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TREINAMENTO

DE
CAPACITAÇÃO TÉCNICA

SISTEMA DE
DESIDRATAÇÃO VIA
PENEIRA MOLECULAR

USINA
SÃO MARTINHO
Pradópolis - SP, Março de 2015
PENEIRA MOLECULAR

TÓPICOS

- Conhecendo a Peneira Molecular


- Funcionamento do Sistema de Desidratação por
Peneira Molecular
- Equipamentos da Peneira Molecular
- Recomendações para Operação da Peneira Molecular
- Cuidados com a Preservação da Peneira Molecular
- Cuidados com a Proteção Pessoal e Primeiros
Socorros
- Segurança Pessoal e Operacional
PENEIRA MOLECULAR

CONHECENDO A
PENEIRA MOLECULAR

SIDPEM G6
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO

Zeólito: do grego zein (que ferve) + litos (pedra).

São minerais naturais formados há milhões de anos, e surgiram pela


alteração de cinzas vulcânicas em meios aquosos.

Os zeólitos naturais foram descobertos por um mineralogista sueco


chamado Axel Fredrik Cronstedt em 1756.

Até recentemente já eram conhecidos mais de 40 zeólitos naturais e


mais de 170 zeólitos artificiais.
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular


Primeira Peneira Molecular (ou Zeólito Sintético) foi sintetizada em
laboratório em 1932 por McBain.

As primeiras utilizações de Peneiras Moleculares foram para secagem de ar


para câmaras frias.

DEFINIÇÃO: Adsorvente comercial sintético de estrutura cristalina similar


ao zeólito natural e com aparência de uma argila porosa. Formado por
cristais com cavidades uniformes interconectadas por estreitas aberturas
também uniformes chamadas poros.

Poro e Cavidade do Cristal


PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular – TIPO “A”

CRISTAL DA ESTRUTURA “4A”

TETRAEDRO COMPOSTO DE:

Quatro átomos de Oxigênio rodeados cada um por dois átomos de Silício e


Alumínio e mais um cátion. No exemplo para 4A, um cátion de Sódio (Na+).

Esferas de
Tetraedro Zeólitas
Cristais
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular


FÓRMULA QUÍMICA GENÉRICA: representa a estrutura cristalina
do zeólito artificial Peneira Molecular.
Mx/n[(Al2O3)x(SiO2) y] . wH2O

“n” - é a valência do cátion “M” o qual pode ser


substituído pelo cátion referente à
Peneira Molecular que se deseja produzir.
Malha Elementar Genérica
“x & y” - são respectivamente o número de
átomos de Si e Al por malha elementar.

“w” - representa a quantidade de moléculas de água que podem ser


adsorvidas na cavidade do cristal.
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular

FÓRMULA QUÍMICA GENÉRICA

Mx/n.[(Al2O3)x(SiO2) y] . wH2O

FÓRMULA QUÍMICA 4A

Na12 . [(Al2O3) 12 . (SiO2) 12] . 27H2O

12Na [12(Al2O3) . 12(SiO2)] . 27H2O

Para a zeólita tipo 4A o valor de “w”


chega ao máximo a 27 moléculas,
o que representa 28,5% do seu peso seco.
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular


VARIANDO O DIÂMETRO DO PORO NA ESTRUTURA “A”:

Com a troca do cátion de Sódio pelos de Potássio ou Cálcio pode-se alterar


o diâmetro do poro do cristal.

Cátions de Potássio (K+) geram abertura de 3A.

Cátions de Sódio (Na+) geram abertura de 4A.

Cátions de Cálcio (Ca++) geram abertura de 5A.

1 Angstron é igual a 0,000.000.000.1 metro.

Poro e Cavidade do Cristal


PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular

Processo de Produção de Zeólita com Estrutura “A”


Produção opcional de zeólita
Formação dos Cristais com trocas de íons
Tamanhos
Tanque de Troca Iônica Filtro Rotativo
Adição de Sais com Íons Separação e Peneiramento
específicos K+ Ca++ etc... Lavagem dos Cristais

Tanque de Mistura
Silicato de Sódio Tanque Filtro Rotativo
Hidróxido de Sódio Cristalizador Separação e Gerador Formas
Tri-hidrato de Alumina Cristais de Lavagem dos Forma de Pellets ou Esferas
Argila Zeólitas Cristais Tamanhos 1/8”, 1/16”
Secador

Peneiras Forno Rotativo


Silo de Pesagem e Misturador Granulométricas Queima da Cerâmica
Produção normal de zeólita Adição do “ligante” Remoção da Água
com íon natural Na+
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular

Processo de Produção de Zeólita com Estrutura “A”

Tamanhos Comerciais - Esferas - Mesh

- Mesh 4 x 8 = Ø 1/8” (média) = 2,5 a 5,0 mm

- Mesh 8 x 12 = Ø 1/16” (média) = 1,6 a 2,6 mm


PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular

Esferas oferecem vantagens sobre Pellets:


- esferas proporcionam melhor acomodação
com maior superfície por volume, resultando
em adsorção mais eficiente pelo mesmo
tamanho de leito.

- esferas são mais resistentes que pellets,


logo elas mantém seus tamanhos e formas
gerando adsorção mais eficiente.

- esferas se quebram menos, portanto formam menos pó mantendo


os leitos e a instalação mais limpos.

- esferas apresentam perda de carga equivalentes aos pellets.


PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular Comercial

Fórmula da Peneira Molecular 3A 2/3K2O 1/3Na2O Al2O3 2SiO2 9/2H2O


Zeólito 3A, 4A ou 5A.
Usada em aplicações onde apenas a adsorção da água seja desejada.

Fórmula da Peneira Molecular 4A Na2O Al2O3 2SiO2 9/2H2O


Usada em aplicação onde a adsorção da água seja o objetivo primário, porém
sem se importar com a adsorção de outros elementos – purificação de ar e
adsorção de eteno, metano e propano
Cavidade do Cristal

Fórmula da Peneira Molecular 5A 3/4CaO 1/4Na2O Al2O3 2SiO2 9/2H2O


Usada para separação de água, CO, CO2 H2S, mercaptanas leves e pesadas, alcanos, isômeros, e
para separação de ar (nitrogênio e oxigênio).

Obs.: as fórmulas estão na mesma base H2O.


PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular

OUTRO TIPO DE PENEIRA MOLECULAR:

Tipo X - Com aberturas entre 9 e 10 Angstrons

Zeólito Tipo 13X – (abertura aproximada do poro = 10Å)


Na86 [(AlO2)86 (SiO2)106] • 264H2O

Usado para desidratação de ar, gases e líquidos removendo tanto H2O como
moléculas maiores como CO2.

Também usado para separar H2S e mercaptanas de hidrocarbonetos


líquidos e gases naturais, porém sem muita seletividade.
PENEIRA MOLECULAR

ZEÓLITO ARTIFICIAL – Peneira Molecular


STRUCTURE OF A-TYPE
ZEOLITE
PARA DESIDRATAÇÃO DE ÁLCOOL :

Usa-se o tipo potasso-alumino-silicato.

O cátion de potássio confere o poro de diâmetro 3A,


(real de 3,2A) ideal para essa seleção.

- Molécula da água tem 2,8 Å de diâmetro - passa.

- Molécula de etanol tem 4,4 Å de diâmetro - não passa.


PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Adsorção = Fixação das moléculas, geralmente de um fluxo


líquido ou gasoso, na superfície de um sólido
sem que as moléculas passem a fazer parte deste
sólido.

Absorção = É quando a substância absorvida se infiltra na


substância que absorve, ou seja, fixação de uma
substância líquida ou gasosa no interior da
massa de outra substância, geralmente sólida.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Fenômenos da Adsorção

Forças de Coesão = Atração por moléculas de um fluxo


aderindo-as à superfície do sólido.

Condensação Capilar = concentração de superfícies gera


concentração de forças de adsorção.
Atração Eletrostática
Polarizada = Superfícies polares tem atração
eletrostática por moléculas polares,
como a da água.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Calor de Adsorção

O calor de adsorção é gerado no momento da adsorção da


molécula de água e pode elevar a temperatura do leito em até
16°C.

Consiste de:
Calor de mudança
de estado = é o calor de condensação no poro.

Calor de secagem = é o calor resultante da extração da


molécula de água do fluxo ou
corrente.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Requisitos de Adsorção

Fase do Fluído = Na fase líquida a taxa de adsorção é 10


vezes menor e o tempo de retenção 10
vezes maior.

Para melhor eficiência do sistema o etanol


deve ser desidratado na fase vapor.

Assim é necessário garantir que o vapor de


etanol esteja alguns graus (10 a 15°C)
superaquecido para eliminar a formação de
duas fases no fluído.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Requisitos de Adsorção

Pressão do Sistema = A pressão na qual o vapor de etanol


será desidratado nos leitos.
Desde pouco menos de 1,0 kgf/cm²
até ao redor de 3,5 kgf/cm² .

Temperatura do
Sistema = O efeito temperatura atua
inversamente na capacidade útil do
adsorvente.
Desde pouco menos de 120°C até ao
redor de 150°C
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Requisitos de Adsorção

Tempo de Contato = É o tempo em que a molécula de álcool


leva para ser adsorvida após entrar na
zona de transição de massa MTZ, ou
seja em um ambiente onde os
fenômenos de adsorção sejam
altamente atuantes.

Velocidade no Leito = Deve ser bem calculada pois além de


causar erosão das zeólitas também
pode interferir na adsorção.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Curvas Isotermas:

São curvas de equilíbrio de temperatura

que indicam, numa mesma temperatura,

qual a quantidade de produto adsorvido

em função da sua concentração na

mistura e na pressão parcial que a

mesma será adsorvida.


PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Tipos de desadsorção:

- Deslocamento

- Variação de Temperatura

- Variação de Pressão

Por estar sendo desidratado na fase vapor, o mais recomendado


para o processo de desadsorção (ou regeneração do leito) é a
variação de pressão, com vácuo mínimo de 26”Hg.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
Tipos de Leitos de Adsorção
- sem Tela Flutuante - com Tela Flutuante
- totalmente recheado - com espaços vazios
- movimentação mínima - livre p/ movimentação
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Dinâmica da Adsorção

Fluxo ascendente:
Causa fluidização do leito permitindo constante movimentação e atrito
da peneira molecular, desgastando-a prematuramente.

Fluxo descendente:
Causa compactação do leito imobilizando a peneira molecular.

Efeito Duna:
Causa movimentação do leito desprotegido.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Dinâmica da Adsorção

Durante o processo de adsorção,


o leito de resina se divide em
três camadas.
- Zona de Equilíbrio
- Zona de Transferência de Massa
- Zona Ativa
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO - Dinâmica da Adsorção


Durante a adsorção, o leito vai se saturando com No início da desadsorção (ou regeneração do leito) o
água e a Zona de Equilíbrio vai se expandindo para topo do leito começa a “secar” primeiro.
baixo.
Com o passar do tempo o vácuo vai removendo a
Um leito bem dimensionado apresenta uma Zona água retida no leito até “secá-lo totalmente”.
de Transferência de Massa (MTZ) de pouca
espessura. Mesmo com a aplicação de um gás de purga o leito
ainda irá reter de 1 a 2% do seu peso em água, e em
A alimentação deve ser interrompida quando a MTZ escala industrial com 5% é considerado saturado.
atinge a região de LUB.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Dinâmica da Adsorção

Leitos e Fluxos - Recomendações:

São recomendados leitos altos e estreitos, sem ultrapassar a


capacidade de empilhamento da peneira molecular.

Fluxo deve ser turbulento, sem exceder à máxima velocidade


evitando atrito entre as esferas.

Despressurização e repressurização suaves evitando


movimentação do leito e estresse excessivo da peneira
molecular, respeitando a taxa de 50 psi/min (3,52 kgf/cm²/min).
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Dinâmica da Adsorção

Leitos e Fluxos - Recomendações:

O leito deve ter baixa perda de carga.

Tamanho das esferas de Peneira Molecular


devem ser compatíveis com a perda de carga
disponível no leito.

Peneiras Moleculares de menores diâmetros


adsorvem melhor mas geram grande
perda de carga.
PENEIRA MOLECULAR

ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO

Os 6 Aspectos Importantes na
avaliação de uma boa Peneira Molecular

• densidade da peneira molecular = ↑melhor ↓pior.


• uniformidade no tamanho da partícula (esfera) = ↑pior ↓melhor.
• capacidade de adsorção estática de água = ↑melhor ↓pior.
• co-adsorção água e etanol = ↑pior ↓melhor.
• resistência ao esmagamento - “crush strength” = ↑melhor ↓pior.
• fragilidade por atrito = ↑pior ↓melhor.
PENEIRA MOLECULAR

FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO
POR
PENEIRA MOLECULAR
PENEIRA MOLECULAR

SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO POR


PENEIRA MOLECULAR
Anidro P. M.
Hidratado Hidratado Anidro Peneira Molecular

Geração 5 Geração 3
Anidro Ciclo Hexano
Hidratado
PENEIRA MOLECULAR

SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO POR PENEIRA


MOLECULAR

Vantagens da Peneira Molecular


Produto final de graduação até acima de 99,8 INPM.
Sem traços de agente desidratante.
Ampla aplicação na indústria química, petroquímica, farmacêutica e cosmética.
Sem restrição no mercado internacional.
Agente desidratante ecológico de consumo praticamente nulo e vida útil longa.
Totalmente automatizada.
Por ser independente da destilaria possibilita operar na entre safra.

Consumos
competitivos.

Equipamento que se paga em menos de uma safra.


PENEIRA MOLECULAR

ETAPAS DA DESIDRATAÇÃO:
Aquecimento, Evaporação e Superaquecimento do
Etanol Hidratado.

Desidratação do Etanol nos leitos de Peneira molecular.

Condensação e Resfriamento do Etanol Anidro.


SIDPEM G5

Regeneração dos leitos de Peneira Molecular.

Geração do Flegma.

Retificação do Flegma e retorno do retificado


para o processo.
SIDPEM G4
PENEIRA MOLECULAR

EVAPORAÇÃO E CONDENSAÇÃO DO ETANOL


vapor de alta Super
Aquecedor

vapor de condensado
baixa
Separador
de Gases

Bomba
Colunas
Centrífuga Evaporador
Desidratadoras
condensado
Condensador
etanol hidratado
a Placas

etanol retificado água


etanol
Aquecedor anidro
Tanque a Placas Tanque

Bomba Pré-aquecedor Resfriador Bomba


Centrífuga a Placas a Placas água Centrífuga
PENEIRA MOLECULAR

REGENERAÇÃO DAS PENEIRAS MOLECULARES

água

Coluna de
Gases
Colunas
Desidratadoras
Condensador

flegmaça
água água

Tanque

flegma
Bomba Tanque Bomba Bomba Aquecedor
Centrífuga Centrífuga de Vácuo a Placas
PENEIRA MOLECULAR

RETIFICAÇÃO DO FLEGMA

Condensador Condensador
Principal Final

água
flegma

Coluna
de Retificação
água
Balão de
Retrogradação etanol
retificado

vapor de baixa

flegmaça
Bomba
Centrífuga
PENEIRA MOLECULAR

CICLOS DE DESIDRATAÇÃO
Alimentação e Produção:
Tempo destinado a alimentar o vaso com etanol hidratado, produzindo
etanol anidro.

Regeneração:
Tempo destinado à remoção da água retida na resina durante o tempo
de alimentação e produção por meio de vácuo.

Repressurização:
Tempo destinado a repressurização do leito para que saia da condição
de vácuo e vá para a pressão de operação.
PENEIRA MOLECULAR

CICLO DE DESIDRATAÇÃO – Arranjo dos Leitos e Válvulas

SIDPEM G2 SIDPEM G3

SIDPEM G5
SIDPEM G4
PENEIRA MOLECULAR

CICLO DE DESIDRATAÇÃO – Tempos de Operação das Válvulas


0 min 6 min 12 min 18 min

PM-1

PM-2

PM-3

alimentação e regeneração repressurização


produção
PENEIRA MOLECULAR

CICLO DE DESIDRATAÇÃO – Tempos de Operação das Válvulas


0 min 5 min 10 min 15 min

PM-1

PM-2

PM-3

alimentação e regeneração repressurização


produção
PENEIRA MOLECULAR

CICLO DE DESIDRATAÇÃO – Tempos de Operação das Válvulas

0 min 7min 14 min

PM-1

PM-2

alimentação regeneração repressurização


e produção
PENEIRA MOLECULAR

CICLO DE DESIDRATAÇÃO – Tempos de Operação das Válvulas


PENEIRA MOLECULAR

EQUIPAMENTOS
DA PENEIRA MOLECULAR
G6
Tanques API Aquecedor a Placas

Vasos de Pressão Condensador a Placas

Aquecedores Casco Tubo


Resfriador a Placas

Evaporador Casco Tubo


Bomba Centrífuga

Condensador Casco Tubo


Bomba de Vácuo

Coluna de Pratos
Elétrica

Coluna de Recheio
Automação

Estrutura Metálica
G5 Instrumentação
PENEIRA MOLECULAR

TANQUE PULMÃO PARA ETANOL HIDRATADO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-1.


• Produto ........................................ Etanol Hidratado
• Temperatura de Operação ........... 30 A 70 °C
• Pressão de Operação .................. Atmosférico
• Nível de Operação ........................ 30 a 70%
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... API 650
13ª edição
adenda 1
• NR-13 .......................................... Classe: N.A.
Grupo: N.A.
Categoria: N.A.
PENEIRA MOLECULAR

VASO DE FLEGMA CONDENSADO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-2.


• Produto ........................................ Flegma Condensado
• Temperatura de Operação ........... 45 °C
• Pressão de Operação .................. -0,8 a -0,2 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
G-5 G-6 edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 4
Categoria: III
PENEIRA MOLECULAR

VASO DE SELAGEM
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-3.


• Produto ........................................ Água Fraca
• Temperatura de Operação ........... 30 °C
• Pressão de Operação .................. 0,1 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: N.A
Grupo: N.A
Categoria: N.A
PENEIRA MOLECULAR

VASO DE ETANOL ANIDRO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-4.


• Produto ........................................ Etanol
• Temperatura de Operação ........... 30 °C
• Pressão de Operação .................. 0,1 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: N.A
Grupo: N.A
Categoria: N.A
PENEIRA MOLECULAR

VASO PULMÃO PARA CONDENSADO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-5.


• Produto ........................................ Condensado de Vap.
• Temperatura de Operação ........... 110 °C
• Pressão de Operação .................. Atmosférica
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: N.A
Grupo: N.A
Categoria: N.A
PENEIRA MOLECULAR

EVAPORADOR PARA ETANOL HIDRATADO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS
Tipo Kettle – G5 Tipo Névoa Turbulenta – G6
• TAG ............................................. PCT-530-1.
• Produto - Tubo............................. Vapor d’Água
• Temperatura de Operação ........... 115 a 127 °C
• Pressão de Operação .................. 0,7 a 1,5 kgf/cm²g
• Produto - Casco............................. Etanol Hidratado
• Temperatura de Operação ........... 109 a 118 °C
• Pressão de Operação .................. 1,0 a 3,0 kgf/cm²g
• Nível de Operação ........................ 70 a 75%
• Tipo – Kettle ............................... Cilíndrico Horizontal
• Tipo - Névoa Turbulenta ............. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 3
Categoria: II
PENEIRA MOLECULAR

SUPER-AQUECEDOR PARA ETANOL HIDRATADO


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. PCT-530-2.


• Produto - Tubo............................. Etanol Hidratado
• Temperatura de Operação ........... 109 a 140 °C
• Pressão de Operação .................. 1,0 a 3,0 kgf/cm²g
• Produto - Casco............................. Vapor d’Água
• Temperatura de Operação ........... 180 a 185 °C
• Pressão de Operação .................. 9,5 a 10,5 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Superaquecedor Superaquecedor
com Separador Grupo: 3
com Separador
de Gotículas Categoria: II
de Gotículas
G5 G6
PENEIRA MOLECULAR

CONDENSADOR DE FLEGMA
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. PCT-530-3.


• Produto - Tubo............................. Água de Resfriamto.
• Temperatura de Operação ........... 30°C(e) / 48°C(s)
• Pressão de Operação .................. 2,5 a 3,0 kgf/cm²g
• Produto - Casco............................. Vapor de Flegma
• Temperatura de Operação ........... 140°C(e) / 50°C(s)
G-5
• Pressão de Operação .................. -1,0 a 0,1 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 3
G-6
Categoria: II
PENEIRA MOLECULAR

PENEIRAS MOLECULARES
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. PM-530-1A & 1B.


• Produto ........................................ Etanol Hidratado
• Temperatura de Operação ........... 110 A 140 °C
• Pressão de Operação .................. -0,8 a 2,8 kgf/cm²g
• Pressão de Desidratação ............. 0,8 a 2,8 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 3
Categoria: II

G-5 G-6 • Recheio........................................ Zeólita 3A 750 kg/m³


• Suportes do Leito......................... Esf. Ceram. Inerte
PENEIRA MOLECULAR

TORRE DE LAVAGEM DE GASES


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. CL-530-1.


• Produto ........................................ Água Fraca
• Temperatura de Operação ........... 30 °C
• Pressão de Operação .................. Atmosférica
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: N.A
Grupo: N.A
Categoria: N.A

• Recheio....................................... Anéis de Pall 1”


PENEIRA MOLECULAR

COLUNA PARA RETIFICAÇÃO DE FLEGMA


VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. CL-530-2.


• Produto ........................................ Etanol
• Temperatura de Operação ........... 105 °C
• Pressão de Operação .................. 0,5 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 3
Categoria: II
PENEIRA MOLECULAR

CONDENSADORES DE RETROGRADAÇÃO
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. PCT-530-4.


• Produto - Tubo............................. Água de Resfrmto.
• Temperatura de Operação ........... 30°C(e) / 48°C(s)
• Pressão de Operação .................. 2,5 a 3,0 kgf/cm²g
• Produto - Casco............................. Etanol
• Temperatura de Operação ........... 79°C(e) / 78°C(s)
• Pressão de Operação .................. 0,5 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Horizontal
• Código ......................................... ASME Secção VIII
edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: A
Grupo: 2
Categoria: I
PENEIRA MOLECULAR

CONDENSADORES DE RETROGRADAÇÃO
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. PCT-530-5.


• Produto - Tubo............................. Água de Resfrmto.
• Temperatura de Operação ........... 30°C(e) / 48°C(s)
• Pressão de Operação .................. 2,5 a 3,0 kgf/cm²g
• Produto - Casco............................. Etanol
• Temperatura de Operação ........... 78°C(e) / 60°C(s)
• Pressão de Operação .................. 0,5 kgf/cm²g
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: NA
Grupo: NA
Categoria: NA
PENEIRA MOLECULAR

GARRAFA DE RETROGRADAÇÃO
VISTA DO EQUIPAMENTO DADOS OPERACIONAIS

• TAG ............................................. TQ-530-6.


• Produto ........................................ Etanol
• Temperatura de Operação ........... 65 a 75°C
• Pressão de Operação .................. Atmosférica
• Tipo ............................................. Cilíndrico Vertical
• Código ......................................... ASME Secção VIII
(apenas detalhes construtivos) edição 2013
• NR-13 .......................................... Classe: N.A
Grupo: N.A
Categoria: N.A
PENEIRA MOLECULAR

DEMAIS EQUIPAMENTOS Sistemas de


Trocadores a Placas Bombas Centrífugas Bombas de Vácuo Condensado
PENEIRA MOLECULAR

DEMAIS EQUIPAMENTOS
Válvulas Manuais Válvula de Segurança Tubulação
PENEIRA MOLECULAR

ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO
PENEIRA MOLECULAR

AUTOMAÇÃO – TELAS DO SUPERVISÓRIO – Geração 4


PENEIRA MOLECULAR

AUTOMAÇÃO – TELAS DO SUPERVISÓRIO – Geração 5


PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS GERAIS PARA COM OS EQUIPAMENTOS


TANQUES E VASOS
• Verificar respiros, válvulas de segurança (se houverem), entradas e saídas quanto a desobstrução das linhas.
• Testar o equipamento com água para identificar possíveis vazamentos e promover limpeza antes de sua
utilização.
• Certificar que os alarmes estejam habilitados no CLP bem como a segurança do sistema.
• Vistoriar periodicamente as válvulas, de controle automáticas e manuais, bem como a automação em geral que
atende o equipamento.
• Ao iniciar a alimentação ajustar o nível para um volume pré-determinado, por segurança.
• Ajustar os parâmetros e operar dentro dos limites de segurança do processo e capacidade do equipamento e da
planta.
• Analisar periodicamente o produto contido no mesmo quanto a contaminantes ou corpos estranhos ao
processo.
• Verificar as condições do isolamento térmico, quando aplicado.
• Vaso de Flegma, por operar sob vácuo manter sempre o nível do selo no seu interior.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS GERAIS PARA COM OS EQUIPAMENTOS


TROCADORES DE CALOR CASCO-TUBO
• Verificar respiros, válvulas de segurança (se houverem), entradas e saídas quanto a desobstrução das linhas.
• Testar o equipamento com água para identificar possíveis vazamentos e promover limpeza antes de sua utilização.
• Certificar que os alarmes estejam habilitados no CLP bem como a segurança do sistema.
• Vistoriar periodicamente as válvulas, de controle automáticas e manuais, bem como a automação em geral que atende o
equipamento.
• Nas partidas, paradas e testes utilizar a válvula de respiro de vapor de etanol.
• Nas partidas dos evaporadores sempre colocar a estação de drenagem de condensado em linha de maneira apropriada.
• Ao iniciar a alimentação de evaporadores ajustar o nível para um volume pré-determinado, por segurança.
• Ajustar os parâmetros e operar dentro dos limites de segurança do processo e capacidade do equipamento e da planta.
• Nos condensadores certificar que a vazão de água esteja de acordo com a necessária para o processo.
• Verificar periodicamente a qualidade do etanol a ser evaporado ou condensado. Proceder com a drenagem das impurezas
no caso dos evaporadores.
• Promover limpezas periódicas do feixe tubular e de elementos como eliminadores de gotículas – “demisteres”.
• Verificar as condições do isolamento térmico.
• Operar o equipamento de maneira cuidadosa principalmente durante o aquecimento do mesmo.
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CUIDADOS GERAIS PARA COM OS EQUIPAMENTOS


VASOS DE PENEIRAS MOLECULARES
• Verificar válvulas de segurança (se houverem), e entradas e saídas quanto a desobstrução das linhas.
• Testar o equipamento com água para identificar possíveis vazamentos e promover limpeza antes de sua
utilização.
• Certificar que os alarmes estejam habilitados no CLP bem como a segurança do sistema.
• Vistoriar periodicamente as válvulas, de controle automáticas e manuais, bem como a automação em geral que
atende o equipamento.
• Ajustar os parâmetros e operar dentro dos limites de segurança do processo e capacidade do equipamento e da
planta.
• Analisar periodicamente o nível de zeólitas no leito e sua qualidade quanto a presença de contaminantes, bem
como nas correntes de entrada e saída.
• Nas partidas e paradas proceder com os cuidados necessários para com a zeólita e com a liquidação do
processo pelos caminhos corretos.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS GERAIS PARA COM OS EQUIPAMENTOS


TORRE DE LAVAGEM DE GASES
• Verificar as entradas e saídas quanto a desobstrução das linhas.
• Testar o equipamento com água para identificar possíveis vazamentos e promover limpeza antes de sua
utilização.
• Certificar que os alarmes estejam habilitados no CLP bem como a segurança do sistema.
• Vistoriar periodicamente as válvulas, de controle automáticas e manuais, bem como a automação em geral que
atende o equipamento.
• Ajustar os parâmetros e operar dentro dos limites de segurança do processo e capacidade do equipamento e da
planta.
• Verificar com análises periódicas se existem contaminantes ou sujeira na água de processo.
• Verificar periodicamente os distribuidores de água da torre quanto a entupimentos.
• Verificar periodicamente o recheio da torre quanto a acúmulo de sujeira e entupimento.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS GERAIS PARA COM OS EQUIPAMENTOS


COLUNA PARA RETIFICAÇÃO DE FLEGMA
• Verificar as entradas e saídas quanto a desobstrução das linhas.
• Testar o equipamento com água para identificar possíveis vazamentos e promover limpeza antes de sua
utilização.
• Certificar que os alarmes estejam habilitados no CLP bem como a segurança do sistema.
• Vistoriar periodicamente as válvulas, de controle automáticas e manuais, bem como a automação em geral que
atende o equipamento.
• Ajustar os parâmetros e operar dentro dos limites de segurança do processo e capacidade do equipamento e da
planta.
• Operar o equipamento de maneira cuidadosa principalmente durante o aquecimento do mesmo.
PENEIRA MOLECULAR

RECOMENDAÇÕES PARA
OPERAÇÃO DA
PENEIRA MOLECULAR
PENEIRA MOLECULAR

POSTA EM MARCHA

Posta em Marcha de Leitos com Peneira Molecular Virgem:


Reação exotérmica de grande intensidade devido alta atividade de adsorção das
peneiras, causando aumento rápido de temperatura no leito.

Posta em Marcha de Leitos com Peneira Molecular Usada:


Reação exotérmica moderada devido à atividade de adsorção já ser reduzida
pelas utilizações anteriores.
PENEIRA MOLECULAR

POSTA EM MARCHA

Recomendações para Posta em Marcha com Leitos de Peneira


Molecular Virgem:

• Usar etanol com baixo teor de água (etanol anidro).


• Etanol deve estar na temperatura de operação (superaquecido).
• A pressão nos leitos deve ser próxima da atmosférica.
• Alimentação reduzida, iniciando com 10% e subindo a 50% da alimentação total.
• Parar alimentação ao atingir 200°C a 250°C em qualquer ponto do leito.
• Aplicar vácuo no vaso aquecido até retornar à temperatura de operação.
• Passar a alimentar o próximo leito seguindo a mesma recomendação.
• Continuar o aquecimento e aumentar a alimentação a cada 1 a 2 horas.
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POSTA EM MARCHA

Recomendações para Posta em Marcha com Leitos de Peneira


Molecular Usada - Partida após Curta Parada:

• Drenar todos os pontos baixos do sistema de desidratação.


• Usar etanol com baixo teor de água, se possível.
Pode ser etanol anidro, ou recircular a produção.
• Alimentação reduzida, de 20 a 50%, aumentando aos poucos.
• Temperatura do etanol deve estar garantida nas condições de operação.
• Pressão reduzida pela metade da pressão de operação.
• Após tudo estar operando satisfatoriamente, ajustar os parâmetros.
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POSTA EM MARCHA

Recomendações para Posta em Marcha com Leitos de Peneira


Molecular Usada - Partida após Longa Parada:

• Drenar todos os pontos baixos do sistema de desidratação.


• Usar etanol com baixo teor de água, se possível.
• Pode ser etanol anidro, ou recircular a produção.
• Alimentação reduzida, de 20 a 50%, aumentando aos poucos.
• Temperatura do etanol deve estar bem alta podendo chegar até a 200°C.
• Pressão reduzida pela metade da pressão de operação.
• Após tudo estar operando satisfatoriamente, ajustar os parâmetros e aumentar
a alimentação a cada 1 ou 2 horas de operação.
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PARADA DA PLANTA

Recomendações para o Procedimento de Parada:

• Reduzir a alimentação.
• Reduzir a pressão. Ir reduzindo até próximo da pressão atmosférica.
• Aumentar a temperatura de operação.
• Aumentar até uns 10 a 20 graus acima da temperatura de operação.
• Rodar por uns 5 a 10 ciclos nessa condição, e parar o ciclo.
• Fazer vácuo nos vasos por 5 a 10 minuto em cada um, pelo menos.
• Lacrar os vasos sob vácuo. Verificar para que o vácuo não se perca
principalmente para paradas prolongadas.
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SATURAÇÃO DOS LEITOS – Water Breakthrough

Saturação do leito é a adsorção excessiva de água pelo leito ficando


impossível dessa água ser removida durante o processo normal de
regeneração do leito.

Quando ocorre a Saturação dos Leitos o etanol hidratado não é mais


desidratado por não haver nicho regenerado no leito onde a água possa
ser adsorvida.

O leito perde totalmente sua capacidade de adsorção.


PENEIRA MOLECULAR

SATURAÇÃO DOS LEITOS – Water Breakthrough

Causas da Saturação dos Leitos:

• Etanol de alimentação com excessiva quantidade de água.


• Alimentação do Leito por tempo extremamente longo.
• Alimentação do Leito com vazão excessivamente alta.
• Duas fases no etanol de alimentação.
• Falha de válvulas no ciclo de regeneração (não abriu ou não fechou no tempo
certo) ou vazamento nas sedes.
• Ciclo de regeneração curto demais.
• Vácuo fraco por problemas na bomba de vácuo.
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SATURAÇÃO DOS LEITOS – Water Breakthrough

Efeitos da Saturação dos Leitos:

• Queda da graduação do produto final (etanol anidro).


• Inicialmente se detecta elevação de temperatura do leito acima da temperatura
de operação.
• Perda de temperatura do fundo do leito formando zonas térmicas inversas.
• Perda de pressão do leito, dificuldade de pressurização.
• Geração de grandes quantidades de flegma nas regenerações.
• Vácuo não atinge altos valores devido à evaporação sem fim pelo excesso de
água no leito.
• Repressurização ineficiente, o leito não volta è pressão de operação.
PENEIRA MOLECULAR

SATURAÇÃO DOS LEITOS – Water Breakthrough

Como Regenerar Leitos Saturados:

• Procurar a causa mecânica ou de processo da saturação e saná-la.


• Reduzir a alimentação para pelo menos 50% da nominal.
• Melhorar a graduação alcoólica do etanol de alimentação ao máximo possível.
• Reduzir o ciclo de alimentação.
• Aumentar a temperatura do etanol de alimentação até 200°C se possível.
• Reduzir a pressão de operação para a mais baixa possível.
• Se possível gerar purga para varrer o leito com etanol anidro 99,99% durante a
regeneração.
• Conforme o desempenho dos leitos melhorarem voltar aos parâmetros normais
de operação.
PENEIRA MOLECULAR

DICAS PARA MELHORAR A PRODUÇÃO


Se o leito não estiver saturado:
• Melhorar a graduação alcoólica da alimentação.
• Aumentar a pressão dos leitos, sem ultrapassar a pressão de evaporação.
• Se necessário incluir purga no sistema.
• Reduzir a temperatura do fluxo de alimentação, mas ainda assim mantê-lo 10 a
15 °C acima da temperatura de saturação relativa à pressão de operação.

Se o leito estiver saturado:


• Melhorar a graduação alcoólica da alimentação.
• Aumentar a temperatura do fluxo de alimentação e reduzir os ciclos.
• Reduzir a pressão de operação dos leitos e se possível incluir purga.
• Se necessário, parar a alimentação e fazer algumas seções de vácuo nos vasos.
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CUIDADOS COM A
PRESERVAÇÃO DA
PENEIRA MOLECULAR
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Armazenamento
• Armazenar em abrigos “indoor” e cobertos, limpos, com
ventilação, mantendo o local fresco e seco. Evitar ambiente
com calor ou frio rigoroso, ou que possa receber umidade.
• Garantir a integridade do produto não abrindo os lacres,
ou mesmo rasgando os invólucros.
• Empilhar os “big-bags” no máximo em 2 camadas, sendo que
a inferior deve estar elevada do piso seco por “pallets” ou por estrutura ventilada.
• Nas condições acima os “big-bags” podem ser mantidos por 3 anos ou se em
tambores por até 5 anos.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Armazenamento
• Se o armazenamento for “outdoor” os “big-bags” podem ser
mantidos por até 3 semanas ou se em tambores por até
12 meses.
• Os prazos acima serão aceitáveis desde que os “big-bags
ou tambores estejam sobre piso seco e apoiados em “pallets”
ou estrutura ventilada para evitar seu contato com água
ou com umidade. Também devem estar cobertas por
lona impermeável para evitar acumulo de água sobre os invólucros.
• Sempre identificar corretamente o produto armazenado.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Manuseio e Carregamento
• Não permitir presença de umidade durante o manuseio
ou carregamento, evitar fazê-lo em dias chuvosos.

• Nunca manusear ou promover o enchimento dos


RECOMENDADO
vasos com peneiras moleculares quando a umidade
atmosférica estiver acima de 90%.

• Ao fazer o carregamento não derramar a zeólita de


alturas maiores que a recomendada pelo fabricante
(30 pés). Dê preferência a usar funil de lona/pano. NÃO
RECOMENDADO
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Como preservar a Vida Útil


Vida útil de 8 a 15 anos.

•manter histórico e registros de operação.


• preferir ciclos longos a ciclos curtos.
• evitar temperaturas de operação muito altas.
• evitar contaminação do leito (hidrocarbonetos, soda, etc...).
• manter o pH do etanol hidratado entre 4,5 e 6,5.
• usar eliminador de gotas adequado evitando duas fases no fluxo.
• evitar impactos no leito.
• garantir uma perfeita regeneração e evitar saturação prematura.
• evitar todo o tipo de agressão física ou química.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Agressão Física
• Enchimento do vaso com queda livre da zeólita maior que a recomendada pelo
fabricante.
• Despressurização e repressurização do vaso com velocidade acima que a
recomendada pelo fabricante.
• Movimentação do leito por velocidade ascendente excessiva (fluidização do leito).
• Taxa excessiva de alimentação causando erosão por alta velocidade do gás de
etanol no leito.
• Efeito “duna” .
• Duas fases no gás de alimentação gerando abrasão por impacto de moléculas.
• Saturação prematura causando alta umidade na zeólita.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Agressão Física
Causas para Duas Fases
• Temperatura da alimentação baixa.
• Pressão de alimentação e evaporação muito alta.
• Separador de gotículas não estar operando apropriadamente.
• Evaporadores com tubos sujos, vazando (furos), alimentação excessiva, etc...
• Processo com parâmetros descontrolados ou desajustados.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Agressão Física
Causas para Etanol de Baixo Grau
• Problemas na destilaria gerando etanol hidratado abaixo das especificações.
• Processo inconstante com diversas paradas e partidas da planta.
• Problemas com equipamentos vazamento de feixe tubulares, placas, etc...

Causas para Regeneração Ineficiente


• Vácuo fraco, aplicado por tempo insuficiente, ou super saturação das peneiras.
• Vazamento, falhas ou não abertura/fechamento de válvulas.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Agressão Física
Causas da Poeira na Peneira Molecular
• Problemas na destilaria arrastando contaminantes no álcool hidratado.
• Problemas de controle de operação causando operação inconsistente da planta.
• Problemas com a abertura e fechamento de válvulas não observando a rampa de
despressurização dos vasos de 50psi/min.

Causas da Formação de Canais Preferenciais


• Movimentação dos leitos, despressurização repentina, contaminantes sólidos.
• Saturação excessiva com água das peneiras tornando-as quebradiças.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Agressão Química
• Hidratado excessivamente ácido com pH abaixo de 4,0.
• Correção descontrolada de pH do hidratado com soda, acima de 7,0.
• Presença de hidrocarbonetos em níveis elevados no hidratado. Zeólito 3A, 4A ou 5A.

- Remover ao máximo o óleo fúsel do hidratado.


• Presença de Ferro, Sódio ou Cálcio desestabilizando a estrutura cristalina.
- o Sódio desloca o Potássio e gera uma abertura maior como na 4A.
- o Ferro desloca o Alumínio e gera estrutura disforme.
Presença de outros elementos potencialmente danosos.
Zeólito 13X
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Recomendamos Etanol Hidratado com boa qualidade.


PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR


- Limites Recomendados
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR


- Limites Recomendados
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR


- Danos Causados na Peneira Molecular por falta de
cuidados adequados no processo e
na qualidade do hidratado.

Aglutinação e calcinação.

Impregnação por contaminantes


químicos.

Pulverização por agentes mecânicos e


químicos.
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CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR


- Peneiramento e Descarte
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Indicações de fim da vida útil.

• Idade – a partir dos 5 anos a perda de capacidade começa a ser mais acentuada.
• Pó e Detritos – presença no flegma ou no anidro, indica debilidade estrutural.
• Tempos do Ciclo – redução dos tempos do ciclo para manter a graduação final.
• Fluxo de Alimentação – redução do fluxo para manter a graduação final.
• Inconstância na produção – canais preferenciais.
PENEIRA MOLECULAR

CUIDADOS PARA COM A PENEIRA MOLECULAR

Descarte – ao fim da vida útil.


• Antes de descartar tomar uma amostra e fazer uma análise química para
identificar os principais contaminantes que se agregaram à zeólita durante sua
vida útil.
• Consultar o Órgão Fiscalizador de Meio Ambiente (CETESB) da região onde
ocorrerá o descarte.
• Como opção de descarte as Peneiras Moleculares podem
ser incineradas.
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CURIOSIDADES
Toda a peneira molecular desprende pó?

O que é o pó ou particulado que


normalmente sai da peneira molecular?
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CUIDADOS COM A
PROTEÇÃO PESSOAL
E
PRIMEIROS SOCORROS
PENEIRA MOLECULAR

PROTEÇÃO PARA O MANUSEIO


• Proteção respiratória:
usar mascaras apropriadas para evitar a inalação do pó.
• Proteção para a pele:
usar vestimenta e luvas apropriadas para evitar o contato direto com a
pele.
• Proteção para os olhos:
usar protetores para os olhos para evitar que o pó atinja as mucosas.
• Ingestão:
a ingestão pode causar danos na garganta, traqueia, estomago e
intestino.
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CUIDADOS PESSOAIS COM O MANUSEIO

• Providenciar ventilação ou exaustão, geral ou local, para manter o


ambiente livre de poeira em suspensão.
• Não permitir presença de umidade durante o manuseio. Evitar fazê-lo em
dias chuvosos ao ar livre.
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PRIMEIROS SOCORROS

• Inalação:
Remover a pessoa para local de ar fresco imediatamente.
Fornecer respiração artificial se necessário.
Manter a pessoa aquecida e em repouso.
Chamar atendimento médico imediatamente.
• Pele:
Lavar com água e sabão.
Em casos de queimadura ou muita irritação da pele procurar
atendimento médico imediatamente.
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PRIMEIROS SOCORROS

• Olhos:
Lavar a área afetada imediatamente e cuidadosamente com água limpa e
corrente por 15 a 20 minutos.
Procurar atendimento médico imediatamente.
• Ingestão:
Provocar vômito ou fazer uma limpeza estomacal.
Leite e ácidos graxos devem ser evitados.
Chamar atendimento médico imediatamente.
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SEGURANÇA PESSOAL
E
OPERACIONAL
PENEIRA MOLECULAR

RECOMENDAÇÕES PARA SEGURANÇA OPERACIONAL


• OPERACIONAL: cumprir todas as atividades de maneira segura atendendo às necessidades que cada uma
delas requer. Em casos de vazamentos parar a alimentação e o processo por completo. Observar
rigorosamente os valores de PMTA do equipamento.

• MANUTENÇÃO: Nunca abrir as bocas de visita, remover válvulas e acessórios, ou realizar manutenção
com o equipamento em operação ou sob pressão. Fechar bem a boca de visita.

• REPAROS: procedimentos adequados e profissional habilitado. Nunca gerar centelhas ou faíscas (soldas)
em presença de atmosfera de gases inflamável.

• MEIO AMBIENTE: Não drenar o equipamento direto para o solo, usar os sistemas de drenagem
específicos.

• SAÚDE: Evitar inalação dos vapores alcoólicos.


PENEIRA MOLECULAR

SEGURANÇA PESSOAL E OPERACIONAL

Segurança Geral da Planta:


• Segurança em uma Destilaria de Etanol é algo que requer atenção constante.
• As regras da empresa deverão ser seguidas para entrar em espaços confinados e
para trabalhar ou estar presente na planta de destilação e desidratação.
• Todos os presentes na planta deverão empenhar-se ao máximo para trabalhar da
maneira mais segura possível:
• Trabalhar sempre com permissão de trabalho.
• Resolver situações não seguras tão rapidamente quanto possível.
• Usar roupas e equipamentos de proteção adequados.
• Manter a área de serviço limpa.
PENEIRA MOLECULAR

SEGURANÇA PESSOAL E OPERACIONAL

Riscos:

• A Planta está constantemente sujeita à presença de Vapores Alcoólicos.


• Vapores alcoólicos são gases altamente explosivos e provocam grandes riscos
em ambientes não ventilados ou sem ventilação adequada.
• Além de explosão existem riscos de intoxicação ocasionando até desmaios.
PENEIRA MOLECULAR

SEGURANÇA PESSOAL E OPERACIONAL


Riscos de Explosão:

• É expressamente proibido produzir qualquer tipo de ignição, faíscas e/ou chamas


abertas bem como fumar ou usar fósforos, isqueiros máquinas de solda e
maçaricos nas dependências e proximidades da planta.

• É igualmente proibido a utilização de qualquer dispositivo que não seja a prova


de explosão como rádios, celulares, lanternas, lap-tops, máquinas fotográficas,
flashes, e filmadoras.

• Qualquer atividade que não seja condizente com a Operação normal da Unidade
(manutenção, soldas, etc.) deverá seguir estritamente as Especificações Técnicas
do Cliente.
PENEIRA MOLECULAR

SEGURANÇA PESSOAL E OPERACIONAL

Riscos de intoxicação por vapores alcoólicos:

• A inalação ou exposição prolongada a Vapores Alcoólicos poderá provocar


náuseas, tonturas, mal-estar, irritação das membranas dos olhos e mucosas
respiratórias.

• Se forem sentidos alguns desses sintomas, por segurança a pessoa deverá ser
removida para ambiente ventilado, só retornando ao posto de trabalho após estar
em plenas condições físicas tendo passado pelo ambulatório médico.
PENEIRA MOLECULAR

SEGURANÇA PESSOAL E OPERACIONAL

Segurança Operacional:

• Devido a Planta de Peneira Molecular possuir diversos vasos de pressão e


trabalhar com baixas/médias pressões e vácuo, a mesma atende as normas de
fabricação como ASME, API, ABNT, etc...
• Por esse motivo conta com a instalação de aproximadamente 10 válvulas de
Segurança, de Alívio de Pressão e de Vácuo.
• Várias malhas de controle estão ligadas a sistemas de segurança intrinseca, que
com alarmes e shut-downs que param a planta imediatamente quando estiver em
uma situação de risco ou até para proteção de simples equipamentos como
bombas centrífugas e bombas de vácuo.
PENEIRA MOLECULAR

OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO

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