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História
Desenvolvimento
econômico e questões
ambientais no Brasil em
diferentes temporalidades
2a SÉRIE
Aula 10 – 3º bimestre
Conteúdo Objetivo
• Práticas econômicas, • Analisar e discutir as
culturais e políticas dos perspectivas utilitaristas de
impactos econômicos e práticas econômicas em
socioambientais, tendo relação aos recursos naturais
em vista os processos nos usos e nas ocupações dos
históricos de uso e espaços no Brasil.
ocupação do espaço.
Para começar
• Na sua opinião, o que pode acontecer
no planeta se o modelo de
desenvolvimento de nossa espécie não
considerar os danos causados em
médio e longo prazo?
• Qual seria a responsabilidade do poder
político, econômico e dos indivíduos
em relação à preservação ambiental? https://www.youtube.com/watch?v=ZnuUlWA0I24
Abordar:
• as perspectivas dos historiadores em relação à exploração
econômica europeia no Brasil;
• as principais transformações espaciais provocadas por
esse modelo de exploração.
Na prática Correção
O texto “A natureza a serviço do rei” revela os principais
aspectos da empresa colonial na América portuguesa,
ressaltando a noção de que os recursos naturais estariam à
disposição do homem, já que explorar essas riquezas fazia
parte do interesse português para atender às demandas
ocasionadas pela escassez de ouro e prata na Europa,
especialmente a partir do século XV. Esse debate é trazido à
tona de forma a relacioná-lo com o histórico de ocupação e
exploração do território brasileiro, bem como com os
impactos ambientais provocados por sua ocupação.
Na prática Correção
Caio Prado Júnior promove uma reflexão
concernente aos principais aspectos do período
colonial que teriam estabelecido as bases para
a formação do Brasil contemporâneo. Entre os
séculos XVI e XVIII, a produção de açúcar
orientou os rumos da economia brasileira e Caio Prado Júnior
portuguesa, já que o produto da cana-de-açúcar em 1978.
apresentava um alto valor no mercado Arquivo IEB-USP
internacional. Para obter o lucro almejado, o
autor destaca que a empresa colonial açucareira
e a exploração do território estruturavam-se a
partir de dois elementos essenciais: a
monocultura e a grande propriedade.
Na prática Correção
Desse modo, o desenvolvimento da agricultura apresentava
um forte caráter quantitativo, buscando obter o maior lucro
possível, baseando-se, portanto, em processos destrutivos
que promoveram impactos ambientais devastadores, como o
esgotamento do solo e a diminuição de áreas naturais. Com a
concorrência da produção nas Antilhas e a descoberta do
ouro na região de Minas Gerais, no século XVII, a economia
açucareira entrou em crise, de modo que as minas brasileiras
passaram a ser vistas como possibilidade de recuperação
econômica para Portugal. A queda no mercado do açúcar
proporcionou o desenvolvimento, não apenas da extração de
ouro e diamante, mas também da pecuária, que passou a ser
o principal fator de ocupação da Amazônia naquele contexto.
Na prática Correção
Na perspectiva de Warren Dean, a exploração
de minérios provocou um impacto direto na
devastação da Mata Atlântica e, ao tratar das
relações entre homem e meio ambiente,
defende que a destruição dos recursos
naturais está diretamente ligada ao processo
de ocupação e disputa pelo território, iniciado
no período colonial, intensificando-se no
século XIX com o advento do café.
Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slides 5 a 7 – SIQUEIRA, Maria Isabel de. A natureza a serviço do rei: a
exploração das riquezas naturais na América portuguesa. In: SIMPÓSIO NACIONAL
DE HISTÓRIA, 25, Fortaleza, 2009, p. 2-4. Anais […]. Fortaleza: Anpuh, 2009.
Disponível em: https://cutt.ly/GwyPzmhy. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slides 8 a 10 – PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo:
Brasiliense, 1994. p. 87.
Slides 11 e 12 – DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história da devastação da
Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 114-115.
Slides 13 e 14 – FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2010. p.
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Slides 21 e 22 – INEP. ENEM 2016. Disponível em: https://cutt.ly/rwyBT1M1.
Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 24 – LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão
da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Ailton Krenak e a ideia do antropoceno. Disponível em:
https://cutt.ly/vwyC6jrL. Acesso em: 29 jun. 2023.
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Miller, Biblioteca Nacional de Paris (Exploração do pau-brasil). Disponível em:
https://cutt.ly/4wyPvIeq. Acesso em: 28 jun. 2023.
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Brasiliae Geographica et Hidrographica. Georg Marcgraf, 1643. Disponível em:
https://cutt.ly/ywyPNUWr. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 15 – Lavagem do minério de ouro perto da montanha de Itacolomi, Johann
Moritz Rugendas, aquarela/1835. Disponível em: https://cutt.ly/hwyARsEu. Acesso
em: 28 jun. 2023.
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Marc Ferrez. Disponível em: https://cutt.ly/kwyATp6Z. Acesso em: 28 jun. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 20 – Caio Prado Júnior em 1978. Arquivo IEB-USP. Disponível em:
https://cutt.ly/IwyFem5q. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 22 – Fotografia de Warren Dean (1932-1994). Disponível em:
https://cutt.ly/IwyDbgJO. Acesso em: 28 jun. 2023.
Slide 23 – Boris Fausto em foto de dezembro de 2006. Foto: Vidal
Cavalcante/Estadão Conteúdo. Disponível em: https://cutt.ly/dwyFwNRK. Acesso
em: 28 jun. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a
partir do Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 23
jun. 2023.
Material
Digital