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INTERNACIONAL IEC
PADRÃO 61400-1
Terceira edição
2005-08

Turbinas eólicas -

Parte 1:
Requisitos de concepção

Número de referência
IEC 61400-1:2005(E)
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Numeração de publicação

A partir de 1º de janeiro de 1997, todas as publicações IEC são emitidas com uma designação
na série 60000. Por exemplo, a IEC 34-1 agora é chamada de IEC 60034-1.

Edições consolidadas

A IEC está agora publicando versões consolidadas de suas publicações. Por exemplo, os
números de edição 1.0, 1.1 e 1.2 referem-se, respectivamente, à publicação base, a
publicação base incorporando a emenda 1 e a publicação base incorporando as emendas 1 e
2.

Mais informações sobre publicações IEC

O conteúdo técnico das publicações da IEC é mantido sob constante revisão pela IEC,
garantindo assim que o conteúdo reflita a tecnologia atual. As informações relacionadas a
esta publicação, incluindo sua validade, estão disponíveis no Catálogo de publicações da IEC
(veja abaixo), além de novas edições, emendas e corrigendas. A informação sobre os assuntos
em análise e os trabalhos em curso da comissão técnica que elaborou esta publicação, bem
como a lista das publicações emitidas, encontram-se também disponíveis em:
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• Site do IEC (www.iec.ch )

• Catálogo de publicações IEC


O catálogo on-line no site da IEC (www.iec.ch/searchpub ) permite pesquisar por vários
critérios, incluindo pesquisas de texto, comitês técnicos e data de publicação. Estão
também disponíveis informações on-line sobre publicações recentemente emitidas,
publicações retiradas e substituídas, bem como rectificações.

• IEC acaba de ser publicado

Este resumo de publicações recentemente publicadas (www.iec.ch/online_news/justpub ) também está


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INTERNACIONAL IEC
PADRÃO 61400-1
Terceira edição
2005-08

Turbinas eólicas -
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Parte 1:
Requisitos de concepção

-CEI 2005 - Direitos autorais - todos os direitos reservados

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada de qualquer forma ou por qualquer meio,
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–2– 61400-1 - IEC:2005

CONTEÚDO
PREFÁCIO................................................. .................................................. ....................... 5
INTRODUÇÃO ................................................. .................................................. .................. 7

1 Alcance ................................................. .................................................. ....................... 8


2 Referências normativas................................................ .................................................. ...... 8
3 Termos e definições ............................................... .................................................. ......9
4 Símbolos e termos abreviados ............................................. ....................................... 17
4.1 Símbolos e unidades ............................................. .................................................. 17
4.2 Abreviaturas ........................................................ .................................................. ....... 19
5 Elementos principais ........................................................ .................................................. ........ 19
5.1 Geral ........................................................ .................................................. ............... 19
5.2 Métodos de projeto ............................................. .................................................. .... 19
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5.3 Classes de segurança ............................................. .................................................. ...... 20


5.4 Garantia de qualidade ............................................. .................................................. . 20
5.5 Marcações de turbinas eólicas ............................................. ............................................. 20
6 Condições externas ......................................................... .................................................. ....... 21
6.1 Geral ........................................................ .................................................. ............... 21
6.2 Classes de turbinas eólicas ............................................. ............................................. 21
6.3 Condições do vento ............................................. .................................................. .... 22
6.4 Outras condições ambientais ............................................. ......................... 31
6.5 Condições da rede de energia elétrica ............................................. .......................... 32
7 Projeto estrutural................................................ .................................................. ........... 33
7.1 Geral ........................................................ .................................................. ............... 33
7.2 Metodologia de projeto ............................................. ............................................. 33
7.3 Cargas ........................................................ .................................................. .................... 33
7.4 Situações de projeto e casos de carga ........................................ .............................. 34
7.5 Cálculos de carga ............................................. .................................................. .. 39
7.6 Análise do estado limite último ............................................. ....................................... 39
8 Sistema de controle e proteção ............................................. .......................................... 45
8.1 Geral ........................................................ .................................................. ............... 45
8.2 Funções de controle ............................................. .................................................. .. 45
8.3 Funções de proteção .............................................. ....................................... 46
8.4 Sistema de freio .............................................. .................................................. ..... 47
9 Sistemas mecânicos ........................................................ .................................................. ...... 47
9.1 Geral ........................................................ .................................................. ............... 47
9.2 Erros de montagem ............................................. .................................................. ...... 48
9.3 Sistemas hidráulicos ou pneumáticos ............................................. ......................... 48
9.4 Caixa de engrenagens principal................................................. .................................................. ........ 48
9.5 Sistema de guinada ............................................. .................................................. .......... 49
9.6 Sistema de passo ............................................. .................................................. ......... 49
9.7 Freios mecânicos com função de proteção ............................................. ....................... 49
9.8 Rolamentos ............................................. .................................................. .... 49
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61400-1 - IEC:2005 −3-

10 Sistema elétrico................................................ .................................................. ........... 50


10.1 Em geral ................................................. .................................................. ........... 50
10.2 Requisitos gerais para o sistema elétrico .................................................. ........ 50
10.3 Dispositivos de proteção ........................................................ .............................................. 50
10,4 Desconectar dispositivos .................................................. ............................................. 50
10,5 Sistema terrestre ........................................................ .................................................. ..... 50
10,6 Proteção contra raios................................................ ............................................. 51
10,7 Cabos elétricos................................................ .................................................. 51
10,8 Auto-excitação ......................................................... .................................................. .... 51
10,9 Proteção contra impulsos eletromagnéticos de raios .............................. 51
10.10 Qualidade poderosa ................................................ .................................................. .... 51
10.11 Compatibilidade eletromagnética ................................................ .............................. 51
11 Avaliação de uma turbina eólica para condições específicas do local ........................................ ......... 52
11.1 Geral ........................................................ .................................................. ............ 52
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11.2 Avaliação da complexidade topográfica do local ........................................ 52


11.3 Condições de vento necessárias para avaliação ................................................ ................ 52
11.4 Avaliação dos efeitos de esteira de turbinas eólicas vizinhas .............................. 53
11.5 Avaliação de outras condições ambientais ............................................. ........ 54
11.6 Avaliação das condições do terremoto ............................................. ................... 54
11.7 Avaliação das condições da rede elétrica ........................................ ............ 55
11.8 Avaliação das condições do solo ............................................. ......................... 55
11.9 Avaliação da integridade estrutural por referência a dados de vento ................................ 56
11.10 Avaliação da integridade estrutural por cálculos de carga com referência às condições
específicas do local .................... .................................................. ........ 57
12 Montagem, instalação e montagem ............................................. .................................... 57
12.1 Geral ........................................................ .................................................. ............ 57
12.2 Planejamento ................................................. .................................................. ........... 58
12.3 Condições de instalação ............................................. .......................................... 58
12.4 Acesso ao site ................................................. .................................................. ........ 58
12.5 Condições ambientais .............................................. ....................................... 58
12.6 Documentação ........................................................ .................................................. .. 59
12.7 Recebimento, manuseio e armazenamento ............................................. .............................. 59
12.8 Sistemas de fundação/âncora ............................................. .................................... 59
12.9 Montagem da turbina eólica ............................................. ....................................... 59
12.10 Montagem da turbina eólica ............................................. .......................................... 59
12.11 Fixadores e acessórios ............................................. ................................... 59
12.12 Guindastes, guinchos e equipamentos de elevação ........................................ ......................... 60
13 Comissionamento, operação e manutenção ............................................. ....................... 60
13.1 Geral ........................................................ .................................................. .............. 60
13.2 Requisitos de projeto para operação, inspeção e manutenção seguras ................... 60
13.3 Instruções relativas ao comissionamento ............................................. ......... 61
13.4 Manual de instruções do operador............................................. ......................... 62
13.5 Manual de manutenção ............................................. ....................................... 63
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–4– 61400-1 - IEC:2005

Anexo A (normativo) Parâmetros de projeto para descrever turbinas eólicas classe S ....................... 65
Anexo B (informativo) Modelos de turbulência .................................................... ....................... 66
Anexo C (informativo) Avaliação da carga sísmica ............................................. ...... 72
Anexo D (informativo) Turbulência de esteira e parque eólico ............................................. ............ 73
Anexo E (informativo) Previsão da distribuição do vento para locais de turbinas eólicas por medição
Métodos de previsão correlacionada (MCP) ............................................. ........................................ 76
Anexo F (informativo) Extrapolação estatística de cargas para análise de resistência final ........... 78
Anexo G (informativo) Análise de fadiga usando a regra de Miner com extrapolação de carga ............... 81

Bibliografia ................................................. .................................................. ....................... 85

Figura 1a – Desvio padrão de turbulência para o Modelo de Turbulência Normal (NTM) ............... 25
Figura 1b – Intensidade de turbulência para o Modelo de Turbulência Normal (NTM) .............................. 25
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Figura 2 – Exemplo de rajada de operação extrema ............................................. ......................... 27


Figura 3 – Exemplo de magnitude de mudança de direção extrema ........................................ ......... 28
Figura 4 – Exemplo de mudança extrema de direção ............................................. ....................... 28
Figura 5 – Exemplo de amplitude de rajada coerente extrema para ECD ........................................ .... 29
Figura 6 – Mudança de direção para ECD ............................................. .......................................... 30
Figura 7 – Exemplo de transiente de mudança de direção............................................. ......................... 30
Figura 8 – Exemplos de cisalhamento vertical extremo positivo e negativo do vento, perfil do vento antes do início
(t=0, linha tracejada) e no cisalhamento máximo (t=6 s, linha completa). ......................... 31

Figura 9 – Exemplo de velocidade do vento na parte superior e inferior do rotor, respectivamente, ilustram o
cisalhamento positivo transitório do vento ............................ .................................................. .................. 31
Figura D.1 – Configuração – Dentro de um parque eólico com mais de 2 filas. ......................... 75
Figura F.1 – Probabilidade de excedência para a maior carga de flexão da pá fora do plano em 10 min
(normalizada pela carga de flexão média na velocidade nominal do vento). .................................................. ..... 80

Tabela 1 – Parâmetros básicos para classes de aerogeradores ........................................ ....................... 22


Tabela 2 – Casos de carga de projeto .................................................. .................................................. ... 35
Tabela 3 – Fatores de segurança parciais para cargasγf................................................. .......................... 42
Tabela 4 – Indicadores de complexidade do terreno ............................................. ....................................... 52
Tabela B.1 – Parâmetros espectrais de turbulência para o modelo Kaimal ........................................ ... 70
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61400-1 - IEC:2005 −5-

COMISSÃO ELETROTÉCNICA INTERNACIONAL


___________

TURBINAS EÓLICAS -

Parte 1: Requisitos de projeto

PREFÁCIO
1) A International Electrotechnical Commission (IEC) é uma organização mundial para padronização que inclui todos os comitês
eletrotécnicos nacionais (IEC National Committees). O objetivo da IEC é promover a cooperação internacional em todas as
questões relativas à padronização nos campos elétrico e eletrônico. Para este fim e além de outras atividades, a IEC publica
Normas Internacionais, Especificações Técnicas, Relatórios Técnicos, Especificações Publicamente Disponíveis (PAS) e Guias
(doravante denominados “Publicações IEC”). A sua preparação é confiada a comissões técnicas; qualquer Comitê Nacional da
IEC interessado no assunto tratado pode participar deste trabalho preparatório. Organizações internacionais,
governamentais e não-governamentais ligadas à IEC também participam desta preparação.
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2) As decisões ou acordos formais da IEC sobre assuntos técnicos expressam, tanto quanto possível, um consenso internacional
de opinião sobre os assuntos relevantes, uma vez que cada comitê técnico tem representação de todos os Comitês Nacionais
da IEC interessados.

3) As publicações da IEC têm a forma de recomendações para uso internacional e são aceitas pelos Comitês Nacionais da IEC
nesse sentido. Embora todos os esforços razoáveis sejam feitos para garantir que o conteúdo técnico das publicações IEC
seja preciso, a IEC não pode ser responsabilizada pela forma como elas são usadas ou por qualquer má interpretação por
parte de qualquer usuário final.

4) A fim de promover a uniformidade internacional, os Comitês Nacionais da IEC se comprometem a aplicar as Publicações da IEC
de forma transparente ao máximo possível em suas publicações nacionais e regionais. Qualquer divergência entre qualquer
publicação IEC e a publicação nacional ou regional correspondente deve ser claramente indicada nesta última.

5) A IEC não fornece nenhum procedimento de marcação para indicar sua aprovação e não pode ser responsabilizada por qualquer
equipamento declarado em conformidade com uma publicação IEC.

6) Todos os usuários devem certificar-se de que possuem a última edição desta publicação.

7) Nenhuma responsabilidade será atribuída à IEC ou seus diretores, funcionários, servidores ou agentes, incluindo especialistas
individuais e membros de seus comitês técnicos e Comitês Nacionais da IEC por quaisquer danos pessoais, danos materiais
ou outros danos de qualquer natureza, sejam diretos ou indiretos, ou por custos (incluindo honorários advocatícios) e
despesas decorrentes da publicação, uso ou dependência desta Publicação IEC ou quaisquer outras Publicações IEC.

8) Chama-se atenção para as referências normativas citadas nesta publicação. O uso das publicações referenciadas é
indispensável para a correta aplicação desta publicação.

9) Chama-se a atenção para a possibilidade de alguns dos elementos desta publicação IEC serem objeto de direitos de patente. A
IEC não será responsável por identificar nenhum ou todos esses direitos de patente.

A Norma Internacional IEC 61400-1 foi preparada pelo comitê técnico IEC 88: Turbinas eólicas.

Esta terceira edição anula e substitui a segunda edição publicada em 1999. Constitui uma revisão
técnica.

As principais mudanças em relação à edição anterior estão listadas abaixo:

– o título foi alterado para “Requisitos de projeto” para refletir que a norma apresenta requisitos de
segurança em vez de requisitos de segurança ou proteção de pessoal;
– as designações das classes de turbinas eólicas foram ajustadas e agora referem-se apenas à velocidade do vento de referência
e ao valor esperado das intensidades de turbulência;

– os modelos de turbulência foram ampliados e incluem um modelo de turbulência extrema;


– os modelos de rajada foram ajustados e simplificados;
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–6– 61400-1 - IEC:2005

– os casos de carga de projeto foram reorganizados e alterados;


– a inclusão de simulações de turbulência nos cálculos de carga é enfatizada e um esquema para
extrapolação de carga extrema foi especificado;
– os coeficientes parciais de segurança para cargas foram ajustados e simplificados;
– os coeficientes de segurança parciais para materiais foram alterados e especificados em termos de tipos
de materiais e classes de componentes;
– os requisitos para o sistema de controle e proteção foram alterados e esclarecidos em termos de
características funcionais;
– foi introduzida uma nova cláusula sobre avaliação da compatibilidade estrutural e elétrica com
requisitos detalhados para avaliação, incluindo informações sobre terrenos complexos,
terremotos e efeitos de esteiras de parques eólicos.

O texto desta norma é baseado nos seguintes documentos:

FDIS Relatório sobre votação

88/228/FDIS 88/232/RVD
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As informações completas sobre a votação para aprovação desta norma podem ser encontradas no relatório de
votação indicado na tabela acima.

Esta publicação foi elaborada de acordo com as Diretivas ISO/IEC, Parte 2.

A IEC 61400 consiste nas seguintes partes sob o título geralSistemas de geradores de turbinas eólicas:

Parte 1: Requisitos de concepção

Parte 2: Requisitos de projeto para pequenas turbinas


Parte 11: eólicas Técnicas de medição de ruído acústico Teste
Parte 12: de desempenho de energia de turbinas eólicas
Parte 13: Medição de cargas mecânicas
Parte 14: Declaração do nível de potência sonora aparente e valores de tonalidade

Parte 21: Medição e avaliação das características de qualidade de energia de turbinas eólicas
conectadas à rede
Parte 23: Teste estrutural em escala real de pás de rotor
Parte 24: Proteção contra raios

O comitê decidiu que o conteúdo desta publicação permanecerá inalterado até a data do resultado da
manutenção indicada no site da IEC em "http://webstore.iec.ch" nos dados relacionados à publicação
específica. Nesta data, a publicação será

• reconfirmado;
• retirado;
• substituído por uma edição revisada, ou
• alterados.

Uma versão bilíngue desta publicação poderá ser publicada posteriormente.


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61400-1 - IEC:2005 −7-

INTRODUÇÃO

Esta parte da IEC 61400 descreve os requisitos mínimos de projeto para turbinas eólicas e não se destina ao
uso como uma especificação de projeto completa ou manual de instruções.

Qualquer um dos requisitos desta norma pode ser alterado se puder ser adequadamente
demonstrado que a segurança do sistema não está comprometida. Esta disposição, no entanto, não
se aplica à classificação e às definições associadas de condições externas na Cláusula 6. O
cumprimento desta norma não isenta qualquer pessoa, organização ou corporação da
responsabilidade de observar outros regulamentos aplicáveis.

A norma não se destina a fornecer requisitos para turbinas eólicas instaladas offshore, em particular
para a estrutura de suporte. Um futuro documento que trata de instalações offshore está sendo
considerado.
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–8– 61400-1 - IEC:2005

TURBINAS EÓLICAS -

Parte 1: Requisitos de projeto

1 Escopo

Esta parte da IEC 61400 especifica os requisitos essenciais de projeto para garantir a integridade de
engenharia de turbinas eólicas. Seu objetivo é fornecer um nível adequado de proteção contra danos
de todos os perigos durante a vida útil planejada.

Esta norma diz respeito a todos os subsistemas de turbinas eólicas, como mecanismos de controle e
proteção, sistemas elétricos internos, sistemas mecânicos e estruturas de suporte.
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Esta norma se aplica a turbinas eólicas de todos os tamanhos. Para pequenas turbinas eólicas, a IEC 61400-2 pode ser
aplicada.

Esta norma deve ser usada em conjunto com as normas IEC e ISO apropriadas mencionadas na
Cláusula 2.

2 Referências normativas

Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplica-se apenas a edição citada. Para referências sem data, aplica-se a última edição
do documento referenciado (incluindo quaisquer alterações).

IEC 60204-1:1997,Segurança de máquinas - Equipamentos elétricos de máquinas - Parte 1: Requisitos


gerais

IEC 60204-11:2000,Segurança de máquinas – Equipamentos elétricos de máquinas – Parte 11:


Requisitos para equipamentos de AT para tensões acima de 1.000 V CA ou 1.500 V CC e não
superiores a 36 kV

IEC 60364 (todas as peças),Instalações elétricas de edifícios

IEC 60721-2-1:1982,Classificação das condições ambientais – Parte 2: Condições ambientais que


aparecem na natureza. Temperatura e umidade

IEC 61000-6-1:1997,Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 6: Padrões genéricos – Seção 1:


Imunidade para ambientes residenciais, comerciais e industriais leves

IEC 61000-6-2:1999,Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 6: Padrões genéricos – Seção 2:


Imunidade para ambientes industriais 15

IEC 61000-6-4:1997,Compatibilidade eletromagnética (EMC) - Parte 6: Padrões genéricos - Seção 4:


Padrão de emissão para ambientes industriais

IEC 61024-1:1990,Proteção de estruturas contra raios - Parte 1: Princípios gerais

IEC 61312-1:1995,Proteção contra impulso eletromagnético de raio - Parte 1: Princípio geral

IEC 61400-21:2001,Sistemas de geradores de turbinas eólicas - Parte 21: Medição e avaliação das características
de qualidade de energia de turbinas eólicas conectadas à rede
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61400-1 - IEC:2005 −9-

IEC 61400-24: 2002,Sistemas de geradores de turbinas eólicas - Parte 24: Proteção contra raios

ISO 76:1987,Rolamentos - classificações de carga estática

ISO 281:1990,Rolamentos – classificações de carga dinâmica e vida útil

ISO 2394:1998,Princípios gerais sobre confiabilidade para estruturas

ISO 2533:1975, SAtmosfera padrão

ISO 4354:1997,Ações do vento nas estruturas

ISO 6336 (todas as peças),Cálculo da capacidade de carga de engrenagens retas e helicoidais

ISO 9001:2000,Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos

3 Termos e definições
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Para os propósitos deste documento, os seguintes termos e definições se aplicam.

3.1
média anual
valor médio de um conjunto de dados medidos de tamanho e duração suficientes para servir como uma
estimativa do valor esperado da quantidade. O intervalo de tempo médio deve ser um número inteiro de anos
para calcular a média de efeitos não estacionários, como sazonalidade

3.2
velocidade média anual do vento
Vavenida
velocidade do vento média de acordo com a definição de média anual

3.3
ciclo de religamento automático

evento com um período de tempo, variando de aproximadamente 0,01 s a alguns segundos, durante o qual
um disjuntor liberado após uma falha na rede é religado automaticamente e a linha é reconectada à rede

3.4
bloqueio (turbinas eólicas)
uso de um pino mecânico ou outro dispositivo (além do freio mecânico comum) que não pode ser
liberado acidentalmente para impedir o movimento, por exemplo, do eixo do rotor ou mecanismo de
guinada

3,5
freio (turbinas eólicas)
dispositivo capaz de reduzir a velocidade do rotor ou parar a rotação

NOTA O freio pode operar, por exemplo, em princípios aerodinâmicos, mecânicos ou elétricos.

3.6
valor característico
valor com uma probabilidade prescrita de não ser alcançado (ou seja, uma probabilidade de excedência
menor ou igual a um valor predeterminado)
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– 10 – 61400-1 - IEC:2005

3.7
terreno complexo
terreno circundante que apresenta variações significativas na topografia e obstáculos do terreno que podem
causar distorção do fluxo

3.8
funções de controle (turbinas eólicas)
funções do sistema de controle e proteção que, com base em informações sobre a condição do
aerogerador e/ou seu ambiente, ajustam o aerogerador de forma a mantê-lo dentro de seus limites
operacionais

3.9
velocidade do vento de corte

Vdentro

velocidade do vento mais baixa na altura do cubo em que a turbina eólica começa a produzir energia no caso de
vento constante sem turbulência
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3.10
velocidade do vento de corte

Vout
velocidade do vento mais alta na altura do cubo em que a turbina eólica é projetada para produzir energia no
caso de vento constante sem turbulência

3.11
limites de projeto
valores máximos ou mínimos usados em um projeto

3.12
falha latente
falha de um componente ou sistema que permanece indetectável durante a operação normal

3.13
a favor do vento

na direção do vetor principal do vento

3.14
rede de energia elétrica
instalações, subestações, linhas ou cabos particulares para transmissão e distribuição de eletricidade

NOTA Os limites das diferentes partes desta rede são definidos por critérios apropriados, como situação geográfica,
propriedade, tensão, etc.

3.15
desligamento de emergência (turbinas eólicas)
desligamento rápido da turbina eólica acionado por uma função de proteção ou por intervenção manual

3.16
condições ambientais
características do ambiente (vento, altitude, temperatura, umidade, etc.) que podem afetar o
comportamento da turbina eólica

3.17
condições externas (turbinas eólicas)
fatores que afetam a operação de uma turbina eólica, incluindo as condições ambientais
(temperatura, neve, gelo, etc.) e as condições da rede elétrica
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61400-1 - IEC:2005 − 11 -

3,18
velocidade extrema do vento
valor da maior velocidade do vento, calculada em médiats, com uma probabilidade anual de excedência de 1/N("
período de recorrência":Nanos)

NOTA Neste período de recorrência padrão deN=50 anos eN=1 ano e intervalos de tempo médios det=3 segundos et=10 minutos são
usados. Na linguagem popular, o termo menos preciso velocidade do vento de sobrevivência é frequentemente usado. Nesta norma, no
entanto, a turbina é projetada usando velocidades de vento extremas para casos de carga de projeto.

3.19
à prova de falhas

propriedade de projeto de um item que evita que suas falhas resultem em falhas críticas

3,20
rajada
mudança temporária na velocidade do vento

NOTA Uma rajada pode ser caracterizada pelo seu tempo de subida, sua magnitude e sua duração.
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3.21
turbina eólica de eixo horizontal
turbina eólica cujo eixo do rotor é substancialmente horizontal

3,22
cubo (turbinas eólicas)
dispositivo de fixação das lâminas ou conjunto de lâminas ao eixo do rotor

3,23
altura do cubo (turbinas eólicas)
zeixo
altura do centro da área varrida do rotor da turbina eólica acima da superfície do terreno. (ver 3.51,
área varrida)

3,24
marcha lenta (turbinas eólicas)
condição de uma turbina eólica que está girando lentamente e não produzindo energia

3,25
subfaixa inercial
intervalo de frequência do espectro de turbulência, onde os vórtices – após atingirem a isotropia –
sofrem quebras sucessivas com dissipação de energia desprezível

NOTA A uma velocidade de vento típica de 10 m/s, a subfaixa inercial é aproximadamente de 0, 2 Hz a 1 kHz.

3,26
estado limite
estado de uma estrutura e as cargas que atuam sobre ela, além das quais a estrutura não satisfaz mais o
requisito de projeto

[ISO 2394, modificado]

NOTA A finalidade dos cálculos de projeto (ou seja, o requisito de projeto para o estado limite) é manter a probabilidade de um
estado limite ser alcançado abaixo de um determinado valor prescrito para o tipo de estrutura em questão (ver ISO 2394).

3,27
lei logarítmica do cisalhamento do
vento ver 3,62
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– 12 – 61400-1 - IEC:2005

3,28
velocidade média do vento
média estatística do valor instantâneo da velocidade média do vento ao longo de um determinado período de
tempo que pode variar de alguns segundos a muitos anos

3,29
nacele
invólucro que contém o trem de força e outros elementos no topo de uma torre de turbina eólica de eixo
horizontal

3h30
ponto de conexão de rede (turbinas eólicas)
terminais de cabo de uma única turbina eólica ou, para uma estação de energia eólica, o ponto de conexão ao
barramento elétrico do sistema de coleta de energia local

3.31
perda de rede
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perda de rede por um período que exceda qualquer provisão de passagem no sistema de controle da turbina

3,32
desligamento normal (turbinas eólicas)
desligamento em que todos os estágios estão sob o controle do sistema de controle

3,33
limites operacionais
conjunto de condições definidas pelo projetista do aerogerador que regem a ativação do sistema de
controle e proteção

3,34
turbina eólica estacionada
dependendo do projeto da turbina eólica, estacionado refere-se à turbina estar parada ou em marcha
lenta

3,35
sistema de coleta de energia (turbinas eólicas)
sistema elétrico que coleta a energia de uma ou mais turbinas eólicas. Inclui todos os equipamentos
elétricos conectados entre os terminais do aerogerador e o ponto de conexão da rede

3,36
lei de potência para cisalhamento do
vento ver 3,62

3,37
Potência da saída
potência fornecida por um dispositivo de uma forma específica e para um propósito específico

NOTA (turbinas eólicas) A energia elétrica fornecida por uma turbina eólica

3,38
funções de proteção (turbina eólica)
funções do sistema de controle e proteção que garantem que uma turbina eólica permaneça dentro dos
limites de projeto
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61400-1 - IEC:2005 − 13 -

3,39
potência nominal
quantidade de potência atribuída, geralmente por um fabricante, para uma condição operacional especificada de um
componente, dispositivo ou equipamento

NOTA (turbinas eólicas) Saída máxima de energia elétrica contínua que uma turbina eólica é projetada para atingir sob condições
normais de operação e externas.

3,40
velocidade nominal do vento

Vr
velocidade mínima do vento na altura do cubo em que a potência nominal de uma turbina eólica é alcançada no
caso de vento constante sem turbulência

3,41
Distribuição Rayleigh
PR
função de distribuição de probabilidade, veja 3.63
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3,42
velocidade do vento de referência

Vreferência

parâmetro básico para velocidade do vento usado para definir classes de turbinas eólicas. Outros parâmetros climáticos
relacionados ao projeto são derivados da velocidade do vento de referência e outros parâmetros básicos da classe de
turbina eólica (ver Cláusula 6)

NOTA Uma turbina projetada para uma classe de turbina eólica com uma velocidade de referência do ventoVreferência, é projetado para suportar
climas para os quais a velocidade média extrema do vento de 10 min com um período de recorrência de 50 anos na altura do cubo da turbina é
menor ou igual aVreferência.

3,43
velocidade do vento amostrada rotacionalmente
velocidade do vento experimentada em um ponto fixo do rotor giratório da turbina eólica

NOTA O espectro de turbulência de uma velocidade de vento amostrada rotacionalmente é distintamente diferente do espectro
de turbulência normal. Ao girar, a lâmina corta um fluxo de vento que varia no espaço. Portanto, o espectro de turbulência
resultante conterá quantidades consideráveis de variação na frequência de rotação e harmônicos do mesmo.

3,44
velocidade do rotor (turbinas eólicas)
velocidade de rotação de um rotor de turbina eólica em torno de seu eixo

3,45
comprimento de rugosidade

z0
altura extrapolada na qual a velocidade média do vento se torna zero se o perfil vertical do vento for
assume-se que tem uma variação logarítmica com a altura

3,46
manutenção agendada
manutenção preventiva realizada de acordo com um cronograma estabelecido

3,47
dados do site
dados ambientais, sísmicos, de solo e de rede elétrica para o local da turbina eólica. Os dados de vento devem ser
as estatísticas de amostras de 10 min, salvo indicação em contrário
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– 14 – 61400-1 - IEC:2005

3,48
paralisação
condição de uma turbina eólica que está parada

3,49
estrutura de suporte (turbinas eólicas)
parte de uma turbina eólica que compreende a torre e a fundação

3,50
velocidade do vento de sobrevivência

nome popular para a velocidade máxima do vento que uma construção é projetada para suportar

NOTA Nesta norma, a expressão não é utilizada. As condições de projeto referem-se à velocidade extrema do vento (ver 3.18).

3,51
Área varrida
área projetada perpendicular à direção do vento que um rotor irá descrever durante uma rotação completa
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3,52
intensidade de turbulência
EU
razão entre o desvio padrão da velocidade do vento e a velocidade média do vento, determinada a partir do mesmo conjunto de
amostras de dados medidos da velocidade do vento, e tomada durante um período de tempo especificado

3,53
parâmetro de escala de turbulência
Λ1
comprimento de onda onde a densidade espectral de potência longitudinal não dimensional é igual a 0,05

NOTA O comprimento de onda é assim definido comoΛ1=Veixo/f0, Ondef0S1(f0)/σ2 1= 0,05

3,54
desvio padrão de turbulência
σ1
desvio padrão da componente longitudinal da velocidade do vento turbulento na altura do cubo

3,55
estado limite último
estados limites que geralmente correspondem à capacidade máxima de carga

[ISO 2394, modificado]

3,56
manutenção não programada
manutenção efectuada, não de acordo com um calendário estabelecido, mas após recepção de uma
indicação sobre o estado de um item

3,57
contra o vento

na direção oposta ao vetor principal do vento

3,58
turbina eólica de eixo vertical
turbina eólica cujo eixo do rotor é vertical
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61400-1 - IEC:2005 − 15 -

3,59
Distribuição Weibull
PC
função de distribuição de probabilidade, veja 3.63

3,60
Parque eólico
ver 3.61

3,61
estação de energia eólica
grupo ou grupos de turbinas eólicas, comumente chamado de parque eólico

3,62
perfil do vento - lei de cisalhamento do vento
expressão matemática para a variação da velocidade do vento assumida com a altura acima do solo
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NOTA Os perfis comumente usados são o perfil logarítmico (equação 1) ou o perfil de lei de potência (equação 2).

ln(z/z)0
V(z) = V(zr). (1)
ln(zr/z0)

z α
V(z)= V(zr).( ) (2)
zr
Onde
V(z) é a velocidade do vento na
z alturaz; é a altura acima do solo;
zr é uma altura de referência acima do solo utilizada para o encaixe do perfil; é o

z0 comprimento da rugosidade;

α é o expoente de cisalhamento do vento (ou lei de potência)

3,63
distribuição da velocidade do vento
função de distribuição de probabilidade, usada para descrever a distribuição das velocidades do vento ao longo de um
longo período de tempo

NOTA As funções de distribuição frequentemente usadas são a Rayleigh,PR(Vo),e o Weibull,PC(Vo),funções.

PR(V0) =1−exp --π (V0/ 2Vavenida ) -


2
- -
(3)
k-
PC(V0) = 1−exp -−
-(V0/C) -
- 1 -
- CΓ(1+ ) -
com Vavenida=- k - (4)
- π/2, se k = 2- -
-C
Onde
P(V0) é a função de probabilidade cumulativa, ou seja, a probabilidade de queV<Vo; é a

V0 velocidade do vento (limite);

Vavenida
é o valor médio deV;
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– 16 – 61400-1 - IEC:2005

C é o parâmetro de escala da função Weibull; é o


k parâmetro de forma da função Weibull; é a função
Γ gama.

AmbosCekpode ser avaliada a partir de dados reais. A função Rayleigh é idêntica à função Weibull sek
=2 é escolhido eCeVavenidasatisfazem a condição indicada na (equação 4) parak=2.

As funções de distribuição expressam a probabilidade acumulada de que a velocidade do vento seja menor do
que V0.Desta forma (P(V1) –P(V2)), se avaliado entre os limites especificadosV1eV2, indicará a fração de tempo em
que a velocidade do vento está dentro desses limites. A diferenciação das funções de distribuição produz as
funções de densidade de probabilidade correspondentes

3,64
cisalhamento do vento

variação da velocidade do vento em um plano perpendicular à direção do vento

3,65
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expoente de cisalhamento do vento

α
também comumente conhecido como expoente da lei de potência, veja 3.62

3,66
velocidade do vento

V
em um ponto especificado no espaço é a velocidade do movimento de uma quantidade diminuta de ar ao redor do
ponto especificado

NOTA É também a magnitude da velocidade do vento local (vetor) (ver 3.69).

3,67
sistema de gerador de turbina eólica (turbina eólica)
sistema que converte a energia cinética do vento em energia elétrica

3,68
local da turbina eólica
a localização de uma turbina eólica individual, sozinha ou dentro de um parque eólico

3,69
velocidade do vento
vetor apontando na direção do movimento de uma quantidade diminuta de ar ao redor do ponto de
consideração, a magnitude do vetor sendo igual à velocidade do movimento deste "parcela" de ar (ou seja,
a velocidade do vento local)

NOTA O vetor em qualquer ponto é, portanto, a derivada temporal do vetor de posição da "parcela" de ar que se move através do ponto.

3,70
sistema elétrico de turbina eólica
todos os equipamentos elétricos internos à turbina eólica, até e incluindo os terminais da turbina
eólica, incluindo equipamentos para aterramento, ligação e comunicações. Condutores locais para a
turbina eólica, que se destinam a fornecer uma rede de terminação de terra específica para a turbina
eólica, estão incluídos

3,71
terminais de turbinas eólicas
ponto ou pontos identificados pelo fornecedor da turbina eólica nos quais a turbina eólica pode ser
conectada ao sistema de coleta de energia. Isso inclui conexão para fins de transferência de energia e
comunicações
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61400-1 - IEC:2005 − 17 -

3,72
bocejando
rotação do eixo do rotor em torno de um eixo vertical (apenas para turbinas eólicas de eixo horizontal)

3,73
guinada desalinhamento
desvio horizontal do eixo do rotor da turbina eólica da direção do vento

4 Símbolos e termos abreviados

4.1 Símbolos e unidades

C parâmetro de escala do parâmetro de correção da estrutura de [EM]

CCT turbulência da função de distribuição Weibull coeficiente de

CT empuxo
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Coh função de coerência


D diâmetro do rotor [m]
f frequência [s-1]

fd valor de projeto para resistência do material valor [-]

fk característico para resistência do material valor de [-]


Fd projeto para cargas [-]
Fk valor característico para cargas [-]

EUreferência
valor esperado da intensidade de turbulência da altura do cubo a uma velocidade média do
vento de 10 min de 15 m/s [-]
EUef intensidade de turbulência efetiva [-]
k parâmetro de forma da função de distribuição Weibull [-]
K modificada função Bessel [-]
eu turbulência isotrópica parâmetro de escala integral [m]
eue parâmetro de escala de coerência [m]
euk parâmetro de escala integral do componente de velocidade [m]
m expoente da curva de Wöhler [-]
neu número contado de ciclos de fadiga no compartimento de carga i [-]
N(.) é o número de ciclos até a falha em função da tensão (ou deformação)
indicada pelo argumento (ou seja, a curva SN característica) [-]
N período de recorrência para probabilidade de [anos]
p sobrevivência de situações extremas [-]
PR(V0) distribuição de probabilidade de Rayleigh, ou seja, a probabilidade de queV<V0 [-]
PC(V0) magnitude da distribuição de probabilidade Weibull [-]
r da projeção do vetor de separação [m]
seu o nível de tensão (ou deformação) associado ao número contado de ciclos
na caixa i [-]
S1(f) função de densidade espectral de potência para o componente longitudinal da velocidade

do vento [m2/s]
Sk espectro de componente de velocidade unilateral [m2/s]
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– 18 – 61400-1 - IEC:2005

T tempo característico da [s]


t rajada [s]
V velocidade do vento [EM]
V(z) velocidade do vento na alturaz [EM]

Vavenida
velocidade média anual do vento na altura do cubo [EM]

VCG magnitude de rajada extremamente coerente em toda a área varrida pelo rotor [EM]

VeN velocidade extrema esperada do vento (média superior a três segundos), com
um intervalo de tempo de recorrência deNanos.Ve1eVe50por 1 ano e 50 anos,
respectivamente [EM]
Vrajada maior magnitude de rajada com um período de recorrência esperado de 50 anos

[EM]
Veixo velocidade do vento na altura do cubo [EM]

Vdentro
velocidade do vento de corte [EM]
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V0 limitar a velocidade do vento no modelo de distribuição de velocidade do vento [EM]

VFora velocidade do vento de corte [EM]


Vr velocidade nominal do vento [EM]

Vreferência
velocidade do vento de referência [EM]
V(y,z,t) componente longitudinal da velocidade do vento para descrever o cisalhamento horizontal transitório
do vento [EM]
V(z,t) componente longitudinal da velocidade do vento para descrever a variação transiente para
condições extremas de rajadas e cisalhamento [EM]
x, y, z sistema de coordenadas utilizado para a descrição do campo de vento; ao longo do vento
(longitudinal), ao longo do vento (lateral) e altura, respectivamente [m]
zeixo altura do cubo da altura de referência [m]
zr da turbina eólica acima do solo [m]

z0 comprimento de rugosidade para o expoente logarítmico da lei [m]


α de potência de cisalhamento do vento [-]
β parâmetro para o coeficiente de variação do modelo de [-]
δ mudança de direção extrema [-]
Γ função gama [-]
γf fator de segurança parcial para cargas fator [-]
γm de segurança parcial para materiais [-]
γn fator de segurança parcial para consequências de falha [-]
θ(t) transitória de mudança de direção do vento [grau]

θCG ângulo de desvio máximo da direção da velocidade média do vento em


condições de rajada [grau]

θe mudança de direção extrema com um período de recorrência deNanos [grau]

Λ1 parâmetro de escala de turbulência definido como o comprimento de onda onde o não-


dimensional, densidade espectral de potência longitudinal,fS1(f)/σ21, é igual a
0,05 [m]
σ̂ desvio padrão estimado de turbulência [EM]

σ̂ef desvio padrão de turbulência estimado efetivo [EM]

σacordar desvio padrão de esteira de turbulência [EM]


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61400-1 - IEC:2005 − 19 -

σ̂T desvio padrão máximo de turbulência de esteira central [EM]

σ̂σ desvio padrão do desvio padrão de turbulência estimadoσ̂ [EM]

σ1 desvio padrão da velocidade do vento longitudinal da altura do cubo [EM]


σ2 desvio padrão da velocidade do vento vertical da altura do cubo [EM]
σ3 desvio padrão da velocidade do vento transversal da altura do cubo [EM]

E valor esperado do parâmetro entre colchetes [-]

Var variação de parâmetro entre colchetes [-]

4.2 Abreviaturas
UMA corrente alternada anormal (para fatores de

ac segurança parciais)

CC
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corrente direta
DLC caso de carga de projeto

ECD rajada coerente extrema com mudança de direção

EDC mudança extrema de direção do vento

EOG rajada de operação extrema

ETM modelo de turbulência extrema modelo

EWM de velocidade extrema do vento

EWS cisalhamento extremo do vento

F fadiga
N normal e extremo (para fatores de segurança parciais)

NWP modelo de perfil de vento normal

MNT modelo de turbulência normal classe

S especial de turbina eólica IEC

T transporte e montagem (para fatores de segurança parciais)

você final

5 Elementos principais

5.1 Geral

Os requisitos técnicos e de engenharia para garantir a segurança dos sistemas estruturais,


mecânicos, elétricos e de controle do aerogerador são apresentados nas cláusulas a seguir. Esta
especificação de requisitos se aplica ao projeto, fabricação, instalação e manuais para operação e
manutenção de uma turbina eólica e ao processo de gestão de qualidade associado. Além disso, são
levados em consideração os procedimentos de segurança estabelecidos nas diversas práticas que são
utilizadas na instalação, operação e manutenção do aerogerador.

5.2 Métodos de projeto

Esta norma exige o uso de um modelo de dinâmica estrutural para prever as cargas de projeto. Esse
modelo deve ser usado para determinar as cargas em uma faixa de velocidades de vento, usando as
condições de turbulência e outras condições de vento definidas na Seção 6 e situações de projeto definidas
na Seção 7. Todas as combinações relevantes de condições externas e situações de projeto devem ser
analisadas. Um conjunto mínimo de tais combinações foi definido como casos de carga nesta norma.
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– 20 – 61400-1 - IEC:2005

Dados de testes em escala real de uma turbina eólica podem ser usados para aumentar a confiança nos valores de
projeto previstos e para verificar modelos de dinâmica estrutural e situações de projeto.

A verificação da adequação do projeto deve ser feita por cálculo e/ou ensaio. Se os resultados do teste
forem usados nesta verificação, as condições externas durante o teste devem ser mostradas para refletir
os valores característicos e as situações de projeto definidas nesta norma. A seleção das condições de
ensaio, incluindo as cargas de ensaio, deve ter em conta os fatores de segurança relevantes.

5.3 Classes de segurança

Uma turbina eólica deve ser projetada de acordo com uma das duas classes de segurança a seguir:

• uma classe de segurança normal que se aplica quando uma falha resulta em risco de lesão corporal ou outra
consequência social ou econômica;
• uma classe de segurança especial que se aplica quando os requisitos de segurança são determinados
por regulamentos locais e/ou os requisitos de segurança são acordados entre o fabricante e o cliente.
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Fatores de segurança parciais, para turbinas eólicas de classe de segurança normal, são especificados em 7.6 desta
norma.

Fatores de segurança parciais para turbinas eólicas de classe de segurança especial devem ser acordados entre o
fabricante e o cliente. Uma turbina eólica projetada de acordo com uma classe especial de segurança é uma turbina
eólica classe S, conforme definido em 6.2.

5.4 Garantia de qualidade

A garantia de qualidade deve ser parte integrante do projeto, aquisição, fabricação, instalação,
operação e manutenção das turbinas eólicas e de todos os seus componentes.

Recomenda-se que o sistema de qualidade cumpra os requisitos da ISO 9001.

5.5 Marcações de turbinas eólicas

As seguintes informações, no mínimo, devem ser exibidas de forma destacada e legível na placa de identificação
da turbina marcada de forma indelével:

• fabricante e país de turbinas eólicas;


• modelo e número de série;
• ano de produção;
• potência nominal;

• velocidade do vento de referência,Vreferência;

• faixa de velocidade do vento operacional da altura do cubo,Vdentro–VFora;

• faixa de temperatura ambiente operacional;

• Classe de turbina eólica IEC (ver Tabela 1);


• tensão nominal nos terminais do aerogerador;
• frequência nos terminais do aerogerador ou faixa de frequência caso a variação nominal seja
superior a 2 %.
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61400-1 - IEC:2005 − 21 -

6 Condições externas

6.1 Geral

As condições externas descritas nesta cláusula devem ser consideradas no projeto de uma turbina
eólica.

As turbinas eólicas estão sujeitas a condições ambientais e elétricas que podem afetar sua carga,
durabilidade e operação. Para garantir o nível apropriado de segurança e confiabilidade, os
parâmetros ambientais, elétricos e do solo devem ser levados em consideração no projeto e devem
ser explicitamente declarados na documentação do projeto.

As condições ambientais são divididas em condições de vento e outras condições ambientais. As


condições elétricas referem-se às condições da rede de energia elétrica. As propriedades do solo são
relevantes para o projeto de fundações de turbinas eólicas.

As condições externas são subdivididas em categorias normais e extremas. As condições externas normais
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geralmente dizem respeito a condições recorrentes de carregamento estrutural, enquanto as condições


externas extremas representam raras condições externas de projeto. Os casos de carga de projeto devem
consistir em combinações potencialmente críticas dessas condições externas com modos operacionais de
turbina eólica e outras situações de projeto.

As condições do vento são as principais condições externas que afetam a integridade estrutural. Outras condições
ambientais também afetam os recursos de projeto, como função do sistema de controle, durabilidade, corrosão,
etc.

As condições normais e extremas, que devem ser consideradas para o projeto de acordo com as classes de
turbinas eólicas, são prescritas nas subseções a seguir.

6.2 Classes de turbinas eólicas

As condições externas a serem consideradas para o projeto dependem do local pretendido ou do tipo de local
para uma instalação de turbina eólica. As classes de turbinas eólicas são definidas em termos de velocidade do
vento e parâmetros de turbulência. A intenção das aulas é cobrir a maioria das aplicações. Os valores dos
parâmetros de velocidade do vento e turbulência destinam-se a representar muitos locais diferentes e não
fornecem uma representação precisa de nenhum local específico, ver 11.3. A classificação dos aerogeradores
oferece uma gama de robustez claramente definida em termos de velocidade do vento e parâmetros de
turbulência. A Tabela 1 especifica os parâmetros básicos, que definem as classes de aerogeradores.

Uma outra classe de turbina eólica, classe S, é definida para uso quando ventos especiais ou outras
condições externas ou uma classe de segurança especial, ver 5.3, são exigidas pelo projetista e/ou pelo
cliente. Os valores de projeto para o aerogerador classe S devem ser escolhidos pelo projetista e
especificados na documentação do projeto. Para esses projetos especiais, os valores escolhidos para as
condições de projeto devem refletir um ambiente pelo menos tão severo quanto o previsto para o uso da
turbina eólica.

As condições externas particulares definidas para as classes I, II e III não se destinam a cobrir as condições
offshore nem as condições de vento experimentadas em tempestades tropicais, como furacões, ciclones e
tufões. Tais condições podem exigir um projeto de turbina eólica classe S.
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– 22 – 61400-1 - IEC:2005

Tabela 1 – Parâmetros básicos para classes de aerogeradores1

Classe de turbina eólica EU II III S

Vreferência (EM) 50 42,5 37,5 Valores

UMA EUreferência(-) 0,16 Especificadas

B EUreferência(-) 0,14 pelo

C EUreferência(-) 0,12 desenhista

Na Tabela 1, os valores dos parâmetros se aplicam à altura do cubo e

Vreferência
é a velocidade média do vento de referência ao longo de 10 min,
UMA designa a categoria para características de turbulência mais altas,
B designa a categoria para características de turbulência média, designa a
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C categoria para características de turbulência mais baixas e é o valor

EUreferência
esperado da intensidade de turbulência2a 15m/s.

Além desses parâmetros básicos, vários outros parâmetros importantes são necessários para especificar
completamente as condições externas a serem usadas no projeto de turbinas eólicas. No caso das turbinas
eólicas classes IUMAa IIIC, posteriormente denominadas classes padrão de turbinas eólicas, os valores
desses parâmetros adicionais são especificados em 6.3, 6.4 e 6.5.

A vida útil do projeto para turbinas eólicas classes I a III deve ser de pelo menos 20 anos.

Para a turbina eólica classe S, o fabricante deve, na documentação de projeto, descrever os modelos
utilizados e os valores dos parâmetros de projeto. Quando forem adotados os modelos da Cláusula 6, será
suficiente a declaração dos valores dos parâmetros. A documentação de projeto da turbina eólica classe S
deve conter as informações listadas no Anexo A.

As abreviaturas adicionadas entre parênteses nos títulos das subseções no restante desta seção são usadas
para descrever as condições de vento para os casos de carga de projeto definidos em 7.4.

6.3 Condições do vento

Uma turbina eólica deve ser projetada para suportar com segurança as condições de vento definidas pela classe de turbina
eólica selecionada.

Os valores de projeto das condições de vento devem ser claramente especificados na documentação
de projeto.

O regime de vento para considerações de carga e segurança é dividido em condições normais de vento, que
ocorrerão frequentemente durante a operação normal de uma turbina eólica, e condições extremas de vento que
são definidas como tendo um período de recorrência de 1 ou 50 anos.

___________
1 A velocidade média anual do vento não aparece mais na Tabela 1 como parâmetro básico para as classes de aerogeradores
nesta edição da norma. A velocidade média anual do vento para projetos de turbinas eólicas de acordo com essas classes é
dada na equação (9).

2 Observe queEUreferênciaé definido como o valor médio nesta edição da norma e não como um valor representativo.
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61400-1 - IEC:2005 − 23 -

As condições de vento incluem um fluxo médio constante combinado, em muitos casos, com um perfil de
rajada determinístico variável ou com turbulência. Em todos os casos, deve-se considerar a influência de
uma inclinação da vazão média em relação a um plano horizontal de até 8º. Este ângulo de inclinação do
fluxo deve ser considerado invariante com a altura.

A expressão "turbulência" denota variações aleatórias na velocidade do vento a partir de 10 min. médias. O
modelo de turbulência, quando utilizado, deve incluir os efeitos da variação da velocidade, cisalhamento e direção
do vento e permitir amostragem rotacional através de cisalhamento variável. Os três componentes vetoriais da
velocidade do vento turbulento são definidos como:

– longitudinal – ao longo da direção da velocidade média do vento;


– lateral – horizontal e normal à direção longitudinal, e
– ascendente – normal às direções longitudinal e lateral, ou seja, inclinado da vertical pelo ângulo
médio de inclinação do fluxo.

Para as classes padrão de turbinas eólicas, o campo aleatório de velocidade do vento para os modelos de
turbulência deve satisfazer os seguintes requisitos:
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a) o desvio padrão de turbulência,σ1, com os valores dados nas subseções a seguir, deve ser
considerado invariante com a altura. Os componentes normais à direção média do vento devem
ter os seguintes desvios padrão mínimos3:

– componente lateral –σ2≥0,7σ1

– componente ascendente –σ3≥0,5σ1

b) o parâmetro de escala de turbulência longitudinal,Λ1, na altura do cubozserá dado por

-0, 7z z≤60m
Λ1= - (5)
-42m z≥60m
As densidades espectrais de potência dos três componentes ortogonais,S1(f), S2(f),eS3(f)deve
aproximar-se assintoticamente das seguintes formas à medida que a frequência na subfaixa inercial
aumenta:

S1(f) =0, 05σ21(Λ /1V)


-2
f
3
-5
3
(6)
eixo

S2( f) =S3(f) =3S1(4f) (7)

c) deve ser utilizado um modelo reconhecido para a coerência, definido como a magnitude do coespectro
dividido pelo autoespectro para as componentes longitudinais da velocidade em pontos espacialmente
separados em um plano normal à direção longitudinal.

O modelo de turbulência recomendado que atende a esses requisitos é o modelo de turbulência de


cisalhamento uniforme de Mann no Anexo B. Outro modelo frequentemente usado que atende a esses
requisitos também é fornecido no Anexo B. Outros modelos devem ser usados com cautela, pois a escolha
pode afetar significativamente as cargas .

___________
3 Os valores reais podem depender da escolha do modelo de turbulência e dos requisitos em b).
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– 24 – 61400-1 - IEC:2005

6.3.1 Condições normais de vento

6.3.1.1 Distribuição da velocidade do vento

A distribuição da velocidade do vento é significativa para o projeto de turbinas eólicas porque determina a
frequência de ocorrência de condições de carga individuais para as situações normais de projeto. O valor médio
da velocidade do vento ao longo de um período de 10 min deve ser assumido como seguindo uma distribuição
Rayleigh na altura do cubo dada por

-
=1-exp-−π(Veixo/ 2V )
2
PR(V) eixo (8)
- avenida
-

onde, nas classes padrão de turbinas eólicas,Vavenidadeve ser escolhido como

Vavenida= 0, 2Vreferência (9)

6.3.1.2 O modelo de perfil de vento normal (NWP)

O perfil do vento,V(z), denota a velocidade média do vento em função da altura,z, sobre o chão. No
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caso das classes padrão de turbinas eólicas, o perfil normal da velocidade do vento deve ser dado
pela lei de potência:

V(z)=Veixo(z/zeixo )α (10)

O expoente da lei de potência,α, deve ser assumido como 0,2.

O perfil de vento assumido é usado para definir o cisalhamento vertical médio do vento ao longo da área varrida
pelo rotor.

6.3.1.3 Modelo de turbulência normal (NTM)

Para o modelo de turbulência normal, o valor representativo do desvio padrão de turbulência,


σ1,deve ser dado pelo quantil de 90 %4para a velocidade do vento da altura do cubo. Este valor para as
classes padrão de turbinas eólicas deve ser dado por

σ1=EUreferência(0,75Veixo+b);b=5,6 m/s (11)

Valores para o desvio padrão de turbulênciaσ1e a intensidade da turbulênciaσ1Veixosão mostrados


nas Figuras 1a e 1b.

Valores paraEUreferênciasão dados na Tabela 1.

___________
4 Observe que, se outros quantis forem desejados para cálculos de carga opcionais adicionais, eles podem ser aproximados para as
classes padrão assumindo uma distribuição log-normal e

E σ1Veixo =EUreferência(0,75Veixo+c);c=3,8 m/s


2
Var σ1Veixo =(EUreferência(1, 4 m/s))
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61400-1 - IEC:2005 − 25 -

5
Classe A
4 Classe B
Classe C
3

σ1 EM
2

0
0 5 10 15 20 25 30

VeixoEM IEC 1246/05

Figura 1a – Desvio padrão de turbulência para o modelo de turbulência normal (NTM)


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0,5
Classe A

0,4 Classe B

Classe C
0,3
Turbulência
intensidade

0,2

0,1

0
0 5 10 15 20 25 30

VeixoEM IEC 1247/05

Figura 1b – Intensidade de turbulência para o modelo de turbulência normal (NTM)

Figura 1 – Modelo de turbulência normal (NTM)

6.3.2 Condições de vento extremas

As condições extremas de vento incluem eventos de cisalhamento do vento, bem como velocidades de vento de pico devido a
tempestades e mudanças rápidas na velocidade e direção do vento.

6.3.2.1 Modelo de velocidade extrema do vento (EWM)

O EWM deve ser um modelo de vento estável ou turbulento. Os modelos de vento devem ser baseados na
velocidade do vento de referência,Vreferência, e um desvio padrão de turbulência fixo, σ1.

Para o modelo de vento extremo constante, a velocidade extrema do vento,Ve50, com um período de
recorrência de 50 anos, e a velocidade extrema do vento,Ve1, com período de reincidência de 1 ano, será
computado em função da altura,z,usando as seguintes equações:

0, 11
Ve50(z) =1, 4V- - (12)
z
referência- -
- zeixo-
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– 26 – 61400-1 - IEC:2005

eVe1(z) =0,8Ve50(z) (13)

No modelo de vento extremo constante, a tolerância para desvios de curto prazo da direção média do
vento deve ser feita assumindo um desalinhamento de guinada constante na faixa de ±15º.

Para o modelo turbulento de velocidade extrema do vento, as velocidades médias do vento de 10 min em função
dez com períodos de reincidência de 50 anos e 1 ano, respectivamente, será dado por

V50(z ) =Vreferência(z ) 0, 11 (14)


zeixo

V1(z) =0,8V50(z) (15)

O desvio padrão de turbulência longitudinal5deverá ser:

σ1= 0,11Veixo (16)

6.3.2.2 Rajada de operação extrema (EOG)


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A magnitude da rajada de altura do cuboV 6 deve ser dado para as classes padrão de turbinas eólicas por
rajada
a seguinte relação:

-- - σ1 ---
Vrajada= Min- 1,35 (Ve1−Veixo); 3,3- - (17)
-1+ 0,1(D) --
-- Λ --- 1

Onde

σ1é dado na equação (11);


Λ1é o parâmetro da escala de turbulência, conforme equação (5); Dé
o diâmetro do rotor.

A velocidade do vento deve ser definida pela equação:

-V(z) -0,37V guruapecado(3πt/T)(1-porque(2πt/T)) para 0≤t≤T


V(z,t) = - (18)
- V(z) por outro lado

Onde
V(z) é definido na equação (10) T
=10,5s.

Um exemplo da rajada de operação extrema (Veixo= 25 m/s, Classe IUMA,D=42 m) é mostrado na


Figura 2:

___________
5 O desvio padrão de turbulência para o modelo de vento extremo turbulento não está relacionado ao normal (NTM) ou ao modelo de
turbulência extrema (ETM). O modelo de vento extremo constante está relacionado ao modelo de vento extremo turbulento por um
fator de pico de aproximadamente 3,5.

6 A magnitude da rajada foi calibrada juntamente com a probabilidade de um evento de operação, como partidas e paradas, para
fornecer um período de recorrência de 50 anos.
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61400-1 - IEC:2005 − 27 -

36
34

Velocidade do vento EOG na altura do cubo


32
30

28
26
24
22
20
0 2 4 6 8 10
Tempots IEC 1248/05

Figura 2 – Exemplo de rajada de operação extrema


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6.3.2.3 Modelo de turbulência extrema (ETM)

O modelo de turbulência extrema deve usar o modelo de perfil de vento normal em 6.3.1.2 e
turbulência com desvio padrão da componente longitudinal dado por

- -V --V - -
σ 1 =c EU -,0 072 - +
avenida
3 -- eixo − 4- +10-;c=2m/s. (19)
- - c -- c --
referência

6.3.2.4 Mudança extrema de direção (EDC)

A magnitude da mudança de direção extrema,θe, deve ser calculado usando a seguinte relação:

- -
- -
σ1
- -
θe = ±4arctan - - (20)
-
- Veixo--1+ 0,1--D-- ---
-
- - - Λ 1 - --- -

Onde

σ1é dado pela equação (11) para o NTM; θe


está limitado ao intervalo±180°;
Λ1é o parâmetro da escala de turbulência, conforme equação (5); e Dé o
diâmetro do rotor.

O transitório extremo de mudança de direção,θ(t), será dado por

- 0o por t<0
-
θ(t) = -±0,5θe(1-porque(πt/T))para 0≤t≤T (21)
- θe por t>T
-

OndeT=6 s é a duração da mudança de direção extrema. O sinal deve ser escolhido de modo que ocorra o
pior carregamento transitório. No final do transiente de mudança de direção, assume-se que a direção
permanece inalterada. A velocidade do vento deve seguir o modelo de perfil de vento normal em 6.3.1.2.
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– 28 – 61400-1 - IEC:2005

Como exemplo, a magnitude da mudança de direção extrema com a categoria de turbulência A, D=


42m,zeixo= 30 m é mostrado na Figura 3 para variarVeixo. O transiente correspondente para Veixo= 25
m/s é mostrado na Figura 4.

200 40

Direção do vento EDC


100 30

θ(t) graus.
Alteração do EDCθegrau

mudança
0 20

- 100 10

0
- 200
0 10 20 30 40 -5 0 5 10
Tempot s
IEC 1250/05
Velocidade do ventoVeixoEM
IEC 1249/05
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Figura 3 – Exemplo de direção extrema Figura 4 – Exemplo de direção extrema


mudança de magnitude mudança

6.3.2.5 Rajada extremamente coerente com mudança de direção (ECD)

A rajada coerente extrema com mudança de direção deve ter uma magnitude de

Vcg =15 m/s (22)

A velocidade do vento deve ser definida por

- V(z) por t≤0


-
V(z,t) = -V(z) +0, 5VCG(1 -porque(πt/T)) por 0≤t≤T (23)
- V(z) +VCG por t≥T
-

OndeT=10 s é o tempo de subida e a velocidade do ventoV(z)é dado pelo modelo de perfil de vento normal
em 6.3.1.2. O aumento da velocidade do vento durante a rajada coerente extrema é ilustrado na Figura 5
paraVeixo=25m/s.
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61400-1 - IEC:2005 − 29 -

50

Velocidade do ventoV(z,t) EM
40

30

20

10

0
-2 0 2 4 6 8 10 12 14
Tempots IEC 1251/05

Figura 5 - Exemplo de amplitude de rajada coerente extrema para ECD


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O aumento da velocidade do vento deve ocorrer simultaneamente com a mudança de direçãoθ de 0º


até e inclusiveθCG, onde a magnitudeθCGé definido por

- 180o porVeixo
<4m/s
( eixo
θCGV ) = -- 720 om/s (24)
- para 4m/s <Veixo <Vreferência
- Veixo

A mudança de direção simultânea é então dada por

- 0o por t<0
-
θ(t) = -±0,5θCG(1-porque(πt/T)) por 0≤t≤T (25)
- por t>T
- ±θCG

OndeT=10 s é o tempo de subida.

A magnitude da mudança de direção,θCG, e a direção mudaθ(t)são mostrados nas Figuras 6 e 7, em


função deVeixoe em função do tempo paraVeixo= 25 m/s, respectivamente.
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– 30 – 61400-1 - IEC:2005

200 30

25
Mudança de direçãoθCGgrau

150
20

Mudança de direção
100 15

10
50
5

d
0
0
0 10 20 30 40
22 0 2 4 6 8 10 12
Velocidade do ventoVeixoEM
TempotEM IEC 1253/05
IEC 1252/05
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Figura 6 – Mudança de direção para ECD Figura 7 – Exemplo de mudança de direção


transitório

6.3.2.6 Cisalhamento extremo do vento (EWS)

O cisalhamento extremo do vento deve ser contabilizado usando os seguintes transientes de velocidade do vento.

Cisalhamento vertical transitório (positivo e negativo):

- α - 1
- z - - z−zeixo -- - D -4-
-V - - ±
--eixo - zeixo - -- D
, , 2 βσ1- - -1-
-2 5+0 ( 2 (πt/T))
porque para 0≤t≤T
--
- - Λ 1- --
V(z,t) = - (26)
- - z -
α

- Veixo- - por outro lado


-- -zeixo-

Cisalhamento horizontal transitório:

-
- z - - y- -- - D- 4 -
α 1

-V - - ± - -2,5 +0 2, βσ1 - - -1-


--eixo -zeixo - -D-- -
( porque(2πt/T)) para 0≤t≤T
- - Λ 1-
-
V(y,z,t) = - (27)
- -z -
α

- Veixo- - por outro lado


-- -zeixo-

onde para cisalhamento vertical e horizontal:

α=0,2;β= 6,4;T =12 segundos;

σ1é dado pela equação (11) para o NTM;


Λ1é o parâmetro da escala de turbulência, conforme (5); e Dé o
diâmetro do rotor.

O sinal para o transiente horizontal de cisalhamento do vento deve ser escolhido de modo que ocorra o pior
carregamento transiente. As duas tesouras de vento extremas não são aplicadas simultaneamente.
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61400-1 - IEC:2005 − 31 -

40
2,0

Velocidade do ventoV(z,t)
30
1,5
20
1,0
z/zeixo

10
0,5
0
0,0
-2 02468 10 12 14
0 10 20 30 40 TempotEM
Velocidade do ventoV(z,t) EM Parte superior do rotor Parte inferior do rotor

IEC 1255/05
para t = 0,

positivo para t =T/2

negativo para t =T/2


IEC 1254/05
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Figura 8 – Exemplos de extremos positivos e Figura 9 – Exemplo de velocidade do vento em


cisalhamento vertical negativo do vento, perfil do vento rotor superior e inferior, respectivamente,
antes do início (t=0, linha tracejada) e em ilustram o vento positivo transitório
cisalhamento máximo (t=6 s, linha completa). cisalhamento

Como exemplo, o cisalhamento vertical extremo do vento (categoria de turbulência A,zeixo= 30m, Veixo
= 25 m/s,D=42 m) é ilustrado na Figura 8, que mostra os perfis de vento antes do início do evento
extremo (t=0 s) e no cisalhamento máximo (t=6s). A Figura 9 mostra as velocidades do vento na parte
superior e inferior do rotor, para ilustrar o desenvolvimento temporal do cisalhamento (suposições
como na Figura 8).

6.4 Outras condições ambientais

Condições ambientais (climáticas) que não sejam o vento podem afetar a integridade e a segurança das
turbinas eólicas, por ação térmica, fotoquímica, corrosiva, mecânica, elétrica ou outra ação física. Além
disso, combinações de condições climáticas podem aumentar seus efeitos.

As seguintes outras condições ambientais, pelo menos, devem ser levadas em consideração e a ação
resultante declarada na documentação do projeto:

• temperatura;
• umidade;
• densidade do ar;

• radiação solar;
• chuva, granizo, neve e gelo;

• substâncias quimicamente ativas;


• partículas mecanicamente ativas;
• salinidade;

• relâmpago;

• terremotos.

Um ambiente offshore requer consideração adicional.


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– 32 – 61400-1 - IEC:2005

As condições climáticas consideradas devem ser definidas em termos de valores representativos ou


limites das condições variáveis. A probabilidade de ocorrência simultânea de condições climáticas
deve ser levada em consideração quando os valores de projeto são selecionados.

As variações nas condições climáticas dentro dos limites normais correspondentes a um período de reincidência
de 1 ano não devem interferir na operação normal projetada de uma turbina eólica.

A menos que exista correlação, outras condições ambientais extremas de acordo com 6.4.2 devem ser
combinadas com condições normais de vento de acordo com 6.3.1.

6.4.1 Outras condições ambientais normais

Os outros valores normais de condição ambiental que devem ser levados em consideração são:
• faixa de temperatura ambiente de –10 °C a +40 °C;
• umidade relativa até 95%;
• conteúdo atmosférico equivalente ao de uma atmosfera terrestre não poluída (ver IEC 60721-2-1);
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• intensidade de radiação solar de 1.000 W/m2;

• densidade do ar de 1.225 kg/m3.

Quando condições externas adicionais são especificadas pelo projetista, os parâmetros e seus valores
devem ser declarados na documentação do projeto e devem estar em conformidade com os requisitos da
IEC 60721-2-1.

6.4.2 Outras condições ambientais extremas

As outras condições ambientais extremas que devem ser consideradas para o projeto de turbinas
eólicas são temperatura, raios, gelo e terremotos (ver 11.6 para avaliação das condições de
terremoto).

6.4.2.1 Temperatura

A faixa de temperatura extrema para as classes padrão de turbinas eólicas deve ser de pelo menos –20 °C a
+50 °C.

6.4.2.2 Relâmpago

As disposições de proteção contra raios exigidas em 10.6 podem ser consideradas adequadas para
projetos de turbinas para as classes padrão de turbinas eólicas.

6.4.2.3 Gelo

Não há requisitos mínimos de gelo para as classes padrão de turbinas eólicas.

6.4.2.4 Terremotos

Não há requisitos mínimos de terremotos para as classes padrão de turbinas eólicas. Para
consideração das condições e efeitos do terremoto, veja 11.6 e Anexo C.

6.5 Condições da rede de energia elétrica

As condições normais nos terminais das turbinas eólicas a serem consideradas estão listadas abaixo.
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61400-1 - IEC:2005 − 33 -

As condições normais da rede de energia elétrica se aplicam quando os parâmetros a seguir estão dentro das
faixas indicadas abaixo.
• Tensão – valor nominal (de acordo com IEC 60038) ± 10 %.
• Frequência – valor nominal ± 2 %.
• Desequilíbrio de tensão – a razão entre o componente de seqüência-negativa da tensão não
excedendo 2%.
• Ciclos de religamento automático – devem ser considerados períodos de ciclo de religamento automático de 0,1 a 5 s para o
primeiro religamento e de 10 s a 90 s para um segundo religamento.

• Interrupções – as interrupções na rede elétrica devem ocorrer 20 vezes por ano. Uma interrupção
de até 6 h7deve ser considerada uma condição normal. Uma interrupção de até 1 semana deve
ser considerada uma condição extrema.

7 Projeto estrutural

7.1 Geral
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A integridade dos componentes de carga da estrutura da turbina eólica deve ser verificada e um nível de
segurança aceitável deve ser verificado. A resistência final e à fadiga dos membros estruturais devem ser
verificadas por cálculos e/ou testes para demonstrar a integridade estrutural de uma turbina eólica com o
nível de segurança apropriado.

A análise estrutural deve ser baseada na ISO 2394.

Os cálculos devem ser realizados usando métodos apropriados. As descrições dos métodos de cálculo
devem ser fornecidas na documentação do projeto. As descrições devem incluir provas da validade
dos métodos de cálculo ou referências a estudos de verificação adequados. O nível de carga em
qualquer ensaio para verificação de resistência deve corresponder aos fatores de segurança
apropriados para as cargas características de acordo com 7.6.

7.2 Metodologia de projeto

Deve-se verificar se os estados limites não são excedidos para o projeto do aerogerador. Testes de modelos e
testes de protótipos também podem ser usados como substitutos do cálculo para verificar o projeto estrutural,
conforme especificado na ISO 2394.

7.3 Cargas

As cargas descritas em 7.3.1 a 7.3.4 devem ser consideradas para os cálculos de projeto.

7.3.1 Cargas gravitacionais e inerciais

Cargas gravitacionais e inerciais são cargas estáticas e dinâmicas que resultam da gravidade, vibração,
rotação e atividade sísmica.

7.3.2 Cargas aerodinâmicas

Cargas aerodinâmicas são cargas estáticas e dinâmicas causadas pelo fluxo de ar e sua interação com
as partes estacionárias e móveis das turbinas eólicas.

O fluxo de ar depende da velocidade média do vento e da turbulência ao longo do plano do rotor, da


velocidade de rotação do rotor, da densidade do ar e das formas aerodinâmicas dos componentes da
turbina eólica e seus efeitos interativos, incluindo efeitos aeroelásticos.

___________
7 Assume-se que seis horas de operação correspondem à duração da parte mais severa de uma tempestade.
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– 34 – 61400-1 - IEC:2005

7.3.3 Cargas de atuação

As cargas de atuação resultam da operação e controle de turbinas eólicas. Eles estão em várias categorias,
incluindo controle de torque de um gerador/inversor, cargas do atuador de guinada e inclinação e cargas
de frenagem mecânica. Em cada caso, é importante no cálculo da resposta e carregamento considerar a
faixa de forças do atuador disponíveis. Em particular, para freios mecânicos, a faixa de atrito, força da mola
ou pressão influenciada pela temperatura e envelhecimento deve ser levada em consideração na
verificação da resposta e da carga durante qualquer evento de frenagem.

7.3.4 Outras cargas

Outras cargas, como cargas de esteira, cargas de impacto, cargas de gelo, etc. podem ocorrer e devem ser incluídas
quando apropriado, ver 11.4.

7.4 Situações de projeto e casos de carga

Esta subseção descreve os casos de carga de projeto para uma turbina eólica e especifica um número
mínimo a ser considerado.
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Para fins de projeto, a vida de uma turbina eólica pode ser representada por um conjunto de situações de projeto que
abrangem as condições mais significativas que a turbina eólica pode experimentar.

Os casos de carga devem ser determinados a partir da combinação de modos operacionais ou outras situações
de projeto, como condições específicas de montagem, montagem ou manutenção, com as condições externas.
Todos os casos de carga relevantes com uma probabilidade razoável de ocorrência devem ser considerados,
juntamente com o comportamento do sistema de controle e proteção. Os casos de carga de projeto usados para
verificar a integridade estrutural de uma turbina eólica devem ser calculados combinando:

• situações normais de projeto e condições externas normais ou extremas apropriadas;


• situações de projeto de falhas e condições externas apropriadas;
• situações de projeto de transporte, instalação e manutenção e condições externas apropriadas.

Se existir correlação entre uma condição externa extrema e uma situação de falha, uma combinação
realista das duas deve ser considerada como um caso de carga de projeto.

Dentro de cada situação de projeto, vários casos de carga de projeto devem ser considerados. No mínimo, os
casos de carga de projeto na Tabela 2 devem ser considerados. Nessa tabela, os casos de carga de projeto são
especificados para cada situação de projeto pela descrição do vento, elétrica e outras condições externas.

Se o controlador da turbina eólica puder, durante casos de carga de projeto com um modelo de vento determinístico,
fazer com que a turbina eólica desligue antes de atingir o ângulo de guinada máximo e/ou a velocidade do vento, então
deve ser demonstrado que a turbina pode desligar de forma confiável sob condições turbulentas com a mesma
mudança determinística da condição do vento.

Outros casos de carga de projeto devem ser considerados, se relevantes para a integridade estrutural do projeto
específico da turbina eólica.

Para cada caso de carga de projeto, o tipo apropriado de análise é indicado por “F” e “U” na Tabela 2. “F”
refere-se à análise de cargas de fadiga, a serem usadas na avaliação da resistência à fadiga. “U” refere-se à
análise das cargas finais, com referência à resistência do material, deflexão da ponta da pá e estabilidade
estrutural.

Os casos de carga de projeto indicados com “U”, são classificados como normal (N), anormal (A) ou
transporte e montagem (T). Espera-se que os casos de carga de projeto normal ocorram com frequência
durante a vida útil de uma turbina. A turbina está em um estado normal ou pode ter sofrido pequenas
falhas ou anormalidades. Situações anormais de projeto são menos prováveis de ocorrer. Geralmente
correspondem a situações de projeto com falhas graves que resultam na ativação das funções de proteção
do sistema. O tipo de situação de projeto, N, A ou T, determina o fator de segurança parcialγfpara ser
aplicado às cargas finais. Esses fatores são fornecidos na Tabela 3.
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61400-1 - IEC:2005 − 35 -

Tabela 2 - Casos de carga de projeto

Situação do projeto DL Condição do vento Outras condições Tipo de Parcial


C análise segurança

fatores

1) Produção de energia 1.1 MNTVdentro<Veixo<VFora Para extrapolação de você N


eventos extremos

1.2 MNTVdentro<Veixo<VFora F *
1.3 ETM Vdentro<Veixo<VFora você N
1,4 ECD Veixo=Vr- 2m/s,Vr, Vr+2 você N
m/s
1,5 EWSVdentro<Veixo<VFora você N
2) Produção de energia 2.1 MNTVdentro<Veixo<VFora Falha no sistema de controle você N
mais ocorrência de ou perda da rede elétrica
culpa
2.2 MNTVdentro<Veixo<VFora Sistema de proteção ou você UMA
anterior interno
falha elétrica
2.3 EOG Veixo=Vr±2 m/s e Externo ou interno você UMA
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VFora falha elétrica incluindo


perda de rede elétrica
2.4 MNTVdentro<Veixo<VFora Falhas de controle, F *
proteção ou sistema
elétrico, incluindo perda de
rede elétrica
3) Iniciar 3.1 NWPVdentro<Veixo<VFora F *
3.2 EOG Veixo=Vdentro,Vr±2 m/s e você N
VFora
3.3 EDC Veixo=Vdentro,Vr±2 m/s e você N
VFora
4) Desligamento normal 4.1 NWPVdentro<Veixo<VFora F *
4.2 EOG Veixo=Vr±2 m/s e você N
VFora

5) Desligamento de emergência 5.1 MNT Veixo=Vr±2 m/s e você N


baixa VFora

6) Estacionado (em pé 6.1 EWM recorrência de 50 anos você N


parado ou em marcha lenta) período

6.2 EWM recorrência de 50 anos Perda de eletricidade você UMA


período conexão de rede
6.3 EWM 1-ano de recorrência guinada extrema você N
período desalinhamento

6.4 MNTVeixo< 0,7Vreferência F *


7) Condições de 7.1 EWM 1-ano de recorrência você UMA
estacionamento e falha período

8) Transporte, 8.1 MNT Vmantera ser informado você T


conjunto, pelo fabricante
manutenção e
reparar

8.2 EWM 1-ano de recorrência você UMA


período
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– 36 – 61400-1 - IEC:2005

As seguintes abreviações são usadas na Tabela 2:


DLC Caso de carga de projeto

ECD Rajada extremamente coerente com mudança de direção (ver

EDC 6.3.2.5) Mudança extrema de direção (ver 6.3.2.4)

EOG Rajada de operação extrema (ver 6.3.2.2) Modelo de

EWM velocidade de vento extrema (ver 6.3.2.1)

EWS Cisalhamento de vento extremo (ver 6.3.2.6)

MNT Modelo de turbulência normal (ver 6.3.1.3) Modelo

ETM de turbulência extrema (ver 6.3.2.3) Modelo de

NWP perfil de vento normal (ver 6.3.1.2)

Vr±2 m/s A sensibilidade a todas as velocidades do vento na faixa deve ser analisada

F Fadiga (ver 7.6.3)

você Força final (ver 7.6.2) Normal


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N
UMA Anormal
T Transporte e montagem
* Segurança parcial para fadiga (ver 7.6.3)

Quando uma faixa de velocidade do vento é indicada na Tabela 2, as velocidades do vento que levam à
condição mais adversa para o projeto da turbina eólica devem ser consideradas. A faixa de velocidades do
vento pode ser representada por um conjunto de valores discretos, caso em que a resolução deve ser
suficiente para garantir a precisão do cálculo8. Na definição dos casos de carga de projeto é feita referência
às condições de vento descritas na Cláusula 6.

7.4.1 Produção de energia (DLC 1.1 – 1.5)

Nesta situação de projeto, uma turbina eólica está funcionando e conectada à carga elétrica. A configuração
assumida da turbina eólica deve levar em consideração o desequilíbrio do rotor. A massa máxima e os
desequilíbrios aerodinâmicos (por exemplo, desvios de inclinação e torção da pá) especificados para a fabricação
do rotor devem ser usados nos cálculos de projeto.

Além disso, desvios de situações operacionais ótimas teóricas, como desalinhamento de guinada e erros de
rastreamento do sistema de controle, devem ser levados em consideração nas análises de cargas operacionais.

Os casos de carga de projeto (DLC) 1.1 e 1.2 incorporam os requisitos para cargas resultantes da
turbulência atmosférica que ocorre durante a operação normal de uma turbina eólica ao longo de sua vida
útil (NTM). O DLC 1.3 incorpora os requisitos para carga final resultante de condições de turbulência
extremas. DLC 1.4 e 1.5 especificam casos transitórios que foram selecionados como eventos
potencialmente críticos na vida de uma turbina eólica.

A análise estatística dos dados de simulação do DLC 1.1 deve incluir pelo menos o cálculo dos valores
extremos do momento no plano da raiz da pá e momento fora do plano e deflexão da ponta. Se os valores
de projeto extremos desses parâmetros forem excedidos pelos valores de projeto extremos derivados para
DLC 1.3, a análise adicional de DLC 1.1 pode ser omitida.

Se os valores extremos de projeto desses parâmetros não forem excedidos pelos valores extremos de
projeto derivados para DLC 1.3, o fatorcna equação (19) para o modelo de turbulência extrema usado no
DLC 1.3 pode ser aumentado até que os valores extremos de projeto calculados no DLC 1.3 sejam iguais ou
excedam os valores extremos de projeto desses parâmetros calculados no DLC 1.1.

___________
8 Em geral, uma resolução de 2 m/s é considerada suficiente.
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61400-1 - IEC:2005 − 37 -

7.4.2 Produção de energia mais ocorrência de falha ou perda de conexão da rede


elétrica (DLC 2.1 – 2.4)

Esta situação de projeto envolve um evento transitório desencadeado por uma falha ou perda de conexão
da rede elétrica enquanto a turbina está produzindo energia. Qualquer falha no sistema de controle e
proteção, ou falha interna no sistema elétrico, significativa para o carregamento da turbina eólica (como
curto-circuito do gerador) deve ser considerada. Para o DLC 2.1 a ocorrência de falhas relacionadas às
funções de controle ou perda de conexão da rede elétrica deve ser considerada como eventos normais.
Para DLC 2.2, eventos raros, incluindo falhas relacionadas às funções de proteção ou sistemas elétricos
internos, devem ser considerados anormais. Para o DLC 2.3, o evento de vento potencialmente significativo,
EOG, é combinado com uma falha interna ou externa do sistema elétrico (incluindo perda de conexão da
rede elétrica) e considerado um evento anormal. Nesse caso, o momento desses dois eventos deve ser
escolhido para atingir o pior carregamento. Se uma falha ou perda de conexão da rede elétrica não causar
um desligamento imediato e o carregamento subsequente puder levar a danos significativos por fadiga, a
duração provável dessa situação juntamente com os danos por fadiga resultantes em condições normais
de turbulência (NTM) devem ser avaliados em DLC 2.4.

7.4.3 Inicialização (DLC 3.1 – 3.3)


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Esta situação de projeto inclui todos os eventos que resultam em cargas em uma turbina eólica durante os
transientes, desde qualquer situação de parada ou inatividade até a produção de energia. O número de
ocorrências deve ser estimado com base no comportamento do sistema de controle.

7.4.4 Desligamento normal (DLC 4.1 – 4.2)

Esta situação de projeto inclui todos os eventos que resultam em cargas em uma turbina eólica durante situações
transitórias normais, desde uma situação de produção de energia até uma condição de parada ou inatividade. O número
de ocorrências deve ser estimado com base no comportamento do sistema de controle.

7.4.5 Desligamento de emergência (DLC 5.1)

As cargas decorrentes do desligamento de emergência devem ser consideradas.

7.4.6 Estacionado (parado ou em marcha lenta) (DLC 6.1 – 6.4)

Nesta situação de projeto, o rotor de uma turbina eólica estacionada está parado ou em condição de
marcha lenta. No DLC 6.1, 6.2 e 6.3 esta situação deve ser considerada com o modelo de velocidade
extrema do vento (EWM). Para o DLC 6.4, deve ser considerado o modelo de turbulência normal (NTM).

Para casos de carga de projeto, onde as condições de vento são definidas por EWM, pode ser usado o modelo de
vento extremo constante ou o modelo de vento extremo turbulento. Se o modelo de vento extremo turbulento
for usado, a resposta deve ser estimada usando uma simulação dinâmica completa ou uma análise quase
permanente com correções apropriadas para rajadas e resposta dinâmica usando a formulação na ISO 4354. Se o
modelo de vento extremo constante for usado, os efeitos da resposta ressonante devem ser estimados a partir da
análise quase constante acima. Se a razão entre a resposta ressonante e de fundo (R/B) for inferior a 5%, pode ser
usada uma análise estática usando o modelo de vento extremo constante. Se o deslizamento no sistema de
guinada da turbina eólica pode ocorrer na carga característica, o maior deslizamento desfavorável possível deve
ser adicionado ao desalinhamento de guinada médio. Se a turbina eólica tiver um sistema de guinada onde o
movimento de guinada é esperado em situações extremas de vento (por exemplo, guinada livre, guinada passiva
ou guinada semi-livre), o modelo de vento turbulento deve ser usado e o desalinhamento de guinada será
governado pelo vento turbulento mudanças de direção e a resposta dinâmica de guinada da turbina. Além disso,
se a turbina eólica estiver sujeita a grandes movimentos de guinada ou mudança de equilíbrio durante um
aumento da velocidade do vento da operação normal para a situação extrema, esse comportamento deve ser
incluído na análise.
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No DLC 6.1, para uma turbina eólica com um sistema de guinada ativo, deve ser imposto um desalinhamento de guinada
de até ± 15º usando o modelo de vento extremo constante ou um desalinhamento de guinada médio de ± 8º usando o
modelo de vento extremo turbulento, desde que haja restrição contra derrapagem no sistema de guinada pode ser
assegurado.

No DLC 6.2, deve ser assumida uma perda da rede de energia elétrica em um estágio inicial em uma tempestade
contendo a situação de vento extremo. A menos que seja fornecido apoio de energia para o sistema de controle e
guinada com capacidade para alinhamento de guinada por um período de pelo menos 6 h, o efeito de uma
mudança de direção do vento de até ± 180º deve ser analisado.

No DLC 6.3, o vento extremo com um período de recorrência de 1 ano deve ser combinado com um
desalinhamento de guinada extremo. Deve ser assumido um desalinhamento de guinada extremo de até ± 30º
usando o modelo de vento extremo constante ou um desalinhamento de guinada médio de ± 20º usando o
modelo de vento turbulento.

No DLC 6.4, deve ser considerado o número esperado de horas sem produção de energia em uma carga flutuante
apropriada para cada velocidade do vento, onde danos significativos por fadiga podem ocorrer em quaisquer
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componentes (por exemplo, do peso das pás em marcha lenta).

7.4.7 Estacionado mais condições de falha (DLC 7.1)

Desvios do comportamento normal de um aerogerador estacionado, resultantes de falhas na rede


elétrica ou no aerogerador, devem ser analisados. Se qualquer falha que não seja uma perda de rede
elétrica produzir desvios do comportamento normal do aerogerador em situações de
estacionamento, as possíveis consequências devem ser objeto de análise. A condição de falha deve
ser combinada com EWM por um período de recorrência de um ano. Essas condições devem ser
turbulentas ou quase estáveis com correção de rajadas e resposta dinâmica.

Em caso de falha no sistema de guinada, deve-se considerar o desalinhamento da guinada de ± 180º. Para qualquer
outra falha, o desalinhamento da guinada deve ser consistente com o DLC 6.1.

Se o deslizamento no sistema de guinada pode ocorrer na carga característica encontrada no DLC 7.1, o maior
deslizamento desfavorável possível deve ser considerado.

7.4.8 Transporte, montagem, manutenção e reparo (DLC 8.1 – 8.2)

Para o DLC 8.1, o fabricante deve indicar todas as condições de vento e situações de projeto
assumidas para transporte, montagem no local, manutenção e reparo de uma turbina eólica. As
condições de vento máximas indicadas devem ser consideradas no projeto se puderem produzir uma
carga significativa na turbina. O fabricante deve permitir uma margem suficiente entre as condições
indicadas e as condições de vento consideradas no projeto para fornecer um nível de segurança
aceitável. Margem suficiente pode ser obtida adicionando 5 m/s à condição de vento indicada.

Além disso, o DLC 8.2 deve incluir todos os estados de transporte, montagem, manutenção e reparo
da turbina que podem persistir por mais de uma semana. Isso deve, quando relevante, incluir uma
torre parcialmente concluída, a torre em pé sem a nacela e a turbina sem uma ou mais pás. Pode-se
supor que todas as lâminas são instaladas simultaneamente. Deve-se presumir que a rede elétrica
não está conectada em nenhum desses estados. Medidas podem ser tomadas para reduzir as cargas
durante qualquer um desses estados, desde que essas medidas não exijam a conexão da rede
elétrica.

Os dispositivos de bloqueio devem ser capazes de sustentar as cargas decorrentes de situações relevantes no DLC 8.1.
Em particular, a aplicação das forças máximas do atuador de projeto deve ser levada em consideração.
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7.5 Cálculos de carga

As cargas descritas em 7.3.1 a 7.3.4 devem ser levadas em consideração para cada caso de carga de
projeto. Se for caso disso, deve também ser tido em conta o seguinte:

• perturbações do campo eólico devido à própria turbina eólica (velocidades induzidas pela esteira, sombra da
torre, etc.);
• a influência do escoamento tridimensional nas características aerodinâmicas da pá (por exemplo, estol
tridimensional e perda de ponta aerodinâmica);
• efeitos aerodinâmicos instáveis;
• dinâmica estrutural e acoplamento de modos de vibração;
• efeitos aeroelásticos;
• o comportamento do sistema de controle e proteção do aerogerador.

As simulações dinâmicas utilizando um modelo de dinâmica estrutural são geralmente usadas para
calcular as cargas das turbinas eólicas. Certos casos de carga têm uma entrada de vento turbulenta. O
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período total de dados de carga, para esses casos, deve ser longo o suficiente para garantir a
confiabilidade estatística da estimativa da carga característica. Pelo menos seis realizações
estocásticas de 10 minutos (ou um período contínuo de 60 minutos) devem ser necessárias para cada
velocidade média do vento na altura do cubo usada nas simulações. No entanto, para DLC 2.1, 2.2 e
5.1, pelo menos 12 simulações devem ser realizadas para cada evento na velocidade do vento
determinada. Como as condições iniciais usadas para as simulações dinâmicas normalmente afetam
as estatísticas de carga durante o início do período de simulação,

Em muitos casos, as deformações ou tensões locais para locais críticos em um determinado componente da
turbina eólica são governadas por carregamentos multiaxiais simultâneos. Nesse caso, as séries temporais de
cargas ortogonais que são geradas a partir de simulações às vezes são usadas para especificar as cargas de
projeto. Quando tais séries temporais de componentes ortogonais são usadas para calcular fadiga e cargas
últimas, elas devem ser combinadas para preservar tanto a fase quanto a magnitude. Assim, o método direto é
baseado na derivação da tensão significativa como um histórico de tempo. Métodos de previsão de fadiga e
extremos podem então ser aplicados a este único sinal, evitando problemas de combinação de carga.

Os componentes de carga final também podem ser combinados de maneira conservadora, assumindo que os valores
extremos dos componentes ocorrem simultaneamente.

7.6 Análise do estado limite último

7.6.1 Método

Os fatores de segurança parciais levam em conta as incertezas e variabilidade nas cargas e materiais,
as incertezas nos métodos de análise e a importância dos componentes estruturais em relação às
consequências da falha.

7.6.1.1 Fatores de segurança parciais para cargas e materiais

Para garantir valores de projeto seguros para as incertezas e variabilidade nas cargas e materiais são levados em
conta por fatores de segurança parciais conforme definido nas equações (28) e (29).

Fd=γfFk (28)

Onde
Fd é o valor de projeto para a carga interna agregada ou resposta de carga a vários componentes de
carga simultâneos de várias fontes para o caso de carga de projeto fornecido;
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γf é o fator de segurança parcial para cargas; e


Fk é o valor característico para a carga.

1
fd= (29)
γm fk
Onde
fd são os valores de projeto para materiais;
γm são os fatores de segurança parciais dos materiais; e são os
fk valores característicos das propriedades do material.
Os coeficientes parciais de segurança para cargas usados nesta norma levam em consideração

• possíveis desvios/incertezas desfavoráveis da carga em relação ao valor característico;


• incertezas no modelo de carregamento.

Os fatores de segurança parciais para materiais usados nesta norma, como na ISO 2394, levam em consideração
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• possíveis desvios/incertezas desfavoráveis da resistência do material em relação ao valor


característico;
• possível avaliação imprecisa da resistência de seções ou capacidade de carga de partes da
estrutura;
• incertezas nos parâmetros geométricos;
• incertezas na relação entre as propriedades do material na estrutura e aquelas medidas por
ensaios em corpos de prova de controle;
• incertezas nos fatores de conversão.

Essas diferentes incertezas às vezes são contabilizadas por meio de fatores de segurança parciais
individuais, mas nesta norma, como na maioria das outras, os fatores relacionados à carga são combinados
em um fatorγfe os fatores relacionados ao material em um fatorγm.

7.6.1.2 Fator de segurança parcial para consequência de falha e classes de componentes

Uma consequência do fator de falha,γn, é introduzido para distinguir entre:

• Componente classe 1: usado para componentes estruturais "à prova de falhas" cuja falha não resulta na falha
de uma parte importante de uma turbina eólica, por exemplo, rolamentos substituíveis com monitoramento.

• Componente classe 2: usado para componentes estruturais "não à prova de falhas" cujas falhas podem levar à falha
de uma parte importante de uma turbina eólica.

• Componente classe 3: usado para componentes mecânicos “não à prova de falhas” que ligam atuadores e
freios aos principais componentes estruturais com a finalidade de implementar funções de proteção não
redundantes de turbinas eólicas descritas em 8.3.
Para a análise do estado limite último da turbina eólica, devem ser realizados os quatro tipos de análise a
seguir, quando relevante:
• análise da resistência última (ver 7.6.2);
• análise de falha por fadiga (ver 7.6.3);
• análise de estabilidade (flambagem, etc.) (ver 7.6.4);

• análise crítica de deflexão (interferência mecânica entre pá e torre, etc.) (ver 7.6.5).

Cada tipo de análise requer uma formulação diferente da função de estado limite e lida com
diferentes fontes de incertezas através do uso de fatores de segurança.
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7.6.1.3 Aplicação de códigos de materiais reconhecidos

Ao determinar a integridade estrutural dos elementos de uma turbina eólica, podem ser empregados códigos de
projeto nacionais ou internacionais para o material relevante. Cuidado especial deve ser tomado quando fatores
de segurança parciais de códigos de projeto nacionais ou internacionais são usados juntamente com fatores de
segurança parciais desta norma. Deve ser assegurado que o nível de segurança resultante não seja inferior ao
nível de segurança pretendido nesta norma.

Códigos diferentes subdividem os fatores de segurança parciais para materiais, γM, em vários fatores materiais
que respondem por tipos separados de incerteza, por exemplo, variabilidade inerente da resistência do material,
extensão do controle de produção ou método de produção. Os fatores de material fornecidos nesta norma
correspondem aos chamados "fatores de segurança parciais gerais para materiais" que representam a
variabilidade inerente dos parâmetros de resistência. Se o código fornecer fatores de segurança parciais ou usar
fatores de redução nos valores característicos para levar em conta outras incertezas, eles também devem ser
levados em consideração.

Códigos individuais podem escolher diferentes fatorações de fatores de segurança parciais na carga e
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nas partes materiais da verificação do projeto. A divisão de fatores aqui pretendida é aquela definida
na ISO 2394. Se a divisão de fatores no código de escolha se desviar daquela da ISO 2394, os ajustes
necessários no código de escolha devem ser levados em consideração nas verificações de acordo com
esta norma .

7.6.2 Análise de resistência final

A função de estado limite pode ser separada em funções de carga e resistênciaSeRpara que a
condição se torne

γn⋅S(Fd)≤R(fd) (30)

A resistênciaRgeralmente corresponde aos valores de projeto máximos permitidos de resistência do


material, portantoR(fd)=fd, enquanto a funçãoSpara análise de resistência última é geralmente
definido como o valor mais alto da resposta estrutural, portantoS(Fd)=Fd. A equação torna-se então

1
γfFk≤ fk (31)
γmγn

Para cada componente de turbina eólica avaliado e para cada caso de carga na Tabela 2 onde a análise de
resistência última é apropriada, a condição de estado limite na equação (31) deve ser verificada para o
estado limite mais crítico, identificado com base em ter a menor margem.

Em casos de carga envolvendo fluxo turbulento em que uma faixa de velocidade do vento é fornecida, a
probabilidade de excedência para a carga característica deve ser calculada considerando a distribuição da
velocidade do vento dada em 6.3.1.1. Como muitos cálculos de carga envolvem simulações estocásticas de
duração limitada, a carga característica determinada para o período de recorrência exigido pode ser maior
do que qualquer um dos valores calculados na simulação. A orientação para o cálculo de cargas
características usando fluxo turbulento é fornecida no Anexo F.

Para DLC 1.1 o valor característico de carga deve ser determinado por extrapolação estatística de carga e
corresponder a uma probabilidade de excedência, para o maior valor em qualquer período de 10 minutos, menor
ou igual a 3,8×10-7,(ou seja, um período de recorrência de 50 anos) para situações normais de projeto. Para
orientação, consulte o Anexo F.
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– 42 – 61400-1 - IEC:2005

Para casos de carga com eventos de campo de vento determinísticos especificados, o valor característico da
carga deve ser o valor transiente calculado do pior caso. Quando o fluxo turbulento é usado, o valor médio
entre as cargas computadas de pior caso para diferentes realizações estocásticas de 10 minutos deve ser
tomado, exceto para DLC 2.1, 2.2 e 5.1, onde o valor característico da carga deve ser o valor médio da maior
metade das cargas máximas.

7.6.2.1 Fatores de segurança parciais para cargas

Os fatores de segurança parciais para cargas devem ser pelo menos os valores especificados na Tabela 3.

Tabela 3 – Fatores de segurança parciais para cargasγf

Cargas desfavoráveis Cargas favoráveis9

Tipo de situação de projeto (consulte a Tabela 2)

Todas as situações de projeto


Transporte e montagem
Normal (N) Anormal (A)
(T)
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1,35* 1,1 1,5 0,9

* Para o caso de carga de projeto DLC 1.1, dado que as cargas são determinadas usando extrapolação estatística de carga em
velocidades de vento prescritas entreVdentroeVFora, o fator de carga parcial para situações normais de projeto deve serγf=1,25.

Se para situações normais de projeto o valor característico da resposta de cargaFgravidadedevido à gravidade pode ser calculado para a
situação de projeto em questão, e a gravidade é uma carga desfavorável, o fator de carga parcial para carregamento combinado da
gravidade e outras fontes pode ter o valor

γ=1,1+
f ϕς2
-0,15 para DLC1.1
ϕ= -
-0, 25 por outro lado

- Fgravidade
--1- ;Fgravidade ≤Fk
ς= - Fk
-
-- 1; Fgravidade > Fk

O uso dos fatores de segurança parciais para cargas para situações de projeto normais e anormais
especificadas na Tabela 3 requer que o modelo de cálculo de carga seja validado por medições de carga.
Essas medições devem ser feitas em uma turbina eólica semelhante ao projeto da turbina eólica em
consideração no que diz respeito à aerodinâmica, controle e resposta dinâmica.

7.6.2.2 Fatores de segurança parciais para materiais onde os códigos de projeto reconhecidos não estão
disponíveis

Os fatores de segurança parciais para materiais devem ser determinados em relação à adequação dos
dados de teste de propriedades do material disponíveis. O valor do fator de segurança parcial geral para
materiais,γm,e contabilizar a variabilidade inerente do parâmetro de resistência deve ser

γ≥1,1
m
(32)

___________
9 Cargas de pré-tensão e gravidade que aliviam significativamente a resposta de carga total são consideradas cargas
favoráveis. No caso de cargas favoráveis e desfavoráveis, a equação (30) torna-se

γnS(γf, unfavFk,desfavorecido,γf, favFk, fav)≤R(fd)


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quando aplicado a propriedades de material características de 95% de probabilidade de sobrevivência,p,com


limite de confiança de 95%10. Este valor se aplica a componentes com comportamento dúctil11cuja falha pode
levar à falha de uma parte importante de uma turbina eólica, por exemplo, torre tubular soldada, conexão de
flange de torre, estrutura de máquina soldada ou conexões de lâmina. Os modos de falha podem compreender:
• escoamento de materiais dúcteis;

• ruptura do parafuso em uma conexão de parafuso com número suficiente de parafusos para fornecer1/γmda
resistência após a falha de um único parafuso.

Para componentes mecânicos/estruturais “não à prova de falhas” com comportamento não dúctil cujas falhas
levem rapidamente à falha de uma parte importante de uma turbina eólica, o fator de segurança geral para
materiais não deve ser inferior a:

• 1,2 para flambagem global de conchas curvas, como torres tubulares e lâminas, e
• 1,3 para ruptura por exceder a resistência à tração ou compressão.

Para derivar os fatores de segurança parciais globais para materiais desse fator geral, é necessário levar
em conta os efeitos de escala, tolerâncias e degradação devido a ações externas, por exemplo, radiação
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ultravioleta ou umidade e defeitos que normalmente não seriam detectados.

Fatores de segurança parciais para consequências de falha:

Classe de componente 1:γn= 0,9


Classe de componente 2:γn= 1,0
Classe de componente 3:γn= 1,3

7.6.2.3 Fatores de segurança parciais para materiais para os quais os códigos de projeto reconhecidos estão
disponíveis

Os fatores de segurança parciais combinados para cargas, materiais e as consequências de falhas,γf, γm, eγ
n, não devem ser inferiores aos especificados em 7.6.2.1 e 7.6.2.2.

7.6.3 Falha por fadiga

O dano por fadiga deve ser estimado usando um cálculo adequado de dano por fadiga. Por exemplo,
no caso da regra de Miner, o estado limite é atingido quando o dano acumulado excede 1. Assim,
neste caso, o dano acumulado ao longo da vida útil de uma turbina deve ser menor ou igual a 1.
Cálculos de dano por fadiga deve considerar a formulação, incluindo os efeitos da faixa cíclica e dos
níveis médios de deformação (ou tensão). Todos os fatores de segurança parciais (carga, material e
consequências da falha) devem ser aplicados à faixa de deformação cíclica (ou tensão) para avaliar o
incremento de dano associado a cada ciclo de fadiga. Um exemplo de formulação é dado para a regra
de Miner no Anexo G.

7.6.3.1 Fator de segurança parcial para cargas

O fator de segurança parcial para cargas,γf, deve ser 1,0 para todas as situações de projeto normais e anormais.

___________
10 Os parâmetros de resistência característica devem ser selecionados como o 95% frtil (determinado com 95%
confiança) ou o valor do certificado para materiais com rotinas estabelecidas para teste de amostras representativas.

11 O comportamento dúctil inclui não apenas materiais dúcteis, mas também componentes que se comportam como materiais dúcteis
devido a, por exemplo, redundância interna.
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– 44 – 61400-1 - IEC:2005

7.6.3.2 Fatores de segurança parciais para materiais onde os códigos reconhecidos não estão disponíveis

O fator de segurança parcial para materiais γmdeve ser de pelo menos 1,5, desde que a curva SN se baseie
em 50 % de probabilidade de sobrevivência e coeficiente de variação < 15 %. Para componentes com
grande coeficiente de variação para resistência à fadiga12, ou seja, 15 % a 20 % (como para muitos
componentes feitos de compósitos, por exemplo, concreto armado ou compósitos de fibra), o fator de
segurança parcial γmdeve ser aumentado em conformidade e pelo menos até 1,7.

As resistências à fadiga devem ser derivadas de um número estatisticamente significativo de testes e a


derivação de valores característicos deve levar em conta os efeitos de escala, tolerâncias, degradação
devido a ações externas, como radiação ultravioleta e defeitos que normalmente não seriam detectados.

Para aços soldados e estruturais, tradicionalmente a probabilidade de sobrevivência de 97,7% é usada como base
para as curvas SN. Neste caso γmpode ser tomado como 1,1. Nos casos em que é possível detectar o
desenvolvimento de fissuras críticas através da introdução de um programa de inspeção periódica, um valor
menor de γmpode ser usado. Em todos os casos, γmdeve ser superior a 0,9.
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Para compósitos de fibra, a distribuição de resistência deve ser estabelecida a partir de dados de teste para o
material real. A probabilidade de sobrevivência de 95 % com um nível de confiança de 95 % deve ser utilizada
como base para a curva SN. Nesse caso γmpode ser tomado como 1,2. A mesma abordagem pode ser usada para
outros materiais.

Fatores de segurança parciais para consequências de falha:

Classe de componente 1:γn= 1,0


Classe de componente 2:γn= 1,15
Classe de componentes 3:γn= 1,3.

7.6.3.3 Fatores de material parciais onde os códigos de projeto reconhecidos estão disponíveis

Os fatores de segurança parciais combinados para cargas, materiais e consequências de falha não devem
ser inferiores aos especificados em 7.6.3.1 e 7.6.3.2, com a devida consideração dos quantis especificados
no código.

7.6.4 Estabilidade

As peças de suporte de carga de componentes “não à prova de falhas” não devem flambar sob a carga de projeto. Para
todos os outros componentes, a flambagem elástica sob a carga de projeto é aceitável. A flambagem não deve ocorrer
em nenhum componente sob a carga característica.

Um valor mínimo para o fator de segurança parcial para cargas,γf, deve ser escolhido de acordo com 7.6.2.1 para
obter o valor de projeto. Os coeficientes de segurança parciais do material não devem ser inferiores aos
especificados em 7.6.2.2.

7.6.5 Análise de deflexão crítica

Deve-se verificar que não ocorram deflexões que afetem a integridade estrutural nas condições de
projeto detalhadas na Tabela 2. Uma das considerações mais importantes é verificar se não ocorrerá
interferência mecânica entre a pá e a torre.

A deflexão elástica máxima na direção desfavorável deve ser determinada para os casos de carga
detalhados na Tabela 2 usando as cargas características. A deflexão resultante é então multiplicada
pelo fator de segurança parcial combinado para cargas, material e consequências da falha.

___________
12 A resistência à fadiga é definida aqui como faixas de tensão associadas a um determinado número de ciclos.
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61400-1 - IEC:2005 − 45 -

Fator de segurança parcial para cargas

Os valores deγfdeve ser escolhido na Tabela 3.

Fator de segurança parcial para as propriedades elásticas dos materiais

O valor deγmserá de 1,1, exceto quando as propriedades elásticas tiverem sido determinadas por
ensaio em escala real, caso em que poderá ser reduzida para 1,0. Deve ser dada especial atenção às
incertezas geométricas e à precisão do método de cálculo da deflexão.

Fator de segurança parcial para consequências de falha

Classe de componente 1:γn= 1,0


Classe de componente 2:γn= 1,0
Classe de componente 3:γn= 1,3.

A deflexão elástica deve então ser adicionada à posição não defletida na direção mais desfavorável e
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a posição resultante comparada com o requisito de não interferência.

A análise de deflexão dinâmica direta também pode ser usada. Neste caso, a deflexão característica é
determinada de forma consistente com as cargas características determinadas para cada caso de
carga na Tabela 2. A probabilidade de excedência na direção mais desfavorável deve ser a mesma
para a deflexão característica e para a carga característica. A deflexão característica é então
multiplicada pelo fator de segurança combinado e adicionada à posição não defletida conforme
descrito acima.

7.6.6 Fatores de segurança parciais especiais

Podem ser usados fatores de segurança parciais mais baixos para cargas quando as magnitudes das cargas
foram estabelecidas por medição ou por análise confirmada por medição com um grau de confiança maior do
que o normal. Os valores de todos os fatores de segurança parciais usados devem ser declarados na
documentação do projeto.

8 Sistema de controle e proteção

8.1 Geral

A operação e a segurança dos aerogeradores devem ser regidas por um sistema de controle e proteção
que atenda aos requisitos desta cláusula.

A intervenção manual ou automática não deve comprometer as funções de proteção. Qualquer dispositivo que
permita a intervenção manual deve ser claramente visível e identificável, mediante marcação apropriada, quando
necessário.

As configurações do sistema de controle e proteção devem ser protegidas contra interferência não
autorizada.

8.2 Funções de controle

As funções de controle de um aerogerador devem controlar a operação por meios ativos ou passivos e manter os
parâmetros operacionais dentro de seus limites normais. Onde a seleção do modo de controle pode ser exercida,
por exemplo, para manutenção, cada modo deve anular todos os outros controles, com exceção do botão de
parada de emergência. A seleção do modo deve ser regida por um seletor, que pode ser travado em cada posição
correspondente a um único modo. Quando certas funções são controladas numericamente, devem ser fornecidos
códigos de acesso para selecionar adequadamente a função.
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– 46 – 61400-1 - IEC:2005

As funções de controle podem governar ou limitar funções ou parâmetros como


• potência;

• velocidade do rotor;

• conexão da carga elétrica;


• procedimentos de inicialização e desligamento;

• torção do cabo;

• alinhamento ao vento.

8.3 Funções de proteção

As funções de proteção devem ser ativadas como resultado de falha da função de controle ou dos
efeitos de uma falha interna ou externa ou evento perigoso. As funções de proteção devem manter a
turbina eólica em condições seguras. Os níveis de ativação das funções de proteção devem ser
definidos de forma que os limites de projeto não sejam excedidos.
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As funções de proteção devem ter prioridade superior às funções de controle, mas não superior ao botão
de parada de emergência, no acesso aos sistemas de frenagem e aos equipamentos para desconexão da
rede quando acionados.

As funções de proteção devem ser ativadas nos casos em que


• excesso de velocidade;

• sobrecarga ou falha do gerador;

• vibração excessiva;
• torção anormal do cabo (devido à rotação da nacele por guinada).

As funções de proteção devem ser projetadas para operação à prova de falhas. As funções de proteção devem,
em geral, ser capazes de proteger a turbina eólica de qualquer falha ou falha única em uma fonte de energia ou
em qualquer componente de vida não segura dentro dos sistemas que implementam as funções de proteção.
Qualquer falha única nas peças estruturais de detecção ou de vida não segura dos sistemas que implementam as
funções de controle não deve levar ao mau funcionamento das funções de proteção.

Se duas ou mais falhas forem interdependentes ou tiverem uma causa comum, elas devem ser tratadas como uma única
falha.

Devem ser tomadas medidas para reduzir o risco de falhas latentes. Os componentes de vida não segura dentro dos
sistemas que implementam funções de proteção devem falhar em uma condição segura ou sua condição deve ser
monitorada automaticamente; em ambos os casos, sua falha resultará no desligamento da máquina. Os componentes
projetados para vida segura devem ser inspecionados em intervalos adequados.

Todos os componentes não à prova de falhas necessários para implementação de funções de proteção não redundantes
devem ser considerados na classe de componentes 3 com as consequências apropriadas do fator de segurança parcial
de falha definido em 7.6. Todos esses componentes críticos do sistema de proteção devem ser analisados quanto à
resistência máxima, fadiga, flambagem e deflexão crítica.

Em casos de conflito, a função de proteção deve prevalecer sobre a função de controle.

O reinício automático ou remoto de uma turbina eólica não deve ser possível quando o desligamento foi
iniciado por uma falha interna ou desarme que seja crítico para a segurança da turbina. Se tal falha ou
desarme for seguido por interrupção da rede elétrica ou perda de carga, o reinício automático não será
possível após o retorno da rede elétrica ou carga.
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61400-1 - IEC:2005 − 47 -

Um botão de parada de emergência, que anulará as funções de controle, deve parar completamente o
rotor em qualquer velocidade do vento inferior ao limite de velocidade do vento definido para manutenção
e reparo, ver 7.4.8, e no mínimo para o modo de marcha lenta de qualquer condição de operação. Além
disso, a ativação do botão de parada de emergência deve desenergizar os sistemas de média e alta tensão.
Botões de parada de emergência devem ser fornecidos em todos os principais locais de trabalho (por
exemplo, nacele e fundo da torre). A desativação de qualquer botão de parada de emergência após seu uso
exigirá uma ação apropriada. Após o desengate, o reinício automático só será possível após a liberação
manual.

8.4 Sistema de freio

O sistema de frenagem deve ser capaz de colocar o rotor em marcha lenta ou parada completa a partir de
qualquer condição de operação. Devem ser fornecidos meios para parar completamente o rotor a partir de um
estado perigoso de marcha lenta em qualquer velocidade do vento inferior ao limite de velocidade do vento
definido para manutenção e reparo, ver 7.4.8.

Recomenda-se que pelo menos um sistema de frenagem funcione com um princípio aerodinâmico, atuando
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como tal diretamente no rotor. Se esta recomendação não for cumprida, pelo menos um sistema de frenagem
deve atuar no eixo do rotor ou no rotor da turbina eólica.

Os freios devem ser projetados para funcionar mesmo se sua fonte de alimentação externa falhar. Um freio deve
ser capaz de manter o rotor na posição de parada total para as condições de vento definidas por pelo menos uma
hora após a aplicação do freio. Durante períodos mais longos de perda de rede, deve ser possível acionar o freio
por uma fonte de alimentação auxiliar ou por operação manual.

9 Sistemas mecânicos

9.1 Geral

Um sistema mecânico para os fins desta norma é qualquer sistema que não consiste apenas em componentes
estruturais estáticos ou componentes elétricos, mas usa ou transmite movimento relativo através da combinação
de eixos, ligações, rolamentos, corrediças, engrenagens e outros dispositivos. Dentro de uma turbina eólica,
esses sistemas podem incluir elementos do trem de acionamento, como caixas de engrenagens, eixos e
acoplamentos, e itens auxiliares, como freios, controles de passo de lâmina, acionamentos de guinada. Os itens
auxiliares podem ser acionados por meios elétricos, hidráulicos ou pneumáticos.

Todos os sistemas mecânicos no trem de acionamento e no sistema de controle e proteção devem ser projetados de
acordo com as normas IEC/ISO sempre que disponíveis. Caso contrário, padrões reconhecidos devem ser usados. Os
fatores de segurança parciais devem ser consistentes com a classe de componentes 2 em 7.6.1.2, a menos que os
sistemas se enquadrem na classe de componentes 3.

Deve-se tomar cuidado especial para garantir que os sistemas de refrigeração e filtragem possam manter as
condições operacionais relevantes em toda a faixa de temperatura operacional quando os procedimentos de
manutenção especificados forem seguidos.

A vida útil restante de qualquer componente sujeito a desgaste no sistema de freio deve ser monitorada
automaticamente e submetida a inspeções regulares. A turbina deve ser estacionada quando não houver material
suficiente para outras paradas de emergência. Todos os dispositivos de freio devem ser projetados e mantidos
para manter o tempo de resposta dentro de níveis aceitáveis.

O cálculo da carga deve basear-se em simulações que incluam o nível médio de frenagem e um nível
mínimo de frenagem que permita o atrito mínimo e a pressão de aplicação previstos para o projeto. Se o
freio puder deslizar no nível mínimo de frenagem, quando o freio for acionado, ele deve ser projetado para
evitar o superaquecimento e a diminuição do desempenho do freio e para evitar o risco de incêndio.
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– 48 – 61400-1 - IEC:2005

9.2 Erros de montagem

Os erros susceptíveis de serem cometidos na montagem ou reinstalação de certas peças que possam ser
uma fonte de risco serão impossibilitados pelo projeto de tais peças ou, na sua falta, pelas informações
fornecidas nas próprias peças e/ou alojamentos. A mesma informação deve ser dada nas partes móveis e/
ou seus alojamentos onde a direção do movimento deve ser conhecida para evitar riscos. Qualquer
informação adicional que seja necessária deve ser fornecida nos manuais de instruções e manutenção do
operador.

Onde uma conexão defeituosa pode ser uma fonte de risco, conexões incorretas devem ser impossibilitadas pelo
projeto ou, na sua falta, devem ser tomadas precauções para evitar conexões defeituosas por informações
fornecidas nas tubulações, mangueiras e/ou blocos de conectores.

9.3 Sistemas hidráulicos ou pneumáticos

Quando os itens auxiliares são alimentados por energia hidráulica ou pneumática, os sistemas devem
ser projetados, construídos e equipados de modo a evitar todos os riscos potenciais associados a
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esses tipos de energia. Meios de isolar ou descarregar a energia acumulada devem ser incluídos em
tais sistemas. Todos os tubos e/ou mangueiras que transportam óleo hidráulico ou ar comprimido e
seus acessórios devem ser projetados para resistir ou ser protegidos das tensões internas e externas
previstas. Devem ser tomadas precauções para minimizar o risco de lesões decorrentes da ruptura.

9.4 Caixa de engrenagens principal

A caixa de engrenagens principal deve ser considerada como um componente de classe 2.

As engrenagens devem ser projetadas usando métodos de cálculo apropriados, conforme descrito na ISO
6336-1 a ISO 6336-3. Os valores de resistência do material devem ser derivados de acordo com a ISO 6336-5
e devem corresponder pelo menos à qualidade MQ. Todas as tolerâncias e deslocamentos de fabricação
relevantes devem ser combinados para o cálculo do fator de distribuição de carga frontal de acordo com a
ISO 6336-1.

O fator de segurançaSHpara pitting deve ser calculado de acordo com a ISO 6336-2 usando o método A ou
B. A regra do Miner direto deve ser aplicada para o cálculo da fadiga. O fator de segurança calculadoSHserá
1,2. Este fator de segurançaSHinclui o fator de segurança parcial para consequência, material e carga.

O fator de segurançaSFpara flexão do dente deve ser calculado de acordo com o método A ou B da ISO 6336-3. A
regra do Miner direto deve ser usada. O fator de segurança calculadoSFdeve ser de pelo menos 1,45. Este fator de
segurançaSFinclui o fator de segurança parcial para consequência, material e carga.

Para scuffing, as cargas de fadiga não têm significância, mas mesmo poucas cargas transientes altas são capazes
de iniciar essa falha, especialmente com acabamento superficial inicial insuficiente e em alta temperatura do
lubrificante. A segurança contra arranhões deve ser calculada usando um método relevante, por exemplo,
conforme descrito na ISO/TR 13989-1. O fator de segurança calculadoSSdeve ser de pelo menos 1,3.

Cuidado especial deve ser tomado para garantir que os sistemas de refrigeração e filtragem possam manter o
estado de lubrificação relevante em toda a faixa de temperatura de operação seguindo os procedimentos de
manutenção especificados.
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61400-1 - IEC:2005 − 49 -

9.5 Sistema de guinada

O sistema de guinada pode consistir em meios para manter uma orientação de guinada fixa (por exemplo, freios
hidráulicos), meios para alterar essa orientação (por exemplo, motores elétricos, caixas de engrenagens e pinhões) e
meios para guiar a rotação (por exemplo, um rolamento).

Quaisquer motores devem estar em conformidade com as partes relevantes da Cláusula 10. Para sistemas de engrenagens de
guinada com múltiplos acionamentos de guinada garantindo redundância suficiente, as engrenagens podem ser consideradas
na classe de componentes 1. Os fatores de segurançaSHeSFpode então ser reduzido para 1,1 e 1,25. Caso contrário, a classe de
componentes 2 deve ser usada.

9.6 Sistema de passo

O sistema de passo pode consistir em meios para ajustar o ângulo de passo da lâmina (por exemplo, atuadores
hidráulicos, motores elétricos, caixas de engrenagens, freios e pinhões) e meios para guiar a rotação (por exemplo, um
rolamento).
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Quaisquer motores devem estar em conformidade com as partes relevantes da Cláusula 10. Para sistemas de passo com
acionamentos/atuadores de passo individuais garantindo redundância suficiente, estes podem ser considerados na classe de
componentes 2.

9.7 Freios mecânicos com função de proteção

Onde freios mecânicos são usados para uma função de proteção, eles geralmente são dispositivos de fricção
aplicados por pressão de mola hidráulica ou mecânica. A vida útil restante de quaisquer componentes de
desgaste, por exemplo, almofadas de fricção, deve ser monitorada pelo sistema de controle e proteção, que deve
colocar a turbina no modo estacionado quando não houver material suficiente para uma nova parada de
emergência.

O cálculo da carga deve basear-se em simulações que incluam uma gama adequada do nível de travagem. Se o
freio puder escorregar no estado parado no nível mínimo de frenagem, sempre que o freio for para manter a
turbina eólica em estado estacionário, o período de escorregamento em um vento turbulento deve ser
suficientemente curto para evitar superaquecimento e comprometimento do desempenho do freio e para evitar o
risco de incêndio.

9.8 Rolamentos

A base da análise de classificação de rolamentos deve ser ISO 76 e ISO 281. Para rolamentos de eixo, por
exemplo, eixo principal, caixa de engrenagens, a vida útil do rolamento (90% de probabilidade de sobrevivência)
deve ser de pelo menos 20 anos. O método de cálculo deve considerar as condições de operação. Quaisquer
fatores de ajuste (ou seja, fatores a) de acordo com a ISO 281 devem ser aplicados com cuidado.

Deve-se tomar cuidado especial para garantir que os sistemas de refrigeração e filtragem possam manter as
condições operacionais relevantes em toda a faixa de temperatura operacional com os procedimentos de
manutenção especificados.

Para rolamentos, as cargas de projeto devem refletir as cargas determinadas nos vários casos de carga em 7.4 e
os fatores de segurança apropriados em 7.6. O projeto do rolamento deve considerar a quantidade de rotação
esperada durante sua vida útil e se as rotações são contínuas como nos rolamentos do eixo principal ou
oscilantes como nos rolamentos de passo e guinada. Além disso, deve-se considerar o efeito potencial de
lubrificação insuficiente devido a pequenos movimentos.

Para rolamentos de giro, a relação entre a capacidade estática e a carga de projeto deve ser de pelo menos 1,0 de acordo
com a ISO 76. A distribuição de carga devido à flexibilidade das partes conectadas deve ser cuidadosamente
considerada.
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– 50 – 61400-1 - IEC:2005

10 Sistema elétrico

10.1 Em geral

O sistema elétrico de uma instalação de turbina eólica compreende todos os equipamentos elétricos
instalados em cada turbina eólica individual até e incluindo os terminais da turbina eólica; referido abaixo
como o "sistema elétrico de turbina eólica".

O sistema de coleta de energia não é coberto por esta norma.

10.2 Requisitos gerais para o sistema elétrico

O projeto do sistema elétrico deve garantir riscos mínimos para pessoas e animais, bem como danos
potenciais mínimos à turbina eólica e ao sistema elétrico externo durante a operação e manutenção
sob todas as condições externas normais e extremas definidas na Cláusula 6.
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O sistema elétrico, incluindo todos os equipamentos e componentes elétricos, deve estar em


conformidade com as normas IEC relevantes. Especificamente, o projeto de um sistema elétrico de
turbina eólica deve atender aos requisitos da IEC 60204-1. Para turbinas eólicas que contêm circuitos
em tensões nominais superiores a 1.000 V CA ou 1.500 V CC, o projeto de um sistema elétrico de
turbina eólica deve atender aos requisitos da IEC 60204-11. As instalações fixas, e não as instalações
de máquinas, devem cumprir os requisitos da IEC 60364. O fabricante deve indicar a(s) norma(s) de
projeto utilizada(s). O projeto do sistema elétrico deve levar em consideração a natureza flutuante da
geração de energia a partir de turbinas eólicas.

10.3 Dispositivos de proteção

Um sistema elétrico de turbina eólica deve, além dos requisitos da IEC 60364, incluir dispositivos
adequados que garantam proteção contra mau funcionamento da turbina eólica ou do sistema
elétrico externo que possa levar a uma condição ou estado inseguro.

10.4 Desconectar dispositivos

Deve ser possível desconectar um sistema elétrico de turbina eólica de todas as fontes de energia elétrica
conforme necessário para manutenção ou teste.

Dispositivos semicondutores não devem ser usados sozinhos como dispositivos de desconexão.

Onde iluminação ou outros sistemas elétricos são necessários para segurança durante a manutenção, os circuitos
auxiliares devem ser providos com seus próprios dispositivos de desconexão, de modo que esses circuitos possam
permanecer energizados enquanto todos os outros circuitos são desenergizados.

10.5 Sistema terrestre

O projeto de uma turbina eólica deve incluir um sistema local de eletrodos de aterramento para
atender aos requisitos da IEC 60364 (para a operação correta da instalação elétrica) e IEC 61024-1
(para proteção contra raios). A faixa de condições do solo para as quais o sistema de eletrodos de
aterramento é adequado deve ser indicada na documentação do projeto, juntamente com
recomendações caso outras condições do solo sejam encontradas.

A escolha e instalação dos equipamentos do arranjo de aterramento (eletrodos de aterramento,


condutores de aterramento, terminais de aterramento principal e barras) devem ser feitas de acordo com a
IEC 60364-5-54.
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61400-1 - IEC:2005 − 51 -

Em qualquer sistema elétrico que opere acima de 1.000 V CA ou 1.500 V CC, provisões devem ser feitas para
aterramento durante a manutenção.

10.6 Proteção contra raios

A proteção contra raios de uma turbina eólica deve ser projetada de acordo com a IEC 61024-1. Não é necessário
que as medidas de proteção se estendam a todas as partes do aerogerador, desde que a segurança não seja
comprometida. A orientação é fornecida na IEC 61400-24.

10.7 Cabos elétricos

Quando houver probabilidade de roedores ou outros animais danificarem os cabos, devem ser usados cabos blindados
ou conduítes. Os cabos subterrâneos devem ser enterrados a uma profundidade adequada para evitar danos por
veículos de serviço ou equipamentos agrícolas. Os cabos subterrâneos devem, se não estiverem protegidos por um
conduíte ou duto, ser marcados por tampas de cabos ou fita de marcação adequada.

10.8 Auto-excitação
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Qualquer sistema elétrico que possa auto-excitar uma turbina eólica deve ser desconectado e permanecer
desconectado com segurança em caso de perda de energia da rede.

Se um banco de capacitores for conectado em paralelo com um gerador de indução (ou seja, para correção do fator de
potência), é necessária uma chave adequada para desconectar o banco de capacitores sempre que houver perda de
potência da rede, para evitar a autoexcitação do gerador. Alternativamente, se os capacitores estiverem instalados, deve
ser suficiente mostrar que os capacitores não podem causar auto-excitação.

10.9 Proteção contra impulso eletromagnético de raio

A proteção contra sobretensão deve ser projetada de acordo com os requisitos da IEC 61312-1.

Os limites da proteção devem ser projetados de modo que qualquer impulso eletromagnético do raio
transferido para o equipamento elétrico não ultrapasse os limites regidos pelos níveis de isolamento do
equipamento.

10.10 Qualidade de energia

As características de qualidade de energia da turbina eólica devem ser avaliadas de acordo com a IEC
61400-21.

Os procedimentos da IEC 61400-21 podem ser usados para demonstrar a conformidade com os
requisitos do operador da rede pública de distribuição ou transmissão.

10.11 Compatibilidade eletromagnética

As emissões de perturbações conduzidas são abordadas em 10.9.

As emissões de distúrbios irradiados devem atender aos requisitos da IEC 61000-6-4.

A imunidade a distúrbios conduzidos é abordada em 10.6.

A imunidade a distúrbios irradiados deve atender aos requisitos da IEC 61000-6-1 ou IEC 61000-6-2. O
fabricante da turbina deve indicar qual dessas duas normas se aplica ao projeto da turbina eólica.
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– 52 – 61400-1 - IEC:2005

11 Avaliação de uma turbina eólica para condições específicas do local

11.1 Geral

As turbinas eólicas estão sujeitas a condições ambientais e elétricas, incluindo a influência de turbinas
próximas, que podem afetar seu carregamento, durabilidade e operação. Além dessas condições,
devem ser consideradas as condições sísmicas, topográficas e do solo no local da turbina eólica. Deve
ser demonstrado que as condições específicas do local não comprometem a integridade estrutural. A
demonstração requer uma avaliação da complexidade do local, ver 11.2, e uma avaliação das
condições de vento no local, ver 11.3. Para avaliação da integridade estrutural, duas abordagens
podem ser usadas:

a) uma demonstração de que todas essas condições não são mais severas do que aquelas assumidas para
o projeto do aerogerador, ver 11.9;
b) uma demonstração da integridade estrutural para condições, cada uma igual ou mais severa que
as do local, ver 11.10.

Se quaisquer condições forem mais severas do que as assumidas no projeto, a compatibilidade


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estrutural e elétrica deve ser demonstrada usando a segunda abordagem.

Os fatores de segurança parciais para cargas em 7.6.2.1 pressupõem que a avaliação do local das
condições normais e extremas de vento foi realizada de acordo com os requisitos mínimos desta
seção.

11.2 Avaliação da complexidade topográfica do local

A complexidade do local é caracterizada pelas variações da topografia do terreno a partir de um


plano. Um site que não atende a todas as restrições da Tabela 4 é caracterizado como complexo. A
inclinação do plano ajustado, usada na Tabela 4, denota a inclinação de um plano que melhor se
adapta às variações topográficas dentro de uma distância específica do aerogerador e passa pela
base da torre do aerogerador. Assim, a variação do terreno do plano ajustado denota a distância, ao
longo de uma linha vertical, entre qualquer ponto da superfície e o plano ajustado.zeixoé a altura do
cubo da turbina eólica.

Tabela 4 – Indicadores de complexidade do terreno

Variação máxima do terreno de um


Faixa de distância do vento
Inclinação máxima do plano montado disco com raio 1,3zeixomontado
turbina
para o terreno

< 5zeixo < 0,3zeixo

< 10zeixo < 10o < 0,6zeixo

< 20zeixo < 1,2zeixo

A resolução das grades de superfície usadas para avaliação da complexidade do terreno não deve excederzeixo.

11.3 Condições de vento necessárias para avaliação

Os valores no local da turbina eólica dos seguintes parâmetros devem ser estimados:

• a velocidade média extrema do vento de 10 minutos na altura do cubo com um período de recorrência de 50 anos;

• função de densidade de probabilidade de velocidade do ventop(Veixo)no alcance deVdentroparaVFora;


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61400-1 - IEC:2005 − 53 -

• desvio padrão de turbulência ambienteσ̂(estimado como o valor médio do desvio padrão do


componente longitudinal13) e o desvio padrãoσ̂σdoσ̂noVeixo
entreVdentroeVForaeVeixoigual aVreferência;
• inclinação do fluxo;

• cisalhamento do vento14;

• densidade do ar.

Quando não houver dados do local para a densidade do ar, deve-se presumir que a densidade do ar é
consistente com a ISO 2533:1975, adequadamente corrigida para a temperatura média anual.
O intervalo de qualquer bin de velocidade do vento usado acima deve ser de 2 m/s ou menos, e os setores de direção do
vento devem ser de 30º ou menos. Todos os parâmetros, exceto a densidade do ar, devem estar disponíveis em função
da direção do vento, dada como média de 10 minutos.

Os parâmetros de vento do site15deve ser ou

• medido na faixa de 0,2Vreferênciae 0,4Vreferênciae extrapolados, ou


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• calculado a partir de medições de monitoramento feitas no local, registros de longo prazo de estações
meteorológicas locais ou de códigos ou normas locais.

Se forem usadas medições, as condições do local devem ser correlacionadas com dados de longo prazo das estações
meteorológicas locais disponíveis, a menos que possam ser demonstradas como conservadoras. O período de
monitoramento deve ser suficiente para obter um mínimo de seis meses de dados confiáveis. Onde as variações
sazonais contribuem significativamente para as condições de vento, o período de monitoramento deve ser longo o
suficiente para incluir esses efeitos de forma conservadora.

O valor do desvio padrão do componente longitudinal deve ser determinado usando técnicas
estatísticas apropriadas aplicadas a dados medidos e preferencialmente sem tendência. Sempre que
efeitos topográficos ou outros efeitos locais possam influenciar a intensidade da turbulência, esses
efeitos devem ser representados nos dados. As características do anemômetro, a taxa de
amostragem e o tempo médio usado para obter os dados medidos devem ser considerados ao avaliar
a intensidade da turbulência.

11.4 Avaliação dos efeitos de esteira de turbinas eólicas vizinhas

Devem ser considerados os efeitos da esteira de turbinas eólicas vizinhas durante a produção de energia. A
avaliação da adequação da turbina eólica em um local de um parque eólico deve levar em conta as
características determinísticas e de fluxo turbulento associadas a esteiras simples ou múltiplas de
máquinas a favor do vento, incluindo os efeitos do espaçamento entre as máquinas, para todo o vento
ambiente velocidades e direções do vento relevantes para a produção de energia.

O aumento no carregamento geralmente assumido como resultado dos efeitos da esteira pode ser explicado pelo
uso de uma intensidade de turbulência efetiva, que deve incluir uma representação adequada do efeito sobre o
carregamento da turbulência ambiente e efeitos de esteira discretos e turbulentos.

Para cálculos de fadiga, a intensidade de turbulência efetivaEUefpode ser derivada de acordo com o Anexo
D.

___________
13 A componente longitudinal da turbulência pode ser aproximada pela componente horizontal.

14 Altos valores de cisalhamento por longos períodos de tempo foram relatados para certas áreas em conexão com
fluxo estratificado ou mudanças severas de rugosidade. As condições externas da Cláusula 6 não se destinam a cobrir tais
casos.

15 Atenção deve ser dada às esteiras de estruturas significativas a uma distância da turbina eólica de 20
vezes o comprimento característico da estrutura.
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– 54 – 61400-1 - IEC:2005

Para cargas finais,EUefpode ser assumido como sendo o máximo de intensidades de esteira de turbulência de
turbinas eólicas vizinhas, conforme definido no anexo D.

1
EUef= máximo{σ̂T
} (33)
Veixo

Deve-se notar que para espaçamento de turbina eólica menor que 3 diâmetros a validade de tais
modelos é incerta e deve-se ter cautela.

11.5 Avaliação de outras condições ambientais

As seguintes condições ambientais devem ser avaliadas para comparação com as suposições feitas
no projeto de uma turbina eólica:

• faixas de temperatura normais e extremas;


• gelo, granizo e neve;
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• umidade;
• relâmpago;

• radiação solar;
• substâncias quimicamente ativas;

• salinidade.

11.6 Avaliação das condições do terremoto

Não há requisitos de resistência a terremotos para turbinas de classe padrão porque tais eventos são
apenas direcionados por projeto em algumas regiões do mundo. Nenhuma análise de avaliação de
terremoto é necessária para locais já excluídos pelo código sísmico local aplicável devido à sua fraca
ação sísmica. Para locais onde os casos de carga sísmica descritos abaixo são críticos, a integridade
de engenharia deve ser demonstrada para as condições do local da turbina eólica. A avaliação pode
basear-se no Anexo C. A avaliação da carga deve ter em conta a combinação da carga sísmica com
outras cargas operacionais significativas e frequentes.

A carga sísmica dependerá da aceleração do solo e dos requisitos do espectro de resposta, conforme
definido nos códigos locais. Se um código local não estiver disponível ou não fornecer a aceleração do
solo e o espectro de resposta, uma avaliação adequada desses parâmetros deve ser realizada.

A aceleração do solo deve ser avaliada por um período de recorrência de 475 anos.

O carregamento sísmico deve ser sobreposto com o carregamento operacional que deve ser igual ao maior
de

a) cargas durante a produção normal de energia pela média ao longo da vida útil;
b) cargas durante o desligamento de emergência para uma velocidade do vento selecionada de modo que as cargas anteriores
ao desligamento sejam iguais às obtidas com a).

O fator de segurança parcial para carga para todos os componentes de carga deve ser 1,0.

A avaliação da carga sísmica pode ser realizada através de métodos no domínio da frequência, caso em que as
cargas operacionais são adicionadas diretamente à carga sísmica.
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61400-1 - IEC:2005 − 55 -

A avaliação da carga sísmica pode ser realizada através de métodos no domínio do tempo, caso em que
devem ser realizadas simulações suficientes para garantir que a carga operacional seja representativa dos
valores médios do tempo referidos acima.

O número de modos de vibração natural da torre usados em qualquer uma das avaliações acima deve ser
selecionado de acordo com um código sísmico reconhecido. Na ausência desse código, devem ser
utilizados modos consecutivos com uma massa modal total de 85 % da massa total.

A avaliação da resistência da estrutura pode assumir apenas resposta elástica, ou dissipação de energia
dúctil. No entanto, é importante que este último seja avaliado corretamente para o tipo específico de
estrutura em uso, em particular para estruturas treliçadas e juntas aparafusadas.

Uma abordagem conservadora para o cálculo e a combinação de cargas na torre é fornecida no


Anexo C. Este procedimento não deve ser usado se for possível que a ação sísmica cause um
carregamento significativo de outras estruturas além da torre.

11.7 Avaliação das condições da rede elétrica


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As condições elétricas externas nos terminais da turbina eólica em um local proposto devem ser
avaliadas para garantir a compatibilidade com as condições do projeto elétrico. As condições elétricas
externas devem incluir o seguinte16:

• tensão e faixa normais, incluindo requisitos para permanecer conectado ou desconectado através
da faixa de tensão e duração especificadas;
• frequência normal, faixa e taxa de mudança, incluindo requisitos para permanecer conectado ou
desconectado através da faixa de frequência e duração especificadas;
• desequilíbrio de tensão especificado como uma tensão de sequência de fase negativa percentual para
faltas simétricas e assimétricas;
• método de aterramento neutro;
• método de detecção/proteção de falta à terra;
• número anual de interrupções de rede;
• ciclos de religamento automático;

• cronograma de compensação reativa exigido;


• correntes de falta e duração;
• impedância de curto-circuito fase-fase e fase-terra nos terminais do aerogerador;
• distorção de tensão harmônica de fundo da rede;
• presença de sinalização de portadora de linha elétrica se houver e frequência da mesma;

• perfis de falha para requisitos de passagem;


• requisitos de controle do fator de potência;

• requisitos de taxa de rampa; e


• outros requisitos de compatibilidade de rede.

11.8 Avaliação das condições do solo

As propriedades do solo em um local proposto devem ser avaliadas por um engenheiro geotécnico
profissionalmente qualificado, com referência aos códigos de construção locais disponíveis.

___________
16 O projetista da turbina pode precisar levar em conta as condições de compatibilidade da rede. As imagens acima representam um conjunto de
Requerimentos mínimos. Os requisitos de compatibilidade da rede local e nacional precisam ser antecipados na fase de
projeto.
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– 56 – 61400-1 - IEC:2005

11.9 Avaliação da integridade estrutural por referência aos dados de vento

É possível concluir a avaliação da integridade estrutural comparando os valores dos parâmetros de


vento para o local com os usados no projeto. Uma turbina eólica é adequada para um local quando
as seguintes condições são satisfeitas:

• a estimativa do local da velocidade média extrema do vento de 10 minutos na altura do hub com um período de
recorrência de 50 anos deve ser inferior aVreferência 17;

• o valor do site da função de densidade de probabilidade deVeixodeve ser menor que a função de densidade
de probabilidade de projeto (ver 6.3.1.1) em todos os valores deVeixoentre a velocidade do vento 0,2Vreferência
e 0,4Vref;

• o valor representativo do desvio padrão de turbulência,σ1,(ver equação (11)) deve ser maior ou
igual ao valor do local do quantil estimado de 90% do desvio padrão de turbulência em todos os
valores deVeixoentre a velocidade do vento 0,2Vreferênciae 0,4Vreferência, e ou seja

σ1≥σ̂+1, 28σ̂σ (34)


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Quando o terreno é complexo, a estimativa do desvio padrão da componente longitudinal da


turbulência deve ser aumentada para levar em conta a distorção do fluxo turbulento18. A inclinação
do fluxo do local, tomada como o máximo de todas as direções, deve ser menor que a especificada
em 6.3. Quando não houver dados do local ou cálculos para a inclinação do fluxo e o terreno for
complexo, deve-se assumir que o fluxo é sempre paralelo ao plano montado, ver 11.2, a uma
distância de 5zeixoda turbina eólica.

O expoente de cisalhamento vertical médio do localα, para direção deve ser menor que o especificado em 6.3.1.2
e maior que zero. Quando não houver dados do local para o cisalhamento do vento, ele deve ser calculado
levando em consideração a topografia e a rugosidade.

A densidade média do ar do local deve ser menor que a especificada em 6.4.1 para velocidades do vento maiores
ou iguais aVr.

Uma avaliação adequada dos efeitos da esteira pode ser realizada verificando se o desvio padrão da
turbulência σ1do modelo de turbulência normal é maior ou igual ao quantil estimado de 90 % do
desvio padrão de turbulência (incluindo turbulência ambiente e esteira) entre a velocidade do vento
0,2Vreferênciae 0,4Vreferência(ou quando as propriedades da turbina são conhecidas, entre 0,6VreVFora),
ou seja:

σ1≥EUef⋅Veixo+1, 28σ̂σ (35)


OndeEUefpara cargas de fadiga e cálculos de cargas extremas segue de 11.4.

___________
17 Alternativamente, a estimativa central do local da turbina eólica da velocidade média extrema do vento de 3 s na altura do cubo com um
período de recorrência de 50 anos deve ser inferior aVe50.

18 O efeito do terreno complexo pode ser incluído por uma multiplicação adicional com uma estrutura de turbulência
parâmetro de correçãoCCTdefinido como

1+ (σ̂/2σ̂)2 1 + (σˆ3 /σˆ) 2


CCT= 1

1.375

onde as razões dos desvios padrão estimados,σ̂eu,correspondem aos valores de altura do cubo. Onde não há dados do local
para os componentes da turbulência e o terreno é complexo, os resultados da modelagem ouCCT= 1,15 pode ser usado.
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61400-1 - IEC:2005 − 57 -

11.10 Avaliação da integridade estrutural por cálculos de carga com referência às condições
específicas do local

A demonstração deve incluir uma comparação das cargas e deflexões calculadas para as condições
específicas do local da turbina eólica com aquelas calculadas durante o projeto, levando em consideração
as margens de reserva e a influência do ambiente na resistência estrutural. Os cálculos devem levar em
conta as variações das condições de vento com direção e velocidade médias do vento, efeitos de esteira,
etc.

Quando não houver dados do local para os componentes de turbulência e o terreno for complexo,
deve-se presumir que os desvios padrão dos componentes de turbulência longitudinal, lateral e
ascendente são iguais.

Em caso de efeitos de esteira deve-se verificar se a integridade estrutural não está comprometida
para DLC 1.1 e 1.2 em queσ1no modelo de turbulência normal é substituída pela esteira de
turbulência real. Isso pode ser estimado por

σacordar=EUefVeixo+1, 28σσˆ (36)


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OndeEUefpara cálculos de carga de fadiga e carga extrema segue de 11.4.

Uma vez que para cálculos de carga de fadiga,EUefconforme definido no Anexo D depende do expoente da
curva de Wöhlermdo material do componente considerado, as cargas nos componentes estruturais com
outras propriedades do material devem ser recalculadas ou avaliadas com o valor apropriado dem.

Para cálculos de cargas extremas, é permitido levar em consideração a frequência das situações de
esteira e modificar a extrapolação de carga no DLC 1.1 de acordo.

12 Montagem, instalação e montagem

12.1 Geral

O fabricante de uma turbina eólica deve fornecer um manual de instalação que descreva claramente
os requisitos de instalação para a estrutura e o equipamento da turbina eólica. A instalação de um
aerogerador deve ser realizada por pessoal treinado ou instruído nestas atividades.

O local de uma instalação de turbina eólica deve ser preparado, mantido, operado e gerenciado para que o
trabalho possa ser realizado de maneira segura e eficiente. Isso deve incluir procedimentos para impedir o
acesso não autorizado, quando apropriado. O operador deve identificar e eliminar os perigos existentes e
potenciais.

As listas de verificação das atividades planejadas devem ser preparadas e os registros do trabalho concluído e os resultados desse
trabalho devem ser mantidos.

Quando apropriado, o pessoal de instalação deve usar proteção aprovada para os olhos, pés, ouvidos e cabeça. Todo o
pessoal subindo em torres, ou trabalhando acima do solo ou do nível da água, deve ser treinado para tal trabalho e deve
usar cintos de segurança aprovados, auxiliares de escalada de segurança ou outros dispositivos de segurança. Quando
apropriado, um auxílio de flutuação deve ser usado em torno da água.

Todos os equipamentos devem ser mantidos em bom estado de conservação e ser adequados para a tarefa a que se destinam.
Guindastes, guinchos e equipamentos de içamento, incluindo todas as eslingas, ganchos e outros aparelhos, devem ser
adequados para içamento seguro.
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– 58 – 61400-1 - IEC:2005

Deve ser dada atenção especial à instalação da turbina eólica sob condições incomuns, como granizo,
raios, ventos fortes, terremotos, gelo, etc.

No caso de uma torre sem nacela, devem ser adotados meios apropriados para evitar velocidades críticas
do vento para vibrações transversais geradas por vórtices. As velocidades críticas do vento e as medidas de
precaução devem ser incluídas no manual de instalação.

12.2 Planejamento

A montagem, montagem e instalação de turbinas eólicas e equipamentos associados devem ser planejadas
para que o trabalho seja realizado com segurança e de acordo com os regulamentos locais e nacionais.
Além dos procedimentos para garantia de qualidade, o planejamento deve incluir, quando apropriado, a
consideração do seguinte:
• regras para execução segura de trabalhos de escavação;

• desenhos detalhados e especificações do plano de trabalho e inspeção;


• regras para o manuseio adequado de itens embutidos, como fundações, parafusos, âncoras e aço
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de reforço;
• regras para composição do concreto, entrega, amostragem, vazamento, acabamento e colocação de
eletrodutos;
• regras de segurança para detonação;

• procedimentos para instalação de torres e outras âncoras.

12.3 Condições de instalação

Durante a instalação de um aerogerador, o local deve ser mantido em estado tal que não apresente
riscos de segurança.

12.4 Acesso ao local

O acesso a um local deve ser seguro e o seguinte deve ser levado em consideração:

• barreiras e rotas de viagem;


• tráfego;

• superfície da estrada;

• largura da estrada;

• liberação;
• capacidade de carga de acesso;
• movimentação de equipamentos no local.

12.5 Condições ambientais

Durante a instalação, os limites ambientais especificados pelo fabricante devem ser observados. Itens
como os seguintes devem ser considerados:

• velocidade do vento;

• neve e gelo;
• temperatura ambiente;
• areia soprada;
• relâmpago;

• visibilidade;

• chuva.
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61400-1 - IEC:2005 − 59 -

12.6 Documentação

O fabricante de uma turbina eólica deve fornecer desenhos, especificações e instruções para
procedimentos de montagem, instalação e montagem da turbina eólica. O fabricante deve fornecer
detalhes de todas as cargas, pesos, pontos de içamento e ferramentas e procedimentos especiais
necessários para o manuseio e instalação do aerogerador.

12.7 Recebimento, manuseio e armazenamento

O manuseio e transporte de equipamentos de geradores eólicos durante a instalação devem ser


realizados com equipamentos comprovadamente adequados à tarefa e de acordo com a prática
recomendada pelo fabricante.

As turbinas eólicas são muitas vezes localizadas em terrenos montanhosos. Portanto, o equipamento pesado deve ser colocado
de tal maneira que não possa se deslocar. Uma área de deposição nivelada e de tamanho adequado é preferida para todas as
operações de manuseio e montagem. Quando isso não puder ser fornecido, todos os equipamentos pesados devem ser
bloqueados com segurança em uma posição estável.
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Onde houver risco de movimento causado pelo vento com risco de danos consequentes, as pás,
naceles, outras peças aerodinâmicas e caixas leves devem ser fixadas com cordas e estacas ou
âncoras de solo.

12.8 Sistemas de fundação/âncora

Quando especificado pelo fabricante para instalação ou montagem segura, devem ser usadas ferramentas
especiais, gabaritos e acessórios e outros aparelhos.

12.9 Montagem da turbina eólica

Uma turbina eólica deve ser montada de acordo com as instruções do fabricante. A inspeção deve ser
realizada para confirmar a lubrificação adequada e o condicionamento pré-serviço de todos os
componentes.

12.10 Montagem de turbina eólica

Uma turbina eólica deve ser montada por pessoal treinado e instruído em práticas de montagem adequadas e
seguras.

Nenhuma parte de um sistema elétrico de turbina eólica deve ser energizada durante a montagem, a menos que
seja necessário para o processo de montagem. Neste caso, a energização de tais equipamentos deve ser
realizada de acordo com procedimento escrito a ser fornecido pelo fornecedor do aerogerador.

Todos os elementos em que o movimento (rotação ou translação) possa resultar em um risco potencial devem ser
protegidos contra movimento não intencional durante todo o processo de montagem.

12.11 Fixadores e acessórios

Fixadores rosqueados e outros dispositivos de fixação devem ser instalados de acordo com o torque
recomendado pelo fabricante do aerogerador e/ou outras instruções. Os fixadores identificados como
críticos devem ser verificados e os procedimentos para confirmar o torque de instalação e outros requisitos
devem ser obtidos e usados.

Em particular, a inspeção deve ser realizada para confirmar o seguinte:

• montagem e conexão adequadas de cabos, fivelas, postes de gin e outros aparelhos e


dispositivos;
• fixação adequada dos dispositivos de elevação necessários para uma montagem segura.
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– 60 – 61400-1 - IEC:2005

12.12 Guindastes, guinchos e equipamentos de elevação

Guindastes, guinchos e equipamentos de içamento, incluindo todas as eslingas de içamento, ganchos e outros
aparelhos necessários para uma montagem segura, devem ser adequados para içamento seguro e colocação
final das cargas. As instruções e a documentação do fabricante com relação à montagem e manuseio devem
fornecer informações sobre cargas esperadas e pontos de içamento seguros para componentes e/ou conjuntos.
Todos os equipamentos de içamento, eslingas e ganchos devem ser testados e certificados para carga segura.

13 Comissionamento, operação e manutenção

13.1 Geral

Os procedimentos de comissionamento, operação, inspeção e manutenção devem ser especificados no


manual da turbina eólica, levando em consideração a segurança do pessoal.

O projeto deve incorporar provisões para acesso seguro para inspeção e manutenção de todos os
componentes.
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Os requisitos da Cláusula 10 também abrangem equipamentos de medição elétrica instalados


temporariamente na turbina eólica para fins de medições.

Quando apropriado, o pessoal de operação e manutenção deve usar proteção aprovada para os olhos, pés, ouvidos e
cabeça. Todo o pessoal subindo em torres, ou trabalhando acima do nível do solo ou da água, deve ser treinado para tal
trabalho e deve usar cinto de segurança aprovado, auxiliares de escalada de segurança ou outros dispositivos de
segurança. Quando apropriado, um auxílio de flutuação deve ser usado em torno da água.

13.2 Requisitos de projeto para operação, inspeção e manutenção seguras

A operação normal de uma turbina eólica pelo pessoal de operação deve ser possível ao nível do solo. Deve
ser fornecida uma substituição manual, local e etiquetada no sistema de controle automático/remoto.

Eventos externos detectados como falhas, mas não críticos para a segurança futura de uma turbina eólica, como
perda e restabelecimento da carga elétrica, podem permitir o retorno automático à operação normal após a
conclusão do ciclo de desligamento.

As proteções projetadas para proteger o pessoal do contato acidental com componentes móveis devem ser
fixadas, a menos que seja previsto acesso frequente onde possam ser móveis.

Os guardas devem

• ser de construção robusta;


• não seja fácil de contornar;

• sempre que possível, permitir a realização de trabalhos de manutenção essenciais sem a sua
desmontagem.

Devem ser feitas provisões no projeto para uso de equipamentos de detecção de falhas de diagnóstico.

A fim de garantir a segurança do pessoal de inspeção e manutenção, o projeto deve incorporar

• caminhos de acesso e locais de trabalho seguros para inspeção e manutenção de rotina;


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• meios adequados para proteger o pessoal do contato acidental com componentes giratórios ou partes
móveis;
• disposição para prender cordas de segurança e cintos de segurança ou outros dispositivos de proteção aprovados
ao subir ou trabalhar acima do nível do solo;

• provisões para bloquear a rotação do rotor e mecanismo de guinada ou outro movimento mecânico,
como inclinação da pá, durante a manutenção de acordo com as condições de vento e situações de
projeto especificadas no DLC 8.1, bem como provisões para desbloqueio seguro;
• sinais de aviso para condutores vivos;
• dispositivos adequados para a descarga de eletricidade acumulada;
• proteção adequada contra incêndio para o pessoal;

• uma rota de fuga alternativa da nacele.

Os procedimentos de manutenção devem exigir disposições de segurança para o pessoal que entra em qualquer espaço
de trabalho fechado, como o interior do cubo ou da pá, que garanta que qualquer situação perigosa seja conhecida pelo
pessoal de prontidão para iniciar imediatamente os procedimentos de resgate, se necessário.
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13.3 Instruções relativas ao comissionamento

O fabricante deve fornecer instruções para comissionamento.

13.3.1 Energização

As instruções do fabricante devem incluir um procedimento para energização inicial do sistema


elétrico do aerogerador.

13.3.2 Testes de comissionamento

As instruções do fabricante devem incluir os procedimentos para testes de turbinas eólicas após a
instalação, para confirmar a operação adequada, segura e funcional de todos os dispositivos, controles e
aparelhos. Estes devem incluir, mas não se limitar a

• arranque seguro;

• desligamento seguro;

• desligamento de emergência seguro;

• desligamento seguro por excesso de velocidade ou simulação representativa do mesmo;

• teste de função do sistema de proteção.

13.3.3 Registros

As instruções do fabricante devem incluir a instrução de que registros apropriados devem ser mantidos
descrevendo testes, comissionamento, parâmetros de controle e resultados.

13.3.4 Atividades pós-comissionamento

Após a conclusão da instalação e após a operação durante o período de amaciamento recomendado


pelo fabricante, as ações específicas que podem ser exigidas pelo fabricante devem ser concluídas.

Estes podem incluir, mas não estão limitados a pré-carregamento de fixadores, troca de fluidos de lubrificação,
verificação de outros componentes quanto ao ajuste e operação adequados e ajuste adequado dos parâmetros
de controle.

O local da turbina eólica deve ser reformado para remover os perigos e evitar a erosão.
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13.4 Manual de instruções do operador

13.4.1 Geral

Um manual de instruções do operador deve ser fornecido pelo fabricante da turbina eólica e
complementado com informações sobre condições locais especiais no momento do comissionamento,
conforme apropriado. O manual deve incluir, mas não se limitar a

• quaisquer requisitos de que a operação seja realizada por pessoal devidamente treinado ou
instruído nesta atividade;
• limites operacionais seguros e descrições do sistema;

• procedimentos de inicialização e desligamento;

• uma lista de ações de alarmes;

• plano de procedimentos de emergência;

• requisitos declarados que


– quando apropriado, proteção aprovada para os olhos, pés, audição e cabeça deve ser usada,
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– quando apropriado, todo o pessoal que escala torres, ou que trabalha acima do nível do solo ou da água, deve ser
treinado para tal trabalho e deve usar cinto de segurança aprovado, auxiliares de escalada de segurança ou outros
dispositivos de segurança,

– quando apropriado, um auxiliar de flutuação deve ser usado em torno da água,

– o manual deve estar disponível para o pessoal de operação e manutenção em um idioma que
possa ser lido e compreendido pelo operador.

13.4.2 Instruções para registros de operações e manutenção

O manual deve indicar que os registros de operações e manutenção devem ser mantidos e devem
incluir o seguinte:

• identificação de turbinas eólicas;

• energia produzida;
• horas de funcionamento;

• horas de desligamento;

• data e hora da falha relatada;


• data e hora do serviço ou reparo;
• natureza da falha ou serviço;
• medida tomada;

• peças substituídas.

13.4.3 Instruções para desligamento automático não programado

O manual deve exigir que, após qualquer desligamento automático não programado causado por uma falha ou
mau funcionamento, a menos que especificado de outra forma no manual de operações ou instruções, o
operador deve investigar a causa antes que uma turbina eólica seja reiniciada. Todos os desligamentos
automáticos não programados devem ser registrados.

13.4.4 Instruções para confiabilidade diminuída

O manual deve exigir que sejam tomadas medidas para eliminar a causa raiz de qualquer indicação ou
aviso de anormalidade ou confiabilidade diminuída.
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61400-1 - IEC:2005 − 63 -

13.4.5 Plano de procedimentos de trabalho

O manual deve exigir que a turbina eólica seja operada de acordo com procedimentos de trabalho seguros,
levando em consideração o seguinte:

• operação de sistemas elétricos;


• coordenação de operação e manutenção;
• procedimentos de liberação de utilidades;

• procedimentos de escalada de torre;

• procedimentos de manuseio de equipamentos;

• atividade durante o mau tempo;

• procedimentos de comunicação e planos de emergência.

13.4.6 Plano de procedimentos de emergência


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As situações de emergência prováveis devem ser identificadas no manual de operações e as ações


necessárias do pessoal de operação prescritas.

O manual deve exigir que, onde houver um incêndio ou risco aparente de danos estruturais à turbina eólica
ou seus componentes, ninguém se aproxime da turbina eólica a menos que o risco seja avaliado
especificamente.

Na elaboração do plano de procedimentos de emergência, deve-se levar em consideração que o risco de


danos estruturais pode ser aumentado por situações como as seguintes:

• excesso de velocidade;

• condições de congelamento;

• tempestades de raios;

• terremotos;
• cabos de sustentação quebrados ou soltos;

• Falha de freio;
• desequilíbrio do rotor;

• fixadores soltos;
• defeitos de lubrificação;

• tempestades de areia;

• incêndio, inundação;

• outras falhas de componentes.

13.5 Manual de manutenção

Cada modelo de turbina eólica deve ter um manual de manutenção, que consiste no mínimo dos
requisitos de manutenção e procedimentos de emergência especificados pelo fabricante da turbina
eólica. O manual também deve prever a manutenção não programada.

O manual de manutenção deve identificar as peças sujeitas a desgaste e indicar critérios para
substituição.
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– 64 – 61400-1 - IEC:2005

Os assuntos que também devem ser abordados no manual incluem:

• qualquer requisito de que a inspeção e a manutenção sejam realizadas por pessoal devidamente
treinado ou instruído nesta atividade, nos intervalos especificados e em conformidade com as
instruções do manual de manutenção do aerogerador;
• descrição dos subsistemas do aerogerador e seu funcionamento;
• cronograma de lubrificação prescrevendo frequência de lubrificação e tipos de lubrificantes ou quaisquer outros
fluidos especiais;

• procedimento de recomissionamento;

• períodos e procedimentos de inspeção de manutenção;


• procedimentos para verificação funcional dos subsistemas de proteção;

• diagrama completo de fiação e interconexão;


• cronogramas de inspeção e retensionamento de cabos de suporte e cronogramas de inspeção e pré-carregamento
de parafusos, incluindo carregamentos de tensão e torque;


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procedimentos de diagnóstico e guia de resolução de problemas;

• lista de peças de reposição recomendadas;

• conjunto de desenhos de montagem e instalação em campo;

• lista de ferramentas.
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Anexo A
(normativo)

Parâmetros de projeto para descrever turbinas eólicas classe S

Para turbinas eólicas classe S, as seguintes informações devem ser fornecidas na documentação de
projeto.

Parâmetros da máquina

Potência nominal [kW]


Faixa de velocidade do vento operacional da altura do cuboVdentro–VFora [EM]
Tempo de vida do projeto [anos]

Condições do vento

Intensidade da turbulência em função da velocidade média do vento utilizada para o NTM e ETM
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Velocidade média anual do vento [EM]


Fluxo inclinado médio [grau]
Distribuição da velocidade do vento (Weibull, Rayleigh, medido, outro)
Modelo e parâmetros do perfil do vento
Modelo e parâmetros de turbulência
Velocidades extremas do vento na altura do cuboVe1eVe50 [EM]
Modelo e parâmetros de rajada extrema para períodos de recorrência de 1 e 50 anos Modelo e
parâmetros de mudança de direção extrema para períodos de recorrência de 1 e 50 anos Modelo e
parâmetros de rajada extremamente coerente
Rajada extremamente coerente com modelo e parâmetros de mudança de direção Modelo
e parâmetros de cisalhamento de vento extremo

Condições da rede elétrica


Tensão e faixa de alimentação normais [V]
Frequência e faixa de alimentação normais [Hz]
Desequilíbrio de tensão [V]
Duração máxima das interrupções da rede elétrica [dias]
Número de interrupções da rede elétrica [1 ano]
Ciclos de religamento automático (descrição)
Comportamento durante falhas externas simétricas e assimétricas (descrição)

Outras condições ambientais (quando levadas em consideração)


Condições de projeto no caso de turbina eólica offshore (profundidade da água, condições de ondas, etc.)
Faixas de temperatura normais e extremas [°C]
Umidade relativa do ar [%]
Densidade do ar [kg/m3]
Radiação solar [P/m2]
Chuva, granizo, neve e gelo Substâncias
quimicamente ativas Partículas mecanicamente
ativas Descrição do sistema de proteção contra
raios Modelo e parâmetros de terremoto
Salinidade
[g/m3]
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Anexo B
(informativo)

Modelos de turbulência

Dois modelos de turbulência são fornecidos aqui para cálculos de carga de projeto. As flutuações de velocidade
turbulenta são assumidas como um campo vetorial aleatório estacionário cujos componentes têm estatística
Gaussiana de média zero. O primeiro modelo é recomendado.

1) O modelo de cisalhamento uniforme de Mann, e

2) o modelo de coerência espectral e exponencial de Kaimal.

Os parâmetros para os modelos foram selecionados para satisfazer os requisitos gerais de turbulência
apresentados em 6.3.
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B.1 Mann (1994) modelo de turbulência de cisalhamento uniforme

A descrição deste modelo difere um pouco dos modelos anteriores em que um tensor espectral de
velocidade tridimensional é definido. O modelo assume que o espectro de energia isotrópico de von
Karman (1948) é rapidamente distorcido por um cisalhamento de velocidade média uniforme. Os
componentes tensoriais espectrais resultantes são dados por

E(k)0
Φ11(k1,k,k2 ) =3 (k02 − k12 - 2k1(k3 +β(k)k)1ζ 1 + (k12+k22)ζ2)1 (B.1)
4k4 0

E(k)0(k2
Φ22 (k1,k,k2 ) =3
4k4 0
0 − k22 - 2k2(k3 + β(k)k)1ζ 2 + (k12 +k22)ζ22 ) (B.2)

E(k0)(k2+k2
Φ33(k1,k2,k) 3=
4k4
1 2 ) (B.3)

E(k0)(−kk−k(k+β(k)k)ζ−k(k+β(k)k)ζ+(k2
Φ12(k,k1,k)2 = 3
4k4 0
12 1 3 1 2 2 3 1 1 1 +k22)ζ ζ1 2 ) (B.4)

E(k)0
Φ13 (k1,k,k2 ) =3
4k2k02
(−k(k1 3 + β(k)k)1+(k2 1 +k22 )ζ1 ) (B.5)

E(k)0
Φ23 (k1,k,k2 ) =3
4k2 20k
(−k(k +β(k)k) +(k
2 3 1 2 1 +k22 )ζ2 ) (B.6)

Onde

+ ∞ +∞ +∞
(k j1,2k,3 k)= Φ*(jik1,k2,k3
Φeu )= ∫ ∫ ∫(
1 Rj δ1,2δ3,δeι k δ)ek−δe1k1δ−d2 2d−d3 3d d d 1 2 3,
8π3 − ∞ −∞ −∞

Re(u δj 1,δ2,δ3 ) = 1
UEeu(x1,x2,x3)vocêj(x1+euδ1,x2+euδ2,x3+euδ3),
σ iso 2

= um tensor de correlação não dimensional,


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você1,você2,você3 = os componentes de velocidade longitudinal, lateral e ascendente, respectivamente,

δ1,δ2,δ3 = os componentes do vetor de separação espacial não dimensional,

k1,k2,k3 = os números de ondas espaciais não dimensionais para os três componentes


instruções,

k= k12 + k22+k3 2= a magnitude do vetor de número de onda não dimensional,

k0 = k2+ 2βk( )k1k3+βk


((()k1 )2= a magnitude antes da distorção de cisalhamento,

k
ζ 1 =C1− k2 C2,ζ 2 =2C 1+C2,
k1 k1
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(
β(k)k12 k12 + k22−k3(k3+β(k)k 1) )
(
,
C1=
k2 k12+k 2 2 )
- -
( β(k)k1 k12+k 2
2
k2 2 k0 2 - -
C 2= arcouma
m- ,
2−(k3
k12 + k2 2 )
3
2 -k 0
-
+ β(k)k1)kβ
1 (k)- - -

1.453k4
E(k) = = o não-dimensio nal, espectro de energia isotrópica de von Karman,
(1+k )
17
6
2

γ
βk( ) =
F( 1,17,4 3, -k)- 2
2
k 3
2 136


= um tempo de distorção adimensional inversamente proporcional a ∫
k2 E(p)dp,
k

2F1 = Função hipergeométrica

σ2iso,eu = os parâmetros de escala e variância isotrópica não cisalhada, respectivamente, e

γ = um parâmetro de distorção de cisalhamento não dimensional.

Embora este modelo seja mais complexo que o modelo isotrópico de von Karman, ele contém apenas um
parâmetro adicional, ou seja, o parâmetro de distorção de cisalhamento,γ. Quando este parâmetro é zero,
o modelo isotrópico é recuperado. À medida que este parâmetro é aumentado, as variâncias dos
componentes de velocidade longitudinal e lateral aumentam enquanto a variância do componente de
velocidade ascendente diminui. A estrutura turbulenta resultante é esticada na direção longitudinal e
inclinada em relação ao plano 1-2.
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– 68 – 61400-1 - IEC:2005

Assumindo que o campo de velocidade aleatório gerado pelo modelo é convectado pela turbina na velocidade do
vento de altura do cubo, os espectros do componente de velocidade observados em um ponto podem ser
calculados integrando os componentes do tensor espectrais. Em particular, os espectros unilaterais não
dimensionais são dados por

f S(euf) σ2iso- 4πeuf- -2πeuf-


= σ2- - Ψii- - (B.7)
σeu
2
eu-Veixo - -Veixo -

Onde

∞ ∞
Ψeu j(k1)= ∫ ∫Φeu j(k1,k2,k3)dk2dk3
− ∞ −∞

= o autoespectro unidimensional do número de onda parai = j,ou espectro cruzado paraeu≠j,e


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+ ∞ +∞ +∞
σ2eu
=σ iso ∫2 ∫ ∫Φii(k1,k2,k3)dk1dk2dk3= a variação do componente.
− ∞ −∞ −∞

Da mesma forma, para separações espaciais normais à direção longitudinal, a coerência é dada por

∞∞
, k2,k3)e−ik δ e−ik δ
2πeuf
∫ ∫Φ ( V dk2dk3
2 2 3 3
eu j
eixo
Coheu
(f,eu
j δ,eu
2 δ3
) =-∞ -∞ (B.8)
-2πeuf- -2πeuf-
Ψii- - Ψ jj- -
-Veixo - -Veixo -

Infelizmente, as integrais resultantes não têm formas analíticas conhecidas e devem ser realizadas
numericamente para um valor específico do parâmetro,γ. Mann (1998) realizou tais integrações e
comparou os resultados com o modelo espectral de Kaimal. Um ajuste de mínimos quadrados ao modelo
Kaimal deu o parâmetro de cisalhamento

γ=3,9 (B.9)

com as relações de variância resultantes


σ=
2
3,25 σ iso
2
- 2≈0,7
1
2 2 -
--σ 1
σ2=1, 65σio-⇒
s - . (B.10)
σ23= 0,85σ- 2 - σ 3≈ ,0 5
iso - --σ1

Observe que a variância lateral resultante é ligeiramente menor do que a apresentada na Tabela B.1. O parâmetro de escala
pode ser encontrado equacionando os espectros longitudinais assintóticos de subfaixa inercial. Desta forma,

−2 - 23
- 2πeu -3 5 -Λ - 5
S1( f ) → 0, 475σ2iso- - f− 3= 0,05σ2 1- 1 - f− 3
⇒ eu≈0,8Λ1 (B.11)
-Veixo- -Veixo-
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61400-1 - IEC:2005 − 69 -

Em resumo, os três parâmetros requeridos no modelo de Mann são dados por

γ=3, 9
σiso=0, 55σ1 (B.12)
eu=0,8Λ1

Ondeσ1eΛ1são especificados em 6.3.

Para simulações tridimensionais de velocidade turbulenta, os componentes de velocidade são


determinados a partir de uma decomposição do tensor espectral e uma aproximação pela transformada
discreta de Fourier. Assim, o domínio espacial tridimensional é dividido em pontos discretos igualmente
espaçados e o vetor velocidade em cada ponto é dado por

-você1(x,y,z)- xk+yk2 + zk3 - - - n1(k1,k2,k)3-


- eu 1 --C(k1,k2, k3-)--kkk
- (x,y,z)- =∑
-você
2 e eu
-2(1,-2,3)- (B.13)
k1,k2,k3
--você
3 (x,y,z)-- --
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-- -- --n3(k1,k2,k3)--

Onde

- -
- - - k2ζ1 k3 − k1ζ1+ k1 − k2- -
- C (k1,k2k3, ) - 2π2eu3E k0 () -
− k1ζ2 k1 -
- - ≈σiso 4- -k2ζ2−k3−k1
N1N2N3∆k30 -
-- -- k02k2 k2
- − 0k1 0 -
-- k2 k2 --

você1,você2,você3 = componentes vetoriais complexos cujas partes reais e imaginárias são independentes
realizações do campo de velocidade turbulento,

n1,n2,n3 = valores aleatórios gaussianos complexos que são independentes para cada
número de onda e têm partes reais e imaginárias com variância unitária,

x,y,z = coordenadas dos pontos da grade espacial,

N1,N2,N3 = o número de pontos de grade espacial nas três direções, e

∆ = a resolução da grade espacial.

Nesta expressão, a notação ∑significa a soma sobre todas as ondas adimensionais


k1,k2,k3
números na grade e pode ser realizado usando técnicas FFT. Nos casos em que o domínio espacial é
menor que8euem qualquer dimensão, um ajuste é recomendado para o espectro
fatoração tensorial,[C(k1,k2,k3)]. Este procedimento é detalhado em Mann (1998).
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– 70 – 61400-1 - IEC:2005

B.2 Kaimal (1972)19espectro e modelo de coerência exponencial

As densidades espectrais de potência do componente são dadas em forma não dimensional pela equação:

f Sk(f) 4f Lk/Veixo
= (B.14)
σ2k 5
(1+ 6f Lk/Veixo ) 3
Onde
f é a frequência em Hertz,
k é o índice referente à direção do componente da velocidade (ou seja, 1 = longitudinal, 2 = lateral e 3 =
ascendente);
Sk é o espectro da componente de velocidade unilateral;
σké o desvio padrão da componente da velocidade (ver equação (B.2));
euké o parâmetro de escala integral do componente de velocidade,
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e com


σ2k=∫Sk(f)df
0 (B.15)

Os parâmetros espectrais de turbulência são dados na Tabela B.1.

Tabela B.1 – Parâmetros espectrais de turbulência para o modelo Kaimal

Índice de componente de velocidade (k)

1 2 3

Desvio padrãoσk σ1 0,8σ1 0,5σ1

escala integral,euk 8,1Λ1 2,7Λ1 0,66Λ1

Ondeσ1eΛ1são o desvio padrão e os parâmetros de escala, respectivamente, da turbulência conforme


especificado em 6.3.

O seguinte modelo de coerência exponencial pode ser usado em conjunto com o autoespectro de
Kaimal para explicar a estrutura de correlação espacial do componente de velocidade longitudinal:

( ) --
- -
2 0,5
12( f⋅r/Veixo)+(0,12r/eu)
2
Coh(r,f) =exp-− (B.16)
-
C

Onde
Coh(r,f) é a função de coerência definida pela magnitude complexa da densidade espectral cruzada
das componentes longitudinais da velocidade do vento em dois pontos separados
espacialmente dividida pela função de autoespectro;
r é a magnitude da projeção do vetor de separação entre os dois pontos em um plano
normal à direção média do vento;

___________
19 Observe que as razões de variância do componente de turbulência na Tabela B.1 e a forma de equação para a velocidade ascendente
componente diferem um pouco do modelo espectral Kaimal original. A escala longitudinal foi escolhida para aproximar o
espectro Kaimal original e, para as escalas lateral e ascendente, para satisfazer os requisitos espectrais em 6.3 para a
subfaixa inercial assintótica e as razões de variância dadas na Tabela B.1.
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f é a frequência em Hertz;
euc =8,1Λ1 é o parâmetro da escala de coerência.

B.3 Documentos de referência

JC Kaimal, JC Wyngaard, Y. Izumi e OR Cote,Características espectrais da turbulência da camada


superficial, QJR Meteorol. Soc., v. 98, 1972, pp. 563-598.

T. von Karman,Progresso na teoria estatística da turbulência, Proc. Nat. Acad. Sci., v. 34, 1948, pp.
530-539.

J. Mann,A estrutura espacial da turbulência da camada superficial atmosférica neutra, J. of Fluid


Mech., v. 273, 1994, pp. 141-168.

J. Mann,Simulação de campo de vento, Prob. Eng. Mecânico., v. 13, n. 4, 1998, págs. 269-282.
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Anexo C
(informativo)

Avaliação da carga sísmica

Um método simplificado e conservador para o cálculo da carga sísmica é apresentado aqui para uso quando a
necessidade de uma análise complexa não puder ser prontamente estabelecida.

As principais simplificações são ignorar os modos de vibração superiores ao primeiro modo de flexão
da torre e a suposição de que toda a estrutura está sujeita à mesma aceleração. Ignorar o segundo
modo é uma simplificação não conservadora significativa e é compensada aqui pela incorporação da
massa da torre com a massa da cabeça da torre e pela aplicação de uma carga aerodinâmica
conservadora.
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O método para derivar a aceleração do solo ainda deve ser consistente com 11.6. Na ausência de
dados detalhados do local, suposições conservadoras devem ser feitas. A ISO 3010 foi usada como
base da terminologia aqui.

O procedimento inclui as seguintes etapas:

• Avalie ou estime as condições do local e do solo exigidas pelo padrão local relevante.
• Use o espectro de resposta de projeto normalizado e o fator de zoneamento de risco sísmico para
estabelecer a aceleração na frequência própria de flexão da primeira torre assumindo um amortecimento de
1% do amortecimento crítico.
• Calcule a carga para um sistema sujeito à aceleração acima, no qual o rotor total, a nacela e 50%
da massa da torre estão concentrados na cabeça da torre.
• Adicione o resultado às cargas características calculadas para uma parada de emergência na velocidade nominal do vento.

• Compare o resultado com as cargas de projeto ou a resistência de projeto para a turbina eólica

Se a torre puder sustentar o carregamento combinado resultante, nenhuma investigação adicional será necessária. Caso
contrário, uma investigação completa deve ser realizada de acordo com 11.6.
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Anexo D
(informativo)

Turbulência de esteira e parque eólico

D.1 Efeitos de despertar

Efeitos de esteira de turbinas eólicas vizinhas podem ser levados em consideração durante a operação normal
para cálculo de fadiga por uma intensidade de turbulência efetivaEUef,, Frandsen (2003). A intensidade de
turbulência efetiva – condicionada à velocidade média do vento na altura do cubo – pode ser definida como

1
-2 π -
- -m

EUef(Veixo) = - p(θVeixoEU)
m
(θVeixo)dθ- (D.1)
--0 --
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Onde

pé a função densidade de probabilidade da direção do vento;

EUé a intensidade de turbulência combinada do fluxo ambiente e de esteira da direção do ventoθ, e

mé o expoente de Wöhler (curva SN) para o material considerado.

A seguir, uma distribuição uniformep(θVeixo)é assumido. Também é aceitável ajustar a


fórmulas para distribuição diferente da uniforme20. Nenhuma redução na velocidade média do vento dentro do parque
eólico deve ser assumida.

se min{dEU}≥10D:

σ̂
EUef= (D.2)
Veixo

se min{dEU} < 10D:

σ̂ef= 1 - N -m
EU
ef= -(1- Np)Wˆσm + pW∑σˆmT ( deu) - ; pW =0,06 (D.3)
Veixo Veixo- eu=1 -

Onde
σ̂ é o desvio padrão de turbulência estimado ambiente;

0,9V2eixo
σ̂T= + σ̂2é o padrão máximo de turbulência na altura do centro e na altura do cubo
(1,5 +0,3deu Veixo /c)2
desvio;
deu é a distância, normalizada pelo diâmetro do rotor, até a turbina eólica vizinha nº. eu;

___________
20 No caso de distribuição não uniforme da direção do ventopWpode ser ajustado por um fator igual à razão entre
probabilidade real da direção do vento na direção das turbinas vizinhas e a probabilidade associada à distribuição uniforme
da direção do vento.
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– 74 – 61400-1 - IEC:2005

c é uma constante igual a 1 m/s;

EUef é a intensidade de turbulência efetiva;


N é o número de turbinas eólicas vizinhas, e
m é o expoente da curva de Wöhler correspondente ao material do componente estrutural
considerado.

Os efeitos de esteira de turbinas eólicas “escondidos” atrás de outras máquinas não precisam ser considerados,
por exemplo, em sequência, apenas as esteiras das duas unidades mais próximas da máquina em questão devem
ser levadas em consideração. Dependendo da configuração do parque eólico, o número de aerogeradores mais
próximos a serem incluídos no cálculo deEUefé dado na tabela abaixo.

As configurações do parque eólico estão ilustradas na figura D.1 abaixo para o caso “Dentro de um parque eólico
com mais de 2 linhas”.

Configuração do parque eólico N


2 turbinas eólicas 1
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1 linha 2

2 linhas 5

Dentro de um parque eólico com mais de 2 linhas 8

Dentro de grandes parques eólicos, as turbinas eólicas tendem a gerar sua própria turbulência ambiente. Assim, quando

a) o número de aerogeradores da unidade considerada até a “borda” do parque eólico for superior a
5, ou

b) o espaçamento nas fileiras perpendiculares à direção do vento predominante é menor que 3D

então a seguinte turbulência ambiente deve ser assumida:

σ̂'=1 2 ( σ̂ +σ̂ +σ̂)


2W 2 (D.4)

Onde

0,36Veixo
σ̂=W (D.5)
1+ 0, 2drdf
CT

CTé o coeficiente de empuxo,dredfsão separações em diâmetros de rotor em filas e separação entre


filas, respectivamente.
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IEC 1256/05

Figura D.1 – Configuração – Dentro de um parque eólico com mais de 2 filas


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D.2 Documentos de referência

S. Frandsen (2003)Turbulência e fadiga gerada por turbulência em clusters de turbinas eólicas, relatório
Risø R-1188.
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Anexo E
(informativo)

Previsão da distribuição do vento para locais de turbinas eólicas por medição


métodos de previsão correlacionada (MCP)

A avaliação da adequação de uma turbina eólica para um local específico requer a avaliação dos
parâmetros críticos de velocidade do vento em um local. Frequentemente, há dados insuficientes mesmo
em um único ponto dentro de um parque eólico para realizar a avaliação. No entanto, o registro de dados
estendido pode ser sintetizado por extrapolação com base em um registro de longo prazo para outro local.
Os métodos MCP são um meio de criar esse registro estendido. A explicação a seguir foi extraída de
“Previsão de velocidade extrema do vento em locais de energia eólica, um conjunto de diretrizes
preparadas sob o contrato ETSU W/11/00427/00” pela Unidade Nacional de Pesquisa Eólica e Climática da
Universidade de East Anglia.
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E.1 Medir-correlacionar-prever (MCP)

O método MCP assume várias formas nas quais o período médio e a natureza direcional dos dados variam.
Uma versão é descrita aqui, com base nos dados horários simultâneos do local da turbina eólica e uma
estação meteorológica de referência próxima (Met. Station). Esses dados são plotados e usados para
derivar equações de regressão linear setoriais; os setores sendo consistentes com os utilizados pelo Met.
Estação, normalmente setores de 30°. Os conjuntos de dados usados para derivar as equações de
regressão devem ser tão longos quanto possível, cobrindo pelo menos conservadoramente a parte
conservadora de quaisquer variações sazonais.

E.2 Aplicação à velocidade média anual do vento e distribuição

As equações de regressão acima são aplicadas ao Met de longo prazo. Registro de estação setor por setor, por
um período suficientemente longo para eliminar variações de curto prazo, provavelmente pelo menos 7 anos. O
resultado é um registro médio por hora para o local, que pode ser processado em uma distribuição de
probabilidade para avaliação do local.

E.3 Aplicação a velocidades extremas do vento

O método clássico para a previsão da velocidade extrema do vento é uma análise de Gumbel
modificada para melhorar a precisão (por exemplo, método Best Leiblein Unbiased Estimators (BLUE)
descrito em “The designers guide to wind loading of building architectures”, NJ Cook, Butterworths,
1995. ). A duração mínima recomendada do conjunto de dados é de dez anos.

Também é possível aplicar o método das tempestades independentes (MIS), um derivado do método Gumbel, que utiliza
mais de um ponto de dados por ano a partir de um conjunto de dados, também descrito por Cook. Este método pode ser
usado para conjuntos de dados que são tão curtos quanto sete anos. O MIS seleciona as velocidades de vento de pico de
tempestades individuais pela aplicação de limites e filtros de tempo para garantir que todos os valores sejam de eventos
independentes.

Os coeficientes de regressão específicos do setor são aplicados a uma tabela da velocidade horária máxima do
vento no Met. Estação, por ano para Gumbel básico e por evento de tempestade para MIS, e por setor. Uma
tabela semelhante é, portanto, construída para o local da turbina eólica. O valor máximo em cada ano para o site
candidato é extraído para uso em uma análise Gumbel.
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61400-1 - IEC:2005 − 77 -

O uso dos coeficientes é apropriado aqui, pois eles foram formados a partir de dados de média
horária e estão sendo aplicados a dados de média horária. Neste método, não há suposição de que o
valor máximo no local candidato ocorra no mesmo setor que o máximo no local de referência.
Usando os coeficientes de regressão específicos do setor, o máximo no local candidato pode ser
determinado com mais precisão, levando em consideração as relações entre locais.

A seleção do período de recorrência relevante na análise de valor extremo deve levar em conta o
número de eventos por ano.

Os fatores de rajada devem ser estimados a partir dos dados medidos no local ou por métodos teóricos.

E.4 Documentos de referência

NJ Cozinheiro,Os projetistas guiam para carregamento de vento de estruturas de edifícios, Butterworth,1995.


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Unidade Nacional de Pesquisa Eólica e Climática da Universidade de East Anglia,Previsão de velocidade


extrema do vento em locais de energia eólica,um conjunto de diretrizes preparadas sob o contrato ETSU W/
11/00427/00.

RI Harris,Gumbel revisitado – uma nova visão das estatísticas de valor extremo aplicadas à velocidade do
vento, Journal of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, Volume 59 (1996) pp 1-22.

DC QuartonParques Eólicos em Terreno Hostil, Relatório Final, Um relatório preparado sob o contrato ETSU
W/43/00501/00/00, julho de 1999.

RI Harris,A precisão dos valores de projeto previstos a partir da análise de valores extremos, Journal of
Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, 89 (2001) pp 153-164.
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Anexo F
(informativo)

Extrapolação estatística de cargas para análise de resistência máxima

F.1 Extrapolação estatística de cargas

A falha de uma estrutura ocorre quando a tensão em um local crítico excede a capacidade de resistência do
material. Assumindo que as tensões locais estão relacionadas ao carregamento, de modo que a tensão
aumenta progressivamente com o aumento do carregamento, a resistência de um componente estrutural
pode ser definida em termos de uma carga última que causa falha. Dado o carregamento de serviço, pode-
se avaliar a adequação da estrutura comparando os valores extremos do carregamento com a resistência à
carga última, aplicando fatores de segurança adequados.
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Para turbinas eólicas, o carregamento depende do fluxo de vento turbulento para uma variedade de
condições de vento. Assim, é necessário analisar os valores extremos da carga em bases estatísticas para
determinar uma carga característica adequada. Para uma dada condição de vento, é razoável modelar a
resposta de carga de curto prazo como um processo aleatório estacionário. Além disso, supondo que os
maiores valores de carga ocorram em momentos amplamente separados e, portanto, sejam
estatisticamente independentes, a probabilidade de que a maior cargaFramalexcede uma determinada
cargaFno tempo de observaçãoTé dado por (ver Gumbel, 1958, e Cramer, 1966)

( Framal≥F
P roubar V,T ) =1−F( ( ))VF(
máximo E n V,T) (F.1)

OndeFmáximo (VF)é a função de distribuição de probabilidade de curto prazo dos máximos locais para o
processo de carregamento eE(n V,T)é o número esperado de máximos locais no tempo de observação
período. Conforme indicado, estas quantidades estatísticas estão condicionadas à velocidade média do vento,V, e,
quando indicado, também dependem do período de observação,T.

Considerando todas as condições operacionais do vento, a probabilidade de excedência a longo prazo é então dada pela
integração das velocidades gerais do vento operacional,

VFora

Problema(Framal≥F T)≡Pe(F,T) =∫Problema(Framal≥F V,T)p(V)dV, (F.2)


Vdentro

Ondep (V)é a função de densidade de probabilidade para a velocidade do vento na altura do cubo e é prescrita
para as classes padrão de turbinas eólicas em 6.3.1.1. A probabilidade aceitável de excedência é o
inverso do número de intervalos de tempo de comprimentoTno período de reincidênciaTrassociada à
carga característica. A carga característica resultante,Fk, é então dado resolvendo a equação

T
Pe(Fk,T) = (F.3)
Tr.
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61400-1 - IEC:2005 − 79 -

A função Prob(Framal≥VF,T)é determinado a partir de simulações de resposta, das quais os extremos são
tomados da seguinte maneira:

• os extremos extraídos devem ser selecionados de modo que possam ser considerados independentes;
• o número de extremos deve ser suficiente para determinar o tipo de distribuição (Gumbel,
Weibull ou outro) e fornecer estimativa confiável do comportamento da cauda;
• as velocidades do vento, onde são esperadas as maiores cargas devido à turbulência, devem ser incluídas nas
simulações.

A carga característica pode ser estimada pelo seguinte procedimento:

a) a partir dos dados de simulação para uma determinada velocidade do vento,Vj,extrair valores extremos independentes de

A carga. Um método de fazer isso é selecionar o maior valor entre cruzamentos sucessivos da
média mais 1,4 vezes o desvio padrão do processo de carga;
b) ajustar uma distribuição aos dados de valores extremos selecionados. A orientação para um método
para ajustar a distribuição pode ser encontrada em Moriarty, et. al. (2002). O tipo de distribuição
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selecionado deve ser verificado para ver se o ajuste aos dados é aceitável e se há dados suficientes para
uma estimativa confiável do comportamento da cauda em relação aos dados. Recomenda-se um
mínimo de 300 minutos de dados de séries temporais distribuídos ao longo da faixa de condições de
vento significativas;
c) estimar o número esperado de máximos para um período de observação típico de 10 minutos,T, da
equação

T
nj=nsTs (F.4)

OndeTsé o período de tempo total de todos os dados de simulação para a velocidade do vento dada,Vj,
e nsé o número total de máximos extraídos dos mesmos dados de simulação;
d) calcular a probabilidade de excedência a longo prazo como uma função do nível de carga da seguinte equação
(assumindo a distribuição de velocidade do vento Rayleigh necessária para as classes de turbina padrão
fornecidas em 6.3.1.1):

- - ∆Vj -
2
- ∆V
2
--
- -Vj− - -v j + j --
2 - 2 --
- − π- − π-
- - 2Vavenida --
nj -
-2Vavenida
Pe(F) =
- ∑
--1− Fmx (
VF
uma j
--
-(e - )) -−e - -- (F.5)
j -- -
- -
- -
- -

OndeVjé o centro do compartimento de velocidade do vento e∆Vjé a largura do compartimento;

e) resolva a carga característica graficamente ou usando uma técnica de determinação de raiz


numérica:

Pe(Fk)= 3,8×10−7 (F.6)

para o período de recorrência de 50 anos e o período de referência de 10 min.

Ao usar este procedimento, deve-se tomar cuidado para que um número e resolução adequados de
bins de velocidade do vento sejam selecionados para aproximar a integração na equação (F.2).
Atenção deve ser dada às velocidades do vento ao redorVreVFora. A precisão da discretização pode ser
estimada desprezando todos os outros valores de bin e determinando a diferença resultante na carga
característica.
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– 80 – 61400-1 - IEC:2005

A Figura F.1 ilustra como os extremos de 1 ano e 50 anos são determinados a partir da probabilidade de
excedência de longo prazo calculada. A carga de flexão da pá foi normalizada pela carga média de flexão da
pá na velocidade nominal do vento. Também é mostrada no gráfico a maior carga de flexão da pá calculada
para todas as simulações nas diferentes velocidades médias do vento entre o corte e o corte.

0
10
extremo de 50 anos

-1 Carga máxima simulada


10

-2
10
Probabilidade de exceder o normalizado

Calculado a longo prazo


-3 probabilidade de excedência
10
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momento fletor

-4
10

-5
10

-6
10

-7
10

-8
10
0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
Momento fletor normalizado
IEC 1257/05

Figura F.1 - Probabilidade de excedência para a maior carga de flexão da lâmina fora do plano em 10 min
(normalizado pela carga média de flexão na velocidade nominal do vento).

F.2 Documentos de referência

Cramer, H.,Sobre as interseções entre trajetórias de um estocástico estacionário normal


Processo e alto nível,Arkiv para Matematik. , v.6, 1966, pp.337-349.
Gumbel, EJ,Estatísticas de extremos, Columbia Univ. Imprensa, 1958, p.73.
Patrick J. Moriarty, PJ, Holley, WE e Butterfield, CP,Efeito da variação de turbulência sobre
previsão de cargas extremas para turbinas eólicas, artigo AIAA-2002-0050, 2002.
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61400-1 - IEC:2005 − 81 -

Anexo G
(informativo)

Análise de fadiga usando a regra de Miner com extrapolação de carga

G.1 Análise de fadiga

A falha por fadiga resulta de um acúmulo de danos devido a cargas flutuantes. Para este tipo de visão
macroscópica da fadiga, há um consenso geral de que um incremento de dano resulta de cada ciclo
de histerese exibido no diagrama tensão-deformação local. Assim, cada máximo local do histórico de
tempo de carregamento é emparelhado com o mínimo local que completa um ciclo completo
(contagem de ciclos de fluxo de chuva, ver Matsuishi & Endo, 1968, ou Dowling, 1972). Cada um
desses ciclos é caracterizado pelos valores extremos emparelhados (ou equivalentemente pelos
valores de intervalo e ponto médio, ou seja, a diferença entre e a média dos dois extremos do ciclo
emparelhado). Se o dano se acumula linear e independentemente para cada ciclo (Palmgren, 1924, e
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Miner, 1945), então o dano total,D, será dado por21

1
D=∑ , (G.1)
eu N (Seu
)
OndeSeué a faixa de carga para o iºciclo, eN(⋅)é o número de ciclos até a falha para um
carga de amplitude constante com o intervalo dado pelo argumento (ou seja, a curva SN). Nesta expressão,
assumiu-se ainda que a tensão local no local da falha está linearmente relacionada ao carregamento.
Normalmente, para análise de fadiga, a curva SN selecionada para o projeto está associada a uma
determinada probabilidade de sobrevivência (geralmente 95%) e nível de confiança (geralmente 95%) na
determinação da curva a partir de dados de materiais. Assim, o nível mínimo de confiabilidade desejado
pode ser esperado quando o dano soma à unidade.

Durante a vida de uma turbina eólica, haverá muitos ciclos de tamanhos variados resultantes de uma
ampla gama de condições de vento. Portanto, para fins de projeto, um espectro de carga deve ser
estimado. Os maiores ciclos para este espectro serão estimados a partir de um ajuste suave aos dados
obtidos de simulações ou testes de duração significativamente menor que a vida útil da turbina. Para cada
condição de vento, pode-se supor que a carga é modelada por um processo aleatório estacionário. Assim, o
dano esperado para uma dada velocidade do vento,V, e um período de tempo específico,T, será dado por

E DV,T =∫
∞ n
ST ( SV,T) dS, (G.2)
0 N(S)

OndenST(SV,T)é o espectro de carga de curto prazo definido como uma função de densidade para o número de
ciclos. Nesse caso, o número esperado de ciclos em qualquer intervalo de faixa de carga(SUMA,SB)durante
SB
o período de tempoTÉ dado por∫nST(SV,T)dS.O dano esperado do funcionamento normal
SUMA

cargas para toda a vida útil da turbina é então dada estendendo o intervalo de tempo para toda a vida útil e integrando
ao longo da faixa de velocidades operacionais do vento, de modo que

VidaVFora VidaVFora∞nST (SV,T)


ED= ∫EDV,T p(V)dV= ∫∫ p(V)dSdV, (G.3)
T Vdentro
T Vdentro0
NS( )

___________
21 Para facilitar a apresentação, o efeito da variação no nível de carga do ponto médio para cada ciclo é desprezado. este
a restrição será eliminada posteriormente, quando a questão dos níveis médios variáveis for abordada através do uso de uma faixa
cíclica equivalente.
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– 82 – 61400-1 - IEC:2005

Ondep (V)é a função de densidade de probabilidade para a velocidade do vento na altura do cubo prescrita para as
classes padrão de turbinas eólicas em 6.3.1.1.

Agora, definindo o espectro de carga de longo prazo,

( )VidaV
nLTS =
Fora
∫n (SV,T)p(V)dV,
ST (G.4)
T Vdentro

então dá
∞ n (S)
ED =∫ LT
dS. (G.5)
0 N(S)
Em muitos casos, é conveniente, para fins práticos, dividir as faixas de valores de carga e velocidade do
vento em compartimentos discretos. Neste caso, o dano esperado pode ser aproximado por

njk
ED ≈∑
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j,kN(Sk)
, (G.6)

Ondenjké o número esperado de ciclos de carga da vida útil nojºvelocidade do vento e akºcarregar
caixas, eSké o valor central parakºcompartimento de carga. Assim, a partir da definição acima,

V+j ∆Vj Sk+∆S k


Vida
2 2

njk= ∫ ∫ nST(SV,T)p(V)dSdV, (G.7)


T V− Sk −∆Sk 2
j ∆Vj 2

Onde∆Vjé a largura dojºcaixa de velocidade do vento e∆Ské a largura dokºcompartimento de carga.

Utilizando esses resultados, e considerando a exigência de 7.6.3 de que os fatores de segurança sejam
aplicados à carga, a relação de estado limite para análise de fadiga torna-se


neuT (S)
∫N(γ
0 S)
dS≤1, (G.8)

Onde γ = γfγmγn é o produto de todos os três fatores gerais de segurança parcial para carga, materiais,
e consequências da falha, respectivamente. Em termos discretos esta equação resulta em

∑Nnjkγ(
j,k Sk)
≤1. (G.9)

Nos casos em que ocorrem danos significativos em mais de um caso de carga da Tabela 2, as frações
de dano para todos os casos de carga, calculadas usando o lado esquerdo da equação. (G.9), a soma
deve ser menor ou igual a um.

A formulação até este ponto ignorou o efeito da variabilidade nos níveis do ponto médio para cada ciclo de
carga. Uma maneira simples de lidar com essa variabilidade é definir ciclos de carga equivalentes de dano
com um valor de ponto médio fixo. Nesse caso, o dano causado pelos ciclos equivalentes é exatamente o
mesmo que o causado pelos ciclos com pontos médios variados. Assim, a falha ocorrerá (em média) para o
mesmo número de ciclos de amplitude constante para a faixa cíclica equivalente, Seqcomo para ciclos em
qualquer faixa cíclica e valor de ponto médio. Assim, definindo uma família de SN
curvas para valores de pontos médios variados,N(S,M),a equação de dano equivalente

N(Seq,M0)=N(S,M) (G.10)
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61400-1 - IEC:2005 − 83 -

é resolvido paraSeqvalores dados paraS,Me o nível de ponto médio constante selecionadoM0. Em termos
matemáticos, isso pode ser expresso como

=N−1(N(S,M),M0)
Seq (G.11)

onde o inverso se refere à solução para o primeiro argumento na função,N, dado o segundo
argumento. Tipicamente,M0é escolhido para darRvalores (a razão da carga máxima para a carga
mínima) para os ciclos de carga equivalentes que estão no meio da faixa de valores observados
diretamente nos dados de carga. Muitas vezes, um valor aceitável é a carga média considerando
todas as velocidades de vento de operação. Felizmente, na maioria dos casos em que as curvas SN
são definidas analiticamente (por exemplo, lei de potência ou formas exponenciais), a faixa de carga
cíclica equivalente é facilmente calculada. No entanto, deve-se ter cuidado, pois o alcance se torna
grande. Dependendo do valor do ponto médio, o valor de carga máxima ou mínima para um
determinado ciclo pode se aproximar da força estática, nesse caso, a curva SN simples de alto ciclo
pode não ser aplicável. Além disso, para valores de faixa maiores, a tensão ou deformação local pode
fazer a transição de um caso de compressão-compressão ou tensão-tensão para um caso de tração-
compressão, que poderia ter uma representação de curva SN analítica diferente. É importante utilizar
a relação SN adequada para determinar a faixa cíclica equivalente. Para um determinado histórico de
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tempo de carga, os ciclos de fluxo de chuva são identificados primeiro. Em seguida, um conjunto de
ciclos equivalentes de ponto médio constante é calculado considerando a relação SN adequada para
cada ciclo. A distribuição desses ciclos equivalentes é então estimada dando um novo espectro de
carga equivalente de curto prazo. Este novo espectro é então usado para definir o número de ciclos
usados para a fração de dano para cada bin de carga e velocidade do vento. A principal vantagem de
usar esse método é que a estimativa do espectro equivalente é estatisticamente mais robusta do que
rastrear os níveis do ponto médio como uma variável independente.

Uma questão prática adicional que surge na determinação do espectro de carga de curto prazo é o grande
número de pequenos ciclos determinados pelo método de fluxo de chuva. Esses pequenos ciclos podem ocorrer
frequentemente em pontos próximos no tempo e, portanto, podem ser correlacionados. Os pequenos ciclos
também podem distorcer a forma das aproximações analíticas da cauda da distribuição. Portanto, recomenda-se
considerar apenas os ciclos acima de um limite ao aproximar a cauda da distribuição de curto prazo. Um valor
limite de pelo menos 95ºpercentil normalmente funciona bem na prática. Valores de limiar mais baixos podem ser
apropriados se os pequenos ciclos tiverem sido eliminados ou se for esperado que o aumento do número de
pontos de dados usados para o processo de ajuste produza uma confiabilidade estatística adicional significativa.

Para aplicações práticas de projeto de turbinas eólicas, é necessário estimar o espectro de carga
equivalente de curto prazo a partir de dados de simulação dinâmica e então calcular o dano ao longo da
vida. Um método de realizar esta tarefa é dado pelo seguinte procedimento:

a) selecione o nível do ponto médio de referência como o nível médio de carga considerando todas as velocidades do vento;

b) dos dados de simulação para uma dada velocidade do vento, extrair a sequência de máximos e mínimos
locais. As sequências de máximos e mínimos locais de várias séries temporais para as mesmas
condições de vento podem ser concatenadas em uma única série;
c) utilizar o método do fluxo de chuva para identificar o ponto médio e a faixa para cada ciclo de carga simulado;

d) determinar a faixa equivalente para cada ciclo de carga em relação ao nível do ponto médio de referência
selecionado;
e) determinar um ajuste analítico para a distribuição de probabilidade de curto prazo de ciclos de carga
equivalentes,FST(SV,T)para os dados acima do limite selecionado. Orientação para um método de
o ajuste da distribuição pode ser encontrado em Moriarty e Holley, 2003. O tipo de distribuição
selecionado deve ser verificado para ver se o ajuste aos dados é aceitável e se há dados
suficientes para uma estimativa confiável do comportamento da cauda em relação aos dados;
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f) determinar o número esperado de ciclos de vida útil em cada compartimento usando os dados quando o compartimento de
carga estiver abaixo do limite e a distribuição de carga ajustada quando o compartimento de carga estiver acima do limite.
Isto resulta em

, - mjk E seSk está abaixo do jºlimite-


-Lifeti Eu- - - (G.12)
njk≈ - -Pj- - - ∆ Sk - - ∆Sk -- -
- T - - M j- F - Sk+ V,j T-F − - S Vj,T -- E seSk está acima do jºlimite-
- - - 2 - -k− 2 -- -

Ondemjké o número de ciclos de fadiga de simulação contados nos dados para ojºvento
caixa de velocidade ekºcompartimento de carga abaixo do limite,Mjé o número de ciclos de fadiga contados

-V−j ∆Vj 2- - -V+j ∆Vj 2- -


−π- − π-
- 2Vavenida - - 2Vavenida -
na simulação acima do limite, ePj =e - - −e -
-é a fração de
tempo em que a velocidade do vento está em binjpara a distribuição de velocidade do vento de Rayleigh assumida.

1)Some os danos usando o lado esquerdo da equação (G.9).


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2)Some o dano total ao longo da vida de todos os casos de carga de fadiga.

Ao utilizar este procedimento, deve-se tomar cuidado para que

a) a resolução dos bins de velocidade do vento e faixa de carga é suficiente para a precisão numérica
desejada, e
b) valores suficientemente grandes de faixa de carga são usados para representar adequadamente a cauda da distribuição de
carga de longo prazo.

O primeiro problema pode ser resolvido aproximando o erro como metade da diferença entre os resultados
calculados por duas resoluções de bin diferentes, pulando dados de todas as outras velocidades do vento ou faixa
de carga. Uma alternativa seria calcular a soma dos danos usando os pontos finais para os valores do
compartimento em vez dos valores centrais para delimitar o resultado. A segunda questão pode ser abordada
aumentando progressivamente o valor da faixa de carga mais alta até um valor insignificante

aumento no dano ao longo da vida é observado. Observe porque a razão


Vida é um grande
T
número, o maior compartimento de carga necessário pode ser significativamente maior do que o maior
ciclo observado nos dados de simulação. Isso ocorre porque o histórico total de tempo de carga simulado é
muito menor do que a vida útil da turbina, e a extrapolação estatística é necessária para estimar com
precisão os danos da cauda da distribuição de carga de longo prazo.

G.2 Documentos de referência

Dowling, NE,Previsões de falha por fadiga para históricos complicados de tensão-deformação,J. de


Materiais , v.7, n.1, março de 1972, pp. 71-87.
Matsuishi, M. e Endo, T.,Fadiga de Metais Submetidos a Tensões Variadas,Proc. Japão Soc. de Mec.
Engs. , n. 68-2, 1968, pp. 37-40.
Mineiro, MADano Cumulativo em Fadiga,J. de Mecânica Aplicada. , v.12, 1945, pp. A159-A164.
Moriarty, PJ e Holley, WE,Usando modelos probabilísticos no projeto de turbinas eólicas,Proc. ICASP9 ,
São Francisco, CA, 6 a 9 de julho de 2003.
Palmgren, A. ,Die Lebensdauer von Kugellagern,Zeitschrift der Vereines Deutscher Ingenieure , v. 68,
n. 14, 1924, pp. 339-341.
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61400-1 - IEC:2005 − 85 -

Bibliografia

As seguintes normas são relevantes para o projeto de turbinas eólicas:

IEC 60034 (todas as peças),Máquinas elétricas rotativas

IEC 60038,Tensões padrão IEC

IEC 60146 (todas as peças),Conversores de semicondutores

IEC 60173:1964,Cores dos núcleos de cabos e cordões flexíveis

IEC 60227 (todas as peças),Cabos isolados com cloreto de polivinila de tensões nominais até 450/750 V
inclusive

IEC 60245 (todas as peças),Cabos isolados de borracha de tensões nominais até 450/750 V inclusive

IEC 60269 (todas as peças),Fusíveis de baixa tensão


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IEC 60287 (todas as peças),Cabos elétricos - Cálculo da classificação de corrente contínua (fator de carga de 100%)

IEC 60439 (todas as peças),Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão

IEC 60446:1999,Princípios básicos e de segurança para interface homem-máquina, marcação e


identificação - Identificação de condutores por cores ou números

IEC 60529:1989,Graus de proteção fornecidos pelos invólucros (Código IP)

IEC 60617,Símbolos gráficos para diagramas

IEC 60755:1983,Requisitos gerais para dispositivos de proteção operados por corrente residual

IEC 60898:1995,Acessórios elétricos – Disjuntores para proteção de sobrecorrente para instalações


domésticas e similares

IEC 61310-1:1995,Segurança de máquinas – Indicação, marcação e atuação – Parte 1: Requisitos para


sinais visuais, auditivos e táteis

IEC 61310-2:1995,Segurança de máquinas – Indicação, marcação e atuação – Parte 2: Requisitos para


marcação

ISO 3010:2001,Base para projeto de estruturas - Ações sísmicas em estruturas

ISO 8930:1993, Gprincípios gerais de confiabilidade para estruturas - Lista de termos equivalentes

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continuamos a atender às suas necessidades, seu feedback é essencial. Você poderia, por favor, tirar
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Q1 Por favor, informe sobreUM PADRÃOe Q6 Se você assinalou NADA na pergunta 5, o
APENAS UM PADRÃO.Digite o número motivo é:(marque todos que se aplicam)
exato do padrão:(por exemplo, 60601-1-1)
o padrão está desatualizado R
.............................................................
o padrão está incompleto R
padrão é muito acadêmico R
Q2 Por favor, diga-nos em qual(is) capacidade(ões) você padrão é muito superficial R
comprou o padrão(marque todas que se aplicam). Eu
título é enganoso R
sou o/a:
fiz a escolha errada R
agente de compra R outro ................................................. ...
bibliotecário R
investigador R
engenheiro de projeto R
Q7 Por favor, avalie o padrão nas
engenheiro de segurança R seguintes categorias, usando
engenheiro de testes R os números:
especialista em marketing R (1) inaceitável,
(2) abaixo da média,
outro ................................................. ....
(3) média,
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(4) acima da média,


(5) excepcional,
Q3 Eu trabalho para/em/como:
(6) não aplicável
(marque todos que se aplicam)

pontualidade ..................................
fabricação R
qualidade da escrita. ...................................
consultor R
conteúdo técnico .............. .......... lógica de
governo R
disposição dos conteúdos .......... tabelas,
serviço público de instalação de R quadros, gráficos, figuras ........ .......
teste/certificação R outro .......................................... ..........
Educação R
militares R
outro ................................................. ....
Q8 Eu li/uso o:(marque um)

Q4 Este padrão será usado para: (marque Apenas texto em francês R


todos que se aplicam) Apenas texto em inglês R
textos em inglês e francês R
referência geral R
pesquisa de produtos R
especificações de design/ R
desenvolvimento do produto R Q9 Por favor, compartilhe qualquer comentário sobre
propostas R qualquer aspecto do IEC que você gostaria que
soubéssemos:
avaliação de qualidade R
certificação R ............................................................

tese de documentação R ............................................................

técnica R ............................................................

fabricação R ............................................................

outro ................................................. .... ............................................................

............................................................

............................................................
Q5 Este padrão atende às minhas necessidades:
............................................................
(marque um)
............................................................

de jeito nenhum R ............................................................

por pouco R ............................................................

razoavelmente bem R ............................................................

exatamente R
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- :S
HMI
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BN 2
É 1 -8 8
1 6 1

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