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1- Encaminhamento
( x ) Sim ( ) Não
2- Categoria Profissional
( ) Fisioterapeuta
( ) Fonoaudiólogo
( ) Professor
( x ) Psicólogo
3- Identificação:
Nome: __________________________________________________________
Escola: __________________________________________________________
Encaminhada da psicóloga (pela escola) para o neurologista, e ele acha que não
tem, em casa de um jeito, na escola de outro. A psicóloga não entende a Vitória
(psicopedagoga). Pedido da psicóloga ficou enrolado desde que ela entrou na
escola; a mãe quis levar à psicóloga. Comportamento super difícil de entender.
“A gente que é pai não entende. ”
Comportamento diferente em dois ambientes. “Doce e meiga em casa, difícil de
aprender na escola, mais bruta, sem educação, responde ao professor. Em casa,
se tranca, não fala. Pensa numa coisa e noutra na mesma hora. A gente quer
sugar coisas dela que nem ela sabe? Será que deveria dar um tempo? Dar um
tempo para pensar. Processo de crescer, ela já tem 13 anos. ”
Ela mente, voltou e supermercado estava fechado. Quanto mais tempo vai
passando, mais constrangida ela vai ficando (esse é o medo deles). Nota muito
baixa nas provas, em todas, só acertou o nome em uma. Em um dos temas de
redação, era solicitado que o aluno escrevesse o porquê é bom ser amigo e
Vitória não consegue explicar as coisas além do óbvio. “Tem que ser amigo
porque a gente é amigo, porque é bom ser amigo (redação) ”. Ela não
compartilha com os pais as atividades escolares. Ela não fala. Não passa recado
de reunião de escola.
“A gente quer que uma filha seja uma coisa, e a idade dela não necessita. Esse
ano ela fez uma coisa muito feia, falta uma advertência para ser suspensa: bate
nos alunos. Ganhou o apelido: Maria Pinga (uma senhora da cidade que bate em
qualquer um). Reage ao apelido e bate nas pessoas. Tem um vizinho mala perto
de casa (drogas etc). Implicou com a irmã mais nova e ela correu para dentro de
casa, Vitória peitou ele. Primeira vez: quando entrou no estadual. No municipal
xingava, mas nunca bateu em ninguém. ”
Família é bem religiosa. “Vitória, não acredito que você é feia desse tanto. Ela
dança funk na escola, mas em casa não faz nada. Nega que dança funk quando
em frente à família. Ela tem medo da gente pois somos da igreja. Maior
preocupação: santinha e agressividade, e a aprendizagem que é muito
preocupante. Em casa: falta de carinho com os pais. Muito seca. “
Quando a mãe está doente ela não está nem aí, quando a irmãzinha está com
problema ela não está nem aí. A mãe (a madrasta que ela chama de mãe) tem
epilepsia. Madrasta da Vitória, desde os 2 anos de idade. A mãe biológica só
teve contato 1 ou 2 vezes até os 2 anos de Vitória. Vitória fala que tinha ódio da
mãe. Nunca falaram para Vitória que ela foi abandonada. Tem contato com uma
outra filha da mãe, mas só cumprimenta. A irmãzinha de Vitória tem mais
contato com essa do que a própria Vitória. Laísa é a irmã de Vitória (10 anos) (3
irmãos por parte da mãe).
Anda dentro da sala de aula o tempo inteiro. Madrasta acha que professores
tomaram birra de Vitória, não leva em consideração o que uma professora
específica fala. Eles têm o telefone da diretora. Preocupação com a
aprendizagem de sentimento da Vitória. Se interessa por esporte? Por jogo? Por
nada. Nem curso de computação. O maior medo: mente vaga, idade crescente,
amigo do bem e amigo do mal, medo de perde-la, de que ela se envolva para um
lado. Ela chora muito quando comentam tudo isso, diz que odeia a cara da
professora. Pai vai troca-la de escola para mudar de ambiente (ela quer).
A mãe diz que foi ela praticamente quem ensinou Vitória a ler. Neurologista: ele
conversou com ela e não achou que ela tinha; achou seu comportamento normal.
Fez algumas perguntas de escola, matemática, ela não soube responder. Foi só
um encontro e encaminhou. Nunca fez uso de medicação. Acompanhamento
com a psicóloga. A psicóloga chamou os pais lá porque achou coisas
incomodantes. Um homem casado queria algo com a Vitória (a psicóloga contou
para eles sem Vitória saber). Foram atrás, descobriram que era alguém próximo.
Tentava beija-la. A psicóloga chamou pelo risco de pedofilia. Era irmão de uma
pessoa próxima. Isso foi ano passado. “Um rapaz de olho azul que aproxima de
mim e quer me beijar quando estou indo para escola. “ O pai achou que era um
jovem e falou para não dar moral. A psicóloga insistiu e falou que poderia ser
caso de polícia.
Vitória tem mais facilidade de falar para a mãe do que para o pai. Vitória não
falou o nome para psicóloga. “O cara deve ter sacado e cortou o contato com a
Vitória. “ A mãe acha a Vitória muito inocente. O pai acha que ela tem malícia
demais. “Uma fase que todo mundo tem, mas uma malícia que não pode. “ A
mãe dela apareceu em fevereiro desse ano. Contato frio, pegou o número de
telefone (Vitória não pediu o número dela). A psicóloga disse que está difícil
para entrar no mundinho da Vitória. Vitória disse que não lembrava do rosto da
mãe. Madrasta acha que a “natureza da Vitória” seja algo que vem da mãe dela.
A mãe nunca ligou e a madrasta acha que Vitória fica triste por isso, mas não
toca no assunto. Vitória fica “com a tromba” quando a madrasta diz para alguém
que Vitória é sua enteada e não sua filha; precisa dizer que ela é filha. Qualquer
coisa dita que não gosta, vai dormir mais cedo.
Óculos: ela tem um problema na córnea. Não quer usar óculos. Ceratocone. Ela
se sente feia, não usa óculos. Emburra. Tem óculos e não usa. Coloca óculos na
mochila e não usa na escola, em lugar nenhum. Ela que escolheu o modelo dos
óculos. Não gosta de tirar foto, “tem trauma de foto”. Pega o celular e tira selfie
quando está sozinha. Mãe acha que ela não gosta de ser o centro, e que ela
mesma (mãe) também é assim, então entende Vitória.
Em relação aos amigos: antes até tinha amigos na igreja. As amizades que
apareceram em casa eram muito tortas, diferentes. Pai disse que amizades
precisam ser lapidadas (cuidado). Ela não pode sair com eles, mas eles podem
visita-la, mas ela não gosta de leva-los para casa, diz que eles não querem ir lá
por ter medo da cara ruim do pai dela. Uma amiga apareceu em sua casa e
começou a relatar que ficava de mal com os pais e o pai disse: “isso não é amiga
não”, que ficaria de mal com Vitória também, que a amizade não iria para a
frente.
Ela tem celular, mas não tem facebook. Um menino estava pedindo foto nua da
Vitória, que estava usando o facebook da mãe. Disse que não foi ele, mas sim
um primo. Mãe não deixou Vitória usar o facebook mais. Ela parece que não usa
celular, apaga tudo o que tem (apaga até o whatsapp). Mãe cortou o messenger
(facebook) de tudo. Curtiu muita coisa de funk através do perfil da mãe. Ela
ainda vai à igreja. Estava indo sozinha à noite. Começaram os namorinhos e os
pais suspenderam. Namorando até com dois meninos na porta da igreja. Namoro
= beijos. “Nunca passamos receio para ela, ela mesma tem receio. “
“Chorava muito. Desde chegar à casa do pai. E até hoje é um pouco chorona,
mas é mais reservada. “
Mãe não foi bem alfabetizada. Fazia o 4º ano aos 17, 18 anos. O pai da mãe é
“meio paradão”.
7- Antecedentes Pessoais
Abortos
( ) Sim ( ) Não
10- Gestação
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( ) Em casa ( x ) Na maternidade
Chorou ao nascer?
( ) Sim ( ) Não
( ) Anóxia
( ) Icterícia
( ) Precisou de Oxigênio
( ) Incubadora
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Trocou letras? ___________________ Gaguejou? _____________________
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Escola e bicicleta. Quando ela vai para a escola, tem uma mania de todo dia
parar no mesmo lugar. Começaram a chamar a atenção (vizinhos). Todo dia para
no hospital maternidade. Chega atrasada no limite de tolerância da escola.
Amigos da família falam para os pais sempre. Ri muito de desgraça alheia.
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Observações:
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