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5 Agonia do colo11ialismo político ·1;

. erudição ornamental - A poesia como gênero nobre - De Casimiro


Reflexos da Revolução Industrial - Colapso do regime de monopólio , '·
- Alterações sociais correspondentes - O ensino - Letrados e de Abreu a Castro Alves . . ... . ... ... . . . . . ... . 295
religiosos como politicos - Influência das idéias externas - Desen­ Notas ao Capí111lo 5 ... . .. . . ..... . .... . . . . . . . .... . . .... 310
volvimento do aparelho de Estado - Os quadros após a autonomia
6 A prosa româ11tica: serianismo
- A cultura como traço de classe - Os cursos juridicos . ... .. 134
Notas ao Capít11/o 5 . . ... ....... . .. . . ... . . . .. . .. . . . . .. . . . ... . 149 A conquista do público - o teatro e o folhetim - A tipografia e o
livro - Opúsculo, panfleto e pasquim - Esforço por uma d�finição
6 Os se11hores territoriais 110 poder nacio'nal: o sertanismo - Bernardo Guimarães, Távora e Taunay -
A vida urbana - A casa - Papel da mulher - A família e a cidade Critica política e crítica literária - Coexistência da vulgaridade no
- Ensino leigo e ensino dos religiosos - Liberdade comercial e ativi­ r.1 romantismo - Esforço criador ela escola . . .. . . .... . .. 319
dades urbanas - Posição da inteligência - A realidade e a formulação ' Notas ao Capí111/o 6 . ... .. . . .. . ..... ....... . ...... . . . .. . . . . . 328
política - Os padrões literários . . ..... . ... . . .. . . ...... . . . .. . . 168
Notas ao Capít11lo 6 . . . . . .. . . .. ..... . ..... .. . . ......... . . .. . . l 86 7 Declínio do romantismo
Transformações da segunda metade do século XIX - Desenvolvimento
ESBOÇO DA LITERATURA NACIONAL '.ia vida urbana e da classe média - Alterações na vida intelectual
.:.... Instituições e publicações - Apropriação de instrumentos externos
1 Origem do romantismo de cultura - A família e os temas tradicionais da literatura -
Burguesia e romantismo - Características estéticas do romantismo - Evolucionismo e positivismo - A influência francesa .. ... . ... 340
Condicionamentos históricos e sociais - Papel do teatro no advento Notas ao Capítulo 7 .. .. . .. .· ... .. . . . . . 348
do romantismo - A conquista do público para a literatura .. . . 189 8 Reação anti-romântica - a crítica
Notas ao Capít11lo 1 .... , . . ... . . .... . . . . . .... ... .. . . .. . ... . . . 197 1 A Escola do Recife � Tobias Barreto e seu papel - O direito como
2 Bases do romantismo brasileiro li representação do processo social - Efeito das novas idéias no pensa­
R<:vtJlução Jndustrial e processo. da autonomia - Estrutura social mento brasileiro - A agitação doutrinária e as interpretações do
brasileira na fase da autonomia ·� O saber privativo de ct:isse - A pais -:-· Sílvio Romero: seu papel na crítica e na história das idéias
vida urbana, a propriedade, a família e o casamento - A atividade - Araripe Júnior e ii crítica do naturalismo - Transformações no
política - Transplantaç,'io romântica - · O público: a mulher e o direito - Crítica social e crítica histórica ............·......... 358
estudante - A poesia romântica - A ficção romântica - Transição Notas ao Capí111lo ,8 . .. . . . .. . . .. . . . . ... . . . 369
para o indianismo . . ... . . ....•... . . .. . . . . ... . .... . . ... .. . . .. . . 199 1
Notas ao Capítulo 2 .. . .... ...... . . . . .. .. . . . . . . . . . . .... .. . . . . 230 1 9 O episódio na111ralis1a
1
O naturalismo como processo de decadência - Origens sociais do
3 As razões do indianismo �i naturalismo - Suas falsidades na transposição da realidade - Suas
O índio e o negro na colonização - O índio nas narrativas de viagens deformações no Brasil - Naturalismo e regionalismo - Adaptações
- O índio e os utopistas - O índio e a literatura jesuítica - O e soluções ortodoxas - Tendência ao individual, isolado e patológico
índio e os Enciclopedistas - O índio como assunto na literatura - Aluísio Azevedo e o romance naturalista - Sentido episódico do
colonial - O índio como herói no esboço de uma literatura nacional naturalismo brasileiro . . . . . . ... . . . .. . ... .. . .. . . .. ... . . 381
- Razões da valorização do índio . . . .. . . . ..... . . . ... .. . ..... 255 Notas ao Capítulo 9 .. ....... . . .. • .. 395
Notas ao Capí111/_o 3 .................... :. . ..... ... .... • . .. . . 269
1
10 O regionalismo
4 O indianismo e a sociedade brasileira Influência do naturalismo na literatura regionalista - Transplantação
O indianismocomo traço geral de distinç,'io - O antilusismo indianist;., ,i,
J,.. e regionalismo - Papel do meio físico: a valorização da natureza -
- Nativismo e indianismo - Raízes do indianismo - O indianismo Regionalismo e linguajar - Regionalismo e prosa parnasiana -
no romance: José de Alencar·- O indianismo na poesia: Gonçalves Simões Lopes Neto - Afonso Arinos - Regionalismo do libelo:
Dias - Fim do indianismo . . . . . ..... . . .... . . . ...... . .. . .. . . . 272 Monteiro Lobato e o Jeca Tatu . . . . . . .. .. . ..... . . . .. . . . . . . .... 403
Notas ao Capitulo 4 .. . . . .. . . ..... . ... .. . ... . . .... . . . ... 284 Notas ao Capít11lo 10 . ... ... . 417
5 A poesia româ111ica 11 A transição do fim do século"
A cidade e o bacharel - Polimento literário das profissões liberais Transformações na vida brasileira - As grandes questões politicas e
Carnc1eristicas do romantismo brasileiro - Da superficialidade à '-. a nova estrutura social - A classe média e a valorização da inteligência
- A militância - A geração da Academia e suas formas de organização
\!
- Papel do teatro, da imprensa e do parlamento - Primeiros sinais
da cultura nacional . . . . . .. . . .. . . . .. . ... . . . .. . .. . . . .. . .. .. . . . . 429
Notas ao Capítulo 11 . . . .... . . . . .. .. . . . . . .. . ... . .. . . . • . . . . • . . 436
J 2 Os problemas da forma
t\ perfeição da forma como ideal artístico - Conhecimento e divisão
em classes - Apuro fom1al como traço de classe quando exclusivo
- O timbre aristocrático - Lingua e literatura - Heranças românticas
no parnasianismo e no simbolismo - Lirismo parnasiano - Reação
na forma e reação no conteúdo - Figuras do parnasianismo e do
simbolismo . . . . . . . . . . . . .... . .. . .. . . . .. . . . . .. . .. . . . . . . . ...... . . 449
Notas ao Capítulo 12 ................................... : . . .. 461 Introduçao
13 A transplantação cultural
A literatura como express'rio da sociedade - A literatura
Transplantação e regime colonial - O problema da transplantação como parte do processo histórico - Objetividade e meca­
após a autonomia - Diagnóstico e perplexidade da transplantação nicismo nas relações causais - O que é literatura - Pro­
- Transplantação e classes - Ideologia do colonialismo - Agonia da cesso do desenvolvimento literárto no Brasil - lnflu2ncia
transplantação . ... .. . . .. . . . .. . ..... . .. . . . .. . . . . ... . . .. . . .. . ... 471
Notas ao Capítulo 13 . . . . .. . .. . . ... . . . . .. ... . . . . . . .. . .. . . .. .. 485 do regime colonial - Contraste entre o novo e o velho em
literatura - Papel do isolamento colonial - Regra e ro­
tina - Arte e estética - A tran.rplantaçéio - Problema
14 /111erpretação do Brasil
Instrumentos de análise e realidade nacional - Esforço de interpretação
ó de semdntica - Perspectivas de uma literatura nacional.
e condicionamento histórico - A luta entre o novo e o velho -
Formas de erudição e de distanciamento - A interpretação histórica
e biográfica: Nabuco -/A interpretação social: Euclides,/- A inter­
pretação pela ficção: Machado de Assis/- A interpretaçã6 pela crlt:ica
literária: José Veríssimo - De Raul Pompéia a Lima Barreto .. 489
., A ·o NARRAR o DESENVOLVIMENTO do povo brasileiro,
Oliveira Viana h· ão deixou de mencionar um dos aspectos mais
Notas ao Capítulo 14 . . . . ... . . . . . . .... . . . . .. .. . .. . ..... . . . . . . 501 característicos do método a que haviam obedecido os que o
precederam naquela tarefa. Assim se manifestou: "Duas coisas,
LITERATURA NACIONAL 1,,�
( ,_ realmente, não aparecem nas obras dos nossos velhos historiadores
1 Modernismo senão furtivamente e a· medo, duas coisas sem as quais a história
se torna defectiva e parcial. A primeira é o povo, a massa humana
Alastramento das relações capitalistas - A Semana de Arte Moderna sobre que atuam os criadores aparentes da história: vice-reis, go­
•- Heterogeneidade do Modernismo - Periodização - Modernização
da poesia -· Avanço na forma - A prosa modernista - Avanço nn vernadores-gerais, tenentes-generais, funcionários de graduação, di­
conteúdo - Balanço do Modernismo . .. . .... . . ..... .. . . . . . . .. 522 retamente despachados da metr6pole, A segunda é o meio cósmico,
Notas ao Capí111/o 1 . . ... . . . . . ... . . . . . ... .. .. . . . ... . .. . . . . 562 o ambiente físico, em que todos se movem, o povo· e os seus qirigen­
tes, e onde um e outro haurem o ar que respiram e o alimento que
2 A crise formalista
1\ nova etapa histórica brasileira e o avanço das relações capitalistas
,; lhes nutre as células, e que age com o seu relevo, a sua estrutura,
o seu subsolo, a sua hidrografia, a sua flora, a sua fauna, o seu
- A liberdade e a disciplina na literatura - Formalismo e reação clima, as suas correntes atmosféricas e as suas intempéries. Tudo
políti ca -· Relação entre forma e conteúdo - Vanguardismo e isto· influi, tudo isto atua, tudo isto determina as ações dos homens
inovações formais - A crítica e o ensino de letras . .... . . . ... 580 na vida cotidiana, e, entretanto, nada disso parece se refletir na
Notas ao Capítulo 2 . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... .... .. ... . . . .. . . 607 explicação da nossa gente,
FONTES DIDLIOGRAFICAS . . .. . .. . ... . .. . . . ... . .... . . .. . ... 619 "Não vai nesta afirmação a mais leve censura aos nossos velhos
!NDICE ONOMÁSTICO . . .. . ... . . ....... . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 657 historiadores, nem o mais teve desapreço à súa obra formidável
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