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1 - Introdução
2 - Microscópio
3 - Reações de clinquerização
4 - Morfologia/Qualitativa
5 - Seleção de Amostras
6 - Preparo de seção Polida
7 - Ataque Químico
8 - Análise Quantitativa
Introdução
A microscopia é uma Técnica rápida e eficaz no estudo das fases Mineralógicas do Clinquer;
Fornece também, informações relativas a qualidade do Clinquer e do cimento que será produzido;
Iluminador:
Iluminador Porta uma lâmpada e o sistema de
centralização da iluminação. A centralização é muito
importante porque mantém os campos iluminados de
maneira uniforme
Lentes objetivas:
objetivas São as lentes que ficam Diafragmas:
Diafragmas Podem ser de campo ou de abertura.
próximas das amostras, sendo as maiores Diminuem as reflexões internas de luz, possibilitando
um melhor contraste.
responsáveis´pela ampliação e qualidade das
imagens.
Platina:
Platina É a base sobre a qual são colocadas
as amostras ou lâminas a serem observadas.
Charriot:
Charriot Serve para deslocar a seção polida no
sentido vertical e horizontal
MINERALOGIA DE CLINQUER
O clinquer é composto principalmente por quatro fases:
2CaO.SiO2
3CaO.SiO2
Estas abreviaturas, no entanto referem-se a fases puras, o que não ocorrem nos minerais de clínqueres industriais,
por conterem resíduos de elementos secundários, tais como Al, Fe, Mg, K, Cr, Ti, Mn, P, F etc, sob a forma de soluções
sólidas. Por isto estas fases são mineralógicamente tratadas por Alita, Belita, Celita e Brownmillerita ou Ferrita,
respectivamente.
Ainda ocorrem comumente outras duas fases mineralógicas individualizadas, além de estarem acompanhadas de
Poros:
MgO CaO
• Os cristais de C3S geralmente se apresentam com seis lados, na forma de cristais idiomórficos tabulares e
compactos que, em seções transversais, são pseudo-hexagonais. Esta é a forma mais reativa e que
geralmente apresenta maior contribuição para a resistência mecânica do cimento.
• Em determinadas condições, os cristais podem apresentar uma ou mais bordas irregulares. Estas formas
são conhecidas como subidiomórficas, que apresentam reatividade média e também média qualidade.
• As vezes todos os contornos apresentam reentrâncias e saliências, cujas formas são ditas xenomórficas.
Estas formas são as menos reativas.
• Alguns pesquisadores afirmam que o C3S incorpora até 4% de elementos menores, dependendo das
condições atmosférica do forno, temperatura, composição química da farinha e da velocidade de resfriamento.
Com a inclusão destes elementos menores o composto C3S, ( formado por Ca e Si, puros), sofre imperfeições na
estrutura mineralógica, passando a ser denominada pelo termo Alita, sendo esta forma mais
hidraulicamente ativa.
• O C3S pode conter inclusões de belita, CaO livre ou Periclásio dentro dos cristais.
• Inclusões de belita, podem indicar um baixo Fator de Saturação local ou reação de clinquerização incompleta.
• Inclusão de Periclásio, pode indicar uma alta concentração de calcário dolomítico local
• A Alita libera uma grande quantidade de hidróxido de cálcio e alto calor de hidratação (120 cal/g)
durante as reações de hidratação.
• O C3S pode decompor-se também em C2S (fenômeno conhecido como C2S secundário) e CaO
livre, fato que pode ser observado através das bordas dos cristais, exceto no caso do CaO livre devido
suas dimensões sub-microscópicas.
C2S secundário
A forma comumente encontrada no clinquer é C2S, ligeiramente modificado pela adição de até 5% de íons de
elementos menores como Mg, Al, Na, Ba, Ti e outros. Daí a origem do termo belita.
A forma menos reativa ou inerte é a C2S. Ela pode ocorrer devido a um MS elevado e/ou um FS baixo,
seguido de 2º resfriamento muito lento, ocasionando a transição da forma para e uma variação do volume de
até 12%, acarretando a pulverização do clinquer.
As diferentes formas de C2S não são identificáveis ao microscópio, sabe-se porém que a morfologia mais
desejada dos cristais é sob a forma de esferas com bordas lisas, por serem mais reativas e apresentarem melhores
atividades hidráulicas, estas formas são provenientes do 1° resfriamento rápido..
As vezes o C2S apresenta reentrâncias e saliências nas bordas que se assemelham a dedos, daí o termo
digitado. Isto ocorre devido a um 1º resfriamento lento entre 1500 e 1200ºC.
Incorpora também elementos menores, com forte tendência a fixação dos Álcalis.
A presença de Álcalis, principalmente de Na, quando submetido a um 2º resfriamento lento, pode formar
um composto do tipo Na2O.8CaO.3Al2O3, (álcali-aluminato),
álcali-aluminato apresentando-se ao
microscópio em formato alongado, indesejável para a fabricação de cimento/concreto.
Ao assumir a forma vítrea mediante um 2º resfriamento rápido, torna-se mais resistente frente as águas
agressivas.
Reage rapidamente com a água, durante a hidratação, funcionando como catalisador do C3S, acelerando assim, a
resistência mecânica do cimento nas primeiras idades (depende da quantidade e do tipo de cristalização do C3A).
É o componente do cimento que apresenta maior calor de hidratação (207 cal/g), sendo o principal responsável
pela pega do cimento.
C4AF
Fábrica de Cimento Rio Negro
Microscopia de Clínquer
O C4AF apresenta valor hidráulico baixo e tem pequena participação na resistência aos esforços mecânicos do
cimento. Sua propriedade principal é a resistência a corrosão química.
Também é responsável pela coloração acinzentada do clinquer dada a presença do ferro, por isto não deve estar
presente nos clinqueres brancos.
Periclásio (MgO)
Mediante ataque químico, em seção polida, apresentam -se em relevo devido a sua elevada dureza e
capacidade de resistir aos reagentes químicos e assemelham-se a pequenos fragmentos de vidros.
A principal causa de formação de peirclásio é a utilização de Calcário com alto teor de magnésio, > 2,0%.
Podem aparecer também em formas irregulares e arredondadas, com dimensões maior que 30 micros, indicando
assimilação pelo clinquer, de pedaços de refratário magnesiano da zona de sinterização do forno.
Quando em teores elevados no clinquer, pode causar expansões no cimento, em ensaios de autoclave.
Encontram-se na forma de cristais arredondados de cor esbranquiçada, porém a cor é variável em função
do grau de hidratação
Pode ocorrer como CaO livre secundária, quando da transformação do C 3S em C2S e CaOL. Isto porém é
decorrente da decomposição de uma fase instável a temperaturas mais baixas.
Poros
Poros são cavidades escuras, que devido ao preenchimento por resina ou parafina, se mostram com
coloração clara e sem desnível em relação aos componentes do clinquer.
A quantidade de poros é inversamente proporcional ao peso - litro do clinquer ( maior peso de litro, menos
poros) e tem como principais causas:
•Empacotamento inicial dos grãos, relacionados à granulometria da farinha (farinha grosseira)
Alguns clinqueres podem apresentar maior quantidade de poros na periferia que no núcleo dos nódulos. Este
fenômeno pode ocorrer devido:
• Alto FS, quando da presença de CaO livre, com ausência ou pouca quantidade de belita
IDIOMÓRFICO
SUBIDIOMÓRFICO
XENOMÓRFICO
BELITA ARREDONDADA
BELITA DIGITA/LAMELAR
FASE INTERSTICIAL
SEMI - CRISTALIZADA
ÁLCALI - ALUMINATO
Verificação diária dos valores de peso-litro, nos registros de operação dos fornos, com avaliação do peso médio,
considerando um período de 24 horas de produção, entre as 09:00 hs. da manhã do dia anterior até às 08:00 hs. da
manhã do dia atual.
Seleção dos horários para escolha das amostras a serem analisadas, utilizando os seguintes critérios:
Um horário de peso de litro baixo;
Um horário de peso de litro intermediário entre o mais baixo e a média;
Dois horários próximos ou iguais a média avaliada;
Um horário entre a média avaliada e o peso litro mais alto;
Um horário de peso de litro mais alto.
Retirar do arquivo de contra-amostras de peso de litro, cinco a seis nódulos de cada horário escolhido
conforme critério anterior;
Lixar as amostras utilizando esmeril ou lixa d'água de grana entre 120 a 220, marcando o nódulo do 1º
horário com um corte lateral;
Separar cada lote de clinquer lixado, de acordo com seus horários;
Escolher dentro de cada lote, o nódulo que represente a textura da maioria de seu grupo;
Repetir este procedimento para os lotes dos demais horários;
Compor a seção polida com os nódulos selecionados.
Acompanhar este procedimento perlas ilustrações das fotos do passo a passo.
Colocar os nódulos lixados e selecionados, com as superfícies lixadas voltadas para baixo e em sentido anti-horário
( partindo-se do nódulo marcado), sobre uma placa de vidro, devidamente untada com óleo de mamona ou similar,
medindo aproximadamente 10 x 6 x 0,5 cm (C x L x E);
Colocar sobre os nódulos, um anel de cobre, conforme figura contida no passo a passo, também untado internamente com
óleo de mamona, com um diâmetro de ~ 6 cm e altura de 1,5 cm;
Aquecer enxofre e despejar sobre os nódulos vagarosamente, para evitar que se desarrumem dentro da forma, de modo
que o enxofre atinja a borda do anel de cobre. Cobrir imediatamente com uma placa de vidro (semelhante a primeira), para
que a base da seção fique totalmente plana;
Aguardar até o enxofre esfriar, retirar a placa de vidro de sobre os nódulos, aquecer parafina e derramá-la sobre a seção,
utilizando o próprio anel de cobre como borda de retenção ( para isto pressionar levemente a seção dentro do nódulo até
aparecer a borda), cobrindo todos os nódulos;
Após esfriar, retirar o excesso de parafina com auxílio de uma espátula e lixar com lixa d'água nº 220 (politriz em 500 rpm)
utilizando álcool etílico, por aproximadamente 5 min. Regular a politriz em 1000 rpm e lixar em lixa 600 utilizando álcool
etílico, por aproximadamente 10 minutos. Após isso, polir com pasta de alumína no disco de polimento de feltro branco +/-
15 minutos, com velocidade de 1000 rpm., utilizando álcool etílico.
Fazer uma varredura do clínquer, contando 1000 cristais com um aumento de no mínimo 400 vezes, utilizando o ataque
cloreto de amônio à 26o C. Deve-se observar os cristais e poros que coincidem na interseção da escala micrométrica com
as divisões conforme ilustrado na figura abaixo. A contagem deve ser registrada em um contador manual de pontos.
C2S
Obs.: Poros também podem ser observados com aumento de 100X, afim de avaliar a sua freqüência.
Alita =
3,20g/cm 3
Belita
=3,28g/cm³
C3A
=3,04g/cm³
C4AF
=3,77g/cm³
NP C 3S x 3, 20
% C 3S CaO livre =3,30g/cm³ x100
NP
C 3S x
MgO3 , 2 ... NP MgO x 3 , 58
=3,58g/cm³
Onde “NP” é igual ao nº de pontos.
N o Poros
% Poros x100
N oTotalPonto s
Medir os diâmetros dos cristais ao longo da escala micrométrica, no aumento de no mínimo 400 vezes,
movimentando o charriot horizontalmente e verticalmente, fazendo uma malha ao longo de campos sucessivos,
conforme ilustrado na figura abaixo.
0 1 2 3 45 6 7 8 9
1111111111
DIÂMETRO DO C3S
< 24 µm
24 - 28 µm
> 28 µm
O ataque químico consiste em Reagentes Concentração Tempo de Tipo de Comportamento dos cristais no ataque
submeter a superfície polida da seção ataque ataque
a determinados reagentes químicos, Alita Belita C3A C4AF
para obter uma diferenciação das Água 2-3 s Colorimét +++
fases mineralógicas do clinquer. destilada rico
Água 1-2 min Colorimét +++ ++ +
destilada rico
o
Água à 40 Colorimét Ataque destinado à cal livre.
C rico
KOH + Solução de 3-4 s Colorimét +++
sacarose KOH 10%+ rico
sacarose 10%
em água
Ácido Solução de 8-10 s Estrutural ++ +++
nítrico HNO3 0,1%
em etanol
Sulfato de Solução de 15 s Colorimét +++ +
magnésio MgSO4 (5% rico
em água
destilada
Cloreto de Solução de 30-40 s Colorimét +++ + + +
amônio NH4Cl (0,1%) rico
em água
destilada
Boráx Solução de 2-3 min Colorimét +++ + +
Na2B4 (1%) rico
em água
destilada
Àcido Solução de 2s Estrutural ++ ++ +
clorídrico. HCl (1%) em
etanol.
CaOL DISPERSO
POROS IRREGULARES E
INTERLIGADOS
Aumento 400X
Ataque NH4CL 0,1 % em água/40 segundos/ 22ºC .
Aumento 400X -
Ataque NH4CL 0,1 % em água/40 segundos/22ºC.
ALITA EQUIDIMENSIONAL-
CLINQUER BOM
Apresenta todas as faces
eqüidistantes, preservando a
forma de hexágono.
ALITA ALONGADA -
CLINQUER REGULAR
Cristais com comprimento
superior ao dobro da sua
largura.
ALITA EMPILHADA
Aglomerados de Cristais de Alita,
formando uma massa.
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Recirculação de pó no interior do forno
• Reatividade média a baixa
• Farinha grosseira ( partículas muito grandes ) • Moabilidade ruim
• Fase líquida viscosa • Perda de atividade hidráulica no cimento em todas
as idades.
• Chama longa e “mole” (Ar radial, axial, central e total, inadequados)
• Combustível grosseiro
Aumento 400X
Ataque NH4CL 0,1 % em água/40 segundos/22ºC
BELITA SECUNDÁRIA
Apresenta frangeamento com
pequenos cristais de belita nas
bordas da Alita
Aumento 400X
• Atmosfera redutora no interior do forno e 1º resfriamento lento • Baixa atividade hidráulica para o cimento
( causa a reversão do C3S, em C2S e CaO livre secundários, embora
em todas as idades.
este último não seja observado ao microscópio, devido sua condição
subi - microscópica)
EXSOLUÇÃO
Aumento 400X
• Baixa reatividade
•Atmosfera levemente redutora ( combustível grosseiro queimando no leito de • Baixa moabilidade do clinquer.
material, causa a redução do Fe+++ para Fe++, expulsando o CaO do C3S, fato que
ocasiona as micro fissuras ordenadas nos cristais) • Baixa atividade hidráulica para o cimento em todas as
• Chama tocando o material idades.
PONTOS METÁLICOS
Aumento 400X
Aumento 400X
Prováveis Causas:
1º Resfriamento rápido
Influências Físicas e Hidráulica:
Fase “líquida” de boa fluidez e quantidade
• Alta reatividade
Temperatura ideal de queima
• Alta contribuição hidráulica para o cimento em
Chama firme, radiante e de comprimento normal todas as idades.
Granulometria adequada da farinha • Alta moabilidade do clinquer.
Atmosfera oxidante
Composição química adequada da farinha
Baixo desvio dos módulos da farinha.
BELITA ARREDONDADA
BELITA EM INÍCIO DE
DIGITAÇÃO
BELITA DIGITADA
BELITA AMEBOIDAL
Aumento 400X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
BELITA DESENVOLVIDA
Aumento 400X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
BELITA DISPERSA
Aumento 200X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
ZONAS REGULARES DE
BELITA
Aumento 100X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
ZONAS IRREGULARES DE
BELITA
Aumento 100X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Zonas irregulares de Belita, podem ocorrer das seguintes maneiras: Influências Físicas e Hidráulica:
•Com ausência de zonas de CaOL no nódulo - indica deficiência de • Baixa atividade hidráulica para o cimento a todas as idades.
homogeneização, e baixo FS generalizado
Aumento 100X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Deficiência de moagem para grãos de quartzo (proveniente de
Feldspato) • Nem sempre afeta a reatividade
• Baixa moabilidade do clinquer.
CaOL DISPERSO
Aumento 100X
Ataque com água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Boa homogeneização da farinha.
• Reatividade baixa
• Quando houver ausência de belita no nódulo de clinquer, indica • Não afeta a moabilidade do clinquer, pois o CaO livre é
FS elevado. mais mole de moer que os demais cristais.
Aumento 100X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Deficiência de moagem para grãos de calcário
• Não contribui de forma significativa para a resistência
• Quando houver ausência de belita no nódulo, indica também FS do cimento
elevado • Moabilidade média do clinquer.
ZONAS IRREGULARES DE
CaOL
Aumento 100X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
• As zonas irregulares de CaOL, podem ser causadas por falta de • Reatividade baixa
homogeneização da farinha, agravado pela granulometria • Moabilidade baixa do clinquer.
grosseira, que reduz a área de contato das partículas e dificultam a
migração dos íons. Este fato pode ser observado pela grande zona • Baixa atividade hidráulica para o cimento.
de Alita com poro central (marcado com círculo) , no formato de
grão grosseiro de quartzo.
PERICLÁSIO DISPERSO
Aumento 120X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Utilização de Calcário magnesiano
• Contribui para diminuir a moabilidade do clinquer.
•Boa homogeneização da farinha
• Pode causar efeito expansivo no cimento
• Grau de moagem normal
PERICLÁSIO AGRUPADO
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Grão grosseiro de Calcário magnesiano, por deficiência
• Contribui para diminuir a moabilidade do clinquer.
de Moagem
•Pode causar efeito expansivo no cimento
PERICLÁSIO DENDÍTRICO
Aumento 200X
Ataque H2O /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• 1° Resfriamento lento
• Contribui para diminuir a moabilidade do clinquer
•Utilização de Calcário magnesiano.
• Pode causar efeito expansivo no cimento.
FASE INTERSTICIAL
SEMICRISTALIZADA
Aumento 400X
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
C3 A
C4AF
Aumento 400X
Ataque NH4NO3 0,1 % em álcool /40 segundos/22ºC
Aumento 400X
Ataque NHCL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
POROS IRREGULARES E
INTERLIGADOS
CLINQUER RUIM
Aumento 100X
Ataque NHCL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
ESTRUTURA MINERALÓGICA
RUIM
Poros irregulares Interligados
Zonas CaOL
Zonas Belita
Deficiência de queima
caracterizado por zonas de CaOL
muito próximas a zonas de Belita
Aumento 100X
e poros irregulares
Ataque NH4CL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Farinha grosseira - partículas grandes de quartzo e/ou calcário.
•Queima insuficiente - Peso Litro baixo • Reatividade média a baixa
• Chama longa e “mole” - regulagem inadequada do ar radial, axial, central e • Baixa moabilidade
total.
• Atividade hidráulica baixa para o cimento em todas as
• Combustível grosseiro
idades.
• Alta desvio dos módulos da farinha
• 1º Resfriamento lento
CLINQUER BOM
Aumento 100X
Ataque NHCL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
POROSIDADE ALTA
CLINQUER RUIM
Aumento 40X
Ataque NHCL 0,1 % em água /40 segundos/22ºC
Álcali - Aluminato
Aumento 100X
Ataque com KOH e Sacarose
Prováveis Causas:
Influências Físicas e Hidráulica:
• Incorporação de Álcalis ao C3A (principalmente Na2O) • Reatividade alta
• Afeta moderadamente a moabilidade do clinquer.
• 2º Resfriamento lento
• Causa fissuramento e manchas no concreto.
• Excesso de Álcalis em relação ao enxofre na mistura crua. • Reduz a resistência do cimento a 28 dias, pois sugere a
incorporação do àcalis também pelo C2S.
DIÂMETRO DO C3S
< 24 µm
24 - 28 µm
> 28 µm
Fábrica de CimentoGrau
Riode Negro
Clinquerização: Normal Deficiente
Microscopia de Clínquer
1 - Introdução
2 - Microscópio
3 - Reações de clinquerização
4 - Morfologia/Qualitativa
5 - Seleção de Amostras
6 - Preparo de seção Polida
7 - Ataque Químico
8 - Análise Quantitativa