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• A molécula de C60 tem muitos pontos de ligação possíveis para tratamentos com medicamentos focados.
incluem os antioxidantes, pomadas para queimaduras, e diagnóstico por imagem.
GRAFENO: É uma estrutura estratificada com espaçamento de cerca de 0,35 nm entre folhas, apresentando
alta condutividade elétrica e resistência mecânica, superando o aço em 200 vezes. O óxido de grafeno (GO),
um derivado do grafeno, pode ser transformado em óxido de grafeno reduzido (rGO) para aprimorar o
desempenho eletroquímico. Devido a essas propriedades, o grafeno e seus derivados têm potencial em
várias aplicações, como biossensores, entrega de medicamentos, catálise e supercapacitores. A produção
em larga escala do grafeno é considerada iminente para atender à crescente demanda do mercado.
TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO: Geralmente, o grafeno pode ser sintetizado por um método top-down (que
compreende a quebra estrutural ou exfoliação do grafite em folhas de grafeno) ou uma abordagem bottom-
up (usando gás fonte de carbono para sintetizar grafeno assistido por molde).
NANOFABRICAÇÃO:
Top-down: Aproximações de partículas grandes para atingir escala nano
Bottom-up: Onde as estruturas são construídas a partir de átomos, moléculas ou componentes menores
para formar algo maior e mais complexo
Internal
Síntese de Grafeno
•Métodos de cima para baixo (Top-down) •Métodos de baixo para cima (Bottom-up)
• Exfoliação mecânica • Redução química
• Método de descarga de arco • Deposição de vapor químico
• Exfoliação oxidativa e redução de GO • Crescimento epitaxial
• Exfoliação em fase líquida • Síntese em fase gasosa sem substrato
• Descompactação de CNTs • Rota de template
• Síntese orgânica total
ESFOLIAÇÃO MECÂNICA: É o método mais simples, ocorre a "descamação" do grafite. Pode ser feita
por meio de uma fita adesiva. Após a esfoliação, os flocos finos são adicionados a um substrato, é
normalmente utilizado o de silício, a fim de obter uma camada simples, com duas ou poucas camadas de
dimensão lateral de dezenas de micrômetros. Depois de retirar a fita contendo grafite e aplicá-la em um
substrato de óxido de silício (SiO2), pode-se observar um contraste do substrato e da folha de grafeno
através de um microscópio óptico.
C V D – DEPOSIÇÃO QUÍMICA EM FASE VAPOR: É uma abordagem promissora e econômica para extrair
grafeno. Utilizando metais de transição como platina (Pt), paládio (Pd), rutênio (Ru), irídio (Ir), níquel (Ni) ou
cobre (Cu) em atmosfera contendo hidrocarbonetos, o cobre é escolhido como catalisador devido à sua
baixa afinidade com o carbono. O processo envolve a diluição de gases inertes e gás carbonáceo (metano,
etileno, acetileno, dentre outros) na câmara de reação, formando um filme uniforme na superfície do
substrato. Transferido para o forno CVD, ocorre a degradação do gás, permitindo a fixação no
substrato, e a quantidade e dimensão do grafeno são controladas pela espessura e tipo do
catalisador.
ESFOLIAÇÃO QUÍMICA EM FASE LÍQUIDA: Envolve a exposição de grafite bruto a um solvente líquido
e fonte de energia para separar os planos do grafite, ou seja, ocorre a esfoliação química do material,
permitindo a obtenção de grafeno. Este método permite extração em larga escala, usando agentes como
cloreto de potássio e ácidos nítrico e sulfúrico. A esfoliação química, dispersão do grafeno ocorre em
solventes orgânicos ou soluções aquosas, sendo exposta a ondas ultrassônicas para facilitar a
esfoliação. Com isso, obtém-se o polidisperso de grafeno ainda com variadas camadas. A mistura é
centrifugada para separar camadas de grafeno. O processo envolve oxidação química do grafite,
esfoliação do óxido de grafite e redução química para obter grafeno, embora a modificação química
exija tratamento para recuperar propriedades comparáveis ao grafeno obtido por outras rotas.
Esse processo é uma rota rápida e segura para obter-se o óxido de grafite, no entanto, a sua modificação
química pode ser considerada uma desvantagem, uma vez que, possui diferentes propriedades comparadas
com o grafeno extraído por esfoliação micromecânica ou CVD, necessitando assim de uma etapa de
tratamento para a recuperação das demais propriedades.
Internal
PROCESSO TOP-DOWN
PROCESSO BOTTOM-UP
Internal