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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANÁLISE DE UM PROJETO DE ENGENHARIA:


EXPANSÃO DA ÁREA DE LAZER E ENTRETENIMENTO DO SHOPPING
TACARUNA – RODA GIGANTE, ROOFTOP E CINEMA

RECIFE
2018
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANÁLISE DE UM PROJETO DE ENGENHARIA:


EXPANSÃO DA ARÉA DE LAZER E ENTRETENIMENTO DO SHOPPING
TACARUNA – RODA GIGANTE, ROOFTOP E CINEMA

TURMA: ENGC 1 MB

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia


Civil, do Centro Universitário Brasileiro
(UNIBRA), como requisito parcial para
obtenção da nota da 2ª AV do primeiro semestre
(2018.1).

FOMENTADORA:
ELAINE VAZ

RECIFE
2018
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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO___________________________________________________________ 6
2. METODOLOGIA _________________________________________________________7
3. ANÁLISE DO PROJETO ___________________________________________________8
3.1. Introdução à Engenharia___________________________________________________8
3.1.1. Sobre o Shopping Tacaruna_______________________________________________8
3.1.2. O Rooftop ____________________________________________________________9
3.1.3. Sistema construtivo utilizado ____________________________________________11
3.1.4. Sobre as escadas de emergência __________________________________________14
3.1.5. Processo de projeto ____________________________________________________14
3.1.6. Fluxograma do projeto__________________________________________________16
3.1.7. Conclusão____________________________________________________________17
3.2. Comunicação e Expressão ________________________________________________18
3.2.1. A importância da comunicação nesse ambiente e na formação do profissional ______19
3.2.2. Algumas dicas que podem melhorar a comunicação interna e contribuir para um melhor
desempenho no trabalho______________________________________________________19
3.2.3. Ruídos de comunicação em obra___________________________________________20
3.2.4. Uso de símbolos e códigos _______________________________________________23
3.2.5. Comunicação empresarial________________________________________________27
3.2.6. A formação do Capital Intelectual das pessoas envolvidas_______________________28
3.2.7. Conclusão_____________________________________________________________30
3.3. Administração e Economia_________________________________________________31
3.3.1. Sobre a Obra___________________________________________________________32

3.3.2 Informações e dados _____________________________________________________34


3.3.3. Conclusão_____________________________________________________________39
3.4 Introdução ao Cálculo _____________________________________________________40
3.4.1. O que é estrutura metálica? ______________________________________________41
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3.4.2. Vantagens___________________________________________________________41
3.4.3. Sabendo um pouco da estrutura metálica e sua definição, aonde o rigging se encontrar
nisso? ___________________________________________________________________41
3.4.4. Onde o rigging foi utilizado no Shopping Tacaruna? _________________________42
3.4.5. Normas a serem seguidas ______________________________________________42
3.4.6. Análise necessária ____________________________________________________43
3.4.7. Planejamento do Rigging _______________________________________________43
3.4.8. Plano de Rigging _____________________________________________________44
3.4.9. Conclusão___________________________________________________________48
3.5. Geometria Analítica ____________________________________________________49
3.5.1 A importância das rampas e escadas _______________________________________49
3.5.2 Desenho Técnico______________________________________________________50
3.5.3 Dimensões e Terminologias______________________________________________50
3.5.4 Tipos de escadas_______________________________________________________53
3.5.5 Escada de segurança____________________________________________________54
3.5.6 Conclusão____________________________________________________________56
3.6. Química Geral e Experimental ____________________________________________57
3.6.1 Materiais utilizados ____________________________________________________57
a) Aço ASTM A36 ___________________________________________________57
b) Aço ASTM A572__________________________________________________58
3.6.2. Pinturas _____________________________________________________________61
a) Tinta intumescente_________________________________________________61
b) Tinta epóxi_______________________________________________________63
3.6.3. Placa de concreto leve_________________________________________________64
3.6.4. Principais aplicações__________________________________________________66
3.6.5. Propriedades________________________________________________________66
3.6.6 Conclusão___________________________________________________________67
3.7. Sociologia e Meio ambiente______________________________________________69
3.7.1 A empresa é amiga da família? __________________________________________69
3.7.2 Existe projeto socioambiental? __________________________________________70
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3.7.3 Sugestões __________________________________________________________71

3.7.4 Inauguração do cinema e roda gigante____________________________________72


3.7.5 Conclusão _________________________________________________________73

4. CONCLUSÕES________________________________________________________74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_________________________________________75
EQUIPE TÉCNICA_______________________________________________________79
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é baseado em uma análise interdisciplinar de um projeto de engenharia


civil. A análise foi realizada através de visita técnica, no dia 14 de abril de 2018, à obra de
ampliação da área de lazer e entretenimento do shopping Tacaruna. O projeto envolveu a
construção de um cinema, uma escada de emergência, uma roda gigante e um mezanino, na
cobertura do edifício garagem do shopping, com início em novembro de 2017 e com término em
abril de 2018.
A construção foi planejada, desenvolvida e concluída seguindo as normas técnicas dos
órgãos competentes e respeitando os limites da estrutura da edificação pré-existente, que favoreceu
o direcionamento das decisões a serem tomadas visando sua conclusão com o sucesso esperado.
O objetivo do trabalho é aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas cursadas no
presente semestre acadêmico ao projeto escolhido, aliando teoria e prática, conectando os
conteúdos das disciplinas.
Utilizando uma análise crítica das informações coletadas, foi possível integrar no
desenvolvimento deste trabalho as atividades do engenheiro civil na obra, os materiais necessários
e compostos químicos aplicados, a comunicação na engenharia e suas aplicações, a análise
socioambiental e possíveis problemáticas, avaliação econômica na engenharia civil e os reflexos
na sociedade, cálculos existentes no projeto e as aplicações práticas da geometria analítica
identificadas na obra.
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2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi qualitativa, envolvendo coleta de dados através de


documentação fornecida pela companhia responsável pela execução da obra, e pesquisa
bibliográfica.
O trabalho foi desenvolvido visando a interdisciplinaridade entre as disciplinas do primeiro
período do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA): Sociologia;
Comunicação e Expressão; Química Geral e Experimental; Geometria Analítica; Introdução ao
Cálculo; Introdução à engenharia e Administração e Economia para Engenheiros.
Além disso foi realizada uma visita técnica ao canteiro de obras no dia 14 de abril de 2018.
As informações coletadas, serviram de base para uma análise técnica criteriosa, monitorada
pelo quadro de professores que deram suporte para que tal pesquisa tenha sido executada com êxito.
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3. ANÁLISE DO PROJETO

3.1. Introdução à Engenharia

A engenharia Civil se caracteriza pelas aplicações das matemáticas e ciências, criando a


partir de então elementos de valor para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade. É responsável
por cerca de 10% de todo Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que faz ela se tornar um fator
determinante no desenvolver da economia.
Passou por várias transformações no decorrer dos tempos, técnicas foram aprimoradas para
melhor aproveitamento de seus recursos. Daí a sua grande importância, ela é sinônima de
desenvolvimento, é através da mesma que se resolvem problemas sociais, econômicos e industriais.
É o principal ramo habilitado a lidar com projetos, construções de túneis, prédios, portos, dentre
outros, melhorando daí a vida social de cada um, garantindo a qualidade de vida das pessoas
(FÓRUM DA CONSTRUÇÃO, 2018)

3.1.1. Sobre o Shopping Tacaruna

Inaugurado em 29 de abril de 1997 com 180 lojas, hoje o shopping tem 269 lojas, além de
serviços, lazer e um polo gastronômico, com duas Praças de Alimentação e três restaurantes. Sua
localização privilegiada beneficia principalmente Recife, Olinda e Paulista, cidades irmãs
valorizadas por uma tradição histórica, cultural e turística, com grande potencial de mercado. E
permite parcerias em eventos realizados no Centro de Convenções, Espaço Ciência e na casa de
espetáculos Classic Hall, seus vizinhos mais próximos. Seguindo as tendências em construção e
arquitetura de shopping centers de grande porte no mundo, o Tacaruna veio com a proposta de ser
um empreendimento moderno.
Os detalhes podem ser percebidos tanto na área interna, cuidadosamente pensada para
oferecer conforto e segurança aos clientes, quanto na externa - com projeto paisagístico e de
iluminação de fachada de última geração.
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Após a sua 1ª expansão inaugurada em 27/05/2004, o Tacaruna passou a ter 100.093 m² de


área construída, sendo a Área Bruta Locável (ABL) de 40.716 m². Depois da segunda expansão, o
Tacaruna passou a ter 48.969 m² de ABL e 100.093 m² de área construída. O estacionamento
oferece 2.606 vagas, sendo aproximadamente 84% cobertas, com sinalização eletrônica de vagas
disponíveis permitindo aos clientes localizar, rapidamente, aquelas que estão livres através de
sinalizadores luminosos. O Tacaruna dispõe de aproximadamente 2.606 mil vagas de
estacionamento distribuídas em áreas cobertas (aproximadamente 84%), internas e externas.
Chegar e sair do Tacaruna, também é muito fácil, isso devido às melhorias realizadas em seu
sistema viário.
Com a construção do Tacaruna, as zonas norte e central do Recife ganharam um importante
polo gastronômico e de lazer. As duas Praças de Alimentação juntas possuem 37 lojas, incluindo
lanchonetes, docerias, comidas típicas e internacionais. Além do parque de diversão Game Station
com 617m² que recebe cerca de 70 mil pessoas por mês, o mix de lazer tomou impulso com a
abertura de oito salas de cinema, duas com tecnologia 3D, do complexo Multiplex, situadas no
terceiro piso do Shopping. O Tacaruna dispõe de modernidade em equipamentos e tecnologia em
operações.

3.1.2. O Rooftop:

Um novo espaço de lazer e entretenimento para oferecer aos seus clientes. Inaugurado em
comemoração aos 21 anos do Shopping, o espaço fica localizado na cobertura do edifício garagem,
na segunda expansão do shopping. O local denominado de Rooftop (figura 1) tem uma área de
1.737,24 m² e representa um investimento da ordem de R$ 6,2 milhões do empreendedor, sendo
R$ 5 milhões na obra e R$ 1,2 milhão nos eventos que serão realizados ao longo do ano.
Sem dúvidas o ponto alto do Rooftop é a roda gigante (figura 2 ), com 20 metros de altura
e 35 toneladas, aliada a uma iluminação especial, ela sem dúvidas se tornará um novo ponto
turístico da cidade de Recife e cairá como uma luva para qualquer evento que o shopping realizar
nessa área, afinal esse tipo de atração tem sido usada constantemente em grandes festivais de
músicas. Uma volta na roda gigante durante a semana será R$10,00 e aos finais de semana o valor
será de R$15,00.
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Figura 1 - Nova área de lazer do shopping Tacaruna

Fonte: Foto tirada pelos alunos.

Figura 2 - Roda gigante do Rooftop

Fonte: Foto tirada pela equipe da obra através do drone.


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3.1.3. Sistema construtivo utilizado

O sistema construtivo em aço (figura 3 e 4) apresenta vantagens significativas sobre o


sistema construtivo convencional (METÁLICAS 2018):

a) Maior área útil - As seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais esbeltas
do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço
interno e aumento da área útil, fator muito importante principalmente em garagens.

b) Flexibilidade - A estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos onde há


necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios.
Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar condicionado,
eletricidade, esgoto, telefonia, informática, etc.

c) Compatibilidade com outros materiais - O sistema construtivo em aço é perfeitamente


compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal,
admitindo desde os mais convencionais (tijolos e blocos, lajes moldadas in loco) até
componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto, painéis "drywall", entre outros).

d) Menor prazo de execução - A fabricação da estrutura em paralelo com a execução das


fundações, a possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente,
a diminuição de formas e escoramentos e o fato da montagem da estrutura não ser afetada
pela ocorrência de chuvas, pode levar a uma redução de até 40% no tempo de execução
quando comparado com os processos convencionais.

e) Racionalização de materiais e mão-de-obra - Numa obra, através de processos


convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura metálica
possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o desperdício seja
sensivelmente reduzido.
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f) Alívio de carga nas fundações - Por serem mais leves, as estruturas metálicas podem
reduzir em até 30% o custo das fundações.

g) Garantia de qualidade - A fabricação de uma estrutura metálica ocorre dentro de uma


indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao cliente a garantia de
uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o
processo industrial.
h) Antecipação do ganho - Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um
ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no retorno do capital
investido.

i) Organização do canteiro de obras - Como a estrutura metálica é totalmente pré-fabricada,


há uma melhor organização do canteiro devido entre outros à ausência de grandes depósitos
de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício
desses materiais. O ambiente limpo com menor geração de entulho, oferece ainda melhores
condições de segurança ao trabalhador contribuindo para a redução dos acidentes na obra.

j) Reciclabilidade - O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e


reaproveitadas.

k) Preservação do meio ambiente - A estrutura metálica é menos agressiva ao meio ambiente


pois além de reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de material
particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros equipamentos destinados a
trabalhar a madeira.

l) Precisão construtiva - Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em


centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o milímetro. Isso garante uma
estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando atividades como o assentamento
de esquadrias, instalação de elevadores, bem como redução no custo dos materiais de
revestimento.
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m) Liberdade no projeto de arquitetura - A tecnologia do aço confere aos arquitetos total


liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e de expressão
arquitetônica marcante.

Figura 3 - Tipo de estrutura: Aço, contra flecha

Fonte: Foto tirada pela equipe da obra.

Figura 4 - Fotos da estrutura da área de lazer

Fonte: Foto tirada pela equipe da obra.


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3.1.4. Sobre as escadas de emergência:

Elas são construídas de acordo com princípios básicos de dimensionamento e meios de


proteção adicionais, como o enclausuramento da estrutura.
Quanto maior a classificação de risco do edifício, avaliada pelo tipo de ocupação ou de uso,
maiores serão as medidas de proteção a ser instaladas para garantir a segurança de seus ocupantes.
A própria altura do empreendimento é um parâmetro de avaliação de risco. “Quanto mais alto for
o prédio, maior será a dificuldade na retirada das pessoas com segurança”. Assim, nesses edifícios,
as escadas devem ser providas de medidas adicionais de proteção.
Qualquer escada de circulação coletiva deve observar princípios básicos de
dimensionamento, como proporção entre a altura do degrau e a largura da pisada, degraus e pisos
uniformes, lances retos e patamares intermediários de descanso adequados, instalação de corrimãos
e guarda-corpos, entre outros. Basicamente, pode ser considerada de segurança a escada de
circulação coletiva que obedeça a esses requisitos e, ainda, seja equipada com meios de proteção
adicionais. “Essas proteções se tornam necessárias à medida que as rotas de fuga verticais devem
atender um maior número de pavimentos e de pessoas numa situação de emergência”, (ONO,
2018).

3.1.5. Processo de projeto:

Toda Construção Civil é edificada sobre base de um ciclo de etapas de processo construtivo,
que são realizados desde a identificação do problema até a construção da solução. A obra do
shopping Tacaruna seguiu o mesmo padrão.
Pela quantidade de concorrências o shopping realizou construções para ganhar um maior
público, na qual realizou construções de extensão no mesmo, onde o principal problema foi
construir todo um projeto sob colunas já existentes no shopping. A obra do shopping foi realizada
em etapas, primeiro a construção do mezanino, arquibancada, prédio de acesso aos banheiros e
salas de cinema, coberta e assim sucessivamente.
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Foi pensado então na possível construção/montagem de um atrativo: a Roda Gigante no


shopping. Junto com toda uma equipe, a arquitetura informou como queria o projeto, daí se obteve
a contratação de uma empresa de cálculos, que ficou responsável por todos os cálculos referentes
ao projeto arquitetônico ou de arquitetura, além de realizarem os cálculos para as construções das
vigas, pois as mesmas precisaram ter medidas específicas para cada vão da construção.
Logo em seguida, o Shopping atuou contratando mais duas empresas: Holding Brasil
(HBR) que ficou responsável por toda a parte de alvenaria, tais como: pisos, banheiros, entre outros
e Asolar que ficou responsável pela estrutura de aço da roda gigante. Essa mesma empresa
contratou a Prometol 21 para auxiliar no desenvolver da construção, na qual ela teve todo o cuidado
de estudar o projeto de cálculo, colocando-o em um programa específico para realizar a análise de
todas as peças de montagem e de lá obter-se o resultado se iria ou não ser assertivo o uso de cada
uma. Em seguida, realizou-se todo o projeto em 3D para poder repassá-lo ao Engenheiro Calculista,
e se estivesse tudo firmado e correto ele daria o alvará. Após isto fez-se o detalhamento de
fabricação e diagrama de montagem, que nada mais é que todo o registro feito.
A roda gigante então foi montada sob duas colunas já existentes no shopping, um atrativo
com estrutura de aço (metálica), erguida por dois guindastes, onde teve um acompanhamento com
a equipe da Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) por restrições a toda parte de afiação
e energia, além de sinalizações controladas pela Companhia de Trânsito e Transporte (CTTU) e
teve o Mirabilândia auxiliando na montagem.
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3.1.6. Fluxograma do projeto

Construção Reunião da equipe


das partes do técnica com a
cinema empresa de calculo

Contratação da HBR, Construção/


responsável por pisos, montagem
banheiros entre outros da roda
gigante

Contratação da
Contratação da ASOLAR responsável
PROMETAL 21 para pela estrutura de aço da
auxiliar no desenvolver roda
da construção

Montagem acompanhada
pela CELPE e CTTU com
auxílio do
Projeto 3D feito e MIRABILÂNDIA
mandado para o
engenheiro
calculista

Roda gigante
montada sobre as 2
colunas do shopping
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3.1.7. Conclusão

Levando em consideração os aspectos mencionados nesse trabalho, nota-se a grande


importância da engenharia e seu processo nesse projeto. Conseguimos ver as aplicações das etapas
que ocorreram até sua execução. Mesmo com a construção inicial do shopping em 1996, é possível
atender as novas demandas do mercado como as 3 expansões feitas até este ano. Sem a mesma o
shopping não poderia progredir de acordo com o passar dos anos e rapidamente se tornaria
obsoleto.
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3.2. Comunicação e Expressão

A comunicação é fundamental para que se tenha sucesso nas demais áreas profissionais.
Uma comunicação bem aplicada favorece para a eficiência no trabalho, evitando ou diminuindo a
possibilidade de desperdício de tempo, materiais e conflitos. Um bom profissional precisa saber se
expressar de maneira que todos os entendam, pois quando não conseguem transmitir o que se tem
na mente, uma brilhante ideia perde seu valor (FERREIRA Jr. et al, 2011).
Ferreira Jr et al (2011), ainda nos afirma que para um bom engenheiro a comunicação
inadequada terá grandes dificuldades em sua carreira profissional. Cabe ao engenheiro estar atento
aos melhores meios de comunicação para propagar suas ideias, sejam elas por meios da escrita,
faladas, em gráficos, projetos, plantas, palestras, painéis, desenhos e apresentações.
Após alguns anos de trabalho no desenvolvimento de comunicação voltada à engenharia, é
comum constatar a existência de um vazio entre a prática da comunicação visual e a realidade de
comunicação técnica, portanto, é preciso refletir sobre a falta da junção entre ambas às partes (GIL,
2006).
Muitos problemas ocorrem por essas falhas na comunicação, como o desentendimento entre
equipes, as quebras de resultados, a desmotivação pessoal, os acidentes constantes e serviços
refeitos, podendo então gerar um grande acumulo de perdas e prejuízos (BAZZO, 2006).
Podemos destacar que esses erros tendem a ocorrer devido às obras mal sinalizadas, projetos
mal elaborados, líderes e encarregados que não conseguem se comunicar de forma clara e objetiva.
A existência da comunicação na engenharia é indispensável, porque tudo que se desenvolve precisa
ser comunicado no meio técnico e em outros meios acessíveis a todos que a utilizam, pois, assim
como afirma Bazzo (2006): “Ser compreendido é tão importante quanto ser competente
tecnicamente”. Entre tudo, tivermos o privilégio de analisar toda a importância da comunicação na
obra do Shopping Tacaruna.
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3.2.1. A importância da comunicação nesse ambiente e na formação do profissional

A troca de informações organiza as tarefas, prioriza as ações mais relevantes no momento


e faz com que toda a equipe caminhe em consonância com os objetivos propostos. Esse processo é
conquistado por meio da comunicação interna e conjunta nas empresas – um setor de importância
estratégica para todos os negócios.
Estabelecer um sistema de comunicação interna nas empresas é mais do que ter gerentes e
engenheiros passando orientações para a sua equipe, mas também é criar diálogos entre os
diferentes setores e entre empregados e chefia. As ideias precisam ser compartilhadas e debatidas
para gerar mais eficiência e produtividade na rotina diária. Essa é uma excelente forma de
identificar falhas e corrigi-las em tempo satisfatório (CONSTRUCT EM LIDERANÇA, 2016).

3.2.2. Algumas dicas que podem melhorar a comunicação interna e contribuir para um melhor
desempenho no trabalho

Talento, eficiência e motivação são elementos necessários para que uma empresa tenha uma
boa comunicação. Os pontos a partir desse ponto são baseados na página Construct em liderança.

a) Crie canais de comunicação

Estabelecer formas de contato é de grande eficiência para que todos estejam alinhados com
o trabalho, cronograma e prazos. Além disso, é uma maneira de receber sugestões e ouvir o que os
trabalhadores têm a dizer sobre o serviço. Criar uma rotina informativa, um lugar em que as pessoas
possam encontrá-las facilmente, fornecer contratos e marca reuniões frequentemente é de grande
importância.
Separar no canteiro de obras, por exemplo, um espaço para afixar um mural em que serão
dispostas informações como o cronograma, data de inspeções, chegada de materiais, necessidade
de se fazer hora extra, mudanças em normas técnicas e diretrizes, entre outros também são algo
que proporciona uma boa comunicação.
20

Na obra do Tacaruna, o canal de comunicação que os trabalhadores tinham com as pessoas


do escritório era através de e-mail e WhatsApp, os telefones sempre foram disponíveis, no qual
favorecia muito a comunicação entre eles. Outro meio foi a existência de um mural que continha
os projetos em execução do momento, no qual cada peça que era colocada era marcada com uma
devida cor e o auxílio dos cronogramas de montagem.

b) Use a linguagem adequada

Um pedreiro pode saber o que é a betoneira ou uma forquilha, mas a chefe do Recursos
Humanos pode não ter esse conhecimento. Saber conversar com os diferentes públicos evita que a
comunicação se perca em termos técnicos que não são acessíveis a todos. Falar rebuscado quando
se reúne os trabalhadores no canteiro de obra não vai dar certo, assim como insistir em jargões de
obra para o gestor financeiro também não será efetivo.

c) Use a tecnologia a seu favor

A tecnologia facilita muito os processos de comunicação. É possível, por exemplo, reunir em


um ambiente compartilhado as informações sobre o andamento da obra – o que permite resolver
problemas mesmo com o engenheiro em outro local –, gerar relatórios com informações
estratégicas, armazenar os dados na nuvem e assegurar mais proteção a eles, dentre outras
funcionalidades.

3.2.3. Ruídos de comunicação em obra

Um canteiro de obras envolve diversas áreas, equipes e operários. Como se isso já não fosse
o suficiente, também possui muitas especificações e processos que fazem parte de sua rotina diária,
mas que são essenciais para o bom andamento da obra e um resultado final satisfatório. Dessa
forma, com tantas pessoas envolvidas e com tanta informação passando a todo tempo do escritório
21

para o canteiro de obras, não é raro que haja problemas de comunicação e, assim, algumas
mensagens acabam se perdendo ou se alterando.

a) Falhas com a diretoria

Dentro de uma obra, diversas informações que vêm da diretoria não são devidamente
transmitidas para os demais operários. Seja intencionalmente ou não, grande parte dessas
informações geram impactos diretos na vida dos funcionários. Dessa forma, quando elas não são
adequadamente divulgadas, podem acabar gerando diversos transtornos.
O tempo de reverter situações críticas, consequentes de boatos e mal-entendidos criados
dentro de uma obra, pode comprometer e muito a produtividade, gerando diversos conflitos.

b) Problemas na circulação de informações

Composto por diversos passos de troca de informações em um canteiro de obras, essa


prática será a responsável em fazer circular a informação, não só de forma vertical (dos
coordenadores para os operários), mas também horizontal (entre os próprios colaboradores do
mesmo nível hierárquico). Existem diversas ferramentas que auxiliam no êxito da circulação de
notícias dentro de uma obra. Publicações impressas (boletins, revistas e jornais), murais, intranet e
newsletters são alguns destes exemplos, que podem ser facilmente implementados. Juntamente
com um bom planejamento, este serão instrumentos estratégicos para aumentar a confiança entre
os funcionários.
Na visitação do Tacaruna, deparamos com um ruído na comunicação. Um problema na roda
gigante em que o topógrafo calculou errado devido a uma informação errado do peso da roda
gigante que foi passado para o shopping, no qual tiveram que criar uma expansão na outra
extremidade (figura 5).
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Figura 5 - Extremidades da roda gigante

Fonte: Foto tirada dos alunos da visitação

c) Falta de capacitação

Outra coisa muito importante que deve ser considerada é a comunicação interna com a
função de capacitar os trabalhadores. A comunicação interna deixa seu papel periférico e se
torna uma ferramenta imprescindível quando o assunto é a relação de produtividade.
O operário acabará perdendo muito tempo útil de trabalho por não ter uma determinada
informação ou, então, fazendo algo errado por não saber o que era para ser feito — gerando assim
diversos atrasos na entrega da obra. Portanto, a boa comunicação está sempre diretamente ligada à
melhor produtividade e ao ganho de tempo nas tarefas.
Devido às diversas vezes ignorarem as causas dos “ecos da comunicação”, advindos da falta
de uma adequada informação, muitas empresas acabam não só perdendo tempo, mas também muito
dinheiro, precisando investir em palestras, treinamentos e reuniões intermináveis a fim de
amenizarem as consequências desses conflitos.
Se você não deseja que erros triviais como esses ocorram em seu canteiro de obras, invista
no compartilhamento adequado de informações. Com uma comunicação interna forte, a informação
circulará como deve entre o escritório e a obra, garantindo um trabalho eficiente e sem confusões
ou conflitos.
23

3.2.4. Uso de símbolos e códigos

Placas e sinalizações, em geral, ainda são muito usadas como forma de alertas e para
o entendimento de todos em uma construção em andamento. Placas estrategicamente posicionadas
que indiquem a necessidade do uso de EPI ou que mostrem o número de dias sem acidentes, por
exemplo, podem ajudar os funcionários a cuidarem da sua segurança.
Sinalizações em locais específicos, como carga e descarga de materiais ou alturas mais
elevadas ajudam a evitar acidentes, enquanto placas com informações sobre saúde ajudam os
funcionários a se cuidarem nos momentos de pausa, por exemplo.
Na obra encontramos diversas sinalizações no espaço E6 e no estacionamento como placas
(figura 6 e 7), painéis (figura 8), numerações, sinalizadores de luzes (figura 9), no qual nos
transmitiam algumas mensagens como vagas de carro disponíveis ou ocupadas, vagas
preferenciais, extintores (figura 10), acesso de entrada e saída, identificações de colunas (figura
11), até mesmo a identificações de pessoas através dos capacetes – engenheiros, civis, técnicos –
(figura 12), entre outras. As sinalizações da roda gigante também já foi algo pensado pelo
marketing para chamar a atenção das pessoas (figura 13)

Figura 6 – Placas presente no canteiro de obra.

Fonte: Foto fornecida pelo Engenheiro da obra.


24

Figura 7 – Uma das placas encontrada no estacionamento.

Fonte: Foto tirada pelos alunos.

Figura 8 – Painéis de identificação de vagas

Fonte: Foto tirada pelos alunos.


25

Figura 9 – Sinalizadores de luzes no estacionamento relacionado as vagas

Fonte: Fotos tiradas pelos alunos.

Figura 10 - Extintores com cores vermelhas e placas.

Fonte: Foto tirada pelos alunos.


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Figura 11 - Numerações de identificações em colunas e vigas

Fonte: Fotos tiradas pelos alunos.

Figura 12 – Identificações das pessoas através do capacete

Fonte: Foto fornecida pelo engenheiro.


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Figura 13 – Sinalizações da roda gigante

Fonte: Foto fornecida pelo engenheiro.

3.2.5. Comunicação empresarial

É uma ferramenta estratégica de planejamento usada no âmbito de uma empresa com o


objetivo de melhorar a imagem da empresa e os resultados obtidos.
Este conceito tem vindo a sofrer alterações nos últimos anos, causadas por mudanças nos
públicos-alvo, na concorrência cada vez mais forte, e na existência das novas tecnologias.
Muitas vezes, a comunicação empresarial é vista como um meio que divulga notícias
favoráveis a respeito da empresa e controla as notícias desfavoráveis. No entanto, essa é uma visão
extremamente redutora, porque a comunicação empresarial abrange uma área muito maior, e está
relacionada com a sua capacidade de competir dentro do mercado e consequentemente à sua
sobrevivência (SIGNIFICADOS, 2018).
Segunda a página significados (2018), a comunicação empresarial pode ser enquadrada na
comunicação integrada, que é o planejamento estratégico que compreende várias áreas como:
assessoria de imprensa, comunicação interna, organização de eventos, relações públicas,
propaganda, publicidade, etc. Por esse motivo, muitas vezes a comunicação empresarial pode ser
trabalhada por profissionais de áreas distintas, como jornalistas, publicitários ou relações públicas.
Em algumas empresas, os principais responsáveis pela comunicação empresarial são os diretores
ou gestores, porque os conhecimentos de gestão também são essenciais para uma boa comunicação
praticada pela empresa.
28

A obra do Tacaruna teve como objetivo expandir o acesso de pessoas e propagar a imagem
do shopping como uma estratégia comercial e de concorrência, devido ao novo shopping de Olinda.
Em parceria com o Mirabilândia, parque de diversão, a roda gigante foi pensada e estrategicamente
colocada em uma visualização favorável, no qual proporcionou um diferencia para o shopping,
trazendo assim a atenção das pessoas e proporcionando mais diversão e lazer (figura 14).

Figura 14 – Foto de propagação para a imagem do shopping

Fonte: http://www.shoppingtacaruna.com.br/

Após a visita técnica, elaboramos uma entrevista no dia 02/05/2018 com algumas pessoas
que estavam frequentando o shopping perguntando se elas já sabiam da Roda Gigante que se
encontra no E6 e se teriam vontade e coragem de andar dela. O resultado da pesquisa deu que 60%
das pessoas entrevistadas sabiam da existência da roda gigante e 50% das pessoas entrevistadas
teriam a coragem de subir nela.

3.2.6. A formação do Capital Intelectual das pessoas envolvidas.

Quando falamos da palavra “capital” pensamos em valores, em recursos. Na empresa a


palavra capital é representada pelo conjunto de elementos que o proprietário da empresa possui
29

para iniciar suas atividades. Este capital pode ser dinheiro, imóveis, veículos, promissórias a
receber, etc.

O Capital Intelectual é enfatizado neste trabalho como o conjunto de informações e


conhecimentos encontrados nas organizações, onde agregam ao produto e/ou serviços valores
mediante a aplicação da inteligência, e não do capital monetário (ADMINISTRADORES, 2009).
Devido a sua grande representatividade nas empresas o Capital Intelectual não deve ser
subestimado e nem utilizado de forma ineficiente, acarretando em um gerenciamento ineficaz, mas,
investido, incentivado para assim trazer à empresa bons negócios e melhor rentabilidade.
A aplicação do conhecimento vem impactando, sobremaneira, o valor das organizações,
pois a materialização da utilização desse recurso, mais as tecnologias disponíveis e empregadas
para atuar num ambiente globalizado, produzem benefícios intangíveis que agregam valor às
mesmas (ADMINISTRADORES, 2009).
Ainda segundo a página Administradores (2009), capital associado à palavra intelectual,
podemos perceber que são recursos gerados pelas empresas através do intelecto das pessoas. Mas,
a definição de Capital Intelectual abrange vários elementos intangíveis, além do próprio Capital
Humano.
Marcílio Barros, um dos trabalhadores da obra, nos auxilio também a desenvolver esse
trabalho, e com isso tivemos a chance de entrevista-lo e saber sobre seu capital intelectual. Marcílio
nos disse que foi técnico em edificações, já trabalhou 4 anos dentro de uma metalúrgica, tem uma
experiencia no ramo, trabalhou com projetos de detalhamento de congregação e diagrama de
montagem por 3 anos com especialização em estrutura metálica, fez curso de AutoCAD, e curso
de desenhos técnicos e arquitetônico.
Então para que uma empresa desenvolva bons produtos e serviços deverão ser compostos
de um qualificado capital humano originado pelo conhecimento adquirido e experiência das
pessoas, alcançando seus objetivos e aumentando a sua riqueza. O Capital Intelectual é um recurso
obtido exclusivamente dos seres humanos onde desenvolvem seu potencial, gerando conhecimento
e inovando os objetivos das organizações, transformados em benefícios para as organizações e seus
acionistas/proprietários.
O conhecimento passa a ser muito importante e o Capital Intelectual surge como um forte
aliado nas organizações independente do seu porte: pequeno, médio ou grande. Gerando fonte de
30

recursos imprescindíveis para o bom desenvolvimento de uma empresa, a criatividade e tecnologia


aliada ao conhecimento faz com que o ativo da empresa possa crescer surpreendentemente através
do Capital Intelectual.

3.2.7. Conclusão

Como podemos concluir ao longo desse trabalho, a comunicação é essencial no campo


profissional, e principalmente no profissionalismo de engenharia que precisa ter muitos cuidados
com obras, com materiais, com cálculos, entre outros. É necessário saber se comunicar, seja por
meio de gráficos, plantas, escritas, murais, e etc. Caso não tenha uma boa formação de comunicação
terá grandes dificuldades e problemas na carreira profissional.
Há também o ruído da comunicação, que a informação é passada de forma inadequada, e
as consequências podem ser de tamanha gravidade que poderá afetar várias pessoas, e dependendo
da informação incorreta poderá trazer consequências absurdas.
No campo profissional de engenharia é de tamanha importância ter símbolos e códigos
para ajudar no entendimento quando se houver alguma obra em andamento.
Concluímos que comunicação é transmitir uma mensagem, um conteúdo coerente, podem
ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código, sistema de sinais e canal de
comunicação.
31

3.3. Administração e Economia

A economia, aplicada à Construção Civil, é a única disciplina capaz de dar suporte à


Formação do Preço e Controle de Custos de obras. Segundo Vilela Dias (2004) é a área da
engenharia onde princípios, normas, critérios e experiência são utilizados para resolução de
problemas de estimativa de custos, avaliação econômica, de planejamento e de gerência e controle
de empreendimentos.

Concretamente seus alvos são os serviços de construção, focalizando a dinâmica de


processos, que correspondem a fluxos de materiais (consumos) e de trabalho (produtividade e
produção), fluxos financeiros, no tempo e no espaço, atendendo às necessidades da tecnologia de
construção.

Segundo Vilela Dias (2004) a Economia não termina com a previsão de custos de
investimentos, prossegue, necessariamente na fase de construção, com o mesmo rigor, através do
planejamento, controle, acompanhamento de custos e definição dos custos de manutenção das
mesmas. Serve ainda para a montagem de bancos de dados com as composições analíticas de custo
dos serviços de interesse da empresa, com base nos resultados obtidos nas obras que vão sendo
executadas, uma vez que isto virá consolidar o trabalho de estimativas de custo de futuras obras.

A economia também compreende a elaboração de orçamentos e atua na concepção e


concretização do empreendimento, verificando a viabilidade técnicoeconômica, realizando
análises, diagnósticos e prognósticos. Segundo Limmer (1997) a viabilidade é a fase de avaliação
da exequibilidade do projeto, considerando recursos tecnológicos disponíveis e a relação custo-
benefício a ser obtida quando da utilização do projeto a ser executado.

Além da viabilidade técnica econômica, a Economia abrange ainda o estudo de pré-


investimento que, segundo Tisaka (2006), tem como finalidade fundamentar políticas de
investimento e gestão e/ou determinar a visibilidade de projetos individuais, onde se incluem:
planos diretores e setoriais de desenvolvimento urbano, rural e regional e outras atividades de
planejamento, como também estudos de mercado e de localização, viabilidade técnica, econômica
e financeira, estudos de impactos ambientais e sociais, estudos institucionais e atividades
assemelhadas.
32

A Economia também abrange o planejamento das construções. Segundo Gonzáles (2008) o


planejamento da construção consiste na organização para a execução, e inclui o orçamento e a
programação da obra. O orçamento contribui para a compreensão das questões econômicas e a
programação é relacionada com a distribuição das atividades no tempo.

3.3.1 Sobre a Obra

Para comemorar os 21 anos, o Shopping Tacaruna anunciou a novidade de uma área de


lazer e entretenimento. Com investimento inicial de R$ 5 milhões, o projeto denominado de
Rooftop tem previsão de ser inaugurado no dia 28 de abril. Localizado em uma área de 1.737,24
metros quadrados (m²), o espaço vai contar com uma vista para as cidades do Recife e Olinda a
partir de um mezanino metálico construído no Piso E6 do Shopping.

Entre as atrações, está uma roda gigante que tem o projeto arquitetônico assinado por
Humberto Zirpolli. De acordo com a superintendente do Tacaruna, Sandra Arruda, o projeto
representa uma ousadia e inovação ao instalar um equipamento com 35 toneladas e 20 metros de
altura aliada a uma iluminação especial. A roda se encontra na cobertura do shopping.

A roda gigante será oportunidade para os clientes que desejam ter uma perspectiva mais
alta das paisagens das cidades, ela sem dúvidas se tornara um novo ponto turístico da cidade recife
e será de grande valia para qualquer evento que o shopping realizar nessa área. Representando uma
atração turística para quem visitar o Tacaruna. O local fica no teto do edifício garagem, ouve um
investimento final de R$ 6,2 milhões, sendo R$ 5 milhões na estrutura e mais R$ 1,2 milhão que
ficaram reservados para eventos futuros, reparos e custos, que serão realizados no espaço até
dezembro.

A roda gigante terá logo um prospero retorno econômico, mesmo que não tenha sido feito
ainda para analisar qualquer emprego econômico da obra, mas uma volta na roda gigante custa
durante a semana 10 reais e 15 reais nos finais de semana. Além de estratégia usada pelos
investidores, usar apresentações, músicas, palestras educativas, eventos de mídia juvenil foi
simplesmente uma “cartada de mestre” para conseguir um bom público logo após sua abertura

Além da roda gigante, o terraço do Tacaruna terá mobiliário de mesas e cadeiras e


operações gastronômicas, sendo quatro quiosques e espaço para food trucks. Essas operações não
33

serão fixas. Também no fim de abril, o Shopping vai inaugurar duas novas salas de cinema com
reprodução por laser. Com isso, o shopping projeta crescer 7,5% no faturamento neste ano.

A sua estrutura metálica inteira custou cerca de R$ 280.000 mil, com centenas de vigas
grandes. Segundo ela, além do tempo, o projeto exigiu muita mão de obra. A Avenida Agamenon
Magalhães chegou a ser interditada para a montagem.

Gráfico 1 – Os gastos ocorridos na Obra

GASTOS DA OBRA

R$5.000.000 Valor inicial


Estruturas metálicas
R$6.200.000 Valor final

R$280.000

Fonte: Gráfico feito pelos alunos com base as informações pesquisadas.


34

3.3.2 Informações e dados

Tabela 1 – Materiais usados na construção da roda gigante:

MATERIAL: Preço Unit.


TUBO 50X50 #3.0 R$ 3,00 18750
TUBO 100X100 #6.3 R$ 4,50 37507,5
TUBO 250X150 #10MM R$ 6,00 115570,8
C 200X75X25 #4.8 R$ 4,00 160012,16
C 200X75X25 #3.0 R$ 4,00 25058,88

C 200X75X25 #3.0 R$ 3,00 74982


C 200X75X25 #3.0 R$ 4,00 53592

L 102X102X8 R$ 3,50 3500


L 152.4X12.7 R$ 3,50 7000
L 152.4X9.5 R$ 3,50 700
L 88.9X6.4 R$ 3,50 8750
L 127X127X6.4 R$ 3,50 7000

VERG 1/2’’ R$ 5,00 4000


VERG 3/4 ‘’ R$ 5,00 0
VERG 22.2 R$ 5,00 10
VERG 25.4 R$ 5,00 475
VALOR TOTAL: R$ 523,208,34

Fonte: tabela feita pelos alunos com base as informações passadas pelo engenheiro.
35

Tabela 2 – Parafusos usados em determinadas áreas e na roda gigante:

Parafusos(total): Quantidade Preço por Preço total:


total: unidade:
PARF. 12,7 X 31,75 212 R$ 0,09 R$ 19,08
PARF. 12,7 X 38,1 368 R$ 0,09 R$ 33,12
PARF. 12,7 X 63,5 32 R$ 0,12 R$ 3,84
PARF. 12,7 X 69 44 R$ 0,12 R$ 5,28
PRC. 12,7 656
ARRL. 12,7 1312

PARF. 15,9 X 44,5 320 R$ 0,16 R$ 51, 2


PARF. 15,9 X 50,8 764 R$ 0,17 R$ 129,88
PRC. 15, 9 1084
ARRL. 15,9 2168

PARF. 19 X 44,5 200 R$ 0,25 R$ 50


PARF. 19 X 50,8 892 R$ 0, 26 R$ 231,92
PARF. 19 X 63,5 198 R$ 0,28 R$ 55,44
PRC. 19,0 1290
ARRL. 19,0 2580

PARF. 22,2 X 57 152 R$ 0,41 R$ 62,32


PARF. 22,2 X 63,5 1422 R$ 0,43 R$ 611,46
PARF. 22,2 X 69 24 R$ 0,45 R$ 10,8
PARF. 22,2 X 76,2 140 R$ 0,47 R$ 65,8
PRC. 22,2 1738
ARRL. 22,2 3476

PARF. 25,4 X 101,6 336 R$ 0, 74 R$ 248,64


36

PRC. 25,4 336


ARRL. 25,4 672

PRC. 12,7 2062 R$ 0,01 R$ 20,62


PRC. 24,4 192 R$ 0,02 R$ 3,84
ARRL. 12,7 2088 R$ 0,01 R$ 20,88
ARRL. 24,4 192 R$ 0,04 R$ 7,68
TOTAL: R$ 1631,8
Fonte: tabela feita pelos alunos com base as informações passadas pelo engenheiro.

Tabela 3- Materiais para determinadas áreas:

MATERIAIS: Preço total:


C 200X75X25X3.00 R$ 3526
C 200X75X25X3.00 R$ 129
C 250X75X25X3.04 R$ 1511
C 250X75X25X4.75 R$ 13880
I 450X350X12.50X16.00 R$ 13261
I 450X450X12.5X16.0 R$ 27227
L 101.6X7.9 R$ 9
L 101.6X7.9 R$ 103
L 152.4X12.7 R$ 630
L 152.4X9.5 R$ 528
L 152.4X12,7 CORTADO R$ 105
L 152.4X12.7 CORTADO R$ 53
L 88.9X6.4 R$ 978
L 101.6X7,9 R$ 763
L 127X127X6.4 R$ 776
TB QUADRADO 250X150X R$ 8456
VERG ½” R$ 214
37

VERG 12.7 R$ 2
VERG 25.4 R$ 191
W 150X22.5 R$ 8850
W 200X41.7 R$ 2081
W 250X17.9 R$ 2286
W 310X28.3 R$ 1716
W 530X72.0 R$ 1716
W 610X101.0 R$ 34132
W 610X155.0 R$ 10631
W 610X217 R$ 3716
Ch. 4.8 R$ 407
Ch. 6.4 R$ 626
Ch. 8 R$ 386
Ch. 12.7 R$ 1336
Ch. 20 R$ 15510
Ch. 20
Ch. 32 R$ 1287
Ch. 37.5 R$ 2164
Total R$ 212.849
Fonte: tabela feita pelos alunos com base as informações passadas pelo engenheiro.

Tabela 4 – Resumo das folhas de projeto detalhamento:

Folha Projeto estrutural Nome do Enviado Conteúdo


arquivo
M01 Locação e chapas de base R0-DEZ/17 01/12/2017 Planta de locação das
mezanino chapas de base com
detalhes da locação
M02 Planta baixa e cortes R0-DEZ/17 01/12/2017 Planta do mezanino com
cortes A/HK/HI
38

M03 Planta dos cortes R0-DEZ/17 01/12/2017 Cortes H17/H21/H19


M04 Planta dos cortes R0-DEZ/17 01/12/2017 Cortes HG1/HG/HE
M05 Modelo 3D com R0-DEZ/17 01/12/2017 Modelo 3D com
parafusos indicação de parafusos
M06 Locação e planta do R0-DEZ/17 04/12/2017 Plantas baixas dos
prédio das paredes níveis de cortes
M07 Modelo 3D com R0-DEZ/17 04/12/2017 Modelo 3D com
parafusos indicação de parafusos
Fonte: tabela feita pelos alunos com base as informações passadas pelo engenheiro.

Gráfico 2 – Valores finais do projeto Rooftop do Shopping Tacaruna.

R$ 7,000000

R$ 6,000000

R$ 5,000000

R$ 4,000000

R$ 3,000000

R$ 2,000000

R$ 1,000000

R$ 0,000000
Valor Estrutura Materias Parafusos. Materias Custo Mão de Valor final.
inicial. metálica. da roda das areias anual. obra.
gigante. de laser.

Fonte: Gráfico feito pelos alunos com base as informações passadas pelo engenheiro.
39

Valor inicial = Estrutura metálica + Materiais da roda gigante + Parafusos + Matérias das areias de
laser + mão de obra = VALOR INICIAL...

Valor final = Estrutura metálica + Materiais da roda gigante + Parafusos + Matérias das areias de
laser + mão de obra + Custo anual =VALOR FINAL...

Valor inicial = 280,000 + 523,208 + 1631 + 212849 + 3,982,312 = 5,000,000.

Valor final = 280,000 + 523,208 + 1631 + 212849 + 3,982,312 + 1,200,000 = 6,200,000.

3.3.3. Conclusão

Neste trabalho, aprendemos o quão é importante para a engenharia não só na economia para
a administração do processo construtivo da obra e na condição financeira imposta para a
construção, mas para tomarmos decisões logicas a partir do ponto positivo em ter o menor gasto
possível sem que haja uma redução na qualidade da obra, usando como base os três pilares da
engenharia: menor custo, maior segurança e qualidade, tendo em mente os custos da mão de obra
e materiais que seriam essenciais para a construção da roda gigante, assim afim de administrar a
quantia necessária para sua manutenção. Visualizamos que a estrutura da roda gigante foi feita de
uma estrutura metálica que constantemente precisará de reparos como a pintura, parafusos e outros
tipos de materiais que ajudaria na estabilidade do produto.
40

3.4. Introdução ao Cálculo

Em nossos estudos como engenheiros civis, temos como objetivo descrever o


empreendimento do Shopping Tacaruna Center, como “calculistas” de tal obra, visando
sempre segurança, qualidade e menor custo.

Sendo assim, percebemos a importância e o potencial de um modelo que agregue e nos


façam ligar o aprendizado de uma forma geral como, por exemplo, o modelo interdisciplinar
desta instituição de ensino superior. Neste meio tempo nos é mostrado, mesmo que de modo
superficial os desafios. Entre estes desafios se encontra a formação dos profissionais da
engenharia com foco na capacitação para o exercício profissional em ambiente interdisciplinar.

A interdisciplinaridade é um espaço facilitador para as trocas e interações,


potencializando as demandas da engenharia e favorecendo melhor interação para o
atendimento das demandas da população. Porém, se o modelo interdisciplinar é reconhecido
pela maioria dos profissionais como importante para a qualificação da assistência e melhora
das interações no meio profissional de trabalho, porque sua prática é identificada em diversos
artigos como algo de difícil realização?

O trabalho em equipe multiprofissional na engenharia e vem se estruturando como uma


realidade trazida pelo social, em função da complexidade da atenção demandada pela
população, no que se refere à assistência a população e, cada vez mais, o trabalho vem tomando
características interdisciplinares. Um grande número de profissionais vem sendo inserido neste
contexto na busca de capacitação para o trabalho e se deparando com a complexidade desta
realidade que está além da formação acadêmica.

O objetivo da disciplina de cálculo para esse interdisciplinar (2018.1) é a área de rigging


(içamento de cargas). Para vermos isso na prática, tivemos a oportunidade de conhecer a obra
da na etapa do Shopping Tacaruna Center.
41

3.4.1. O que é estrutura metálica?

A estrutura metálica é uma estrutura composta por aço, usada para fabricar suportes
internos e para fazer revestimentos exteriores. A estrutura metálica se aplica muito no uso de
montagem de edifícios, que são usados para uma variedade de fins. A estrutura metálica ganhou
popularidade no início do século 20 e se difundiu mais ainda após a Segunda Guerra Mundial,
devido à globalização e abertura do pós-guerra. Essas estruturas metálicas se tornaram
amplamente aceitas devido à eficiência de custo, capacitação de design, além da rápida
instalação.

3.4.2. Vantagens

A estrutura metálica fornece várias vantagens sobre outros materiais de construção, tais
como madeira. Por ser totalmente composta por aço, à estrutura metálica é um produto “verde”;
é estruturalmente sólido e fabricado seguindo especificações e tolerâncias rígidas. Ela também
é eficiente em termos energéticos. Qualquer excesso de material é 100% reciclável. O aço da
estrutura não é deformado, torcido ou dobrado facilmente e é, portanto, fácil de modificar e
oferece flexibilidade de design, além de ser também fácil de instalar.

3.4.3. Sabendo um pouco da estrutura metálica e sua definição, aonde o rigging se encontrar
nisso?

Rigging é uma palavra de origem inglesa que possui vários sentidos, uma das traduções
mais comuns é cordame ou corda assim por vezes a nomenclatura é empregada para indicar a
ação de içar, levantar coisas por meio de cordas ou cordame. Mas não é só isso. O termo está
presente em diversas profissões na atualidade, assim temos os riggers na computação gráfica;
na montagem de cenários e shows para eventos e em muitas profissões. Em nosso setor de
42

trabalho que é a construção civil o termo rigging é usado para se referir à ação de içar e
movimentar peças pesadas, cargas e equipamentos de grande porte no canteiro de obras, sejam
em residências ou em obras de maior porte (figura 15).

3.4.4. Onde o rigging foi utilizado no Shopping Tacaruna?

Sabendo-se que o a nova área do Shopping Tacaruna é constituída de estrutura metálica,


os riggings foram utilizados praticamente a obra toda, seguindo uma série de estudos e de
normas.

3.4.5. Normas a serem seguidas

a) Normas Regulamentadoras;

NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.


NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria e Comércio

b) Normas Petrobras;

N-1965 - Movimentação de Carga com Guindaste Terrestre


N-2869 - Segurança em Movimentação de Cargas
Norma Transpetro:
PE-3N0-00209 - Segurança em Serviço de Movimentação e Elevação de Cargas

c) Normas Brasileiras.

NBR ISO 4309 – Guindastes - Cabo de Aço - Critério de Inspeção e Descarte


43

NBR 8400 – Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de carga

3.4.6. Análise necessária

A movimentação de cargas exige uma análise apurada, cálculos, planejamento na


elevação, técnicas de amarração, análise de materiais empregados, pesos e medidas, enfim são
procedimentos complexos que exigem muita expertise do profissional.

3.4.7. Planejamento do Rigging:

O planejamento é fundamental para que seja realizado o procedimento correto de


movimentação das cargas no local de trabalho, para isso é necessário um estudo minucioso,
técnico. O rigger deverá proceder a diversos estudos e cálculos complexos, principalmente em
equipe, engenheiros especialistas em fundações, engenheiros de segurança das obras,
engenheiro especialista em estruturas e o supervisor de rigging.

No planejamento estuda-se também melhor opção custo-benefício e a melhor forma de


executar o projeto.

a) Memórias de cálculo
b) Desenhos técnicos
c) Análises das condições do solo
d) Análises da ação do vento
e) Estudos da carga a ser içada,
f) Estudo das máquinas disponíveis e dos seus acessórios.
g) Verificação da resistência do terreno
h) Análise da resistência de carga para o içamento
i) Análise para capacidade de suporte do guindaste.
j) Estudo e análise de dispositivos especiais.
44

k) Estudo dos equipamentos empregados.

3.4.8. Plano de Rigging:

Um recurso de planejamento trata-se de um documento onde podemos ver cálculos,


desenhos, orientações, dados financeiros, tudo que falamos acima. O desenho do plano de
rigging deverá conter no mínimo as seguintes informações necessárias à execução de operação:

a) Definição do guindaste.
b) Configurações do guindaste (lança, contrapeso, jib, cabos, moitões, etc.,).
c) Acessórios (estropos, manilhas, balanças, esticadores, madeiras, dinamômetro, etc.).
d) Raio de giro.
e) Posição da peça e do guindaste.
f) Capacidade do guindaste na situação proposta.
g) Peso da peça e acessórios.
h) Providências adicionais (ex.: acompanhamento topográfico, guinchos, “mats”, entre
outros).

i) Folga (%) capacidade em relação à carga.


45

Gráfico 3 - Gráfico de carga (Load Chart)

Fonte:
http://www.tnf.com.br/downloads/locacao/guindastes/madal/md600/madal_md600_guindaste_60t.pdf
46

Tabela 5 - Regime de cargas (Load Rating Chart)

LANÇA PRINCIPAL - ÁREA LATERAL E TRASEIRA LANÇA Jib - ÁREA LATERA E TRASEIRA
LANZA PRINCIPAL - ÁREA LATERAL Y TRASERA LANZA Jib - ÁREA LATERAL E TRASERA
MAIN BOOM - SIDE AND REAR AREA MAIN Jib - FRONTAL SIDE AND REAR
-85% de tombamento, incluindo peso do gancho principal - sem contrapeso -85% de tombamento, incluindo peso do gancho Jib (100kgf) - sem contrapeso
-85% de tumbamiento, incluso peso del gancho principal - sin contrapeso -85% de tumbamiento, incluso peso del gancho Jib (100kgf) - sin contrapeso
-85% tumbling, including weight of main hook - no counterweight -85% tumbling, including weight of main Jib (100kgf) - no counterweight
GANCHO 60 TONS PESO PRÓPRIO 600 Kgf GANCHO 25 TONS PESO PRÓPRIO 250 Kgf Jib 9,0m Jib 15,5m Jib 20,0m
60 tons hook dead load 600 Kgf 25 tons hook dead load 250 Kgf A 10º (1 cabo) 10º (1 cabo) 10º (1 cabo)
11,2m 19,05m 26,9m 34,75m 42,6m B
A 12 cabos 8 cabos 5 cabos 4 cabos 2 cabos
7,00
Graus
82º
kgf
3500
Graus kgf Graus kgf

12 cables 8 cables 5 cables 4 cables 2 cables


B 12 ropes 8 ropes 5 ropes 4 ropes 2 ropes 8,00 81º 3500
Graus kgf Graus kgf Graus kgf Graus kgf Graus kgf 9,00 80º 3500 82º 2900
3,00 65º 55600 10,00 78º 3300 81º 2500
3,50 62º 47600 74º 30600 12,00 76º 3200 79º 2200 80º 1600
4,00 59º 38100 72º 30600 14,00 74º 2900 77º 2000 78º 1300
4,50 56º 33600 71º 30600 77º 16250 16,00 71º 2400 75º 1600 77º 1100
5,00 53º 29100 69º 30600 75º 16250 18,00 69º 2000 73º 1200 75º 850
5,50 49º 27200 68º 27600 74º 16250 79º 14900 20,00 66º 1200 70º 900 73º 500
6,00 45º 24800 66º 25300 73º 16250 78º 14900 22,00 64º 400 68º 400 71º 200
6,50 41º 22200 64º 23500 72º 16250 77º 14650 80º 8650 24,00
7,00 37º 18450 62º 21600 71º 15250 76º 14250 79º 8650
7,50 32º 16800 61º 20100 70º 15150 75º 13750 78º 8650
8,00 26º 13400 59º 18500 69º 15000 74º 13100 77º 8650
Graus
8,50
= 17ºgrados | degrees
11400 57º 16600 68º 14250 73º 12350 76º 8500
9,00 55º 15100 66º 13650 72º 11750 75º 8250
10,00 52º 12500 64º 12000 70º 10750 74º 8000
11,00 48º 9900 62º 10100 68º 9000 73º 7250
12,00 43º 8100 59º 7250 66º 8450 71º 6500
13,00 38º 6600 56º 6250 65º 7500 70º 6050
14,00 33º 5600 54º 5250 63º 6750 68º 5250
16,00 17º 3100 49º 3500 59º 5250 66º 4250
18,00 43º 2250 55º 3950 63º 3250
20,00 35º 1850 51º 2750 56º 2000
22,00 850 47º 1750 53º 1150
24,00 42º 1150 51º 750
26,00 37º 750
28,00 31º 500
30,00

A – Comprimento da lança
B – Área de operação

Fonte:
http://www.tnf.com.br/downloads/locacao/guindastes/madal/md600/madal_md600_guindaste_60t.pdf
47

Figura 15 - Dimensões gerais (Exemplo de montagem)

Fonte:
http://www.tnf.com.br/downloads/locacao/guindastes/madal/md600/madal_md600_guindaste_60t.pdf
48

3.4.9. Conclusão

Com esse trabalho podemos visualizar melhor a importância do içamento de carga nas
construções civil. Para a construção do shopping foi concluído que se precisa de uma ênfase
de análises e cálculos além de um plano bem definido.

Foi usado estruturas metálicas e rigging para içamentos, normas e regras a serem
cumpridas, além de materiais apropriados com muita cautela para proceder.
49

3.5. Geometria Analítica

Geometria Analítica é de suma importância para as engenharias, pois se aplica em várias


áreas.
Para um engenheiro civil, o conhecimento das grandezas vetoriais é primordial. Os vetores
integram praticamente ou todos os assuntos voltados para a engenharia, tais como: Guindastes,
pontes, elevadores, dimensionamento de vigas e treliças, onde estão envolvidos conceitos de força
e carregamentos, reações de apoio. Servem de auxílio para calcular o diâmetro de uma barra de
ferro ou uma viga que estará sujeita a uma força, ou mesmo em uma coluna é preciso calcular a
tração que essa irá receber para o suporte de um prédio por exemplo.

3.5.1 A importância das rampas e escadas

Para movimentação vertical, ou mudança de nível, dentro de uma edificação, seja ela de
ordem familiar ou industrial, assim como de serviço, se faz necessário à utilização de rampas e
escadas.
Para que movimentação seja confortável, há na construção civil normas especificas, como
por exemplo, a NBR 9050 da ABNT.
A mudança de nível independente da modelagem (figura 16 e 17), esses sistemas funcionam
baseados em filosofias completamente diversas, ainda que coincidentes no efeito: enquanto na
rampa os pontos em sua dimensão horizontal vão se sucedendo sempre com o mesmo desnível um
em relação ao outro, na escada eles não seguem nenhuma progressão constante – vão de enfiada
todos exatamente na mesma altura e de repente o próximo ponto está muito mais alto do que o
anterior (CLUBE DO CONCRETO, 2015).
50

Figura 16 - Modelagem de uma rampa

Fonte: www.pinterest.pt/pin/495396027743396987/

Figura 17 - Modelagem de uma escada

Fonte: www.airtonmaria.com/projetos-em-construcao

3.5.2 Desenho Técnico

A utilização do desenho para a construção se deu a partir do Renascimento, quando as


representações técnicas foram iniciadas nos trabalhos de Brunelleschi e Leonardo da Vinci.

3.5.3 Dimensões e Terminologias

Guerrin (1971), afirma que os construtores admitem sempre a existência de uma relação
determinada entre “s” e “e” para que haja um traçado coerente da escada. A relação mais vulgar é
51

a de Blondel, que diz que: s + 2e = 59 cm a 66 cm, o valor mínimo para escadas usuais e o máximo
para locais públicos, sendo os parâmetros “s” e “e”, no qual “s” é o valor do passo e “e” o valor do
espelho, sendo espelho a altura do degrau, como podemos observar na figura 18.

Figura 18 - Cálculo da quantidade de pisos e espelhos

Fonte: www.aarquiteta.com.br/blog/projetos-de-arquitetura/como-calcular-o-desenho-de-uma-escada-corretamente/

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em conjunto com a Lei Brasileira


de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) regulam a construção e definem a
inclinação das rampas, bem como seu cálculo. A norma que regulamenta tão construção é
registrada através do 9.050/2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
A NBR 9050 que nos falam sobre a aplicação de acessibilidade e em suas linhas estão
descritas como deve ser tais especificações, como por exemplo, quem são os usuários: – pessoas
idosas, com dificuldade de locomoção, mães com carrinhos de crianças, assim como as situações
(ABNT, 2018).
A ABNT (2018), ainda nos afirma que em se tratando de grandes desníveis a serem
vencidos – por exemplo, a circulação vertical de um edifício de pelo menos 2 andares – considera-
se que os elevadores são acessíveis e, portanto, atendendo assim a NBR 9050.
Tal Norma define rampa como qualquer superfície com inclinação igual ou superior a
5%. A inclinação de uma rampa é dada pela fórmula:
52

ℎ ∗ 100
=

Onde:
i = inclinação da rampa (em percentagem)
h = altura do desnível
c = comprimento da rampa (projeção horizontal)

Em geral, já sabemos a inclinação a adotar e o desnível a vencer, então podemos calcular o


comprimento horizontal da rampa pela fórmula:
ℎ ∗ 100
=

Onde:
i = inclinação da rampa (em percentagem)
h = altura do desnível
c = comprimento da rampa (projeção horizontal)

Segundo as normas da ABNT (2018), a largura das rampas depende do fluxo de pessoas
que recebera. As normas dizem que a largura livre mínima admissível e de 1,20 m, com altura livre
de 2,10 m. Em prédios antigos, quando não for possível atingir essas dimensões mínimas, rampas
poderão ter largura de 90 cm, com segmentos de, no máximo, quatro metros de comprimento.
Elementos de segurança como guarda-corpo e corrimãos são instalados sobre guias de
balizamento estas, de altura mínima de 5 cm, devem ser construídas em alvenaria, nos limites da
largura da rampa. “E importante ficar atento ao tipo de piso. O ideal, e que o material utilizado na
rampa seja regular, estável, antiderrapante e não cause trepidação em cadeiras de rodas”, afirma
auge. Desenhos e padronagens tridimensionais, nos pisos, também podem ser evitados, para não
causar mal-estares a quem transita pelo local (ABNT, 2018).
53

3.5.4 Tipos de escadas

Os tópicos abaixo foram retirados do site Pedreirão (201 e serviram de base para os demais
tópicos. Dessa forma afirmamos que é de responsabilidade do autor sua utilização.
Desta forma foi observado os diversos tipos de escadas existentes nas edificações, sendo
estas classificadas em:

a) - Escadas retangulares armadas transversalmente;


b) - Armadas longitudinalmente;
c) - Armadas em cruz;
d) - Com patamares;
e) - Com laje em balanço;
f) - Em vigas retas e degraus em balanço;
g) - Com degraus engastados;
h) - Com lajes adjacentes e ortogonais.

Essas também podem ser classificadas de acordo com sua forma:

a) - Escadas em L;
b) - Escadas em U;
c) - Escadas em O;
d) - Escadas circulares.

E também quanto ao material e local de execução:

a) - Escadas em concreto armado;


b) - Escadas metálicas;
c) - Escadas de madeira;
d) - Escadas moldadas no local;
e) - Escadas pré-moldadas.
54

3.5.5 Escada de segurança (figura 19)

Segundo a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas  Componentes da saída de


emergência

A saída de emergência compreende o seguinte:

a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas
portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;
b) escadas ou rampas;
c) descarga.

Largura das saídas

A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas
deva transitar, observados os seguintes critérios:
a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à população;
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população,
o qual determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos,
considerando-se o sentido da saída.

A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte
fórmula:

Onde:
N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro;
P = população e;
C = capacidade da unidade de passagem
Figura 19 - Detalhamento das escadas de incêndio do Shopping Tacaruna®

Obra Shopping Tacaruna; Revisaon R-00; Modificacao Escadas De Incendio Prancha C-04; CIDADE: RECIFE; DATA: 02/12/2017;
assunto: colunas; responsável técnico: Túlio De Oliveira Almeida CREA; 33.770 D/PE. Desenho: Marcilio Barros.

55
56

Obra: Shopping Tacaruna; Revisão R-00; Modificação: Fachada-Coberta Prancha: V-22; Cidade: Recife; Data:
28/11/2017; Assunto: Viga Responsável Técnico: Túlio De Oliveira Almeida - CREA: 33.770 D/PE. Desenho:
Marcilio Barros.

3.5.6 Conclusão

Através disso, aprendemos que escada são construções formada por uma série de degraus,
destinadas a ligar locais com diferenças de nível. Elas podem ser feitas de vários materiais, sendo
que as de concreto armado são as mais usadas em nosso tempo.
Já as rampas são soluções excelentes e definitivas, ao pensarmos em edificações
acessíveis, tanto por cadeirantes quanto por pessoas com mobilidade reduzida.
57

3.6. Química Geral e Experimental

A química, dentre outras ciências, é muito importante para o desenvolvimento da


engenharia, independentemente da área que tal engenharia segue. Por esse motivo o estudo da
mesma é imprescindível para um conhecimento mais específico sobre o assunto. Dentro da
engenharia o comportamento dos átomos de alguns materiais bem como a composição química dos
mesmos deve ser reconhecido para evitar alguns danos que podem ocorrer com o mau uso desses
produtos (SUCESS-ENGENHARIA, 2018).
Os químicos exercem a cada ano uma grande influência no mercado da construção civil,
substituindo as práticas antigas pelas mais modernas agilizando todo o processo construtivo,
principalmente porque as novas tecnologias construtivas exigem produtos mais técnicos e
específicos para as variadas aplicações (CONSTRUCHEMICAL, 2018).
A construção civil é um dos setores mais beneficiados pela evolução dos componentes
químicos. Tendo em vista que o mercado se desenvolve rapidamente. Um Dos indicadores relativo
ao nível de industrialização da construção civil é o percentual do uso do concreto usando em
concreteiras (concreto produzido em central com uso de processos industriais). Garantido o
controle da produção e qualidade.
Através da química foi possível verificar as reais propriedades de cada material, como:
condutibilidade, dilatabilidade, dureza e outros. Sendo assim uma grande diversidade de
componentes podem formar qualquer projeto aliados a uma gama de elementos e substâncias.

3.6.1 Materiais utilizados

Os materiais utilizados na obra foram o aço ASTM A36 de 250 MPa (resistência) e o aço
ASTM A572 perfil 1 para estrutura metálica utilizada em estado finalização da obra.

a) Aço ASTM A36

Tanto a roda gingante como o mezanino foram construídos em cima do edifício garagem para
isso foi utilizada uma estrutura metálica e na construção dela o aço A36 que é um aço leve e com
baixo teor de carbono utilizado primariamente como um material estrutural e também utilizado em
58

barras. O aço A36 foi utilizado como chapas para a estrutura da roda gingante e do mezanino nos
pilares e vigas. Ele é relativamente simples quimicamente, o que mantém seu custo baixo.
Facilmente soldável e amplamente disponível, o aço A36 é padronizado pela Sociedade Americana
de Testes e Materiais (ASTM) uma empresa que produz material de qualidade dentro das normas.
O aço A36 é geralmente utilizado na forma de chapas, com espessuras variando de 4,76 a 15
mm. No entanto, ele também pode ser encontrado na forma de barras redondas e chatas. O A36 é
mais comumente utilizado como material estrutural, onde o aumento das propriedades materiais
encontrada nos aços não é necessário. Por ser um aço leve, ele é propenso à formação de ferrugem,
sendo necessário seu revestimento (EHOW. Propriedade Materiais do Aço).
Quimicamente, o aço A36 é muito similar ao AISI 1018, que é o aço de baixo teor de carbono
mais comum. O A36 contém carbono (0,26%), manganês (0,75%), e impurezas de enxofre
(máximo de 0,05%) e fósforo (máximo de 0,04%). Essa composição é praticamente idêntica ao dos
1018, no entanto, o A36 contém cobre (0,2%), que lhe confere aumento de resistência e dureza
(EHOW. Propriedade Materiais do Aço).

b) Aço ASTM A572

Foi utilizado na roda gingante e no mezanino nos pilares e vigas porque são feitos para
chapas de aço estrutural de baixa liga e alta resistência, aços com garantia de composição química
e propriedades mecânicas. Indicados para aplicações onde se exige elevado níveis de propriedades
mecânicas, mantendo-se boa tenacidade e soldabilidade por isso é usado na roda gingante, que é
uma estrutura mecânica onde se precisa de um material adequado para esse tipo de estrutura.

A tabela 6 mostra a composição química e as propriedades mecânicas dos dois tipos de aço
usado na obra.
59

Tabela 6 - Composição química e propriedades mecânicas de aços.

Elemento Químico ASTM ASTM ASTM ASTM


A36 A572 A588 A242
(perfis) (grau 50) (grau B) (chapas)
%C máx. 0,26 0,23 0,20 0,15
%Mn ... (1) 1,35 máx. 0,75-1,35 1,00 máx.
%P 0,04 0,04 0,04 0,15
%S máx. 0,05 0,05 0,05 0,05
%Si 0,40 0,40 máx. 0,15- 0,50 ....
%Ni …. …. 0,50 máx. ....
%Cr …. …. 0,40-0,70 ....
%Mo …. …. …. ....
%Cu 0,202 …. 0,20-0,40 0,20 min
%V .... .... 0,01-0,10 ....
(%Nb +%V) .... 0,02-0,15 .... ....
Limite de escoamento (MPa) 250 min 345 min 345 min 345 min
Limite de resistência (MPa) 450-550 450 min 485 min 480 min
Alongamento após ruptura, % (l0=200 20 min 18 min 18 min 18 min
mm)
Fonte: CBCA (centro brasileiro de construção em aço)

Seus componentes químicos são carbono (0,21%); manganês (0,80%); silício (0,40%); fosforo
(0,040%) e enxofre (0,050%).
Cada tipo de aço tem sua norma, uma delas e a NBR (Normas Brasileira) tabela abaixo (tabela
7) mostra equivalências entre especificações para alguns aços dentre eles o A36 e o A572.
60

Tabela 7 - Equivalências de normas para aços


ASTM EM JIS NBR MERCOSUL
A66 EN 10025 JIS-G 3101 NBR 6648 NM- 00131
6650/7007

A572 gr 50 EN 10025 JIS-G 3101 NBR 5000 NM- 00101


5004/7007 NM- 00102
A709 gr 36 EN 10025 JIS-G 3114 NBR 5008 NM- 00103
5921
A709 gr 50 ... JIS-G 3114 NBR 5008 NM- 00103
5921
A709 gr 70 ... JIS-G 3114 . ...
A588/A606 EN 10155 JIS-G 3114 NBR 5008 NM- 00103
5920/5921/7007
Fonte: CIMM (Centro de Informação Metal Mecânica).

Aplicação para chapas de aço ASTM A572: construção civil, indústria mecânica e
implementos agrícolas. Esta especificação abrange os requisitos da norma para os graus 42, 50, 55,
60 e 65 de alta resistência baixa liga nióbio-vanádio estrutural forma de aço, placas, chapas
empilhando, e bares para aplicações em estruturas aparafusadas, soldadas e rebitadas em pontes e
edifícios. A liga de aço ASTM A572 deve estar conforme com o conteúdo exigido de nióbio,
vanádio, titânio e nitrogênio. Os valores permitidos para a espessura e o tamanho do produto são
dados. Requisitos de tração (incluindo ponto de rendimento, resistência à tração e alongamento
mínimo) e teor de liga também são especificados (ACOS-PORTE).
61

3.6.2. Pinturas

Foram utilizadas na obra dois tipos de tintas, a intumescente e a epóxi


a) Tinta intumescente
Foi utilizada nas estruturas metálicas pois existe uma recomendação dos órgãos competentes
(corpo de bombeiros) para utilização de titãs antichamas para proteção de estrutura metálicas em
ambientes fechados sua utilização evita que o metal derreta em, caso de incêndio garantindo pelo
menos, 90 minutos de proteção e as Tintas intumescentes são revestimentos especiais para
estruturas metálicas que oferecem proteção passiva contra a ação do fogo por isso ela e a mais
adequada para ser usada na obra.
São inertes em baixas temperaturas, mas proporcionam isolação térmica através da
intumescência, que ocorre em temperaturas de aproximadamente 230°C. Este "inchamento" da
película gera uma camada carbonizada de materiais que funcionam como isolante térmico. Como
essa tinta não apresenta grande resistência química e física, ela deve ser recoberta por uma tinta de
acabamento de base acrílica ou poliuretânica.
A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou spray. Detalhes complexos podem ser
facilmente recobertos e a manutenção é, como toda pintura, bastante facilitada. As tintas
intumescentes têm no apelo estético uma de suas vantagens, já que sua aparência final permite que
a estrutura seja exposta em toda sua plenitude, atendendo a necessidades arquitetônicas
diferenciadas (REVISTA-TECHNE, Fabio Domingos Pannoni).
Por se tratar de uma pintura técnica de maior complexidade, o serviço deve ser realizado
por empresas com mão de obra especializada e credenciadas pelos fabricantes das tintas
intumescentes (REVISTA-TECHNE, Fabio Domingos Pannoni).
Além do primer e das tintas intumescente e de acabamento, são necessários os seguintes
itens para a realização do trabalho:

● Equipamento adequado ao preparo da superfície metálica, como recomendado pelo


fabricante da tinta intumescente;
● Misturador elétrico;
● Medidor de espessura;
● Pano limpo e seco;
62

● Rolo, pincel, pistola convencional ou airless;


● Luvas;
● Óculos de proteção;
● Máscara;
● Capacete;
● Protetor auricular.

Os componentes ativos mais utilizados adicionados à tinta são: pentaeritritol, o poli


fosfato de amônio e a melanina:

● Polifosfato de amônio: É a fonte de ácido que age como catalisador ou agente


desidratante. Em alguns casos polifosfato de amônio é substituído por um ácido
mineral.
● Pentaeritritol: É uma fonte de carbono ou agente carbonífero um agente expansor
(normalmente compostos nitrogenados).
● Melanina: É um agente expansor (composto nitrogenado).

O mecanismo de intumescência inicia-se a cerca de 200 ºC com a decomposição


do polifosfato de amónio para formar o ácido fosfórico, o amoníaco e a água. Numa
segunda etapa, o pentaeritritol reage com o ácido para formar o resíduo
carbonoso. Finalmente, entre os 300 ºC e os 400 ºC, o agente expansor decompõe-se
liberando gases que fazem expandir a camada de resíduo carbonoso, que se torna um
material relativamente estável na faixa de temperatura entre 430 e 560 ºC. Acima destas
temperaturas ocorrem reações de oxidação, com formação de uma camada com baixa
condutividade térmica.
Esta camada funciona como uma barreira isolante que impede a transferência de calor para
o substrato durante um determinado período de tempo. É precisamente este período de
tempo que pode ser vital na evacuação dos edifícios. O tempo de resistência ao fogo, que
se encontra definido na legislação em vigor, nomeadamente no Regulamento Geral de
Segurança Contra Incêndios em Edifícios, varia em função do tipo de edificação e tem em
conta aspetos como:
63

● Utilização do edifício
● Altura e a área construída
● Compartimentação existente
● A carga combustível
● A taxa de ventilação
● O tempo pretendido de resistência ao fogo
● O número de faces da estrutura metálica
● Massividade (ou fator de forma)

O material formado decompõe para formar uma espuma carbônica, incrementada


pelos gases liberados pelo agente de expansão, podendo se expandir em até cem vezes em
relação à camada inicial. O resultado final é uma barreira de carvão (cinzas do material
queimado) firmemente aderida ao substrato ao qual oferece isolamento térmico.

b) Tinta epóxi
Foram utilizadas nos demais constituintes da obra como paredes, colunas, estrutura
e outros. Trata-se de uma tinta de alto desempenho e de custo médio, que as tornam de
grande uso para combate aos problemas de desgaste gradual de um corpo qualquer que
sofre transformação química e/ou física proveniente de uma interação com o meio ambiente
(corrosão) além de serem de alta resistência a umidade de produtos químicos, resistência a
abrasão e alta durabilidade e também possuir aderência a vários tipos de superfícies e
suporta grande fluxo de maquinas e pessoas e ainda facilitar a limpeza e manutenção
.Fornece uma superfície suave e sem quaisquer juntas. É cerca de quatro vezes mais
resistente do que uma laje de quatro polegadas de espessura de concreto. É resistente a
produtos químicos, ácidos e álcalis. É a escolha ideal para pisos industriais e de garagens.
(TITAS GRAFFIT).

As tintas epóxis proveniente da resina epóxi que são polímeros que contêm em sua
estrutura molecular a presença do grupo epóxi. As resinas epoxídicas de maior interesse
64

para a fabricação de tintas anticorrosivas são obtidas a partir da reação química de


condensação da epocloridrina com bisfenal A (difenilolpropano), de acordo com a reação
apresentada na figura 20.

Figura 20 - Reação de síntese da resina epóxi

Fonte: Google acadêmico

3.6.3. Placa de concreto leve

Foi utilizado no mezanino para complementar a estrutura por conta de sua leveza
e propriedades (resistência, isolamento térmico e baixa densidade) além de se moldável e
de fácil de manuseio. Os concretos leves são obtidos pela substituição total ou parcial dos
agregados convencionais por agregados leves. De modo geral, são caracterizados por
apresentar massa especifica aparente abaixo de 2000 kg/m3 (ADRIANO, João). Na figura
21 é possível observar os tipos de concretos e a sua forma estrutural.
65

Figura 21 - Microscopia Eletrônica de Varredura: a) o concreto com agregados


leves, b) concreto celular e c) concreto sem refino, que são as possíveis classificações
do concreto leve.

Fonte: Rossignolo e Agnesini (2005)

Na preparação do concreto, um ponto essencial é o cuidado que se deve ter com


a qualidade e a quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação
química que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. Se a quantidade for muito
pequena, a reação não acontecerá por completo e se for maior do que o ideal, a resistência
diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar. Além disso,
concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica no intuito de preencher todos os
vazios, pois a porosidade, tem influência na permeabilidade e na resistência das estruturas
de concreto. A figura 22 apresenta os componentes que formam o concreto.

Figura 22 - Esquema ilustrativo para formação do concreto.

a) Principais aplicações

Fonte: Blog do PET engenharia civil UFC


66

3.6.4. Principais aplicações

● Regularização de lajes em geral: inclinação para escoamento.


● Painéis para fechamento de prédios, casas pré-fabricadas e galpões.
● Calçadas e painéis para fechamento de galerias.
● Mobiliários: bancos para ambientes externos.
● Áreas de lazer e quadras de esporte.

3.6.5. Propriedades

● Possui baixa condutividade térmica: não deixa que o calor do ambiente externo seja
absorvido pelo interno.
● Não retém umidade.
● Sua densidade aparente varia de 700 a 1600 kg/m³.
● Elevada capacidade de isolamento térmico e acústico.
● Grande resistência ao fogo.
● Fácil manuseio.

A tabela 8 mostra a composição da mistura para 1 m3 de concreto onde é possível observar


a quantidade de cada material usado.

Tabela 8 - Composição de mistura para 1 m³ de concreto.


Densidade EPS Cimento Areia Areia Água Adesivo
Nominal (litros) (Kg) (Kg) (litros) (litros) (Kg)
(kg/m3)

700 1093 390 165 118 155 1,1

800 1015 390 260 186 165 1,0

900 942 400 340 243 175 0,9

1000 873 400 435 311 180 -


67

1100 809 400 535 382 180 -

1200 742 390 652 466 178 -

1300 678 390 752 537 178 -

1400 615 385 858 613 177 -

1500 553 380 965 689 175 -

1600 487 375 1070 764 175 -

Fonte: Manual de utilização EPS na construção civil / ABRAPEX – Associação Brasileira de Poliestireno
Expandido. São Paulo: Pini, 2006.

A mistura do concreto leve tem que ser feita em betoneira. Como o EPS é muito
leve e sua absorção de água é pequena, as pérolas tendem a flutuar na água durante a
mistura. Para evitar o problema, é preciso aplicar um aditivo, que pode ser cola branca de
madeira ou papel para aumentar a massa do EPS. (CONSTRUÇÃO-COM-EPS0).

3.6.6. Conclusão

Mediante a visita feita a obra, nosso trabalho se baseou em alguns materiais utilizados na
mesma, como o AÇO A36 onde esse material se enquadra entre os materiais da chamada qualidade
estrutural, aços de médio ou alta resistência adequados a finalidades estruturais e o AÇO A572 que
são feitos para chapas de aço estrutural de baixa liga e alta resistência, chapas de aço de qualidade,
estrutural, aços com garantia de composição química e propriedades mecânicas.

Os dois aços foram aplicados na estrutura do mezanino e da roda gigante facilitando o


desenvolvimento dos mesmos. Além dos aços falamos sobre a tinta intumescentes, que são
revestimentos especiais para estruturas metálicas que oferecem proteção passiva contra a ação do
fogo por isso ela é a mais adequada para ser usada na obra, especificamente nas estruturas metálicas
evitando, em casa de incêndio o derretimento do metal. E a tinta epóxi, que possui alta resistência
68

à umidade e produtos químicos, alta durabilidade e resistência à abrasão, além de ótima aderência
aos mais diversos tipos de superfícies, suportando fluxo intenso de maquinários e pessoas, além de
facilidades na limpeza e manutenção, pôde ter sido observada nas paredes, colunas, estrutura e
outros, na obra.

Por fim, temos a placa de concreto leve que foi utilizado no mezanino para complementar
a estrutura do mesmo por conta de sua leveza e propriedades como: resistência, isolamento térmico
e baixa densidade, além de ser moldável e ser fácil de manuseio.
69

3.7. Sociologia e Meio ambiente

Quando citamos engenharia civil e sociologia na mesma frase, temos quer ter em mente
que a sociologia tem papel importante em qualquer obra feita por um engenheiro!
O ser humano com o passar do tempo teve que se adaptar a viver em sociedade e a partir
da sociologia introduzida no Curso de Engenharia, obteve-se um amplo conhecimento de que ser
engenheiro não é só construir, é também parar e pensar em como a construção pode afetar as
pessoas que estão ao redor.
Para ser mais específico, pode-se dizer que a sociologia é uma “ponte” que liga o bem-estar
da sociedade com o bom andamento da obra.
Pegaremos como exemplo um Shopping Center, quando se começa uma obra de um
shopping as pessoas que estão a frente desta obra tem que se preocupar em como essa construção
vai afetar futuramente as pessoas que estão ao redor, uma vez já terminado o processo de
construção, teria que analisar maneiras acessíveis de locomoção, preço, produtos, entre outros.
A sociedade em que vivemos é capitalista, ou seja, uma obra bem localizada pode gerar
todo um sistema econômico baseado na produção, compra e venda das mercadorias, podendo
também diminuir a taxa de desemprego no meio social.
De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) o artigo 27 da
Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, obriga a todos os profissionais do sistema
CONFEA/Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) a observância e cumprimento
do código de ética profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
Geografia e da Meteorologia.

3.7.1 A empresa é amiga da família?

Para a grande parte das pessoas que visitam o Shopping Tacaruna (figura 23), a
confirmação vem logo de fato. Percebe-se que sim, a empresa é amiga da família, já que em vários
pontos observados pelo shopping se nota uma acessibilidade fácil para a família, tanto em preço
quanto em locomoção.
70

Algumas pessoas podem pensar que por ter uma área na qual os preços são mais altos, haja
certa discriminação pelas pessoas que não podem comprar, mas não, não vemos discriminação
nisso, já que tanto o rico quanto o pobre podem fazer as visitas ao shopping quando bem querem,
assim proporcionam igualdade para ambos.
Notamos também que o atendimento exercido no local, é inquestionável, já que todos são
bem atendidos, e os funcionários sempre passam entusiasmo para os clientes, isso motiva a volta
de todos, afinal, quem não gosta de ser bem recebido em um lugar?
Numa escala de 0-5, o shopping obtém uma nota de 4,4 ou seja, a qualidade geral do
shopping está muito bem, já que cerca de 90% das pessoas os qualificam com bom/ótimo.

Figura 23 – Shopping Tacaruna

Fonte: Google Imagens.

3.7.2 Existe projeto socioambiental?

No Shopping em si, não encontramos um projeto socioambiental, mas sim um projeto


social, que disponibiliza para as comunidades próximas uma chance de trabalhar no local, tem todo
o processo. Um projeto socioambiental para o Shopping seria muito bom, já que além de ajudar o
meio ambiente, melhoraria o entrosamento com a sociedade.
71

3.7.3 Sugestões

Já que em um shopping encontramos vários meios de poluição ambiental, poderia ser usado
um meio reciclável de se vender, como a troca de algumas sacolas plásticas, diminuindo assim o
tempo de degeneração (figura 24).

Além disso, muitas comidas que acabam não sendo vendidas vão para as lixeiras, algo que
poderias ser doado para as pessoas que necessitam, como moradores de rua, orfanatos, entre outros
lugares e pessoas.

Figura 24 – Projeto reciclável de troca de sacolas plásticas

Fonte: Google Imagens.

Poderia também ser implantado um projeto na qual permitia a sociedade doar livros de
qualquer gênero para que fossem reutilizados, assim o shopping daria uma pequena quantia como
uma “recompensa” isso motivarias as pessoas a se manter doando os livros que não usam mais.
72

De toda forma possível, um grande meio de ajudar toda a sociedade é a reciclagem, por que
permite que tanto a sociedade quanto o meio ambiente seja melhor. Tendo isso como base,
aumentaria as visitas no shopping.

3.7.4 Inauguração do cinema e roda gigante

Para complementar ainda mais a boa visão do shopping com a família, foi criado uma nova
área de lazer em comemoração aos 21 anos de fundação do shopping, onde lá se encontra vários
brinquedos, e para as pessoas que são apaixonadas por belas paisagens, uma roda gigante (figura
25) está em funcionamento, tendo 20 metros, disponibiliza uma bela vista de Recife e Olinda.

Figura 25 - Roda Gigante na nova área de lazer.

Fonte: Foto tirada pelos alunos.

Além de toda essa área de lazer, o shopping proporciona também eventos, como o “Mar,
Mistérios e Aventuras” no qual os clientes vivenciam experiências do fundo do mar e mais duas
novas salas de cinema com a instalação da primeira sala XPLUS de Pernambuco, o único projetor
a laser do Nordeste, e também com a maior tela do estado: 100 m² de área.
73

No dia do lançamento de tudo, ocorreu um show do cover de Legião Urbana, isso atraiu
muita gente e de vários lugares diferentes, com um preço bastante acessível a todos já que para
muitos seriam a primeira vez que poderiam ver um show ou ver um filme em lançamento.

3.7.5 Conclusão

Vimos ao longo do trabalho que o shopping está andando em conjunto com toda a sociedade,
claro ainda falta melhorias que poderiam ser estabelecidas, mas de uma maneira geral o Shopping
se portando bem, e a tendência é que a cada dia isso melhore!

De toda forma, não temos o que criticar! Temos motivos de sobra para elogiar, isso é um fato,
até por que estão a constante momento melhorando as qualidades do shopping e adaptando para
todas as pessoas.
74

4. CONCLUSÃO

A engenharia é indispensável para a sociedade e para o mundo. O sinônimo de engenharia


no século XXI é o desenvolvimento (não haveria desenvolvimento sem engenharia).
No projeto de engenharia analisado, a reforma e a estrutura foram projetadas justamente
para o lazer das pessoas que visitariam o shopping além da visão privilegiada das duas cidades
(Olinda e Recife) e de um modo estratégico atrair mais atenção das pessoas devido a nova
concorrência do shopping de Olinda.
A obra foi concluída dentro do prazo estabelecido, tentando atender as expectativas dos
seus visitantes, apresentando o máximo de conforto para que se sintam à vontade. Condições essas
estabelecidas como metas do shopping quando solicitou o projeto.
Na realização do presente trabalho foi possível verificar como portar-se diante de uma
situação complexa. Tratava-se uma obra de curto prazo (de novembro a abril) e as condições
climáticas poderiam atrapalhar a execução da obra. Foi necessário que a equipe executora do
projeto observasse cada material para que a obra fosse concluída com boa qualidade. Cada pessoa
da equipe teve uma visão crítica de si mesmo para bom andamento do trabalho coletivo.
Teve-se a chance de observar a comunicação durante a obra, para que tudo saísse de acordo
com as normas e regras estabelecidas. Também foi possível identificar e integrar os conhecimentos
adquiridos em cada disciplina cursada durante o período acadêmico.
75

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Disponível em: <http://www.monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10011477.pdf>.
Acesso em: 26 Abr. 2018.
79

EQUIPE TÉCNICA
Adriana Barboza Da Silva

Anderson Almeida da Silva

Arthur Luiz Dantas da Silva

Brenno Weslley Mariano Ferreira

Bruno Henrique Silva Barros

Caio Fernando Ferreira de Farias Tavares

Carlos Augusto Veras Lustosa Nogueira Filho

Carlos Messias da Silva Junior

Edson Matheus Aquino Da Silva

Evellyn Nayrana Barbosa Da Silva Pereira

Flavia Leticia Barbosa Araújo

Fellipe Augusto Rodrigues Belem

Gabriel Galdino Varjão Gomes

Guilherme William da Silva

Hamilton Lucas Magnun de Lima Silva Costa

Heverton Geovani Santos da Costa

Humberto Fernandes dos Santos Amaral

Ícaro Fernandes Vieira do Carmo

Igor Matheus Aires dos Santos

João Paulo Macário dos Santos


80

João Victor Matias Andrade Silva

Jonatha Lucas Belarmino Tenório

José Henrique de Souza Silva

Karoline Beatriz Fonseca Gomes da Silva

Lucas Henrique Vieira de Melo

Maria Eduarda Ferreira da Silva

Marianne da Silva Cordeiro

Naelly Maria da Silva

Natália da Conceição Pereira

Pamela D. Diniz da Costa Carvalho

Pedro Paulo Borges Ferreira

Priscilla Claúdia da Silva

Rayssa Maria de Lima

Ronaldo Alexsander Alquino do Nascimento

Rubem Firmino Saldanha Brandão

Suelen Karine da Silva Rocha

Suenya Vitória da silva

Thairyne Aparecida dos Santos Silva

Thais kislais dos Santos

Vinicius Valeriano de Albuquerque

Wyllemberg Batista Cavalcante

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