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Cesuca

Supervisão Famílias 22/08


22 de agosto de 2023 / SALA 214

PARTICIPANTES
Alice, Clarice, Larissa, Gustavo e Mariana - Observação

Amanda, Karoline, Alessandra Victoria, Tatiana, Pamela e Cintia - Profissional

PAUTA

Acompanhamento e supervisão dos atendimentos

1. Cheguei na sala de aula e a colega Alessandra estava contando para a


professora Silvana sobre o seu atendimento do menino(08), que não
consegue ir para a escola. Como peguei o assunto pela metade, não sei
bem sobre o que elas falaram exatamente. Contudo a professora Silvana já
se antecipou sobre esse caso para falar sobre um material específico que
pode ser utilizado nessas situações onde a colega se encontra, para
ajudar a lidar tanto com a comunicação do menino e a aceitação da mãe
dele para o permitir ir até a escola. - Sugerido pela colega Larissa o
filme extraordinário para a família assistir junta e ter uma visão sobre
a superação e enfrentamento.

2. Os irmãos da colega Alessandra, não vieram para o atendimento,


contabilizando como a terceira falta. Ou seja, os atendimentos foram
cancelados.Silvana a encaminhou muito bem sobre o encerramento e o que
fazer.

3. Rafael, outro paciente da colega Alessandra, tem um namorado trans,


Murilo, e ele confessou para ela que com as fotos íntimas que o namorado
mandava, ele se deitou no sofá falando que lhe faria se sentir mais à
vontade, e disse para ela que ele estava com desejos diferentes.
4. Conforme os outros colegas profissionais foram chegando, decidimos e
concluímos a formação dos grupos do Elo/Elinho. - Decidimos as
abordagens e conversamos sobre como funcionaria cada um.

5. Cintia atendeu uma senhora, Orfelina de 75 anos, trazendo como demanda


de estar tendo muitas lembranças da infância ultimamente e tem retornado
traumas daquela época para sua vida atualmente. Por isso precisa de
ajuda com muita vontade de chorar, fica muito sozinha, não tem com quem
conversar. Transgeracionalidade com seu próprio casamento, pois ela
viveu com seu pai traindo sua mãe, e após ela descobrir ele tentou
matá-la, e no seu casamento ela foi traída por 14 anos.

6. Cintia atendeu Rosane também, comenta que ela parecia anestesiada com
uma vibe de “pq tu ta aqui se está tão longe”. Cintia a acolheu muito
bem, demonstrando que está muito distante, e conseguiu pegar um vínculo
com Rosane, que trouxe que ela tem muita dificuldade com o filho, a nora
e diversas outras questões familiares. E também que seus sonhos foram
interrompidos, que sua vida foi muito apressada, desde que se tornou
viúva não teve relacionamentos, e não consegue viver direito por conta
de uma filha usuária de drogas também. Silvana trouxe diversos
pensamentos e possíveis visualizações de motivos para ela atuar como
atua na sua vida. Cintia finaliza o relato de Rosane que se sentiu bem
atendendo ela.

7. Samuel também foi atendido pela Cintia, ela atendeu ele a muito tempo
atrás, porém ele foi transferido para o clínico e depois de muito tempo
samuel retorna para cintia. O pai de Samuel relata que a terapia seria
para a família, contudo a mãe não tem disponibilidade de estar aqui em
todas as sessões por conta do trabalho. Cintia se demonstra perdida em
como atender essa situação, pois acredita que o Samuel já tem a sua
maioria de demandas resolvidas, porém a família em si está em crise. A
família apresenta grande dificuldade de comunicação, muita falha de
afetividade e triangulação.

8. A colega Pamela ainda não atendeu ninguém, mas deixou tudo agendado e
relata que está se sentindo bem sobre esses atendimentos. Pegou os
detalhes do acolhimento da sua próxima paciente, ela tem 05 anos com um
relato de abuso arquivado, então ela está esperando apenas para saber
sobre.
9. Tati também tem uma paciente, Sophia, que tem um nome social de
preferência Iuri, mas não vê problema em ser chamada de Sophia. Ela traz
questões de abuso de um tio, o avô que tem esquizofrenia, a mãe
bipolaridade, um tio com retardo, e ele é afastado da família por já ter
esse histórico de abuso. Tras que não sabe nem se o pai termina essa ano
vivo pois foi diagnosticado com cirrose, e a Tati entrou em detalhes
sobre amizades, e ela teve uma amiga que frequentava a casa dela quando
o pai ainda era casado com a mãe, essa amiga foi abusada pelo pai, e aí
a amiga está juntando provas para denunciar o pai. Diz que a mãe
trabalha muito, e tem uma irmã que também consulta aqui no clínico do
SEP da faculdade, e o namorado da irmã mora na casa deles e não
trabalha. Tem um irmão de coração, que mora com eles porque perdeu a
família toda em um acidente da transcal e começou a morar com ela. Um
irmão Brayan, que morou com pai, brigou com o pai, voltou a morar com a
mãe, teve uma overdose, e agora está bem e namorando. Silvana trouxe
sobre perguntar pra ela o que ela precisa e quer aqui no SEP, e trazer
mais ela para o espaço dela de falar mais de si mesma. Não frequenta a
escola.

10. David, que também foi atendido pela Tati, tem 09 anos. Tati foi
conversar com ele sobre as férias e o que ele fez. Aí ele se mostra bem
organizado, junta a própria bagunça. David traz que a mãe lhe olha e
chama ele de obeso, e ele diz que mesmo sem vontade de comer ele
continua comendo. Ele não tem um horário de almoço regulado, o fazendo
comer muito na janta e desregulando a alimentação dele. Silvana trouxe
um meio para entender junto com a mãe, como ela percebe o filho, como
ela acredita que possa ser feitas as melhorias e ressaltar os pontos
positivos que ela mesma não enxerga.

11. Manuela, irmã do David, relata muito o fato da mãe ser homossexual,
casada com outra mulher, e ela tem muito medo de decepcionar a mãe.
Chega falando das coisas que fez nas férias, e muito julgadora, dizendo
que o irmão não faz as coisas direito, que na escola todo mundo grita
muito e fala muito. Brinca que precisa trabalhar muito pra ter muito
dinheiro e viajar com as suas mães, mas o irmão não; Trás que mentiu
para as suas mães e as decepcionou muito. Silvana diz que temos com ela
também demonstrar que esse lugar é o local de fala dela, que ela tem que
focar nela, ser as percepções dela. Aparenta ter bastante ciúmes do
irmão. Ela quer ser professora ou veterinária, corrige o caderno do
irmão e faz diversas coisas relacionadas ao irmão, fazendo nós termos a
ideia de que ela assume muito papel de mãe, e isso pode ser algo
relacionado à raiva do irmão dela. Sora traz a possibilidade de uma
conversa com as próprias mães e diversas possibilidades de alterações
sobre os papéis. - Técnica proposta pela Cintia, desafiando sintomas,
para pôr pessoas se colocando no papel do outro.

12. Amanda relata que tem medo do silêncio da paciente Isabeli, uma vez que
ela assumiu depois que Marcos saiu. Com um possível diagnóstico de
depressão e falava sobre pensamentos suicidas.

13. Fernanda, atendida pela Amanda também, 05 anos, medo de temporal, pais
compraram um fone para ela não ouvir. Ano passando num temporal de
canoas, as duas portas de sua casa abriram naquele temporal, e
prejudicou toda a casa e ela presenciou aquilo. Pais reforçam o medo da
Fernanda, ela dorme no meio dos pais na cama, e fica com a mão no peito
da mãe procurando por ela. Irmão de 14 anos, que dorme sozinho. Avô
materno é rede de apoio, fica na casa dele e fica de boas brincando com
o outro priminho que mora lá no mesmo pátio. Mãe trabalha 3x na semana
como cuidadora, e pai trabalha de casa fazendo apostas no computador. A
criança não sai muito da companhia dos pais. Os pais dizem que o celular
não chega ser excessivo, porém é duvidoso. Fernanda usa fralda com 05
anos pois não acorda para fazer xixi.

14. Victoria atendeu a mãe da Stephanie, a paciente que quer um laudo


médico para a filha, perguntando para a Vic o que ela achava do laudo. E
ela disse que achou tranquilo, e tentou acalmar a mãe dizendo que não é
necessariamente um tdah. Que pode ser algo relacionado a rejeição na
escola e até mesmo a pandemia que pode estar dificultando o aprendizado.
Levou a filha numa pediatra que disse que não vê necessidade da filha
pegar um encaminhamento. No fim do atendimento ela cedeu um pouco sobre
a filha talvez não ter TDAH mesmo, mas sim ansiedade.

15. Vic atendeu a Magda também, que chora do início ao fim da sessão, 48
anos, depressiva sem tomar a medicação, está bem desequilibrada por
causa do filho mais velho, que fica fazendo a cabeça da Emily. Se tranca
no quarto das meninas quando chega na casa dela e não sai de lá.
Comentou que o ex marido dela foi acusado 02 vezes de molestar crianças.
Filho brigou com o pai pois aparentemente ele está saindo com uma menina
de 14 anos e fica fazendo conflito entre os irmãos e a mãe.

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