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A Formação de Um Discipulo
A Formação de Um Discipulo
Keith Phillips
Sumário
Capa
Introdução
Primeira parte: O que é discipulado?
1 Fazer discípulos, e não convertidos 14
2 O que é discipulado? 19
Segunda parte: Quem é discípulo?
3 Como saber se você é discípulo? 36
4 Obediência 41
5 Submissão 49
6 Amar uns aos outros 63
7 Oração 77
Terceira parte: Como fazer discípulos?
8 Criado para reproduzir 84
9 A escolha de um discípulo 91
10 O discipulado é relacional 105
11 A dinâmica do discipulado 123
12 O padrão do discípulo: excelência 142
13 O modelo do Mestre 155
A Patrick Delaney; Susie Krehbiel, Fred Stoesz,
fonte de encorajamento.
Introdução
Jesus veio salvar uma humanidade decaída e levantar um
povo que o louvasse para sempre. Ao desempenhar essa
missão, ele ministrou entre nós como servo, cuidando
dos doentes, curando os abatidos pela dor e pregando o
evangelho às multidões. Mas, em tudo isso, ele
concentrou a atenção em fazer discípulos — pessoas que
aprendessem dele e seguissem seus passos. Após sua
morte e ressurreição, antes de subir ao céu, ele disse a
seus seguidores: “[...] vão e façam discípulos de todas as
nações [...]”. Eles puderam entender o que Jesus queria
dizer porque ele estava pedindo apenas que dessem
continuidade àquilo que havia praticado com eles. A
Grande Comissão não é um chamado para um novo
plano de ação, mas o desenvolvimento do próprio
método de missão de Jesus. Engenhosa em sua
simplicidade, essa era a essência do plano de Cristo para
alcançar o mundo para Deus. Ele sabia que esse plano
não poderia falhar, pois os verdadeiros discípulos não
crescerão apenas à semelhança de seu Mestre; com o
tempo, pelo seu Espírito, reproduzirão a vida dele em
outras pessoas. Está claro também que esse método dá o
impulso do ministério de Jesus à vocação de todo cristão.
É certo que não sao muitos os chamados a pastorear uma
grande congregação ou mesmo ensinar numa classe, mas
todos são chamados a participar na tarefa de fazer
discípulos. Sua comissão não é um dom especial; é uma
ordem. Todos os que creem em Cristo não têm outra
opção, a não ser a obediência. Contudo, quase não se vê
o cumprimento dessa ordem na Igreja de hoje. Não se
trata de uma recusa deliberada, senão do fato de que a
maioria das pessoas não tem ideia de como podem
relacionar a tarefa com o dia a dia. É por isso que este
livro se torna necessário. Trata dos aspectos práticos do
discipulado. Após ampla experiência nesse ministério, o
dr. Keith Phillips compartilha em seus escritos
princípios que aprendeu no árduo e doloroso processo
de conduzir pessoas no caminho de Cristo. Ele trabalha
com a premissa de que o desenvolvimento do caráter é
mais importante do que o polimento das técnicas. “Você
tem de ser a pessoa de Deus” escreve ele, ‘antes de poder
realizar a obra de Deus”. Básica para tal procedimento é
a necessidade bíblica de morrer para o egocentrismo a
fim de que Cristo reine absoluto no coração.
Sustentando esse compromisso, está uma atitude de
submissão à autoridade divina, uma devoção refletida
em forte disciplina pessoal, um amor que se estende para
fora de si mesmo e um senso de comunidade. O autor
passa a detalhar como tal crescimento é gerado,
ressaltando os ingredientes essenciais à vida de quem faz
discípulos e de quem se torna discípulo. Você perceberá
que a tarefa não é fácil, e não existem métodos para
simplificá-la. Realizar tal obra exige determinação
resoluta e compaixão sacrificial. É aqui que finalmente
todos nós temos de enfrentar a questão: estamos
dispostos a pagar o preço? Na certeza de que este livro
nos ajudará a compreender melhor a necessidade e nos
inspirará a uma participação confiante e significativa no
trabalho de nosso Mestre, é um prazer recomendar-lhe
sua leitura.
Robert E. Coleman
Primeira parte
O que é discipulado?
Segunda parte
Quem é discípulo?
COMUNIDADE
Não se pode experimentar o verdadeiro cristianismo em
isolamento. O próprio Deus é uma comunidade de três
pessoas, constantemente interligadas de modo íntimo.
Como fomos criados à imagem de Deus, quanto mais
intimamente nos conformarmos à natureza divina, mais
abundante será a nossa vida. Só poderemos realizar a
plenitude de nossa humanidade em relacionamentos
saudáveis.Jesus reconheceu a necessidade dos
relacionamentos. O ato inicial de seu ministério foi
chamar 12 homens a “estar com ele” (Mrc 3.14). Ele
formou uma comunidade. Foi neste contexto que ele
ensinou seus discípulos a manter relacionamentos
duradouros e íntimos com Deus e com o homem: amar
ao Senhor de todo o coração — e ao próximo como a si
mesmo.