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Alunas: Luana Cristina e Heloisa evila

Professora: kamene costa

microbiologia
Microscópio de fluorescência
Um microscópio de fluorescência é um microscópio usado para examinar
amostras com propriedades luminescentes ou amostras que foram
preparadas com substâncias que criam propriedades luminescentes.

Nesse tipo de microscopia, o próprio espécime é a fonte de luz. Uma


grande quantidade de informações pode ser coletada com o uso de
um microscópio de fluorescência, e esses microscópios também podem ser
usados para criar imagens impressionantes nas quais estruturas
detalhadas são claramente visíveis.

Esses microscópios aproveitam as propriedades de certos compostos


químicos. Quando excitados pela luz do comprimento de onda adequado,
luz ultravioleta clássica, esses produtos químicos acendem.

Se a luminescência é breve, é conhecida como fluorescência, enquanto um


período mais prolongado de luminescência após a excitação é chamado de
fosforescência.

Nos dois casos, a cor da luminescência variará, dependendo dos produtos


químicos envolvidos, assim como a duração exata do período de
luminescência.

Em um microscópio de fluorescência, a luz de um comprimento de onda


específico é passada através de um condensador de microscópio
especializado que focaliza a luz em um feixe muito estreito.

Quando a luz atinge a amostra, os compostos luminescentes ficam


excitados e começam a emitir luz. Com o uso de um espelho dicroico que
filtra o feixe de luz usado para excitar a amostra, o pesquisador pode ver
claramente a luminescência e fazer anotações sobre suas propriedades, ou
tirar uma fotografia da amostra no estágio do microscópio para referência
futura.

Como a luz usada em um microscópio de fluorescência costuma ser


potencialmente perigosa para os olhos, geralmente é necessário o uso de
um filtro polarizador na ocular, para que os olhos do usuário não sejam
danificados pelo microscópio. Os filtros polarizadores também podem ser
usados para correção de cores ou para aumentar o contraste, de modo que
a luminescência seja mais claramente visível. Como em outros
microscópios, a nitidez da imagem pode ser ajustada focando os
componentes do microscópio, e o nível deampliação também pode ser
aumentado ou diminuído conforme necessário.

Em alguns casos, uma amostra pode ser naturalmente luminescente, como


no caso de alguns minerais que fluorescem ou fosforescem sob a luz de um
comprimento de onda específico.

As amostras também podem ser marcadas com moléculas conhecidas


como fluoróforos. Essas moléculas podem atingir estruturas específicas
dentro da amostra, criando uma imagem fluorescente de estruturas dignas
de nota quando a amostra é excitada pela luz no microscópio

Microscópio de contraste interferencial diferencial

Duas modificações do microscópio de contraste de fase criaram o microscópio de


interferência, que também possibilita quantificar a massa de tecido, e o microscópio
diferencial de interferência (usando a óptica Nomarski), que é especialmente útil para
avaliar as propriedades de superfície das células e de outros materiais biológicos. Esta
técnica elimina os efeitos de halos encontrados na técnica de contraste de fase.

Aplicação: as amostras não precisam ser fixadas e coradas, por isso permite a
observação de estruturas transparentes e materiais sem coloração, tecidos e células vivas
podem ser estudados. Por sua melhor resolução, a visualização da imagem tem
aparência 3D.

Exemplo de microscopia de contraste interferencial


Exemplo de microscopia de fluorescência

 detecção de antígenos ou anticorpos nos procedimentos de coloração


imunocitoquímicos, moléculas fluorescentes específicas também podem ser injetadas
em um animal ou diretamente em células, e usadas como rastreadores. Tais métodos são
úteis para estudar as junções intercelulares (gap), rastrear a via de fibras nervosas na
neurobiologia e detectar marcadores de crescimento em tecidos mineralizados.

Microscópio confocal
O microscópio confocal é um microscópio óptico que, assim como o microscópio de
fluorescência, baseia-se no uso de compostos fluorescentes que, ligados a estruturas
específicas, determinam sua localização celular. A fonte de luz do microscópio confocal
é constituída por diversas linhas de lasers que se movem através de um scanner de
modo a focalizar a amostra linha por linha. Após a excitação pelo laser, a amostra emite
fluorescência em outro comprimento de onda, que é então lido pelos diferentes
detectores.

Uma das vantagens do microscópio confocal é captar apenas a porção do espécime


situada no ponto focal de lente mais próxima deste. Esta meta é conseguida através da
associação de um orifício de abertura ou pinhole, que elimina a luz a luz proveniente de
objetos que estejam fora do plano focal. A imagem é então construída ponto a ponto por
um software acoplado ao microscópio. Outra grande vantagem do microscópio confocal
é a capacidade de realizar seccionamento óptico. Com a obtenção destas imagens
bidimensionais muito definidas, é possível obter secções virtuais de toda a espessura do
tecido e criar imagens tridimensionais através da junção das primeiras

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