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2022
COMO VER UM FANTASMA? é uma espécie de vídeo/ensaio
desenvolvido durante 1o Ciclo de pesquisa na Coleção Moraes-
Barbosa.
Aqui estão algumas imagens do vídeo que relaciona trabalhos de
Manon de Boer, Antonio Dias, Guy Debord, René Daumal, Roberto
Bolaño e outrxs.
Biometria
Réplica de braço direito
Cera de abelha, cera de carnaúba e pigmento preto
2021
Mais informações em:
https://www.segaleria.com.br/exposicao/ver-como-anda-o-mundo-
sem-os-olhos/
https://bf3fcfad-5ae0-4e90-aa5a-688cae981371.filesusr.com/
ugd/4467db_7a0751dc4ab14244b440b314839b5cb2.pdf
Meme
Bengala sobre o livro Doutor Fausto, de Thomas Mann
2020
Naufrágio
Tecido, manga de casaco, régua de latão e régua de aço gravadas
2021
Folhas Negras
7 capdas da Folha de São Paulo serigrafadas em preto sobre preto,
descrevendo a gênese dos processos que levaram
o Bolsonaro ao poder
2021
Acabo de ter um sonho singular. Era bem nítido, bem real... Pouco
antes de despertar eu me sentia tonto e tentava centrar minha visão
em alguma coisa, mas agora não consigo dizer que tipo de coisa.
Na bandeira intitulada:
14 de março de 2018, 21:30 | 22°54’52.2”S 43°12’27.2”W
temos o último céus possivel do momento e localização
aproximados do assasinato da Vereadora Marielle Franco.
Trecho do trabalho:
https://soundcloud.com/pontogor/deus-diabo-homem-3-equalizado
Marilia Furman
(excerto de comentários sobre os trabalhos expostos
na Residência Phosphorus
Áudio:
https://pontogor.bandcamp.com/album/contraponto
Contraponto
Vitrola modificada e disco com hinos do Brasil
2013
“To the Bone” é baseado em uma transmissão multicanal de cinco
diferentes loops de som, divididos em dois grupos específicos de diferentes
comprimentos. O primeiro grupo tem uma duração total de 60 minutos,
o outro, uma duração de 70 minutos. Como os dois grupos são jogados
simultaneamente em paralelo, eles mudam com o tempo e voltam em
sincronia após 7 horas. A ideia era que a cada iteração ocorressem
pequenas variações e, progressivamente, essas mutações se transformariam
em mudanças e evoluções reais. O material musical consistia em uma
mistura de material sonoro abstrato (sintetizado e processado), vozes e sons
concretos relacionados ao patrimônio cultural brasileiro, incluindo discursos,
filmes, entrevistas e trabalhos de outros artistas com laços mais ou menos Vídeos sobre o trabalho.
políticos com o Brasil, o estado federal e o passado colonial do país. https://youtu.be/so0Bge-4KuY
https://youtu.be/c9mufxHNc8U?t=352
Graças a uma espacialização precisa e ao posicionamento dos 12
altofalantes no espaço expositivo (usando as características acústicas
específicas do espaço, o teto convexo e o espaço especial de transição entre
o interior e o exterior), o objetivo da dupla era fazer com que os visitantes
sentissem fisicamente a arquitetura do espaço através do som. Permitir To The Bone
que os visitantes sintam o ponto de tensão entre o exterior e o interior, Em parceria com Nicolas Field
permitindo-lhes ouvir no interior (o espaço da exposição algo santificado) Pilotis do MAM Rio
e no exterior (espaço público) ao mesmo tempo. Idealmente criando um Festival Novas Frequências
espaço em evolução, intimamente relacionado com o local de exposição Dimensões variáveis
e até mesmo interferindo nele. A paisagem sonora foi reforçada por uma Instalação multi canal
instalação visual, utilizando materiais como terra, sisal, carvão, cal, desenhos com 14 caixas de som, terra, cal, carvão, fumação
de giz e fumaça. 2017
Eu estava na varanda pensando em nada quando um helicóptero foi se aproximando de um enorme
prédio do outro lado da rua. Por aqui os helicópteros nunca param. Povoam minhas noites e sonhos
como os grilos fariam se eu estivesse em outro lugar. Ele deu algumas voltas no céu, como quem procura
alguma coisa ou apenas figurando como um mobile que balança pendurado no teto do quarto.
Mas o tempo vira e, numa estranha mudança do vento**, a aeronave, que mais parecia um brinquedo,
gira sem controle e termina batendo na lateral do edifício. Suas hélices voam pelos ares e o impacto cria
um enorme buraco, revelando os restos burocráticos de escritórios que tinham funcionado ali***.
O sol já clareava o céu com um azul vivo e ele acordou chorando de um sonho que não se lembrava.
Chorando alto e soluçando, voltou a dormir. Depois foi surpreendido pelos raios de sol esquentando seu
rosto. Teve que se levantar para fechar a pesada persiana.
É muito cedo, mas não temos como esquentar a água para o café.
No quarto, além da cama, está um armário vermelho levemente inclinado para frente com a porta aberta
em noventa graus. A porta é pesada e faria com que o armário tombasse, mas a mesma porta que o puxa
para frente, serve de apoio para que ele não caia.
Ele colocou a calça jeans pendurada pela cintura na quina superior da porta. Pendendo e quase tocando
o chão. Como se estivesse em pé sem um corpo.
Nada além de poeira e restos de temperos nas prateleiras do armário.
Os dias passam.
180° ou Empederniam
Performance
60 min
2016
As coisas caem.
Querem cair.
Um ator tomba à minha frente, porque deseja
fazer-se chão. “
Uma cusparada na calçada”.
O tônus e a pose cedem à horizontal.
Corpo então é massa, Música vira murmúrio, o dito
é só soprado, os conceitos são poeira vaga.
Pedro França
(texto do poster da exposição)
Díptico
Vídeo
3 min 14
2010
Chairs
Em parceria com Jialu Pombo
Vídeo
9 min 14
2011
Pintura Branca
Vídeo
2 min 22
2008
Pontogor
Rio de Janeiro, 1981. Vive e trabalha em São Paulo.
55 11 9 9917 2489
pontogor@gmail.com
http://pontogor.tumblr.com
Sua pesquisa tem foco em meios como: vídeo, fotografia, instalação, performance e música.
Interessando-se pelo ruído e o desgaste nas imagens e sons, atento ao erro e ao acaso como
ferramentas. Seu processo criativo se planifica desde o pensamento hermenêutico na procura
de soluções sensoriais para plasmar problemáticas filosóficas sobre espaço, tempo e sonho.
Pontogor é integrante da Cia. UEINZZ de Teatro.
Residências e Prêmios
2021 - 1o Ciclo de Pesquisa na Coleção Moraes-Barbosa, São Paulo;
2014 - Urra, Buenos Aires, Argentina;
2013 - Phosphorus. São Paulo, Brasil;
2011 - Air Antwerpen. Antuérpia, Bélgica;
2011 - Encontro V.E.R. Terra UNA, Liberdade, Minas Gerais;
2009 - Batiscafo em La Habana, Cuba;
2008 - 4Territórios em Brasília;
2007 - Ganhou o Prêmio Prodem na Bienal Internacional Siart em La Paz, Bolívia.