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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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BNDES:
Instrumento de execução da politica de investimento do
Governo Federal

CIDADE
2017
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XXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

BNDES:
Instrumento de execução da politica de investimento do
Governo Federal

Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média semestral no curso de graduação
em ciências contábeis.

Orientador:

CIDADE
2017
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3
2. BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL – BNDES. 4
2.1 Princípios da Governança Corporativa No BNDES. 4
2.2 O BNDES e a Responsabilidade Social e Ambiental. 7
2.3 Sistemas de Informação empresariais e de negócios eletrônicos. 8
2.4 Métodos estatísticos aplicados às informações do canal do
desenvolvedor MPME. 10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
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1. INTRODUÇÃO

A Governança Corporativa tem se popularizado no ambiente


empresarial privado, pois diante ao difícil e instável período econômico vivido é
comum que as empresas busquem uma administração mais clara, livre de fraudes,
abusos e erros estratégicos que possam comprometer o seu crescimento de uma
empresa, afinal isso aperfeiçoará sua gestão e maximizará seus resultados.
Neste contexto, insere-se o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), empresa pública de direito privado que é um dos
principais instrumentos de execução da politica do Governo Federal e tem como
missão: promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia
brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e
regionais, no qual se verifica a aplicação dos princípios da governança corporativa e
o foco na sustentabilidade.
Assim, o objeto de estudo do presente trabalho é discorrer a respeito
da atuação dessa empresa pública com foco em sustentabilidade alcançada através
da aplicação da governança corporativa e da responsabilidade social mediante a
prestação de contas das despesas, também discorrerá utilizando os conceitos de
métodos quantitativos a respeito do perfil detalhado das pequenas e médias
empresas que solicitaram financiamentos no ano de 2016 nesta instituição presentes
em uma população, tudo isso com o objetivo final de promover a interdisciplinaridade
entre as disciplinas ministradas no 5º e 6º semestre do curso Bacharelado em
Ciências Contábeis.
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2. BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL – BNDES.

2.1 Princípios da Governança Corporativa No BNDES.

O conceito de Governança Corporativa se tornou popular e essencial


dentro do ambiente empresarial, devido ao período atual de instabilidade econômica
e concorrência acirrada que as empresas têm vivenciado. Logo, esta situação faz
com que os empreendimentos busquem formas de obter maior rentabilidade aos
seus investidores e trazer maior transparência na gerencia dos seus negócios. Esse
conceito começou a ser bastante utilizado no mundo, após os diversos escândalos
contábeis de fraudes ocorridos, mas foi somente em 1980 que esse movimento
começou a ganhar forças nos Estados Unidos, Inglaterra e por toda a Europa. No
Brasil chegou somente 10 anos depois. (BORGES;SERRÃO, 2005).
Os termos responsabilidade e transparência são as palavras chaves
para entender o conceito de governança corporativa, o qual de acordo com o
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) pode ser definido como “um
sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os
acionistas e os cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria
Independente e Conselho Fiscal com a finalidade de aumentar o valor da sociedade,
facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade”.
Em outras palavras, governança é adotar uma administração mais
clara, através de um conjunto de práticas, que objetivam melhorar os procedimentos
da empresa, aumentar a integração entre os setores e principalmente aumentar a
transparência na prestação de contas, a fim de a empresa obtenha capital e cresça
sustentável. Essa popularização de governança corporativa também já chegou ao
setor público, pois não é de hoje que o Estado tem tentado reformar sua
administração e propor um novo modelo de gestão baseado no aumento da
eficiência e transparência do serviço e contas públicas, afinal de acordo com Matias-
Pereira (2010, p.131) uma das principais motivações para que o Estado tenha
trazido essa técnica do setor privado foram “as sérias dificuldades que o Estado
brasileiro tem para tornar efetivas as suas ações, que em geral são morosas e
inflexíveis, o que reflete na qualidade dos serviços públicos ofertados à população.”.
No setor público, o conceito de governança está intimamente
relacionado a accountability, que segundo Iudícibus, Marion e Pereira (2003, p. 10),
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significa “responsabilidade do gestor profissional de prestar contas”.


A governança nas organizações públicas e privadas apresenta
significativas similaridades. Levando-se em consideração que o setor público e o
privado possuem focos específicos, enquanto o setor privado é voltado para
prioridade dos seus dirigentes, o setor público, possui variadas e diferentes gestões
e por isso é necessário que a aplicação da governança possa ajudar a definir o
papel de cada um. Logo, o mesmo conceito de governança corporativa definido
para o setor privado vale para o setor público, afinal o Estado apenas adequou os
conceitos e consequentemente os padrões e princípios da governança corporativa.
Assim, as práticas da boa governança precisam está embasadas
nos seguintes princípios: equidade, transparência, prestação de contas e compliance
que pode ser entendido como cumprimento, obediência às leis e normas, esses são
os pilares norteadores da governança corporativa, entretanto, levando em conta que
o setor público é mais complexo e possui algumas peculiaridades que não são vista
no setor privado, em 2001 o PSC/IFAC publicou um estudo, estabelecendo
princípios de governança e sua aplicação em entidades do setor público que serão
dispostos a seguir:

a) Transparência – A transparência é necessária para garantir


que as partes interessadas possam ter confiança na tomada de
decisões e nas ações das entidades do setor público, na
gestão de suas atividades e nos gestores. Ser transparente,
através de consultas aos stakeholders e comunicação
completa, precisa e clara, conduz a ações efetivas e
tempestivas e suporta o necessário controle.
b) Integridade – compreende a retidão e a inteireza nos
relacionamentos. Baseia-se na honestidade e objetividade, e
elevados padrões de decência e probidade na gestão dos
fundos públicos e dos assuntos de uma entidade. É
dependente da eficácia da estrutura do controle e dos padrões
de profissionalismo. Reflete-se tanto nos processos de tomada
de decisão da entidade como na qualidade de seus relatórios
financeiros e de desempenho.
c) Accountability – é o processo através do qual as entidades
e os gestores públicos são responsabilizados pelas próprias
decisões e ações, incluindo o trato com os recursos públicos e
todos os aspectos de desempenho, e submetem-se ao exame
minucioso de um controle externo. Requer uma compreensão
clara das responsabilidades das partes envolvidas e a definição
de papéis na estrutura. Representa a obrigação de responder a
uma responsabilidade conferida. (PSC/IFAC, 2001, p. 12),

Além da definição dos princípios, o estudo ainda recomendou


práticas para serem adotadas na governança na administração pública, que foram:
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1. Padrões de Comportamento: relacionados ao exercício de


liderança para a determinação de valores, padrões de
comportamento e cultura da organização;
2. Estruturas e Processos organizacionais: relacionados à
forma como a alta gestão é indicada, as responsabilidades são
definidas e a organização se torna confiável;
3. Controle: relacionados à instituição dos controles de forma a
subsidiar o alcance dos objetivos da entidade, a eficiência a
efetividade das operações, a confiabilidade dos relatórios e a
conformidade com relação à aplicação de leis e regulamentos.
4. Relatórios Externos: relacionados à forma como a alta
gestão da organização demonstra sua responsabilização pela
administração das finanças públicas e desempenho no uso dos
recursos. PSC/IFAC (2001, p.12)

Neste contexto, insere-se o Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico e Social (BNDES), que é uma empresa pública de direito privado, com
patrimônio próprio, subordinada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão, com o objetivo principal de ser um dos principais instrumentos de execução
da politica do Governo Federal e com a missão promover o desenvolvimento
sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e
redução das desigualdades sociais e regionais, no qual são observados atividades e
programas voltados à aplicação dos princípios e práticas da governança corporativa,
como por exemplo: a própria governança corporativa do BNDES, que é composta
por regras e padrões de gestão criteriosos, e envolve o relacionamento entre
instâncias internas, como conselho de administração, diretoria, conselho fiscal e
demais comitês; e externas como o Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União (TCU), no qual preza
para que todas as partes envolvidas sigam as leis, normas e políticas estabelecidas
a fim de obter uma gestão transparente, equânime e efetiva.
Outra atividade do BNDES que pode ser observada a aplicação da
governança é o Programa de Compliance que esta sendo estruturado, onde sua
efetividade está relacionada à importância que é conferida aos padrões de
honestidade e legalidade na Instituição, esse programa terá procedimentos voltados
à prevenção, detecção e remediação de atos que possam comprometer a
integridade do BNDES e a transparência, pois todas as ações, participações,
investimentos, resultados e contas são publicados em site, a fim de gerar confiança.
Além da utilização da governança corporativa em sua gestão, o
BNDES acaba sendo um influenciador para que outras empresas adotem esse
modelo de gestão, uma vez que para aquisição de seus produtos, o mesmo exige
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algumas práticas e requisitos que devem ser adotadas pelas instituições.


Além do aperfeiçoamento de sua gestão, o BNDES, também preza
pela responsabilidade social e sustentabilidade.

2.2 O BNDES e a Responsabilidade Social e Ambiental.

A sustentabilidade é um tema amplamente discutido e divulgado no


meio empresarial. Seu objetivo é desenvolver programas que supram as
necessidades atuais dos seres humanos, não comprometendo o futuro, assim o
BNDES tem contribuído ativamente para o desenvolvimento da sustentabilidade
social e ambiental, através da difusão e indução de princípios e iniciativas
socialmente responsáveis voltados principalmente para os clientes, fornecedores,
colaboradores, e sociedade em geral.
A iniciativa da instituição com os clientes é através do
acompanhamento no âmbito social e ambiental dos projetos apoiados, por exemplo:
antes de apoiar um projeto, o BNDES analisa junto ao empreendimento quais os
riscos e impactos sociais ambientais que a execução desse projeto vai causar,
exigindo a comprovação da regularidade ambiental durante a execução, o que
dependendo do grau de risco, ainda é possível recomendar a realização de projetos
sociais, e ajustes em contratos.
Já o que se refere à iniciativa junto aos fornecedores, o BNDES
dispõe de duas politicas para induzir a responsabilidade socioambiental que são: a
politica de compras sustentáveis e a politica de conduta de integridade no âmbito
das licitações e contratos administrativos, onde os participantes dos processos de
licitação e contratação administrativa devem agir com transparência,
comprometendo-se a realizar a divulgação dos atos praticados e de suas
respectivas justificativas, elencando também uma série de obrigações a fim de evitar
condutas como a oferta e recebimento de vantagem indevida; o uso de informações
privilegiadas; e a prática de nepotismo nas licitações e contratações.
Junto aos seus colaboradores o BNDES adota políticas de
valorização dos empregados e promoção de seu desenvolvimento pessoal e
profissional, sempre com ênfase no compromisso social, ambiental e de respeito aos
direitos humanos, se preocupando com as condições físicas dos escritórios até com
mecanismos que primem por um ambiente ético e de respeito, por exemplo: O
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BNDES possui um código de ética e um programa de pró-equidade de gênero, além


do Edifício Verde, que é o edifício sede do Rio de Janeiro que foi criado e
constantemente atualizado com os conceitos sustentáveis esse também acaba
sendo uma iniciativa para sociedade em geral que além do edifício e da análise e
acompanhamento dos impactos socioambientais causados pelos projetos dos
clientes, o BNDES ainda apoia setores e segmentos que geram não somente
emprego, renda e desenvolvimento econômico, mas também qualidade de vida para
a população.

2.3 Sistemas de Informação empresariais e de negócios eletrônicos.

No atual cenário de constantes mudanças em que é exigido das


empresas mais agilidade, efetividade e inovação, a tecnologia da informação é a
ferramenta auxiliadora para ajudar as mesmas a se adequarem. O papel da
Tecnologia da Informação (TI), no ambiente empresarial se tornou indispensável,
pois tem a finalidade de fornecer informações eficientes para serem utilizadas como
auxilio as práticas empresariais, além de perpassar sobre as várias áreas dentro da
organização. Os sistemas de informação podem ser definidos como o conjunto de
meios empregados para coletar, processar, armazenar e disseminar dados que
representam informação de interesse de seu usuário. (PERINI, 2009). Esses
sistemas têm contribuído significativamente para o bom desempenho dos
empreendimentos, afinal através deles, acontece a modernização dos
procedimentos com objetivo de facilitar a execução dos processos, atingir maiores
qualidades e racionalizar os recursos. Entre os sistemas de informação, podemos
citar os sistemas empresarias e de negócios eletrônicos (e-business),
Referente a sistemas e-business, no site do BNDES foi possível
observar a presença de vários componentes que utilizam esse sistema, como por
exemplo: classificados como Government to Business (G2B) tem-se o BNDES Giro
consulta prévia eletrônica, que possibilita com que as empresas que tenham
interesse em solicitar um financiamento no âmbito do BNDES Giro (operações
diretas) possam realizar a solicitação via internet por meio do sistema de Consulta
Prévia Eletrônica e o cobrançanet que permite com os clientes e instituições
financeiras que contrataram operações com o Sistema BNDES tenham acesso a
impressão de documentos e a pesquisa de informações relacionados à cobrança.
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Já classificados como Government to consumers (G2C) têm-se as


Fichas Cadastrais, que possibilita que os usuários enviem informações para análise
Cadastral e Crédito e o treina BDNES, que é curso a distancia para facilitar o acesso
de empresas e pessoas físicas aos recursos do BDNES e para difundir informação
sobre os produtos.
Todos esses sistemas podem ser classificados como e-business que
possibilitam o negócio entre o governo e as empresas (Government to Business) e
negócio entre o governo e os cidadãos (Government to consumers) e proporcionam
vários benefícios para cidadão e as empresas o que consequentemente traz
vantagens para o BNDES, conforme ratificado por Graeml (2003, p. 18) “Os
negócios eletrônicos apresentam muitos benefícios para as empresas, para as
pessoas e para a sociedade.”.
A utilização de negócios eletrônicos embora possa produzir um alto
custo a instituição o retorno também é alto, por exemplo, como vantagens
proporcionadas pela utilização desses sistemas, pode-se citar: alcançar novos
mercados, afinal às informações podem ser acessadas de qualquer local quebrando
barreiras geográficas e temporais; visibilidade, a utilização de serviços pela internet
proporciona uma maior conhecimento da instituição, melhor conhecimento dos
clientes: a tecnologia da internet permite capturar informações dos consumidores ou
clientes, dados sobre seus comportamentos, características e preferências; melhor
comunicação interna e externa e redução de custos: as novas tecnologias de
comunicação que surgiram nos últimos anos, englobando sistemas e dispositivos,
possibilitam um melhor nível de comunicação, mais rápido, ágil e interativo.
(OLIVEIRA, 2008).
No que se refere a Sistemas Empresariais, o site do BNDES possui
o “Perguntas Frequentes”, esse item pode ser considerado um Sistema chamado de
CRM (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente) que deriva dos Sistemas
Integrados de Gestão (ERP) que são uma evolução dos sistemas de informação,
pois possibilitam aos empreendimentos o aproveitamento eficiente das informações
processadas, esses sistemas são aqueles que automatizam e integram todas as
operações que acontecem nos setores de uma empresa.
Segundo Perini (2009) o CRM pode ser entendida como estratégia
de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades e potenciais
do cliente, que é exatamente o que acaba sendo o item “perguntas frequentes”, uma
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vez que antecipa a possível duvida que o usuário do BNDES possa vim a ter.
De acordo com Armelin, Colucci e Silva (2016), o CRM quanto a sua
funcionalidade pode ser classificado em três categorias: CRM analítico, que é um
sistema e suporte a decisão dos executivos; CRM operacional, que é o sistema de
linha de frente voltado para as operações de marketing e vendas e o CRM
colaborativo que cuida da interação entre todos os meios de contato, seja direto ou
indireto entre empresa e cliente. O item “perguntas frequentes” do site do BNDES se
classifica como um CRM do tipo colaborativo.
O CRM tem como objetivo organizar e facilitar o trabalho dentro do
empreendimento, sendo um integrador de processos possibilita diversas vantagens
como, por exemplo: informações centralizadas: é possível ter acesso às informações
a qualquer hora e em tempo real através da geração de relatórios; Qualidade dos
dados; Redução de custos, Eficiência Operacional, conforme afirma Felipini (2003),
O uso desse tipo de sistema eletrônico através da internet possibilita negociações
mais eficientes e eficazes; Escalabilidade e Gestão simplificada. Pode-se citar ainda
como benefícios para as empresas e cidadão a comodidade, pois não precisa haver
deslocamento para obter algumas informações, podem fazer isso sem precisar sair
de casa ou do local de trabalho e evita perda de tempo.
Logo, no atual cenário de constantes mudanças em que é exigido
das empresas mais agilidade, efetividade e inovação, a tecnologia da informação no
ambiente empresarial se tornou indispensável, pois tem a finalidade de fornecer
informações eficientes para serem utilizadas como auxilio as práticas empresariais,
além de perpassar sobre as várias áreas dentro da organização.

2.4 Métodos estatísticos aplicados às informações do canal do desenvolvedor


MPME.

Aplicando os conhecimentos de métodos estatísticos é necessário


discorrer a respeito do perfil detalhado das pequenas e médias empresas que
solicitaram financiamentos no ano de 2016 no BNDES através do Canal do
Desenvolver MPME. Para isso, primeiramente será necessário entender o que é
amostra e população. De acordo com Dias (2016, p.63), “população é o conjunto de
todos os elementos que possuem determinada característica em comum” e amostra
é “qualquer subconjunto de uma população”. A amostra geralmente é retirada
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quando a população é muito grande, numerosa e dificulta a observação de todos os


elementos.
Malarisse (2014) ratifica esse conceito dizendo que a população
consiste em um conjunto de indivíduos que compartilham pelo menos, uma
característica comum, seja ela a espécie, etnia, cidadania, etc. e a amostra consiste
em um conjunto de indivíduos retirados de uma população, a fim de que seu estudo
estatístico possa fornecer informações importantes sobre aquela população.
De posse desses conhecimentos, sabe-se que a população é 45.000
empresas, sendo 24.750 pequenas empresas e 20.250 médias empresas, a
empresa Data Line contratada para efetuar a pesquisa precisará tirar uma amostra
estratificada haja vista que é impossível pesquisar em toda essa população, essa
amostra será de tamanho 3.000, logo o setor de financiamento do BNDES precisa
saber quantas pequenas e médias empresas terão nesta amostra?

1º Passo: É necessário identificar os estratos.


Tipo de empresa Quantidade
Pequena Empresa 24.750
Média Empresa 20.250

2º Passo: É necessário calcular a porcentagem que cada estrato representa em


relação ao total.

Estrato 1 (pequena empresa)

Estrato 2 (média empresa)

Desse modo, a amostra deve ser composta em 55% de pequenas


empresas e 45% de médias empresas.

3º Passo: Aplicar o percentual e definir a composição da amostra.


Estrato 1 (pequena empresa): 55% x 3.000 = 1.650
Estrato 2 (média empresa): 45% x 3.000 = 1.350
Logo, da amostra de 3.000 empresas, 1.650 empresas serão
pequenas empresas e 1.350 serão médias empresas.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso e a popularização do desenvolvimento sustentável através da


responsabilidade social ambiental que traz muitos benefícios, pois colabora para a
qualidade do meio ambiente e melhora a imagem em relação à comunidade geral.
O presente trabalho possibilitou adquirir conhecimentos, identificar e
nos conscientizamos da importância da sustentabilidade para o nosso planeta, onde
podemos participar e contribuir de várias formas, tanto no meio ambiente, no meio
cultural e social.
E também possibilitou observar que o BNDE vem cumprindo seu
papel, tanto no quesito responsabilidade social, tanto no modelo como gestão
corporativa. Foi possível compreender também através dos métodos quantitativos o
entendimento de amostragem estratificada e ainda estudou-se sobre os sistemas de
informação que buscam o melhoramento e desenvolvimento de trabalhos mais ágeis
e precisos nas tomadas de decisões.
Conclui-se deste aprendizado, portanto o quão grande é importante
usarmos a contabilidade em favor de atividades sustentáveis, registrando toda
informação sustentável e por não ser um estudo conclusivo, como sugestões para
trabalhos futuros, recomenda-se a ampliação deste trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, L. F. X. & SERRÃO, C. F. B. Aspectos de Governança Corporativa


Moderna no Brasil. Revista do BNDES. Rio De Janeiro, v. 12, n. 24, p. 111-148,
Dez. 2005.

DIAS, Junior Francisco. Métodos quantitativos. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A, 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA - IBGC. Código das


Melhores Práticas de Governança Corporativa – CMPGC. 4ª revisão. São Paulo:
IBGC, nov. 2008. Disponível em: < www.ibgc.org.br.> Acesso em 25 Out. 2017.

IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J. C.; PEREIRA, E.; Dicionário de Termos de


Contabilidade. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003

MATIAS-PEREIRA, José. A governança corporativa aplicada no setor público


brasileiro. APGS, Viçosa, v.2, n.1, pp. 109-134, jan./mar. 2010

GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de Informação: o alinhamento da estratégia


de TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas, 2003.

MALARISSE, Regina Lúcia Sanches. Métodos Quantitativos. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A, 2014.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais:


Estratégicas Táticas Operacionais. 12ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008, 299 p;

PERINI, Luís Cláudio. Administração de sistemas de informação. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2009.

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