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Etapa Ensino Médio

História

Desenvolvimento
econômico e questões
ambientais no Brasil em
diferentes temporalidades
2a SÉRIE
Aula 10 – 3º bimestre
Conteúdo Objetivo
• Práticas econômicas, • Analisar e discutir as
culturais e políticas dos perspectivas utilitaristas de
impactos econômicos e práticas econômicas em
socioambientais, tendo relação aos recursos naturais
em vista os processos nos usos e nas ocupações dos
históricos de uso e espaços no Brasil.
ocupação do espaço.
Para começar
• Na sua opinião, o que pode acontecer
no planeta se o modelo de
desenvolvimento de nossa espécie não
considerar os danos causados em
médio e longo prazo?
• Qual seria a responsabilidade do poder
político, econômico e dos indivíduos
em relação à preservação ambiental? https://www.youtube.com/watch?v=ZnuUlWA0I24

• Antropoceno: anthropo (“humano”) e ceno (“novo”) –


segundo pesquisadores, designa a era geológica marcada pela
ação humana, que tem transformado os sistemas naturais.
Foco no conteúdo
Como foram as políticas ambientais do
Estado brasileiro ao longo do tempo?
Desde o período colonial, o uso dos recursos naturais vem sendo
realizado por meio de normas e instituições que reforçam o papel do
Estado como mandatário, de modo que a evolução da política ambiental
brasileira esteve, por muito tempo, marcada por uma perspectiva
utilitarista em relação aos recursos naturais. O entendimento dessas
relações permitirá o estabelecimento de relações entre passado e
presente, tendo em vista a complexidade das interações entre governo,
sociedade e meio ambiente, de modo a refletir a respeito da
necessidade de promover práticas ambientais sustentáveis.
Foco no conteúdo
Como foram as políticas ambientais do
Estado brasileiro ao longo do tempo?
• Veja como diferentes historiadores e pesquisadores abordam (ou
abordaram) em suas obras as relações entre ocupação do território
brasileiro, desenvolvimento econômico e meio ambiente ao longo de
diferentes temporalidades.
Foco no conteúdo
A natureza a serviço do rei
Maria Isabel de Siqueira
"A conquista e a colonização da América portuguesa como resultado da
expansão marítima do século XV e XVI reforçou a ideia de que a natureza
existia a serviço do homem. A compreensão desta premissa está
relacionada a alguns dos documentos que legitimaram, nas viagens dos
descobrimentos, o domínio/posse dos lugares e a submissão das pessoas.
Estamos nos referindo às bulas papais (Dum diversas, de 18/6/1452;
Romanus Pontifex, de 08/01/1455 e Inter Coetera, de 13/03/1456), que
autorizavam as iniciativas reais na corrida pela expansão marítima e
comercial e ‘refletem a atitude e as aspirações do rei, ou dos que fizeram
a petição ao papado em nome deles’ corroborando o espírito da ‘Era dos
Descobrimentos’.
Foco no conteúdo
[...] Diante disto, Portugal teve
sancionada uma atitude dominadora
em relação a tudo o que a terra
conquistada – a América Portuguesa –
lhe oferecia, inclusive suas riquezas
naturais. [...]
Encontrar e explorar as riquezas
naturais fazia parte do interesse
português no atendimento das
demandas deixadas pela escassez do O mapa com o título “Terra Brasilis”
ouro e da prata na Europa, a partir do é de autoria do cartógrafo
português Lopo Homem, auxiliado
século XV, estimulando as descobertas por Pedro e Jorge Reinel, e foi feito
oceânicas. no ano de 1519
Foco no conteúdo
Os relatos dos cronistas e conquistadores, da época, evidenciavam as
riquezas das terras brasileiras, como as extensas florestas de madeira
que cobriam uma área de vegetação ocupando, praticamente, todo
litoral que ia do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Norte, adentrando
um pouco o território, além de outros recursos naturais como o
algodão, a pimenta e as penas dos animais. Garantir a posse da área e
o uso ‘exclusivo’ sobre os recursos naturais foi o objetivo dos
portugueses. A estratégia utilizada foi o controle legal da exploração.
[...] ‘a legislação colonial procura disciplinar as relações concretas,
políticas e, sobretudo, econômicas’ e, para se definir o sentido da
colonização europeia no Antigo Regime deve-se ter em conta ‘a
importância das normas legais, pois nelas se cristaliza os objetivos da
empresa colonizadora, aquilo que se visava com a colonização’.
Foco no conteúdo
Portanto, legislar especificamente para determinada riqueza natural
representou uma atitude voltada para o reforço dos aspectos da
dominação/exploração e o mapeamento dos recursos naturais, nesses
dispositivos, nos proporciona a visão da dimensão da natureza a
serviço do Rei.” (SIQUEIRA, 2009)
Foco no conteúdo
A monocultura e a grande propriedade
Caio Prado Júnior
"A grande propriedade será acompanhada no Brasil pela monocultura;
os dois elementos são correlatos e derivam das mesmas causas. A
agricultura tropical tem por objetivo único a produção de certos gêneros
de grande valor comercial, e por isso altamente lucrativos. Não é com
outro fim que se *enceta, e não fossem tais as perspectivas,
certamente não seria tentada ou logo pereceria. É fatal portanto que
todos os esforços sejam canalizados para aquela produção; mesmo
porque o sistema da grande propriedade trabalhada por mão de obra
inferior, como é a regra nos trópicos, e será o caso no Brasil, não pode
ser empregada numa exploração diversificada e de alto nível técnico.
*Encetar: estrear, principiar, começar, debuta, inaugurar, iniciar.
Foco no conteúdo
O desenvolvimento da agricultura no período que temos em vista,
embora bastante considerável, é muito mais quantitativo que
qualitativo.
Daí sua precariedade, e salvo
em casos excepcionais, sua
curta duração. No terreno do
aperfeiçoamento técnico, o
progresso da agricultura
brasileira é naquele período
praticamente nulo.”
Engenho de Itamaracá, de Frans Post. [Detalhe do mapa – adaptado].
Brasiliae Geographica et Hidrographica. Georg Marcgraf, 1643
Foco no conteúdo
Continuava em princípios do século XIX, e mais ou menos, nas
mesmas condições continuará ainda por muito tempo, com os
mesmos processos que datavam do início da colonização.
Processos bárbaros, destrutivos, explicáveis e mesmo
insubstituíveis na primeira fase da ocupação; mas que começavam
já, pela insistência neles, a fazerem sentir seus efeitos
devastadores.
Foco no conteúdo
Para a instalação de novas culturas nada de novo se realizara que o
processo brutal e primitivo da ‘queimada’; para o problema do
esgotamento do solo, outra solução não se descobrira ainda que o
abandono puro e simples do local por anos e anos consecutivos, com
prazos cada vez mais espaçados que o empobrecimento gradual do
solo ia alargando.
Para se tornar afinal definitivo. A mata, sempre escolhida pelas
propriedades naturais do seu solo, e que dantes cobria densamente a
maior parte de áreas ocupadas pela colonização, desaparecia
rapidamente devorada pelo fogo.” (PRADO JR., 1994)
Foco no conteúdo
A ferro e fogo: a história da devastação da
Mata Atlântica brasileira
Warren Dean
“Pode-se estimar aproximadamente a área devastada pela prospecção
de ouro e diamante. Modernos levantamentos na região sugerem que
os mineiros obtinham talvez um grama de ouro a partir de um metro
cúbico de material contendo ouro e ganga e que esta camada tinha,
em média, cinquenta metros de profundidade. Dessa forma, o volume
total de ouro obtido durante o século XVIII teria revirado quatro mil
km2 da região da Mata Atlântica.
Foco no conteúdo
Isso sugere a destruição de cerca de 20% da
faixa aurífera que se estendia por 450
quilômetros entre Diamantina e Lavras, em
uma faixa de largura variável, a cerca de
trinta quilômetros a leste da linha da crista
do maciço e cerca de quinze quilômetros a
oeste. As lavras nessa zona teriam se
concentrado ao longo dos leitos dos riachos,
causando danos, portanto, principalmente às
associações de plantas higrófilas – isto é, que
buscam umidade.” (DEAN, 1996)
Lavagem do minério de ouro perto da montanha de
Itacolomi, Johann Moritz Rugendas, aquarela/1835
Foco no conteúdo
A economia cafeeira
Boris Fausto
“Para implementar uma fazenda de café, o fazendeiro tinha de fazer
investimentos significativos, que incluíam a derrubada da mata, o
preparo da terra, o plantio, as instalações e a compra de escravos.
Além disso, se o cafeeiro é uma planta perene – ou seja, o plantio não
deve ser renovado a curto prazo – as primeiras colheitas só ocorrem
após quatro anos. Ao que tudo indica, no começo, os recursos para se
implantar uma fazenda se originaram, principalmente, da poupança
obtida com a grande expansão do comércio, após a vinda de Dom
João VI para o Brasil. Com o tempo, os lucros da própria cafeicultura
e, a partir de 1850, os capitais liberados pela extinção do tráfico de
escravos tornaram-se fontes de investimento.
Foco no conteúdo
Durante quase todo o período monárquico,
o cultivo do café foi feito com o emprego de
técnicas bastante simples. Algumas dessas
técnicas de uso do solo, ou em certos
aspectos, de depredação do solo, existem
até hoje. A produção era extensiva, isto é,
não havia interesse ou preocupação com a
Escravizados em uma
produtividade da terra. Esgotado o solo,
plantação de café por
pela ausência de adubos e outros cuidados, volta de 1882. Fotografia
estendia-se o cultivo a novas áreas, ficando de Marc Ferrez
a antiga em abandono, ou destinada a roças
de alimentos.” (FAUSTO, 2010)
Na prática
Em duplas, a partir da leitura e da explicação de seu
professor acerca dos textos historiográficos, reflitam
sobre o que é possível concluir a respeito da
ocupação do território brasileiro e sua relação
com o meio ambiente. Registrem suas conclusões!

Abordar:
• as perspectivas dos historiadores em relação à exploração
econômica europeia no Brasil;
• as principais transformações espaciais provocadas por
esse modelo de exploração.
Na prática Correção
O texto “A natureza a serviço do rei” revela os principais
aspectos da empresa colonial na América portuguesa,
ressaltando a noção de que os recursos naturais estariam à
disposição do homem, já que explorar essas riquezas fazia
parte do interesse português para atender às demandas
ocasionadas pela escassez de ouro e prata na Europa,
especialmente a partir do século XV. Esse debate é trazido à
tona de forma a relacioná-lo com o histórico de ocupação e
exploração do território brasileiro, bem como com os
impactos ambientais provocados por sua ocupação.
Na prática Correção
Caio Prado Júnior promove uma reflexão
concernente aos principais aspectos do período
colonial que teriam estabelecido as bases para
a formação do Brasil contemporâneo. Entre os
séculos XVI e XVIII, a produção de açúcar
orientou os rumos da economia brasileira e Caio Prado Júnior
portuguesa, já que o produto da cana-de-açúcar em 1978.
apresentava um alto valor no mercado Arquivo IEB-USP
internacional. Para obter o lucro almejado, o
autor destaca que a empresa colonial açucareira
e a exploração do território estruturavam-se a
partir de dois elementos essenciais: a
monocultura e a grande propriedade.
Na prática Correção
Desse modo, o desenvolvimento da agricultura apresentava
um forte caráter quantitativo, buscando obter o maior lucro
possível, baseando-se, portanto, em processos destrutivos
que promoveram impactos ambientais devastadores, como o
esgotamento do solo e a diminuição de áreas naturais. Com a
concorrência da produção nas Antilhas e a descoberta do
ouro na região de Minas Gerais, no século XVII, a economia
açucareira entrou em crise, de modo que as minas brasileiras
passaram a ser vistas como possibilidade de recuperação
econômica para Portugal. A queda no mercado do açúcar
proporcionou o desenvolvimento, não apenas da extração de
ouro e diamante, mas também da pecuária, que passou a ser
o principal fator de ocupação da Amazônia naquele contexto.
Na prática Correção
Na perspectiva de Warren Dean, a exploração
de minérios provocou um impacto direto na
devastação da Mata Atlântica e, ao tratar das
relações entre homem e meio ambiente,
defende que a destruição dos recursos
naturais está diretamente ligada ao processo
de ocupação e disputa pelo território, iniciado
no período colonial, intensificando-se no
século XIX com o advento do café.

Warren Dean (1932-1994) foi professor de história na Universidade de Nova


York. Morreu em 1994, em um trágico acidente em Santiago do Chile, logo
após concluir a obra “A ferro e fogo”, sobre a Mata Atlântica brasileira
Na prática Correção
Por fim, ponto de vista semelhante pode ser
observado no excerto de texto de Boris Fausto,
quando o autor explicita de que maneira ocorria o Boris Fausto
cultivo do café, salientando, como já fazia Caio Prado (1930-2023)
Júnior, o caráter rudimentar das técnicas utilizadas,
voltadas sempre para uma produção extensiva, sem
interesse em manter a produtividade da terra.
Conclusão: diante das reflexões acerca dos textos e dos diferentes
contextos analisados, conclui-se que os recursos naturais eram
entendidos como propriedade da Coroa e que toda a organização
administrativa visava à efetivação da exploração e ocupação do
território. As ações, portanto, asseguraram a colonização
portuguesa e seus meios de produção predatórios.
Aplicando
(ENEM 2016) “A linhagem dos primeiros críticos ambientais brasileiros
não praticou o elogio laudatório da beleza e da grandeza do meio natural
brasileiro. O meio natural foi elogiado por sua riqueza e potencial
econômico, sendo sua destruição interpretada como um signo de atraso,
ignorância e falta de cuidado”.
PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil
escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).
Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros dos séculos
XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de regra, eles viam o meio natural
como:
a) ferramenta essencial para o avanço da nação.
b) dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
c) paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
d) limitação topográfica para a promoção da urbanização.
e) obstáculo climático para o estabelecimento da civilização.
Aplicando
(ENEM 2016) “A linhagem dos primeiros críticos ambientais brasileiros
não praticou o elogio laudatório da beleza e da grandeza do meio natural
brasileiro. O meio natural foi elogiado por sua riqueza e potencial
econômico, sendo sua destruição interpretada como um signo de atraso,
ignorância e falta de cuidado”.
PÁDUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil
escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Zahar, 2002 (adaptado).
Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros dos séculos
XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de regra, eles viam o meio natural
como:
a) ferramenta essencial para o avanço da nação.
b) dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
c) paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
d) limitação topográfica para a promoção da urbanização.
e) obstáculo climático para o estabelecimento da civilização.
O que aprendemos hoje?

• Analisamos e discutimos as perspectivas utilitaristas das


práticas econômicas em relação aos recursos naturais
nos usos e nas ocupações dos espaços no Brasil.
Tarefa SP
Localizador: 98547

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


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4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slides 5 a 7 – SIQUEIRA, Maria Isabel de. A natureza a serviço do rei: a
exploração das riquezas naturais na América portuguesa. In: SIMPÓSIO NACIONAL
DE HISTÓRIA, 25, Fortaleza, 2009, p. 2-4. Anais […]. Fortaleza: Anpuh, 2009.
Disponível em: https://cutt.ly/GwyPzmhy. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slides 8 a 10 – PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo:
Brasiliense, 1994. p. 87.
Slides 11 e 12 – DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história da devastação da
Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 114-115.
Slides 13 e 14 – FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2010. p.
187.
Slides 21 e 22 – INEP. ENEM 2016. Disponível em: https://cutt.ly/rwyBT1M1.
Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 24 – LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão
da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Ailton Krenak e a ideia do antropoceno. Disponível em:
https://cutt.ly/vwyC6jrL. Acesso em: 29 jun. 2023.
Slide 7 – “Terra Brasilis” (1519). Mapa por Pedro Reinel e Lopo Homem, Atlas
Miller, Biblioteca Nacional de Paris (Exploração do pau-brasil). Disponível em:
https://cutt.ly/4wyPvIeq. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 11 – Engenho de Itamaracá, de Frans Post. Detalhe do mapa [adaptado].
Brasiliae Geographica et Hidrographica. Georg Marcgraf, 1643. Disponível em:
https://cutt.ly/ywyPNUWr. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 15 – Lavagem do minério de ouro perto da montanha de Itacolomi, Johann
Moritz Rugendas, aquarela/1835. Disponível em: https://cutt.ly/hwyARsEu. Acesso
em: 28 jun. 2023.
Slide 17 – Escravizados em uma plantação de café por volta de 1882. Fotografia de
Marc Ferrez. Disponível em: https://cutt.ly/kwyATp6Z. Acesso em: 28 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 20 – Caio Prado Júnior em 1978. Arquivo IEB-USP. Disponível em:
https://cutt.ly/IwyFem5q. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 22 – Fotografia de Warren Dean (1932-1994). Disponível em:
https://cutt.ly/IwyDbgJO. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 23 – Boris Fausto em foto de dezembro de 2006. Foto: Vidal
Cavalcante/Estadão Conteúdo. Disponível em: https://cutt.ly/dwyFwNRK. Acesso
em: 28 jun. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a
partir do Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 23
jun. 2023.
Material
Digital

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