O vidro era considerado um artigo de luxo no passado. É um material amorfo formado por átomos de silício e oxigênio ligados em uma rede tridimensional desordenada. Diferentemente de outros materiais, o vidro não derrete completamente, mas sim amolece gradualmente quando aquecido.
O vidro era considerado um artigo de luxo no passado. É um material amorfo formado por átomos de silício e oxigênio ligados em uma rede tridimensional desordenada. Diferentemente de outros materiais, o vidro não derrete completamente, mas sim amolece gradualmente quando aquecido.
O vidro era considerado um artigo de luxo no passado. É um material amorfo formado por átomos de silício e oxigênio ligados em uma rede tridimensional desordenada. Diferentemente de outros materiais, o vidro não derrete completamente, mas sim amolece gradualmente quando aquecido.
O vidro era considerado um artigo de luxo e, quem detinha o conhecimento de manuseá-lo,
era vigiado e proibido de sair da cidade em que morava, para que não compartilhasse com ninguém como era realizada a fabricação deste material e as possíveis aplicações dele. O vidro é um sólido não cristalino e amorfo, ou seja, ele é caracterizado por apresentar uma estrutura desordenada, onde os átomos constituintes nele estão dispostos tridimensionalmente de forma aleatória, não contendo uma estrutura ordenada a longa distância. Os vidros silicatos são os mais comuns. Eles são formados por um átomo de Silício (Si) ligado a quatro átomos de Oxigênio (O) e se dispõe espacialmente em um formato tetraédrico, que quando ligado com outros tetraedros de sílica, formam uma rede tridimensional. Do ponto de vista físico, o vidro pode ser definido como um líquido sub-resfriado, rígido, sem um ponto de fusão definido e com uma viscosidade elevada. Diferente de outros materiais, o vidro não passa subitamente do estado sólido para o líquido, já que ao invés de se fundir totalmente, o material apenas passa por um amolecimento gradativo e uma diminuição da sua viscosidade, de acordo com o acréscimo da temperatura. Logo, essa classe de materiais não apresenta um ponto de fusão específico, mas sim contêm uma região no seu aquecimento que todas as suas propriedades se modificam, conhecida como transição vítrea, explicitada na figura abaixo. Antes da Temperatura de transição vítrea TG (do inglês Glass Transition), o movimento translacional dos átomos constituintes no material respeita uma escala de tempo humana muito lenta, fazendo com que não haja nessa região de temperatura a cristalização do vidro, mesmo que o aquecimento seja realizado em longos períodos, sendo assim a estrutura nessa região se encontra “congelada”. Após a TG, os átomos que compõe o material têm um grau de liberdade de realizarem movimento e se transladarem, podendo ocorrer à cristalização do vidro, variando o tempo necessário segundo o tipo ou composição do vidro utilizado.
Substâncias utilizadas na fabricação do vidro:
* Sílica ou óxido de silício (SiO2): É o principal componente que forma o vidro e nada mais é do que areia. Sua quantidade percentual na fórmula do vidro chega a, aproximadamente, 70%; * Óxido de cálcio (CaO): É utilizado na composição do vidro para dificultar a cristalização da sílica, pois ele não permite que os átomos do óxido de silício reorganizem-se corretamente em cristais de areia; * Carbonato de sódio (Na2CO3) ou Óxido de sódio (Na2O): Utilizado para remover toda e qualquer bolha de ar durante o processo de fabricação do vidro, além de contribuir para uma boa dureza e rigidez. Facilita também a fusão da sílica; * Alumina ou óxido de alumínio(Al2O3): Está na composição do vidro para conferir maior resistência a choques mecânicos; * Óxido de magnésio (MgO): Proporciona a capacidade de suportar mudanças bruscas na temperatura.