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Sementes para adubação verde, cobertura vegetal e leguminosas forrageiras.

1- Fontes de
ADUBAÇÃO VERDE consulta
Solo saudável = solo produtivo 2- Histórico
3- Conceito
4- Modalidades
5- Benefícios
6- Espécies
7- Semeadura
8- Manejo da
biomassa
José Ap. DONIZETI Carlos
9- Cuidados
Engenheiro Agrônomo
10- Resultados
- 1982 11- Conclusões
www.pirai.com.br – Portal de Adubação Verde
App para mobile em 2016
LOJA VIRTUAL
www.ecoseeds.com.br
Marcos Palmeira
Um defensor
da adubação verde
na agricultura orgânica
CATÁLOGO
Conceito, Benefícios, Resultados, A Empresa, Contatos, ...
Frente

www.pirai.com.br/texto-a47-tabela.html
CATÁLOGO
Recomendações
Verso
LIVRO
ADUBAÇÃO VERDE E PLANTAS DE COBERTURA NO BRASIL

LANÇAMENTO:
EMBRAPA
Volume 1
Outubro de 2014
Volume 2
Março de 2015

- 2 volumes

- 1200 páginas

- 27 capítulos

- 16 instituições
(Pesquisa e Ensino)

- 80 autores
HISTÓRICO

- China: Chia Szu Hsieh, em seu livro “Ts’i Min Yao Shu”,
(Principais Técnicas para o Bem Estar do Povo, escreveu
cinco séculos antes de Cristo.
- Roma e Grécia: recomendações do uso da adubação verde
foram registrados 2 a 3 séculos antes de Cristo.
HISTORY OF GREEN MANURING
GREEN manuring played an important part in the agriculture of the
Greeks and Romans and is an even more ancient practice in China. During
the Middle Ages its importance declined in Europe, though the old Roman
practices continued in the Mediterranean region. During the nineteenth
century, interest in green manuring revived, and at present millions of acres
in Europe and America receive annually a green-manure crop.
Fonte: GREEN MANURING: PRINCIPLES AND PRACTICE BY ADRIAN J. PIETERS, Ph.D.
Agronomist in Charge of Clover Investigations, Bureau of Plant Industry-U. S. Department of
Agriculture NEW YORK-JOHN WILEY & SONS, INC. LONDON: CHAPMAN & HALL,
LIMITED, 1927
HISTÓRICO
No Brasil

1919 1928 1933


Brasil: utilização dos adubos verdes e os trabalhos científicos desde o inicio do século XX.
Porém foi abandonado nas décadas de 50 e 60 com a chegada do adubo mineral. Só
retornando na década de 70 como uma solução viável para recuperar os solos empobrecidos
pelo cultivo intensivo e os solos de baixa fertilidade das novas fronteiras agrícolas. O que
aumentou o consumo de sementes a partir da década de 80.
HISTÓRICO
No Brasil

Hoje a pesquisa esta bastante avançada e com muitos resultados positivos, mas ainda falta uma
divulgação mais expressiva da técnica e dos benefícios da adubação verde para o produtor,...
HISTÓRICO
No Brasil

como disciplina no ensino médio e superior e


HISTÓRICO
No Brasil

treinamento dos técnicos dos órgãos de extensão.


CONCEITO
Definição
A Adubação Verde é uma prática agrícola milenar que aumenta a
capacidade produtiva do solo.

É uma técnica que recupera os solos degradados pelo cultivo, melhora os


solos naturalmente pobres e conserva aqueles que já são produtivos.

Consiste no cultivo de plantas em rotação, sucessão ou consorciação com


as culturas, que melhoram significativamente a qualidade dos atributos
químicos, físicos e biológicos do solo.

Essas plantas denominadas “Adubos Verdes” tem características


recicladoras, recuperadoras, protetoras, melhoradoras e condicionadoras
de solo.

Englobam diversas espécies vegetais, porém a preferência pelas


leguminosas está consagrada também por sua capacidade de fixar
nitrogênio direto da atmosfera, por simbiose.
BENEFÍCIOS
Atuação da adubação verde

X
X

DECISÃO?

Fonte: Palestra Prof. G.C. Vitti


BENEFÍCIOS
Porque fazer adubação verde?
Cobertura do solo: Fixação biológica de nitrogênio:
1. Cobre o solo com grande quantidade de massa 11. As leguminosas fornecem nitrogênio fixado
verde em curto espaço de tempo, o que resulta em diretamente da atmosfera, reduzindo a
fitomassa para cobertura morta; necessidade de adubos nitrogenados;
2. Protege o solo contra os agentes da erosão e 12. O nitrogênio da leguminosa ajuda na fixação
radiação solar; de carbono no solo que aumenta o teor de
3. Diminui a amplitude da variação térmica diuturna matéria orgânica.
do solo;
4. Protege as mudas-plantas contra o vento e Produção de fitomassa/biomassa:
radiação solar; 13. Aumenta a matéria orgânica e,
5. Reduz a infestação de ervas daninhas. consequentemente, a capacidade de
armazenamento de água no solo e retenção de
Sistema radicular agressivo: nutrientes;
6. Descompactação, aeração, estruturação; 14. Reduz os teores de alumínio trocável;
7. Reciclagem de nutrientes; 15. Contribui para o sequestro de carbono;
8. Libera o fósforo fixado. 16. Intensifica a atividade biológica do solo;
17. É matéria prima para compostagem.
Rotação de culturas:
9. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não Outros
hospedeiras/antagônicas; 18. Fitorremediação para desintoxicação do
10. Reduz a incidência de pragas e doenças nas solo.
culturas. 19. Alimentação animal.

Todos os benefícios devidamente comprovados na pesquisa e na pratica


BENEFÍCIOS
Cobertura do solo
1. Cobre o solo com
grande quantidade
de massa verde
em curto espaço
de tempo, o que
resulta em
fitomassa para
cobertura morta;
2. Protege o solo
contra os agentes
da erosão e
radiação solar;
3. Diminui a
amplitude da
variação térmica
diuturna do solo;
4. Protege as mudas-
plantas contra o
vento e radiação
solar;
5. Reduz a infestação
de ervas daninhas.
BENEFÍCIOS
Sistema radicular agressivo
1. Descompacta, areja, estrutura; 2. Recicla de nutrientes; 3. Libera o fósforo fixado.

Raiz de
Crotalária

Raiz de
Guandu-
anão

Fonte: Prof. Celso Aita/UFSM Raiz de Nabo-forrageiro


BENEFÍCIOS
Fixação de nitrogênio

1- As leguminosas fornecem nitrogênio fixado diretamente da atmosfera, reduzindo a


necessidade de adubos nitrogenados;
2- O nitrogênio da leguminosa ajuda na fixação de carbono no solo que aumenta o teor
de matéria orgânica.

Raiz de
Crotalária- júncea

Fonte: Sementes Piraí


BENEFÍCIOS
Produção de fitomassa - biomassa
1. Aumenta a matéria orgânica e, consequentemente, a capacidade de
armazenamento de água no solo e retenção de nutrientes;
2. Reduz os teores de alumínio trocável;
3. Contribui para o sequestro de carbono;
4. Intensifica a atividade biológica do solo;
5. É matéria prima para compostagem.

Todos os benefícios devidamente comprovados na pesquisa e na pratica


BENEFÍCIOS
Fitorremediação
“A fitorremediação pode ser definida como o uso de vegetação in situ
para o tratamento de solos contaminados. As plantas podem remediar
esses solos por meio da absorção e acumulação dos metais pesados em
seus tecidos, adsorção dos metais no sistema radicular com imobilização
dos contaminantes, libertação para o solo de oxigênio e outros
compostos, estimulação da biorremediação por fungos ou outros
microrganismos localizados no sistema solo-raiz”.

Em resumo fitorremediação é:
Desintoxicação de solos contaminados pelo
excesso de ingrediente ativo, micro e macro
nutrientes e metais pesados por espécies vegetais.
BENEFÍCIOS
Alimentação animal
Utilização de adubos verdes de inverno para alimentação animal.
Espécies Utilização
Pastejo direto Cortes (cocho) Feno Silagem Grãos Raízes
Aveia preta l l l l
Azevém l l l l
Centeio l l l
Chícharo l l l l
Ervilha forrageira l
Gorga l l
Nabo forrageiro l l l
Ervilhaca comum l l l l
Ervilhaca peluda l l l

Utilização de adubos verdes de verão para alimentação animal.


Espécies Utilização
Pastejo direto Cortes (cocho) Feno Silagem Grãos Vagens
Crotalária juncea l
Feijão-de-porco l l
Guandu anão l l l l
Mucunas l l l
Anileira l l
Leucena l l l l
Guandu arbóreo l l l l l
BENEFÍCIOS
Rotação de culturas
1. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não
hospedeiras/antagônicas;
2. Reduz a incidência de pragas e doenças nas culturas.

Fonte: Fernando M. Lamas, pesquisador EMBRAPA, Fundação Chapadão, 2013/2014, Algodão, pag. 4.
BENEFÍCIOS
Rotação de culturas Nematoides
R$35
bi/ano

Nematoides
no Mundo
perda de 10
a 15% da
produção
BENEFÍCIOS
Controle de nematoides
Crotalária reduz em até 80% população de nematoides, afirma nematologista
A Crotalária é uma ótima ferramenta para o controle de nematoides. Quem conclui é a nematologista da
Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, Rosangela Silva. “O plantio da
Crotalária reduz em até 80% a incidência de nematoides se a leguminosa for bem formada. Além disso, ela
ainda disponibiliza nitrogênio no solo, auxiliando na nutrição da cultura posterior”.
São três os tipos dessa leguminosa: breviflora, spectabilis e ochroleuca, todas com crescimento rápido. Estudos
com o seu uso no manejo dos nematoides são realizados há anos e de acordo com a pesquisadora é
comprovada a eficácia no controle das populações do verme. O primeiro passo que o produtor deve adotar é
conhecer sua área, segundo Rosangela. “É fundamental saber qual o nematoide que está presente em sua
propriedade. Dependendo do tipo altera-se a Crotalária a ser utilizada”. Atualmente o mais comum no MT em
quantidade é o Pratylenchus brachyurus, porém os nematoides de galha e de cisto são os que causam os
maiores prejuízos à soja.
Depois de feito o diagnóstico, o produtor pode optar por cultivar a leguminosa de acordo com o nematoide.
“Para o manejo do Pratylenchus brachyurus a indicação é o uso de qualquer Crotalária e não plantar milho, pois
aumenta a população desse nematoide. Para de galha, Meloidogyne javanica, orientamos a plantar milho
dotado de resistência e algodão; com opção de rotação com as crotalárias C. breviflora e C. spectabilis. Já para
a espécie Meloidogyne incognita sugerimos qualquer uma delas e não plantar milho. Por fim, para os
nematoides de cisto, o produtor deve usar qualquer um dos três tipos de leguminosas como forma de manejo
ou cultivar uma variedade com resistência a ele”, explica a nematologista.
Outra opção é o consórcio da Crotalária com o milho. Essa é mais rentável ao produtor, que além de estar
fazendo o controle dos nematoides ainda pode lucrar com a venda do grão. Detalhe importante é com relação
ao tempo que se deve plantar a leguminosa. Conforme relata Rosangela, se a população de nematoides for alta
é preciso deixar mais tempo no campo a Crotalária. “Além disso, após uma safra com a leguminosa já é
possível ver a redução dos nematoides na área”. PUBLICADO EM 02/02/2015
http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=42268
Controle de pragas, doenças e nematoides
Bioensaio: Soja 'CD 202'
1 2 N.Praty./ N.Praty./
Espécies Vegetais N.Praty./ planta FR Altura (cm) PFPA (g) PFR3 (g)
planta g. de raiz
Labe-Labe ‘Rongai’ 4750 a 4,8 a 46,3 a 35,7 b 33,8b 148000,0 a 4517,7 a

Feijão de porco comum 1833 b 1,8 b 42,8 a 31,8 a 44,9a 39200,0 c 947,0 c

Mucuna preta 1250 b 1,3 b 37,5 b 31,6 a 38,5a 28933,3 c 835,7 c

Mucuna Cinza 917 c 0,9 c 50,4 a 32,9 b 36,4b 26666,7 c 790,8 c

Crotalaria juncea 4167 b 4,2 b 46,1 a 33,4 a 48,4a 17866,7 d 423,9 d

Aveia Amarela 'São Carlos' 1167 b 1,2 b 36,7 b 19,3 b 26,7b 17733,3 d 714,5 c

Nabo Forrageiro 250 c 0,3 d 41,4 a 34,6 a 46,8a 14133,3 d 337,0 d

Milho 'ATL 310' 1667 b 1,7 b 37,3 b 23,5 a 40,8a 13466,7 d 411,6 d

Guandu Anão’ Avatá 43’ 750 c 0,8 c 32,9 b 17,6 b 18,3b 7733,3 d 534,4 c

Guandu ‘Fava Larga’ 0c 0,0 d 48,7 a 37,8 b 32,0b 7066,7 d 230,0 d

Girassol 'Catissol' 375 c 0,4 d 30,9 b 18,7 b 29,5b 6266,7 d 383,1 d

Aveia Preta Comum 500 c 0,5 c 39,6 b 38,9 b 34,6b 3466,7 d 93,2 d

Tremoço Branco 0c 0,0 d 49,1 a 39,0 a 40,9a 2400,0 d 60,2 d

Crotalaria
333 c 0,3 d 33 ,9 b 24,4 b 30,4b 266,7 d 9,6 d
ochroleuca
Crotalaria
0c 0,0 d 42,8 a 30,9 b 32,8b 0,0 d 0,0 d
spectabilis
Fonte: Adaptado MANEJO CULTURAL E GENÉTICO DO NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES EM SOJA
DIAS, W.P., DEBIASI, H., FRANCHINI, J..Embrapa Soja, Londrina, PR;
AS BRAQUIÁRIAS MERECEM ATENÇÃO PARA ÁREAS INFESTADAS COM NEMATOIDES
DAS LESÕES RADICULARES CONFORME QUADRO ABAIXO:

Fonte: Reação de Brachiaria spp. e Panicum maximum a Pratylenchus brachyurus


Mário M. Inomoto, Andressa C.Z. Machado & Sonia R. Antedomênico
Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ, Universidade de São Paulo, Cx. Postal 9,
CEP 13418-900, Piracicaba, SP, Brasil, e-mail: mminomot@esalq.usp.br
OUTRAS ESPÉCIES QUE MERECEM ATENÇÃO PARA ÁREAS INFESTADAS COM
NEMATOIDES DAS LESÕES RADICULARES CONFORME QUADRO ABAIXO:

Genótipos Espécies FR

Crotalária spectabilis 0,0


ADR300 Milheto 0,5
ANM17 Milheto 1,2
Capim sudão 1,2
Avaliação da BRS Mandarim Cajanus cajan 1,5
Resistência de IPA BULK Milheto 1,8
Espécies Vegetais Brachiaria humidicola 1,9
Brachiaria brizantha 2,3
a Pratylenchus Monarca Arroz 2,4
brachyurus Brachiaria decumbens 2,7
BRS 800 Sorgo 2,9
COBER CROP Sorgo Forrageiro 2,9
Milheto BRS 1501 2,9
Crambe Crambe 3,0
Pé de galinha Capim 3,1
Amendoim - test 3,5
AG 1060 Sorgo 3,6
Brachiaria ruziziensis 3,6
BRS Primavera Arroz 3,9
BRS Sertaneja Arroz 4,8
Quiabo Quiabeiro 5,3
Painço Painço 6,1
Massai Panicum maximum 7,5
Mombaça Panicum maximum 9,1
» OUTRAS ESPÉCIES QUE MERECEM ATENÇÃO PARA ÁREAS INFESTADAS COM
NEMATOIDES DAS LESÕES RADICULARES CONFORME QUADRO ABAIXO:

Meloidogyne Meloidogyne Heterodera Pratylenchus Rotylenchulus

incognita(1) javanica(1) glycines(1) brachyurus(1) reniformis(1)

Arachis prostata NH -(2) - - -


(1) NH = planta
Cajanus cajan BH BH NH MH / BH BH
não hospedeira;
Calopogonium mucunoides BH BH - - -

Canavalia ensiformis BH BH - - NH (2) MH = má

Centrosema pubescens NH MH - - - hospedeira;

Crotalaria anagiroide -1 - NH - - (3) BH = boa

Crotalaria breviflora NH NH NH - NH hospedeira.

Crotalaria juncea MH NH / MH NH NH / MH / BH NH / MH (2)Informação não


Crotalaria lanceolata - - - NH NH
disponível na
Crotalaria mucronata NH NH - NH / MH NH
literatura
Crotalaria ochroleuca - - MH NH / MH -
consultada.
Crotalaria pallida - - - NH -

Crotalaria paulina NH NH NH NH NH

Crotalaria retusa NH NH MH NH NH

Crotalaria spectabilis NH NH NH NH NH
BENEFÍCIOS
Controle de nematoides
Meloidogyne javanica

IG IMO Pf FR

Fonte: palestra Dra. Rosangela Silva, Fundação MT no CB Soja 2015


Host status of green manures to four species of root-
knot nematodes in Brazil
ANDRESSA C. Z. MACHADO, SANTINO ALEANDRO
DA SILVA, ORAZÍLIA FRANÇA DORIGO, DHALTON
SHIGUER ITO
Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Londrina,
Paraná, Brazil. E-mail: andressa_machado@iapar.br
CONCEITO
Modalidades - SUCESSÃO

Aveia-preta em estufa
Fonte: Sementes Piraí
CONCEITO
Modalidades - SUCESSÃO

Crotalária-spectabilis em estufa
Fonte: Josué Santos/Sakata
CONCEITO
Modalidades - SUCESSÃO

Aveia-preta x alface
Fonte: Eng Agr Alberto Massanobu Tanaka/Yoshida-Hirata
CONCEITO
Modalidades - CONSORCIAÇÃO

Feijão-de-porco intercalar á cultura de citros


Fonte: Sementes Piraí
CONCEITO
Modalidades - CONSORCIAÇÃO

Crotalária-breviflora intercalar á cultura do cafeeiro.


Fonte: Laércio Bocchi-Adamantina-SP
CONCEITO
Modalidades - CONSORCIAÇÃO

Coquetel de verão intercalar á cultura da videira.


Fonte: Evaristo Gobette, Sant’Ana - Piracicaba-SP
CONCEITO
Modalidades - CONSORCIAÇÃO

Crotalária-spectabilis intercalar em Teca


Fonte: Sementes Piraí
CONCEITO
Modalidades - CONSORCIAÇÃO

Puerária (kudzu-tropical) intercalar em Palma, Cidade de Uchiza, San Martin, Peru.


Fonte: Padre Luiz Stefani
Guandu-anão
É uma leguminosa de verão de porte baixo e ciclo anual, sendo utilizada nas
entrelinhas de culturas perenes, como o citros. É rústica e tem boa exploração
radicular, descompactando os solos adensados e reciclando nutrientes.
Excelente forrageira palatável e rica em proteína. Produz boa quantidade de
biomassa e fixação de nitrogênio.
Feijão-de-porco

É uma leguminosa de verão com crescimento inicial e fechamento rápido. Excelente no


controle de ervas daninhas, principalmente da tiririca (Cyperus rotundus). Devido ao
seu porte baixo, recomenda-se cultivá-la nas entrelinhas de culturas perenes,
como citros, cafeeiro, pupunha, etc. É boa produtora de biomassa e na fixação de
nitrogênio.
CUIDADOS
Doenças, pragas e nematoides comuns

Crot.-júncea x Seringueira

Ex. Crotalárias x Seringueira


Fonte: Sementes Piraí
CUIDADOS
Doenças, pragas e nematoides comuns

Ex. Lablab, hospedeiro de nematoides.


Fonte: Sementes Piraí
CUIDADOS
Doenças, pragas e nematoides comuns

Crotalária-spectabilis Aveia-preta Aveia-amarela


Ex. Raiz de soja x Pratylenchus brachyurus
Fonte: Mario M. Inomoto,Revista Plantio Direto-nov/dezembro de 2008
Espécies de adubos verdes
Espécies de adubos verdes

PRIMAVERA - VERÃO
Nome comum Nome científico Família
Crotalária-breviflora Crotalaria breviflora Fabaceae (Leguminosa)
Crotalária-júncea Crotalaria juncea Fabaceae (Leguminosa)
Crotalária-ochroleuca Crotalaria ochroleuca Fabaceae (Leguminosa)
Crotalária-spectabilis Crotalaria spectabilis Fabaceae (Leguminosa)
Feijão-de-porco Canavalia ensiformis Fabaceae (Leguminosa)
Guandu-forrageiro (arbóreo) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa)
Guandu-forrageiro (anão) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa)
Lablab Dolichos lablab Fabaceae (Leguminosa)
Leucena Leucaena leucocephala Fabaceae (Leguminosa)
Mucuna-anã Mucuna deeringiana Fabaceae (Leguminosa)
Mucuna-cinza Mucuna cinerea Fabaceae (Leguminosa)
Mucuna-preta Mucuna aterrima Fabaceae (Leguminosa)
Milheto Pennisetum glaucum Poaceae (Gramínea)
LEGUMINOSAS
FORRAGEIRAS
Calopogônio Calopogonium muconoides Fabaceae (Leguminosa)
Soja-perene Glycine wightti Fabaceae (Leguminosa)
Crotalária-breviflora

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Crotalária-breviflora
Cultivar Comum
Nome cientifíco Crotalaria breviflora
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 15 a 20
Massa seca (t/ha) *2 3a5
Altura (m) *2 0,8 a 1,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 98 a 160
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 12
A lanço (kg/ha) 15
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 20
A lanço (kg/ha) 25
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado)
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Fevereiro
QUALIDADE DA SEMENTE *7

Fonte: www.pirai.com.br Germinação - Pureza (%) 75 - 98


Crotalária-breviflora
É uma leguminosa anual de verão, sendo cultivada como cobertura vegetal nas entrelinhas
de culturas perenes, principalmente no cafeeiro, devido ao seu porte baixo, habito não
trepador e por ser uma espécie má hospedeira de nematoides. Controla ervas daninhas e
fornece nitrogênio para a cultura consorciada. O seu porte baixo permite o trânsito de
máquinas e pessoas nas entrelinhas. Com grande potencial para plantio, resultados de
pesquisa, intercalar/consorciado no milho de segunda safra com o objetivo de permitir a
produção do milho e ainda controlar os nematoides.

Fonte:
Laércio
Bocchi
Crotalária-spectabilis

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Crotalária-spectabilis
Cultivar Comum
Nome cientifíco Crotalaria spectabilis
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 30
Massa seca (t/ha) *2 4a6
Altura (m) *2 1,0 a 1,5
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 100 a 160
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 12
A lanço (kg/ha) 15
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 20
A lanço (kg/ha) 25
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado)
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Fevereiro
QUALIDADE DA SEMENTE *7

Fonte: www.pirai.com.br Germinação - Pureza (%) 60 - 95


Crotalária-spectabilis
É uma leguminosa anual de verão. Má hospedeira de nematoides, é considerada a leguminosa mais eficiente na
redução da população da maior parte dos nematoides, com destaque para galhas, cisto e lesões radiculares.
Destaca-se também pela capacidade de fixação biológica de nitrogênio atmosférico e produção de massa verde.
Devido ao seu porte médio, pode ser utilizada nas entrelinhas de culturas perenes sem prejudicar o transito de
máquinas ou pessoas. A sua utilização está focada no controle de nematoides fitoparasitos em áreas de culturas
anuais ou perenes.
Observação importante:
> Recomendação de plantio de 12 kg/ha em linha e 15 kg/ha a lanço para época de plantio ideal em
outubro-novembro.
> Recomendação de plantio de 20 kg/ha em linha e 25 kg/ha a lanço para época de plantio ideal em
fevereiro-março-abril.
> Trata-se de um plantio tardio e precisa ter uma população maior para compensar o menor crescimento.
Crotalária-spectabilis + Milheto

Fonte: Sementes PIRAÍ


Crotalária-ochroleuca

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Crotalária-ochroleuca
Cultivar Comum
Nome cientifíco Crotalaria ochroleuca
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 30
Massa seca (t/ha) *2 7 a 10
Altura (m) *2 1,5 a 2,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 200 a 300
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 10
A lanço (kg/ha) 12
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 15
A lanço (kg/ha) 20
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Março
QUALIDADE DA SEMENTE *7

Fonte: www.pirai.com.br Germinação - Pureza (%) 75 - 95


Crotalária-ochroleuca

É uma leguminosa anual de verão.


Suas características: agressiva, rústica
e com raízes capazes de romper as
camadas adensadas do solo, fazem
dela uma planta resistente ao estresse
hídrico. Má hospedeira de nematoides,
contribui para a diminuição da
população destes, por isso é muito
utilizada na sucessão da soja em áreas
com infestação mista dos nematoides
do cisto, das galhas e das lesões
radiculares, com destaque para
o Pratylenchus brachyurus. Apresenta
boa produção de biomassa e fixação de
nitrogênio, sendo também
recomendada para recuperação da
capacidade produtiva do solo.

Fonte: www.pirai.com.br
Crotalária-ochroleuca + Milheto

Fonte: Sementes PIRAÍ


Crotalária-ochroleuca + Milheto

Fonte: Sementes PIRAÍ


Crotalária-júncea

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Crotalária-júncea
Cultivar IAC KR-1
Nome cientifíco Crotalaria juncea
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 40 a 60
Massa seca (t/ha) *2 10 a 15
Altura (m) *2 2,0 a 3,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 300 a 450
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 25
A lanço (kg/ha) 30
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 30
A lanço (kg/ha) 40
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Março
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 60 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Crotalária-júncea

É uma leguminosa anual de verão, de crescimento muito rápido e vigoroso. É a espécie que
produz a maior quantidade de biomassa no menor tempo e, consequentemente, fornece
nitrogênio em maior quantidade, protege o solo contra os efeitos da erosão, tem um bom
controle de ervas daninhas e é má hospedeira de nematoides do gênero Meloidogyne. Mais
utilizada na implantação e reforma de canaviais. É recomendada para situações que
necessitem de grande produção de biomassa em pouco tempo, de 3 a 4 meses.

Fonte: www.pirai.com.br
Adubos verdes de Primavera-Verão
Crotalárias

Júncea- 2,5 m
Ochroleuca-1,8
Spectabilis-1,5

Breviflora-1,0

Comparação entre Crotalárias com 100 dias


Fonte: Sementes Piraí
Guandu-forrageiro

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Guandu-forrageiro
Cultivar IAC Fava-larga (Arbóreo)
Nome cientifíco Cajanus cajan
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 40
Massa seca (t/ha) *2 5a9
Altura (m) *2 2,0 a 3,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 120 a 220
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Semi-perene
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 50
A lanço (kg/ha) 60
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 60
A lanço (kg/ha) 70
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Março
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 70 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Guandu-forrageiro
É uma leguminosa de verão de porte alto e ciclo semi-perene. Tem como forte característica o sistema
radicular agressivo e robusto que cresce em profundidade, reciclando nutrientes e descompactando
solos adensados, fazendo uma subsolagem “biológica”. É rústica e se desenvolve bem em solos de
baixa fertilidade, por isso é utilizada na recuperação de solos degradados. É usada também como
cerca viva ou quebra vento em culturas perenes e no plantio de mudas no campo, evitando a radiação
solar direta. Excelente forrageira para alimentação de animais, inclusive fornecendo forragem rica no
período mais seco. Grande produtora de biomassa e fixadora de nitrogênio.
Guandu-anão

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Guandu-forrageiro
Cultivar IAPAR 43 (Anão)
Nome cientifíco Cajanus cajan
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 30
Massa seca (t/ha) *2 4a7
Altura (m) *2 1,0 a 1,5
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 100 a 180
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 35
A lanço (kg/ha) 45
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 50
A lanço (kg/ha) 60
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Fevereiro
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 70 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Guandu-anão
É uma leguminosa de verão de porte baixo e ciclo anual, sendo
utilizada nas entrelinhas de culturas perenes, como o citros. É rústica
e tem boa exploração radicular, descompactando os solos adensados
e reciclando nutrientes. Excelente forrageira palatável e rica em
proteína. Produz boa quantidade de biomassa e fixação de nitrogênio.
Guandu
Comparação

Guandu-arbóreo x Guandu-anão
Fonte: Sementes Piraí
Feijão-de-porco

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Feijão-de-porco
Cultivar Comum
Nome cientifíco Canavalia ensiformis
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 40
Massa seca (t/ha) *2 3a6
Altura (m) *2 0,8 a 1,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 80 a 160
Habito de crescimento Herbáceo determinado
Ciclo
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 100
A lanço (kg/ha) 120
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 120
A lanço (kg/ha) 140
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado)
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Fevereiro
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 75 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Feijão-de-porco

É uma leguminosa de verão com crescimento inicial e fechamento rápido. Excelente no


controle de ervas daninhas, principalmente da tiririca (Cyperus rotundus). Devido ao
seu porte baixo, recomenda-se cultivá-la nas entrelinhas de culturas perenes,
como citros, cafeeiro, pupunha, etc. É boa produtora de biomassa e na fixação de
nitrogênio.
Lablab

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Lablab
Cultivar Rongai
Nome cientifíco Dolichos lablab
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 15 a 30
Massa seca (t/ha) *2 3a6
Altura (m) *2 0,5 a 1,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 80 a 160
Habito de crescimento Trepadora
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 50
A lanço (kg/ha) 60
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 60
A lanço (kg/ha) 70
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Março
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 70 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Mucuna-anã
Espécie - Cultivar - Família

Nome Comum Mucuna-anã

Cultivar Comum

Nome Científico Mucuna deeringiana


Família Leguminosa

Características da Espécie

Massa Verde (t/ha) 10-30

Massa Seca (t/ha) 2-4

N (kg/ha) 50-100

Altura (m) 0,5-1,0

Herbáceo
Hábito de Crescimento
determinado

Ciclo até o florescimento (dias) 90-120

Peso de 1.000 sementes (g) 516,0

Semeadura

Profundidade
2a3
(cm)

Espaçamento (m) 0,50

Em Linha Sementes/metro linear 8

Densidade (kg/ha) 80

Sementes / m² 20
A lanço
Densidade (kg/ha) 100

Ideal Out/Nov
Época
Possível Set/Dez

Qualidade da Semente

Germinação (%) 70
Padrões mínimos
Pureza (%) 95
Fonte: www.pirai.com.br
Mucuna-anã

É uma leguminosa anual de verão de porte baixo e crescimento determinado (não


trepadora). É considerada uma planta de cobertura, por cobrir bem o solo nas entrelinhas
de pomares e outras culturas perenes, permitindo o trânsito de máquinas e pessoas. É
recomendada especialmente para consórcio com a cultura do cafeeiro, por não ser
hospedeira de nematoides de galha. Ótima para adubação verde e cobertura vegetal.
Mucuna-cinza e preta
IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Mucuna-cinza Mucuna-preta
Cultivar Comum Comum
Nome cientifíco Mucuna pruriens Mucuna pruriens
Família Fabaceae (Leguminosa) Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 40 a 50 40 a 50
Massa seca (t/ha) *2 7a8 7a8
Altura (m) *2 0,5 a 1,0 0,5 a 1,0
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 180 a 220 180 a 220
Habito de crescimento Trepadora Trepadora
Ciclo Anual Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 70 60
A lanço (kg/ha) 80 70
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 90 70
A lanço (kg/ha) 100 90
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Março Dezembro a Março
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 70 - 98 70 - 98

Fonte: www.pirai.com.br
Mucuna

Mucuna-cinza/preta/verde
Fonte: Sementes Piraí
Milheto

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Milheto
Cultivar BRS1501
Nome cientifíco Pennisetum glaucum
Família Poaceae (Gramínea)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 40 a 50
Massa seca (t/ha) *2 8,0 a 10,0
Altura (m) *2 1,5 a 2,5
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 100 a 200
Habito de crescimento Touceira ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 15
A lanço (kg/ha) 20
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 25
A lanço (kg/ha) 30
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Setembro
Ideal (melhor época) Outubro a Novembro
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Dezembro a Maio
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 75 - 95
Fonte: www.pirai.com.br
Milheto

É uma gramínea de verão anual com amplo período de semeadura. Versátil, rústica e
de crescimento rápido, a cultura do Milheto tem-se expandido nos cerrados no plantio
direto. Produz grande quantidade de massa com alta qualidade da forragem. Bom
perfilhamento, permitindo uma boa e rapida cobertura do solo.
Adubos verdes de primavera-verão
Comparação

Crotalária-júncea

Mucuna-anã
Guandu-
arbóreo

Crotalária-júncea x Mucuna-anã x Guandu-arbóreo

Fonte: Sementes Piraí


Adubos verdes de primavera-verão
Comparação

Crot.-júncea

Feijão-de-porco

Crotalária-
spectabilis

Crotalária-júncea x Feijão-de-porco x Crot.-spectabilis

Fonte: Sementes Piraí


Adubos verdes de primavera-verão
Comparação

Crot.-júncea

Mucuna-cinza/preta/verde

Mucuna (cinza/preta/verde) x Crotalária-júncea


Fonte: Sementes Piraí
Adubos verdes de primavera-verão
Comparação

Guandu-anão

Crot.-júncea Milheto

Mucuna-verde

Mucuna-verde x Milheto x Crot.-júncea x Guandu-anão


Fonte: Edson Cabral, UNESP, Ilha Solteira, SP.
Adubos verdes de primavera-verão

Composto/coquetel/mix de espécies de verão


Fonte: Sementes Piraí
Adubos verdes de primavera-verão

Composto/coquetel/mix de espécies de verão


Fonte: Sementes Piraí
Adubos verdes de primavera-verão

Composto/coquetel/mix de espécies de verão


Fonte: Sementes Piraí
Espécies de adubos verdes

ADUBOS VERDES DE OUTONO - INVERNO


Aveia-preta Avena strigosa Poaceae (Gramínea)
Nabo-forrageiro Raphanus sativus Brassicaceae (Crucífera)
Tremoço-branco Lupinus albus Fabaceae (Leguminosa)

A região Sul tem muitas alternativas para essa época de plantio,


porém para região Sudeste as espécies acima são mais apropriadas
Aveia-preta

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Aveia-preta
Cultivar EMBRAPA 29
Nome cientifíco Avena strigosa
Família Poaceae (Gramínea)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 30 a 60
Massa seca (t/ha) *2 3a6
Altura (m) *2 0,8 a 1,2
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 50 a 70
Habito de crescimento Cespitosa
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 55
A lanço (kg/ha) 65
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 70
A lanço (kg/ha) 80
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Março
Ideal (melhor época) Abril a Maio
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Junho a Julho
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 75 - 95
Fonte: www.pirai.com.br
Aveia-preta

É uma gramínea recomendada para adubação verde de inverno. Utilizada com sucesso na
rotação/sucessão das culturas de soja, feijão, girassol e hortaliças. O cultivo da aveia-preta é uma prática
cultural que “quebra” o ciclo de pragas, doenças e nematoides e elimina ervas daninhas.
Produz “palhada” para o plantio direto de grãos e cobertura de canteiros para produção de hortaliças.
Excelente forrageira de outono-inverno pode ser consumida por ovinos, caprinos e bovinos no pastoreio
direto, feno e silagem.

Foto: Eng. Agr Biscui


Nabo-forrageiro

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Nabo-forrageiro
Cultivar CATI AL-1000
Nome cientifíco Raphanus sativus
Família Brassicaceae (Crucífera)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 30
Massa seca (t/ha) *2 2a3
Altura (m) *2 0,5 a 1,5
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 30 a 60
Habito de crescimento Herbáceo determinado
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 12
A lanço (kg/ha) 15
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 20
A lanço (kg/ha) 25
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Março
Ideal (melhor época) Abril a Maio
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Junho a Julho
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 60 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Nabo-forrageiro
É uma espécie anual da família das Brassicas, muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de culturas e
alimentação animal. Muito vigorosa, cobre o solo rapidamente, controlando ervas daninhas. Produz grande volume de palha
para a prática do plantio direto. Seu sistema radicular é pivotante, descompactando solos adensados em profundidade. Não fixa
nitrogênio, mas tem elevada capacidade de reciclar nutrientes. Desenvolve-se razoavelmente em solos fracos com problemas
de acidez. Importante na sucessão de culturas como o milho e a soja. Pode ainda ser semeada nas entrelinhas da cultura do
citros, onde, além dos benefícios da cobertura vegetal, o pólen das flores é alimento para os inimigos naturais dos ácaros e para
produção de mel.
Tremoço-branco

IDENTIFICAÇÃO
Nome comum Tremoço-branco
Cultivar Comum
Nome cientifíco Lupinus albus
Família Fabaceae (Leguminosa)
CARACTERÍSTICAS
Massa verde (t/ha) *2 20 a 30
Massa seca (t/ha) *2 2a3
Altura (m) *2 0,8 a 1,2
Nitrogênio *2
Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 60 a 90
Habito de crescimento Arbustivo ereto
Ciclo Anual
SEMEADURA *4
Plantio em época ideal
Em linha (kg/ha) 50
A lanço (kg/ha) 60
Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6
Em linha (kg/ha) 60
A lanço (kg/ha) 70
ÉPOCA DE PLANTIO *6
Possível (antecipado) Março
Ideal (melhor época) Abril a Maio
Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 Junho a Julho
QUALIDADE DA SEMENTE *7
Germinação - Pureza (%) 75 - 98
Fonte: www.pirai.com.br
Tremoço-branco

É uma leguminosa de inverno com excelentes resultados de ganhos de produtividade na


cultura do milho em sucessão. O plantio em linha é facilitado por sua semente ter tamanho
(peneira) semelhante ao do milho. Medianamente exigente em fertilidade do solo, é boa
produtora de biomassa e fornecimento de nitrogênio.
Adubos verdes de outono-inverno
Composto/coquetel/mix de espécies de inverno

Aveia (gramínea) + Tremoço (leguminosa) + Nabo (brassica)


Fonte: Sementes Piraí
Adubos verdes de outono-inverno
Composto/coquetel/mix de espécies de inverno

Aveia (gramínea) + Ervilhaca (leguminosa) + Nabo (brassica)


Fonte: Sementes Piraí
Adubos verde de primavera-verão
Gramíneas forrageiras perenes

Braquiária brizanta Braq. humidicola Braq. ruziziensis

Capim massai Tanzânia Mombaça

Fonte: Sementes Piraí


Adubos verdes
Alternativas em estudo

Capim pé de galinha Trigo mourisco/sarraceno Triticale

Amaranthus Amendoim cavalo

Fonte: Sementes Piraí


RESULTADOS

A ADUBAÇÃO VERDE É UMA TÉCNICA


AGRÍCOLA QUE RESULTA EM:

GANHO

ECONOMIA

SUSTENTABILIDADE
Sementes para adubação verde, cobertura vegetal e leguminosas forrageiras.

MUITO

OBRIGADO

PELA

ATENÇÃO

Contatos:
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