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Márcia Bianchi3
RESUMO
Este estudo teve o objetivo de discutir uma possível subordinação do contador ao agente, ou
seja, à diretoria executiva, partindo do pressuposto de que a função da contabilidade, no
contexto da Teoria da Agência, exige do contador uma postura de isenção, nunca tomando
partido nem do principal, nem do agente. Esse entendimento torna-se míster para a reflexão
sobre a posição da contabilidade na estrutura organizacional e a revisão do seu papel perante
os stakeholders. O estudo é movido por uma discussão teórica com apoio bibliográfico e se
desenvolveu por meio de uma pesquisa descritiva, documental e qualitativa. Para verificar a
existência de subordinação ou não, foi realizada uma survey com as 20 primeiras empresas
não-financeiras, em ordem de maior participação, listadas no Índice de Governança
Corporativa (IGC) da BM&FBovespa. Os resultados da pesquisa empírica apontam que há
uma inequívoca subordinação organizacional da contabilidade à direção executiva das
entidades analisadas. A reflexão que este estudo promove remete à efetiva necessidade desta
subordinação, pois o arcabouço da regulamentação da profissão dá liberdade ao contador e
inclusive lhe atribui responsabilidade civil em decorrência dessa liberdade. A discussão
proposta não se encerra neste estudo, que não tem a pretensão de esgotar o tema e, para
trabalhos futuros, sugere-se pesquisas empíricas que fomentem a discussão sobre a atual
posição da contabilidade na empresa: se é a única forma, se é a mais adequada e mais correta
frente à todas as atribuições da contabilidade.
Palavras-chave: Teoria da Agência. Governança Corporativa. Contabilidade. Subordinação
organizacional.
ABSTRACT
This study aimed to discuss a possible subordination counter to the agent, so the Executive
Board, on the assumption that the function of accounting in the context of the Agency Theory,
requires counter an exemption posture, never taking sides or principal or agent. This
understanding becomes essential to elaborate on the accounting position in the organizational
structure and the review of its role in the stakeholders. The study moved by a theoretical
discussion with bibliographic support and developed by a descriptive and qualitative research
document.
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1- Doutora em Ciências Contábeis e Administração pela Universidade Regional de Blumenau – FURB;
Professora do PPGA da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
2- Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo – FEA/USP, Professor da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
3-Doutora em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Professora do PPGCC da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
To check for subordination or not, one survey was conducted with the top 20 non-financial
companies, in order of increased participation, listed in the Corporate Governance Stock
Index (CGSI) of BM&FBovespa. The results of empirical research show that there is a clear
organizational subordination of accounting to the executive board of the analyzed entities.
The reflection that promotes this study points to the need for this effective subordination
because the profession regulation framework gives freedom to the counter and even attributes
to civil liability because of this freedom. The proposed discussion does not end in this study,
which does not pretend to exhaust the subject, and for future work, it is suggested empirical
research to foster the discussion on the current position of accounting in the company: it is the
only way, if the most appropriate and correct front of all assignments of accounting.
Keywords: Agency Theory. Corporate governance. Accounting. Organizational
subordination.
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento das empresas, por meio da ampliação dos negócios e abertura de
novas unidades organizacionais, trouxe a necessidade de profissionalização da gestão,
havendo a separação entre propriedade e controle, assim explicada por Jensen e Meckling
(1976): de um lado se posicionam os proprietários ou acionistas, chamados de principais, que
possuem a propriedade da empresa e de outro lado, os gestores contratados, chamados de
agentes, que possuem a gestão da empresa sob sua responsabilidade.
Desta relação entre principal e agente surgem os conflitos de agência, em razão dos
interesses diferenciados, sendo que as decisões tomadas podem favorecer uma gestão
oportunística, que, de acordo com Martinez (1998), é um dos problemas de agência, no qual o
agente visa aumentar sua satisfação pessoal, muitas vezes em detrimento dos interesses do
principal. Como mecanismos de base para a redução desses conflitos têm-se a governança
corporativa e a contabilidade. O estudo de Martins et al. (2005) destaca que a governança
corporativa pode ser utilizada como uma alternativa para superar o conflito de agência e a
literatura tem destacado a contabilidade e/ou controladoria como instrumento de redução
desses conflitos, como é o caso de Hendriksen e Van Breda (1999), Lopes (2004),
Nascimento e Bianchi (2005), Arruda, Madruga e Freitas Jr. (2008) e Frezatti et al. (2009).
Eisenhardt (1989) esclarece que os problemas contratuais entre principal e agente
podem ser causados, dentre outros fatores, pela assimetria informacional existente entre eles.
A governança corporativa, com seu conjunto de melhores práticas, contribui para redução
dessa assimetria, na medida em que tem por finalidade aumentar a transparência e a
confiabilidade das ações organizacionais, protegendo investidores, empregados e credores.
Nesse contexto, a contabilidade é utilizada para diversas finalidades e pode atuar tanto como
instrumento de avaliação dos agentes, como também na redução da assimetria, por meio de
seus relatórios, com informações societárias e gerenciais. Martinez (1998) salienta que a
contabilidade produz informações em que o principal e o agente baseiam suas relações.
Sendo assim, a contabilidade possui um papel fundamental frente aos diversos
compromissos com a organização e seu ambiente, também como resguardo aos interesses do
principal e à continuidade da empresa. Assume-se como premissa que o contador, no
exercício de suas funções, atua com isenção, evitando conceder privilégios ao principal ou ao
agente. Entretanto, no cotidiano das atividades contábeis dentro das entidades, pode existir
uma relação de subordinação organizacional da contabilidade à diretoria executiva das
empresas. Surge, então, a seguinte questão de pesquisa: existe, na prática empresarial
brasileira, uma relação de subordinação entre a contabilidade e a administração?
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assegurar que essa comunicação seja feita com clareza e prevalecendo a substância sobre a
forma, essa linguagem deve ser acessível ao público-alvo em questão.
Conforme Pereira (2001, p. 216) “a responsabilidade do gestor por prestar contas de
seus atos tem sido conceituada como accountabillity”. Frezatti et al. (2009, p. 36) explica que
“significa a obrigação de se prestarem contas das atividades realizadas e dos resultados
alcançados, tudo em função das responsabilidades decorrentes de uma delegação de poder”.
Entende-se que essa obrigação se refere à alta administração em se reportar aos acionistas, de
acordo com a estrutura hierárquica da empresa. Entretanto, a accountabillity pode se dar entre
os responsáveis de cada nível hierárquico em relação ao seu superior imediato. Pereira (2001)
acrescenta que é altamente relevante a vinculação dos desempenhos às linhas de autoridade e
responsabilidade.
Conforme Hendriksen e Van Breda (1999) os proprietários são os avaliadores da
informação e os agentes são os tomadores de decisões. Entende-se que os avaliadores
escolhem o sistema de informação que atende às suas necessidades informacionais. A
Contabilidade realiza um papel importante no processo de feedback e predição. Hendriksen e
Van Breda (1999) asseveram que as informações geradas após a ocorrência de um evento, ou
seja, no processo pós-decisório, são associadas à função de custódia da Contabilidade, que
reforça a relevância da mesma ao realizar, com base em dados passados, tanto o feedback das
decisões tomadas, quanto informações que contribuem nas predições de eventos futuros. A
interação entre administradores e proprietários relativa ao risco gera, segundo Hendriksen e
Van Breda (1999, p. 139), “as questões mais interessantes em teoria de agency para os
contadores”, pois a informação é fundamental para a redução de incertezas e desta forma, os
contadores possuem um papel importante na divisão de risco entre administradores e
proprietários.
Conforme Lopes (2004, p.173) “todo o sistema de contabilidade financeira ou
societária pode ser analisado à luz da redução de assimetria informacional entre investidores e
agentes envoltos no conflito de agência”. O autor adiciona que as técnicas utilizadas pela
contabilidade, principalmente as gerenciais, tais como: orçamentos, sistemas e métodos de
custeio, não são meras técnicas de verificação objetiva de performance, mas sim instrumentos
de poder e de controle organizacional. Nesse contexto entende-se que a Contabilidade atende
não só à teoria da firma, mas também à teoria da agência, pois cabe à contabilidade
importante papel quanto à mensuração, informação e feedback que envolve os participantes
nos contratos. Lopes (2004) explica que não existe uma única contabilidade capaz de atender
a todos os usuários e participantes nos contratos, pois os interesses são muito distintos e é
preciso que haja uma adaptação a cada categoria de usuários para que a contabilidade possa
fornecer informações efetivamente úteis. No quadro 2, a seguir, é apresentada uma síntese do
exposto.
Contabilidade
Mecanismo de Governança Corporativa
Redução de assimetria informacional
Características Redução de incertezas (risco)
Proteção ao principal
Possui diversos instrumentos de controle organizacional
Subsidia o processo de feedback e predição de eventos futuros
Subsidia a análise de performance dos agentes
Papéis Subsidia o monitoramento dos agentes
Mensura o desempenho organizacional
Mensura a distribuição dos resultados organizacionais
Expectativas Sofrer avaliação pelo principal
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Teoria da Agência e Governança Corporativa
Na tabela 1, destaca-se que a maior parte das empresas da amostra (15%) desempenha
sua atividade no setor de alimentos, de distribuição de energia elétrica e de incorporação
imobiliária. Algumas características das empresas estudadas merecem destaque, tais como:
a) as empresas se concentram no estado de São Paulo, 55% da amostra, seguido pelo Rio
de Janeiro por 15%. É compreensível esse resultado, pois o desenvolvimento
econômico e industrial de ambos estados possui relevância superior a economia do
país em comparação aos demais estados brasileiros. IBGE (2010). Após os estados de
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina figuram com 10% cada um.
b) o capital social, subscrito e integralizado, indicado no formulário de Informações
Anuais (IAN) da BM&FBovespa em 31/12/2008, está representado, em sua maioria,
pela faixa de (R$) 2 a 5 milhões, com 40% da amostra. A faixa seguinte, de 5 a 10
milhões apresentou 30% da amostra e outra faixa relevante ficou acima de 100
milhões.
c) a maior parte, 45% da amostra, teve sua constituição entre os anos de 1981 a 2000,
estando com seu tempo de vida, aproximadamente, entre 9 e 28 anos. Pode-se inferir
que são empresas jovens, se comparadas a primeira faixa que corresponde a ao período
de 1901 a 1950, com 15% da amostra, que, provavelmente estão na segunda geração
de sua gestão. A segunda faixa mais representativa, com 25% da amostra ficou entre o
período de 1951 a 1980.
d) as atividades desempenhadas pelas empresas da amostra, ou o seu nicho de mercado,
desenvolvimento tecnológico e econômico, podem ter influenciado algumas a
procurarem mais rapidamente a abertura de seu capital, como é o caso de 10% da
amostra. Em contrapartida, têm-se 5% que levou mais 60 anos, depois sua
constituição, para abrir seu capital, é possível que a mesma seja mais conservadora
quanto à sua composição societária. Outras ficaram na faixa de 1 a 5 anos com 25% da
amostra, de 5 a 10 anos 25%, de 20 a 30 anos 20% e de 30 a 40% com 15%.
Com base na tabela 2, a seguir, percebe-se que 30% das empresas definem o cargo do
responsável pela supervisão ou gerência administrativa da contabilidade como diretor
financeiro, entretanto, pode-se perceber que todos os cargos citados, são afins, semelhantes ou
muito próximos, e para o seu desenvolvimento são necessários conhecimentos das áreas de
finanças, administração, controladoria, dentre outras.
Tabela 2 - Cargo do responsável pela área à qual a contabilidade está subordinada
Cargo qde. %
Diretor Administrativo e Financeiro 5 25
Diretor de Finanças 3 15
Diretor de Planejamento e Controles Financeiros 1 5
Diretor Financeiro 6 30
Vice-Presidente de Finanças 2 10
Vice-Presidente Financeiro 3 15
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Total 20 100
Fonte: Dados da Pesquisa
A estrutura de uma sociedade por ações proposta por Gitman (2004, p. 7),
demonstrada por meio do organograma da empresa, chamada de “estrutura genérica de uma
sociedade por ações e da área financeira”, coloca o gerente de contabilidade financeira e o de
contabilidade gerencial como subordinados ao controller, e este por sua vez, subordinado ao
vice-presidente de finanças que é subordinado ao presidente (Chieff Executive Oficcer -
CEO).
Essa proposta de Gitman (2004) se confirma nas empresas estudadas, na prática
organizacional, conforme divulgação nos portais eletrônicos das empresas e da survey
realizada, em 100% delas há a diretoria executiva, que inclui o presidente, CEO, que possui
diversos diretores executivos, que por sua vez, inclui a contabilidade como sua subordinada.
Gitman (2004) explica que ao administrador financeiro cabe se relacionar com a teoria
econômica, em termos de finanças, e com a contabilidade e suas funções devem estar
alinhadas com a contabilidade e/ou controladoria.
Sendo assim, pode-se sintetizar que os diretores executivos, são subordinados ao
Presidente ou CEO, neste estudo entendido como agente, que pode realizar escolhas contábeis
que refletem na contabilidade e implique em reflexos aos contadores, segundo a subordinação
que lhes cabe.
Donaldson e Davis (1991), no que diz respeito ao papel do CEO, no caso desse estudo
o presidente, afirmam que a estrutura da organização vai ajudá-lo a obter uma performance
superior por sua empresa, e ainda que ele exerce o poder total sobre a empresa e que seu papel
é inequívoco e indiscutível. Diante dessa afirmação dos autores não há margem para dúvidas a
respeito de quem tem autoridade e responsabilidade nesse contexto organizacional. Desse
modo, fica evidente a autoridade do CEO frente as suas áreas de responsabilidade.
A legislação, por sua vez, normatiza, quanto à responsabilidade criminal do
profissional contábil, representada pelo art. 342 do Código Penal, redação dada pela Lei
10.268/2001, em seu art. 342, sobre “fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como
testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo,
inquérito policial, ou em juízo arbitral.” E no art. 1.177, do Código Civil, redação dada pela
10.406/2002, parágrafo único, que “no exercício de suas funções, os prepostos são
pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.”
Entende-se que a referida legislação, quanto ao papel do contador, inclui a sua
responsabilidade profissional e ainda a criminal frente ao seu desenvolvimento no âmbito da
organização. Desta forma, fica salientada a importância de conferir ao contador status de
independência, ou seja, a não subordinação, pois ele é responsável civil e criminalmente por
seus atos culposos ou dolosos, solidariamente com o agente.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A separação entre controle e propriedade, oriunda da expansão e crescimento das
organizações, trouxe alguns reflexos, como por exemplo, os conflitos entre os diversos
stakeholders. Esses conflitos, formalizados pela teoria da agência, tem sido objeto de estudo,
ao longo do tempo, e o interesse fundamental é centrado na discussão e redução dos mesmos.
Como pano de fundo para essa discussão teórica tem-se a governança corporativa e a
contabilidade. A primeira contribui com esse dilema buscando imbuir transparência e
confiabilidade às ações organizacionais, dentre outros aspectos. A segunda atua como
mecanismo de governança, no intento de reduzir a assimetria informacional, dentre outras
contribuições. Este estudo procurou evidenciar a relevância da contabilidade frente aos
conflitos evidenciados pela Teoria da Agência.
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Teoria da Agência e Governança Corporativa
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