recursos naturais está diretamente ligada ao processo de
ocupação e disputa pelo território, iniciado no período colonial, intensificando-se no século
XIX com o advento do café.
1 - (ENEM 2016) “Os primeiros críticos ambientais brasileiros não elogiavam a beleza e a
grandeza do meio natural brasileiro, mas sim criticavam a sua destruição e a
interpretavam como um atraso, ignorância e falta de cuidado”.
Qual era a visão dos críticos ambientais brasileiros sobre o meio natural?
A. Ferramenta essencial para o avanço da nação.
B. Privilégios para o desenvolvimento industrial.
C. Valorização da terra como mercadoria.
D. Espaço geográfico limitado para promover a urbanização.
E. Dificuldades climáticas para a produção de alimentos.
3 – De acordo com o texto “Natureza a serviço do Rei”, qual era o modo de operação do
sistema colonial português?
A. Atender as necessidades apenas de Portugal, já que país dominava o território brasileiro.
B. Fortalecer a economia para o desenvolvimento da colônia portuguesa.
C. Os recursos naturais estão a disposição do ser humano, não havendo preocupação com
as consequências ambientais.
D. Valorizar a terra como mercadoria, evitando a sua devastação.
E. Promover a rápida ocupação da colônia visando a sua preservação ambiental.
4 – Nas primeiras décadas de ocupação, o método mais eficaz para preparar o solo para o
plantio era:
A) A criação de gado D) O desmatamento controlado
B) A queimada E) O desenvolvimento sustentável
C) O corte das árvores de grande porte
7 – Passada a euforia pela assinatura da Lei Áurea em 1888 logo percebeu se que
A) Os ex escravos agora tinham apoio para viver sua liberdade.
B) A lei não mostrou se atrativa para eles, uma vez que a maioria decidiu permanecer nas
fazendas.
C) Não houve uma política de inclusão social, deixando os negros a própria sorte.
D) Os fazendeiros contrataram a maioria dos ex escravos, gerando emprego e renda para
eles e suas famílias.
E) Só houve racismo no período da escravidão; depois de livres os negros não enfrentaram
mais este problema.
Boa prova!