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Plano de

Modernização
da Gestão Ambiental
ESTRATÉGIAS PARA O ÓRGÃO ESTADUAL
DE MEIO AMBIENTE 2015 - 2018

Serviço Público Estadual - Auditores Fiscais Ambientais - SEMAR


Plano de
Modernização
da Gestão Ambiental

ESTRATÉGIAS PARA O ÓRGÃO ESTADUAL


DE MEIO AMBIENTE 2015 - 2018

Serviço Público Estadual


Secretaria Estadual do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos - SEMAR

Diretoria de Meio Ambiente

Teresina, novembro de 2014.


Colaboração dos
Auditores Fiscais Ambientais:

Assuena Gomes Alvarenga

Carlos Eduardo da Silva

Célia de Lamara Cutrim dos Santos

Daniel Guimarães Gonçalves

Erysson Thiago do Prado Batista

José Ribamar Negreiros Barros Neto

Lailson Ancelmo

Leila Gonçalves Freire

Lidiane Costa Silva

Tânia Maria Serra de Jesus Nolêto

Vitório de Oliveira Filho

Waneska Maria de Vasconcelos

Secretaria Estadual de Meio Ambiente e


Recursos Hídricos do Piauí - SEMAR

Diretoria de Meio Ambiente

Plano de Modernização da Gestão Ambiental do Piauí


Estratégias para a SEMAR nos anos de 2015 a 2018

Teresina, Novembro de 2014.


Sumário

Apresentação 04
Panorama da Modernização 06
Áreas Temáticas 08
Análise Estratégica da G.A. 09
Situação Atual do órgão gestor 10
Estudo da Capacidade de Licenciamento 11
Diretrizes para a Modernização 12
Concepção Geral do PMGA 13
Objetivos e Metas do PMGA 14
Modernização da Organização Funcional 17
Regionalização 20
Apresentação

Consumo de recursos naturais, modos de produção e ocupação do espaço


são atributos inerentes ao desempenho de qualquer atividade econômica, assim
como à gestão ambiental. Quando se trata do desempenho da gestão ambiental
pública, quanto à sua natureza de ordenamento e ponderação de direitos de
consumo e produção ,a harmonização dos atributos naturais e espaciais, é
indubitável sua relevância social e estratégica vez que grande parte dos
instrumentos de desenvolvimento socioeconômico passam pelo órgão ambiental
do Estado. Apesar de aparentemente antagônico o desenrolar das atividades
econômicas à luz do papel do Estado e das ações de gerenciamento ambiental
apresentam-se, verdadeiramente, numa simbiose capaz de potencializar as
oportunidades de geração e distribuição de riqueza.

Entretanto a qualidade da gestão pública incide fortemente sobre a eficiência


das ações de promoção de desenvolvimento. Imaginar que o enfraquecimento do
órgão ambiental é benéfico em prol de facilidades às aprovações cartoriais de
atividades e empreendimentos potencialmente poluidores é ignorar o crescimento
da pressão social e institucional/legal frente às ações de controle ambiental,
gerando insegurança e desconfiança ao investimento privado, resultando em
afugentação de capital e de oportunidades de trabalho; tal cenário gera a
perpetuação do ciclo de depredação do patrimônio natural, pois que não agrega
valor aos recursos naturais nativos.

Nos últimos anos a gestão pública aplicada à gestão ambiental da


Administração Estadual do Piauí não encarou adequadamente os desafios
apresentados pela legislação intensamente dinâmica e pela maior pressão popular,
que já internaliza, em certo estratos sociais, alguns dos princípios de
conscientização ambiental. Durante a formação desse panorama, a credibilidade e
a capacidade de resposta social da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos – SEMAR, em especial por meio da Superintendência de Meio
Ambiente, não acompanhou minimamente os desafios apresentados. Adotando
uma política interna segregadora e centralizadora, a gestão atual preferiu centrar-
se em métodos defasados de manutenção do poder em detrimento da adoção de
estratégias adequadas para a resolução de problemas. A completa ausência de
planejamento, o empirismo na tomada de decisões e a falta de diálogo com os
setores interessados e com os servidores efetivos gerou o atual cenário de “caos”,
apregoado pela gestão.

04
Apresentação

As soluções buscadas nos últimos anos mostram-se sempre externas e


resultante de novos gastos públicos: aquisição de mão de obra e de equipamentos.
Embora sejam ações necessárias não é honesto atribuir apenas à fragilidade
estrutural do órgão o insucesso da gestão dos últimos 06 (seis) anos.
Conhecedores do atual cenário e da importância estratégica do órgão um grupo
independente da atual gestão e que representa a grande maioria dos servidores
efetivos da SEMAR resolveram apresentar este PLANO DE MODERNIZAÇÃO
DA GESTÃO AMBIENTAL em sua versão simplificada de modo a orientar as
condutas públicas no setor e auxiliar na construção de instrumentos permanentes
de governança ambiental.

Nosso principal objetivo é demonstrar que é possível uma gestão eficiente e


ágil, que se adeque às demandas sociais e à realidade orçamentária pública, sem
implicar necessariamente em gastos volumosos, e consistam em diretrizes a se
tornarem objeto de controle social e de discussão em prol de oportunidades de
melhoria. Acreditamos no diálogo, na colaboração mútua e na valorização do corpo
técnico como fontes de soluções para os problemas recorrentes dos últimos anos.

Equipe de Auditores Fiscais Ambientais


SEMAR-PI

05
Panorama da
Modernização da
Gestão Ambiental no Piauí

A solução da simples estruturação física e aquisição de recursos (humanos,


físicos e financeiros) não contempla a resolução dos problemas cristalizados ao
longo dos anos na gestão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos - SEMAR, como órgão gestor da política ambiental no Piauí. A
centralização das decisões e adoção de políticas internas de manutenção de poder
baseadas na segregação de setores técnicos em favor de opiniões pessoais sem
fundamentação legal, técnica ou lógica tem ruído a credibilidade do órgão e mesmo
interferido na imagem do Governo do Estado; atrapalha na atração de
investimentos e concede margem à pessoalidade e à parcialidade na tomada de
decisão.

A equipe técnica formada pelos Auditores Fiscais Ambientais propõe um novo


panorama de gestão, baseado no planejamento e na consecução de objetivos
claros e benéficos ao desenvolvimento do Estado, como a atração de
investimentos, a melhoria da qualidade ambiental, a qualidade na prestação de
serviço ao público e na adoção de práticas de responsabilidade social.

Mais do que um apanhado de problemas e queixas de categoria estatal, este


documento apresenta linhas de ação para soluções que levem a modernização de
todo o sistema de proteção e gestão ambiental no Estado do Piauí, sendo chegada
a hora de substituir o empirismo ambiental por ações técnicas bem planejadas e
com acompanhamento, que garantam sucesso ao desenvolvimento das
responsabilidades da SEMAR.

A partir de um diagnóstico sucinto e da expertise da equipe nas questões


relacionadas ao órgão, sejam de natureza técnica/ambiental ou de natureza
administrativa e gerencial, traçou-se um caminho adequado e viável fundamentado
nas necessidades atuais e futuras, na utilização racional do erário público, e na
contribuição da pasta para o desenvolvimento do Piauí que inclua a geração e
distribuição justa de riqueza.

06
Panorama da
Modernização da
Gestão Ambiental no Piauí

Definição
Exigências claras de prazos
e isonômicas Qualidade no
atendimento ao
cidadão
Melhoria no
relacionamento
interinstitucional Diminuição do
tempo de resposta
a demandas
SEGURANÇA JURÍDICA
E RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Diálogo amplo
com a sociedade E S TA B I L I D A D E
I N S T I T U C I O N A L PA R A Adoção de
AT R A I R I N V E S T I M E N TO S novas soluções
P R I VA D O S PA R A O E S TA D O de licenciamento

Incentivo à
regularização CREDIBILIDADE
ambiental EFICIÊNCIA E
DA GOVERNANÇA
CELERIDADE Burocracia
AMBIENTAL PROCESSUAL mínima

Planejamento
de ações INVESTIMENTOS
integradas INCREMENTO ESTRATÉGICOS PARA O
ARRECADAÇÃO DES. SUSTENTÁVEL Maior controle
DO FUNDO dos procedimentos
ESTADUAL DE
MEIO AMBIENTE

Motivação e
aproveitamento
máximo da Melhoria gradual
equipe técnica da estrutura física
e institucional
Prevenção à
corrupção e combate Efetivaçãode
aos crimes todas as atribuições
ambientais Criação de ambientais
equipe especializada
em projetos

07
Áreas Temáticas

Modernização Administrativa
ÁREAS-MEIO
Participação e Controle Social
Fortalecimento Institucional

Educação Ambiental
ÁREAS-FIM
Licenciamento e Fiscalização
Gestão Florestal e de Unidades de Conservação
Gestão de Recursos Hídricos
Gestão da Fauna

As atividades-meio concentram a maior parte da preocupação


com a eficiência das ações da SEMAR. Atualmente são o foco
das medidas mais necessárias e urgentes, sendo o ponto de
origem das limitações que conferem morosidade ao
licenciamento ambiental e aos demais procedimentos de
autorização.

De outro modo, as atividades das áreas-fins abrigam grandes


desafios estruturais e de gerenciamento, haja vista o incremento
das atribuições dos órgãos estaduais de meio ambiente, vez que
interferem diretamente no direito dos cidadãos e na capacidade
de desenvolvimento dos territórios.

08
Análise Estratégica da
Gestão Ambiental no Piauí

Força Oportunidade
 Corpo técnico bem capacitado;  Consolidação da preocupação
ambiental;
 Credibilidade da SEMAR junto
aos órgãos municipais de meio  Área estratégica para o
ambiente; desenvolvimento;

 Tradição de parceria com outras  Oferta, por organismos de


instituições; financiamento, de recursos para a
área ambiental;
 Boa capacidade de elaborar
projetos e captar recursos  Área governamental de forte apelo
social;

 Atuação multisetorial.

Fraqueza Ameaça
 Gestão ineficiente e sem  Legislação muito dinâmica;
preocupação com resultados;
 Desprestígio governamental
 Centralização das decisões histórico;
técnicas;
 Influência política nas decisões
 Estrutura física defasada e técnicas;
inadequada às novas demandas;
 Pressões do setor produtivo;
 Comunicação interna inexistente;
 Novas responsabilidades e
 Ausência de normas e atribuições (CAR, Fauna, etc).
regulamentos adequados;

 Corpo técnico desmotivado e


quadro de funcionários reduzido.
09
Situação Atual do órgão gestor

 Não há informação publicada sobre prazo médio para obtenção de nenhum


tipo de licença ambiental;

 Muitas das solicitações ultrapassam os prazos legais de concessão e análise


que são de 06 a 12 meses;

 O órgão não possui Política Pública minimamente estruturada para nenhuma


das áreas de atuação ambiental;

 Departamento relacionado a florestas e unidades de conservação


completamente fechado e inoperante nos últimos 06 anos;

 A gestão das ações do órgão é executada de forma empírica, sem


planejamento, sem controle social nem compromisso com resultados;

 Postura passiva frente às demandas da sociedade e às necessidades


governamentais, esperando provocação para solução de problemas;

 As regras e exigências para o licenciamento não são claras, o que passa


insegurança para os investidores; as exigências são sujeitas a fortes
variações e influência pessoal das chefias;

 S urgimento constante de novos desafios como o repasse da


responsabilidade da gestão da fauna para o Estado, a municipalização do
licenciamento;

 Historicamente a gestão demonstrou forte resistência em dialogar com os


setores da sociedade e gerir responsabilidades de forma compartilhada, para
trabalhar por soluções conjuntas.

10
Estudo da Capacidade
de Licenciamento

Na atual gestão é comum o discurso da falta de estrutura e de pessoal em


quantidade suficiente para atender a demanda de licenciamento. Esta argumentação
não se sustenta plenamente visto que, historicamente, o número de solicitações vêm
diminuindo, por uma série de fatores, entre eles o descrédito da imagem da SEMAR
como órgão fiscalizador. Além disso, nos últimos anos não houve qualquer avanço que
vise garantir agilidade e transparência no procedimento de licenciamento ambiental;

É frequente o discurso de inflação processual, alegando quantidade


considerável de processos. Cita-se o valor aproximado de 15.000 (quinze mil) no ano
de 2014, apresentado no relatório para equipe de transição.

Este dado é inverídico. Atualmente o número processual encontra-se em :


12.272 (27/11/2014)

Destes 12.272 (doze mil duzentos e setenta e dois) processos no ano de 2014,
grande parte não se refere a pedidos de licenciamento. São solicitações de:

outorga de recursos hídricos, processos licitatórios, processos de recursos


humanos, solicitações externas e ofícios, apresentação de complementações
processuais, cadastros de usuários de recursos hídricos, processos de
solicitações de diárias.

Em consulta ao setor de protocolo, obteve-se o número de cerca de 08.000 (oito


mil) dessas solicitações de licenciamento ambiental.
08.000 processos de licenciamento por ano (2014)
Por mês a média aproxima-se a:
667 processos por mês
Considerando que o mês possua 20 dias úteis, têm-se aproximadamente:
34 processos por dia
Dos atuais 20 servidores aptos para análise, consideremos 12 disponíveis para
processamento, tendo:
2,8 processos por técnico ao dia
A capacidade demonstrada não sustenta a atual situação de entrave no trâmite
dos procedimentos. A capacidade técnica e a altíssima qualificação dos servidores
também corroboram para a viabilidade de dar vazão à demanda. A desorganização
administrativa atual impede que a SEMAR avance em outras áreas e faça como que a
pasta supere sua condição de obstáculo ao crescimento do Estado e se transforme em
vetor de desenvolvimento.

11
Diretrizes para a Modernização

 A gestão futura deve garantir a implementação das melhorias salariais


conseguidas e contratar novos servidores por meio de concurso público para
cargos das atividades-fins e atividades-meio;

 A gestão futura deve comprometer-se em inserir os Auditores Fiscais


Ambientais nas discussões de caráter técnico e nas decisões sobre o futuro
do órgão;

 A gestão futura deve esforçar-se para planejar as ações do órgão e


apresentar diretrizes que possam ser objeto de controle social e de
acompanhamento pelos servidores do órgão e pela sociedade;

 A gestão futura deve implantar ações de sustentabilidade interna no órgão


que garantam a redução do consumo e a produção de resíduos;

 A gestão futura deve fortalecer a estrutura institucional com a reforma da


organização funcional, a regulamentação das ações e normalização de
procedimentos;

 A gestão futura deve aperfeiçoar a estrutura física disponível, com a


manutenção do edifício sede e das unidades regionais de Parnaíba e Bom
Jesus

 A gestão futura deve promover o diálogo no órgão, aperfeiçoar os canais de


comunicação interna e difundir informações importantes.

12
Concepção Geral do
Plano de Modernização
da Gestão Ambiental - Fase 01

Uso de dados Cruzamento


de satélite com dados
Programação no planejamento da Fazenda Simplificação Redução de
de Operações da fiscalização Digitalização de formulários exigências
Anuais Notificação de dos processos documentais
Definição de Empreendimentos simples Revisão
pontos prioriários permanente
Fiscalização A partir do sistema
de monitoramento das regras
sistemática PROCESS
Parcerias para Estratégia de REVISÃO DE
Monitoramento Sub-Programa Determinação
monitoração PROCESSO REGRAS
Ambiental Regularização e acompanhamento
simplificação
Acompanhamento Licenciamento AMBIENTAL transparência
de prazos internos
da arrecadação DIGITAL
Redução do
Gerenciamento prazo de análise em
Ampliação da Incremento pelo menos 50%
à arrecadação de Prazos
Prestação de
Serviços do FEMAM Discussão de
novos modelos
Parcelamento NOVOS Foco na execução
Programa Programa MODELOS
DE
de programas
Câmara de Aplicação da Estruturação Nova Gestão LICENCIAMENTO ambientais
Compensação Ambiental das Unidades
de Agilidade desburocrático
Conservação
Ambiental Processual eficiente Inclusão da
Criar UC no Certificação e
bioma Cerrado Auditoria

Treinamentos
periódicos
Acompanhamento PLANO DE Incentivo ao
Canais diretos
de comunicação
da Qualidade
do Serviço Avaliação
MODERNIZAÇÃO licenciamento
municipal
Ações conjuntas
Público de Educação Ambiental,
Contínua
de Ações DA GESTÃO treinamento
assessoria
Fiscalização e
Monitoramento
Controle de
produtividade de
AMBIENTAL Programa de Parcerias
processos Programa de Fase 01 Descentralização com órgãos Desenvolvimento
Fortalecimento e Apoio a municipais de ações
Reestruturação para difusão
Novo de estruturação
Funcional Municípios
Organograma organograma
Institucional da gestão
Fórum de
Concurso para Órgãos órgãos ambientais
novos servidores Municipais
Sub-Programa de Meio Amb.
Resolução conjunta
de Formação Programa Capacitados
Banco de de problemas
Treinamentos Continuada e Fortes
de Educação Projetos
contínuos do corpo Regionalização Municipais
técnico Instalação de Ambiental captação de Treinamentos de
Unidades recursos elaboração de
Regionais Aplicada projetos
Criação de
novas Unidades Integração nas áreas
Regionais Fortalecimento Estratégia de Resíduos Sólidos,
das Unidades Regionais Difusão de contra a cultura Ações conjuntas Saneamento e
existentes Uso racional da caça Controle Ambiental
técnicas de de sensibilização e
doméstico e redução de campanhas
industrial da água repressão
consumo fiscalização
Soluções para
Incentivo a Estratégia Difusão de redução do isolamento
design de produtos contra madeira informações e pobreza rural
e SGA ilegal sobre o
campanhas licenciamento
fiscalização Manuais e
Campanhas cartilhas simplificadas
de ampla de licenciamento
divulgação
Definição de Informar para
municípios Ampliação da regularizar
prioritários realização de
Audiências Públicas

13
Objetivos e Metas Principais
do Plano de Modernização
da Gestão Ambiental

PROGRAMA DE
AGILIDADE PROCESSUAL

 Mensurar e reduzir o tempo de análise Reduzir o tempo de análise


de processos de licenciamento em, no mínimo, 50%

 Reduzir o enfoque documental e Monitorar, no mínimo, 200


conferir preocupação com a execução pontos críticos no primeiro
de ações de controle ambiental ano

 Conferir transparência e equidade na Revisar e normalizar regras


aplicação de exigências principais em 180 dias

 Digitalizar processos simples (DBIA, Concluir primeira etapa em 240


Dispensa e solicitações dias

 Humanizar o atendimento ao cidadão e


reduzir o tempo de resposta Responder solicitações
simples em até 05 dias no
primeiro ano
PROGRAMA DE
DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO
AMBIENTAL E APOIO
AOS MUNICÍPIOS

 Treinar e repassar conhecimento e Treinar 30 municípios nos


experiência aos órgãos municipais de próximos 02 anos
meio ambiente
Incentivar e acompanhar a
 Estimular o licenciamento municipal abertura e o efetivo
funcionamento
 Confeccionar material auxiliar e de 10 OMMAs
oferecer conteúdo à distância
Publicar 500 exemplares de
 Formar equipes regionais de manuais e 150 horas/aula
elaboração e acompanhamento de
projetos Formar 05 equipes regionais

14
Objetivos e Metas Principais
do Plano de Modernização
da Gestão Ambiental

PROGRAMA DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA

 Realizar campanhas temáticas Realizar 05 campanhas


integradas com fiscalização para integradas nos primeiros 02
combater a caça anos

 Elaborar e Executar Plano de Confeccionar e distribuir 1.000


Comunicação, com escolha de mascote mascotes e 2.000 brindes
de defesa da fauna e de material ecológicos
publicitário
Confeccionar e distribuir 1.000
 Elaborar e confeccionar manuais e unidades
cartilhas de licenciamento
Realizar 03 ações de médio
 Difundir ações e alternativas prazo nos próximos 03 anos de
sustentáveis de incremento da renda no incremento de renda rural e
campo práticas sustentáveis

 Promover eventos de difusão de Promover 01 encontro anual


alternativas empresariais de redução de em parceria com instituições de
consumo e produção sustentável Ensino Superior

PROGRAMA DE
FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL Estruturar UR existentes e criar
 05 novas Unidades
 Criar Rede de Unidades Regionais
Oferecer 800 horas/ano de
 Capacitar continuamente corpo técnico
treinamento e capacitação
 Realizar concurso e contratar novos
Contratar mais 10 Auditores
servidores Fiscais Ambientais e mais 20
servidores de outras áreas
 Acompanhar produtividade processual
e implantar métodos de avaliação da Compor Grupo de Trabalho nos
qualdiade primeiros 120 dias
15
Objetivos e Metas Principais
do Plano de Modernização
da Gestão Ambiental

PROGRAMA
NOVA GESTÃO AMBIENTAL

 Identificar, notificar e regularizar Regularizar, por meio do sub-


empreendimentos em operação sem programa, 1.000 atividades no
primeiro ano
licença ambiental
Acompanhar, no mínimo, 200
 Acompanhar o cumprimento de empreendimentos no primeiro
exigências do licenciamento ano

 Realizar operações temáticas Realizar pelo menos 10


planejadas e articuladas de fiscalização grandes operações nos
e de prevenção a danos ambientais primeiros 02 anos
Cadastrar e monitorar pelo
 Fazer parcerias com instituições menos 150 pontos de
públicas de ensino para o qualidade ambiental
monitoramento da qualidade ambiental

 Garantir a destinação de recursos para Instituir a Câmara Técnica de


as Unidades de Conservação Compensação Ambiental
Prospectar áreas de interesse
 Criar Unidade de Conservação de e indicar 03 alternativas e
Proteção Integral na região do Cerrado projeto até dezembro de 2016

DEMAIS PROJETOS E AÇÕES ISOLADAS



 Ações de combate aos maus-tratos
contra animais domésticos

 Identificação, recuperação e proteção


de nascentes e olhos d’água

 Estimular e auxiliar na estruturação de


brigadas de combate a incêndios
florestais

16
Modernização da
Organização Funcional

Com o surgimento de novas atribuições e responsabilidades ao órgão


estadual gestor das políticas ambientais a atual organização institucional e
funcional mostra-se obsoleta. Composta sem vinculação com nenhum plano de
ação ou de efetivação de competências legais, a composição da estrutura da
organização mostra-se, ainda, ineficaz pois abarca funções inócuas enquanto
desconsidera atuações importantes no cenário ambiental. Abaixo apresenta-se
nova configuração de cargos e funções:

1. SUPERINTENDÊNCIA DE MEIO AMBIENTE


Assessoria Técnica à SMA

Câmara Técnica de Revisão Normativa


Câmara Técnica de Compensação Ambiental

1.1. Diretoria de Controle e Proteção Ambiental


(atual Diretoria de Licenciamento e Fiscalização)

1.1.1. Gerência de Licenciamento


Coordenação de Documentação Informações Ambientais

1.1.2. Gerência de Fiscalização


Coordenação de Planejamento de Operações
Coordenação de Processamento de Infrações

1.1.3. Gerência de Auditoria e Monitoramento


Coordenação de Cadastramento Ambiental

1.2. Diretoria de Recursos Florestais Biodiversidade


(atual Diretoria de Parques e Florestas)

1.2.1. Gerência de Planejamento de Unidades de Conservação


Coordenação de Estruturação da Visitação e Ecoturismo
Coordenação de Unidades de Uso Sustentável

1.2.2. Gerência de Políticas Florestais


Coordenação de Autorizações Florestais
Coordenação de Desenvolvimento Florestal
Coordenação de Combate a Incêndios Florestais

1.2.3. Gerência de Fauna


17
Modernização da
Organização Funcional

1. SUPERINTENDÊNCIA DE MEIO AMBIENTE


...

1.3. Diretoria de Gestão Ambiental


(atual Diretoria de Meio Ambiente)
Núcleo de Tecnologia da Informação

1.3.1. Gerência de Educação Ambiental

1.3.2. Gerência de Projetos


Coordenação de Gestão Participativa
Coordenação Executiva de Projetos

1.3.3 Gerência de Planejamento Territorial


Núcleo de Geoprocessamento
Núcleo de Pesquisas Ambientais

1.4. Gerências de Unidades Regionais


(Parnaíba, Oeiras, São Raimundo Nonato, Uruçuí,
Bom Jesus, Corrente)
Coordenação de Controle e Proteção Ambiental

1.5. Gerências de Unidades de Conservação de Proteção


Integral

Cumpre ainda mencionar a importância de se vincular a cada unidade


organizacional responsabilidades e atribuições que garantam a efetivação
das políticas e a execução eficaz das competências legais inerentes ao
órgão estadual de meio ambiente.

18
Organização Funcional
Modernização da
SUPERINTENDÊNCIA
DE MEIO AMBIENTE

Assistente Técnico

Câmara Técnica de Câmara Técnica de Gerência de


Revisão Normativa Compensação Ambiental Unidades de
Conservação

Gerência de
Unidades
Regionais

Coord. de
Controle e
Proteção
Ambiental
Diretoria de Controle e Diretoria de
Diretoria de
Proteção Ambiental Recursos Florestais e

Novo Organograma
Gestão Ambiental
Biodiversidade

Gerência de Gerência de
Gerência de Gerência de Planejamento de Gerência de Gerência de Gerência de
Gerência de Gerência de Planejamento
Fiscalização Auditoria e Unidades de Políticas Educação Projetos
Licenciamento Fauna Ambiental e

Indicação de
Monitoramento Conservação Florestais Ambiental
Territorial

Coord. de Coord. de Coord. de Coord. de


Coord. de Coord. de
Documentação e Planejamento Coord. de Estruturação da Gestão Núcleo de
Autorizações Monitoramento
Informações de Operações Cadastramento Visitação e Participativa
Geoprocessamento
Florestais da Fauna
Ambientais Ecoturismo

Coord. de Coord. de Coord. de


Coord. de Núcleo de
Processamento Desenvolvimento Executiva
Unidades de Pesquisas
de Infrações e Proteção de Projetos
Uso Sustentável Ambientais
19

Florestal
Regionalização

Também consiste passo importante a ser PARNAÍBA


Unidade Regional Litorânea
considerado no pensamento estratégico futuro a
criação de Unidades Regionais . A configuração
do território piauiense dificulta o deslocamento e
a comunicação para a efetivação das políticas
públicas e para a qualidade na execução dos CASTELO DO PI
TERESINA
serviços da Administração. Criar Unidades Central Unidade Regional Poti
Regionais facilita a gestão e também colabora
com o incremento da arrecadação do FEMAM.

URUÇUÍ
A indicação dos municípios- Unidade Regional Alto Parnaíba OEIRAS
Unidade Regional Canindé
sede das novas Unidades
Regionais foram determinados a
partir da definição equidistante do
território e da disposição em
relação à malha rodoviária. BOM JESUS
Unidade Regional Cerrados
SÃO RAIMUNDO NONATO
Unidade Regional Serra da Capivara
Ta m b é m c o n s i d e r o u - s e a
organização dos Territórios de
Desenvolvimento do Piauí e
Aglomerados de Municípios. CORRENTE
Unidade Regional Mangabeiras

As Unidades Regionais indicadas para consituição são:


UR-Litorânea, em Parnaíba;
UR-Poti, em Castelo do Piauí (ou Pedro II);
UR-Canindé, em Oeiras;
UR-Alto Parnaíba, em Uruçuí;
UR-Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato;
UR-Cerrados, em Bom Jesus
UR-Mangabeiras, em Corrente.

Os municípios indicados possuem infraestrutura compatível com as demandas e,


principalmente, localizam-se estrategicamente no espaço geográfico do Piauí. Estão
cerca de 200 a 450 km de distância entre si, o que facilita o deslocamento tanto dos
cidadãos como dos agentes públicos. Atualmente a SEMAR conta com Unidades
Regionais em Parnaíba e em Bom Jesus, devendo ambas serem reorganizadas e
regularizadas dentro da estrutura administrativa do órgão. Há ainda um Núcleo de
Combate a Desertificação em Gilbuéis, município localizando entre Corrente e Bom
Jesus que poderia substituir as duas Unidades Mangabeiras e Cerrados.

20
Estado do Piauí
Serviço Público Estadual
SEMAR

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