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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA


ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

PROJETO DE PESQUISA

ANÁLISE DA GESTÃO PÚBLICA DO MEIO AMBIENTE DO


MUNICÍPIO DE BOA VISTA - RR, NOS ANOS DE 2017 A 2020

THOMÉ BAYMA OESTREICHER

BOA VISTA - RR,


2021
SUMÁRIO

1. TEMA…………………..………………………………………………………….. 3

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA……………………………………….………….. 3

2. INTRODUÇÃO - TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO………………………….. 4

3. JUSTIFICATIVA………………………………………………………………… 5

4. OBJETIVOS………………………………………………………………………. 7

4.1 GERAL……………………………………….………………………………. 7

4.2 ESPECÍFICOS……………………………………….……………………….. 7

5. REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………..………. 8

6. METODOLOGIA DA PESQUISA……………………………………………… 12

7. CRONOGRAMA……………………………………….………………………… 14

REFERÊNCIAS……………………………………….…………………………….. 15
1. TEMA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

No Brasil, a administração pública têm se debatido com profundas mudanças na


condução de suas políticas públicas, tanto pela situação econômica presente quanto pela cada
vez maior atuação da sociedade, gerando impactos significativos na vida de todos. As ações
propostas e realizadas por gestores públicos, independentemente de sua esfera de governo e
da sua natureza, têm impactado na forma como os órgãos públicos atendem ou não os
interesses sociais.
O modelo de gestão pública capaz de enfrentar os desafios contemporâneos e de
atender os anseios da sociedade moderna, pressupõe em suas ferramentas gerenciais e em seus
mecanismos de administração e exercício do poder político, que sejam cumpridos
preliminarmente os ideais democráticos e os princípios constitucionais, de forma a garantir
legitimidade e legalidade em suas decisões políticas, já que vinculam toda a população que
transferiu, seja de forma direta ou indireta, a sua soberania e/ou representação.
O atual conjuntura socioeconômica brasileira e a roraimense, em particular, indica a
imprescindibilidade de uma gestão pública voltada para resultados, cuja análise das
necessidades sociais traduz uma nova e relevante perspectiva voltada para a qualidade da
prestação dos serviços públicos. Tais serviços precisam ser constantemente modernizados,
eficientes e efetivos, de forma a acompanhar a evolução das necessidades sociais.
A Administração Pública enfrenta, na atualidade, o desafio de garantir os melhores
resultados e os maiores benefícios possíveis dos recursos públicos que gastam em suas
organizações. Portanto, é mister analisar a efetividade das ações públicas, de modo a entender
melhor a relação entre os meios utilizados e os resultados obtidos na gestão pública do meio
ambiente pela Prefeitura de Boa Vista.
Logo, o objeto de estudo do presente projeto de pesquisa são as ações governamentais
da Prefeitura de Boa Vista, no âmbito da gestão ambiental, no período de 2017 a 2020. E
assim, busca-se analisar a efetividade do Poder Executivo municipal na gestão ambiental
nesse quadriênio, oportunizando à sociedade conhecer mais profundamente a atuação e os
resultados alcançados nessa área.
Nesse sentido, a presente pesquisa tem como principal característica a interface com as
mais diversas áreas, cujo resultado pretende contribuir para o aperfeiçoamento da gestão na
seara ambiental da capital do estado, levando aos gestores públicos, aos órgãos de
fiscalização, aos estudantes e profissionais da área, e à sociedade, informações sobre a
efetividade das políticas públicas implementadas ao longo dos anos de 2017 a 2020.

2. INTRODUÇÃO

O mundo passa por constantes transformações, mas a dinâmica desse processo vem
acontecendo de forma mais intensa, atualmente. Ao observar as alterações, percebe-se que o
meio ambiente vem sofrendo com os impactos negativos das transformações, embora a
sociedade tenha se tornado ecologicamente mais consciente, a degradação ambiental vem
aumentando nos últimos anos. E a cada dia a questão ambiental ganha mais evidência na
pauta da Administração Pública e, de maneira cada vez mais decisiva, impõem severas
consequências sobre o futuro da nação, ainda mais com o cenário atual da conjuntura política
e social do país.
Nesse sentido, a sociedade brasileira anseia por mudanças efetivas sobre essa questão,
sendo que no mesmo ambiente encontram-se inseridos os agentes sociais, as organizações, o
poder público e a população em geral, cada um desempenhando um papel no sistema,
mantendo relações entre si e com o meio ambiente. As empresas produzindo e fornecendo
bens e serviços aos consumidores, buscando adaptarem-se ao novo contexto dos negócios
frente as alterações ocorridas no mundo pela globalização e pelas mudanças no perfil da
sociedade. Enquanto cabe ao Poder Público regulamentar o uso e consumo dos recursos
naturais utilizados na produção, além de realizar investimentos com a gestão ambiental, no
sentido de restaurar e conservar a natureza, proporcionando um meio ambiente equilibrado,
essencial ao bem-estar da comunidade.
No entanto, é preciso que a gestão pública passe a encarar o ecossistema de forma
radicalmente diferente daquela que dominou no último século. E de acordo com Braga (2007),
apesar do crescimento da consciência ambiental na sociedade, é necessário utilizar
ferramentas corretivas para prezar a harmonia entre o homem e o meio ambiente, sendo
assim, as normas de preservação ambiental assumem o papel complementar de pressionar e
regular os recursos naturais. Para isso, as ferramentas de mensuração do desempenho
ambiental da gestão pública são de fundamental importância (Augusto e Branco, 2003).
Embora exista legislação própria que oriente e imponha limites mínimos sobre os
gastos realizados pelos entes públicos na área de educação e saúde, não há uma lei exigindo
que os Municípios, Estados, União e Distrito Federal invistam na conservação do meio
ambiente. Logo, fica a cargo dos gestores públicos a criação e a realização de projetos e ações
de caráter ambiental e a destinação de parte dos recursos orçamentários para as atividades
envolvendo o meio ambiente. Portanto, os investimentos em gestão ambiental devem ser
analisados, mensurados e avaliados de forma a evidenciar se tais ações geraram benefícios
para a população, com os gastos em conservação, educação e preservação ambiental.
A concretização desta pesquisa mostra-se viável sob o aspecto técnico em face do
Tribunal de Contas de Roraima já dispor de vários dados da gestão ambiental da capital
roraimense dos anos de 2016 a 2019. E no âmbito acadêmico o projeto é exequível por haver
significativa produção científica correlata e, no contexto financeiro, a realização do trabalho
será facilitada por não gerar custos expressivos ao discente. Por outro lado, há o caráter
inovador deste trabalho por não haver pequisa que analise a efetividade da gestão pública
ambiental do município mais populoso do Estado.
Como resultados esperados dessa pesquisa, o conhecimento da situação da gestão
pública ambiental do município de Boa Vista e dos fatores explicativos deste desempenho no
quadriênio 2017 a 2020, demandarão elementos suficientes para a realização de produtos
bibliográficos na forma de artigos científicos; de relatórios técnicos conclusivos para
instituições fiscalizadoras e para organizações não governamentais, contendo informações
sobre cada ano pesquisado, indicando a relevância dos resultados e conclusão em termos de
impacto social, legal, orçamentário e financeiro; e de uma base de dados técnico-científica
com arquivos das ações e políticas públicas de manutenção do meio ambiente equilibrado e de
recuperação de áreas degradadas em Boa Vista, de forma a subsidiar novas pesquisas, bem
como auxiliar nas auditorias internas e externas dos órgãos fiscalizadores.
Considerando que os indicadores auxiliam nas tomadas de decisão, permitindo um
melhor resultado do ente público e que o critério de efetividade é pouco abordado em
pesquisas acadêmicas, surge o seguinte problema de pesquisa: quais são os fatores
explicativos do desempenho da Prefeitura Municipal de Boa Vista, no âmbito da gestão
pública ambiental, nos anos de 2017 a 2020?

3. JUSTIFICATIVA

A cada dia a temática ambiental ganha mais evidência na pauta da Administração


Pública e, de maneira cada vez mais decisiva, impõem severas consequências sobre o futuro
da nação. E a sociedade brasileira anseia por mudanças efetivas sobre essa questão, ainda
mais com o cenário atual da conjuntura política e social do país, pois o meio ambiente tem
como principal característica a interface com as mais diversas áreas, contribuindo
decisivamente para a própria manutenção da vida no nosso planeta.
Em face de sua relevância, a questão ambiental recebeu tratamento privilegiado na
Constituição Federal de 1988, e seu art. 23 estabelece como competência comum da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a tarefa de conservar o patrimônio público,
proteger o meio ambiente, combater a poluição, preservar a fauna e a flora. E segundo
Grateron (1999), “a atividade do setor público deve ser medida e avaliada mediante a
utilização de parâmetros ou indicadores que decorram da eficiência e eficácia”.
No Brasil, a administração pública têm se debatido com profundas mudanças na
condução de suas políticas públicas, tanto pela situação econômica presente quanto pela cada
vez maior atuação da sociedade, gerando impactos significativos na vida de todos. As ações
propostas e realizadas por gestores públicos, independentemente de sua esfera de governo e
da sua natureza, têm impactado na forma como os órgãos públicos atendem ou não os
interesses sociais.
O modelo de gestão pública capaz de enfrentar os desafios contemporâneos e de
atender os anseios da sociedade moderna, pressupõe em suas ferramentas gerenciais e em seus
mecanismos de administração e exercício do poder político, que sejam cumpridos
preliminarmente os ideais democráticos e os princípios constitucionais, de forma a garantir
legitimidade e legalidade em suas decisões políticas, já que vinculam toda a população que
transferiu, seja de forma direta ou indireta, a sua soberania e/ou representação.
Para Arcoverde (2014), o sucesso das políticas públicas dependem do uso eficiente
dos recursos públicos e privados para reduzir a desigualdade da distribuição de investimentos
e dos benefícios entre regiões e suas populações e, também, os impactos adversos no meio
ambiente antrópico, físico e biótico. Portanto, o Estado tem o dever de apresentar os
resultados da aplicação dos recursos públicos, não apenas por ser obrigação legal, mas
também para atender ao princípio da moralidade no qual deve se pautar a gestão pública,
conquistando, dessa forma, a legitimidade de suas ações para o bem comum da sociedade.
Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida estão intimamente relacionados
(Tayra e Ribeiro, 2006). Então, avaliar o desempenho das ações governamentais é importante
para a sociedade que poderá cobrar por resultados e exercer o controle social que lhe é de
direito, como também para os gestores públicos, que poderão tomar conhecimento de novas
variáveis que influenciam a efetividade das políticas públicas, gerando fortes implicações,
inclusive sobre o desenvolvimento econômico e social.
A mensuração periódica de determinantes ambientais das cidades pode auxiliar na
elaboração de leis, metas e estratégias de ações públicas, no fortalecimento de organizações
comunitárias e ambientalistas e no aprimoramento dos serviços públicos. Assim, a
disseminação de informações sobre indicadores ambientais de cidades pode se constituir em
uma importante ferramenta de incentivo aos governos, cidadãos e entidades no esforço pela
transformação social e busca por soluções direcionadas ao desenvolvimento sustentável e à
saúde pública.
Portanto, é mister analisar a efetividade das ações públicas, de modo a entender a
melhor relação entre os meios utilizados e os resultados obtidos na gestão ambiental. Nesse
sentido, o presente projeto de pesquisa busca analisar a efetividade das ações da Prefeitura de
Boa Vista no âmbito da gestão ambiental nos anos de 2017 a 2021, possibilitando à sociedade
conhecer mais profundamente a atuação e os resultados alcançados nessa área.

4. OBJETIVOS

4.1 GERAL
Analisar a efetividade das ações da Prefeitura de Boa Vista no âmbito da gestão
ambiental, nos anos de 2017 a 2021.

4.2 ESPECÍFICOS
Levantar e discutir as ações da Prefeitura Municipal de Boa Vista, quanto à gestão
pública do meio ambiente, no quinquênio de 2017 a 2021;
Avaliar qualitativamente as ações da gestão ambiental do Poder Executivo Municipal
de Boa Vista nos anos de 2017 a 2021; e
Comparar o desempenho da gestão ambiental da capital do Estado de Roraima ao
longo dos anos, no período de 2017 a 2021.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

Como destacou Costa (2008), apud Scarpin et al. (2008), as questões ambientais têm
despertado interesse na sociedade à medida que a consciência e a educação ambiental vêm
crescendo, e com isso os cidadãos passaram a exigir dos gestores públicos uma nova postura
em relação ao processo de conservação ambiental. E nesse contexto, a evolução das cidades
rumo ao desenvolvimento saudável e equilibrado exige da gestão municipal resultados
positivos e constantes na dimensão ambiental. Preservar a amplitude e a qualidade dos
recursos ambientais para as próximas gerações e conservar a biodiversidade e os sistemas de
suporte à vida humana são preocupações que não podem faltar em nenhum programa de
governo.
De acordo com a Lei n.º 6.938/81, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente –
PNMA, meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
(BRASIL, 1981). E para Quintas (2006), a Carta Magna, em seu artigo 225, ao estabelecer o
“meio ambiente ecologicamente equilibrado” como direito dos brasileiros, “bem de uso
comum e essencial à sadia qualidade de vida”, também, atribui ao “Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Os gestores públicos enfrentam, na atualidade, grandes desafios. Garantir o melhor
resultado e o maior benefício possível dos recursos públicos que gastam em suas organizações
é um deles. Outro, é o de convencer a população de sua transparência e a capacidade de
atender as demandas sociais, assim como o uso de adequadas práticas administrativas. Para
atingir a eficiência da gestão pública, Ribeiro (2006) defende que a mensuração deste
desempenho é fundamental um referencial, um padrão que pode ser através da média, de uma
meta definida ou do melhor desempenho que se conhece, como o benchmarking, que vem a
ser um processo de avaliação de ferramentas gerenciais, na qual se incorporam as melhores
práticas daqueles que atingiram os melhores desempenhos, incorporando-os aos seus métodos
e aperfeiçoando-os sempre que possível.
Assim, torna-se necessário a utilização de ferramentas de gestão que avaliam o
desempenho da organização, pois avaliar a efetividade das políticas públicas consiste em
verificar o impacto de suas ações na vida das pessoas às quais tais políticas são destinadas
(CASTRO, 2006; TORRES, 2004; SECCHI, 2013). Por esse prisma, o termo avaliação
refere-se ao ato ou efeito de se atribuir valor qualitativo ou quantitativo (SILVA; SILVA,
2017). Já desempenho diz respeito aos esforços empreendidos na direção de resultados a
serem alcançados. Assim, o desempenho é estabelecido pela atuação de um objeto (uma
organização, projeto, processo, tarefa etc.) para se alcançar um resultado (BRASIL, 2009).
Portanto, a avaliação de desempenho dos programas públicos enseja a possibilidade de
avaliar a própria performance do aparelho estatal (CAIDEN; CAIDEN, 2001). Logo, avaliar o
desempenho do setor público consiste em medir o atingimento das metas estabelecidas,
verificando a qualidade dos serviços fornecidos, os resultados (efeitos reais) e a eficiência da
ação governamental (PACHECO, 2009). Seu propósito é guiar os tomadores de decisão, de
modo a orientá-los quanto à continuidade, correções ou mesmo suspensão de uma
determinada política ou programa (COSTA; CASTANHAR, 2003).
Nesse sentido, Figueiredo e Figueiredo (1986) entendem a avaliação como sendo a
análise e elucidação dos critérios que fundamentam determinada política. Crumpton et al.
(2016) destacam que avaliar envolve julgar valores da política implementada, objetivando
melhorias no processo decisório da esfera pública. Para Trevisan e Van Bellen (2008), a fase
da avaliação de políticas, corresponde à apreciação dos programas que já tenham sido
implementados, buscando avaliar os impactos por eles provocados, observando se atingiram
seus objetivos, ou mesmo se apresentaram efeitos colaterais indesejados.
Corroborando com o entendimento proclamado alhures, MARTINS (1999) cita que
"medir, avaliar o desempenho e tomar decisões com base nessas informações são atividades
importantes de um sistema de gestão", ou seja, é fundamental que o sistema de medição de
desempenho dê suporte para que ações sejam tomadas. Também é necessário que o processo
de medição seja sistemático, pois “quando esta (a medição de desempenho) é feita de forma
circunstancial, pontual e isolada, pode levar a decisões equivocadas e gerar muita confusão e
entropia ao ser utilizada como mecanismo de punição ou de reconhecimento” (BORTOLIN et
al, 2006).
De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU, 2011), “um indicador de
desempenho é um número, percentagem ou razão que mede um aspecto do desempenho, com
o objetivo de comparar esta medida com metas preestabelecidas”, e como instrumento de
medição, “fornecem informações sobre o resultado da execução da estratégia, comunicando o
alcance das metas e sinalizando a necessidade de ações corretivas sendo, portanto, um teste
permanente da validade da estratégia” (TCU, 2020). Nessa lógica, a corte de contas brasileira
avalia que:

O uso de indicadores de desempenho pelas organizações é importante para a gestão


pública por resultados e possibilita:
a) avaliar qualitativa e quantitativa o desempenho global da instituição e dos seus
principais programas e/ou departamentos;
b) acompanhar o desempenho ao longo do tempo e ainda a comparação entre:
desempenho anterior x desempenho corrente;
desempenho corrente x padrão de comparação;
desempenho planejado x desempenho real;
c) enfocar as áreas relevantes do desempenho e expressá-las de forma clara,
induzindo um processo de transformações estruturais e funcionais que permite
eliminar inconsistências entre a missão da instituição, sua estrutura e seus
objetivos prioritários;
d) contribuir para o processo de desenvolvimento organizacional e de
formulação de políticas de médio e longo prazos;
e) melhorar o processo de coordenação organizacional, a partir da discussão
fundamentada dos resultados e o estabelecimento de compromissos entre os
diversos setores da instituição;
f) incorporar sistemas de reconhecimento pelo bom desempenho, tanto
institucionais como individuais. (TCU, 2011)

Dentre os requisitos de desempenho avaliados por uma organização, encontra-se


aqueles voltados para objetivos de natureza ambiental. No entendimento de Reis (1996), o
desempenho ambiental de uma organização indica o estágio atingido no trato das relações
entre todos os aspectos das suas atividades e seus riscos e efeitos ambientais significantes. E
nesse sentido Tibor e Feldman (1996) afirmam que um processo de avaliação de desempenho
ambiental consiste em obter resultados mensuráveis da gestão de aspectos ambientais das
atividades, produtos e serviços de uma organização.
A avaliação de desempenho ambiental seria, portanto, um processo de gerenciamento
interno que se vale de indicadores de desempenho para fornecer informações precisas, de fácil
compreensão e verificáveis, para comparar o gerenciamento de desempenho ambiental,
passado de uma organização, com as metas presentes de seu gerenciamento de desempenho
ambiental.
A implantação de ferramentas de análise utilizando indicadores de desempenho para
avaliação do desempenho ambiental nas organizações é imprescindível para quantificar o grau
de eficiência e eficácia das atividades de um negócio. Para Callenbach et al. (1999), é de
fundamental importância que sejam definidas novas prioridades para os municípios, fundados
nos princípios da sustentabilidade, e não do crescimento exponencial. A busca incessante de
novas alternativas de desenvolvimento é, portanto, inevitável, e nele o gerenciamento
ecológico terá um importante papel.
Sobre os indicadores ambientais, Merico (1997) adianta que estes são usados para se
obter uma avaliação precisa da qualidade ambiental e dos recursos naturais, além de mensurar
as condições e as tendências ambientais com vistas ao desenvolvimento sustentável. Para
Fiori e Montaño (2007), os indicadores ambientais devem possuir capacidade de síntese,
alicerçados em informações confiáveis de modo a poderem ser comparados. Além disso, devem
apresentar a capacidade de permitir relacionar os problemas com as políticas ambientais a serem
definidas e, por último, necessitam ser compreensíveis pela maior parte de seus usuários.
No entanto, a dificuldade na obtenção de dados é problema recorrente, tanto no que se
refere à mera disponibilidade dos mesmos, quanto à sua qualidade. Fernandes et al. (2012)
entendem que, apesar dos avanços consideráveis na formulação de políticas públicas
ambientais, verificam-se várias falhas nas práticas de monitoramento, que levam insegurança
na avaliação da implementação destas políticas, produzindo óbices na persecução dos
objetivos pretendidos, e nesse sentido apontam que:

avaliar a gestão ambiental compreende realizar análise sistêmica sobre a evolução


do processo no tempo e espaço. Pode ser prospectiva e antecipar a ação, ou
concomitante ao próprio processo de estabelecimento de políticas, acompanhando a
ação, ou ainda pode ocorrer após, realizada pelos próprios atores (autoavaliação) ou
por atores externos ao desenvolvimento das ações analisadas. (FERNANDES et al.,
2012)

Mas, com os resultados dos índices de desempenho ambiental, é possível comparar a


performance relativa das políticas públicas voltadas à área ambiental entre as entidades
públicas. Ramos e Melo (2009) afirmam que os indicadores de desempenho ambiental são
uma forma de garantir a transparência das políticas públicas direcionadas para a
sustentabilidade. Vários programas e ações de gestão ambiental podem não ser facilmente
quantificadas e tornam-se obstáculos que dificultam a tomada de decisão por parte dos
gestores públicos, o que reforça a imperiosidade de periódicas e constantes avaliações do
desempenho ambiental. Fiori e Montaño (2007) destacam que:

A partir de avaliação é possível identificar oportunidades de melhoria, avaliar os


riscos, revisar metas e objetivos, comunicar as partes interessadas e ainda ser fator
de alto peso na tomada de decisão da alta gerência das empresas. (FIORI;
MONTAÑO, 2007)
Com a prerrogativa de fiscalizar e controlar os entes públicos também na dimensão
ambiental, os Tribunais de Contas podem e devem desempenhar sua missão constitucional a
partir deste novo paradigma. Portanto, tais cortes de contas têm competência para avaliar a
gestão ambiental dos órgãos públicos em sua acepção mais ampla, não só em relação à
aplicação dos recursos públicos na área ambiental, mas também os resultados da gestão do
meio ambiente, que integra o patrimônio público na qualidade de bem de uso comum do
povo. Amorim (2017) destaca que:

Criar indicadores finalísticos para análises dos processos utilizados pelos


jurisdicionados é uma tarefa que vem reunindo esforços dos agentes políticos com o
fim de contribuir para uma sociedade mais justa”. Esses indicadores que ora se
propõem podem estabelecer uma mudança significativa nas futuras fiscalizações dos
Tribunais de Contas. O Índice de Efetividade da Gestão Municipal- IEGM é uma
iniciativa dos Tribunais de Contas do Brasil que visa atender aos anseios da
sociedade por melhor acesso e participação no planejamento, no acompanhamento e
na aferição dos resultados alcançados pelas políticas públicas, de modo a avaliar a
sua efetividade, eficácia e eficiência (ART. 37 da CF/88).

Assim, o IEGM foi concebido no ano de 2014 pelo Tribunal de Contas do estado de
São Paulo (TCESP) e pelo Instituto Rui Barbosa (IRB). Em 2016 foi adotado por todas as
demais cortes de contas estaduais com o fito de analisar o desempenho das gestões municipais
com dados referentes ao exercício de 2015. Conforme o TCESP (2020), “o IEGM mede a
qualidade dos gastos municipais e avalia as políticas e atividades públicas do gestor
municipal”.
No aspecto do desempenho ambiental alcançado pelos municípios, o objetivo do
IEGM é elencar o posicionamento destes jurisdicionados com indicadores que estabeleçam
uma métrica das ações sobre o meio ambiente que impactam a qualidade dos serviços e a vida
das pessoas, como exemplo: resíduos sólidos, educação ambiental, estrutura ambiental,
conselho ambiental etc. Desse modo, o presente trabalho propõe-se a analisar os resultados da
gestão ambiental do município de Boa Vista, tendo como foco avaliar a efetividade das
políticas públicas ambientais implementadas pela prefeitura da capital do estado de Roraima,
no quadriênio 2017 a 2020.

6. METODOLOGIA DA PESQUISA

De acordo com Trujillo, “os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam
de início o pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a forma de proceder do
cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo” (1974 apud MARCONI e
LAKATOS, 2000, p.44).
O objeto deste estudo sugere a abordagem qualitativa de cunho descritivo. Para
Creswell, a abordagem qualitativa é “um meio para explorar e para entender o significado que
os indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou humano” (2010, p. 43, citado
por ARAUJO, 2013, p. 2). Duarte et al. (2009, p. 621) asseguram que a pesquisa qualitativa é
apropriada a responder questões específicas de nível individual e de nível coletivo. Marconi e
Lakatos explicam que a abordagem qualitativa se trata de “uma pesquisa que tem como
premissa, analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do
comportamento humano e ainda fornecendo análises mais detalhadas sobre as investigações,
atitudes e tendências de comportamento” (2010, citado por ARAUJO, 2013, p. 3).
O objetivo da pesquisa leva a entendê-la como descritiva. Marconi e Lakatos (2002, p.
19 a 21) apresentam a classificação da pesquisa descritiva de acordo com Best (1972), que a
define como sendo a pesquisa que “delineia o que é” abordando quatro aspectos: “descrição,
registro, análise e interpretação de fenômenos atuais objetivando o seu funcionamento no
presente”, e de acordo com Selltiz et al (1965) “descrevem um fenômeno ou situação,
mediante um estudo realizado em determinado espaço-tempo”.
Para realização deste trabalho utilizar-se-á do procedimento de Estudo de Campo para
a coleta de dados. O Estudo de Campo é um procedimento que apresenta semelhanças com o
levantamento, conforme afirma Gil: “De modo geral, pode-se dizer que o levantamento tem
maior alcance e o estudo de campo, maior profundidade” (2002, p. 52). Gil faz duas
distinções essenciais entre esses procedimentos:

“O estudo de campo procura muito mais o aprofundamento das questões propostas


do que a distribuição das características da população segundo determinadas
variáveis [... ] no estudo de campo estuda-se um único grupo ou comunidade em
termos de sua estrutura social [...]”(2002, p. 53).

Para Moresi pesquisa de campo “é investigação empírica realizada no local onde


ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir
entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não” (2003, p. 9).
Já os instrumentos a serem aplicados aos gestores ambientais da Prefeitura de Boa Vista na
coleta de dados são questionários.
O questionário, por sua vez, “é um instrumento de coleta de dados constituído por uma
série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador” (MARCONI e LAKATOS, 2002, p. 98). Os questionários são aplicados com
perguntas de múltipla escolha e perguntas abertas que permitem uma série de possíveis
respostas, “abrangendo várias facetas do mesmo assunto” (MARCONI e LAKATOS, 2002, p.
103).
Com o intuito de melhorar a gestão pública e o diálogo com a sociedade, o Instituto
Rui Barbosa lançou, em 2016, a Rede Nacional de Indicadores Públicos para compartilhar
instrumentos de medição do desempenho da gestão pública brasileira, boas práticas e o
conhecimento deles advindos na avaliação da gestão pública, através da aplicação de índices e
ferramentas de levantamento e monitoramento, dentre eles o Índice de Efetividade da Gestão
Municipal (IEGM). Nesse sentido, buscar-se-á nos órgãos da Prefeitura Municipal de Boa
Vista respostas a uma série de quesitos específicos de gestão ambiental, que impactam a
qualidade dos serviços e a vida das pessoas, como exemplo: resíduos sólidos, educação
ambiental, estrutura ambiental, conselho ambiental, qualidade da coleta e tratabilidade de
esgoto e dos resíduos sólidos cujo manejo seja de responsabilidade municipal.
Quanto a operacionalização da aplicação dos questionários, será apresentado a cada
órgão do Sistema de Gestão Ambiental da capital do estado uma série de quesitos específicos
de gestão, cuja apuração e validação serão feitos junto aos gestores públicos de cada área
temática. E com relação a ferramenta para aplicação dos questionários eletrônicos, utilizar-se-
á o Lime Survey, que possibilita coletar, preparar e analisar as respostas destes questionários.
Nesse sentido, com base no questionário desenvolvido para avaliação do IEGM (SÃO
PAULO, 2020) buscar-se-ão respostas a uma série de quesitos específicos da gestão pública
ambiental junto aos órgãos públicos do município de Boa Vista, cuja apuração será feita junto
aos gestores públicos de cada área temática.

7. CRONOGRAMA

Período 2021

1º sem.
Etapas
JAN FEV MAR ABR MAI

1. Revisão bibliográfica X X X X -

2. Definição da pesquisa / objetivos X X - - -

3. Elaboração do instrumento de pesquisa e X X - - -


coleta de dados

4. Análise e discussão dos dados - X X X -

5. Elaboração do artigo científico - X X X -

6. Redação final do artigo científico - - X X X

7. Defesa - - - - X

8. Redação final do artigo após avaliação da - - - - X


banca

REFERÊNCIAS

AMORIM, André de Carvalho. A utilização do Índice de Efetividade da Gestão Municipal


(IEGM) como ferramenta de avaliação de políticas públicas. Conteúdo Jurídico.
Disponível em: <https://www.conteudojuridico.com.br/open-pdf/cj589550.pdf/consult/
cj589550.pdf>. Acesso em 15 Jan. 2021.
AUGUSTO, L. G. S.; BRANCO, A. Política de informação em saúde ambiental. Revista
Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 150-7, jun. 2003.
BORTOLIN, R.A; et al. Instrumentos de Avaliação de Desempenho Ambiental nas
Empresas: Contribuições e Limitações. Programa de pós-graduação em Engenharia de
Produção da Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos - SP, 2006.
BRAGA, Tania Moreira; Freitas, Ana Paula Gonçalves de; Duarte, Gabriela de Souza; Sousa,
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