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Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão | Campus Açailândia

Centro de Ciências Humanas, Sociais, Tecnológicas e Letras – CCHSTL


Letras Licenciatura em Língua Portuguesa e Literatura de Língua Portuguesa

ALESSANDRA VICTÓRIA MESQUITA


ANA PAULA MIRANDA FERREIRA
HELEN CRISTINE SANTOS DE PAULA
KELLY MARINHO VIEIRA
MILENA CHAVES FORTES

DISLEXIA

AÇAILÂNDIA – MA
/02/2022
ALESSANDRA VICTÓRIA MESQUITA
ANA PAULA MIRANDA FERREIRA
HELEN CRISTINE SANTOS DE PAULA
KELLY MARINHO VIEIRA
MILENA CHAVES FORTES

 DISLEXIA

Atividade para obtenção da 2º nota


disciplina de Psicologia da Educação, 1º
Período do curso de Letras e Licenciatura
da Língua Portuguesa ministrada pelo
prof.º. Yuri P. Neiva.

AÇAILÂNDIA – MA
2022
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO.........................................................................3
2- OBJETIVOS.............................................................................4

3- JUSTIFICATIVA.......................................................................5

4-- BIBLIOGRAFIA.........................................................................9
INTRODUÇÃO
A dislexia do desenvolvimento é considerada uma dificuldade específica de
aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldades com
habilidades de reconhecimento, decodificação e ortografia precisas e/ou fluentes de
palavras. Essas dificuldades muitas vezes se devem a déficits nos componentes
fonológicos da linguagem e estão relacionadas à idade e outras habilidades
cognitivas. (Definição adotada pela IDA International Dyslexia Association em 2002.
Segundo o doutor Dráuzio Varela a dislexia é um distúrbio de linguagem hereditário
e hereditário de origem neurobiológica, caracterizado pela dificuldade em decodificar
estímulos escritos ou símbolos gráficos. A dislexia prejudica a capacidade de
aprender a ler e escrever de forma correta e fluente e a compreender o texto. Os
portadores desse defeito congênito são, em graus variados, incapazes de construir a
memória fonêmica, ou seja, a incapacidade de associar fonemas a letras.
As suas principais características variam com a gravidade do transtorno e
tornam-se mais pronunciados durante a fase de alfabetização. As mais comuns são
as seguintes dificuldades:

 leitura, escrita e ortografia;


 compreender texto escrito;
 Pare de identificar fonemas, associe-os a letras e identifique rimas e
aliterações;
 Memorizar tabuadas, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos
(discalculia);
 Ortografia: trocas de letras, inversões, omissões ou acréscimos de letras e
sílabas (disgrafia);
Organização espaço-temporal e coordenação motora.
Fazendo a correlação do indivíduo como aluno é valido ainda ressaltar que cada
aluno tem um grau diferente de apropriação do conhecimento
Temos personalidades, não somos diferentes quando o assunto é aprendizado,
Devido a fatores congênitos, alguns alunos encontraram dificuldades no processo
chamado de dificuldade de aprendizagem.
3.1 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA
3.2 – PREVALÊNCIA DA DISLEXIA
A prevalência da dislexia é variável dependendo do grau
de dificuldade nos diferentes idiomas. Conforme a Associação Internacional de
Dislexia (IDA, na sigla em inglês), a dislexia afeta 10% da população mundial. A
associação calcula que haja mais de 700 milhões de pessoas disléxicas no mundo.
Estima-se que 4% da população brasileira tenha dislexia, representando mais de 8
milhões de pessoas. A perturbação da leitura, isoladamente ou simultaneamente,
em combinação com a perturbação do cálculo ou escrita aparece cerca de 4 ou 5
casos do transtorno de aprendizagem.
Segundo Moura (2004) e DSM-IV-TR (2002) evidencia-se
uma dificuldade no estabelecimento da prevalência da perturbação da leitura, visto
que vários são estudos que se concentram na prevalência das perturbações da
aprendizagem, sem realizarem uma separação específica da leitura, matemática ou
escrita. Também o DSM-5, não distingue os domínios acadêmicos (leitura, escrita e
matemática.) no que se refere à prevalência mencionado, que a mesma será “… 5%
— 15% entre crianças em idade escolar nas diferentes línguas e culturas. Em
adultos é desconhecida, mas é aproximadamente (4%).” (DSM-5, 2014, p.83). Por
isso, tornava-se de extrema importância que pais e professores estejam atentos às
manifestações que possam surgir ao longo do percurso escolar da criança ou
adolescente.
3.3 - IMPACTOS NOS ALUNOS
Como pode ser percebido pelas reflexões sugeridas,
quando as escolas não estão preparadas para acolher alunos com dislexia,
pode ser um dos maiores estressores externos, pois as escolas atendem
alunos que não apresentam dificuldades de leitura e escrita.
3. 4 - COMO INTERAGIR COM O DISLEXÍCO EM SALA DE AULA
 Use linguagem direta, objetiva e clara.
 Utilize recursos audiovisuais para a exposição da matéria.
 Os disléxicos têm, em geral, boa percepção visual e compreensão auditiva.
 O aluno ao expor sua dúvida pode parecer confuso.
4 - BIBLIOGRAFIA

BORBA, Ana Luiza. 2016. Como interagir com disléxicos na sala de aula.
Associação Brasileira de Dialéxia - ABD, 2016. Disponível
em:https://www.dislexia.org.br/como-interagir-com-o-dislexico-em-sala-de-aula/.
Acesso em: 18 de fev. de 2022.
SOARES, Paulo Henrique Araújo; SOARES, Cíntia Siqueira Araújo. Os desafios do
discente disléxico no Ensino Superior. Revista de Ensino de Ciências e
Humanidades - RECH, Amazonas, ano 2, v. II, p. 139 - 142, 2018. Disponível em:
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/download/5152/4116. Acesso em:
18 fev. 2022.

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